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AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

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Academic year: 2021

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Relatório

Agrupamento de Escolas

Júlio Saúl Dias

V

ILA DO

C

ONDE

A

VALIAÇÃO

E

XTERNA DAS

E

SCOLAS

21 a 23 nov.

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1 – INTRODUÇÃO

ALei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Júlio-Saúl Dias – Vila do Conde, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 21 e 23 de novembro de 2011. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa visitou a escola-sede do Agrupamento, o Centro Escolar de Areia e o Jardim de Infância de Tougues.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE –A ação da escola tem produzido um impacto

consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM –A ação da escola tem produzido um impacto

consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM–A ação da escola tem produzido um impacto em linha com o valor esperado na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes.

SUFICIENTE–A ação da escola tem produzido um impacto

aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco

consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE–A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da

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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Júlio Saúl Dias foi constituído em julho de 2003 e integra 13 estabelecimentos de educação e ensino do concelho de Vila de Conde: quatro jardins de infância, quatro escolas básicas com 1.º ciclo e jardim de infância, quatro escolas básicas com 1.º ciclo e a escola básica com 2.º e 3.º ciclos – escola-sede.

No presente ano letivo a população escolar é de 1879 crianças e alunos, encontrando-se distribuída por 87 grupos/turmas: 42,8% no 1.º ciclo (36 turmas), 21,9% no 3.º ciclo (19 turmas), 16,1% no 2.º ciclo (13 turmas), 13,1% na educação pré-escolar (12 grupos), 4,4% em cinco turmas de educação e formação (Tipo 2: Cozinha, Serviço de Mesa e Manicura-Pedicura e Tipo 3: Operador de Informática e Operador de Pré-Impressão) e 1,7% em duas turmas do Programa Integrado de Educação e Formação.

Do total de alunos matriculados, 63% não usufruem de auxílios económicos no âmbito da ação social escolar. Têm computador com ligação à Internet 40% dos alunos.

A análise das habilitações literárias dos pais e encarregados de educação dos alunos do ensino básico revela que 15% têm formação superior e 32% formação secundária ou superior (conhecem-se as habilitações de 79,7%). No que respeita às profissões, são conhecidas as de 64,8% dos pais e encarregados de educação e, destes, 24% têm profissões ao nível de técnico superior ou intermédio. A equipa docente é constituída por 186 professores, dos quais 83% são do quadro do Agrupamento ou de zona pedagógica. O pessoal não docente é constituído por 67 trabalhadores, dos quais, 57 são assistentes operacionais, nove assistentes técnicos e um técnico superior (psicóloga), tendo a maioria contrato em funções públicas por tempo indeterminado.

No ano letivo de 2010-2011, ano para o qual há referentes nacionais calculados, os valores das variáveis de contexto da escola, nomeadamente a percentagem de alunos sem ação social escolar e profissões e habilitações dos pais situam-se, genericamente, acima dos valores medianos nacionais. A percentagem de professores do quadro estava ligeiramente acima da mediana nacional, bem como a percentagem de alunos com naturalidade portuguesa. A percentagem de alunos com computador e ligação à Internet situa-se ligeiramente abaixo da mediana nacional.

3- AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

3.1

R

ESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

Na educação pré-escolar são organizados registos dos progressos das crianças. As educadoras partilham regularmente com os pais e encarregados de educação a informação relativa à evolução das aprendizagens.

Em 2009-2010, tendo em consideração as variáveis de contexto económico, social e cultural, verifica-se que a taxa de transição/conclusão dos 4.º, 6.º e 9.º anos está em linha com o valor esperado. A análise dos resultados da avaliação externa, considerando as referidas variáveis, mostra que, nas provas de aferição dos 4.º e 6.º anos e nos exames nacionais do 9.º ano, a percentagem de resultados positivos está em linha com o valor esperado.

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A análise dos resultados no último triénio, tendo em conta a Avaliação Externa do Agrupamento, realizada em fevereiro de 2007, revela um bom desempenho dos alunos nas provas de aferição dos 4.º e 6.º anos e nos exames nacionais do 9.º ano, com maior destaque para os resultados das provas do 4.º ano e para a de Língua Portuguesa do 6.º ano.

