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NCE/10/00531 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

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Academic year: 2021

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NCE/10/00531 — Relatório final da CAE

-Novo ciclo de estudos

Caracterização do pedido

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L.

A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L.

A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Universidade Lusófona Do Porto

A.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Universidade Lusófona Do Porto

A.3. Ciclo de estudos: Engenharia do Ambiente A.4. Grau:

Mestre

A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Engenharia do Ambiente - Protecção do Ambiente

A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

850

A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

520

A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria no 256/2005 de 16 de Março (CNAEF):

<sem resposta>

A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120

A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 2 anos / 4 semestres

A.9. Número de vagas proposto: 20

A.10. Condições de acesso e ingresso:

O candidato deve possuir uma habilitação académica mínima ao nível de 1.º Ciclo/Licenciatura em Engenharia do Ambiente, Ciências do Ambiente, Engenharia Química, Engenharia Civil ou curso com afinidade científicas com estes últimos.

O ingresso será autor

Relatório da CAE - Novo Ciclo de Estudos

1. Instrução do pedido

1.1. Deliberações dos órgãos que legal e estatutariamente devem ser ouvidos no processo de criação do ciclo de estudos.

(2)

Existem e satisfazem completamente as condições legais

1.2. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado

2. Condições de acesso e ingresso, estrutura curricular e plano de estudos.

2.1. Condições de acesso e ingresso.

Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais 2.2. Estrutura Curricular e Plano de Estudos.

Existe mas não satisfaz as condições legais

2.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

Para acesso, é exigida uma licenciatura em Engenharia do Ambiente ou curso com afinidade científica, o que cumpre os requisitos legais.

A estrutura do curso tem os habituais quatro semestres. O tempo destinado à Dissertação/Projecto não cumpre os requisitos legais que exigem um mínimo de 35% dos ECTS ou seja 42 ECTS e não 40 como é apresentado.

Na sua acção de Pronúncia o número de ects do Projecto foi corrigido para o valor mínimo por transferência de 2 ects de outra unidade curricular

3. Descrição e fundamentação do ciclo de estudos

3.1. Dos objectivos do ciclo de estudos

3.1.1. Foram formulados objectivos para o ciclo de estudos. Sim

3.1.2. Foram definidas competências a desenvolver pelos estudantes. Sim

3.1.3. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. Sim

3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Em textos claros, é fornecida uma série de objectivos e competências que se consideram suficientes e mostram ter os proponentes uma ideia sobre o curso e sobre o que dele pretendem que resulte em termos de produto final do curso.

3.1.5. Pontos Fortes.

Conjunto de competências e objectivos apresentado de forma clara. 3.1.6. Recomendações de melhoria.

Nada a mencionar

3.2. Da adequação ao Projecto Educativo, Científico e Cultural da Instituição

3.2.1. A instituição definiu um projecto educativo, científico e cultural próprio. Sim

3.2.2. Os objectivos definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projecto educativo, científico e cultural da instituição.

Sim

3.2.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Trata-se de uma Universidade Privada, com um número elevado de cursos e que tem já uma tradição de docência, sendo alguns dos cursos do mesmo tipo do presente. Portanto, o mestrado em

engenharia do ambiente insere-se num mesmo projecto educativo, científico e cultural da instituição. 3.2.4. Pontos Fortes.

(3)

3.2.5. Recomendações de melhoria.

O ensino moderno e actualizado de matérias deve ter professores que efectuem investigação. Embora alguns o façam noutras instituições, a Universidade deve pensar seriamente em criar os seus próprios laboratórios e investir em investigação ou no desenvolvimento de natureza profissional de alto nível na área de Engenharia Ambiental, condição imprescindivel para poderem atribuir o grau de mestre neste domínio (DL74/2006, artº16, nº2c) .

3.3. Da organização do ciclo de estudos

3.3.1. Os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos.

Em parte

3.3.2. As metodologias de ensino (avaliação incluída) de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos.

Em parte

3.3.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Embora os objectivos e as competências desejadas sejam claras, não parece que o conjunto

curricular que constitui o curso lhes dê uma resposta correcta. Assim , o ciclo habilita profissionais a desempenhar funções em relação a como fazer uma Avaliação ambiental estratégica, como fazer peritagem e Auditoria ambiental, como fazer Licenciamento Ambiental, como fazer Estudos de Impacto ambiental. Mas pouco sobre as bases necessárias para efectuar essas tarefas.

As metodologias de ensino e avaliação são praticamente comuns a todas as Unidades, o que não deveria acontecer, dado o contexto diferente da matéria que é leccionada.

Quanto aos conteúdos programáticos, ver algumas notas abaixo e também as seguintes: Em Quimica Ambiental há um Capitulo sobre atmosfera (que muito dele é Física: meteorologia e clima) e que é repetido na disciplina de Contaminação atmosférica. Também há alguma repetição entre

Contaminação e tratamento de solos e aquiferos e a disciplina de Resíduos. 3.3.4. Pontos Fortes.

