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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Hotel Lusitânia – Natura Clube & Spa (Guarda)

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Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Catarina Maria Simões da Costa Santos julho

1

2018

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO LICENCIATURA EM DESPORTO

ESTÁGIO CURRICULAR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CATARINA MARIA SIMÕES DA COSTA SANTOS 5008280

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO LICENCIATURA EM DESPORTO

ESTÁGIO CURRICULAR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório final de estágio realizado no âmbito da Unidade Curricular de Estágio, do 3º ano da Licenciatura em Desporto – Menor de Exercício Físico e Bem-Estar, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, sob a coordenação do Professor Doutor Pedro Tiago Matos Esteves. É submetido ao Instituto Politécnico da Guarda, como requisito para a obtenção do grau de Licenciada em Desporto.

Docente Coordenador | Professor Doutor Tiago Matos Esteves Tutor de Estágio | Lúcia Filipa Primo da Cruz

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Change is the law of life…

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Catarina Santos | 5008280

Ficha de Identificação do Estágio Curricular

Entidade formadora | Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD) | Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Diretor da ESECD | Professor Doutor Pedro José Arrifano Tadeu Diretor de curso | Professor Doutor Pedro Tiago Matos Esteves Docente coordenador | Professor Doutor Pedro Tiago Matos Esteves

Discente | Catarina Maria Simões da Costa Santos Número de discente | 5008280

Curso | Desporto – Menor em Exercício Físico e Bem-Estar Ciclo de estudos pretendido | 1º ciclo – Licenciatura

Entidade acolhedora | Hotel Lusitânia – Natura Clube & Spa Endereço | Rua das Covas, Lote 34, 6300-389 Guarda

Contactos | 271 238 285 | reservas.guarda@naturaclube.com

Tutor de estágio | Lúcia Filipa Primo da Cruz

Habilitações académicas | Mestre em Ciências do Desporto Título Profissional de Técnico de Exercício Físico | 30639 Cargo | Diretora Técnica

Contactos | 925702990 | filipaprimo@hotmail.com

Data de início do estágio | 04 de outubro de 2017 Data de fim do estágio | 03 de junho de 2018 Duração | 486 horas

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Catarina Santos | 5008280

| RESUMO |

O presente documento, elaborado com vista à obtenção do grau de licenciada em Desporto – Menor Exercício Físico e Bem-estar, pela Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda, diz respeito ao estágio curricular desenvolvido na entidade acolhedora nomenclada de Natura Clube & Spa. O objeto primordial da apresentação dos conteúdos estabelece-se na análise crítica dos objetivos de aprendizagem definidos e alcançados no decorrer das 486 horas previstas.

Através de um processo contínuo de reminiscência de conhecimento, a etapa do contexto prático torna-se fulcral para o tranfer e consolidação de competências e capacidades que, de forma holística, pretendem profissionalizar os discentes na área do exercício físico, condição física e saúde.

Neste sentido expõe-se as atividades desenvolvidas, tendo por base o processo faseado em contexto prático, de acordo com as áreas de intervenção definidas a priori. Elenca-se o trabalho desenvolvido em torno da sala de exercício físico, enfatizando a avaliação e prescrição do treino e o acompanhamento e controlo individualizado, e das atividades de grupo terrestres e aquáticas, centralizando-se no planeamento e intervenção pedagógica.

Refletindo-se sobre o processo de ensino-aprendizagem, através de um balanço geral em torno dos aspetos positivos e negativos, evidencia-se a identificação de capacidades e competências adquiridas.

Palavras-chave: Estágio curricular; Exercício Físico; Bem-estar; Atividades de grupo;

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Catarina Santos | 5008280

| RESUMEN |

El presente documento, elaborado para la obtención del grado en Deportes - Rama Ejercicio Físico y Bienestar, por la Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, del Instituto Politécnico da Guarda, se refiere a la práctica externa desarrollada en la entidad empleadora Natura Clube & Spa. El objeto primordial de la presentación de los contenidos se establece en el análisis critica de los objetivos de aprendizaje definidos y alcanzados en el transcurso de las 486 horas que han sido previstas.

En consecuencia, a través de un proceso continuo de reflexión, la etapa del contexto práctico se vuelve fundamental para el traspaso y consolidación de competencias y capacidades que, desde un punto de vista integrador, pretenden profesionalizar los alumnos en el área del ejercicio físico, condición física y salud.

En este sentido, se exponen las actividades desarrolladas, teniendo por base el proceso en contexto práctico, de acuerdo con las áreas de intervención delineadas. Se refiere el trabajo desarollado en la sala de ejercicio físico, como la evaluación y prescripción del entrenamiento y el acompañamiento y control individualizado, y de las actividades dirigidas terrestres y acuáticas, centralizándose en la planificación e intervención pedagógica.

Al reflexionar sobre el proceso de enseñanza-aprendizaje, a través de un balance general de los aspectos positivos y negativos, se evidencia la identificación de capacidades y competencias adquiridas.

Palabras clave: Práctica externa; Ejercicio físico; Bienestar; Actividades dirigidas;

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Catarina Santos | 5008280

| ÍNDICE |

Ficha de Identificação do Estágio Curricular ... vii

| RESUMO | ... ix

| RESUMEN | ... xi

| ÍNDICE DE FIGURAS | ... xvii

| ÍNDICE DE TABELAS | ... xviii

| ÍNDICE DE GRÁFICOS | ... xix

| ÍNDICE DE ABREVIATURAS E SIGLAS | ... xx

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO I | Enquadramento e caracterização da entidade acolhedora ... 5

