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ARBORIZAÇÃO E ESTRUTURA URBANA NAS PRAÇAS DO BAIRRO TRÊS ANDARES, TERESINA-PI

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Academic year: 2020

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 2, p. 27-42, ago.-dez. 2019.

Artigo Original (Ciências Agrárias)

Mirya Grazielle Torres Portela

Engenheira Agrônoma, Doutora. Universidade Federal do Piauí. E-mail: mgagronoma@yahoo.com.br.

Ranyellson Pires Barbosa

Engenheiro Agrônomo, Mestre Universidade Federal do Piauí. E-mail: ranyellson_agronomo@yhotmail.com.

Roselis Ribeiro Barbosa Machado

Bióloga, Doutora. Departamento de Biologia, Universidade Estadual do Piauí. E-mail: roselis.machado@ig.com.br

Resumo: O crescimento e desenvolvimento das cidades tem causado inúmeras

mudanças e dificuldades no planejamento das cidades, dificultando a busca pela compatibilidade entre o espaço natural e construído. O objetivo deste estudo foi realizar um diagnóstico da arborização das praças do bairro Três Andares, Teresina-PI, confrontando com a infraestrutura presente. No estudo, foram adotadas fichas para quanti-qualificação dos indivíduos arbóreos e arbustivos, nos quais foram avaliadas a fitossanidade, área permeável, altura total, necessidade de poda e a relação dessas características com os equipamentos urbanos presentes em três praças do bairro. Foram registrados 56 indivíduos, distribuídos em 14 espécies. Na praça Mª Lourdes Rêgo 70% dos indivíduos são exóticos, enquanto nas praças restantes, esse percentual é menor que 50%. Estes resultados são preocupantes, tendo em vista que não são recomendados altos percentuais de espécies exóticas em arborização urbana. Nas três praças, a maioria dos indivíduos estão em boas condições fitossanitárias e com altura menor que 6 metros. Quanto a compatibilidade entre arborização e infraestrutura, observou-se que poucos indivíduos possuem alguma relação de conflito, havendo uma relação equilibrada entre as partes, com poucos ajustes. As estruturas físicas das praças, apesar de serem dotadas de elementos essenciais ao espaço, ainda precisam de melhorias principalmente quanto às placas de identificação, iluminação, estruturação dos passeios e adequação da vegetação.

Palavras-chave:

Áreas verdes, Arborização urbana, Conflitos.

Abstract:

The growth and development of cities has caused numerous changes and difficulties in city planning, making it difficult to search for compatibility between natural and built space. The objective of this study was to make a diagnosis of the tree planting in the squares of the Três Andares neighborhood, Teresina-PI, confronting the present infrastructure. In the study, tokens were use for quantification of tree and shrub individuals, in which they evaluated the plant health, permeable area, total height, need for pruning and the relationship of these

ARBORIZAÇÃO E ESTRUTURA URBANA NAS

PRAÇAS DO BAIRRO TRÊS ANDARES, TERESINA-PI

ARBORIZATION AND URBAN STRUCTURE IN SQUARES

DISTRICT THREE FLOORS, TERESINA-PI

10.31072/rcf.v10i2.836

Submetido:

11 set. 2019.

Aprovado:

27 fev. 2020.

Publicado:

10 maio. 2020. E-mail para correspondência: mgagronoma@yahoo.com.br.

Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons Attribution License. A licença permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em

qualquer meio, desde que

creditado as fontes originais. Imagem: StockPhotos (Todos os direitos reservados).

Open Access

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characteristics with urban equipment present in three squares of the neighborhood. There were 56 individuals, distributed in 14 species. In Mª Lourdes Rêgo Square 70% of the individuals are exotic, while in the remaining squares, this percentage is less than 50%. These results are worrying, given that high percentages of exotic species in urban afforestation are not recommend. In the three squares, most individuals are in good phytosanitary condition and with height less than six meters. Regarding the compatibility between afforestation and infrastructure, it was observe that few individuals have any conflict relationship, with a balanced relationship between the parties, with few adjustments. The physical structures of the squares, despite being endowed with essential elements to the space, still need improvement mainly regarding the identification plates, lighting, structure of the sidewalks and adequacy of the vegetation.

