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Relatório Aprendendo a Exportar. Encontro 4

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Academic year: 2021

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Relatório Aprendendo a Exportar

Encontro 4

Grupo 1: ProExport Consultoria

Tratamento Tributário e Financiamento

Está associado às taxas de impostos que o governo cobra, embora este tenha buscado a isenção destas às exportações, visando o estímulo à competitividade dos produtos no mercado internacional. É um elemento do imposto de exportação no qual é considerada a saída de produtos do país, seja ela por doação ou destinada à exportação. O imposto é cobrado pela expedição do guia de exportação, sendo sua base de cálculo o preço de mercado da mercadoria (a alíquota é de 30%).

Principais Impostos

 Imposto de Exportação (IE) – Cobrado na exportação de produtos nacionais ou nacionalizados, de procedência estrangeira.

 Imposto sobre a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) – Deste imposto estão imunes produtos industrializados, bens primários e semi-elaborados destinados à exportação. No entanto, há cobrança de ICMS para operações de importação.

 Imposto sobre produtos industrializados (IPI) – Este imposto de objetivo fiscal é cobrado a partir do local de criação do produto, não incidindo sobre produtos industrializados voltados ao exterior. A relação da incidência do imposto pode ser encontrada no site do Ministério da Fazendo (www.receita.fazenda.gov.br).  Contribuição para Financiamento da Seguridade Nacional (COFINS) –

Contribuição social voltada ao financiamento dos gastos com atividades envolvendo as áreas de saúde, assistência social e previdência.

 Programa de Integração Social (PIS) - esta contribuição, por sua vez, tem por finalidade o financiamento do seguro-desemprego.

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Financiamentos

 ACC ( Adiantamentos sobre contratos de câmbio) – Financia a produção da mercadoria a ser exportada, ou seja, é um financiamento pré-embarque. Para a realização dessa modalidade de pagamento, é necessário somente o contrato de câmbio, não sendo necessário a apresentação de quaisquer outros documentos por parte do exportador.

 ACE ( Adiantamento sobre cambiais entregues) – Financia as divisas a serem recebidas do comprador na fase pós-embarque, ou seja, financiamento relacionado a comercialização do produto.

*Tanto o ACC e o ACE são mecanismos de financiamento para exportadores que são clientes de bancos que oferecem essa linha de credito.*

 BNDS EXIM – Programa de financiamento composto por linhas de pré-embarque e pós-pré-embarque. É oferecido a empresas instaladas no Brasil e que procuram destinar sua produção ao comercio exterior. O programa também é aplicável em tradings e em empresas comerciais exportadoras; porém, neste caso os recursos são transferidos diretamente para as empresas produtoras. Os produtos financiáveis por essa linha de credito são normalmente os que possuem maior valor agregado e que apresentam índice se nacionalização de no mínimo 60%. Para esse programa também não existe taxa mínima ou máxima de valor para o financiamento.

 Pré-Pagamento de Exportação – Modalidade de financiamento destinada aos exportadores apenas na fase pré-embarque; os recursos são obtidos através da capitação em instituições financeiras no exterior. Tal programa tem a finalidade de viabilizar a produção de bens destinados ao mercado externo. No entanto, diferentemente dos outros programas já citados, o Pré-Pagamento de Exportação é um mecanismo disponível apenas para exportadores clientes do Banco do Brasil. O BB trabalha com o financiamento ao produtor em um valor mínimo de um milhão de dólares, porém, para valores inferiores o BB pode oferecer alternativas para os clientes. Não há um valor máximo, a definição de tal valor leva em conta o histórico da performance de exportação, além de analisar o crédito do cliente..

 PROGER – Primeira linha de financiamento às exportações em reais destinadas a financiar a produção nacional de bens e atividades diretamente ligadas com a

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promoção da exportação; abrange uma série de gastos que contribuem para a expansão da base exportadora. Destinado a micro e pequenas empresas que tem faturamento bruto anual de até cinco milhões, cooperativas e associações de produção; financia gastos como despesas com pacotes de viagem para férias, eventos comerciais no país e no exterior, produção do material promocional, locação do espaço físico para a montagem de stands entre outros. O PROGER tem um valor máximo de duzentos e cinqüenta mil para empréstimo.

 PROEX – Organismo oficial do Governo Federal, cuja gestão está a cargo do Banco do Brasil. Esse programa dá apoio as exportações apenas na fase pós-embarque (comercialização). Ele é divido em duas modalidades de crédito: financiamento e equalização. A primeira modalidade se destina a pequenas e médias empresas brasileiras e a segunda destina-se às empresas exportadoras de qualquer porte, nível de faturamento e capacidade operacional. Basicamente, é um credito ao exportador e importador de bens e serviços brasileiros concedidos por instituições financeiras no país e no exterior. Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) - Trata-se de um fundo de natureza privada e recursos próprios que permite contratação automática dentro dos produtos diversos de financiamento à exportação, como BNDS Exim Pré-Embarque, Pré- Embarque Ágil e Pré-Embarque Especial. Os públicos alvos desse tipo de financiamento são as micro, pequenas e médias empresas, transportadores rodoviários de cargas (pessoa física) e empreendedores individual.