1.1. Enquadramento territorial da entidade acolhedora ... 5

1.2. Caracterização da entidade acolhedora ... 6

1.2.1. Hotel Lusitânia – Natura Clube & Spa ... 6

1.3. Recursos ... 7

1.3.1. Recursos humanos ... 7

1.3.1.1. Estrutura organizacional ... 7

1.3.2. Recursos físicos ... 8

1.3.2.1. Receção e sala de espera ... 8

1.3.2.2. Sala de exercício... 8

1.3.2.3. Sala de atividades de grupo ... 9

1.3.2.4. Zona de banho – Piscina, jacuzzi, banho turco e sauna ... 9

1.3.2.5. Gabinete de avaliação... 9

1.3.2.6. Balneários femininos e masculinos ... 9

1.3.2.7. Espaço outdoor ... 10

1.3.3. Recursos materiais ... 10

1.4. Canais de comunicação ... 10

CAPÍTULO II | Objetivos e planeamento do estágio ... 13

2.1. Objetivos de estágio ... 13

2.1.1. Objetivos gerais ... 13

2.1.2. Objetivos específicos ... 14

2.1.2.1. Sala de exercício... 14

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xiv

Catarina Santos | 5008280 2.1.2.3. Atividades aquáticas ... 15 2.2. Planeamento ... 15 2.2.1. Áreas de intervenção ... 15 2.2.2. Fases de intervenção ... 16 2.2.3. Calendarização... 17 2.2.3.1. Calendarização mensal ... 18 2.2.3.2. Calendarização anual... 18

CAPÍTULO III | Atividades decorrentes do estágio... 23

2.3. Cronograma das atividades ... 24

2.4. Sala de Exercício ... 24

2.4.1. Observação de sessões de treino ... 24

2.4.2. Acompanhamento de sessões de treino ... 25

2.4.3. Avaliação e prescrição do treino ... 25

2.4.3.1. Fluxograma de intervenção ... 26

2.4.3.2. Estratificação de riscos ... 27

2.4.3.3. Avaliação da composição corporal ... 29

2.4.3.4. Avaliação da aptidão física ... 30

2.4.3.5. Periodização, prescrição e controlo do exercício ... 35

2.4.4. Intervenção pedagógica ... 36

2.4.4.1. Acompanhamento e controlo individualizado... 36

2.5. Atividades de grupo terrestres ... 53

2.5.1. Observação das aulas de grupo ... 54

2.5.2. Controlo mensal das aulas de grupo ... 54

2.5.3. Planeamento das aulas de grupo ... 55

2.6. Atividades aquáticas ... 58

2.6.1. Hidroginástica ... 58

2.6.1.1. Planificação da Hidroginástica ... 59

2.7. Tarefas e funções auxiliares ... 61

2.8. Projeto da atividade de promoção ... 62

CAPÍTULO IV | Atividades complementares ... 66

3.1. Ações de formação ... 66

3.1.1. XXIV Convenção Internacional de Atividade Física Manz ... 66

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Catarina Santos | 5008280

3.1.4. 41ºCongresso Técnico-Científico da APTN ... 72

3.2. Atividades do plano anual da entidade acolhedora ... 74

3.2.1. Treinos Outdoor ... 74 3.2.2. Natura Games ... 74 3.2.3. Dias comemorativos ... 74 | CONSIDERAÇÕES FINAIS | ... 79 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | ... 85 ANEXOS

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Catarina Santos | 5008280

| ÍNDICE DE FIGURAS |

Figura Nº1 – Enquadramento territorial | Guarda... 5

Figura Nº2 - Logótipo | Guarda ... 5

Figura Nº3 – Logótipos | NATURA IMB HOTELS ... 6

Figura Nº4 – Enquadramento territorial | NATURA IMB HOTELS ... 6

Figura Nº5 – Logótipo e Organograma | NATURA IMB HOTELS ... 7

Figura Nº6 – Receção do hotel | Natura Clube & Spa ... 8

Figura Nº7 – Receção do ginásio | Hotel Lusitânia Congress & Spa ... 8

Figura Nº8 – Sala de exercício | Natura Clube & Spa ... 8

Figura Nº9 – Zona de banho | Natura Clube & Spa ... 9

Figura Nº10 – Espaço outdoor | Natura Clube & Spa ... 10

Figura Nº11 – Fases de Intervenção | Estágio Curricular ... 16

Figura Nº12 – Calendarização mensal | Natura Clube & Spa ... 18

Figura Nº13 – Calendarização anual | Natura Clube & Spa ... 19

Figura Nº14 – Cronograma de atividades | Natura Clube & Spa ... 24

Figura Nº15 – Fluxograma | Sala de exercício ... 26

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Catarina Santos | 5008280

| ÍNDICE DE TABELAS |

Tabela Nº1 – Linhas orientadoras | Estratificação de riscos ... 28

Tabela Nº2 - Funções da avaliação dos FR | Estratificação de riscos ... 28

Tabela Nº3 - Classificação do IMC e ratio C/A | Estratificação de riscos ... 29

Tabela Nº4 - Fórmulas e equações | Avaliação da composição corporal ... 30

Tabela Nº5 - Categorias da Aptidão Física | Avaliação da AF ... 30

Tabela Nº6 – Equação de Rockport | Avaliação da ApC ... 31

Tabela Nº7 – Equação de Cooper | Avaliação da ApC ... 32

Tabela Nº8 – Classificação do Cooper 2400m| Avaliação da ApC ... 32

Tabela Nº9 – Classificação do Vo2max| Avaliação da ApC ... 32

Tabela Nº10 – Repetições permitidas com várias % de 1 RM | Avaliação da FM ... 32

Tabela Nº11 – Repetições permitidas com várias % de 1 RM | Avaliação da FM ... 34

