Epidemiologia
Ambiental
Coorte prospectiva
Múltiplos intervalos de tempo
Sujeitos no início da pesquisa não
precisam estar livres da doença
Série de estudos transversais feitos com a
mesma população em vários intervalos de tempo
Exemplo:
Estudo em sete universidades da Califórnia
condições meteorológicas e poluição do ar
Ocorrência de sintomas respiratórios
Desenvolvimento e progressão de escoliose
em adolescentes observação de mudanças
Determinação da ordem temporal correta
freqüência das medições dos vários eventos.
Participantes anotações diárias
Entrevistas freqüentes (pessoalmente ou por
telefone)
Medições objetivas em determinada
Medições diárias obtenção de casos incidentes Não há necessidade de recordar eventos em
períodos longos
Monitoramento do mesmo indivíduo
Facilitação na distinção da ordem temporal causa
e efeito
Natureza da relação temporal mais esclarecida
Problemas similares aos encontrados em
estudos de coorte prospectivos
Grandes amostras serão necessárias
exceto se o efeito for comum
Dificuldades de recrutamento.
Evasão de sujeitos geração de viés
Investigação com as mesmas questões
Efeitos “condicionantes”
Interpretação da natureza da associação
causal não direta
Rápido crescimento fatores hormonais Fatores psicológicos predisponentes à
Vigilância e avaliação de risco de riscos
ambientais
Vigilância coleta sistemática, tratamento e
análise de dados ambientais e de saúde.
Estudo da distribuição dos determinantes de
saúde
Caráter ambiental substrato causal,
Elementos necessários:
Dados de alta qualidade sobre morbidade e
mortalidade
Dados sobre população para cálculo de
taxas
Dados de alta qualidade de monitoramento
Características geográficas e temporais
Monitoramento pessoal, monitoramento
biológico e dados de modelos de exposição para estimar transporte e transmissão.
Padrões compatíveis nas várias fontes de
dados e vocabulários padronizados
Resoluções suficientemente adequadas para
Sistemas de disseminação de tais dados.
Fornecimento de informações a longo-prazo.
Capacidade de advertência precoce
Habilidade de detecção incidência elevada
não-usual.
Evitar ansiedade do público e investigações
Estudo Painel
Exemplo: OR pra a relação de incidência de
dificuldade em respirar à elevação de PM2,5 e
número de concentrações de partículas na
Epidemiologia
Ambiental
Série-Temporal
Estudam exposição e desfecho em uma
mesma unidade de tempo (dias, semanas) durante um período específico de tempo.
As medidas de cada variável constituem a
série temporal
Larga aplicação em epidemiologia da
Série-Temporal
Exemplo: Total de mortes diárias na cidade
de Atenas de janeiro de 1992 a 1996 (a)
Função de autocorrelação (b) Série temporal de PM10 (c); O3 (d)
Rossi et al. Analysis of health outcome time
Série-Temporal
Smog de Londres em 1952 → efeitos a
curto-prazo importantes → origem dos estudos.
Considerações do tempo:
Objetivos: avaliação das mudanças a
curto-prazo na saúde, à medida que há alterações na exposição.
A alteração pode ser imediata ou apresentar
Série-Temporal
Tempo decorrido entre a mudança da
exposição e a alteração no efeito: Lag
Apresentação de padrões anuais ou
mensais, em geral.
Pode haver a presença de picos por fatores
Série-Temporal
Dados de exposição:
Estudo pode ser aplicado a exposições com
variabilidade a curto prazo
Uso de dados rotineiramente coletados por
sistemas de monitorização.
Série-Temporal
Variáveis meteorológicas: temperaturas
(máxima, mínima, média) umidade relativa → variáveis explanatórias.
Dados rotineiros (água, ar) → maior
Série-Temporal
Dados de desfecho
Baseados em registros de mortalidade,
internações hospitalares, consultas,como exemplo.
Variáveis de confusão:
Variáveis comportamentais ou características
pessoais → não apresentam muitos problemas.
