FIBRIA CELULOSE SA / DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

(1)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01279-3 FIBRIA CELULOSE SA 60.643.228/0001-21

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

35300022807 4 - NIRE

Data-Base - 31/03/2010

Carlos Eduardo Guaraná Mendonça

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes 00287-9

401.371.636-49

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

Carlos Augusto Lira Aguiar

Alameda Santos, 1357 - 6º andar

01470-908 São Paulo SP

Cerqueira César

011 2138-4014 2138-4014 -

011 2138-4014 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2010

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Alameda Santos, 1357 - 6º andar Cerqueira César

01470-908 São Paulo 011 2138-4014 2138-4014 - - - 2138-4014 011 SP ir@fibria.com.br

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL 6 - UF ir@fibria.com.br 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2010 1 01/01/2010 31/03/2010 4 01/10/2009 31/12/2009

9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 1

(2)

01279-3 FIBRIA CELULOSE SA 60.643.228/0001-21

Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Data-Base - 31/03/2010 Sem Ressalva 31/03/2009 31/12/2009 31/03/2010 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Número de Ações

(Mil)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 467.935 0 467.935

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

467.935 0 467.935 0 0 0 0 0 0 1040 - Papel e Celulose 4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

105.702 95.659 201.361 0 0 0

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

Fabricação de papel e celulose

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E

CLASSE DE AÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO

3 - APROVAÇÃO

2

(3)

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM

-

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA

EMISSÃO (Reais) . . / - 3 - CNPJ Legislação Societária Data-Base - 31/03/2010

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA

14/05/2010

(4)

Legislação Societária

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/03/2010 4 - 31/12/2009 Data-Base - 31/03/2010

1 Ativo Total 28.895.838 30.372.503

1.01 Ativo Circulante 2.976.541 4.700.133

1.01.01 Disponibilidades 1.786.137 3.031.642

1.01.01.01 Caixa e equivalentes de caixa 57.174 188.427

1.01.01.02 Títulos e valores mobiliários 1.728.963 2.843.215

1.01.02 Créditos 489.966 871.375 1.01.02.01 Clientes 489.966 871.375 1.01.02.02 Créditos Diversos 0 0 1.01.03 Estoques 392.733 370.646 1.01.04 Outros 307.705 426.470 1.01.04.01 Impostos a recuperar 241.657 216.051

1.01.04.02 Demais contas a receber e outras ativos 66.048 210.419

1.02 Ativo Não Circulante 25.919.297 25.672.370

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.783.029 1.792.680

1.02.01.01 Créditos Diversos 267.685 328.137

1.02.01.01.01 Impostos a recuperar 240.345 262.698

1.02.01.01.02 Títulos e valores mobiliários 27.340 65.439

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 22.260 5.464

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 22.260 5.464

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 1.493.084 1.459.079

1.02.01.03.01 Imp.de renda e contr.social diferidos 861.003 802.750

1.02.01.03.02 Vr.a receber p/alienação de investimento 0 0

1.02.01.03.03 Adiantamento a fornecedores 550.613 559.683

1.02.01.03.04 Demais contas a receber 81.468 96.646

1.02.02 Ativo Permanente 24.136.268 23.879.690

1.02.02.01 Investimentos 11.666.474 11.330.192

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 11.666.293 11.330.011

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 181 181

1.02.02.02 Imobilizado 7.058.692 7.111.593

1.02.02.03 Intangível 5.411.102 5.437.905

1.02.02.04 Diferido 0 0

(5)

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

2 Passivo Total 28.895.838 30.372.503

2.01 Passivo Circulante 3.549.423 4.021.187

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 659.301 974.298

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 531.415 424.247

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 33.536 22.724

2.01.04.01 Impostos e taxas a recolher 19.196 17.950

2.01.04.02 Imposto de renda e contrib social recolh 0 4.774

2.01.04.03 Parcelamento Tributário 14.340 0

2.01.05 Dividendos a Pagar 2.164 2.166

2.01.05.01 Dividendos e juros sobre capital próprio 2.164 2.166

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.01.08 Outros 2.323.007 2.597.752

2.01.08.01 Adiant.control/Mútuo a pagar-Cia.Ligadas 0 21.765

2.01.08.02 Salários e encargos sociais 67.820 96.976

2.01.08.03 Obrigações com instrumentos derivativos 13.287 3.900

2.01.08.04 Demais contas a pagar 110.319 44.822

2.01.08.05 Contas a pagar com aquisições de ações 2.131.581 2.430.289

2.02 Passivo Não Circulante 10.282.375 11.294.822

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 10.282.375 11.294.822

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 4.507.351 3.715.686

2.02.01.01.01 Financiamentos 4.507.351 3.715.686

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 123.553 334.361

2.02.01.03.01 Provisão para contingências 123.553 334.361

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 4.169.895 5.174.199

2.02.01.04.01 Mútuo com controlada no exterior 4.169.895 5.174.199

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 1.481.576 2.070.576

2.02.01.06.01 Imp.de Renda e Contr.Social Diferidos 680.096 653.573

2.02.01.06.02 Contas a pagar com aquisições de ações 605.497 1.253.890

2.02.01.06.03 Parcelamento Tributário 60.710 59.702

2.02.01.06.04 Demais contas a pagar 135.273 103.411

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 15.064.040 15.056.494

2.05.01 Capital Social Realizado 8.379.397 8.379.397

2.05.01.01 Capital Social Realizado 8.379.397 8.379.397

2.05.01.02 Ações em tesouraria 0 0

2.05.02 Reservas de Capital 1.932 1.932

2.05.02.01 Reserva de Capital 2.688 2.688

(6)

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/03/2010 4 -31/12/2009

2.05.02.02 Ações em tesouraria (756) (756)

2.05.03 Reservas de Reavaliação 9.959 10.274

2.05.03.01 Ativos Próprios 9.959 10.274

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 5.046.382 5.046.067

2.05.04.01 Legal 273.868 273.868

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 4.650.556 4.650.241

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 121.958 121.958

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 1.618.824 1.618.824

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 7.546 0

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

(7)

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/2009

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009 Data-Base - 31/03/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.138.337 1.138.337 636.606 636.606

3.02 Deduções da Receita Bruta (96.675) (96.675) (88.090) (88.090)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.041.662 1.041.662 548.516 548.516

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (845.716) (845.716) (414.587) (414.587)

3.05 Resultado Bruto 195.946 195.946 133.929 133.929

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (295.860) (295.860) 1.124.602 1.124.602