Keywords: Green áreas, Urban forestry, Conflicts.

Introdução

A migração do homem do campo para as cidades incentivou o crescimento o crescimento populacional, que tem causado transtornos principalmente no planejamento e organização do espaço urbano. Segundo Oliveira, Nogueira, Sanches e Nogueira (1), isso dificultou a busca pela compatibilidade entre o espaço natural e construído, acarretando diversos pontos negativos, dentre eles o aumento da impermeabilização do solo e consequente aumento da temperatura em locais onde não há a presença da vegetação.

A vegetação e sua presença no espaço urbano exercem funções sociais, estéticas, ecológicas, educativas e psicológicas, sendo, dessa forma, considerada o elemento principal no ecossistema urbano e sua implantação dotada de planejamento.

Os procedimentos silviculturais adotados no gerenciamento da arborização urbana visam criar e manter benefícios e condições apropriadas à população, diminuindo conflitos com equipamentos urbanos (postes, redes de fiação, sinalização etc.) e riscos potenciais que surgem da interação árvores-pessoas-estruturas, que são de fundamental importância para a qualidade de vida nas cidades. Estes procedimentos envolvem ações como: escolha de espécies apropriadas, plane-jamento da coleta de sementes, adequada produção de mudas, eficiência nas técnicas de plantio e correta aplicação da técnica e da intensidade de poda (2).

Segundo Sanches (3), a ausência de áreas vegetadas é um problema comum na maioria dos aglomerados urbanos brasileiros principalmente aqueles que foram submetidos à urbanização rápida e sem um planejamento preocupado com as questões ambientais.

Para que a presença da árvore nos espaços públicos não seja algo inconveniente, podendo causar problemas futuramente, há uma necessidade da escolha de espécies que apresentem características pertinentes a arborização urbana. É de suma importância considerar a origem da espécie, dando preferência àquelas nativas da região e adaptadas ao local, contribuindo assim para a compatibilidade do natural com o urbano.

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A arborização da cidade de Teresina, capital do Piauí, segundo Machado (4), apresenta o predomínio de espécies exóticas sobre as nativas, vivem situação semelhante a vivida nacionalmente.

A cidade conta com importantes iniciativas com o intuito de preservar a flora nativa em praças e parques urbanos, procurando o convívio harmonioso do homem com os elementos da natureza e conservação da sua história. Entretanto, os espaços destinados à arborização são, em sua maioria, de pequena área e com um percentual de vegetação irrisório. Diante do exposto, deve-se haver um planejamento adequado considerando aspectos culturais e históricos da população local, com suas necessidades e aspirações, bem como o espaço físico disponível (5)(6).

Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a arborização e a sua relação com estrutura física presentes nas praças do bairro Três Andares, Teresina/PI.

Material e Métodos

Área de estudo

A pesquisa foi realizada na cidade de Teresina-PI, no bairro Três Andares, zona centro da cidade nas coordenadas geográficas 5º06’45,67” S e 42º47’00,02” O. Esse bairro possui apenas três praças, que foram objetos de estudo dessa pesquisa: Praça Maria Lourdes Rêgo, Vereador Humberto Coelho e Vila da Paz (Figura 01).

Figura 01 - Praças avaliadas no bairro Três Andares, Teresina-PI. A- Praça Maria

Lourdes Rêgo, B- Praça Vereador Humberto Coelho e C- Praça da Vila da Paz

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Coleta de Dados

Para a realização da pesquisa foi utilizado um método de inventário de caráter qualiquantitativo e realizada a caracterização da estrutura horizontal das espécies, no qual todas os indivíduos encontrados nas praças foram avaliados, não havendo a necessidade de cálculo amostral. A estrutura horizontal foi caracterizada por meio da composição florística das espécies presentes nas três praças estudadas e parâmetros da estrutura horizontal. A composição florística das espécies foi analisada com referência a distribuição e espécies botânicas que ocorreram nas praças. Os parâmetros da estrutura horizontal foram avaliados pela densidade, dominância e frequência das espécies inventariadas, nos termos absolutos e relativos de ocorrência.

