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Proposta da RDC de RPM (Resíduos Perigosos de Medicamentos)

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Proposta da RDC de RPM

(Resíduos Perigosos de

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RDC RPM

• Histórico

–RDC 33/03 – 1ª RDC sobre GRSS

–1º Grupo de Trabalho (2003)

• Centros Regionais de Tratamento – CRT para os

resíduos medicamentosos. Municípios < 30.000 hab,

podendo a coleta ser feita por empresa terceirizada e

municípios com mais de 30.000 hab devem

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RDC RPM

• Histórico

– 1º Grupo de Trabalho (2003)

• As técnicas reconhecidas para tratamento dos resíduos medicamentosos são: – DEGRADAÇÃO QUÍMICA – consiste na utilização de métodos que

produzem reações químicas que convertem compostos citotóxicos em compostos não tóxicos / não genotóxicos. Estão disponíveis apenas para algumas substâncias.

– INERTIZAÇÃO – Consiste na mistura do resíduo com outras substâncias previamente à disposição final de forma a minimizar o risco das substâncias tóxicas contidas no resíduo migrarem para as nascentes ou corpos d’água. – ENCAPSULAMENTO - Consiste no preenchimento de recipientes

contendo o resíduo com material capaz de imobilizá-lo (espuma plástica, areia betuminosa, barro, cimento), com subsequente selagem do recipiente. – INCINERAÇÃO – Processo de oxidação seca em altas temperaturas que

reduz resíduos orgânicos e combustíveis a matéria inorgânica e não

combustível, com redução significativa de peso e volume dos resíduos. A combustão de componentes orgânicos produz principalmente emissões gasosas incluindo vapor, dióxico de carbono, óxidos de nitrogênio e certas

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RDC RPM

• Histórico

RDC 306/04

-– GRUPO B - Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade e toxicidade.

• Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos;

antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos;

• Os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.

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RDC RPM

• Histórico

– Portaria 618, de 29 de maio de 2009:

• Art. 1° Instituir Grupo de Trabalho no âmbito da Anvisa com o objetivo de elaborar proposta de regulamento sobre manejo e descarte de produtos e insumos farmacêuticos, gerados nos serviços de saúde, farmácias,

farmácias de manipulação, distribuidores e importadores.

• Portaria 1.507, de 26 de novembro de 2009 – prorroga o GT por 6 meses.

– Convidados

• ANVISA: GGTES, GGSAN, GGINP, GGMED e GGTPS • Ministérios: Cidades, MS e MMA

• CVS/SP • CDTN

• ABLP, ABETRE

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RDC RPM

• Histórico

– RQSS – Saneantes, Produtos in vitro e Medicamentos – Resíduos Perigosos de Medicamentos - RPM

• Base do texto da RDC RPM foi a Portaria CVS/SP 21/2008, “Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de Medicamentos em

Serviços de Saúde”.

• Objetivo: adaptar o texto à realidade brasileira.

– Estágio atual: encaminhado para Procuradoria da

ANVISA, para verificar a questão legal da proposta de RDC.

– Próximo passo: encaminhamento para a Consulta Pública.

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RDC RPM

• Texto da RDC de RPM – Termos utilizados:

• Resíduos Perigosos de Medicamentos (RPM) - resíduos contendo os princípios ativos que conferem as seguintes características de periculosidade: carcinogenicidade;

teratogenicidade ou toxicidade de desenvolvimento; toxicidade reprodutiva; genotoxicidade (mutagenicidade e

clastogenicidade); evidências de toxicidade grave a órgãos e sistemas em baixas doses; e disrupção endócrina; que possam causar risco à saúde e ao meio ambiente.

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RDC RPM

OBJETIVOS

• Art. 4º São objetivos deste Regulamento Técnico:

I – Identificar e classificar os resíduos gerados nos serviços de saúde, decorrentes da utilização dos insumos farmacêuticos e medicamentos. II – Estabelecer os requisitos mínimos aplicáveis ao gerenciamento dos

RPM com a finalidade de prevenir danos à saúde pública, à saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.

III - Orientar profissionais e gestores dos serviços de saúde e de

destinação de resíduos, quanto ao gerenciamento seguro dos RPM, assim como subsidiar a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).