3.06.01 Com Vendas (59.317) (59.317) (50.905) (50.905)

3.06.02 Gerais e Administrativas (61.936) (61.936) (23.571) (23.571)

3.06.02.01 Gerais e Administrativas (54.021) (54.021) (22.459) (22.459)

3.06.02.02 Honorários da diretoria (7.915) (7.915) (1.112) (1.112)

3.06.03 Financeiras (281.691) (281.691) (117.260) (117.260)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 132.339 132.339 20.639 20.639

3.06.03.01.01 Receitas Financeiras 132.339 132.339 20.639 20.639

3.06.03.02 Despesas Financeiras (414.030) (414.030) (137.899) (137.899)

3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (227.902) (227.902) (209.945) (209.945)

3.06.03.02.02 Variações monetárias e cambiais líquidas (186.128) (186.128) 72.046 72.046

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0

3.06.04.01 Outras receitas operacionais 0 0 0 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (40.521) (40.521) 1.342.286 1.342.286

3.06.05.01 Outras despesas operacionais (40.521) (40.521) (36.638) (36.638)

3.06.05.02 Amortização do Ágio 0 0 0 0

3.06.05.03 Valor justo da part inicial na Aracruz 0 0 1.378.924 1.378.924

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 147.605 147.605 (25.948) (25.948)

3.06.06.01 Equivalência patrimonial 147.605 147.605 (25.948) (25.948)

3.06.06.02 Variação cambial da eq.patrimonial 0 0 0 0

3.07 Resultado Operacional (99.914) (99.914) 1.258.531 1.258.531

3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0

Pág: 7

(8)

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

3.08.01 Receitas 0 0 0 0

3.08.02 Despesas 0 0 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (99.914) (99.914) 1.258.531 1.258.531

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 82.922 82.922 (2.889) (2.889)

3.11 IR Diferido 24.538 24.538 6.318 6.318

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 7.546 7.546 1.261.960 1.261.960

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,01613 0,01613 6,26715

467.935 467.935 201.361 201.361

6,26715

Pág: 8

(9)

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 Data-Base - 31/03/2010

5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 293.521 293.521 (19.995) (19.995)

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 260.055 260.055 125.864 125.864

4.01.01.01 Lucro (prejuízo) antes do IR/CSLL (99.914) (99.914) 1.258.531 1.258.531

4.01.01.02 Depreciação, exaustão e amortização 224.113 224.113 120.240 120.240

4.01.01.03 Variação Cambial e monetária 186.128 186.128 (72.046) (72.046)

4.01.01.04 Valor justo de contratos derivativos 11.055 11.055 (14.988) (14.988)

4.01.01.05 Equivalência patrimonial (147.605) (147.605) 25.948 25.948

4.01.01.06 Valor justo da particip inicial Aracruz 0 0 (1.378.924) (1.378.924)

4.01.01.07 AVP contas a pagar por aquis. de ações 95.553 95.553 134.204 134.204

4.01.01.08 Perda na alienação de imobilizado 1.165 1.165 0 0

4.01.01.09 Aprop de juros títul valores mobiliarios (30.429) (30.429) (8.213) (8.213)

4.01.01.10 Aprop de juros s/ financiamento 76.189 76.189 61.880 61.880

4.01.01.11 Compl/Reversão Prov Conting, PDD e outro (56.200) (56.200) (768) (768)

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 103.573 103.573 (101.423) (101.423)

4.01.02.01 Contas a receber de clientes 418.222 418.222 8.268 8.268

4.01.02.02 Estoques (22.730) (22.730) (14.669) (14.669)

4.01.02.03 Impostos a recuperar (8.770) (8.770) (19.380) (19.380)

4.01.02.04 Créditos com pessoas ligadas (16.796) (16.796) 0 0

4.01.02.05 Demais ctas a receber/ adto a fornecedor 127.839 127.839 (8.148) (8.148)

4.01.02.06 Fornecedores 106.993 106.993 (15.996) (15.996)

4.01.02.07 Impostos e taxas a recolher 5.432 5.432 (2.914) (2.914)

4.01.02.08 Salários e encargos sociais (29.156) (29.156) (17.907) (17.907)

4.01.02.09 Débitos intercompanhias (493.351) (493.351) 0 0

4.01.02.10 Demais contas a pagar 15.890 15.890 (30.677) (30.677)

4.01.03 Outros (70.107) (70.107) (44.436) (44.436)

4.01.03.01 Juros recebidos s/ tít. valores mobil. 19.575 19.575 4.440 4.440

4.01.03.02 Juros pagos sobre financimentos (89.682) (89.682) (48.876) (48.876)

(10)

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -01/01/2010 a 31/03/2010 4 -01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/20096 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (195.813) (195.813) (2.380.339) (2.380.339)

4.02.01 Aquis controle acionarios liq caixa adqu (1.042.654) (1.042.654) (500.000) (500.000)

4.02.02 Aquisição de imobilizado (139.129) (139.129) (56.927) (56.927)

4.02.03 Títulos e valores mobiliários 1.163.205 1.163.205 (1.692.826) (1.692.826)

4.02.04 Aumento de capital em controlada (176.111) (176.111) (81.537) (81.537)

4.02.05 Receita na venda de ativo imobilizado 544 544 0 0

4.02.06 Contratos derivativos liquidados (1.668) (1.668) (51.211) (51.211)

4.02.07 Outros 0 0 2.162 2.162

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (228.917) (228.917) 2.387.920 2.387.920

4.03.01 Captações 747.865 747.865 232.801 232.801

4.03.02 Adto para futuro aumento de capital 0 0 2.366.770 2.366.770

4.03.03 Pagto financiamentos/emprestimo - princ (976.782) (976.782) (211.530) (211.530)

4.03.04 Outros 0 0 (121) (121)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes (44) (44) 0 0

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (131.253) (131.253) (12.414) (12.414)

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 188.427 188.427 18.878 18.878

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 57.174 57.174 6.464 6.464

(11)

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DE

REAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DE CAPITAL

6 - RESERVAS DE LUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOS

ACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2010

8 - AJUSTES DE AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 8.379.397 1.932 10.274 1.597.488 0 0 9.989.091

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 3.448.579 0 1.618.824 5.067.403

5.02.01 Adoção inicial dos CPC 15 ao 40 0 0 0 0 3.448.579 0 3.448.579

5.02.02 Transferência para Reserva de Lucro 0 0 0 3.448.579 (3.448.579) 0 0

5.02.03 Ajuste de avaliação patrimonial 0 0 0 0 0 1.618.824 1.618.824

5.03 Saldo Ajustado 8.379.397 1.932 10.274 5.046.067 0 1.618.824 15.056.494

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 0 0 0 0 7.546 0 7.546

5.05 Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 0 0 0

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 0 0 0

5.05.03 Outras Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.06 Realização de Reservas de Lucros 0 0 (315) 315 0 0 0