Tabela Nº12 – Partial Curl Up | Avaliação da RM ... 34

Tabela Nº13 –Push Up | Avaliação da RM ... 34

Tabela Nº14 – Fórmula de Tanaka | Fcmáx ... 37

Tabela Nº15 – Avaliação inicial #1| Caso A ... 37

Tabela Nº16 – Categorização da PAS/PAD | Pressão arterial ... 38

Tabela Nº17 – Periodização do EF | Cliente A ... 39

Tabela Nº18 – Avaliação inicial #1| Caso B ... 42

Tabela Nº19 – Periodização do EF | Caso B ... 42

Tabela Nº20 – Avaliação inicial #1 | Caso C ... 45

Tabela Nº21 – Periodização do EF | Caso C ... 46

Tabela Nº22 – Avaliação inicial #1| Caso D ... 49

Tabela Nº23 – Periodização do EF | Caso D ... 50

Tabela Nº24 – Fórmula de Karvonen | FCtreino ... 52

Tabela Nº25 – Controlo mensal | Atividades de grupo ... 54

Tabela Nº26 – Estrutura das aulas | Atividades de grupo ... 55

Tabela Nº27 - Escala de Borg | PSE ... 56

Tabela Nº28 – Modalidades | Aulas de Grupo ... 57

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Catarina Santos | 5008280

| ÍNDICE DE GRÁFICOS |

Gráfico Nº1 – Percentagem de gordura | Caso A ... 39

Gráfico Nº2 – Bioimpedância | Caso A ... 39

Gráfico Nº3 – Perímetros (cm) | Caso A ... 40

Gráfico Nº4 – Ratio Cintura/Anca | Caso A ... 40

Gráfico Nº5 – Pregas (mm) | Caso A ... 40

Gráfico Nº6 – Biompedância | Caso B ... 43

Gráfico Nº7 – Percentagem de gordura | Caso B ... 43

Gráfico Nº8 – Perímetros (cm) | Caso B ... 43

Gráfico Nº9 – Ratio Cintura/Anca (cm) | Caso B ... 43

Gráfico Nº10 – Pregas (mm) | Caso B ... 44

Gráfico Nº11 – Percentagem de Gordura | Caso C ... 47

Gráfico Nº12 – Biompedância | Caso C ... 47

Gráfico Nº13 – Perímetros (cm) | Caso C ... 48

Gráfico Nº14 – Ratio Cintura/Anca (cm) | Caso C ... 48

Gráfico Nº15 – Pregas (mm) | Caso C ... 48

Gráfico Nº16 – Percentagem de Gordura | Caso D ... 51

Gráfico Nº17 – Biompedância | Caso D ... 51

Gráfico Nº18 – Perímetros (cm) | Caso C ... 51

Gráfico Nº19 – Ratio Cintura/Anca (cm) | Caso C ... 51

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Catarina Santos | 5008280

| ÍNDICE DE ABREVIATURAS E SIGLAS |

(RE) Relatório de Estágio (UC) Unidade Curricular

(IMB) Imobiliária Manuel Brancal (ESEV) Escola Superior de Educação

de Viseu

(ACSM) American College of Sports

Medicine

(ISAK) International Society of the

Advancement of Kinanthropometry

(FR) Fatores de Risco

(DVC) Doenças Cardiovasculares (EPOC) Excess Post Exercise Oxygen

Consumption

(HIIT) High-Intensity Interval Training (FITT) Frequency, Intensity, Time and

Type

(TI) Treino Intervalado

(GAP) Glúteos, Abdominais e Pernas (NDP) Natação Pura Desportiva (AMA) Adaptação ao Meio Aquático (EF) Exercício Físico

(ApF) Aptidão Física

(ApC) Aptidão Cardiorrespiratória

(VO2máx) Consumo máximo de

oxigénio

(FC) Frequência Cardíaca

(FCmáx) Frequência Cardíaca máxima (FCrep) Frequência Cardíaca de

repouso

(PSE) Perceção Subjetiva de Esforço (bmp) Batimentos por minuto

(CMAE) Ciclo Muscular

Alongamento-Encurtamento

(RM) Repetição Máxima (AA) Adaptação Anatómica (IMC) Índice Massa Corporal (MM) Massa Magra (MG) Massa Gorda (kcal) Quilocalorias (kg) Quilogramas (m) Metros (cm) Centímetros (mm) Milímetros (%) Percentagem (C/A) Cintura/Anca (∑) Somatório

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Catarina Santos | 5008280

INTRODUÇÃO

O presente documento constitui-se como o Relatório de Estágio (RE), da Unidade Curricular (UC) de Estágio, da Licenciatura em Desporto – Menor em Exercício Físico e Bem-Estar, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda. O documento que de seguida se expõe para avaliação tem por base a apresentação dos conteúdos relativos à UC, realizados em contexto prático, na respetiva entidade acolhedora. Por conseguinte, o mesmo implica uma exposição clarificada dos objetivos de aprendizagem, definidos a priori, de modo a formalizar e a conceber/perfazer o período temporal de 486 horas totais, sendo que 420 horas são destinadas ao contacto (380h de estágio e 40h de orientação tutorial com o coordenador de estágio), distribuídas por 36 semanas do presente ano letivo.

Neste seguimento, o processo de estágio teve lugar nas instalações do Hotel Lusitânia – Natura Clube & Spa, sito na cidade da Guarda (ver convenção de estágio em ANEXO IV). A escolha da entidade acolhedora, do ponto de vista factual, realizou-se através de um processo de seleção, de acordo com as opções disponíveis, pela então docente detentora do cargo de diretora de curso, Professora Doutora Carolina Júlia Félix Vila-Chã.

O objetivo central e generalizado deste Estágio Curricular visou aperfeiçoar, integrar e correlacionar os conhecimentos teóricos, teórico-práticos e práticos adquiridos por via de um leque diversificado de conhecimentos nos domínios de investigação, de conhecimento técnico, científico e pedagógico, presentes nas UCs integrantes do Plano Curricular, em vigor, da Licenciatura em Desporto. Através de uma prática íntegra e orientada in situ pretendeu-se profissionalizar os discentes, de acordo com as metodologias e as competências subjacentes às distintas áreas de intervenção, com intuito de promover uma intervenção profissional qualificada.

Desta forma, o objetivo primordial do RE passa pela explicitação detalhada dos conteúdos inerentes à efetivação do Estágio Curricular, tais como as atividades desenvolvidas, indo ao encontro dos objetivos gerais e específicos das respetivas áreas de intervenção. De referir, e não menos importante, o tratamento da informação respeitante ao enquadramento da entidade acolhedora, de modo a existir uma coerência entre os espaços disponíveis e as atividades nele realizadas.

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Catarina Santos | 5008280

A par desta, verifica-se um elo de ligação entre as metodologias adotadas e o paradigma

cartesiano, por forma a efetivar um transfer e conversão dos conteúdos teóricos para um

contexto que se incidiu na promoção da sua práxis, ou seja, uma correlação entre a evidência científica e a prática sistemática, com uma incidência orientada para os diversos segmentos.

De um ponto de vista de forma, o presente documento encontra-se estruturado em quatro capítulos e subdividido em diversos pontos, respeitantes à informação abordada em cada capítulo: CAPÍTULO I - Enquadramento e caracterização da entidade

acolhedora; CAPÍTULO II – Objetivos e planeamento do Estágio; CAPÍTULO III – Atividades decorrentes do estágio; CAPÍTULO IV – Atividades complementares.