Na análise física dos indivíduos vegetais, foi observado a ocorrência ou ausência de podas, as condições fitossanitárias dos exemplares e a presença ou ausência de área livre adequada para desenvolvimento do sistema radicular, além da relação dos indivíduos com bancos, postes, fiação, paisagem, visão de motoristas e circulação de pedestres. Avaliou-se as condições da estrutura física das praças e a presença de elementos estruturais importantes, como bancos, iluminação, lixeiras, dentre outros baseados em De Angelis et al. (7), onde uma nota de 0-10 foi atribuída, de acordo com o visual desses equipamentos presentes.

Os dados coletados foram anotados em planilhas específicas elaboradas baseadas nos trabalhos de Mazioli (8), Ministério do meio ambiente (9) e De Angelis, Angelis Neto, Mota, Scapin, Mano, Schiavon et al. (7). Após a coleta foram transferidos para um banco de dados em planilha eletrônica, sendo comparados com dados encontrados na literatura. As espécies mais comuns foram identificadas in

loco, e as demais espécies identificadas através de bibliografia especializada, além

de classificadas quanto a origem de acordo com Lorenzi, Souza, Torres e Bacher (10) e Lorenzi (11).

A adequabilidade das árvores à arborização das praças do bairro foi analisada de acordo com o Manual de Arborização de Recife (12) e o Manual de Arborização da Companhia Energética de Minas Gerais (13).

Realizou-se a medição de área ocupada por vegetação utilizando o software de SIG ArcGis® 10.2, por meio de imagens do sensor OLI/ Landsat 8.

Resultados e Discussão

Quanti- qualificação arbórea e arbustiva

No estudo foram observadas um total de 56 indivíduos, distribuídos em 14 espécies (Tabela 01). Observou-se que algumas espécies estavam presentes em apenas uma praça ou no máximo duas. Outra questão importante é a presença de vários indivíduos da mesma espécie em uma única praça.

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Os valores médios de densidade, frequência, dominância, em termos absolutos e relativos, além do valor cultural e valor de importância, estão apresentados na Tabela 02.

Tabela 01 - Relação das espécies avaliadas nas praças do Bairro Três Andares, Teresina, Piauí.

Nome Científico Nome Comum Nº de

indivíduos

Nº de praças em que ocorreu

Hibiscus pernambucensis Algodoeiro 5 1

Licania tomentosa (Benth.) Fristsh Oiti 2 1

Azadira chtaindica Nim 7 2

Cenostigma macrophyllum Caneleiro 3 2

Pithecolobium dulcis Mata fome 5 1

Mangifera indica Mangueira 1 1

Caesalpinia peltophoroides Sibipiruna 3 1

Mellettia dura Cássia Azul 9 2

Psidium guajava Goiabeira 1 1

Caesalpinia ferrea Pau-ferro 2 2

Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore Carnaúba 1 1

Tabebuia sp. Ipê 11 2

Terminalia catappa Amendoa 2 2

Plumeria rubra Jasmim manga 4 1

Fonte: Elaborado pelos autores.

Tabela 02 - Parâmetros da estrutura horizontal da arborização das praças do Bairro Três Andares, Teresina, Piauí.