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 0 0 0 0 0

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 0 0 0 0 0

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0 0 0

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 0 0 0 0 0

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 0

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.10 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0

5.11 Outras Transações de Capital 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0

5.13 Saldo Final 8.379.397 1.932 9.959 5.046.382 7.546 1.618.824 15.064.040

11 Pág: 25/05/2010 15:16:33

(12)

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

REAVALIAÇÃO

ACUMULADOS

LÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2010

PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 8.379.397 1.932 10.274 1.597.488 0 0 9.989.091

5.02.01 Adoção inicial dos CPC 15 ao 40 0 0 0 0 3.448.579 0 3.448.579

5.02.02 Transferência para Reserva de Lucro 0 0 0 3.448.579 (3.448.579) 0 0

5.03 Saldo Ajustado 8.379.397 1.932 10.274 5.046.067 0 1.618.824 15.056.494

5.05 Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0

5.13 Saldo Final 8.379.397 1.932 9.959 5.046.382 7.546 1.618.824 15.064.040

12 Pág: 25/05/2010 15:16:33

(13)

08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 Ativo Total 30.715.959 31.914.401

1.01 Ativo Circulante 5.032.715 6.065.239

1.01.01 Disponibilidades 2.670.527 3.897.382

1.01.01.01 Caixa e equivalentes de caixa 550.351 645.479

1.01.01.02 Títulos e valores mobiliários 2.120.176 3.251.903

1.01.02 Créditos 1.163.660 842.848 1.01.02.01 Clientes 1.163.660 842.848 1.01.02.02 Créditos Diversos 0 0 1.01.03 Estoques 822.940 834.371 1.01.04 Outros 375.588 490.638 1.01.04.01 Impostos a recuperar 246.898 231.294 1.01.04.02 Derivativos 0 5.122

1.01.04.03 Demais contas a receber e outros 128.690 254.222

1.02 Ativo Não Circulante 25.683.244 25.849.162

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.509.004 2.521.525

1.02.01.01 Créditos Diversos 401.478 437.948

1.02.01.01.01 Títulos e valores mobiliários 27.340 65.439

1.02.01.01.02 Impostos a recuperar 374.138 372.509

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 2.107.526 2.083.577

1.02.01.03.01 Imp.de renda e contr.social diferidos 1.340.628 1.283.544

1.02.01.03.02 Adiantamentos a fornecedores 672.683 679.389

1.02.01.03.03 Demais contas a receber 94.215 120.644

1.02.02 Ativo Permanente 23.174.240 23.327.637

1.02.02.01 Investimentos 15.139 15.430

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 14.958 15.249

1.02.02.01.03 Outros Investimentos 181 181

1.02.02.02 Imobilizado 17.742.264 17.868.853

1.02.02.03 Intangível 5.416.837 5.443.354

1.02.02.04 Diferido 0 0

(14)

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

2 Passivo Total 30.715.959 31.914.401

2.01 Passivo Circulante 3.910.680 4.496.914

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.026.939 1.465.953

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 472.993 384.282

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 60.415 39.400

2.01.04.01 Impostos e taxas a recolher 46.075 27.659

2.01.04.02 Imp.de renda e contrib.social a recolher 0 11.741

2.01.04.03 Parcelamento Trinutário 14.340 0

2.01.05 Dividendos a Pagar 8.041 2.293

2.01.05.01 Dividendos e juros sobre capital próprio 8.041 2.293

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.01.08 Outros 2.342.292 2.604.986

2.01.08.01 Salários e encargos sociais 84.076 123.326

2.01.08.02 Instrumentos financeiros derivativos 13.287 0

2.01.08.03 Demais contas a pagar 113.348 51.371

2.01.08.04 Contas a pagar com aquisições de ações 2.131.581 2.430.289

2.02 Passivo Não Circulante 11.719.817 12.342.068

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 11.719.817 12.342.068

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.776.092 9.511.141

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 132.201 340.934

2.02.01.03.01 Provisão para contingências 132.201 340.934

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 1.811.524 2.489.993

2.02.01.06.01 Imp.de renda e contr.social diferidos 968.493 975.420

2.02.01.06.02 Instrumentos financeiros derivativos 0 0

2.02.01.06.03 Deságio decorrente da permuta de ativos 0 0

2.02.01.06.04 Contas a pagar com aquisições de ações 605.497 1.253.890

2.02.01.06.05 Parcelamento Tributário 61.044 59.702

2.02.01.06.06 Demais contas a pagar 176.490 200.981

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 21.422 18.925

2.05 Patrimônio Líquido 15.064.040 15.056.494

2.05.01 Capital Social Realizado 8.379.397 8.379.397

2.05.01.01 Capital social realizado 8.379.397 8.379.397

2.05.02 Reservas de Capital 1.932 1.932

2.05.02.01 Reserva de capital 2.688 2.688

2.05.02.02 Ações em tesouraria (756) (756)

(15)

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/03/2010 4 -31/12/2009

2.05.03 Reservas de Reavaliação 9.959 10.274

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 5.046.382 5.046.067

2.05.04.01 Legal 273.868 273.868

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 4.650.556 4.650.241

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 121.958 121.958

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 1.618.824 1.618.824

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 7.546 0

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

(16)

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/2009

6 - 01/01/2009 a 31/03/2009 Data-Base - 31/03/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.772.068 1.772.068 1.528.324 1.528.324

3.02 Deduções da Receita Bruta (97.038) (97.038) (99.700) (99.700)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.675.030 1.675.030 1.428.624 1.428.624

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.266.480) (1.266.480) (1.157.069) (1.157.069)

3.05 Resultado Bruto 408.550 408.550 271.555 271.555

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (527.404) (527.404) 1.024.886 1.024.886

3.06.01 Com Vendas (69.835) (69.835) (75.288) (75.288)

3.06.02 Gerais e Administrativas (72.418) (72.418) (64.501) (64.501)

3.06.02.01 Gerais e Administrativas (64.503) (64.503) (58.965) (58.965)

3.06.02.02 Honorários da diretoria (7.915) (7.915) (5.536) (5.536)

3.06.03 Financeiras (341.029) (341.029) (185.299) (185.299)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 187.385 187.385 94.169 94.169

3.06.03.01.01 Receitas Financeiras 187.385 187.385 94.169 94.169

3.06.03.02 Despesas Financeiras (528.414) (528.414) (279.468) (279.468)

3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (341.776) (341.776) (345.744) (345.744)

3.06.03.02.02 Variações monetárias e cambiais líquidas (186.638) (186.638) 66.276 66.276

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0

3.06.04.01 Outras receitas operacionais 0 0 0 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (43.831) (43.831) 1.350.813 1.350.813

