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Tarifas Médias (R$/MWh) jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16. Indicadores Econômico-Financeiros jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16

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Resultados 2T17

Copel registra LAJIDA de R$ 707,2 milhões no segundo trimestre

2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5)

Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 3.173,2 3.297,0 3.807,9 (16,7) 6.470,2 6.890,6 (6,1) Resultado Operacional (R$ milhões) 260,9 667,0 1.459,0 (82,1) 927,9 1.649,6 (43,8) Lucro Líquido (R$ milhões) 151,0 417,3 959,4 (84,3) 568,3 1.094,6 (48,1) LPA - Lucro Líquido por ação (R$)¹ 0,51 1,50 3,52 (85,5) 2,01 4,01 (49,8) LAJIDA (R$ milhões) 707,2 1.006,1 1.618,5 (56,3) 1.713,3 2.153,8 (20,5)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (anualizada)² 4,1% 11,9% 29,0% (85,9) 7,9% 16,6% (52,3)

Fornecimento de Energia Elétrica (GWh) 6.210 6.514 6.753 (8,0) 12.724 13.649 (6,8) Programa de Investimentos (R$ milhões)³ 641,8 587,6 935,2 (31,4) 1.229,3 1.856,2 (33,8)

Margem LAJIDA 22,3% 30,5% 42,5% (47,6) 26,5% 31,3% (15,3)

Margem Operacional 8,2% 20,2% 38,3% (78,5) 14,3% 23,9% (40,1)

Margem Líquida 4,8% 12,7% 25,2% (81,1) 8,8% 15,9% (44,7)

¹ Considera o Lucro Líquido atribuído aos acionistas da empresa controladora. ² Calculado considerando o Patrimônio Líquido inicial do exercício.

³ Inclui aportes, adiantamentos para futuros investimentos e aumentos de capital. Valores sujeitos a arredondamentos.

Var. % (4/5)

Tarifas Médias (R$/MWh) jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16

Tarifa Média de Compra - Copel Dis1 154,11 152,67 156,88 161,11 157,74 Tarifa Média de Fornecimento - Copel Dis2 379,77 384,19 380,27 379,04 433,87 Tarifa Média de Suprimento - Copel GeT3 208,36 205,10 187,18 185,79 176,93

Indicadores Econômico-Financeiros jun/17 mar/17 dez/16 set/16 jun/16

Patrimônio Líquido (R$ mil) 15.315.591 15.390.433 14.978.142 15.609.198 15.683.988

Dívida Líquida (R$ mil)4 9.200.746 9.121.798 8.823.274 8.096.502 7.482.540 Valor Patrimonial por Ação (R$) 55,97 56,24 54,73 57,04 57,31

Endividamento do PL5 61,8% 57,9% 59,0% 56,1% 48,9%

Liquidez Corrente 0,8 0,8 0,7 1,1 1,0

¹ Com PIS e CONFINS.

² Não Considera as bandeiras tarifárias. Líquida de ICMS. 3 Com PIS e CONFINS. Líquida de ICMS.

4Considera avais, garantias e caução. 5 Considera a dívida bruta sem avais e garantias. CPLE3 | R$ 19,00 CPLE6 | R$ 24,53 ELP | US$ 7,34 XCOP | € 7,77 Valor de Mercado | R$ 5,9 bi * Cotações em 30.06.2017

Aumento de 58,1% no EBITDA recorrente;

Redução de 54,8% em PECLD (R$ 25,7 milhões vs. R$ 56,9 milhões no 2T16) Redução de 2,0% em custos gerenciáveis;

Aumento de R$ 30,0 milhões na Base Líquida de Remuneração da Copel Dis; Descontratação de 332,3 MW médios na Copel Dis (MCSD);

Entrada em operação da LT Assis - Londrina

Teleconferência de Resultados 2T17

11.08.2017 - 15h00 (horário de Brasília)

Telefone para acesso

(11) 3127-4971 (11) 3728-5971

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Earnings Release 2T17

ÍNDICE

1. Principais Eventos no Período ____________________________________________________________ 3 2. Desempenho Econômico-Financeiro ______________________________________________________ 10

2.1 Receita Operacional __________________________________________________________ 10 2.2 Custo e Despesa Operacional __________________________________________________ 11 2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial ___________________________________________ 13 2.4 LAJIDA ____________________________________________________________________ 14 2.5 Resultado Financeiro _________________________________________________________ 14 2.6 Lucro Líquido Consolidado _____________________________________________________ 15 2.7 Demonstração do Resultado Consolidado – DRE ___________________________________ 16

3. Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial ________________________________________ 17

3.1 Principais Contas ____________________________________________________________ 17 3.2 Balanço Patrimonial - Ativo _____________________________________________________ 19 3.3 Endividamento ______________________________________________________________ 20 3.4 Balanço Patrimonial - Passivo __________________________________________________ 23

4. Desempenho das Principais Empresas _____________________________________________________ 24

4.1 Copel Geração e Transmissão __________________________________________________ 24 4.2 Copel Distribuição ____________________________________________________________ 25 4.3 Copel Telecomunicações ______________________________________________________ 26 4.4 Informações Contábeis ________________________________________________________ 28

5. Programa de Investimentos _____________________________________________________________ 29 6. Mercado de Energia e Tarifas ____________________________________________________________ 29

6.1 Mercado Cativo – Copel Distribuição _____________________________________________ 29 6.2 Mercado Fio (TUSD) __________________________________________________________ 30 6.3 Fornecimento de Energia Elétrica ________________________________________________ 30 6.4 Total de Energia Vendida ______________________________________________________ 30 6.5 Fluxos de Energia ____________________________________________________________ 31 6.6 Tarifas _____________________________________________________________________ 34

7. Mercado de Capitais ___________________________________________________________________ 35

7.1 Capital Social _______________________________________________________________ 35 7.2 Desempenho das Ações _______________________________________________________ 36 7.3 Dividendos e JCP ____________________________________________________________ 37 8. Performance Operacional _______________________________________________________________ 38 8.1 Geração de Energia __________________________________________________________ 38 8.2 Transmissão de Energia _______________________________________________________ 45 8.3 Distribuição _________________________________________________________________ 46 8.4 Telecomunicações ___________________________________________________________ 48 8.5 Participações _______________________________________________________________ 49 8.6 Novos Projetos ______________________________________________________________ 50 9. Outras Informações ____________________________________________________________________ 52 9.1 Recursos Humanos __________________________________________________________ 52 9.3 Teleconferência sobre Resultados do 1T17 ________________________________________ 54

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Earnings Release 2T17

1. Principais Eventos no Período

A Copel apresentou Lajida recorrente de R$ 707,2 milhões no 2T17, montante 58,1%% superior ao Lajida recorrente de R$ 447,3 milhões do 2T16, e reflete, principalmente, o resultado do 4º Ciclo de Revisão Tarifária da Copel Distribuição, o menor saldo de provisões e reversões, principalmente em créditos para liquidação duvidosa (PECLD) e o maior PLD médio no período, parcialmente compensado pelo registro de R$ 31,2 milhões em impairment e de R$ 67,0 milhões em custos adicionais de construção relacionado à linhas de transmissão. Mais detalhes no item 2.

Provisões e Reversões

No 2T17 a Companhia registrou R$ 98,5 milhões em provisões e reversões, dos quais destacam-se (i) R$ 31,2 milhões referem-se ao impairment dos ativos do Complexo Eólico Bento Miguel, (ii) R$ 29,0 milhões a provisões líquidas de litígios trabalhistas, e (iii) R$ 25,7 milhões a créditos de liquidação duvidosa (PECLD).