Nome Científico DA (Ind./ha) DR (%) FA FR (%) DoA (m²/ha) DoR (%) Hibiscus pernambucensis 13,33 8,93 33,33 5 0,06 5,7 Licania tomentosa (Benth.) Fristsh 5,33 3,57 33,33 5 0,05 4,77 Azadira chtaindica 18,67 12,5 66,67 10 0,03 2,7 Cenostigma macrophyllum 8,00 5,36 66,67 10 0,03 2,77 Pithecolobium dulcis 13,33 8,93 33,33 5 0,03 3,43 Mangifera indica 2,66 1,79 33,33 5 0,03 3,11 Caesalpinia peltophoroides 8,00 5,36 33,33 5 0,05 4,37 Mellettia dura 24,00 16,07 66,67 10 0,27 23,82 Psidium guajava 2,66 1,79 33,33 5 0,003 0,22 Caesalpinia ferrea 5,33 3,57 66,67 10 0,02 1,79 Copernicia prunifera (Miller) H. E.

Moore 2,66 1,79 33,33 5 0,02 2,01

Tabebuia sp. 29,3 19,64 66,67 10 0,28 24,71

Terminalia catappa 5,33 3,57 66,67 10 0,08 7,4

Plumeria rubra 10,66 7,14 33,33 5 0,15 13,2

Fonte: Elaborado pelos autores.

Observa-se que as espécies mais abundantes representam 66% do total de espécies inventariadas, destacando-se o algodoeiro (Hibiscus pernambucensis), com 8,93%, o Nim (Azadira chtaindica), com 12,5%, Cássia azul (Mellettia dura), com 16,07% e ipê (Tabebuia sp.), com 19,64%. A espécie que apresentou maior abundância em toda a amostra foi o ipê, apresentando em média 29,3 indivíduos por hectare.

As frequências observadas indicam que nenhuma das espécies ocorrem em todas as praças estudadas. Apenas seis espécies tiveram ocorrência em pelo menos

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duas praças (frequência absoluta de aproximadamente 67%). As demais espécies ocorreram apenas em uma praça.

Mellettia dura e Tabebuia sp. apresentaram os maiores valores para

dominância em termos absolutos e relativos de ocorrência. Esse resultado tem relação com a interferência da população na arborização. Constatou-se que parte dos indivíduos avaliados nas praças são decorrentes de cultivos realizados pelos moradores do bairro, em detrimento do aspecto visual, porém sem planejamento.

Quanto a área ocupada pela cobertura vegetal, observou-se que, apesar das praças possuírem área de extensão com valores próximos, ele não se traduz no percentual de área coberta com vegetação (Tabela 03).

Tabela 03 - Características gerais das praças do bairro Três Andares, Teresina-PI.

Praça Área (m²) Área com cobertura vegetal (m²) Percentual de cobertura vegetal Nº de espécies Nº de indivíduos Mª Lourdes Rêgo 817, 20 36,76 4,5% 4 17 Ver. Humberto Coelho 1502,56 747,51 49,75% 9 19 Vila da Paz 1429,41 207,89 14,54% 6 20

Fonte: Elaborado pelos autores.

O percentual de cobertura vegetal variou entre 4 e 50%. A praça Maria Lourdes Rêgo e a Praça da Vila da Paz apresentam um percentual inferior ao valor mínimo recomendado, que é 30%, segundo Lombardo (14). Esse percentual é o recomendável para proporcionar um adequado balanço térmico. Nesse sentido, apenas a praça Humberto Coelho se enquadra nas recomendações.

Com relação ao diagnóstico quantitativo e qualitativo das praças amostradas, dispõe-se os resultados:

Praça Mº Lourdes Rêgo

No levantamento foram listados 17 indivíduos, distribuídos em 4 espécies botânicas (Tabela 04).

Das espécies identificadas com maior número de indivíduos foram o

Azadirachia indica A. Juss (nim) e Hibiscus tiliaccus L. (Algodoeiro da praia). As

demais espécies estão representadas em 30% do total de indivíduos inventariadas na praça.

Observou-se ainda que mais de 70% dos indivíduos analisados são de origem exótica. Esse resultado está bem acima do resultado de Souza et al. (15) que encontraram 58% do total das espécies presentes nas praças de Aracaju, como exóticas.

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Tabela 04 – Relação das espécies avaliadas, número de indivíduos, frequência

e origem na Praça Mª Lourdes Rêgo.