3.06.05.01 Outras despesas operacionais (43.831) (43.831) (28.111) (28.111)

3.06.05.02 Amortização do Ágio 0 0 0 0

3.06.05.03 Valor justo da part inicial na Aracruz 0 0 1.378.924 1.378.924

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (291) (291) (839) (839)

3.06.06.01 Equivalência patrimonial (291) (291) (839) (839)

3.06.06.02 Variação cambial da eq.patrimonial 0 0 0 0

3.07 Resultado Operacional (118.854) (118.854) 1.296.441 1.296.441

3.08 Resultado Não Operacional 0 0 0 0

Pág: 16 25/05/2010 15:16:35

(17)

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

3.08.01 Receitas 0 0 0 0

3.08.02 Despesas 0 0 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (118.854) (118.854) 1.296.441 1.296.441

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 72.740 72.740 (34.475) (34.475)

3.11 IR Diferido 54.912 54.912 4.913 4.913

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores 0 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 8.798 8.798 1.266.879 1.266.879

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,01880 0,01880 6,29158

467.935 467.935 201.361 201.361

6,29158

Pág: 17 25/05/2010 15:16:35

(18)

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2010 a 31/03/2010 4 - 01/01/2010 a 31/03/2010 Data-Base - 31/03/2010

5 - 01/01/2009 a 31/03/2009 6 - 01/01/2009 a 31/03/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 378.321 378.321 383.305 383.305

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 688.850 688.850 235.276 235.276

4.01.01.01 Lucro (prejuízo) antes do IR/CSLL (118.854) (118.854) 1.296.441 1.296.441

4.01.01.02 Depreciação, exaustão e amortização 404.950 404.950 292.456 292.456

4.01.01.03 Variação Cambial e Monetária 186.638 186.638 (131.201) (131.201)

4.01.01.04 Valor justo de contratos derivativos 11.055 11.055 (12.441) (12.441)

4.01.01.05 Equivalência patrimonial 291 291 90 90

4.01.01.06 Valor justo da particip inicial Aracruz 0 0 (1.378.924) (1.378.924)

4.01.01.07 AVP contas a pagar por aquis. de ações 95.553 95.553 134.004 134.004

4.01.01.08 Perda na alienação de imobilizado 8.761 8.761 1.789 1.789

4.01.01.09 Aprop de juros s/ tít. valores mobiliar. (37.196) (37.196) (24.597) (24.597)

4.01.01.10 Aprop de juros s/ financiamento 183.988 183.988 67.558 67.558

4.01.01.11 Compl/Reversão Prov Conting, PDD e outro (46.336) (46.336) (9.899) (9.899)

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (171.646) (171.646) (53.344) (53.344)

4.01.02.01 Contas a receber de clientes (283.897) (283.897) (15.587) (15.587)

4.01.02.02 Estoques 7.316 7.316 79.425 79.425

4.01.02.03 Impostos a receber (32.414) (32.414) 30.172 30.172

4.01.02.05 Demais ctas a receber/ adto a fornecedor 100.649 100.649 (10.664) (10.664)

4.01.02.06 Fornecedores 75.847 75.847 (4.746) (4.746)

4.01.02.07 Impostos e taxas a recolher 18.080 18.080 (83.331) (83.331)

4.01.02.08 Salários e encargos sociais (39.250) (39.250) (21.461) (21.461)

4.01.02.10 Demais contas a pagar (17.977) (17.977) (27.152) (27.152)

4.01.03 Outros (138.883) (138.883) 201.373 201.373

4.01.03.01 Juros recebidos s/ tít. valores mobil. 20.370 20.370 275.769 275.769

4.01.03.02 Juros pagos sobre financiamento (152.716) (152.716) (72.933) (72.933)

4.01.03.03 Imposto de renda e contr social pagos (6.537) (6.537) (1.463) (1.463)

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (33.346) (33.346) (2.643.721) (2.643.721)

(19)

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -01/01/2010 a 31/03/2010 4 -01/01/2010 a 31/03/2010 5 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/20096 - 01/01/2009 a 31/03/200901/01/2009 a 31/03/2009

4.02.01 Aquis controle acionarios liq caixa adqu (1.042.654) (1.042.654) (395.054) (395.054)

4.02.02 Aquisição de imobilizado (185.242) (185.242) (551.087) (551.087)

4.02.03 Títulos e valores mobiliários 1.186.652 1.186.652 (1.649.306) (1.649.306)

4.02.05 Receita na venda de ativo imobilizado 544 544 2.582 2.582

4.02.06 Contratos de derivativos liquidados 7.354 7.354 (51.211) (51.211)

4.02.07 Outros 0 0 355 355

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (456.141) (456.141) 2.479.066 2.479.066

4.03.01 Captações 795.390 795.390 499.915 499.915

4.03.02 Adto para futuro aumento de capital 0 0 2.366.770 2.366.770

4.03.03 Pagto financiamento/emprestimo - princ (1.251.531) (1.251.531) (387.619) (387.619)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 16.038 16.038 (3.179) (3.179)

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (95.128) (95.128) 215.471 215.471

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 645.479 645.479 157.995 157.995

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 550.351 550.351 373.466 373.466

(20)

11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

REAVALIAÇÃO

ACUMULADOS

LÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2010

PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 8.379.397 1.932 10.274 1.623.500 0 0 10.015.103

5.02.01 Adoção inicial dos CPCs 15 ao 40 0 0 0 0 3.422.567 0 3.422.567

5.02.02 Transferência para reserva de lucro 0 0 0 3.422.567 (3.422.567) 0 0

5.03 Saldo Ajustado 8.379.397 1.932 10.274 5.046.067 0 1.618.824 15.056.494

5.05 Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0

5.13 Saldo Final 8.379.397 1.932 9.959 5.046.382 7.546 1.618.824 15.064.040

20 Pág: 25/05/2010 15:16:35

(21)

11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 (Reais Mil)

REAVALIAÇÃO

ACUMULADOS

LÍQUIDO

Data-Base - 31/03/2010

PATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 8.379.397 1.932 10.274 1.623.500 0 0 10.015.103

5.02.01 Adoção inicial dos CPCs 15 ao 40 0 0 0 0 3.422.567 0 3.422.567

5.02.02 Transferência para reserva de lucro 0 0 0 3.422.567 (3.422.567) 0 0

5.03 Saldo Ajustado 8.379.397 1.932 10.274 5.046.067 0 1.618.824 15.056.494

5.05 Destinações 0 0 0 0 0 0 0

5.05.01 Dividendos 0 0 0 0 0 0 0

5.12 Outros 0 0 0 0 0 0 0

5.13 Saldo Final 8.379.397 1.932 9.959 5.046.382 7.546 1.618.824 15.064.040

21 Pág: 25/05/2010 15:16:36

(22)

ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 31/03/2010

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO ₂

01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7

04 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9

05 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 11

05 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 12

08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 13

08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 14

09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 16

10 01 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 18

11 01 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 20 11 02 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 31/03/2010 21

06 01 NOTAS EXPLICATIVAS ₂₂

07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 82

12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 113

20 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 114

21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 119/120

Pág: 121 25/05/2010 15:16:41

(23)

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 31/03/2010

01279-3 FIBRIA CELULOSE SA 60.643.228/0001-21

07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

25/05/2010 15:16:38 Pág: 82

(24)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 83

Continuidade do cen

_{ário positivo para o negócio celulose elevou o EBITDA}

para R$ 637 milh

_{ões no 1T10, margem de 38%, 8 p.p. maior que o 4T09.}

Principais Indicadores(1) 1T10 4T09 1T09 1T10 vs. 4T09 1T10 vs. 1T09 UDM* Produção de celulose (1000 t) 1.314 1.395 1.032 -6% 27% 5.469 Vendas de celulose (1000 t) 1.322 1.460 1.164 -9% 14% 5.406 Produção de papel (1000 t) 77 88 94 -13% -19% 351 Vendas de papel (1000 t) 83 111 94 -25% -12% 407 Receita líquida (R$ milhões) 1.675 1.698 1.429 -1% 17% 6.246 EBITDA (R$ milhões)(2) 637 503 378 27% 69% 1.956

Margem EBITDA (%) 38% 30% 26% 8 p.p. 12 p.p. 31%

Resultado Financeiro (3) (341) (157) (185) - - 1.438 Lucro líquido (R$ milhões) 9 35 1.267 -74% -99% 675 Dívida Bruta (R$ milhões) 13.540 14.661 18.687 -8% -28% 13.540 Caixa (R$ milhões) 2.684 3.968 2.954 -32% -9% 2.684 Dívida Líquida (R$ milhões) 10.856 10.693 15.733 2% -31% 10.856 Dívida Líquida/EBITDA UDM*(2) 5,6 6,3 7,8 -0,7 x -2,2 x 5,6

*UDM: Últimos Doze Meses

Destaques do trimestre

Baixo nível de estoques e continuidade do crescimento da demanda permitiram a elevação

do preço lista base Europa para US$ 790/t em março.

Produção de celulose alcançou 1,3 milhão t, queda de 6% em relação ao 4T09 devido à

venda da unidade Guaíba e ao menor número de dias de produção no 1T10, e 27% superior à do 1T09 devido à produção da Unidade de Três Lagoas.

Vendas de celulose de 1,3 milhão t, 9% abaixo do 4T09 devido à menor disponibilidade de

produção, e 14% acima do 1T09.

Custo caixa de produção de R$ 418/t no 1T10, queda de 7% (R$33/t) sobre o 4T09.

EBITDA(2) de R$ 637 milhões, aumento de 27% em relação ao 4T09 e 69% sobre o 1T09.

Margem EBITDA de 38%, aumento de 8 p.p. em um trimestre. EBITDA/t teve crescimento de 42%, para R$ 454/t, em relação ao 4T09.

Lucro de R$ 9 milhões, comparado a R$ 35 milhões no 4T09 e R$ 1.267 milhões no 1T09

(vide Anexo I para os efeitos da adoção dos pronunciamentos técnicos – CPCs).

Valor presente líquido das sinergias capturadas em 2009 de aproximadamente R$ 500

milhões.

Contínua redução da Dívida Líquida/EBITDA: 5,6x no 1T10 (4T09: 6,3x; 1T09: 7,8x).

Elevação da perspectiva do rating da Fibria de negativo para estável pela Moodys.

Eventos subsequentes

(25)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 84 Bond emitido de US$ 750 milhões permitirá a liquidação da dívida remanescente dos

derivativos e o refinanciamento de outras dívidas visando à melhoria do perfil do

endividamento.

Dois aumentos de preço, em abril e maio, elevaram o preço lista Europa para US$ 890/t.

(1) As Demonstrações contábeis do ano de 2009, apresentadas para fins comparativos, foram ajustadas para contemplar as alterações introduzidas pela adoção dos pronunciamentos

técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPCs – 15 a 40, conforme requerido pelas práticas contábeis brasileiras (2) ajustado em itens não recorrentes, sem impacto caixa e

CPCs (3) Inclui resultado de aplicações financeiras, variações monetárias e cambiais, marcação a mercado de instrumentos derivativos e apurações de juros.

(26)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 85

Índice

Sum

_{ário Executivo}

... 04

Mercado de Celulose ... 06

Mercado de Papel ... 08

Produ

_ção

e Vendas

_–

Celulose e Papel ... 08

An

_{álise do Resultado}

... 09

An

_{álise do EBITDA}

... 12

Resultado Financeiro ... 12

Resultado L

_íquido

... 14

Investimentos de Capital ... 14

Endividamento ... 15

Derivativos ... 16

Gest

_{ão do Endividamento}

... 17

Mercado de Capitais ... 18

Eventos Subsequentes ... 19

Anexo I ... 21

Anexo II ... 23

(27)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 86

Anexo III ... 24

Anexo IV ... 25

Anexo V ... 26

Anexo VI ... 27

(28)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 87

Sum

_{ário Executivo}

O cenário econômico do 1T10 sinalizou para a continuidade da recuperação da

economia global, com a retomada gradual de regiões como Estados Unidos, Europa e

Japão, enquanto os países emergentes já vinham mostrando sinais consistentes de

expansão econômica. Nesse contexto, o setor de celulose de mercado foi marcado por

eventos que agravaram a restrição da oferta, ao mesmo tempo que a demanda

manteve crescimento, a exemplo do aumento de 7% nos embarques globais de

celulose, em comparação ao 1T09. Como resultado, o preço lista de celulose

aumentou US$ 90/t no 1T10 em todas as regiões. Novos aumentos efetuados em abril

e maio, no total de US$ 100/t, elevaram o preço lista Europa para US$ 890/t.

Os aumentos de preços anunciados ao longo do 1T10 elevaram em 10% o preço

médio líquido da celulose em dólares. A desvalorização média do real de 4% no 1T10

contribuiu para que o preço médio líquido em reais aumentasse 14% em relação ao

4T09. Quando comparado ao 1T09, o aumento em reais foi de 11%.

A excelente performance operacional das unidades, a exemplo do recorde de

produção na Unidade Aracruz, atenuou a queda na produção do 1T10, impactada pela

venda da Unidade Guaíba e pelo menor número de dias de produção no período. A

produção consolidada de celulose da Fibria alcançou 1.314 mil t, 6% inferior ao 4T09.