No mesmo período de 2016 a Companhia registrou uma reversão de R$ 211,4 milhões, principalmente relacionada ao processo, transitado em julgado favoravelmente à Copel Holding, que exigia o recolhimento de Cofins e respectivos juros e multa, registrados em decorrência de rescisão de acórdão judicial que havia reconhecido a imunidade da Companhia ao tributo, e constitui uma provisão de R$ 147,2 milhões, dos quais R$ 60,9 milhões estavam relacionados aos créditos de liquidação duvidosa.

Redução ao valor recuperável de ativos do segmento de geração – Impairment

No segundo trimestre de 2017 foi constituída estimativa complementar para redução ao valor recuperável dosativos de geração eólica do Complexo Eólico Bento Miguel, cujo impacto nos custos e despesas operacionais foi de R$ 31,2 milhões. O cálculo do valor levou em consideração as premissas utilizadas nos testes de

impairment realizados no 4T16, sendo que as mais relevantes são: a atualização da taxa desconto e o aumento

do CAPEX dos empreendimentos.

Reapresentação dos Saldos Comparativos

A Administração da Companhia procedeu os seguintes ajustes nas Demonstrações Financeiras de 31 de junho de 2017, 31 de dezembro de 2016 e 31 de junho de 2016:

Valor Justo do ativo indenizável da concessão

Objetivando a melhor apresentação de seu desempenho operacional e financeiro, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia revisou as suas práticas contábeis e concluiu que o ajuste de expectativa do fluxo de caixa do ativo financeiro indenizável da concessão da Copel Distribuição, originalmente apresentado na rubrica de receita financeira, no resultado financeiro, seria melhor classificado no grupo de receitas operacionais, juntamente com as demais receitas relacionadas com a sua atividade fim. Esta alocação reflete de uma forma

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Earnings Release 2T17

melhor o modelo de negócio de distribuição de energia elétrica e propicia uma melhor apresentação quanto ao seu desempenho.

Com isso, a Companhia procedeu a reclassificação, de forma retrospectiva, do valor de R$ 113,4 milhões de receita financeira para receita operacional líquida no 2T16, totalizando R$ 122,4 milhões no primeiro semestre de 2016.

Investimentos

A Administração da Companhia identificou, durante a preparação das Informações Financeiras Intermediárias para o período findo em 30 de setembro de 2017, que a controlada indireta UEG Araucária Ltda., mantinha recursos em Fundo de Investimento Multimercado, o qual detém cotas em outros fundos de investimentos, que, por sua vez, mantinha investimentos em companhia de capital fechado, cujo ativo principal era um empreendimento imobiliário. Em 30 de setembro de 2017, o referido investimento apresentava saldo de R$ 157,1 milhões na rubrica Títulos e Valores Mobiliários, no ativo circulante, pelo fato de que as informações disponibilizadas pela Administração da UEG Araucária eram de que tal investimento tratava-se de fundo exclusivo, com benchmark de 103,5% do CDI, composto por cotas de fundos de investimento e títulos do governo, com liquidez imediata, e mantidos para negociação. O saldo do referido investimento, apresentado na mesma rubrica, era de R$ 165,7 milhões em 31 de dezembro de 2016.

Com o objetivo de apurar a adequada classificação e valorização desse investimento, bem como a abrangência de eventuais impactos, a Administração da Companhia contou com a assistência de especialistas independentes, em conformidade com as melhores práticas de governança, incluindo investigação interna sobre as condições em que tal investimento foi efetuado. Os trabalhos de avaliação foram concluídos e os relacionados à investigação estão em estágio final. Destaca-se, ainda, que durante o processo de investigação, foi verificado que o referido investimento ocorreu de forma restrita à controlada UEG Araucária e em desacordo com a política de investimento da Copel, a qual dispõe que a alocação de recursos financeiros em fundos exclusivos pode ocorrer quando estes forem compostos exclusivamente por títulos públicos federais e/ou títulos emitidos por instituições financeiras públicas federais.

Considerando as informações disponíveis durante a elaboração das demonstrações financeiras de 2017, identificou-se a necessidade de constituição de provisão para desvalorização desse investimento, em virtude de suas características específicas, tais como estágio do empreendimento imobiliário e perspectiva de geração de caixa futura. Avaliou-se, ainda, que tal provisão deveria ter sido registrada em exercícios anteriores pois as informações conhecidas durante a elaboração daquelas demonstrações financeiras, já estavam disponíveis à época e deveriam ter sido consideradas quando da elaboração das demonstrações financeiras de 2016 e de 2015.

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Durante a preparação das demonstrações financeiras, também foi realizada análise de toda documentação legal e societária dos fundos de investimentos e concluiu-se que a partir de julho de 2015, a UEG Araucária passou a ter influência significativa, ainda que de forma indireta, na companhia de capital fechado. Dessa forma, a partir de julho de 2015, o saldo remanescente do investimento, até então classificado como instrumento financeiro mensurado a valor justo, passa a ser mensurado e divulgado como uma coligada, sendo os efeitos da mudança de classificação do ativo, levados ao resultado.

Com o auxílio de laudo elaborado em março de 2018 por empresa independente contratada pela Copel, a Administração da Companhia apurou o valor justo do instrumento financeiro até julho de 2015 e o saldo remanescente, já considerado como investimento em coligada, foi reduzido por provisão para desvalorização, de modo que o patrimônio líquido da Companhia foi diminuído em R$ 125,0 milhões e o dos acionistas não controladores em R$ 31,2 milhões. O saldo deste investimento em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 9,6 milhões.

Até 31 de junho de 2016, a provisão para desvalorização é de R$ 38,0 milhões, composto pelo efeito negativo de R$ 39,1 milhões em resultado da equivalência patrimonial e de R$ 1,0 em despesa financeira, e pelo efeito positivo de R$ 2,1 milhões em receita financeira.

Provisão para Contingências – Regime de tributação de Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Em 2017, a Copel Distribuição, reconheceu ajustes de períodos anteriores na conta de provisões relacionadas a litígios tributários devido à tributação dos Ativos e Passivos Financeiros Setoriais. O impacto desses ajustes representa, em 31 de dezembro de 2016, aumento de R$ 32,0 milhões na rubrica de provisões para litígios, no passivo não circulante, e aumento de R$ 10,9 milhões na rubrica de tributos diferidos, no ativo não circulante, de modo que o patrimônio líquido da Companhia foi diminuído em R$ 21,1 milhões.

Reajuste tarifário da Copel Distribuição

Por meio da Resolução Homologatória nº 2.255, de 20 de junho de 2017, a ANEEL homologou o reajuste tarifário da Copel Distribuição, com efeito médio de 5,85% a ser percebido pelos consumidores, conforme quadro a seguir:

Incl us ã o dos componentes fi na ncei ros -0,73

Atua l i za çã o da Pa rcel a B 1,07

Atua l i za çã o da Pa rcel a A 2,78

Reti ra da dos componentes fi na ncei ros do proces s o ta ri fá ri o a nteri or 2,73

Item Reajuste (%)

Efeito médio 5,85

Tal reajuste foi aplicado integralmente às tarifas da Copel Distribuição a partir de 24 de junho de 2017. Adicionalmente, em 13 de junho de 2017, a Aneel retificou os valores da Base de Remuneração Líquida em R$ 30,0 milhões (passando de R$ 4.920,4 milhões para R$ 4.950,4 milhões) e a quota de depreciação em R$ 1,2

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Earnings Release 2T17

milhão (passando de R$ 337,5 milhões para R$ 338,7 milhões). Essa reconsideração se deve ao entendimento de que as multas comerciais aplicadas aos fornecedores em razão de atrasos e descumprimento contratual não compõem o custo de aquisição e, portanto, não podem ser consideradas como um benefício para compra, já que essas multas têm por finalidade ressarcir possíveis prejuízos.

Receita Anual Permitida – RAP 2017/2018

No dia 27 de junho, a Aneel homologou a Receita Anual Permitida – RAP dos ativos de transmissão da Copel Geração e Transmissão para o ciclo 2017/2018, totalizando R$ 752,5 milhões, dos quais R$ 263,2 milhões correspondem à indenização da RBSE do contrato 060/2001.