Nome comum Nome científico

Nº de

indivíduos Origem

Algodoeiro da praia Hibiscus tiliaccus L. 5 Exótica

Oiti Licania tomentosa(Benth.) Fristsh 2 Nativa

Nim Azadirachia indica A. Juss 6 Exótica

Caneleiro Cenostigma macrophyllumTul. 2 Nativa

Ipê Tabebuia sp. 1 Nativa

Amêdoa Terminalia catappa 1 Exótica

Fonte: Elaborado pelos autores.

Segundo a SMAS (12), deve-se dar preferência na arborização urbana as espécies nativas e espécies típicas das zonas fitogeográficas de cada cidade, pois elas contribuem para o equilíbrio biológico, recuperação e manutenção da fitofisionomia da paisagem.

Quanto às condições fitossanitárias 100% dos indivíduos apresentaram boas condições, assim como a mesma proporção apresenta altura menor que 6 metros, boa área de crescimento das raízes e não necessita de poda.

Praça Vereador Humberto Coelho

Na amostragem foram listados 19 indivíduos, distribuídos em 9 espécies botânicas (Tabela 5).

Tabela 5. Relação das espécies avaliadas, número de indivíduos, frequência

e origem na Praça Vereador Humberto Coelho.

Nome comum Nome científico

Nº de

indivíduos Origem

Caneleiro Cenostigma macrophyllumTul. 1 Nativa

Nim Azadirachia indica A. Juss 1 Exótica

Mata fome Pithecelobium Dulce (Roxb.) Benth 5 Nativa

Mangueira Mangifera indicaL. 1 Exótica

Sibipiruna Caesalpinea peltophoroides Benth. 3 Nativa

Cassia Azul Millettia dura Dunn. 5 Exótica

Pau-ferro Caesalpinia ferrea Mart. 1 Nativa

Carnaúba Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore 1 Nativa

Goiaba Psidium guajava L. 1 Nativa

Fonte: Elaborado pelos autores.

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Das espécies identificadas o Pithecelobium dulce(Roxb.)Benth (mata fome)

Millettia dura Dunn.(Cassia Azul) e Caesalpinea peltophoroides Benth ( Sibipiruna)

apresentaram o maior número de indivíduos.

As três espécies com maior representatividade apresentaram mais da metade da população amostrada com 63,43%, valor bem maior que as elevadas representatividades das cinco espécies mais frequentes encontradas em Aracaju, SE (66,25%) (16), Cachoeiro do Itapemirim, ES (67, 65%) (8) e menor que o valor encontrado em Esperança, PR (88,3%) (17).

Observou-se também a presença de muitas espécies representadas por poucos indivíduos. De acordo com Martins, Nunes, Nunes e Braga (18), isso pode ser um indicativo de uma arborização feita sem planejamento, realizada de forma aleatória, muitas vezes realizada com a interferência da população.

Quanto à origem, aproximadamente 63% dos indivíduos encontrados são de origem nativa, sendo considerado um bom percentual contrapondo-se a Santos et al. (19) que observaram a maioria dos indivíduos amostrados em praças de Crato-CE classificados como exóticos.

Quanto as condições fitossanitárias, área de crescimento e necessidade de poda, em geral a maioria dos indivíduos apresentam fitossanidade satisfatória para arborização (Tabela 6).

Tabela 6. Condições fitossanitárias, área de crescimento das raízes, altura e

necessidade de poda dos indivíduos encontrados na Praça Vereador Humberto Coelho.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Os indivíduos encontrados estavam em situação ideal, apresentando 84,21% dos indivíduos amostrados em boas condições fitossanitárias. As condições da área disponível para o crescimento radicular das plantas, foram consideradas satisfatórias, sendo aproximadamente 79% dos indivíduos encontrados em boas áreas para o crescimento radicular.

