• Nenhum resultado encontrado

As entidades e organizações de assistência social no Sistema Único de Assistência Social

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "As entidades e organizações de assistência social no Sistema Único de Assistência Social"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

DEPARTAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL PRIVADA DO SUAS

SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

As entidades e organizações de

assistência social no Sistema Único de

Assistência Social

Curitiba – PR Maio de 2016

(2)

Sistema Único de Assistência Social

A assistência social é uma política de seguridade social não contributiva e seu caráter público determina a primazia do Estado na regulação e organização dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

Resultado do esforço coletivo de múltiplos sujeitos históricos que buscam romper com a cultura clientelista, segmentada, pontual e privatista, na perspectiva de construção do paradigma da garantia do direito e da

proteção social.

A existência de um arcabouço normativo aplicável às entidades traduz a primazia do Estado - responsabilidade de coordenar a política de assistência social, dispor sobre normas gerais e organizar a oferta - e reconhece a necessidade e a importância da participação das entidades no SUAS.

(3)

Parâmetros normativos do SUAS

Art. 204 da CF/88: descentralização da

prestação dos serviços, ofertados pelos

Estados e Municípios, bem como pelas

entidades de assistência social

(4)

Parâmetros normativos do SUAS

Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS (1993); PNAS (2004);

NOB/SUAS (2005); NOB/RH (2006);

Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009) NOB/SUAS (2012);

Normativas que delimitam o campo específico de responsabilidade e intervenção da política de Assistência Social ⇒ proteção social a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco pessoal

(5)

Parâmetros normativos do SUAS

Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS(1993)

Destaca que as “iniciativas” estatais e não estatais devem ser

integradas; além de reconhecer a rede já existente no âmbito privado

(art. 1º).

Primazia do Estado (art. 5º, inciso III):

na implantação e implementação da política pública de assistência social;

na responsabilidade de assegurar proteção social e garantir direitos socioassistenciais;

na estruturação da rede prestadora de serviços, de assessoramento e de defesa de direitos (pública e privada).

(6)

Parâmetros Normativos:

Entidades de Assistência Social

Decreto n.º 6.308/2007 (Entidades e organizações de assistência social) Resolução CNAS n.º 109/2009 (Tipificação Nacional dos Serviços

Socioassistenciais)

Lei n.º 12.101/2009 e Lei nº. 12.868/2013 (Certificação das Entidades

Beneficentes de Assistência Social)

Decreto n.º 7.237/2010 (Regulamenta a Lei nº 12.101/2009);

Resolução CNAS n.º 14/2014 (Parâmetros Nacionais para a Inscrição nos

(7)

Parâmetros Normativos:

Entidades de Assistência Social

Resolução CNAS nº 27/2011 (Entidades de Assessoramento e Defesa e

Garantia de Direitos)

Resolução CNAS nº 33/2011 (Promoção da Integração ao Mercado

de Trabalho no campo da assistência social)

Resolução CNAS nº 34/2011 (Habilitação e Reabilitação da pessoa

com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária no campo da assistência social)

• Lei nº 13.019/2014 (MROSC)

(8)

Quem São as Entidades de Assistência Social?

Atendimento;

Assessoramento; e

Defesa e Garantia de Direitos;

Lei nº 8.742/1993

LOAS

Artigo 3º

As entidades de assistência social devem:

Executar ações de caráter continuado, permanente e planejado;

Assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários;

Garantir a gratuidade (100%) em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais – inexistência de cobrança pelos serviços;

Garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da missão da entidade ou organização.

Isolada ou cumulativamente

(9)

CADASTRO NACIONAL DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL - CNEAS

Banco de dados, sob responsabilidade do gestor público, capaz de monitorar e reconhecer as ofertas socioassistenciais prestadas por entidades em todo

o território nacional

LOAS 1993

Compete ao órgão da Administração Pública Federal

coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro de entidades em articulação com os Estados, os Municípios e o

Distrito Federal.

Base inicial de entidades CNEAS

17.420 inscrições de entidades em 2.414 municípios brasileiros

(10)

SITUAÇÃO DE PREENCHIMENTO

BRASIL

(11)

PRINCIPAIS OFERTAS

CADASTROS CONCLUÍDOS - BRASIL

3 4 24 33 91 92 98 109 251 362 686 694 753 1582 2825 3803

Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio psicologico Centro de Defesa e Convivência da Mulher Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de…

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua Serviço de Acolhimento em República Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de…

Serviço Especializado em Abordagem Social Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoa com…

Benefícios Sociassistenciais (nos termos da Lei 8.742/1993… Ações de Habilitação e Reabilitação da pessoa com deficiência e…

Ações de Promoção da Integração ao mercado de Trabalho Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência,…

Serviço de Acolhimento Institucional Ações de Assessoramento, defesa e garantia de direitos

(12)