Programas de apoio do Banco do Brasil à exportação

 PGNI-MPE – Tem por finalidade a desburocratização do comércio exterior brasileiro. Oferece atendimento integral e especializado às micro e pequenas empresas.

 PGNI – Caracteriza-se principalmente pela inserção e permanência competitiva no mercado internacional das médias empresas que atuam ou têm potencial para atuar no comercio internacional, a ampliação da base exportadora brasileira e o incremento das operações de comercio exterior. Está presente em todos os estados brasileiros.

 Consultoria e treinamento em negócios internacionais – Destinado a empresas que necessitam de capacitação de seus funcionários em negócios internacionais,

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havendo diversos módulos de treinamento. Possui 14 núcleos distribuídos nos principais pólos do país, podendo ser realizado em algum destes ou na própria empresa.

 Sala virtual de negócios internacionais – Voltado para clientes ou não do Banco do Brasil envolvidos com comércio exterior e demais negócios internacionais, oferecendo acesso gratuito às informações.

 Balcão de Comércio Exterior – Possibilita a realização de negócios entre exportadores brasileiros e importadores de qualquer país. Através do Balcão o exportador pode realizar negócios e cumprir todas as etapas de exportação no valor de até dez mil dólares por operação, cobrindo desde a promoção de produtos até o fechamento do câmbio.

 ACC/ACE Automático e Câmbio Pronto On-line – Permite ao exportador brasileiro a realizar a cotação, edição e contratação de operações de financiamento nas fases pré e pós-embarque.

 Comércio Exterior Informe BB – Periódico distribuído gratuitamente para micro, pequenas e médias empresas, embaixadas brasileiras, Sebraes, universidades entre outras entidades. São realizados estudos sobre os mercados prioritários para a exportação. Disponível virtualmente na Sala Virtual de Negócios Internacionais.

 Redes de Agência no Exterior e Salas de Negócio com o Brasil - Instaladas em dezesseis países, as Salas de Negócios com o Brasil é um ambiente destinado ao atendimento de exportadores brasileiros e importadores estrangeiros. Além disso, é um conceito de apoio ao comércio exterior apoiado pelo Banco do Brasil.

Grupo 2: LOGEX – Logística em Exportação Seguro de crédito à exportação

Funciona como um instrumento de prevenção, incentivo à prospecção de novos clientes e novos mercados, ferramenta de cobrança, garantia de indenização por perdas líquidas, facilitando, ainda, o acesso a financiamentos, em virtude das parcerias que a seguradora possui. Sua cobertura abrange riscos comerciais, tais como falências, protestos e concordatas, além de riscos políticos e extraordinários, como em casos de catástrofes naturais, guerras, intervenções governamentais e moratória. A Seguradora

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Brasileira de Crédito à Exportação, criada em 1997, proporciona maior competitividade às exportações brasileiras, visto que protege as vendas externas brasileiras contra riscos comerciais, políticos e extraordinários, destinado a operações de curto e de médio e longo prazo. Para as operações de curto prazo (até 2 anos), abrangendo bens de consumo, exportações de até 180 dias e equipamentos leves e serviços, oferece-se prevenção, cobrança (cada país possui legislação diferente, assim há a necessidade de advogados especializados para cada situação), indenização (seguro de crédito), garantia para financiamento (através das parcerias da seguradora).

Para as operações de médio e longo prazo (superiores a 2 anos), as apólices oferecidas são: supplier’s credit, buyer’s credit, risco de pré-crédito (fabricação) e risco de crédito (pós-embarque). A precificação é definida mediante preenchimento de formulário, pois há variação conforme país para onde se pretende exportar, volume de exportação, tipo de produto, qualidade dos importadores e históricos de perdas definitivas do exportador.

Regimes aduaneiros

Mecanismos que permitem a entrada ou saída de mercadorias do território aduaneiro com benefícios tributários. Os regimes aduaneiros especiais caracterizam-se pela importação e exportação de produtos com a suspensão de tributos, desde que previamente estabelecidos por lei ou contrato. Como exemplos têm-se o trânsito aduaneiro, admissão temporária, entreposto aduaneiro, exportação temporária.

·Trânsito aduaneiro – Proporciona o transporte de mercadorias com a suspensão de tributos de um ponto a outro do território aduaneiro. Aplica-se a pertences pessoais, bagagens, provisões, equipamentos de veículos. Sua conclusão dá -se quando a mercadoria chega ao destino, juntamente com a declaração de trânsito aduaneiro.