Para concluir, de uma forma minuciosa reflete-se sobre todo o processo de ensino-aprendizagem concretizado em contexto prático. Assim, elencando um parecer pessoal adjacente às dificuldades e às competências que a presente jornada concedeu apresenta-se as considerações finais.

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Catarina Santos | 5008280

CAPÍTULO I |

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CAPÍTULO I | Enquadramento e caracterização da entidade

acolhedora

1.1. Enquadramento territorial da entidade acolhedora

Neste enquadramento pretende-se fazer uma ligação entre o aspeto sociogeográfico e os recursos existentes no âmbito da promoção da atividade física, condição física e bem-estar. Esta ligação torna-se necessária uma vez que os recursos existentes resultam da análise interpretativa do território (Figura Nº1) e da demografia do concelho, o qual se traduz num levantamento da informação, nomeadamente dados estatísticos relativos à quantificação dos espaços, que fornecem uma visão multifatorial, no que diz respeito à adesão da população, segundo a tipologia em vigor nesses mesmo. Após um levantamento generalizado, verifica-se a existência de doze ginásios sitos na cidade da Guarda (Figura

Nº2).Importante ressaltar que, apenas dois são detentores de um tanque de aprendizagem,

para as diversas atividades aquáticas, o que prediz uma escassez numa potencial área de investimento.

No que concerne à localização dos recursos disponíveis, verifica-se que a maioria estão sediados na periferia urbana, o que dita uma maior oferta para o aglomerado

residencial. De acordo com os Censos1 realizados no ano de dois mil e onze, a cidade da

Guarda possui 26565 habitantes residentes (residência oficial no concelho), sendo que o grupo etário predominante encontra-se na faixa dos 25 aos 64 anos.

A existência de um Instituto Politécnico pode apresentar-se como uma mais-valia para a absorção de jovens, ainda que seja de forma sazonal, o que prediz uma potencialidade na inovação dos espaços desportivos.

1 Disponível em: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpgid=ine_main&xpid=INE

Figura Nº2 - Logótipo | Guarda

Fonte: http://www.mun-guarda.pt/Portal/

Figura Nº1– Enquadramento territorial | Guarda

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1.2. Caracterização da entidade acolhedora

1.2.1. Hotel Lusitânia – Natura Clube & Spa

O Hotel Lusitânia Congress & Spa encontra-se situado na cidade da Guarda (Figura Nº3), integrando o grupo NATURA IMB HOTELS (Figura Nº4), e oferece uma panóplia de serviços. Localizado apenas a dez (10) minutos de carro do centro histórico da cidade da Guarda, este dispõe de um clube de bem-estar. O Natura Clube & Spa está totalmente equipado, com um ginásio, um spa (sauna húmida e seca, jacuzzi e cabine de massagens), uma piscina interior e exterior, um court de ténis e um percurso pedestre na área circundante ao hotel. De ressaltar, que o Hotel Lusitânia é o primeiro hotel biológico de Portugal, possuindo uma quinta orgânica. Relativamente ao funcionamento do ginásio, este é detentor da particularidade, comparando com os demais ginásios existentes na cidade, de permanecer aberto durante os 365/366 dias do ano. No entanto, possui um horário de segunda a sexta, das 09h:30min às 21h:00min, sábados, das 10h:00min às 20h00min, e domingos, das 10h:00min às 19h00min. Desta forma, o ginásio é parte integrante dos serviços do hotel, onde oferece várias atividades que promovem a atividade física e o bem-estar, tais como as aulas de hidroginástica, aulas de iniciação e/ou aperfeiçoamento das técnicas de nado (vários níveis e escalões) e atividades de grupo (pilates, bike, TRX, circuit training, natura pump, step natura, GAP, mobility, core e

ABDO express).

Figura Nº4 – Enquadramento territorial | NATURA IMB HOTELS

Fonte: http://www.naturaimbhotels.com

Figura Nº3 – Logótipos | NATURA IMB HOTELS

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Catarina Santos | 5008280

1.3. Recursos

1.3.1. Recursos humanos

1.3.1.1. Estrutura organizacional

No que diz respeito ao funcionamento da entidade acolhedora, esta expressa-se de forma hierárquica (Figura Nº5). O grupo NATURA IMB HOTELS apresenta um administrador executivo, Dr. Luís Veiga, responsável pelo conjunto de 5 (cinco) hotéis, mencionados anteriormente, pertencentes ao grupo da família Manuel Brancal (Imobiliária Manuel Brancal – IMB, S.A.). No que concerne ao Hotel Lusitânia Congress

& Spa - Guarda, este encontra-se sob alçada do diretor geral, José Almeida. A

coordenação geral, tendo como responsável Sérgio Ferraz, é efetivada em prol do Natura Clube & Spa – Covilhã e Natura Clube & Spa – Guarda. A direção técnica do Natura Clube & Spa – Guarda é da responsabilidade de Lúcia Cruz, integrando, a par com Marco Pecêgo, a equipa de técnicos permanentes. Por fim, na qualidade de terapeutas e rececionistas (front office) apresentam-se Tânia Moura e Rute Almeida.

Figura Nº5 – Logótipo e Organograma | NATURA IMB HOTELS Fonte: http://www.naturaimbhotels.com

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Catarina Santos | 5008280

1.3.2. Recursos físicos

O Natura Clube & Spa – Guarda dinamiza atividades nas instalações do Hotel Lusitânia Congress & Spa (Figura Nº6), sendo detentor de um leque de espaços para a prática das mais diversas atividades (terrestres e aquáticas), de modo a promover a atividade física e a proporcionar o bem-estar dos utentes. Desta forma, o ginásio é constituído, espacialmente, por zonas e setores de atividades, que se integram para as devidas funcionalidades, como se apresenta de seguida.

1.3.2.1. Receção e sala de espera

Compreende o hall de entrada do ginásio (Figura Nº7) possuído uma área de atendimento ao cliente, gabinete de massagens, locais de arrumação de material, um espaço de observação e sala de espera para visitantes, com mesas, cadeiras, televisão e duas máquinas de venda automática.

1.3.2.2. Sala de exercício

Espaço equipado com uma diversidade de materiais, como máquinas de musculação, ergómetros, pesos livres, uma parede com espelho, uma televisão, entre outros (Figura Nº8). De referir que, este mesmo subdivide-se em dois setores: treino cardiovascular e treino de força.