SITUAÇÃO DE PREENCHIMENTO

REGIÃO SUL

BASE ATUAL: 4.129 entidades socioassistenciais em 807 municípios

Concluído Em preenchimento Não iniciado Sem inscrição

1.634 – 40%

922 – 22%

1.128 – 27%

(13)

SITUAÇÃO DE PREENCHIMENTO

REGIÃO SUL

TOTAL DE

CADASTROS

CONCLUÍD

OS

EM

PREENCHIMEN

TO

NÃO

INICIADO

S

SEM

INSCRIÇÃ

O

4.129

1.634

1.128

922

445

UF TOTAL DE CADASTRO S CONCLUÍDO S EM PREENCHIMENT O NÃO INICIADO S SEM INSCRIÇÃO PR

1.605

720

405

280

223

RS

1.689

652

540

405

92

SC

795

282

173

210

130

(14)

PRINCIPAIS OFERTAS

CADASTROS CONCLUÍDOS – REGIÃO SUL

12 14 55 67 143 177 194 342 296 761 Abordagem Social LA/PSC PSB para PCD, Idosos e Familias Benefícios Socioassistenciais Integração ao Mercado de Trabalho

Habilitação e Reabilitação PSE para PCD, Idosos e Familias

Acolhimento Institucional SCFV Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos

(15)

PRINCIPAIS OFERTAS

CADASTROS CONCLUÍDOS – PARANÁ

11 17 24 24 25 26 27 28 28 67 70 77 109 185 296

Produção e socialização de estudos e pesquisas que ampliem o conhecimento da sociedade sobre os seus direitos de cidadania e da política de… Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoa com Deficiência,

Idosas e suas Famílias

Sistematização e disseminação de projetos inovadores de inclusão cidadã, que possam apresentar soluções alternativas para enfrentamento da pobreza, a…

Estímulo ao desenvolvimento integral sustentável das comunidades, cadeias organizativas, redes de empreendimentos e à geração de renda. Benefícios Sociassistenciais (nos termos da Lei 8.742/1993 alterada pela Lei

nº 12.435/2011)

Desenvolvimento de ações de monitoramento e controle popular sobre o alcance de direitos socioassistenciais e a existência de suas violações,… Formação político cidadã de grupos populares, nela incluindo capacitação de

conselheiros/as e lideranças populares.

Reivindicação da construção de novos direitos fundados em novos conhecimentos e padrões de atuação reconhecidos nacional e… Assessoramento político, técnico, administrativo e financeiro. Ações de Promoção da Integração ao mercado de Trabalho Ações de Habilitação e Reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção

de sua integração à vida comunitária.

Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias

Promoção da defesa e direitos já estabelecidos através de distintas formas de ação e reivindicação na esfera política e no contexto da sociedade,…

Serviço de Acolhimento Institucional Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

(16)

SITUAÇÃO DE PREENCHIMENTO

PARANÁ

UF TOTAL DE CADASTROS CONCLUÍDOS EM PREENCHIMENTO NÃO INICIADOS PR

1.406

720

405

280

SITUAÇÃO DE PREENCHIMENTO CURITIBA/PR

UF TOTAL DE

CADASTROS

CONCLUÍDOS EM PREENCHIMENTO NÃO INICIADOS

(17)

CONSULTA

CNEAS

Acesse o sítio do MDS:

www.mds.gov.br

Clique no assunto

“Assistência Social”

http://aplicacoes.mds.gov.br/cneas/publico/xhtml/consultapublica/pesquisar.jsf

(18)

Entrada em vigor da Lei 13.019/14

União, Estados e DF 01 de janeiro de 2017 Municípios 23 de janeiro de 2016

(19)

Avanços da Lei nº 13.019/2014 para as parcerias do SUAS

Possibilidade de criação de um padrão nacional para as parcerias do SUAS;

Necessidade de planejamento das parcerias, em conformidade com os

planos de assistência social;

Clareza das etapas da parceria e autorização de uso dos recursos para

pagamento de pessoal e custos indiretos;

(20)

Discussão no âmbito da CIT

Pauta de INFORMES na CIT em 2014 e 2015, com participação da SG/PR;

Câmara Técnica (CT) instituída em 09 de abril de 2015, com o propósito de:

Estudar a legislação e construir orientações e entendimentos;

Apresentar sugestões que permitam aos gestores da assistência social (em todos os níveis de governo) implementar e operacionalizar as

novas regras.