Os contratos de concessão pertencentes às SPEs Transmissora Sul Brasileira, Caiuá, Marumbi, Integração Maranhense, Matrinchã e Guaraciaba, passaram pela primeira revisão tarifária periódica. Mais detalhes no

item 8.2.

Receita Anual de Geração – RAG 2017/2018

Por meio da Resolução Homologatória nº 2.265, de 4 de julho de 2017, a Aneel definiu as Receitas Anuais de Geração das usinas hidrelétricas em regime de cotas nos termos da Lei nº 12.783. Com isso, a Copel GeT passa a receber uma RAG, relaciona à UHE Gov. Pedro V. Parigot de Souza (GPS), de R$ 114,1 milhões. Cabe destacar que, desde 1º de janeiro de 2017, 30% da garantia física da UHE GPS está disponível para venda pela Copel GeT.

Copel Distribuição - MCSD

Em julho de 2017, a Câmara de Comercialização de Energia – CCEE divulgou o resultado do processamento para o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits – MCSD de Energia Nova para o ano de 2017. A Copel Dis participou da oferta de redução dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEARs, obtendo a redução dos contratos em 332,3 MW médios para o período de julho a dezembro de 2017.

Suplementação orçamentária

O Conselho de Administração da Companhia aprovou, em sua 167ª Reunião Ordinária, realizada em 13 de Junho de 2017, uma suplementação orçamentária destinada ao programa de investimentos previstos para 2017, condicionada ao plano de captação proposto e ao efetivo ingresso de recursos financeiros. Essa suplementação tem como objetivo atender demandas regulatórias e prazos contratuais, de modo a preservar o fluxo de recursos previsto para tais empreendimentos. Com essa suplementação, o Capex previsto para 2017 passou a ser de R$ 2.877,5 milhões. Mais detalhes no item 5.

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Earnings Release 2T17

UHE Colíder – Andamento da Obra

O empreendimento está em fase final de construção, cerca de 93% das obras estão concluídas, incluindo: a barragem, o vertedouro, a tomada de água e a casa de força. Estão em andamento a fabricação de equipamentos e as montagens eletromecânicas da Usina, sendo que a primeira unidade geradora está em sua fase final de montagem.

Em decorrência de atraso de fornecedores no cumprimento do cronograma de entrega de equipamentos, dos serviços de montagem eletromecânica e da construção da linha de transmissão associada à usina, o empreendimento sofreu impactos em seu cronograma, de modo que a entrada em operação comercial foi revisada. Dessa forma, a primeira unidade geradora está prevista para abril de 2018, enquanto que a última unidade geradora está prevista para entrar em operação em agosto de 2018.

Entrada em operação – Complexo Eólico Voltalia São Miguel do Gostoso I

Em 17 de junho de 2017 os quatro parques eólicos que compõem o Complexo Eólico de São Miguel do Gostoso I (Copel 49,0% e Voltalia 51%), localizados no Rio Grande do Norte, foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com 108 MW de capacidade instalada e garantia física de 57,1 MW médios, o complexo estava apto a operar desde junho de 2015, época em que a construção do complexo foi finalizada. Deste então, o complexo recebia a receita total de remuneração, conforme previsto pelo leilão público, realizado em 2011. Ver mais detalhes no item 8.

Entrada em operação – LT Assis - Londrina

Em agosto de 2017, entrou em operação a linha de transmissão Assis - Londrina (500 kV), empreendimento pertencente a Copel GeT. O circuito, que passa por sete municípios paranaenses e dois municípios paulistas, tem 120 km de extensão e permitirá maior intercâmbio de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, contribuindo com a segurança e a confiabilidade operacional do sistema elétrico nacional. O conjunto adiciona R$ 18,9 milhões à RAP da Copel GeT. Mais detalhes no item 8.2.

Emissão de R$ 520,0 milhões em debêntures – Copel Holding

Em 28 de junho de 2017, a Copel Holding efetuou a 6ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, em série única, para a sua distribuição pública, com esforços restritos, nos termos da ICVM 476/2009, no montante total de R$ 520 milhões. Foram emitidas 52 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10,0 mil, com prazo de vencimento de dois anos e amortização em parcela única na data de vencimento. As debêntures serão remuneradas com juros correspondentes à variação de 117,0% das taxas médias diárias do DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia. Os recursos captados serão destinados para capital de giro e para investimentos da Emissora.

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Earnings Release 2T17

Emissão de R$ 220,0 milhões em debêntures de infraestrutura – Copel Telecom

Em 08 de agosto de 2017, a Copel Telecomunicações efetuou a sua 2ª Emissão de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, de espécie quirografária, em série única, para distribuição pública, com esforços restritos, nos termos da ICVM 476/2009, no montante total de R$ 220,0 milhões destinado a projetos de infraestrutura com base na Lei 12.431/2011. Foram emitidas 220 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1,0 mil, com prazo de vencimento de cinco anos contados da data de emissão e amortização total em parcela única na data de vencimento. As debêntures serão remuneradas pelo IPCA + 5,4%. Os recursos captados serão destinados para investimentos da Emissora, conforme prevê a referida Lei.

Copel Distribuição é eleita a melhor distribuidora do Brasil

A Copel Distribuição foi eleita a melhor distribuidora de energia do Brasil na avaliação do cliente do Prêmio Abradee. A premiação, promovida pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), foi anunciada em 28 de junho de 2017. Esta é a sexta vez nos últimos sete anos que a Companhia conquista o primeiro lugar (2011, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017), sendo o quarto ano consecutivo.

A Copel concorreu com empresas de distribuição de energia de todo o país e teve a maior nota no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP). O índice é calculado a partir de um questionário com uma centena de perguntas feitas a mais de 2 mil consumidores de todo o Paraná. O questionário avalia a empresa em cinco aspectos: fornecimento de energia, conta de luz, atendimento ao consumidor, imagem da empresa e comunicação com os clientes. A Copel ainda foi premiada na categoria Responsabilidade Social.

Novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Companhia

O Sr. Harry Françóia Júnior é o novo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Companhia. O executivo é graduado em Direito pela PUC-PR e em Direito Contemporâneo pela Levin College of Low (University of Florida), possui pós graduação em Direito Administrativo, pela Universidade Federal de Santa Catarina, e em Direito Processual Civil, pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos (IBEJ). Ao longo de sua carreira, o Sr. Harry foi Diretor Administrativo e Secretário Geral da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, Vice-Presidente da Comissão de Sociedade de Advogados da OAB/PR, Vice-Presidente de Assuntos Políticos e Jurídicos da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), Membro das Comissões de Direito Ambiental e de Defesa do Consumidor da OAB/PR e Advogado na área de Direito empresarial com ênfase em Direito Societário e Tributário na Harry Françóia - Advogados Associados. Recentemente, ocupava o cargo de Diretor Adjunto da Copel Comercialização.

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Earnings Release 2T17

Novo diretor de Finanças da Copel Telecom

O Sr. Rafael Moura de Oliveira é o novo diretor de Finanças da Copel Telecom. Graduado em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), o Sr. Rafael possui pós graduação em Prática de Contratos Internacionais, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e mestrado em Direito e Organizações Públicas e Privadas pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Ao longo de sua carreira, foi Liquidante do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), Diretor jurídico da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), Assessor Jurídico do Instituto Curitiba de Informática (ICI), Gerente Administrativo e Financeiro da Artefamol Indústria e Comércio de Artefatos e Móveis Ltda e Advogado na área de Direito Empresarial com atuação na área de elaboração e análise de contratos comerciais e de tecnologia na Losso, Malina Losso Advogados Associados.

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Earnings Release 2T17

2. Desempenho Econômico-Financeiro

As análises a seguir referem-se ao segundo trimestre de 2017 e ao acumulado do primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2016.