Conjunto de temas apontado para possível aplicação imediata, mais de técnico que de Engenheiro.. 3.3.5. Recomendações de melhoria.

Em "Complementos de Direito do Ambiente" há o risco de os alunos que vêm de licenciaturas que não a de Engenharia do Ambiente terem dificuldade em acompanhar.

Os "Sistemas de Tratamento e Gestão de Recursos Hídricos" cobrem uma parte da matéria de extrema importância para o Engenheiro do Ambiente, ou seja a qualidade dos recursos aquíferos e sua poluição e todos os sistemas de tratamento da água e dos efluentes. E ainda a legislação. Tudo isto em 2 horas teóricas e 1 prática semanais o que parece uma missão impossível. Não havendo desdobramento de Unidades, deveria haver pelo menos mais uma hora semanal (que poderia ser retirada ao Direito).

A unidade de Projecto devia ser aproveitada para efectuar um verdadeiro Projecto de Engenharia, tal como é exigido pela Ordem dos Engenheiros. Embora a análise de projectos esteja incluída, parece poder concluir-se que a ênfase principal é numa avaliação de impacto ambiental.

4. Recursos docentes

4.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. Sim

4.2. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a necessária competência científica e pedagógica e a sua actualização.

Em parte

4.3. A maioria dos docentes tem ligação estável à instituição por um período superior a três anos. A instituição mostra uma boa dinâmica de formação do seu pessoal docente.

(4)

Não

4.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Não existe maioria de docentes com ligação estável superior a três anos, mas sim 44% ou seja 4 em 9 doutorados.

O pessoal docente é constituído principalmente por professores auxiliares, todos doutorados. O próprio Director

da proposta para o curso concluiu o seu doutoramento em 2008. A docência do mestrado será baseada em 9

docentes. O corpo docente e as condições apresentadas são muito semelhantes às da submissão à A3ES no ano passado e que resultaram na não aprovação da proposta. O corpo docente manteve-se em 9 docentes. Sete dos docentes sao os mesmos. Entraram Carlos Bateira doutorado em Geografia a 30% e António Martins doutorado em Engenharia do Ambiente.

No que respeita o 4.2 o documento apresentado descreve várias acções que se pode considerar que implicam a avaliação de desempenho. Mas não há propriamente uma política de actualização de formação dos docente, nem de investimento em I&D na área da Engenharia do Ambiente, na Instituição.

4.5. Pontos fortes. Nada a mencionar

4.6. Recomendações de melhoria.

A promoção de obtenção de graus por parte do corpo docente devia ser estimulada de forma activa, por exemplo reduzindo durante um período definido as tarefas dos docentes que pretendem obter activamente esses graus.

5. Descrição e fundamentação de outros recursos humanos e

materiais

5.1. O ciclo de estudos dispõe de outros recursos humanos indispensáveis ao seu bom funcionamento. Sim

5.2. O ciclo de estudos dispõe das instalações físicas (espaços lectivos, bibliotecas, laboratórios, salas de computadores, etc.) necessárias ao cumprimento dos objectivos.

Em parte

5.3. O ciclo de estudos dispõe dos equipamentos didácticos e científicos e dos materiais necessários ao cumprimento dos objectivos.

Em parte

5.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

As declarações contidas nos números 5.1 , 5.2 e 5.3 da apresentação do pedido conduzem a

concluir-se pelo cumprimento dos itens acima assinalados. Contudo, não parece existirem os espaços laboratoriais adequados a todas matérias leccionadas.

5.5. Pontos fortes. Nada a mencionar

5.6. Recomendações de melhoria.

Em termos de laboratórios, pareceria ser útil a existência de um laboratório tecnológico com aparelhos que em pequena escala mostrassem o funcionamento de vários sistemas de tratamento e outros.

Além disso, por exemplo, uma unidade como Química Ambiental, tem um capítulo sobre Medições Ambientais, mas não prevê Laboratório.

(5)

6. Actividades de formação e investigação

6.1. Existe(m) Centro(s) de Investigação reconhecido(s) e com boa avaliação, na área científica do ciclo de estudos.

Não

6.2. Existem publicações científicas da unidade orgânica, na área predominante do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimos três anos.

Não

6.3. Existem actividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclo de estudos e integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais.

Em parte

6.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Em termos dos Centros de Investigação, não foram mencionados Centros da própria Universidade, embora vários docentes trabalhem em Centros bem classificados doutras Universidades.

As publicações que constam das fichas curriculares dos vários docentes nunca citam a Universidade Lusófona como sua instituição de origem.