O Agrupamento procede à análise e reflexão dos resultados académicos nas diferentes estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica. Este procedimento tem sido motivo para refletir práticas e reconhecer alguns fatores explicativos do sucesso e insucesso escolares.

No último triénio, o Agrupamento direcionou a sua ação para responder prioritariamente ao problema do abandono e desistência escolares e da entrada no mundo do trabalho de populações sem qualificações escolares e profissionais básicas, através da diversificação da oferta formativa, conjugada com o trabalho articulado com a rede social do concelho.

RESULTADOS SOCIAIS

O Agrupamento tem fomentado, de forma intencional e sistemática, a participação e o desenvolvimento cívico e promovido a educação para a cidadania com sucesso. Através da promoção de atividades e projetos diversificados, cultiva nos alunos e nos restantes membros da comunidade escolar o respeito pelos outros, o espírito de solidariedade, a inclusão e a convivência democrática. Embora os alunos tenham oportunidade de manifestar os seus interesses e opiniões junto dos docentes, dos diretores de turma e da direção, são pouco alargadas e generalizadas as práticas de auscultação dos alunos e de promoção do seu envolvimento nos processos de decisão que afetam a vida do Agrupamento.

As questões disciplinares emergem como uma problemática enunciada no projeto educativo. Contudo, os distintos atores educativos consideram que a indisciplina tem vindo a decrescer nos últimos três anos e que não existem casos graves. Nas situações de indisciplina, verificadas sobretudo na escola-sede, os responsáveis escolares têm uma atuação firme e articulada, envolvendo as famílias, os diretores de turma, o Gabinete de Apoio ao Aluno e recorrem à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens para o acompanhamento das situações mais problemáticas. Os alunos e os pais e encarregados de educação manifestam satisfação com a ação educativa do Agrupamento e consideram-no bastante seguro e promotor de uma educação adequada.

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

Os representantes da comunidade educativa, particularmente da Câmara Municipal de Vila de Conde, reconhecem o significativo contributo do Agrupamento no desenvolvimento da comunidade local, realçando a sua ação no fomento de competências sociais, na qualificação dos jovens e no domínio da inclusão.

A ação educativa do Agrupamento é, também, positivamente reconhecida pelos alunos, pais e trabalhadores docentes e não docentes, sendo expressa pelo predomínio da opção de concordância nas respostas aos questionários. Os itens em que um ou mais grupos revelam um nível de satisfação mais elevado são: a disponibilidade do diretor de turma; a abertura da escola ao exterior; a limpeza da escola e o agrado em frequentar a escola. Os itens que traduzem níveis de concordância mais baixos são: a utilização do computador na sala de aula; o conforto das salas de aula; a higiene, a limpeza e a qualidade das instalações.

O Agrupamento tem muito orgulho dos pequenos e grandes sucessos alcançados pelos alunos, valorizando-os através da atribuição de prémios. A adesão a vários concursos externos, bem como a diversidade de concursos promovidos pelo Agrupamento, constituem outras formas de estimular e valorizar o sucesso académico e social dos alunos. As frequentes exposições temáticas e outras formas de

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divulgação dos trabalhos dos discentes, nomeadamente no jornal escolar Nosso Mundo e na página do Agrupamento na Internet, contribuem para fomentar as aprendizagens.

Em conclusão, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com o valor esperado na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio

Resultados.

3.2

P

RESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

A gestão articulada do currículo operacionaliza-se nas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e expressa-se nos projetos curriculares de grupo/turma. Estes documentos são elaborados com base numa matriz comum a todos os níveis de educação e ensino, sendo visível a sua adequação às características do contexto. A articulação interdisciplinar assenta essencialmente na proposta de atividades transversais e na articulação de conteúdos entre disciplinas afins, no âmbito dos projetos curriculares de turma. A articulação interdepartamental é ténue e consubstancia-se fundamentalmente nas actividades incluídas no plano anual.

São desenvolvidas algumas iniciativas de articulação interciclos, principalmente no âmbito do Plano Nacional da Leitura e dos projetos da Rede de Bibliotecas Escolares. As práticas de trabalho cooperativo entre os docentes têm expressão a nível da elaboração de instrumentos de avaliação (testes diagnósticos, fichas e matrizes) e da planificação da atividade letiva.

PRÁTICAS DE ENSINO

A adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem constitui uma prática generalizada, bem como o apoio às crianças e alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente.

