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Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso

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Academic year: 2021

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1 Universidade Federal de São Carlos

Programa de Pós-Graduação em Lingüística Eliane Faria Hruschka

CENAS DA ENUNCIAÇÃO E ETHOS NO MANUSCRITO

“Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e

Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”

Linha de Pesquisa: Linguagem e Discurso Possível orientador: Prof. Dr. Roberto Leiser Baronas

São Carlos - SP. NOVEMBRO - 2012

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2 Resumo

O presente projeto, amparado na Análise do Discurso de orientação francesa, sobretudo nos recentes trabalhos de Dominique Maingueneau (2006, 2007, 2008, 2010) busca compreender o funcionamento discursivo da cena da enunciação e do ethos decorrente dessa cena no manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”, do Tenente-coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, então comandante do Forte Coimbra, hoje Mato Grosso do Sul. Manuscrito este, oferecido ao então Governador e Capitão General da Capitania de Mato Grosso, Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Escrito no Forte Coimbra, Capitania de Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1800. Trata-se do documento em que foi definido o plano de manutenção da defesa das fronteiras do território do Brasil-colônia, mais precisamente da Capitania de Mato Grosso. Para Maingueneau (2006) “Um locutor ativa no intérprete” (que é o ouvinte do discurso) “a construção de uma determinada representação de si mesmo, pondo em risco seu domínio sobre sua própria fala.” Essa representação de si entende-se que, é o “ethos. E, o ethos, “é parte pregnante da cena da enunciação”. Procuraremos neste trabalho, investigar, analisar e descrever a cena da enunciação e o ethos decorrente dessa cena no manuscrito de Ricardo Franco.

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3 Introdução

Este trabalho, fundamentado pela Análise do Discurso de orientação francesa, sobretudo, nos trabalhos de Dominique Maingueneau, propõe investigar o funcionamento discursivo da cena da enunciação e do ethos no manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”, do Tenente-coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, então comandante do Forte Coimbra, oferecido ao então Governador e Capitão General da Capitania de Mato Grosso, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, escrito no Forte Coimbra, Capitania de Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1800. O manuscrito a ser investigado tem como objetivo discutir a manutenção a defesa das fronteiras do território do Brasil-colônia, mais precisamente da Capitania de Mato Grosso, e ali ficaram registrados aspectos da história do final do período colonial brasileiro – 1700 a 1822, mais precisamente, marcado pela presença dos bandeirantes paulistas em busca do índio e do ouro. O estudo do manuscrito em questão requer a abordagem de fatos históricos, para compreensão mais apurada do processo criativo de seu discurso, permitindo também a investigação das relações do texto e do quadro social com sua produção e circulação.

Seu original pertence ao Arquivo Público do Estado de São Paulo, do qual será apresentada para estudo a cópia da edição semidiplomática1.

Não faremos uma abordagem analítica do momento histórico, nos moldes da história tradicional, mas um breve e importante relato de como os fatos históricos do período citado foram discursivizados, de forma que fiquem explícitos os aspectos sociais e ideológicos da construção dessa história que ecoam no manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”.

No período de colonização, para dar conta da administração da colônia brasileira, criou-se, a partir do Governo-geral, instituições e órgãos administrativos. Estas instituições eram dirigidas pelos governadores de capitania, subordinados ao governador geral. A partir da transferência da sede do governo da Bahia para o Rio de Janeiro (1763), o rei passou a outorgar o título de Vice-Rei e Capitão-general do Mar e Terra do Estado do Brasil. Os demais órgãos e instituições da colônia eram: o Militar, constituído

1 A escolha por esta edição deu-se pelo fato de que apesar de ser direcionada a especialistas, filólogos,

lingüistas ou profissionais de áreas afins, é acessível ao público em geral e, preserva praticamente todas as características genuínas do documento.