Em relação ao 1T09, a produção foi 27% superior devido à operação da Unidade Três

Lagoas.

As vendas de celulose alcançaram 1.322 mil t, 9% inferior às do 4T09, em razão da

menor disponibilidade de produção, e 14% maior que o 1T09. Nossos estoques de

celulose permaneceram em níveis baixos, fechando no 1T10 em 35 dias de produção

(4T09: 37 dias; 1T09: 46 dias).

O custo caixa de produção do 1T10 ficou em R$418/t, redução de 7% (R$ 33/t) em

relação ao 4T09. A maior estabilidade da operação nas unidades, o menor custo dos

insumos e a venda da Unidade Guaíba foram os principais fatores para o resultado do

trimestre. Em relação ao 1T09, a redução é explicada pelo menor custo caixa de

produção da Unidade de Três Lagoas e pelo efeito da captura das sinergias,

principalmente no custo dos insumos industriais.

O EBITDA ajustado do 1T10 totalizou R$ 637 milhões, 27% de aumento em relação ao

4T09. A margem EBITDA ficou em 38%, aumento de 8 pontos percentuais no

(29)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 88

69%, devido principalmente ao maior preço médio líquido de celulose e ao maior

volume de vendas. O EBITDA por tonelada recuperou-se pelo terceiro trimestre

consecutivo, alcançando R$ 454/t (US$252/t), 42% acima do 4T09.

Aproveitando a evolução positiva na percepção de risco de crédito da empresa, bem

como a melhora no mercado, promovemos um alongamento e, também, capturamos

oportunidades de redução do custo médio da dívida. A redução da alavancagem e

melhoria do perfil do endividamento é uma das prioridades da Companhia em 2010. A

dívida bruta em março ficou em R$ 13.540 milhões, queda de 8% em relação ao 4T09,

com prazo médio de 62 meses. A parcela da dívida bruta no curto prazo ficou em 23%

no 1T10 (4T09: 27%; 1T09: 29%). A posição de caixa da Companhia atingiu R$ 2.684

milhões, dos quais 92% estavam aplicados em moeda local. A dívida líquida ficou em

R$ 10.856 milhões, aumento de 2% em relação ao 4T09 devido principalmente aos

efeitos da desvalorização do real (2%) e apropriação de juros, parcialmente

compensados pela geração operacional de caixa. A combinação da redução do

endividamento ao longo do último ano com a elevada geração de caixa contribuiu para

a continuidade da queda do indicador “dívida líquida/EBITDA”, que chegou a 5,6x no

1T10. O gráfico abaixo apresenta a evolução recente deste indicador:

O resultado financeiro líquido do trimestre ficou negativo em R$ 341 milhões,

comparado ao resultado negativo de R$ 157 milhões do 4T09, devido principalmente à

desvalorização do real sobre a parcela do endividamento em moeda estrangeira

(62%), que gerou um resultado negativo de variação cambial sobre a dívida de R$ 203

milhões.

Neste trimestre a Companhia reverteu uma provisão para contingências constituída no

montante de R$ 156 milhões, referente à incidência de CSSL sobre as receitas de

exportação. Desse total, R$ 83 milhões impactaram positivamente a rubrica “IR/

Contribuição Social” e R$ 73 milhões foram alocados em “outras receitas e despesas

financeiras”.

Consequentemente, o 1T10 apresentou um lucro líquido de R$ 9 milhões. Os

resultados do exercício de 2009, para fins comparativos, foram reapresentados de

7,8

6,3

5,6

1T09 4T09 1T10

(30)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 89

forma a contemplar as alterações introduzidas pela adoção dos pronunciamentos

técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) 15 a 40, conforme

requerido pelas práticas contábeis brasileiras (vide Anexo I – Efeitos da adoção dos

pronunciamentos técnicos CPCs 15 a 40).

A captura das sinergias é uma meta incorporada ao cotidiano de todas as áreas da

Fibria. Em 2009 iniciamos mais de 120 ações previstas no plano, das quais cerca de

65% já estão gerando ganhos para a empresa. Destacam-se as sinergias com atuação

conjunta com nossos fornecedores de insumos industriais e florestais, que propiciaram redução de preços em função da economia de escala e otimização na cadeia de

fornecimento. Outra fonte de captura de sinergias foram as ações adotadas para a

otimização dos processos administrativos. Com isso, os ganhos com as sinergias no

ano de 2009 superaram nossas expectativas, gerando um valor presente líquido

próximo a R$ 500 milhões. No 1T10 foram implementadas mais 155 ações, ou 85% do

plano para captura de sinergias estabelecido para o ano de 2010.

Mercado de Celulose

A recuperação da atividade econômica mundial iniciada no segundo semestre de 2009

proporcionou um ambiente favorável para o segmento de commodities, refletindo-se na

indústria de celulose e papel.

A indústria de papel continua em processo de mudanças estruturais, principalmente no

segmento de papéis de imprimir e escrever, onde observamos fechamentos de

capacidades não competitivas tanto na Europa como na América do Norte. Em

contrapartida, o mercado asiático vem apresentando expansão de capacidade, sendo

a China o principal destaque. Espera-se que, entre 2010 e 2011, haverá pelo menos

3,4 milhões de toneladas de capacidade adicional para papel e papelão na China,

dependente principalmente de fibras virgens. A demanda mundial para o segmento de Papéis para Imprimir & Escrever cresceu 6% nos três primeiros meses do ano, embora

a comparação reflita o período de fraca demanda durante a crise, enquanto que o

segmento de Papéis Revestidos apresentou crescimento de 11% no mesmo período.

O segmento de tissue (Papéis Sanitários – historicamente mais de 50% de nossas

vendas) continua a crescer em escala global, sendo a China a região de maior

crescimento. O consumo global de tissue atingiu um nível recorde de mais de 28

milhões de toneladas em 2009.

O gráfico a seguir apresenta a demanda mundial por Papéis de Imprimir & Escrever

(31)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 90

Com relação à celulose de mercado, a demanda global foi 7% maior no 1T10. Em

março, a demanda foi equivalente a 89% da capacidade instalada, e a 96% para a

celulose de eucalipto. É importante notar que a demanda na Europa, região de maior

consumo de celulose de mercado, cresceu 13% no período, confirmando o processo

de recuperação naquela região. Continuamos com uma perspectiva positiva com

relação à China, onde a demanda permanece forte; a redução em 24% nos embarques

de celulose no 1T10 deveu-se unicamente à limitada disponibilidade de fibras.

Os estoques globais dos produtores de celulose continuam em níveis historicamente

baixos, fechando março em apenas 26 dias, comparado à média de 33 dias nos

últimos cinco anos.