2.1 Receita Operacional

No segundo trimestre de 2017, a receita operacional líquida totalizou R$ 3.173,2 milhões, apresentando uma redução de 16,7%, a qual é explicada, essencialmente, pela queda de 53,5% na linha “disponibilidade da rede elétrica”, proveniente do reconhecimento, no 2T16, da receita não recorrente de R$ 977,8 milhões referente a remensuração da RBSE.

Comparando-se apenas as receitas recorrentes, a Copel teria registrado crescimento de 12,1% nas receitas operacionais líquidas no 2T17, resultado, principalmente, (a) do crescimento de 23,0% em “suprimento de

energia elétrica”, decorrente da maior receita na CCEE, devido ao maior PLD médio no período (R$ 282,96/MWh no 2T17 ante R$ 60,15/MWh no 2T16) e ao maior volume de energia vendida no mercado de

curto prazo por parte da Copel Distribuição, e (b) do resultado positivo de R$ 67,8 milhões em ativos e passivos financeiros setoriais, em função da elevação do risco hidrológico (GSF) e da devolução dos encargos referentes a Angra 3, ante o resultado negativo de R$ 795,1 milhões no 2T16. Destacam-se ainda as seguintes variações: (i) redução de 26,3% em “fornecimento de energia elétrica”, consequência da retração de 17,3% do mercado cativo da Copel Distribuição e da redução média de 12,9% aplicada às tarifas a partir de 24 de junho de 2016; (ii) aumento de 22,3% na “receita de telecomunicações” em virtude da ampliação do atendimento a novos clientes;

(iii) crescimento de 4,5% em “outras receitas operacionais”, devido, principalmente, a receitas com arrendamentos e aluguéis e prestação de serviços de operação e manutenção; e

(iv)

queda de 1,7% na “receita de distribuição de gás canalizado”, em função da retração no consumo de gás natural, sobretudo no setor industrial, parcialmente compensado pelo reajuste nos preços de gás.

2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Fornecimento de energia elétrica 1.091.723 1.133.537 1.480.362 (26,3) 2.225.260 3.059.676 (27,3) Suprimento de energia elétrica 773.830 724.199 628.945 23,0 1.498.029 1.310.951 14,3 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) 832.386 1.135.544 1.791.328 (53,5) 1.967.930 2.645.545 (25,6) Receita de construção 175.410 219.406 301.292 (41,8) 394.816 572.445 (31,0) Valor justo do ativo indenizável da concessão (884) 6.329 113.369 - 5.445 122.395 (95,6) Receita de telecomunicações 75.225 69.912 61.493 22,3 145.137 123.990 17,1 Distribuição de gás canalizado 124.877 117.627 126.976 (1,7) 242.504 250.168 (3,1) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais 67.793 (147.977) (727.285) - (80.184) (1.254.487) (93,6) Outras receitas operacionais 32.869 38.434 31.445 4,5 71.303 59.906 19,0

Receita Operacional Líquida 3.173.229 3.297.011 3.807.925 (16,7) 6.470.240 6.890.589 (6,1) Demonstrativo da Receita

(11)

Earnings Release 2T17

No acumulado dos seis primeiros meses de 2017, a receita operacional líquida da Copel registou uma redução de 6,1%, consequência, principalmente, do reconhecimento da receita não recorrente de R$ 977,8 milhões referente a remensuração da RBSE no 2T16. Considerando apenas os itens recorrentes, a Companhia teria finalizado o semestre com crescimento de 6,3% na receita operacional líquida.

2.2 Custo e Despesa Operacional

No 2T17, os custos e despesas operacionais cresceram de 13,3%, totalizando R$ 2.699,4 milhões. Esse resultado se deve, basicamente, (a) ao aumento de 27,0% nos custos com “energia elétrica comprada para revenda”, decorrente do maior risco hidrológico (GSF de 82,9% no 2T17 ante 89,2% no 2T16) e do maior PLD médio no período (R$ 282,96/MWh no 2T17 ante R$ 60,15/MWh no 2T16); (b) ao registro de R$ 98,5 milhões na linha “provisões e reversões” no 2T17, dos quais destacam-se (i) R$ 31,2 milhões referente ao impairment dos ativos do Complexo Eólico Bento Miguel, (ii) R$ 29,0 milhões a provisões líquidas de litígios trabalhistas, e (iii) R$ 25,7 milhões a créditos de liquidação duvidosa (PECLD), ante reversão líquida de R$ 64,0 milhões registrada no 2T16, consequência, principalmente, da reversão de R$ 193,4 milhões relativos ao processo que exigia o recolhimento de Cofins.

2T17 1T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. %

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR 703.505 720.883 728.066 (3,4) 1.424.388 1.540.536 (7,5)

Itaipu Binacional 290.441 264.595 276.950 4,9 555.036 578.534 (4,1)

Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 356.554 125.846 87.890 305,7 482.400 220.953 118,3

Proinfa 54.486 54.338 60.628 (10,1) 108.824 121.201 (10,2)

Contratos bilaterais 10.573 9.148 4.213 151,0 19.721 8.430 133,9

(-) PIS/Pasep e Cofins (77.089) (98.301) (103.974) (25,9) (175.390) (216.010) (18,8)

TOTAL 1.338.470 1.076.509 1.053.773 27,0 2.414.979 2.253.644 7,2

Energia Elétrica Comprada para Revenda

R$ mil

Destacam-se ainda as seguintes variações:

(i) crescimento de 11,8% na linha de “pessoal e administradores” reflexo, principalmente, do reajuste salarial aplicado a partir de outubro de 2016 e da provisão de R$ 12,0 milhões para indenização por demissões voluntárias e aposentadoria referente à adesão de 59 funcionários ao PDI;

(ii) registro de um custo adicional no valor de R$ 67,0 milhões na linha de custo de construção, consequência, principalmente, do aumento do Capex da linha de transmissão Araraquara-Taubaté;

(iii) redução de 34,2% em “encargos de uso da rede” em razão, principalmente, da decisão da CCEE em repassar ao mercado o excedente de recursos acumulados na conta CONER - dada a perspectiva de alta do PLD ao longo de 2017 - e do menor custo com encargo de energia de reserva (EER);

(12)

Earnings Release 2T17

2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Encargos de uso do sistema 148.490 141.237 152.480 (2,6) 289.727 303.209 2,1 Encargos de transporte de Itaipu 24.955 24.598 18.037 38,4 49.553 41.768 (1,7) Encargo de Energia de Reserva - EER - - 39.459 - - 57.145 111,0 Encargos dos serviços do sistema - ESS (18.293) 20.907 25.488 - 2.614 118.905 (31,1) (-) PIS / Pasep e Cofins sobre encargos de uso da rede elétrica (14.973) (17.731) (22.469) (33,4) (32.704) (43.351) 23,2 TOTAL 140.179 169.011 212.995 (34,2) 309.190 477.676 (5,8)

Encargos de uso da rede elétrica

R$ mil

(iv) queda de 36,2% em “outros custos e despesas operacionais” motivada, principalmente, pela: (a) redução de R$ 21,1 milhões nos custos com compensação financeira pela utilização de recursos hídricos, reflexo da menor geração de energia hidráulica no período (3.665 GWh no 2T17 ante 5.910 GWh no 2T16); (b) recuperação de R$ 19,5 milhões em custos e despesas referentes a custo administrativo, faturas e tributos; e (c) ganho de R$ 15,4 milhões referentes a dividendos e JCP oriundos da Sanepar, em virtude da alteração do método de avaliação do investimento da Copel na Sanepar; parcialmente compensados pelo custo de R$ 28,2 milhões referentes à taxa estadual de controle e fiscalização do aproveitamento de recursos hídricos, instituída pela Lei Estadual nº 18.878/2016, que passou a ser devida a partir de 1º de janeiro de 2017;

(v) aumento de 2,8% nos custos com “gás natural e insumos para operação de gás”, reflexo dos preços da cesta de óleos que determina o preço de aquisição do gás, parcialmente compensado pelo menor volume de gás adquirido no período;

(vi) redução de 4,7% em “serviços de terceiros”, em função dos menores gastos com manutenção do sistema elétrico e com agentes autorizados e credenciados; e

(vii) queda de 7,2% nos custos com “planos previdenciário e assistencial”, devido ao menor montante destinado ao “plano pós emprego”, motivado pela revisão das premissas que subsidiam o cálculo atuarial.