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4 por tropas de linha, pelas milícias e corpos de ordenança; a Justiça que acumulava também funções administrativas, composta por juízes, dentre os quais o ouvidor da comarca que era nomeado pelo Rei para um mandato de três anos; os Tribunais de Relação, presidido pelo Vice-Rei ou pelo Governador, para julgar os recursos das decisões; a Junta da Fazenda, presidida pelo Governador da capitania, que se encarregava da arrecadação de tributos e de definir as despesas; as Câmaras Municipais, nas vilas e cidades compostas por membros da sociedade, eleitos e não eleitos, que chegaram a ter poderes de arrecadação de tributos, nomeação de juízes, julgamento de crimes, além de cuidarem das vias públicas. A sociedade dividiu-se em dois grupos, os encarregados de defender a Coroa (funcionários das instituições e órgãos administrativos) e o povo em geral (proprietários e trabalhadores da iniciativa privada) com interesses particulares. Suscita assim, a demanda pela conquista do direito à mineração do ouro e diamantes.

Neste período a iniciativa privada fundou o bandeirantismo paulista, embora sua atuação atendesse aos seus próprios interesses e aos da Coroa. Além das expedições organizadas para a captura de índios no centro-sul e caça de ouro e pedras preciosas, no início do século XVIII, nas Minas Gerais, no Mato Grosso (Cuiabá) e em Goiás, os bandeirantes conseguiram também a expansão da fronteira oeste da Colônia para dentro dos domínios da Espanha, definidos pelo Tratado de Tordesilhas, 1494.

Na época, com as descobertas de ouro nas minas, São Paulo reivindicou ao Rei de Portugal que apenas os moradores da Vila de São Paulo tivessem acesso a elas, mas o pedido foi negado, e assim migraram às minas, portugueses e brasileiros, principalmente baianos. Com a livre exploração das minas para todos, surgiu a necessidade de um plano de guerra para manutenção/defesa das fronteiras do território do Brasil – colônia; então, por determinação do Governador Capitão General Caetano Pinto de Miranda, foi escrito em 31 de janeiro de 1800, no Forte Coimbra, Capitania de Mato Grosso, pelo Tenente-coronel Engenheiro Ricardo Franco de Almeida Serra, o tão necessário plano de guerra em um manuscrito, intitulado “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”, que ora tomamos como objeto de estudo (corpus) em nosso projeto.

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5 Problemática

É por meio do ethos, que o destinatário é realmente chamado a ocupar um lugar na cena de enunciação que o texto implica. O ethos pode ser visto como representação de si próprio passada por meio de seu discurso. Fica então a questão que pode ser vista como hipótese desta pesquisa: Quais seriam os aspectos linguístico-discursivos exteriorizados do ethos discursivo na cena de enunciação capazes de apreender os sujeitos ouvintes ao mesmo tempo ao plano enunciativo e ao plano discursivo no manuscrito materializado como objeto de estudo? No nosso entendimento, o autor do manuscrito por meio de um renhido trabalho lingüístico-discursivo constrói uma imagem de si um de profundo conhecedor do território português na divisa com o espanhol, apresentando-se dessa forma como imprescindível não só para a manutenção do território português, mas, sobretudo, para a sua expansão.

Escolhemos como corpus empírico de análise para esta tarefa, um arquivo constituído pelo manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”, do Tenente-coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, então comandante do Forte Coimbra, oferecido ao então Governador e Capitão General da Capitania de Mato Grosso, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, escrito no Forte Coimbra, Capitania de Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1800.

Objetivos

Nossos objetivos são investigar, com embasamento teórico da Análise do Discurso de orientação francesa, compreendendo o funcionamento discursivo da cena da enunciação e do ethos no manuscrito de Ricardo Franco, e assim poder descrever e interpretar o manuscrito de Ricardo Franco buscando comprovar a hipótese de pesquisa acima definida.