Acreditamos que a oferta mantenha-se restrita no médio prazo, em parte devido ao

impacto do terremoto no Chile, até que a cadeia de fornecimento esteja normalizada.

As paradas de manutenção, programadas para o segundo e terceiro trimestres, irão

reduzir ainda mais a oferta de celulose de fibra curta.

A combinação de todos esses fatores tornou possível a contínua recuperação do preço

de celulose. Após os aumentos anunciados no 1T10, que totalizaram US$ 90/t, foram

anunciados dois aumentos para os meses de abril e maio, totalizando US$ 100/t, o que

elevou os preços lista para US$ 920/t na América do Norte, US$ 890/t na Europa, e

US$ 850/t na Ásia.

Estoque dos Produtores

Fonte: PPPC 10 20 30 40 50 60 m ar -0 5 ju l-0 5 n ov -0 5 m ar -0 6 ju l-0 6 n ov -0 6 m ar -0 7 ju l-0 7 n ov -0 7 m ar -0 8 ju l-0 8 n ov -0 8 m ar -0 9 ju l-0 9 n ov -0 9 m ar -1 0 26 5,8% 0,4% 4,5% 11,1% 6,7%

Total Não revestido

Mecânico Não Revestido Woodfree Revestido Woodfree Revestido Mecânico

Demanda Mundial por T ipo de Uso % crescimento - 1T 10 vs 1T 09

Fonte: PPPC

(32)

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Não há sinal de mudanças nos fundamentos de mercado no médio prazo, o que nos

leva a acreditar que na continuidade de um cenário positivo para a celulose,

especialmente para a fibra de eucalipto.

Mercado de Papel

O primeiro trimestre é, historicamente, um período de baixa sazonalidade na demanda

por papéis em todos os segmentos. Não obstante, a demanda de um modo geral,

apresentou sinais de recuperação após os períodos de demanda mais fraca em 2009,

especialmente nos segmentos de Distribuição Gráfica e Promocional no mercado

interno. Dados da Bracelpa apontam um aumento no consumo aparente de cerca de

10% no 1T10 em comparação ao mesmo período de 2009, o que refletiu-se em um

crescimento de 10% na produção brasileira de papel no 1T10 e contribuiu para a

retomada de preços a partir de março. Entretanto, essa recuperação da demanda,

aliada à atratividade do câmbio e os aumentos de preços, acarretaram um incremento

de 55% nas importações de papel no mesmo período comparativo, especialmente no

segmento Imprimir e Escrever (+97%). Para fazer face a essa concorrência, os

produtores locais passaram a concentrar esforços em aumentar suas exportações, que

cresceram cerca de 25% no período.

Produ

_{ção e Vendas –}

Celulose e Papel

A produção de celulose da Fibria alcançou 1.314 mil t no 1T10, comparada a 1.395 mil

t no 4T09 e a 1.032 mil t no 1T09. A queda de 6% em relação ao 4T09 deveu-se ao

menor número de dias de produção e à venda da Unidade Guaíba, compensados pelo

bom desempenho e a estabilidade das operações durante o 1T10, especialmente na

Unidade Aracruz, que obteve recorde de produção em março. O crescimento de 27%

sobre o 1T09 deveu-se à produção adicional da Unidade Três Lagoas. Os estoques de

celulose somaram 543 mil t (35 dias), 4% inferiores aos do 4T09 – 568 mil t (37 dias).

As vendas de celulose totalizaram 1.322 mil t no 1T10, 9% abaixo do volume do 4T09,

em função da menor disponibilidade de produto. Em relação ao 1T09, houve

crescimento de 14% devido à forte demanda por celulose proveniente dos mercados

1.032

1.395 _1.314

1T09 4T09 1T10

Volume de Produção Celulose (mil t)

Volume de Vendas (mil t)

1T10 4T09 1T09 1T10 vs. 4T09

1T10 vs.

1T09 UDM*

Celulose Mercado Interno 147 157 86 -6% 71% 569

Celulose Mercado Externo 1.174 1.303 1.077 -10% 9% 4.837

Total Celulose 1.322 1.460 1.164 -9% 14% 5.406

Papel Mercado Interno 71 100 87 -29% -18% 365

Papel Mercado Externo 11 10 7 10% 57% 42

Total Papel 83 111 94 -26% -12% 407

Total 1.404 1.571 1.258 -11% 12% 5.812

(33)

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da Europa e América Latina. As exportações de celulose representaram 89% do

volume de vendas no trimestre. A Europa voltou a ser a região de maior demanda,

alcançando 39% do total, em comparação a 29% no 1T09.

No segmento de papel, a produção do 1T10 ficou em 77 mil t, queda de 13% e 19%

em relação ao 4T09 e 1T09 respectivamente, devido principalmente à venda da

Unidade Guaíba. Como conseqüência, as vendas de 83 mil t no trimestre foram 12%

inferiores ao 1T09, e 25% menores em comparação ao 4T09, quando há o efeito da

sazonalidade, principalmente no segmento de papéis não revestidos. Destaca-se o

aumento das exportações, oriundo do desenvolvimento de novos negócios no

segmento de Papéis Especiais e do balanceamento do mercado de Papéis Cut Size. O

crescimento da participação de Papéis Especiais no mix de vendas (28% no 4T09; e

36% no 1T10) e de receita (42% no 4T09; e 50% no 1T10) reflete o posicionamento

estratégico da Companhia em concentrar a participação em segmentos de maior valor

agregado. 50% 49% 38% 23% 23% 26% 27% 28% _36% 1T09 4T09 1T10

Mix de Vendas Papel (%)

Especiais/Outros Revestidos Não Revestidos 38% 38% 28% 21% 20% 22% 41% 42% _50% 1T09 4T09 1T10

Mix de Receita Papel (%)

An

_{álise do Resultado}

94 88 77 1T09 4T09 1T10 Volume de Produção Papel (mil t)

**Asapir foi constituída com parte do acervo líquido recebido da empresa Ripasa S.A. Celulose e Papel, ocorrido em 31 de

agosto de 2008, cujo objetivo foi viabilizar a concretização do Consórcio Paulista de Papel e Celulose – Conpacel. Seu objeto

social é a produção florestal e a comercialização de madeira e resíduos de madeira. A receita da Asapir trata-se de venda de Receita Líquida (R$ milhões)

1T10 4T09 1T09 1T10 vs. 4T09

1T10 vs.