Fig. Nº 8

Fonte: http://www.naturaimbhotels.com

Figura Nº7 – Receção do ginásio | Hotel Lusitânia Congress & Spa

Fonte: http://www.naturaimbhotels.com Figura Nº6 – Receção do hotel | Natura Clube & Spa

Fonte: http://www.naturaimbhotels.com

Figura Nº8 – Sala de exercício | Natura Clube & Spa

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Catarina Santos | 5008280 1.3.2.3. Sala de atividades de grupo

Espaço com uma área, aproximadamente, de 80m2 e com capacidade para 15

pessoas, possuindouma variedade de instrumentos para a prática das distintas aulas de

grupo. Existência, para além do material específico, de duas paredes espelhadas, chão revestido, coluna de som e plataforma para a instrução. Adjacente a esta sala, verifica-se a existência da sala de Bike, com a capacidade para 12 pessoas, sendo esta composta por bicicletas e uma coluna de som.

1.3.2.4. Zona de banho – Piscina, jacuzzi, banho turco e sauna

Nave que compreende um tanque interior de natação, com 1,50m de profundidade, um local de arrumação de material, um espaço com material de tratamento de água, climatização e instalações elétricas, jacuzzi e chuveiro, e espreguiçadeiras (Figura Nº9). Fora desta área, paralelamente aos balneários, encontra-se o banho turco e a sauna.

1.3.2.5. Gabinete de avaliação

Gabinete constituído por uma marquesa, um computador e material de avaliação antropométrica. Espaço com a função de planeamento e prescrição do exercício físico (sala de exercício e atividades de grupo).

1.3.2.6. Balneários femininos e masculinos

Espaço composto por cacifos, casas de banho, bancos de apoio e cabines de chuveiro.

Figura Nº9 – Zona de banho | Natura Clube & Spa

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Catarina Santos | 5008280 1.3.2.7. Espaço outdoor

Detentor de uma piscina externa, no entanto sazonal (junho a setembro), com chuveiros, espreguiçadeiras e um circuito pedestre, envolto da área circundante ao hotel e à horta biológica do mesmo. De salientar, e não menos importante, a existência de um

court de ténis (Figura Nº10).

1.3.3. Recursos materiais

O Natura Clube & Spa é titular de uma diversificada panóplia de material para as distintas atividades desportivas e de lazer. O material encontra-se, na generalidade, em excelentes condições, sendo que a entidade providencia a regular aquisição de material, tendo por base a segurança dos utentes e a constante inovação e melhoramento dos serviços prestados. Em ANEXOS (ANEXO I, II e III) é possível visualizar-se, de forma qualitativa, o inventário do material existente na sala de exercício, sala de atividades de

grupo e piscina, referindo-se o estado de conservação que apresenta.2

1.4. Canais de comunicação

O processo de transmissão entre o emissor e o recetor, efetiva-se através dos canais de comunicação digitais. O website é a primeira porta de entrada para o cliente, podendo visualizar os serviços e instalações do Hotel Lusitânia Congress & Spa. Neste seguimento, o marketing digital apresenta-se com maior relevância na dimensão social, verificando-se a existência de diversas páginas, de acordo com os serviços, na rede

Facebook. Em termos de comunicação interna e gestão, o Natura Clube & Spa recorre ao

programa NEWSPA.

2 Importante ressaltar que, por motivos legais e de normas de funcionamento, presentes no regulamento em vigor do grupo NATURA IMB HOTELS, verifica-se a impossibilidade de quantificar e efetuar um registo fotográfico de qualquer tipo de material existente nos espaços mencionados anteriormente.

Figura Nº10 – Espaço outdoor | Natura Clube & Spa

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CAPÍTULO II |

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CAPÍTULO II | Objetivos e planeamento do estágio

2.1. Objetivos de estágio

De modo a existir um processo de intervenção preciso e progressivo, verificou-se a necessidade de delimitar os objetivos a atingir, de acordo com as áreas de intervenção enunciadas no presente capítulo. Neste seguimento, inseriram-se objetivos gerais que traduzem uma generalidade dos conteúdos e competências que respondem às exigências pressupostas na Unidade Curricular de Estágio do Menor de Exercício Físico e Bem-Estar, inserido no Plano de Estágio (ANEXO IV)

2.1.1. Objetivos gerais

o Adquirir e consolidar os conhecimentos inerentes às áreas científicas, técnicas e

pedagógicas, para uma intervenção profissional qualificada;

o Desenvolver competências, conhecimentos e aptidões necessárias para o desempenho

de funções específicas ou para a integração em contextos clínicos (ramo do exercício físico e bem-estar), baseando a prática na evidência e respeitando as metodologias em vigor;

o Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar os procedimentos

sempre que necessário;

o Desenvolver as competências técnicas in situ, de modo a observar, analisar, intervir e

comunicar com os distintos agentes envolvidos;

o Diagnosticar e caraterizar a entidade acolhedora em termos da história, estrutura,

recursos, tecnologias e canais de comunicação internos e externos;

o Aprimorar a reflexão crítica nas distintas situações, tendo em conta os fatores

intrínsecos e extrínsecos de intervenção, reajustando os procedimentos sempre que necessário;

o Aperfeiçoar as competências que objetivam e respondam às exigências colocadas pela

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Catarina Santos | 5008280

o Promover e melhorar as interações sociais e profissionais, com base na qualidade de

vida e bem-estar dos intervenientes.

2.1.2. Objetivos específicos

2.1.2.1. Sala de exercício

o Domínio das metodologias de iniciação ao exercício físico, aplicando questionários e

estratificando o risco dos agentes envolvidos, definindo linhas orientadoras para a prescrição do exercício;

o Observar, analisar e refletir as distintas metodologias empregues nas sessões da

entidade acolhedora, de modo a uma intervenção íntegra e viável, de acordo com os parâmetros normalizados;

o Intervir no processo de avaliação inicial dos clientes, aplicando avaliações

antropométricas e reconhecendo a utilização de equipamento adequado;

o Desenhar uma correta periodização, aplicando os princípios de treino ajustados aos

diferentes níveis de condição física dos clientes, de modo a rentabilizar o processo de treino;

o Selecionar e aplicar testes de avaliação da aptidão cardiorrespiratória, testes de força

e flexibilidade, em função do contexto, interpretando corretamente os resultados e estabelecendo a relação com a prescrição do exercício;

o Explicitar, controlar e adaptar a técnica de execução dos exercícios, em diferentes

níveis de prática e em cada modelo, garantindo a segurança e eficiência do movimento, tendo em conta a definição dos objetivos específicos em cada exercício e as principais componentes críticas;

o Interagir ativamente e de forma autónoma com os intervenientes da sala de exercício.