Justificativa

Entendemos como pertinente e relevante tanto para a Análise do Discurso de orientação francesa quanto para os estudos diacrônicos do português brasileiro a análise do manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”, considerando que este trabalho pode contribuir para, entre outras questões, apontar qual a característica distintiva fundamental do caráter linguístico dos escreventes de

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6 manuscritos brasileiros dos séculos passados, despertar uma discussão aprofundada sobre o funcionamento sócio-político do português brasileiro, e estimular assim, os estudos discursivos sobre textos diacrônicos, prática muito pouco explorada nas academias brasileiras.

Fundamentação Teórica

Alicerçados em Dominique Maingueneau (2004, 2005, 2006, 2008, 2010 e 2011), cuja teoria norteia basicamente todo nosso trabalho, consideramos que o manuscrito, como qualquer outro discurso, foi produzido a partir de uma semântica global, que o restringe tanto na ordem da língua quanto na ordem do discurso. Em Maingueneau (2005,p.22-3), temos:

“O caráter global desta semântica se manifesta pelo fato de ela restringir simultaneamente o conjunto dos planos discursivos: tanto o vocabulário quanto temas tratados, intertextualidade ou as instâncias de enunciação. Trata-se, com isso, de libertar-nos de uma problemática do signo, ou mesmo da sentença, para apreender o dinamismo da significância que domina toda a discursividade: o enunciado, mas também a enunciação, e mesmo além dela como se verá. Recusamos a idéia de que há, no interior do funcionamento do discurso, um lugar onde sua especificidade se condensaria de maneira exclusiva ou mesmo privilegiada ( as palavras, as frases, os arranjos argumentativos, etc). O que leva a recolocar o princípio de sua disseminação sobre os múltiplos planos do discurso. Não há mais, então, lugar para uma oposição sobre superfície e profundeza, que reservaria apenas para a profundeza o domínio de validade das restrições semânticas”.

Defendemos também, assim como o autor, que essa semântica global abrange simultaneamente os diferentes “planos” discursivos desse manuscrito, coordenando tanto o seu vocabulário quanto os temas tratados, a intertextualidade, as instância de enunciação, o ethos discursivo.

Compreender discursivamente o manuscrito de Ricardo Franco, trata-se de pensar como um conjunto de condições, que são ao mesmo tempo histórico-linguísticas, enquanto “princípios de controle, delimitação e rarefação dos discursos” (FOUCAULT,

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7 1995, p. 12) possibilitam e autorizam a inscrição do sujeito na língua e na história como sujeito de seu discurso. Para Courtine (2009, p. 31), o discurso como objeto,

“deve ser pensado em sua especificidade. A adoção de um ponto de vista especificamente discursivo deve evitar, se é verdade que no discurso se estabelece uma determinada relação entre o linguístico e o ideológico, reduzir o discurso à análise linguística ou dissolvê-lo no trabalho histórico sobre as ideologias; porém, deve levar em conta a materialidade discursiva como objeto próprio”.

Portanto, trabalhar no campo discursivo, significa trabalhar na própria análise, colocando em prática os conceitos mobilizados.

Aristóteles foi o primeiro a se interessar pela questão do ethos, em sua retórica apresenta-o como uma técnica argumentativa, em que sua utilização consiste em o orador causar boa impressão pela forma como constrói seu discurso, passar uma imagem de si capaz de convencer os ouvintes. Mas, é necessário que esta confiança seja conquistada como efeito do discurso, e não de uma anticoncepção do caráter do orador. Para produzir essa imagem positiva de si mesmo, o orador deve se valer de três qualidades fundamentais, a phronesis (a prudência), a arretè (a virtude), e a eunoia (a benevolência).

No domínio da semântica argumentativa, Oswald Ducrot foi o primeiro a estudar a questão, para ele, o ethos está associado a L, o Locutor enquanto tal, e pertence não à ordem do dizer, do Locutor enquanto ser no mundo (como pensava Aristóteles), mas à ordem do mostrar. Assim, é na medida em que é fonte de enunciação que o Locutor enquanto tal -L - está revestido de certos caracteres que, em conseqüência, tornam essa enunciação aceitável ou refutável. No final o que vale é a imagem que o alocutário faz do locutor.