1T09 UDM*

Celulose Mercado Interno 130 115 83 13% 56% 431

Celulose Mercado Externo 1.305 1.280 1.059 2% 23% 4.646

Total Celulose 1.435 1.395 1.142 3% 26% 5.078

Papel Mercado Interno 205 272 256 -25% -20% 1.036

Papel Mercado Externo 20 18 16 11% 24% 78

Total Papel 226 291 273 -22% -17% 1.115

Subtotal Celulose e Papel 1.661 1.685 1.414 -1% 17% 6.193

Receita ASAPIR** + Portocel 14 12 15 17% -7% 53

Total 1.675 1.698 1.429 -1% 17% 6.246

(34)

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A receita operacional líquida da Fibria totalizou R$ 1.675 milhões no 1T10, 1% inferior

à do 4T09 e 17% superior à do 1T09. A receita líquida de celulose totalizou R$1.435

milhões no 1T10, comparada a R$1.395 milhões no 4T09. Apesar da queda de 9% no

volume de vendas, a receita líquida de celulose cresceu 3%, resultante do aumento de

14% no preço médio líquido – decorrente de um aumento de 10% no preço médio

líquido em dólares combinado com o efeito da desvalorização média de 4% do real em

relação ao dólar. Em relação ao 1T09 a receita líquida de celulose foi 26% superior,

em função do aumento de 14% no volume vendido e do aumento de 11% no preço

médio líquido em reais – o aumento de 42% do preço médio líquido em dólares foi

superior à valorização média do real em face do dólar (22%).

A receita líquida de papel apresentou redução de 22% em relação ao 4T09, apesar do

maior preço médio líquido em reais (+4%), devido à queda de 25% no volume vendido,

que foi impactado pela venda da Unidade Guaíba. Em relação ao 1T09, a queda de

17% na receita líquida de papel é explicada pelo menor volume de vendas (-12%)

associado à valorização do real no período (22%).

O custo do produto vendido (CPV) de R$ 1.266 milhões foi 12% (R$ 180 milhões)

inferior ao do 4T09. Entre os principais motivos para a variação no trimestre,

destacam-se:

(i) R$ 107 milhões – efeito volume;

(ii) R$ 48 milhões – menor custo caixa de produção de celulose;

(iii) R$ 13 milhões – menor provisão para perda sobre créditos de ICMS.

Em relação ao 1T09, como consequência principalmente do aumento de 14% nas

vendas, houve crescimento de 9% no CPV.

No 1T10, o CPV por tonelada vendida totalizou R$ 902/t, 2% menor que no 4T09 e 2%

menor que o 1T09. O CPV/t base caixa (excluindo os efeitos de depreciação,

amortização, exaustão e provisão para perdas sobre créditos de ICMS) teve uma

redução de 6% no 1T10 em comparação ao 4T09, em linha com a redução do custo

caixa no período.

O custo caixa de produção de celulose alcançou R$ 418/t, R$33/t menor que o do

4T09, devido principalmente à maior estabilidade da operação nas unidades e ao

473 451

418

1T09 4T09 1T10

(35)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 94

menor custo dos insumos. Em relação ao 1T09, a redução decorreu do menor custo

caixa de produção da Unidade Três Lagoas e do menor custo com insumos.

Apresentam-se a seguir a evolução do custo caixa de produção e as explicações para

as principais variações no trimestre e no ano:

Custos Fixos Custos Variáveis

Madeira 37% Quím icos 26% Combustíveis 11% Embalagens 2% Manutenção 11% Pessoal 7% Outros Fixos 6%

Custo Caixa de Produção 1T 09

Madeira 43%

Quím icos 22% Com bustíveis

10% Em balagens 2% Outras Variáveis 2% Manutenção 11% Pessoal 6% Outros Fixos 4%

Custo Caixa de Produção 1T 10

As despesas comerciais totalizaram R$ 70 milhões, R$ 28 milhões menores que no

4T09, em função do menor volume vendido, representando 4% da receita líquida no

período (6% no 4T09). Em relação ao 1T09, as despesas foram R$ 5 milhões

menores, devido principalmente ao mix de vendas.

As despesas administrativas totalizaram R$ 72 milhões, R$ 37 milhões inferiores à do

4T09, devido principalmente à menor despesa com reestruturação societária. Em

relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 7 milhões decorreu

principalmente da reversão de provisão para contingências trabalhistas ocorrida no

1T09.

Custo Caixa de Produção R$/t

4T09 451

Menor custo com manutenção, serviços e parada da Unidade Três Lagoas (4T09) (12)

Redução no custo dos insumos (6)

Provisão acordo coletivo (4T09) (5)

Venda da Unidade Guaíba (3)

Outros (7)

1T10 418

Custo Caixa de Produção R$/t

1T09 473

Menor custo caixa - Unidade Três Lagoas (30)

Redução no custo dos insumos (13)

Efeito Câmbio (9)

Diluição do custo fixo (4)

Outros 1

(36)

25/05/2010 15:16:38 Pág: 95

As outras despesas operacionais totalizaram R$ 45 milhões, comparadas com

despesas de R$ 188 milhões no 4T09, devido aos efeitos da adoção do

pronunciamento técnico CPC 15. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o

acréscimo de R$ 17 milhões refere-se principalmente à reversão para baixa de bens

do imobilizado ocorrida no 1T09

.

An

_{álise do EBITDA}

O EBITDA ajustado do 1T10 foi de R$ 637 milhões, uma margem de 38%, comparado

a R$ 503 milhões (margem de 30%) no 4T09. Os principais fatores que contribuíram

para esse aumento foram o maior preço médio líquido (R$119 milhões) e menor custo

do produto vendido (R$ 162 milhões), ainda que o volume de vendas tenha sido menor

(R$ 191 milhões).

O EBITDA por tonelada vendida (EBITDA/t) recuperou-se pelo terceiro trimestre

consecutivo, alcançando R$ 454/t (US$ 252/t), um aumento de 42% em relação ao

4T09.

Os efeitos “não recorrentes/não caixa/CPCs” ilustrados no gráfico a seguir referem-se,

majoritariamente, à amortização de ativo intangível, a provisões que incluem créditos

tributários de ICMS e aos efeitos da adoção dos pronunciamentos técnicos contábeis

(CPCs).

Resultado Financeiro

378 503 637 26% 30% 38% 1T09 4T09 1T10 Ebitda (R$ milhões) e Margem Ebitda (%) 301 320 454 1T09 4T09 1T10 Ebitda (R$/ t) 503 -256 247 -191 +119 +48 +162 +28 +37 +144 594 +43 637 EBITDA Ajustado 4oTRI09 Desp. não recorrentes / não caixa / CPC's EBITDA 4oTRI09

Volume Preço Câmbio CPV / Mix Desp. Comerciais Desp. Adm e outras Outras desp. operacionais EBITDA 1oTRI10 Desp. não recorrentes / não caixa / CPC's EBITDA Ajustado 1oTRI10 EBITDA 1T10 x 4T09 (R$ milhões)