Fitossanidade Área de crescimento das

raízes Altura (m)

Boa Regular Ruim Boa Ruim <6 6-10 10-15

84,21% 10,52% 5,26% 78,95% 21,05% 42,10% 21,05% 36,84%

Necessidade de poda

Levantar a copa Liberar a rede Não precisa

10,53% 5,26% 84,21%

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Com relação à altura de plantas, a maioria dos indivíduos possuem altura menor que 6 metros, devendo-se levar em consideração o percentual de aproximadamente 37% de indivíduos entre 10 e 15 metros de altura. 84% dos indivíduos não necessitam de podas, consequência principalmente das boas condições fitossanitárias, não necessitando, assim, de manejo silvicultural. Romani et al. (20), avaliando uma praça na cidade de Ribeirão Preto-SP observaram que 14% das espécies necessitavam de poda, semelhante ao observado nesse estudo.

Praça Vila da Paz

No levantamento foi registrado 20 espécies, distribuídos em 5 espécies botânicas (Tabela 7).

Tabela 7. Relação das espécies avaliadas, número de indivíduos, frequência e

origem na Praça Vila da Paz.

Nome comum Nome científico Nº de

indivíduos Origem

Ipê Amarelo Tabebuia serratifolia(Vahl) Nichols. 10 Nativa

Amêndoa Terminalia catappaL. 1 Exótica

Pau-ferro Caesalpinia ferrea Mart. 1 Nativa

Jasmim Manga Plumeria rubra L. 4 Exótica

Cassia Azul Millettia dura Dunn. 4 Exótica

Fonte: Elaborado pelos autores.

Das espécies identificadas as mais abundantes foram o Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols (Ipê amarelo), Plumeria rubra L. (Jasmim manga) e Millettia dura Dunn. (Cassia Azul). As demais espécies representam 12,50% do total de indivíduos inventariadas.

Para Silva, Cardoso e Raphael (21), é comum que se encontre um pequeno número de espécies representando maior número de indivíduos presentes na arborização urbana, embora essas características não sejam desejáveis tanto por razões estéticas, quanto por questões fitossanitárias. Segundo a CEMIG (13), em projetos de arborização deve-se prezar pela diversidade de espécies, recomendando-se como regra básica procurar por densidades que não ultrapassem 10%, o que não foi observado nas praças estudadas.

Quanto à origem das espécies 43,75% dos indivíduos encontrados são de origem exótica, o que não representa um resultado ruim, mas deve ser levado em consideração. A presença de espécies exóticas sobrepondo as nativas em um ambiente pode causar perda da biodiversidade, além de promover uma adaptação dessas espécies que passam a ocupar agressivamente os espaços das espécies nativas (22, 23).

Ao avaliar as condições fitossanitárias, a área de crescimento das raízes e necessidade de poda dos indivíduos, observou-se que a maioria dos indivíduos estava em situação satisfatória. Além disso observou-se a diversificação de altura

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Tabela 8. Condições fitossanitárias, área de crescimento das raízes, altura e

necessidade de poda dos indivíduos encontrados na Praça Vila da Paz.

Fitossanidade

Área de crescimento das

raízes

Altura (m)

Boa Regular Ruim Boa Regular <6 6-10 10-15 >15

81,25% 6,25% 12,50% 93,75% 6,25% 75% 6,25% 6,25% 12,50%

Necessidade de poda

Levantar a copa Afastar da

construção Liberar a rede Não precisa

6,25% 18,75% 6,25% 68,75%

Fonte: Elaborado pelos autores.

Os indivíduos, em sua maioria (81,25%), apresentaram-se com boas condições fitossanitárias e aproximadamente 94% deles estavam localizados em boas áreas para o crescimento de suas raízes. Resultados positivos também foram observados por Brito, Raabe, Souza, Melo e Pedrosa (24), quando avaliaram a arborização das praças de Bom Jesus-PI, encontrando 66% dos indivíduos em boas condições fitossanitárias. É importante frisar que ao se escolher uma espécie para arborização urbana, é necessário atentar-se para o seu porte, tamanho da copa, forma e seu sistema radicular pois estas características podem provocar problemas futuros à estrutura urbana.