Dominique Maingueneau, com base na Análise do Discurso de orientação francesa, reconfigura a noção de ethos, pensando-a não como uma escolha consciente do Locutor, como acredita Ducrot, mas em termos de um processo enunciativo em que determinados sujeitos são levados a se inscrever em uma determinada posição discursiva. E, Maingueneau (2008, p,64) nos diz:

“A meu ver, a noção de ethos é interessante por causa do laço crucial que mantém com a reflexividade enunciativa, mas também porque permite articular corpo e discurso em uma dimensão diferente da oposição empírica entre oral e

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8 escrito. A instância subjetiva que se manifesta por meio do discurso não pode ser concebida como um estatuto, mas como uma “voz”, associada a um “corpo enunciante” historicamente especificado”

Maingueneau assegura ainda que, independentemente de ser oral ou escrito, o texto “tem uma vocalidade” peculiar que permite relacioná-la a uma caracterização do corpo do enunciador, a um “fiador” que, pelo tom da fala do enunciador,” atesta o que é dito”, e é esse fiador que sentenciará a “enunciação da estância subjetiva” como aceitável ou não. E segundo ele, “[...] há um mundo ético do qual o fiador é parte pregnante e ao qual ele dá acesso. É por meio de sua própria enunciação que um discurso, apoiando-se em estereótipos culturais, deve encarnar o que prescreve”. Para Maingueneau, conforme explica Baronas (2011, p.404)

[...]o ethos de um discurso resulta de uma interação de diversos fatores. Com efeito, quando o sujeito produz uma enunciação, constrói uma imagem de si, um “ethos efetivo”. No entanto, essa imagem de si dialoga numa dupla via de mão dupla, por um lado, com algo que foi dito antes, independentemente, em outro lugar, o ethos pré-discursivo, e, por outro, com a reatualização desse já-dito, o ethos discursivo. O pré-discursivo e o discursivo, por sua vez, dialogam com uma memória do dizer, um imaginário discursivo constituído de estereótipos ligados a mundos éticos. Essa memória do dizer, todavia, sustenta tanto o

ethos dito quanto o ethos mostrado e estes, por sua vez,

também numa dupla via de mão dupla sustentam o ethos discursivo”

Maingueneau, afirma também que o ethos não pode ser considerado da mesma forma para todos os textos, ele recebe considerações diferentes nos diferentes gêneros e tipos de discurso, portanto, a “incorporação” não é uniforme. O gênero discurso político é bem distinto do gênero carta (por exemplo), portanto, ambos recebem “incorporação” de ethos diferentes. Isso se dá, pelo fato do destinatário ser instintivamente convocado a incluir-se numa determinada “cena de enunciação”, subentendida pelo texto.

A cena de enunciação, segundo Maingueneau (1993), é composta por três cenas, que assim as denominou: “cena englobante”, “cena genérica” e “cenografia”. A cena englobante “atribui ao discurso um estatuto pragmático, ela o integra em umtipo: publicitário, administrativo, filosófico”. A cena genérica” é a do contrato associado a um gênero ou a um subgênero de discurso: o editorial, a carta, o sermão, o guia turístico”. E,

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9 a cenografia “ela não é imposta pelo gênero, mas construída pelo próprio texto. [...]é aquilo que a enunciação instaura progressivamente como seu próprio dispositivo de fala”. As cenas de enunciação, em alguns casos, como por exemplo, no gênero discursivo despacho administrativo, se reduz à cena englobante e à cena genérica, pois desses gêneros originam apenas cenografias baseadas em modelos pré-estabelecidos, diferentemente do outros que permitem cenografias variadas.