É conferida uma atenção especial à dimensão artística através da dinamização de projetos, clubes, ateliês e iniciativas muito diversificadas (Música, Teatro e Artes Plásticas) que envolvem ativamente os alunos. As numerosas atividades do plano anual, direcionadas para os diferentes níveis de educação e ensino, pela sua diversidade e abrangência promovem o desenvolvimento integral do aluno.

A integração socioescolar de crianças e alunos institucionalizados constitui uma referência deste Agrupamento, sendo reconhecido pela comunidade educativa, como organização escolar inclusiva.

A vertente do ensino experimental não é muito valorizada, constatando-se que, apesar da articulação com o Centro Ciência Viva e do desdobramento das turmas nas áreas das ciências, é reduzido o número de aulas de caráter prático e experimental.

Os docentes planificam as atividades educativas, tendo em conta as orientações gerais estabelecidas nos departamentos curriculares e conselhos de turma. As dinâmicas de utilização das tecnologias da informação e comunicação nas salas de aulas são escassas, designadamente na utilização dos quadros interativos e de computadores. Ainda não existem mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade de ensino. Este acompanhamento é feito, de modo indireto, em reuniões de departamento e em conselhos de turma.

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MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Na avaliação das crianças e dos alunos são utilizadas modalidades e instrumentos diversificados e ajustados às especificidades das disciplinas e conteúdos a lecionar. As práticas de avaliação das aprendizagens compreendem a avaliação diagnóstica no início de cada ano letivo, a avaliação formativa e sumativa. Os alunos e os encarregados de educação são informados acerca dos critérios de avaliação, encontrando-se os mesmos disponíveis na página do Agrupamento na Internet. Os departamentos curriculares monitorizam a eficácia dos apoios educativos e confrontam os resultados alcançados na avaliação interna e externa. É ainda pouco consistente a reflexão efetuada sobre a fiabilidade dos instrumentos de avaliação.

Numa ótica de prevenção da desistência e abandono escolares, o Agrupamento procedeu à criação de turmas de cursos de educação e formação, turmas no âmbito do Programa Integrado de Educação e Formação e o gabinete de informação e atendimento aos alunos.

Em conclusão, o Agrupamento apresenta uma maioria dos pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes. A ação do Agrupamento tem produzido um impacto na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares, o que

justifica a atribuição da classificação de BOMno domínio Prestação do Serviço Educativo.

3.3

L

IDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

As linhas orientadoras da ação educativa encontram-se inscritas no projecto educativo que tem como lema Escola em expansão, futuros em construção. Este documento integra as metas definidas a partir dos critérios do modelo CAF – Common Assessment Framework e assume as problemáticas identificadas no processo de autoavaliação. A visão estratégica aí plasmada é partilhada pelos diferentes membros da comunidade educativa. Criar as condições para que todos os alunos tenham sucesso educativo e responder às necessidades da comunidade constituem os pressupostos essenciais da visão deste Agrupamento. Esta ambição é coerente com as estratégias em desenvolvimento, designadamente com a diversificação da oferta educativa. Observa-se coerência e articulação entre os documentos estruturantes. Contudo, a inexistência de indicadores para a monitorização do projecto educativo e do plano anual de atividades poderá limitar a sua avaliação.

A liderança experiente, segura, disponível e aberta da diretora tem permitido a emergência de lideranças participativas nas estruturas intermédias.

Há uma boa dinâmica na realização de iniciativas mobilizadoras da comunidade educativa e que são geradoras de sentido de identificação com o Agrupamento, das quais se destacam as comemorações do Dia do Agrupamento, bem como o Dia de Vila do Conde e o envolvimento e participação dos pais, designadamente a nível da educação pré-escolar e do 1.º ciclo.

A abertura à inovação é visível no desenvolvimento e adesão a múltiplos projetos nacionais e internacionais, o que, em articulação com as diferentes atividades dos vários níveis de educação e ensino, enriquece as experiências de aprendizagem de crianças e alunos.

Atento às prioridades do projeto educativo, o Agrupamento tem assumido a necessidade de abertura ao exterior e de promoção de uma educação abrangente e inclusiva, pelo que tem prosseguido nos últimos anos uma política pró-ativa de estabelecimento de parcerias e protocolos com múltiplas entidades locais e regionais, públicas e privadas, das áreas económica, social, ambiental, cultural, educativa e da saúde.