2.1.2.2. Atividades de grupo

o Identificar ferramentas de liderança e motivação, eficientes para a condução de uma

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Catarina Santos | 5008280

o Elaborar e planear aulas de grupo, com a metodologia apropriada, recorrendo a

técnicas de execução, a uma vasta seleção musical e às ferramentas de motivação mais ajustadas ao controlo da intensidade do esforço e aos objetivos de cada fase da aula;

o Intervir na lecionação de aulas de grupo, emitindo feedbacks adequados à situação

existente.

2.1.2.3. Atividades aquáticas

o Planear programas progressivos nas aulas de atividades aquáticas, num contexto de

aprendizagem;

o Observar e integrar as metodologias já existentes, efetivadas pelos professores da

entidade acolhedora, promovendo a obtenção de aptidões práticas;

o Auxiliar e colaborar, elaborando planos de aula, nos diferentes níveis/graus de

aprendizagem;

o Intervir na lecionação de aulas de natação, emitindo feedbacks adequados à situação

existente.

2.2. Planeamento

2.2.1. Áreas de intervenção

De acordo com o Guia de Funcionamento da Unidade Curricular de Estágio –

Menor em Exercício Físico e Bem-estar, a intervenção pedagógica visou possibilitar aos

estagiários a observação, a exploração e aplicação de metodologias nas diversas áreas de

intervenção do exercício físico, condição física e saúde 3.Neste seguimento, e de acordo

com os objetivos idealizados, as áreas de intervenção a exploradas, no decorrer do período temporal estipulado, centraram-se nas atividades de grupo, nas atividades aquáticas e na sala de exercício.

3 Adaptado de Guia de Funcionamento da Unidade Curricular de Estágio – Menor em Exercício Físico e Bem-Estar (2017/2018)

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o Atividades de grupo: observar as metodologias e planificações das

atividades lecionadas na entidade acolhedora, de modo a, progressivamente e de forma autónoma, planear, coorientar e lecionar essas mesmas;

o Atividades aquáticas: observar e realizar registos, produzindo relatórios

qualitativos referentes à lecionação das aulas de natação e hidroginástica. Planear e lecionar, de forma supervisionada, aulas de Adaptação ao Meio Aquático (AMA), iniciação/ aperfeiçoamento de técnicas de nado (Nível I, II e III) e aulas de hidroginástica;

o Sala de exercício: observar e registar os procedimentos empregues no

acompanhamento e na prescrição do exercício. Intervir no acompanhamento inicial e individualizado de 4 (quatro) clientes, incrementando questionários de estratificação de riscos e aplicando avaliações antropométricas e testes de avaliação da aptidão física. De forma progressiva, efetuar-se-á a devida prescrição e planeamento da periodização de treino.

2.2.2. Fases de intervenção

O estágio curricular é suportado tendo em conta três fases (Figura Nº11) relacionáveis e que, de uma forma sucinta, se explicitam de seguida:

Figura Nº11 – Fases de Intervenção | Estágio Curricular

Fonte: Fonte própria

FASE DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 05/12/2017 03/07/2018 04/07/2018 24/07/2018 04/10/2017 04/12/2018 FASE DE INTEGRAÇÃO E PLANEAMENTO FASE DE CONCLUSÃO E AVALIAÇÃO

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o Fase de integração e planeamento: Procede-se à integração na entidade acolhedora, com o reconhecimento dos espaços e serviços disponíveis nas instalações. Avaliação dos potenciais domínios de intervenção e início da observação e realização das aulas/sessões, respetivas às áreas de intervenção já mencionadas (terrestres e aquáticas). Caracterização dos recursos disponíveis (humanos, físicos e materiais), elaboração da calendarização semanal, mensal e anual, de acordo com o planeamento das fases de intervenção e das atividades a realizar. A par com a integração e planeamento, verifica-se a elaboração do Plano Individual de Estágio e respetivo

poster (ANEXO V), sujeitos a uma exposição e, consequente, avaliação.

o Fase de intervenção pedagógica: Processo de intervenção pedagógica, sendo que pelo menos duas (2) horas corresponderão a sessões de atividades de grupo. Possibilidade de coorientação das atividades, intervindo no processo de avaliação da aptidão física, avaliando e prescrevendo sessões de treino (4 clientes). Efetivar relatórios que apresentem as avaliações, a prescrição e o controlo de resultados. Neste seguimento, planear e realizar ações de promoção na comunidade ou na entidade acolhedora, apresentando um projeto da proposta. Por fim, participar em ações de promoção e congressos/seminários, produzindo relatórios.

o Fase de conclusão e avaliação: Prevê-se a avaliação da congruência entre os objetivos definidos e os atingidos, refletindo sobre os métodos e os recursos utilizados. De forma conclusiva, procede-se à elaboração do Relatório Final de Estágio e finalização do dossier, com a respetiva entrega e defesa, ambos alvo de um processo de avaliação.

2.2.3. Calendarização

A Unidade Curricular de Estágio - Menor em Exercício Físico e Bem-Estar possui uma duração de 486 horas totais, sendo 420 horas de contacto (380 horas de estágio e 40 horas de orientação tutorial com o coordenador de estágio), distribuídas por 36 semanas durante o ano letivo de dois mil e dezassete/dois mil e dezoito (2017/2018).

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O horário semanal contempla uma carga mínima de 10,5 horas na entidade acolhedora e 1 hora para reunião com o coordenador de estágio da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto.

2.2.3.1. Calendarização semanal

O horário semanal, inserido de acordo com a planificação de atividades do ginásio (ANEXO VI) contemplou onze (11) horas semanais, sendo que se verificou uma rotatividade entre os períodos da manhã e da tarde, ao longo de todo o percurso do estágio curricular (Figura Nº12).