Segundo Maingueneau (2008, p.73), “Desde que haja enunciação, alguma coisa da ordem do ethos se encontra liberada: por meio de sua fala, um locutor ativa no intérprete a construção de uma determinada representação de si mesmo, pondo em risco seu domínio sobre sua própria fala.” Conforme fala do lingüista francês, entendemos também que o ethos “é parte pregnante da cena da enunciação”.

Sem dar sentido de fim à exploração das reflexões de Maingueneau sobre a AD, mais precisamente sobre a cena de enunciação e ethos, pois temos certeza nunca se esgotarão; esses são apenas alguns dos pontos da pesquisa que possibilitam, entre outras questões, a realização do tão almejado estudo discursivo sobre um texto diacrônico, o manuscrito “Memória Sobre o Plano de Guerra Offensiva e Deffensiva da Capitania de Mato Grosso”.

Metodologia

De início, nossa análise discursiva se ocupará de um estudo investigativo das teorias propostas no corpo deste projeto, nas referências citadas na bibliografia e nas indicações de leituras propostas pelo orientador.

Num segundo momento, faremos uma transcrição do texto contido no manuscrito (corpus) para dar início ao estudo discursivo. Por tratar-se de um manuscrito escrito no final do século XVIII, no Forte Coimbra, Capitania de Mato Grosso, em que diferentes cenografias são mobilizadas na cena enunciativa que o constitui, prevemos a necessidade de um minucioso trabalho de leitura, visto que, nosso objetivo principal é compreender o funcionamento discursivo da cena da enunciação e do ethos .

Sobre essa transcrição daremos início à nossa análise discursiva, que será desenvolvida em formato de descrição e interpretação.

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10 Comprometendo-nos de que todas as considerações e conclusões serão fundamentadas teoricamente propomo-nos assim, concluir este trabalho trazendo de alguma forma uma contribuição à Análise do Discurso.

Cronograma de trabalho

A pesquisa obedecerá ao seguinte cronograma: 2013 1º semestre 2013 2º semestre 2014 1º semestre 2014 2º semestre Créditos em disciplinas Créditos em

disciplinas Elaboração texto para qualificação Conclusão e defesa da dissertação Revisão e leitura da bibliografia Organização e análise do corpus Organização e transcrição do corpus Leitura de bibliografia complementar Referências Bibliográficas

ANDRADE, E. Alves de; ALMEIDA, M. M. S.; BARONAS,R. L.. Plano de Guerra da Capitania de Mato Grosso – Janeiro 1800. Cuiabá: Editora da Universidade Federal de Cuiabá - EdUFMT, 2012.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 7ª ed., São Paulo: Hucitec,.1995. BARONAS, R. L.; Blogs de comentários políticos: algumas notas sobre ethos semiotizado. IN: BARONAS, R. L. Ensaios em análise do discurso: questões analítico-teóricas. São Carlos, SP: Edufscar, 2011.

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COURTINE, J. J. El concepto de formación discursiva. IN: BARONAS, R. L. Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, 2007.

DAGATTI, M. El estadista oculto. El ethos gubernamental en los discursos públicos presidenciales de Néstor Kirchner. IN: Revista Rétor, nº 1, v. 2, 2012.

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FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995b. 239p. ---. A ordem do discurso. Edições Loyola, São Paulo: 1995ª.

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11 ---. Novas tendências em análise do discurso. 3ª ed. Campinas: Ed. UNICAMP, 1997. 198 p.

---. Cenas da enunciação. Orgs. Sírio Possenti; Maria Cecília P. de S. Silva São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

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---. A propósito do ethos. In: MOTA, Ana Raquel; SALGADO, Luciana. Ethos discursivo. São Paulo: Contexto, 2008d.

---. Enunciação ligada, enunciação desatada. IN: BARBISAN, L. B. & DI FANTI, M. G. Enunciação e discurso. São Paulo, SP: Contexto, 2012.

Referências

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