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dinamização de diversas atividades lúdico-pedagógicas, no transporte de crianças e alunos e na aquisição de equipamentos.

GESTÃO

A distribuição do serviço docente e não docente tem em conta as competências profissionais e pessoais, particularmente para implementação de projetos e clubes. A atitude da direção para ouvir e valorizar as sugestões apresentadas é realçada pela maioria dos profissionais e motiva-os, como ficou expresso nas respostas aos questionários de satisfação. A afetação dos professores às turmas obedece a critérios explícitos e sustentados, entre outros, no princípio de continuidade das equipas pedagógicas. Os trabalhadores não docentes, quer os assistentes operacionais, quer os assistentes técnicos exercem a sua atividade por áreas funcionais, com alguma rotatividade, sendo a resposta dos serviços administrativos vista como muito positiva pelos utentes.

Não obstante as diferentes unidades educativas apresentarem instalações em bom estado de conservação, observa-se alguma insatisfação dos docentes e dos alunos em relação ao conforto das salas de aula na escola-sede, devido à inexistência de aquecimento. O pavilhão gimnodesportivo também requer obras de beneficiação. Já o jardim de infância e o centro escolar visitados apresentam-se bem organizados e com boas condições de conforto.

O Agrupamento realiza a diagnose das necessidades de formação dos docentes em departamento curricular e são elaboradas propostas de formação. Tem promovido formação interna, quer para docentes, destacando-se a realizada no âmbito da informática e da utilização dos quadros interativos, quer para trabalhadores não docentes.

Apesar da diversidade dos circuitos e dispositivos de comunicação e informação interna e externa existentes, verificam-se fragilidades na circulação de informação entre os representantes nos órgãos de direção, administração e gestão e nas estruturas intermédias e os seus pares, designadamente a nível dos alunos e dos trabalhadores não docentes. A ativação da página do Agrupamento na Internet poderia melhorar a comunicação com o exterior.

AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

O desenvolvimento organizacional do Agrupamento encontra-se sustentado num processo de autoavaliação consolidado e abrangente levado a efeito por uma equipa interna, designada pela diretora. Contudo, a equipa de autoavaliação, constituída exclusivamente por docentes, ainda não integra representantes da comunidade educativa.

O Agrupamento é membro da Associação Portuguesa de Qualidade, sendo a Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework – CAF) o modelo de autoavaliação do desempenho organizacional, adotado pela Agrupamento. Os planos de ação de melhoria, que se revelam eficazes, resultam não só do processo de autoavaliação, como também dos resultados da avaliação externa efetuada em 2007.

Em conclusão, o Agrupamento apresenta um predomínio dos pontos fortes na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes. A ação do Agrupamento e o empenho na melhoria contínua produziram impacto nas aprendizagens e nos resultados dos alunos, pelo

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4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA

A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

Os resultados dos alunos nas provas de aferição do 4.º ano e de Língua Portuguesa no 6.º ano;

As políticas de inclusão com impacto na eliminação do abandono escolar e na redução da taxa

de desistência;

A ação do Agrupamento orientada para o desenvolvimento da dimensão artística no âmbito da Música, Teatro e Artes;

A liderança da diretora, atenta e mobilizadora das lideranças intermédias e da participação dos encarregados de educação;

A capacidade de desenvolver projetos e estabelecer parcerias, com reflexos na prestação do serviço educativo e na afirmação do Agrupamento na comunidade local;

A gestão dos recursos humanos centrada nas pessoas e nas suas competências profissionais;

A consolidação do processo de autoavaliação.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

Os resultados dos discentes em Matemática nas provas de aferição do 6.º ano e nos exames do 9.º ano;

A participação e o envolvimento dos alunos nos processos de decisão que afetam a vida do Agrupamento;

A articulação interdepartamental;

Os processos de supervisão e acompanhamento da prática letiva;

A integração das componentes ativas e experimentais no ensino das ciências, bem como a utilização de computadores em sala de aula;

A comunicação interna entre os representantes nos órgãos de direção, administração e gestão e os seus pares, com reflexos no envolvimento da comunidade na vida do Agrupamento.

Referências

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