No parâmetro altura de planta, 75% dos indivíduos possem altura menor que 6 metros, devendo-se levar em consideração que a grande parte desses indivíduos são jovens. Quanto à necessidade de poda, aproximadamente 69% não necessita dessa intervenção. No entanto, deve-se levar em consideração que cerca de 31% dos indivíduos precisam de podas, o que é um percentual considerável, tendo em vista o total de indivíduos presentes, que podem futuramente causar problemas de conflitos espaciais nas praças.

Infraestrutura da praças Mª Lourdes Rêgo, Ver. Humberto Coelho e Vila da Paz Em relação às condições de estrutura física presente nas praças, pode-se observar que elas dispõem de elementos estruturais que são essenciais para o cumprimento das funções de uma praça (Tabela 9).

A praça Mª Lourdes Rêgo possui uma quantidade boa de bancos, possui um palco para apresentações culturais e iluminação funcionando corretamente. A praça Vereador Humberto Coelho também possui um número razoável de bancos. No entanto, a iluminação, apesar de presente, não funciona em período noturno, por falta de lâmpadas. A praça Vila da Paz, possui um grande número de bancos, bem posicionados e iluminação funcionando, além do palco para as apresentações culturais. Quanto à conservação e limpeza, as três praças ainda precisam de melhorias.

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 2, p. 27-42, ago.-dez. 2019.

Tabela 9. Estrutura física das praças do bairro Três Andares.

Equipamentos/estruturas

Mª Lourdes Rêgo V. Humberto Coelho

Vila da Paz

Quant Nota Quant Nota Quant Nota

Bancos 5 7 5 7 22 9 Iluminação alta 2 8 2 6 3 8 Piso - 8 - 8 - 9 Palco 1 8 - - - 9 Obra de arte/monumento 1 7 - - 1 8 Ponto de ônibus - - - - 1 2 Templo religioso - - - - 1 9 Arquitetura e paisagismo - 7 - 8 - 8 Conservação/limpeza - 8 - 5 - 7 Conforto ambiental - 6 - 8 - 7

Fonte: Elaborado pelos autores.

A estrutura física das praças, de modo geral, precisa de melhorias (Figura 2). Niedermeyer, Lima, Lima e Soratto (25), observando as principais praças de Chapadão do Sul- MS, constataram algumas praças necessitando de melhorias principalmente quanto a segurança, iluminação e equipamentos para exercício físico.

Figura 2. Estrutura física das praças Mª Lourdes Rêgo (A e B), Vereador Humberto

Coelho (C e D) e Vila da Paz (E e F).

Fonte: Elaborado pelos autores.

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 2, p. 27-42, ago.-dez. 2019.

A praça Maria Lourdes Rêgo destaca-se por ser um local onde há práticas desportivas, como a capoeira, e feiras favorecidas pelo espaço livre existente na praça. A praça Vereador Humberto Coelho é conhecida por ser palco de reuniões de grupos de escoteiros e novenas em festividades religiosas. A Praça da Vila da Paz é um integrante do Santuário da Paróquia Nossa Senhora da Paz, local de importância, sendo parte do templo religioso.

Segundo Martins, Silva e Gomes (26), as praças desempenham importantes funções, não somente ambientais, mas também de integração da comunidade, promovendo qualidade de vida.

No entanto, observou-se que, apesar das praças cumprirem com a função de sociabilização, nenhuma das praças apresentaram elementos importantes como placa de identificação, equipamentos de lazer e lixeiras. No caso da praça Vereador Humberto Coelho, o piso está desfeito, impedindo o tráfego de pessoas. Além disso está praça vem sofrendo com a deposição de lixo.

Compatibilidade arborização x infraestrutura

Quanto aos defeitos estruturais motivados pelo crescimento das raízes, observou-se que na praça Mª Lourdes Rêgo 100% do total de indivíduos, não causa problemas à estrutura física, e a praça Vila da paz 81,25% não causam problemas. No entanto, a praça Vereador Humberto Coelho, ao contrário das outras, apresentou aproximadamente 32% dos indivíduos com as raízes apontando e 21% com raízes quebrando ou destruindo a estrutura física da praça, que é um percentual consideravelmente baixo tendo em vista a quantidade de indivíduos amostrados, porém deve ser levado em consideração, atentando-se para os problemas e riscos que esse tipo de conflito pode causar.