·Admissão temporária – Permite a importação de bens, com a isenção do pagamento de tributos e ingresso de bens voltados para feiras, exposições, competições e modelos industriais.

·Exportação temporária – Permite a saída de bens para o exterior, mediante a condição de que retornem, havendo restrição no caso de a exportação definitiva ser produzida. Aplica-se para bagagens, veículos, mercadorias para exposições ou competições, animais para exposição.

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·Bens de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo – Permite ingresso de mercadorias estrangeiras destinadas a operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação.

·Bens de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo – Voltado para a saída de mercadorias do país por tempo determinado para transformação, reparo e posterior reimportação.

·Drawback – Consiste num dos principais regimes aduaneiros especiais, permite a importação de peças, componentes, matérias-primas e outros insumos, com a isenção de taxas alfandegárias para a fabricação de produtos a serem exportados. ·Depósito alfandegado certificado – Viabiliza a flexibilização das exportações, permitindo a consumação da exportação com a entrega da mercadoria ao comprador, ainda no território nacional, proporcionando inúmeras possibilidades de logística.

Exportador brasileiro → registo DDE → Depósito DAC → Importador estrangeiro → mandatário

As exigências de tal regime são: colocar a mercadoria em local alfandegado autorizado, designado pelo comprador, inscrição da operação no Registro de Exportação do

SISCOMEX, depósito feito pelo vendedor, conferição da mercadoria e desembaraço para exportação.

·Entreposto aduaneiro – Propicia o depósito de determinadas mercadorias em determinados locais para que o pagamento de tributos seja suspenso. As operações permitidas são de exposição, demonstração, industrialização e manutenção.

·Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais – Visam o atendimento de certas situações econômicas específicas, pólos regionais e setores ligados ao comércio exterior, tal como a Zona Franca de Manaus. Este mecanismo pode ser aplicado para reduzir e abrange operações específicas para entrada e saída de mercadorias do país que não configuram transações comerciais definitivas. Suas vantagens são a suspensão tributária, o que culmina na redução de custos, o aumento da competitividade e de prazo para finalização dos negócios, além de melhoria financeira, no que compete às empresas. Já para o país, tal regime é vantajoso ao passo que leva ao aumento da exportação e ao desenvolvimento da área em questão.

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Zona Franca de Manaus: é um modelo de desenvolvimento econômico implantado pelo governo brasileiro, que melhor integração da região e soberania nacional, havendo incentivos no âmbito dos impostos diretos. Seus pólos são comercial, industrial (base da sustentação da ZFM), agropecuário. A ZFM culminou no desenvolvimento de Manaus, no seu aumento populacional, além de torná-lo um pólo migratório.

Amazônia Ocidental: oferece oportunidades que vão desde os agronegócios ao beneficiamento e industrialização de matérias primas.

Entreposto internacional da Zona Franca de Manaus: depósito com regime aduaneiro especial que visa armazenar mercadorias estrangeiras e nacionais com isenção de tributos e sob controle aduaneiro. Seus principais objetivos envolvem a ampliação de alternativas da ZFM nas áreas comercial, industrial e de prestação de serviços, alcance de países da América do Sul, assim como a facilitação do processo de redução de custos das empresas e prática do just-in-time. Seus benefícios encontram-se no fato de ser um instrumento de apoio na busca da competitividade da ZFM, seja em âmbito nacional ou internacional, competitividade do preço de armazenagem no mercado internacional, admissão de mercadorias com ou sem cobertura cambial e armazenagem dessas, podendo-se usufruir dele as empresas que tiverem depósitos de uso privativo na área delimitada pela Suframa e aprovada pela Receita Federal do Brasil e empresas que usem depósito público. É permitido para mercadorias importadas destinadas à venda por atacada, industrialização de produtos na ZFM, produzidas na ZFM destinadas aos mercados interno e externo, estando proibidos fumos e seus derivados.

Zona de processamento de exportação: consistem em áreas de controle aduaneiro com incentivos, onde há menor desenvolvimento e menores condições, a fim de se atenuar desequilíbrios. Seu requisito é de que 80% seja voltado para exportação e suas vantagens estão na suspensão de impostos como IPI, COFINS e PIS/PASEP, além da redução de custos operacionais e isenção de licenças de órgãos federais. A ZFM não configura uma ZPE, tendo em vista que essa pode manter-se isenta de tributos mesmo vendendo 100% de sua produção no mercado interno.

Área de livre-comércio: caracteriza-se por ser um espaço geográfico delimitado que envolve dois ou mais países, que possuem relações, isenção de impostos, tarifas, quotas e preferências. Nela as concorrências são livres e seu objetivo principal está no incremento do comércio e estímulo aos países, eliminando barreiras e criando condições para uma concorrência justa, além do aumento da oportunidade de investimento.

Referências

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