2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Energia elétrica comprada para revenda 1.338.470 1.076.509 1.053.773 27,0 2.414.979 2.253.644 7,2 Encargos de uso da rede elétrica 140.179 169.011 212.995 (34,2) 309.190 477.676 (35,3)

Pessoal e administradores 319.142 306.098 285.372 11,8 625.240 560.503 11,5 Planos previdenciário e assistencial 58.016 59.138 62.520 (7,2) 117.154 126.028 (7,0) Material 19.588 19.371 20.329 (3,6) 38.959 43.644 (10,7) Matéria-prima e insumos para produção de energia 8.427 5.061 7.718 9,2 13.488 18.212 (25,9) Gás natural e insumos para operação de gás 87.496 82.339 85.114 2,8 169.835 199.765 (15,0) Serviços de terceiros 129.676 120.910 136.067 (4,7) 250.586 266.357 (5,9) Depreciação e amortização 184.116 183.078 173.711 6,0 367.194 352.747 4,1 Provisões e reversões 98.526 98.699 (64.245) - 197.225 56.816 247,1 Custo de construção 242.370 274.729 294.639 (17,7) 517.099 553.504 (6,6) Outros custos e despesas operacionais 73.378 112.778 114.942 (36,2) 186.156 246.262 (24,4)

TOTAL 2.699.384 2.507.721 2.382.935 13,3 5.207.105 5.155.158 1,0

Custos e Despesas Operacionais

(13)

Earnings Release 2T17

No primeiro semestre de 2017, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 5.207,1 milhões (aumento de 1%). Os motivos que mais impactaram esse resultado foram (a) aumento de 7,2% com compra de energia elétrica para revenda, ocasionado pelo maior PLD; (b) provisão de R$ 197,2 milhões ante R$ 56,8 milhões no 1S16; e (c) aumento de 11,5% com “pessoal e administradores”, originado, principalmente, pelo reajuste salarial aplicado a partir de outubro de 2016 e da provisão de R$ 19,2 milhões para indenização por demissões voluntárias e aposentadoria referente à adesão de 103 funcionários ao PDI. Tais eventos foram parcialmente compensados pela redução de 35,3% em “encargos de uso da rede”, reflexo, principalmente, do menor despacho térmico fora da ordem de mérito.

2.3 Resultado de Equivalência Patrimonial

O resultado de equivalência patrimonial demonstra os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da Copel e é apresentado na tabela abaixo.

2T17 1T17 2T16 Var. % 1S17 1S16 Var. %

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Empreendimentos controlados em conjunto 45.093 28.839 35.129 28,4 73.932 66.737 10,8

Dominó Holdings S.A. 85 (629) 11.354 (99,3) (544) 20.046 -Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A. 347 360 2.218 (84,4) 707 2.797 (74,7) Paraná Gás Exploração e Produção S.A. (3) (19) (5) (40,0) (22) (26) (15,4) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A. 894 1.081 1.822 (50,9) 1.975 3.735 (47,1) Marumbi Transmissora de Energia S.A. 2.205 2.686 1.870 17,9 4.891 6.502 (24,8) Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. 813 688 485 67,6 1.501 375 300,3 Caiuá Transmissora de Energia S.A. (83) 1.507 1.028 - 1.424 1.649 (13,6) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. (669) 3.200 2.192 - 2.531 2.483 1,9 Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A. 22.583 5.922 11.876 90,2 28.505 22.292 27,9 Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A. 8.289 8.320 161 5.048,4 16.609 3.096 436,5 Paranaíba Transmissora de Energia S.A. 3.712 3.977 2.843 30,6 7.689 5.562 38,2 Mata de Santa Genebra Transmissão S.A. 6.726 3.065 (707) - 9.791 (3.241) -Cantareira Transmissora de Energia S.A. 194 (1.319) (8) - (1.125) 1.467

-Coligadas 4.192 4.874 (15.288) - 9.066 (1.129)

-Cia. de Saneamento do Paraná - Sanepar¹ - - 16.567 - - 27.678 -Dona Francisca Energética S.A. 2.107 2.168 2.014 4,6 4.275 4.670 (8,5) Foz do Chopim Energética Ltda. 2.081 2.683 3.105 (33,0) 4.764 5.904 (19,3) Outras² 4 23 (36.974) - 27 (39.381) -TOTAL 49.285 33.713 19.841 148,4 82.998 65.608 26,5

Empresa

R$ mil

¹ Foi contabilizada equivalência patrimonial até 30.11.2016. Em decorrência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings, o Acordo de Acionistas, celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings, foi automaticamente extinto. Com a extinção desse acordo, a partir de dezembro de 2016, a Copel deixou de classificar o seu investimento na Sanepar como coligada e passou a classificá-lo como ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais é registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo.

(14)

Earnings Release 2T17

2.4 LAJIDA

No 2T17, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 707,2 milhões, 56,3% menor que os R$ 1.618,5 milhões registrados no 2T16, queda que é justificada pelo reconhecimento, no 2T16, de R$ 977,8 milhões referentes a remensuração da RBSE.

Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o Lajida ajustado seria 58,1% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, explicado basicamente pelo resultado do 4º. Ciclo de Revisão Tarifária da Copel Distribuição e pelo maior PLD no período. A tabela a seguir apresenta os itens considerados no cálculo do Lajida ajustado.

R$ milhões

LAJIDA Ajustado 2T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (1/2) (3) (4) (3/4)

LAJIDA 707,2 1.618,5 (56,3) 1.713,3 2.153,8 (20,5)

(-)/+ Remens ura çã o do a ti vo fi na ncei ro RBSE - (977,8) - (183,0) (977,8) (81,3)

(-) Revers ã o de provi s ã o pa ra l i tígi o - Cofi ns - (193,4) - - (193,4)

-LAJIDA Ajustado 707,2 447,3 58,1 1.530,3 982,6 55,7

2.5 Resultado Financeiro

No 2T17, as receitas financeiras totalizaram R$ 135,2 milhões, queda de 59,5%, ante os R$ 333,6 milhões registrados no 2T16, decorrente, principalmente, da menor renda de aplicações financeiras, reflexo da queda da taxa Selic (média de 10,9% a.a. no 2T17 ante 14,15% a.a. no 2T16), da menor renda e variação monetária sobre repasse CRC, em função do menor IGP-DI no período (negativo em 2,71% no 2T17 ante 3,12% positivo no 2T16), e do menor saldo relacionado a acréscimos moratórios sobre faturas de energia.

As despesas financeiras totalizaram R$ 397,5 milhões, saldo 24,4% maior que o registrado no 2T16, refletindo, principalmente, a maior variação monetária sobre repasse CRC, a maior variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu e outras despesas financeiras.