De modo geral, a maioria dos indivíduos do inventário nas três praças não apresenta problemas ocasionados pelas raízes à estrutura física das praças, trazendo o lado positivo da relação entre a arborização e infraestrutura.

Medeiros (27) afirma que grande parte dos problemas causados pela arborização em uma cidade surgem a partir do plantio de espécies inadequadas e enfatiza que o elevado percentual de calçadas e muros prejudicadas pela arborização indica provavelmente que o espaço físico destinado ao crescimento e ao desenvolvimento dessas árvores é incompatível com o seu porte, diâmetro e extensão das raízes e da copa, problemas que seriam evitados se a espécie a ser cultivada fosse adequada ao local de plantio.

Os resultados observados também se mostraram de forma positiva para a presença de fiação elétrica e/ou telefônica e sua relação com os indivíduos inventariados. Na praça Mª Loudes Rêgo, 100% dos indivíduos não estão presentes próximos à fiação. Na praça Vereador Humberto Coelho, 95 % dos indivíduos não possuem relação de conflito com a fiação e aproximadamente 5% possuem relação de conflito. Na praça Vila da Paz, 62,5% dos indivíduos estão posicionados em locais onde não há fiação, aproximadamente 31% possuem uma relação sem conflito com a rede elétrica e telefônica e 6% possuem relação de conflito com a fiação.

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Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 2, p. 27-42, ago.-dez. 2019.

Essa relação equilibrada concorda com o disposto pela CEMIG (13) que afirma ser imprescindível a convivência harmônica entre a arborização e as redes de distribuição de energia, evitando acidentes responsáveis por uma infinidade de transtornos.

Conclusões

As espécies mais abundantes nas praças foram Mellettia dura e Tabebuia sp. A presença de Tabebuia sp. torna-se importante por se tratar de uma espécie nativa, enquanto a presença de Mellettia dura é motivo de atenção, por se tratar de espécie exótica. Embora as praças possuam a presença de espécies nativas, há uma superioridade em espécies exóticas, sendo uma característica negativa para a arborização urbana

A arborização nas praças do bairro Três Andares possui um grande número de indivíduos de uma mesma espécie, o que demosntra a falta de diversidade de espécie, característica essencial na arborização.

A relação da arborização e a estrutura física mostrou-se pouco conflituosa, de forma harmoniosa, não gerando, até o momento, prejuízos à estruturação das praças Mª Lourdes Rêgo e Vila da Paz. A praça Vereador Humberto Coelho, entretanto, apresentou relações conflituosas entre a arborização e a estrutura fisica, advindas principalmente da falta de adaptação dos indivíduos ao local.

A área de ocupação das copas das árvores está abaixo do que indica a literatura, tendo em vista a pequena quantidade de indivíduos vegetais presentes por metro quadrado.

Deve-se levar em consideração que um manejo adequado dos indivíduos por equipe especializada para tal fim, é uma forma de equilibrar a relação entre a arborização e a estrutura urbana, bem como a implantação de novas espécies, aumentando o percentual de cobretura pelas copas, futuramemte.

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Figura  01  -  Praças  avaliadas  no  bairro  Três  Andares,  Teresina-PI.  A-  Praça  Maria  Lourdes Rêgo, B- Praça Vereador Humberto Coelho e C- Praça da Vila da Paz
Tabela 02 - Parâmetros da estrutura horizontal da arborização das praças do Bairro  Três Andares, Teresina, Piauí
Tabela 03 - Características gerais das praças do bairro Três Andares, Teresina-PI.
Tabela 5. Relação das espécies avaliadas, número de indivíduos, frequência  e origem na Praça Vereador Humberto Coelho
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