São citadas várias siglas de projectos em que os docentes participam e, neste caso, não há forma de verificar se o fazem citando a Universidade.

Este ponto é importante porque o DL 74/2006 no que respeita ao leccionamento dos mestrados diz no artº 16 alinea 2c)

exige que as instituições proponentes desenvolvam actividades conhecidas de formação e investigação ou desenvolvimento profissional de alto nível.

6.5. Pontos fortes. Não existem

6.6. Recomendações de melhoria.

A universidade devia pensar em criar pelo menos um centro de estudos ou um laboratório e aderir a um centro de investigação numa área ligada ao ambiente.

7. Actividades de prestação de desenvolvimento profissional

de alto nível

7.1. A oferta destas actividades corresponde às necessidades do mercado e à missão e objectivos da instituição.

Em parte

7.2. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A Escola tem promovido cursos de pós-graduação e conferências nacionais mas, em tempos recentes, só na área das Energias Renováveis, tema que não faz parte do elenco de Unidades Curriculares do Mestrado.

Mas não é apresentada qualquer actividade de desenvolvimento tecnológico ou de prestação de serviços à Comunidade.

7.3. Pontos fortes.

O curso de Energias Renováveis que é citado foi participado por 100 alunos (numa só edição?). 7.4. Recomendações de melhoria.

As outras actividades não efectuadas supõem a presença de corpo docente para lá das horas de aula e/ou a existência de laboratórios.

8. Enquadramento na rede do ensino superior público

8.1. Os estudos apresentados (com base em dados do MTSS) mostram empregabilidade dos formados por este ciclo de estudos.

(6)

Em parte

8.2. Os dados de acesso (DGES) mostram o potencial do ciclo de estudos para atrair estudantes. Sim

8.3. O novo ciclo de estudos será oferecido em colaboração com outras instituições na região de influência da instituição.

Não

8.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Os estudos do MTSS/IEFP são vagos em termos de empregabilidade de Engenheiros do Ambiente. Há uma procura elevada de cursos de Engenharia do Ambiente por parte dos estudantes, mas a oferta de cursos no país é também muitíssimo elevada. O facto deste curso oferecer regime nocturno pode ser um factor positivo, assim como o situar-se na cidade do Porto e ser implementado numa Escola que oferece também a licenciatura no mesmo tema.

Não há parcerias com outras instituições que leccionem ciclos de estudos similares. Será portanto independente e estará em concorrência com os outros cursos do mercado.

8.5. Pontos fortes.

Ser oferecido em regime nocturno e dar continuidade à licenciatura da mesma Universidade. A possibilidade que é prevista de realizar a dissertação em ambiente empresarial é um factor positivo. 8.6. Recomendações de melhoria.

Em termos da empregabilidade dos alunos, é importante que o curso seja conhecido. Assim, é conveniente organizar, por exemplo, acções de divulgação científica ou tecnológica para as quais as empresas sejam convidadas.

Criar ligações mais estáveis com instituições da mesma área geográfica, para promover a interacção de docentes e a utilização específica e pontual de especialistas.

9. Fundamentação do número total de créditos ECTS do

novo ciclo de estudos

9.1. A atribuição do número total de unidades de crédito e a duração do ciclo de estudos estão justificadas de forma convincente.

Sim

9.2. Existe uma metodologia para o cálculo dos créditos ECTS das unidades curriculares. Sim

9.3. Existe evidência de que a determinação das unidades de créditos foi feita após consulta aos docentes e estudantes.

Em parte

9.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

A atribuição das unidades de crédito está feita de acordo com uma fórmula que conduz a valores que estão de acordo com o Decreto-Lei embora esses valores sejam conseguidos com tempos de contacto inferiores aos que são normalmente utilizados nas Universidades portuguesas sendo os tempos de estudo superiores. A consulta sobre o assunto foi feita a docentes mas não a alunos dado que eles ainda não existem.

Contudo, a Dissertação não tem 35% das Unidades de Crédito, tal como é exigido legalmente. 9.5. Pontos fortes.

Nada a mencionar

9.6. Recomendações de melhoria.

No 1ºAno, 1ºSemestre a Unidade de Sistema de Tratamento e Gestão de Recursos Hídricos necessita de pelo menos 8 ECTS (que poderão ser retirados de Complementos de Direito do Ambiente).

A dissertação deve ter pelo menos 35% dos créditos do curso, ou seja 42 ECTS. (Art. 20 do Dec. 74/2006). Daí que a Unidade de Anteprojecto de Dissertação deverá ter 12 ECTS. (obtidos

(7)

possivelmente sacrificando 2 ECTS da Unidade "Projecto e Licenciamento Ambiental).

10. Comparação com ciclos de estudos de referência no

Espaço Europeu de Ensino Superior

10.1. O ciclo de estudos tem duração e estrutura semelhantes a ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior.

Sim

10.2. O ciclo de estudos tem objectivos e confere competências análogas às de outros ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior.