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ABRANGÊNCIA

• Art. 5º - Este RT se aplica aos geradores de resíduos de insumos

farmacêuticos e medicamentos que apresentam um ou mais dos princípios ativos que conferem periculosidade aos resíduos de serviços de saúde

(RSS), segundo características descritas no Apêndice I, estando estes princípios ativos listados no Apêndice II.

§ 1º Aplica-se ainda, a estes insumos farmacêuticos e medicamentos, quando apreendidos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária -SNVS.

§ 2º Este RT não se aplica aos resíduos de fabricação de medicamentos, gerados pelas indústrias farmoquímicas e farmacêuticas, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. § 3º Os demais resíduos gerados por insumos farmacêuticos e

medicamentos não listados no Apêndice II deste RT, têm seu gerenciamento definido pela RDC ANVISA 306/2004.

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• Resíduos Perigosos de Medicamentos – RPM:

I – insumos farmacêuticos e medicamentos não

utilizados, parcialmente utilizados, fora do prazo de

validade ou sem condições de uso;

II – materiais de contenção, absorção, remoção e

limpeza, quando contaminados.

III – filtros de cabines de segurança e;

IV - bolsas de infusão e equipos, cheias ou

parcialmente utilizadas e outros recipientes não

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• Resíduos Especiais de Medicamentos – REM: I - recipientes vazios;

II – EPI e outros acessórios ou dispositivos de proteção

provenientes de manipulação e preparo e demais atividades de rotina, que não apresentem sinal visível de resíduos desses medicamentos;

III - forrações de superfícies, bancadas e cabines de segurança, que não tiveram contato direto com estes medicamentos, por via de derramamentos, borrifos ou outras ocorrências similares. • Os resíduos REM podem ter seu manejo conforme os RSS do

Grupo B da RDC 306, identificados como resíduos que podem ser encaminhados para aterro sanitário, observadas as regras sanitárias e ambientais definidas pelos órgãos competentes.

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• APÊNDICE I - Critérios para caracterização dos

medicamentos cujos resíduos são perigosos

Características de periculosidade, efeitos, critérios e

referências empregadas na classificação dos princípios

ativos para caracterização dos Resíduos Perigosos de

Medicamentos – RPM.

Observação - As características de periculosidade são: Carcinogenicidade, Teratogenicidade ou Toxicidade de

Desenvolvimento, Toxicidade Reprodutiva, Genotoxicidade (Mutagenicidade e clastogenicidade), Evidências de toxicidade

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• APÊNDICE II - Princípios ativos que conferem

periculosidade aos resíduos.

• APÈNDICE III - Segregação, identificação e destinação

dos RPM

• APÊNDICE IV - Identificação de risco para RMP

• APÊNDICE V - Procedimentos em caso de acidentes

com RPM.

• APÊNDICE VI - Equipamentos de Proteção Individual –

EPI.

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• Outros resultados do GT

– Texto para descarte de Produtos Controlados, contribuição

para a revisão da Portaria 344/98.

– Brochura do Investigador

• Formulário para submissão de Informação ecotoxicológica

RDC 219/04: Brochura do Investigador - compilação de dados

clínicos e não clínicos sobre o(s) produtos(s) sob investigação, que tenham relevância para o seu estudo em seres humanos.

(15)

Brochura

do

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Informação ecotoxicológica - resíduos

Formulário para submissão de Informação ecotoxicológica Escopo:

Descarte de Medicamentos

Objetivos:

Orientar usuários de medicamentos e os serviços de saúde (e o poder público local) sobre tratamento e disposição final de

resíduos de medicamentos assim como os cuidados necessários no seu manuseio/coleta;

Possibilitar a submissão de informações ecotoxicológicas sobre manejo de resíduos de medicamentos

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RDC RPM

Destinação Final (Tratamento e Disposição Final):

1- Formas indicadas de Destinação (Tratamento e Disposição Final) do resíduo: a) Aterro Sanitário

b) Aterro Classe 1 (para resíduos perigosos) c) Sistema de Esgotamento Sanitário

d) Tratamento

e) Outro (especificar)

2- Tecnologias de Tratamento a) Autoclavação b) Incineração

c) Desativação Eletrotérmica d) Micro-ondas

e) Outro (especificar)

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ENDEREÇO NA INTERNET

http://www.anvisa.gov.br

arquitetura.engenharia@anvisa.gov.br

Referências

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