(15)

Earnings Release 2T17

2T17 1T17 2T16 Var% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

Receitas Financeiras 135.229 163.587 333.602 (59,5) 298.816 539.842 (44,6)

Renda e variação monetária sobre repasse CRC 24.360 32.197 63.019 (61,3) 56.557 120.487 (53,1) Renda de aplicações financeiras mantidas para negociação 9.900 38.211 47.996 (79,4) 48.111 89.941 (46,5) Acréscimos moratórios sobre faturas de energia 43.252 48.062 57.969 (25,4) 91.314 116.573 (21,7) Renda de aplicações financeiras disponíveis para venda 11.169 - 3.553 214,4 11.169 6.652 67,9 Variação monetária e ajuste a valor presente sobre contas a pagar vinculadas à concessão 14.001 - 237 - 14.001 1.078 - Remuneração de ativos e passivos setoriais 9.507 11.509 10.830 (12,2) 21.016 27.733 (24,2) Variação cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu - 8.748 13.285 - 8.748 30.590 (71,4) Outras receitas financeiras 23.040 24.860 136.713 (83,1) 47.900 146.788 (67,4)

Despesas Financeiras (397.470) (319.608) (319.437) 24,4 (717.078) (691.267) 3,7

Variação monetária, cambial e encargos da dívida (254.922) (272.086) (257.534) (1,0) (527.008) (497.207) 6,0 Variação monetária e reversão de juros sobre contas a pagar vinculadas à concessão - UBP (14.522) (18.361) (21.916) (33,7) (32.883) (57.651) (43,0) Variação Cambial sobre compra de energia elétrica de Itaipu (8.348) - (46) - (8.348) (10.579) (21,1) Remuneração de ativos e passivos setoriais (6.882) - (18.700) (63,2) (6.882) (20.348) (66,2) Juros sobre P&D e PEE (8.924) (10.592) (10.372) (14,0) (19.516) (19.974) (2,3) Variação monetária sobre repasse CRC (41.052) (5.779) - - (46.831) - - Outras despesas financeiras (62.820) (12.790) (10.869) 478,0 (75.610) (85.508) (11,6)

Resultado Financeiro (262.241) (156.021) 14.165 - (418.262) (151.425) 176,2 R$ mil

2.6 Lucro Líquido Consolidado

No 2T17, a Copel registrou lucro líquido de R$ 151,0 milhões, 84,3% inferior aos R$ 959,4 milhões registrados no mesmo período de 2016. Essa queda é amplamente explicada pelo registro de não recorrentes no 2T16 (reconhecimento da remensuração do fluxo de caixa da RBSE e registro de reversão de provisões).

(16)

Earnings Release 2T17

2.7 Demonstração do Resultado Consolidado – DRE

2T17 1T17 2T16 Var.% 1S17 1S16 Var.%

(1) (2) (3) (1/3) (4) (5) (4/5)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 3.173.229 3.297.011 3.807.925 (16,7) 6.470.240 6.890.589 (6,1)

Fornecimento de energia elétrica 1.091.723 1.133.537 1.480.362 (26,3) 2.225.260 3.059.676 (27,3) Suprimento de energia elétrica 773.830 724.199 628.945 23,0 1.498.029 1.310.951 14,3 Disponibilidade da rede elétrica (TUSD/ TUST) 832.386 1.135.544 1.791.328 (53,5) 1.967.930 2.645.545 (25,6) Receita de construção 175.410 219.406 301.292 (41,8) 394.816 572.445 (31,0) Valor justo do ativo indenizável da concessão (884) 6.329 113.369 - 5.445 122.395 (95,6) Receita de Telecomunicações 75.225 69.912 61.493 22,3 145.137 123.990 17,1 Distribuição de gás canalizado 124.877 117.627 126.976 (1,7) 242.504 250.168 (3,1) Resultado de ativos e passivos financeiros setoriais 67.793 (147.977) (727.285) - (80.184) (1.254.487) (93,6) Outras receitas operacionais 32.869 38.434 31.445 4,5 71.303 59.906 19,0

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (2.699.384) (2.507.721) (2.382.935) 13,3 (5.207.105) (5.155.158) 1,0

Energia elétrica comprada para revenda (1.338.470) (1.076.509) (1.053.773) 27,0 (2.414.979) (2.253.644) 7,2 Encargos de uso da rede elétrica (140.179) (169.011) (212.995) (34,2) (309.190) (477.676) (35,3) Pessoal e administradores (319.142) (306.098) (285.372) 11,8 (625.240) (560.503) 11,5 Planos previdenciário e assistencial (58.016) (59.138) (62.520) (7,2) (117.154) (126.028) (7,0) Material (19.588) (19.371) (20.329) (3,6) (38.959) (43.644) (10,7) Matéria-prima e insumos para produção de energia (8.427) (5.061) (7.718) 9,2 (13.488) (18.212) (25,9) Gás natural e insumos para operação de gás (87.496) (82.339) (85.114) 2,8 (169.835) (199.765) (15,0) Serviços de terceiros (129.676) (120.910) (136.067) (4,7) (250.586) (266.357) (5,9) Depreciação e amortização (184.116) (183.078) (173.711) 6,0 (367.194) (352.747) 4,1 Provisões e reversões (98.526) (98.699) 64.245 - (197.225) (56.816) 247,1 Custo de construção (242.370) (274.729) (294.639) (17,7) (517.099) (553.504) (6,6) Outros custos e despesas operacionais (73.378) (112.778) (114.942) (36,2) (186.156) (246.262) (24,4)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 49.285 33.713 19.841 148,4 82.998 65.608 26,5

LUCRO ANTES DO RESULTADO FIN. E TRIBUTOS 523.130 823.003 1.444.831 (63,8) 1.346.133 1.801.039 (25,3)

RESULTADO FINANCEIRO (262.241) (156.021) 14.165 - (418.262) (151.425) 176,2

Receitas financeiras 135.229 163.587 333.602 (59,5) 298.816 539.842 (44,6) Despesas financeiras (397.470) (319.608) (319.437) 24,4 (717.078) (691.267) 3,7

LUCRO OPERACIONAL 260.889 666.982 1.458.996 (82,1) 927.871 1.649.614 (43,8)

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (109.908) (249.712) (499.606) (78,0) (359.620) (554.965) (35,2)

Imposto de Renda e Contribuição Social (133.002) (193.112) (225.977) (41,1) (326.114) (579.128) (43,7) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 23.094 (56.600) (273.629) - (33.506) 24.163

-LUCRO LÍQUIDO 150.981 417.270 959.390 (84,3) 568.251 1.094.649 (48,1)

Atribuído aos acionistas da empresa controladora 140.040 410.342 963.209 (85,5) 550.382 1.096.051 (49,8) Atribuído aos acionistas não controladores 10.941 6.928 (3.819) - 17.869 (1.402)

-LAJIDA 707.246 1.006.081 1.618.542 (56,3) 1.713.327 2.153.786 (20,5) Demonstração do Resultado

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Earnings Release 2T17

3. Principais Contas e Variações do Balanço Patrimonial

A seguir descrevemos as principais contas e variações observadas no Balanço Patrimonial em relação a dezembro de 2016. Informações adicionais podem ser obtidas nas Notas Explicativas de nossa ITR.

3.1 Principais Contas

Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários

Em 30 de junho de 2017, as disponibilidades das subsidiárias integrais e controladas da Copel (caixa, equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários) totalizaram R$ 1.763,3 milhões, montante 27,1% superior aos R$ 1.386,9 milhões registrados em dezembro de 2016. Tais recursos estavam aplicados, majoritariamente, em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e operações compromissadas. As aplicações foram remuneradas, em média, à taxa de variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) do período.

Repasse CRC ao Estado do Paraná

Por meio do quarto termo aditivo, assinado em 21 de janeiro de 2005, a Companhia renegociou com o Governo do Estado do Paraná o saldo da Conta de Resultados a Compensar (CRC) em 31 de dezembro de 2004, no montante de R$ 1.197,4 milhões, em 244 prestações mensais recalculadas pelo sistema price de amortização, atualizado pela variação do IGP-DI e juros de 6,65% a.a. O vencimento da primeira parcela ocorreu em 30 de janeiro de 2005 e as demais têm vencimentos subsequentes e consecutivos até abril de 2025.