Em parte

10.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Existem muitas formas de ensinar Engenharia do Ambiente e muitas delas são válidas. No espaço europeu e também nos Estados Unidos são raros os cursos com uma designação semelhante à usada em Portugal. Aparecem antes associados à Engenharia Civil, à Engenharia dos Georecursos ou mesmo à Engenharia Biológica/Química, e em todos eles a ênfase dada é diferente. Portanto, em geral, os objectivos e as competências conferidas não serão as mesmas que noutros cursos mas isso não pode ser considerado um ponto negativo desde que as competências conferidas sejam as de um Engenheiro do Ambiente o que é o caso presente. Contudo, nota-se uma tendência para dotar o engenheiro de um conjunto de técnicas, certamente úteis mas que nem sempre são suportadas em bases sólidas.

10.4. Pontos fortes. Nada a mencionar

10.5. Recomendações de melhoria. Nothing to mention

11. Estágios e períodos de formação em serviço

11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Em parte

11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no periodo de estágio e/ou formação em serviço.

Sim

11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e periodos de formação em serviço dos estudantes.

Sim

11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).

Em parte

11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

Este parágrafo não se aplica totalmente à formação dos engenheiros do ambiente. Há vantagem em que a Dissertação seja feita em ambiente empresarial desde que haja uma supervisão rigorosa para assegurar que o estudante não é usado para tarefas de rotina. Assim, cada proposta deve conter o conteúdo do trabalho a efectuar e que será alvo da dissertação. Além disso, e como se prevê no pedido, cada uma terá que ser acompanhada por um professor doutorado. Mas a dissertação, desde que não exija instalações laboratoriais, também pode ser feita na Universidade.

11.6. Pontos fortes. Nada a mencionar

11.7. Recomendações de melhoria. Nada a mencionar

(8)

12. Conclusões

12.1. Recomendação final.

O ciclo de estudos não deve ser acreditado 12.2. Fundamentação da recomendação:

As fundamentações que levaram à recomendação de não aprovação no ano transacto mantêm-se, nomeadamente as relacionadas com o corpo docente e com a inexistência na Instituição de

actividades de I&D de elevada qualidade em Engenharia do Ambiente, condição imprescindível para que a Instituição possa atribuir o grau de mestre neste domínio, de acordo com o artigo nº16 do DL74/2006.

Transcreve-se seguidamente parte da fundamentação final no passado ano:

"A Instituição não tem actividades de investigação nem grupos de investigação na área do Ambiente, pelo que

dificilmente poderá acolher 30 alunos a fazer as suas teses, a não ser que sejam apenas documentais. As

actividades de Desenvolvimento limitam-se à leccionação de cursos de formação complementar e organização de

encontros e Conferências. Não há também relações institucionais significativas com outras entidades nacionais ou

estrangeiras especializadas em assuntos de engenharia do Ambiente.

O corpo docente é restrito, só com uma minoria tendo ligação de mais de três anos à Universidade. Embora todos

doutorados, a maioria concluiu o doutoramento muito recentemente e não têm experiência relevante na

organização e leccionação de cursos ao nível de mestrado".

O corpo docente na proposta actual é fundamentalmente o mesmo que no ano transacto e não se verificou qualquer evolução em termos de iniciativas de I&D durante o último ano.

Esta CAE analisou o documento de Pronúncia submetido pela Universidade Lusófona com atenção e avaliou as correções apresentadas e as justificações dadas.

Contudo o ponto principal que justificou a avaliação desta CAE e que baseou a recomendação de não acreditação produzida no relatório preliminar, mantém-se válido, na nossa opinião.

O Decreto-Lei 74/2006 no seu artigo 16º (Atribuição do grau de mestre), ponto 2, alínea c diz explicitamente:

2 — Só podem conferir o grau de mestre numa determinada especialidade os estabelecimentos de ensino superior que, nas áreas científicas integrantes da formação a ele conducente:

…..

c) Desenvolvam actividade reconhecida de formação e investigação ou de desenvolvimento de natureza profissional de alto nível.

Ora, na interpretação desta CAE, com base na informação apresentada no pedido de novo ciclo de estudos, o estabelecimento de ensino superior “Universidade Lusófona do Porto” não desenvolve atividade de investigação ou de desenvolvimento de natureza profissional relevante na área da Engenharia do Ambiente ou Ambiente.

(9)

De acordo com o ponto 3 do mesmo artigo 16º:

3 — A verificação da satisfação dos requisitos referidos no número anterior é feita no âmbito do processo de acreditação.

É nesta conformidade que esta CAE reitera o seu parecer de recomendação final para a A3ES de não acreditação do ciclo de estudos de mestrado submetido pela Universidade Lusófona.

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