2.2.3.2. Calendarização anual

O estágio curricular teve início aos quatro (4) dias do mês de outubro de dois mil dezassete e teve o seu término no dia três (3) do mês de junho de dois mil e dezoito, Neste seguimento, por forma a facilitar todos os intervenientes, procedeu-se à idealização e, posterior, concretização de uma planificação anual que, de seguida, se apresenta, com todos os pressupostos adjacentes ao período de estágio (Figura Nº13).

4 Adaptado de Guia de Funcionamento da Unidade Curricular de Estágio – Menor em Exercício Físico e Bem-Estar (2017/2018)

Figura Nº12 – Calendarização mensal | Natura Clube & Spa

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Figura Nº13 – Calendarização anual | Natura Clube & Spa

Fonte: Fonte própria

SETEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO MAIO

S T 1 Q 2 Q 1 1 3 S 1 1 2 2 4 1 1 S 2 2 3 3 5 2 2 D 3 3 4 4 1 1 6 3 3 S 4 4 1 5 5 7 T 5 5 2 6 6 8 Q 6 6 3 7 7 9 Q 7 5 5 7 4 8 8 10 S 8 8 5 9 9 11 S 9 9 6 10 10 7 7 12 D 10 10 7 11 11 13 S 11 11 8 12 12 14 T 12 12 9 13 13 15 Q 13 13 10 14 14 16 Q 14 14 11 15 15 17 S 15 15 12 16 16 18 S 16 16 13 17 17 19 D 17 17 14 18 18 20 S 18 18 15 19 19 21 T 19 19 16 20 20 22 Q 20 20 17 21 21 23 Q 21 21 18 22 22 24 S 22 22 19 23 23 25 S 23 25 25 23 20 24 24 21 21 26 D 24 26 26 24 21 25 25 21 22 27 S 25 25 22 26 26 28 T 26 26 23 27 27 29 Q 27 27 24 28 28 30 Q 28 28 25 29 31 S 29 29 26 30 S 30 30 27 31 28 28 D 31 28 29 29 S 29 T 30 Q 31 30 23 ABRIL 26 27 25 24 15 14 13 12 9 10 11 20 19 17 18 16 NOVEMBRO 1 2 3 4 13 OUTUBRO 1 2 3 4 6 7 8 29 30 31 20 23 24 25 26 27 28 14 15 16 17 18 19 9 10 11 12 21 22 5 6 7 8 9 19 10 11 12 13 14 6 7 8 30 27 28 29 20 21 22 23 24 15 16 17 18 20 21 22

CALENDARIZAÇÃO ANUAL - ESTÁGIO CURRICULAR | HOTEL LUSITÂNIA - NATURA CLUBE & SPA

JUNHO 16 17 15 11 9 10 12 13 14 4 5 28 29 30 2 3 4 5 6 8 23 24 25 26 27 18 19 Fins de semana Feriados Estágio Interrupções letivas Ações de Formação Atividades de promoção LEGENDA

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CAPÍTULO III |

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CAPÍTULO III | Atividades decorrentes do estágio

O presente capítulo tem por base a congruência entre os objetivos idealizados a priori da iniciação da segunda fase de intervenção, intitulada de fase de intervenção pedagógica, e a efetivação dos mesmos, num contexto prático de intervenção, na respetiva entidade acolhedora. Neste seguimento, abordar-se-ão todas as áreas de intervenção alvo de contacto direto e indireto, por parte da discente estagiária, tendo em conta a bibliografia analisada, apresentando-se um enquadramento teórico das temáticas.

O conhecimento relativo à consciencialização da importância para que um indivíduo adquira um estilo de vida mais ativo tem sido alvo de estudo por parte dos meios de

comunicação e pela comunidade científica (Deschamps, 2009). Assim, este aspeto

primordial auxilia no desenvolvimento da motivação, tendo em conta a relevância da prática regular de exercícios físicos, enquanto componente importante para a vida do sujeito (Soares, 2004).

No entanto, importa ressaltar, que apesar de se verificarem valores positivos significativos no crescimento desta indústria e nas estratégias implementadas na área da saúde pública dos indivíduos, o número de pessoas que inicia um programa de exercício físico ou uma atividade física é comutativamente elevado no que respeita à desistência, sendo esta mais acentuada no final do primeiro e do terceiro mês de participação nos programas, advindo de um curto período de tempo de permanência (Dishman, 1994).

A atividade e o exercício físico são usados frequentemente de forma recíproca, no entanto são termos distintos. A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pela contração dos músculos esqueléticos que resulta num aumento substancial das necessidades calóricas sobre o metabolismo basal. O exercício físico é um tipo de atividade física que consiste num movimento corporal planeado, estruturado e repetitivo com intenções de melhorar e/ou manter uma ou umas componentes da aptidão física. A aptidão física, geralmente, é definida como um conjunto de características ou atributos que os indivíduos possuem ou adquirem (ACSM, 2010), que traduz a capacidade de realizar tarefas diárias, sem fadiga excessiva, e com energia suficiente para disfrutar

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2.3. Cronograma das atividades

De modo a facilitar a compreensão do processo faseado das respetivas áreas de intervenção, observa-se um cronograma minucioso com as atividades desenvolvidas subjacentes. No decurso do estágio foram propostas várias atividades, entre as quais, a participação ativa no quotidiano do ginásio, acompanhamento dos clientes na sala de exercício e lecionação de aulas de grupo, atividades do plano anual e projeto de promoção. Todas as atividades previstas e realizadas estão, seguidamente, retratadas no cronograma e que, no presente capítulo, serão alvo de tratamento (Figura Nº14).

2.4. Sala de Exercício

2.4.1. Observação de sessões de treino

A fase de integração e planeamento pressupõe o início da observação e realização das aulas/sessões, de acordo com as respetivas áreas de intervenção (terrestres e aquáticas), com um mínimo de quatro (4) sessões de treino a serem observadas. Posteriormente, o estagiário deverá observar pelo menos uma sessão de treino por mês. (GFUC- Modelo PED.007.02). Desta forma, procedeu-se à observação e registo das díspares instruções, produzindo um relatório referente à lecionação de cada sessão e de acordo com as metodologias e procedimentos empregues.