Composição: MDS, representantes do FONSEAS e CONGEMAS;

(21)

PONTOS RELACIONADOS AO SUAS

Ponto 1

- Considerar as

ESPECIFICIDADES

da política de

assistência social como parâmetro de aplicação da Lei;

Ponto 2

- Ter a o

chamamento público como regra geral

,

inclusive para os serviços de natureza continuada no âmbito da

assistência social,

regulamentados no âmbito do SUAS;

Ponto 3

– Considerar

TERRITORIALIDADE

como um critério

relevante para as parcerias

Ponto 4

– Prever

hipótese de dispensa de chamamento público

(22)

Ponto 5

– Permitir celebração de parcerias com colegiados de

gestores (caso, por exemplo, do

FONSEAS e CONGEMAS

),

conforme critérios estabelecidos pelas respectivas políticas

Ponto 6

– Prever

prestação de contas simplificada

para

parcerias no âmbito do SUAS

Ponto 7

Aproximar as regras de prestação de contas

aos

parâmetros estabelecidos no âmbito do SUAS

Ponto 8

– Definir

regra de transição

para garantir a

continuidade das parcerias em curso

(23)

Orientações • FAQ • Introdução à Lei • Explicação por tema ou perguntas e respostas • Fluxograma (o que fazer para firmar parceria) Modelos • Modelos AGU adaptados para a política de assistência social (edital de chamamento, termo de colaboração, plano de trabalho, etc) Regulamentação SUAS • Ex.: definição de “organizações da sociedade civil previamente

credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política”

Tarefas MROSC

1º Jan/2017

Vigência para municípios

Nov/2015 23 Jan/2016

Vigência para União e Estados

(24)

Certificação de Entidades Beneficientes

de Assistência Social - CEBAS

Nível de reconhecimento que possibilita o acesso à isenção das contribuições à

seguridade social prevista no § 7º do art. 195 da CF/98 (financiamento indireto),

entre outros;

Legislação específica: lei nº 12.101/2009, lei 12.868/2013, decreto nº 7.237/2010 e portaria MDS nº353/2011.

Competência do MDS, conforme disposto no inciso xi, art. 19 da LOAS, respaldada

na decisão de inscrição dos CAS e nas informações constantes do cadastro nacional de entidades prestadas pelo gestor local.

A partir da lei nº 12.101/2009: Gratuidade não é mais um percentual, mas uma declaração do órgão gestor de que a entidade não cobra nada de seus usuários. Será feita no próprio cadastro nacional de entidades de assistência social - CNEAS

(25)

Certificação de Entidades Beneficientes

de Assistência Social - CEBAS

ACOMPANHAMENTOS DOS PROCESSOS, BANCO DE PARECERES, ORIENTAÇÕES

http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/entidade-de-assistencia-social

ENVIO DE DÚVIDAS, SUGESTÕES E DEMAIS ESCLARECIMENTOS

cebas@mds.gov.br diligencia.cebas@mds.gov.br

AGENDAMENTO DE AUDIÊNCIAS

(26)

Links de interesse

Publicação Institucional MROSC

http://www.participa.br/articles/public/0014/9447/MROSC_2015.pdf

Seção do MROSC no site da Secretaria de Governo da Presidência da República

http://www.sg.gov.br/atuacao/mrosc

Mapa das OSCs

www.mapaosc.ipea.gov.br

Curso “Gestão de parcerias com organizações da sociedade civil: nova Lei de Fomento e de Colaboração”

http://www.participa.br/articles/public/0014/5429/29.09.15_Apresenta__o_Curso_SG_Enap_para_Participa.pdf Rede Siconv https://portal.convenios.gov.br/pagina-inicial CNEAS http://aplicacoes.mds.gov.br/cneas Materiais CNEAS http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/entidade-de-assistencia-social/acompanhamento-da-rede-socioassistencial-privada/cadastro-nacional-de-entidades-de-assistencia-social-2013-cneas

(27)

OBRIGADA !

redeprivadasuas@mds.gov.br

Referências

Documentos relacionados

Quando Goffman (1985) fala em palco e cenário, atores e platéia, papéis e rotinas de representação, necessidade, habilidades e estratégias dramatúrgicas,

O presente trabalho foi desenvolvido objetivando inventariar um fragmento florestal e indicar espécies arbóreas para a recuperação das áreas de reserva legal e

Portanto, dada a abrangência da educação financeira, por ser um tema transversal e podendo ser atrelado a todas os cursos dentro do meio acadêmico, as instituições

Sobre esses pacientes foram obtidas e analisadas as seguintes informa9oes: numero de especimes clinicos enviados para analises microbiologicas; intervalo de tempo transcorrido entre

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Os gerentes precisam decidir se atribuirão apenas os custos privados, ou se todos os custos sejam atribuídos (custo total). Depois, precisam decidir usar uma abordagem por função

 No século 7, nas regiões desérticas da Arábia, um mercador chamado Muhammad, conhecido no Brasil pelo nome de Maomé, começou a pregar uma nova religião monoteísta.. 

(Adaptado) Sobre a pesquisa e a tabela acima, é correto afirmar que.. a) a quantidade de alunos que não opinaram por nenhuma das três políticas é 12. Sabe-se, também, que o