Variáveis associadas ao desfecho →
Série-Temporal
Única variável potencialmente de confusão
→ variabilidade temporal a curto-prazo associada com a exposição e o desfecho.
Períodos relacionados à sazonalidade
Verificar exemplo de mortalidade e poluição
→ sazonalidade nítida.
Variáveis meteorológicas → variáveis de
Série-Temporal
Dia da semana também pode ser uma
variável de confusão importante.
Seleção da população (subgrupos
sensíveis):
Investigação → mais interessante dobre
Série-Temporal
Vantagens e limitações:
Relativamente fácil e barato em sua aplicação O desenho é livre de confusão por todas as
variáveis que não variam de acordo com o período de tempo de agregação (ex: um dia)
Limitações: dados de monitoramento podem
Série-Temporal
Limitações:
Indisponibilidade de dados hospitalares de
emergência
Variabilidade individual não pode ser
analisada, por conta de dados agregados.
Vieses por confusão residual nunca podem
Epidemiologia
Ambiental
Epidemiologia Espacial
Descrição e análise de variações geográficas
na doença em relação fatores de risco ambientais, comportamentais e
sociodemográficos.
Mapeamento das doenças, estudos de
correlação geográfica, agregado de doenças.
Desenvolvimento substancial em SIG e
Epidemiologia Espacial
Fronteiras arbitrárias (áreas administrativas),
comumente utilizadas → podem produzir resultados incorretos e distorcidos.
Problema conhecido como Unidade de Área
Epidemiologia Espacial
Desenho do estudo:
Quatro tipos importantes: mapeamento de
doenças; estudos de correlação geográfica; detecção de agregados e estudos de fontes pontuais.
Mapeamento de doenças → usados para
epidemiologia descritiva
Epidemiologia Espacial
Estudos de fontes pontuais → pode
Epidemiologia Espacial
Mapeamento de doenças ou de agravos
Fornecimento de dados fundamentais sobre
padrões de saúde
Pode elucidar mudanças em padrões de
doença no tempo
Útil na exploração inicial de associações
Epidemiologia Espacial
Mapeamento de casos de câncer →
facilmente interpretáveis
Ex.: câncer nasal em áreas com manufatura
de móveis; câncer de pulmão em localidades com indústrias petroquímicas; câncer de
bexiga onde há uma concentração de
Epidemiologia Espacial
Mapas de doenças em áreas pequenas →
mais difíceis de produzir e interpretar
Ex.: elevação da incidência de câncer de
próstata → possivelmente ligado a exposições ambientais.
Exposição a carcinogênicos ambientais →
Epidemiologia Espacial
Small Area Health Unit (SAHSU) → não
mostra qualquer variabilidade geográfica importante em uma escala delimitada no Reino Unido → contra um fator ambiental variando geograficamente e operando
fortemente na etiologia do câncer.
Cuidados na análise → tempo de latência e
Estimativas de risco suavizadas e não suavizadas de câncer de próstata em áreas ao noroeste e
Epidemiologia Espacial
Métodos estatísticos
SMR e SIR → estimativas comumente
utilizadas
yi = agravos observados → distribuição de
Poisson com média riEi, onde Ei = número
esperado padronizado por sexo e idade e ri é
Epidemiologia Espacial
Estudos de correlação geográfica
Unidade de análise é um agregado da
população
Análise estatística → regressão log-linear de
Poisson
Epidemiologia Espacial
Onde: yi, ri e Ei foram definidos
anteriormente e Xik é o valor sumário (média) da exposição k na área i.
Exemplo: yi → número anual de casos de
câncer de seio na país i e Xi pode ser a média de consumo de gordura por adulta naquele país.
Epidemiologia Espacial
Desenvolvimento de hipóteses de grande
importância
Exemplo: viver próximo a um aterro e dar à
luz a uma criança com anomalia congênita.
Estudo de Elliott et al. Risk of adverse birth outcomes in
populations living near landfill sites BMJ. 2001; 363-68.
Encontrado um pequeno excesso de risco de anomalia
congênita e baixo e muito baixo peso ao nascer em populações vivendo próximas a aterros.