Conforme solicitação do Estado do Paraná, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, condicionada à anuência do Ministério da Fazenda, está em andamento a Novação do Termo de Ajuste da CRC, que contempla, no período de abril a dezembro de 2016, a carência total dos pagamentos e, de janeiro a dezembro de 2017, somente a carência do valor principal, porém com pagamentos dos juros mensais. As demais cláusulas do contrato serão mantidas.

A partir de janeiro de 2017, o Estado do Paraná retomou o pagamento referente às parcelas mensais de juros. Contudo, visto que o Ministério da Fazenda ainda não anuiu à referida Novação e de acordo com os termos vigentes no contrato, a Companhia reteve os dividendos devidos ao Estado do Paraná até a obtenção da referida anuência. O saldo atual da CRC é de R$ 1.483,4 milhões.

Outros investimento temporários

O Acordo de Acionistas celebrado entre o Estado do Paraná e a Dominó Holdings foi extinto, retirando da Dominó Holdings a influência significativa sobre seu investimento na Sanepar. Isso ocorreu como consequência da conversão de ações ordinárias em ações preferenciais de emissão da Sanepar e de titularidade da Dominó Holdings. Dado esse fato, o investimento da Sanepar deixou de ser classificado como coligada e passou a ser considerado um ativo financeiro disponível para venda. Dessa forma, o seu reconhecimento não mais é

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Earnings Release 2T17

registrado pelo método de equivalência patrimonial e sim pelo valor justo. Em 30 de junho de 2017, o saldo dessa conta totalizou R$ 487,0 milhões, sendo R$ 473,1 milhões referente ao investimento da Copel na Sanepar.

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

A partir de 31 de dezembro de 2014, a Copel Distribuição passou a reconhecer os ativos e/ou passivos financeiros setoriais em suas demonstrações contábeis em decorrência da alteração no contrato de concessão, que garante que os valores residuais de itens da Parcela A e outros componentes financeiros não recuperados ou devolvidos via tarifa serão incorporados, ou descontados, no cálculo da indenização de ativos não amortizados ao término da concessão. Em 30 de junho de 2017, a Companhia possuía saldo de R$ 463,3 milhões em passivos financeiros setoriais. Mais detalhes em nossa ITR (NE nº 9).

Contas a Receber Vinculadas à Concessão

Essa conta refere-se a créditos a receber relacionados aos contratos de concessão da atividade de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os montantes são relativos (a) à bonificação de outorga paga em virtude do leilão envolvendo a Usina Governador Parigot de Souza - UHE GPS, arrematada pela Copel GeT em 25 de novembro de 2015 (R$ 599,3 milhões), (b) aos investimentos em infraestrutura e remuneração financeira que não foram ou não serão recuperados por meio da tarifa e/ou da RAP até o vencimento da concessão (R$ 2.024,1 milhões), (c) aos valores a receber dos ativos de transmissão de energia elétrica da Rede Básica do Sistema Existente - RBSE e das instalações de conexão e Demais Instalações de Transmissão - RPC, em decorrência do reconhecimento dos efeitos da Portaria MME n° 120 e da homologação, por parte da Aneel, do resultado da fiscalização do laudo de avaliação desses ativos (R$ 1.467,8 milhões) e (d) ao contrato de concessão de distribuição de gás – Compagas (R$ 96,0 milhões). Em 30 de junho de 2017, o saldo da conta totalizou R$ 4.187,2 milhões. Mais detalhes em nossa ITR (NE n° 10).

Contas a Receber Vinculadas à Indenização da Concessão

Essa conta refere-se ao residual dos ativos de geração que tiveram a concessão vencida em 2015 (UHE Rio dos Patos, UHE GPS e UHE Mourão I). Em 30 de junho de 2017, o montante registrado nessa conta era de R$ 67,6 milhões. Mais detalhes em nossa ITR (NE nº 11).

Investimento, Imobilizado e Intangível

O saldo na conta “investimentos” apresentou aumento de 7,2% até 30 de junho de 2017, reflexo da equivalência patrimonial e dos aportes registrados no período. A conta “imobilizado” cresceu 3,8% em função da entrada de novos ativos, conforme o programa de investimentos da Companhia, líquido da cota de depreciação do período. Já a conta “intangível” apresentou crescimento de 1,0% devido aos investimentos em novos ativos realizados no período.

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Earnings Release 2T17

3.2 Balanço Patrimonial - Ativo

jun/17 dez/16 Var.%

(1) (2) (1/2)

CIRCULANTE 5.132.471 4.237.241 21,1

Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 1.423.948 982.073 45,0 Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 57.316 136.649 (58,1) Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 1.656 1.294 28,0 Cl i entes 2.364.460 2.217.355 6,6 Di vi dendos a receber 54.685 71.758 (23,8) Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 80.425 - Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 225.818 65.595 244,3 Outros crédi tos 391.102 306.933 27,4 Es toques 120.886 130.637 (7,5) Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l 255.937 188.952 35,5 Outros tri butos correntes a recupera r 84.496 67.931 24,4 Des pes a s a nteci pa da s 35.532 39.096 (9,1) Pa rtes Rel a ci ona da s 36.210 28.968 25,0

NÃO CIRCULANTE 26.766.777 26.051.659 2,7

Realizável a Longo Prazo 8.457.278 8.313.032 1,7

Títul os e Va l ores Mobi l i á ri os 206.335 195.096 5,8 Outros i nves ti mentos temporá ri os 486.983 408.297 19,3 Ca uções e depós i tos vi ncul a dos 75.728 73.074 3,6 Cl i entes 274.791 270.786 1,5 Repa s s e CRC a o Es ta do do Pa ra ná 1.403.023 1.522.735 (7,9) Depós i tos judi ci a i s 589.001 657.603 (10,4) Conta s a receber vi ncul a da s à conces s ã o 3.961.442 3.748.335 5,7 Conta s a receber vi ncul a da s à i ndeni za çã o da conces s ã o 67.633 67.401 0,3 Outros crédi tos 132.860 73.551 80,6 Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l 159.555 169.967 (6,1) Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l di feri dos 821.706 814.355 0,9 Outros tri butos correntes a recupera r 115.139 131.108 (12,2) Des pes a s a nteci pa da s 20.434 25.583 (20,1) Pa rtes Rel a ci ona da s 142.648 155.141 (8,1)

Investimentos 2.513.703 2.344.512 7,2 Imobilizado 9.272.610 8.934.303 3,8 Intangível 6.523.186 6.459.812 1,0 TOTAL 31.899.248 30.288.900 5,3 R$ mil Ativo

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Earnings Release 2T17

3.3 Endividamento

Dívida Bruta

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 9.471,7 milhões em 30 de junho de 2017, aumento de 7,2% em comparação com os R$ 8.837,1 milhões registrados em 2016 e decorre, principalmente, da 6ª emissão de debêntures da Copel Holding, no valor de R$ 520,0 milhões.

Em 30 de junho de 2017, o endividamento bruto da Companhia representava 61,8% do patrimônio líquido consolidado, o qual era de R$ 15.315,6 milhões, equivalente a R$ 55,97 por ação (Valor Patrimonial por Ação – VPA). A composição dos saldos de empréstimos, financiamentos e debêntures está demonstrada na tabela a seguir: Total Composição % Eletrobras - COPEL 42.089 0,4 FINEP 19.203 0,2 BNDES 1.633.368 17,2

Banco do Brasil S/A e outros 1.597.398 16,9

Debêntures e Notas Promissórias 6.090.748 64,3

Total 9.382.806 99,1 Tesouro Nacional 88.931 0,9 Total 88.931 0,9 TOTAL 9.471.737 100,0 R$ mil Moeda Estrangeira Moeda Nacional

A seguir demonstramos o vencimento das parcelas dos empréstimos, financiamentos e debêntures:

R$ mil

Curto Prazo

jul/17 - jun/18 jul/18 - dez/18 2019 2020 2021 2022 A partir de 2023

Moeda Nacional 2.947.116 1.405.283 2.823.952 560.757 182.811 204.608 1.258.279 9.382.806 Moeda Estrangeira 783 - - - - - 88.148 88.931

TOTAL 2.947.899 1.405.283 2.823.952 560.757 182.811 204.608 1.346.427 9.471.737

Longo Prazo

(21)

Earnings Release 2T17

Avais e Garantias

Até 30 de junho de 2017, a Companhia concedeu R$ 1.492,3 milhões em avais e garantias, conforme tabela a seguir.

jun/17 dez/16 jun/16 Var.% Var.%

(1) (2) (3) (1/2) (1/3)

Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. 65.315 66.802 67.385 (2,2) (3,1) Caiuá Transmissora de Energia S.A. 36.644 38.230 39.738 (4,1) (7,8) Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. 60.261 63.171 65.543 (4,6) (8,1) Matrinchã Transmissora de Energia (TP NORTE) S.A. 385.419 392.164 312.079 (1,7) 23,5 Guaraciaba Transmissora de Energia (TP SUL) S.A. 186.981 190.343 196.966 (1,8) (5,1) Costa Oeste Transmissora de Energia S.A. - 15.573 16.216 - -Mata de Santa Genebra Transmissão S.A. 261.261 244.998 249.096 6,6 4,9 Paranaíba Transmissora de Energia S.A. 173.598 148.872 147.528 16,6 17,7 Marumbi Transmissora de Energia S.A. - 38.689 40.414 - -Cantareira Transmissora de Energia S.A. 189.086 32.192 487,4 -Voltalia São Miguel do Gostoso I Participações S.A. 133.771 142.030 147.501 (5,8) (9,3)

TOTAL 1.492.336 1.373.064 1.282.466 8,7 16,4

¹ Proporcional à participação da Copel nos empreendimentos.

Avais e Garantias¹

R$ mil

A dívida líquida consolidada da Copel (empréstimos, financiamentos, debêntures, avais e garantias, menos disponibilidades) e a relação Dívida Líquida/Lajida são demonstradas no gráfico a seguir:

264 794 1.282 1.373 1.492 1.014 2.233 4.652 5.697 7.450 7.708 3,7 4,4 (1,0) (0,5) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 2012 2013 2014 2015 2016 1S17 Dívida Líquida/LAJIDA¹ (R$ milhões)

Avais e Garantias Dívida Líquida² Dívida Líquida/LAJIDA² Dívida Líquida/LAJIDA³

¹ LAJIDA 12 meses

² Não considera avais e garantias ³ Considera avais e garantias

R$ mil

2012 2013 2014 2015 2016 1S17

Dívida Líquida Total¹ 1.014.402 2.497.172 5.446.685 6.979.022 8.823.274 9.200.746 ¹ Cons i dera avai s , garanti as e cauções .

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Earnings Release 2T17

Dívida por Subsidiária

A tabela a seguir apresenta a dívida bruta e a dívida líquida das subsidiárias:

GeT DIS Telecom Holding Outras Total

Dívida Total 4.564.602 1.835.480 196.105 2.197.035 678.515 9.471.737 Avais e Garantias 96.905 - - 1.395.431 - 1.492.336 Disponibilidade 443.091 365.400 6.830 472.570 475.436 1.763.327

Dívida Líquida 4.218.416 1.470.080 189.275 3.119.896 203.079 9.200.746

R$ mil

Contas a pagar vinculadas à concessão

Utilização do Bem Público

Refere-se aos encargos de outorga de concessão pela Utilização do Bem Público (UBP) incorridos a partir da assinatura do contrato de concessão do empreendimento até a data final da concessão.

R$ mil

Mauá Colíder Baixo Iguaçu PCHs¹ Elejor Total

16.365 23.062 6.651 1.368 504.371 551.817

¹Referente às PCHs Cavernoso, Apucaraninha, Chaminé e Derivação Rio Jordão.

Provisões para Litígios

A Companhia responde por diversos processos judiciais perante diferentes tribunais e instâncias. A Administração da Copel, fundamentada na opinião de seus assessores legais, mantém provisão para litígios sobre as causas cuja probabilidade de perda é considerada provável. Os saldos das provisões para litígios são os seguintes:

jun/17 dez/16 Var %

(1) (2) (1/2)

Fiscais 204.905 236.877 (13,5)

Trabalhistas 479.484 458.901 4,5

Benefícios a Empregados 38.421 42.366 (9,3)

Cíveis 508.089 465.804 9,1

Cíveis e direito administrativo 315.302 295.484 6,7

Servidões de passagem 100.539 99.380 1,2 Desapropriações e patrimoniais 86.286 65.712 31,3 Consumidores 5.962 5.228 14,0 Ambientais 1.231 1.432 (14,0) Regulatórias 66.940 67.958 (1,5) TOTAL 1.299.070 1.273.338 2,0

Perdas Prováveis - Consolidado

R$ mil

As causas classificadas como perdas possíveis, estimadas pela Companhia e suas controladas, totalizaram R$ 2.572,3 milhões ao final de junho de 2017, montante 0,5% maior que o registrado em dezembro de 2016 (R$ 2.559,9 milhões). As perdas estão compostas por ações das seguintes naturezas: fiscais (R$ 808,8 milhões); regulatórias (R$ 788,5 milhões); cíveis (R$ 598,1 milhões); trabalhistas (R$ 355,2 milhões); e benefícios a

(23)

Earnings Release 2T17

3.4 Balanço Patrimonial - Passivo

jun/17 dez/16 Var.%

(1) (2) (1/2)

CIRCULANTE 6.535.088 5.656.036 15,5

Obriga ções s ocia is e tra ba lhis tas 292.911 287.797 1,8 Fornecedores 1.527.821 1.255.639 21,7 Impos to de renda e contribuiçã o s ocia l 181.582 41.454 338,0 Outra s obriga ções fis ca is 273.416 294.994 (7,3) Emprés timos , fina ncia mentos e debêntures 2.947.899 2.601.940 13,3 Dividendo mínimo obriga tório a pa ga r 303.270 266.831 13,7 Benefícios pós -emprego 48.060 47.894 0,3 Enca rgos do cons umidor a recolher 143.939 141.712 1,6 Pes quis a e des envolvimento e eficiência energética 195.043 231.513 (15,8) Contas a pa ga r vincula da s à conces s ã o 61.800 66.210 (6,7) Pa s s ivos fina nceiros s etoria is líquidos 393.440 155.261 153,4 Outra s contas a pa ga r 165.907 264.791 (37,3)

NÃO CIRCULANTE 10.048.569 9.654.722 4,1

Fornecedores 36.711 36.711 - Impos to de renda e contribuiçã o s ocia l diferidos 221.098 178.430 23,9 Outra s Obriga ções fis ca is 319.484 303.146 5,4 Emprés timos , fina ncia mentos e debêntures 6.523.838 6.235.162 4,6 Benefícios pós -emprego 746.207 721.971 3,4 Pes quis a e des envolvimento e eficiência energética 300.948 252.376 19,2 Contas a pa ga r vincula da s à conces s ã o 490.017 499.332 (1,9) Pa s s ivos fina nceiros s etoria is líquidos 69.848 123.731 (43,5) Outra s contas a pa ga r 41.348 30.525 35,5 Provis ões pa ra litígios 1.299.070 1.273.338 2,0

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15.315.591 14.978.142 2,3 Atribuível aos acionistas da empresa controladora 15.048.731 14.718.098 2,2

Ca pital Socia l 7.910.000 7.910.000 -Ajus tes de a va lia çã o pa trimonia l 965.470 998.466 (3,3) Res erva lega l 792.716 792.716 -Res erva de retençã o de lucros 4.793.650 5.016.916 (4,5) Lucros a cumula dos 586.895 -

-Atribuível aos acionistas não controladores 266.860 260.044 2,6

TOTAL 31.899.248 30.288.900 5,3

Passivo

Referências

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