Neste sentido, por via de uma grelha de avaliação (ANEXO VII) realizaram-se observações das diversas sessões de treino na sala de exercício.

(I) Conhecimento do ginásio (II) Procedimentos do ginásio

(III) Aulas de grupo como participante (IV) Aulas de grupo como instrutora (V) Supervisão de treinos

(VI) Eventos de promoção (VII) Atividades do plano anual (VIII) Formação

(IX) Planificação e prescrição do EF

out nov dez jan fev mar abr mai jun

Meses do estágio A ti v id ad es d es en v o lv id as CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Figura Nº14 – Cronograma de atividades | Natura Clube & Spa

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o desempenho das suas competências, inerentes à iniciação, ao decorrer e à finalização da sessão, foram observados elementos direcionados para o planeamento, prescrição e domínio, verificando-se a adequação dos pressupostos idealizados e a sua instrução, a gestão e organização da sessão, indo ao encontro da comunicação e do clima que assumia perante o cliente.

2.4.2. Acompanhamento de sessões de treino

A aprendizagem de todos os procedimentos realizados no ginásio, nomeadamente relativos à avaliação morfológica, prescrição de exercício (planos de treino) e avaliações ditaram o início do acompanhamento de sessões de treino, de uma forma generalizada, resultando da necessidade de uma intervenção no âmbito da supervisão dos treinos prescritos pela equipa constituinte do ginásio. Por conseguinte, explicitar a correta técnica de exercitação, corrigir erros técnicos e posturais, emitindo os devidos feedbacks cinestésicos, ajustar os equipamentos à biomecânica de cada cliente e realizar avaliações antropométricas, assumem-se como as funções específicas do acompanhamento.

Sobre a metodologia de avaliação morfológica utilizada por parte da entidade acolhedora, ressalta-se a mensuração dos parâmetros da composição corporal por via de uma balança bioimpedância e uma fita métrica. Assim, são avaliados a massa corporal (kg), o índice

massa corporal - IMC (kg/m2), a percentagem (%) de massa gorda (MG), a % de massa

magra (MM), o metabolismo basal (kcal), a gordura visceral de cada sujeito e o perímetro abdominal, da anca e da cintura (cm).

2.4.3. Avaliação e prescrição do treino

No que concerne à aplicação das metodologias de iniciação ao exercício físico,

dever-se-á incutir uma estrutura linear nos procedimentos empregues no acompanhamento, prescrição e planeamento da periodização do treino. De modo a intervir no acompanhamento inicial e individualizado de quatro (4) clientes, aplicou-se as distintas metodologias de avaliação inicial, como a estratificação de riscos, de avaliações antropométricas, de testes de avaliação da aptidão física, tendo em conta as guidelines, de modo a delinear uma correta periodização, aplicando os princípios de treino ajustados aos diferentes níveis de condição física e distintos objetivos dos clientes em causa.

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Contudo, inicialmente realizou-se um desenho de intervenção (Figura Nº15) de modo a cumprir todos os pressupostos da avaliação e prescrição do treino.

2.4.3.1. Fluxograma de intervenção

O fluxograma pretende demostrar a representação esquemática do processo de intervenção nos estudos casos. O acompanhamento individualizado composto por uma amostra de pelo menos quatro (4) clientes teve o seu início no incremento dos questionários de anamnese, e aplicando avaliações da aptidão física foi idealizado, numa primeira avaliação de elegibilidade, para um universo de seis (6) sujeitos. A priori, de modo a avaliar a mesma, definiram-se os critérios de identificação para uma seleção profícua e que, de certa forma, fosse possível a permanência dos mesmos por um período mínimo de dois meses. Decorrido o primeiro mesociclo, os sujeitos foram subtidos a um momento número de dois (2) de avaliações, realizando-se os mesmos testes, à exceção da aplicação do questionário. Nesta fase, perderam-se dois (2) indivíduos, devido a desistência do ginásio. Neste sentido, realizaram-se quatro (4) avaliações, das seis (6) previstas. Os dados foram registados num template idealizado a priori (ANEXO IX).

Figura Nº15 – Fluxograma | Sala de exercício

Fonte: Fonte própria

Procedimentos: Avaliações Avaliação da elegibilidade ( n=6)

.Disponibilidade semanal; .Treino regular <1 mês; .Compromisso de permanência (>2 meses); .Idade: 18 -64 anos. Perdidos no follow up (n=2) .Desistência Avaliação inicial #1 .Questionário de anamnese; .Avaliação antropométrica; .Avaliação da aptidão física:

|Força muscular |Cardiorrespiratória |Flexibilidade |Resistência muscular Avaliação #2 .Avaliação antropométrica; .Avaliação da aptidão física:

|Força muscular |Cardiorrespiratória |Flexibilidade |Resistência muscular Avaliação final #3 .Avaliação antropométrica; .Avaliação da aptidão física:

|Força muscular |Cardiorrespiratória |Flexibilidade |Resistência muscular Tratamento estatístico dos dados (n=4) Apresentação qualitativa dos resultados Id e n ti fi ca çã o In cr e m en to

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procedimentos, produzindo-se assim um relatório qualitativo consequente da dissecação e análise dos dados estatísticos. Importa ressaltar que, ao fim desta etapa, contabilizou-se no total uma dissipação de três (3) sujeitos no follow-up.

2.4.3.2.Estratificação de riscos

A determinação prévia da condição de saúde é fundamental para otimizar a segurança durante a aplicação dos testes físicos, durante a participação num dado programa de exercício físico, para assim garantir a eficácia e adequação da prescrição (ACSM). Após acordo mútuo, deu-se início à avaliação do estado de saúde e estilo de vida dos sujeitos, através de uma estratificação de riscos de doenças coronárias, pela aplicação de um questionário de anamnese. Assim, averiguou-se o histórico de atividade física contando com cinco (5) opções para o leitor, designadas de muito ativo (pratica atividade física quatro ou cinco vezes por semana, pelo menos trinta minutos por dia), ativo (pratica atividade física três vezes por semana, pelo menos trinta minutos por dia),

moderadamente ativo (pratica atividade física uma ou duas vezes por semana, trinta

minutos por dia) e sedentário (não pratica nenhum tipo de atividade física). Seguidamente, avaliou-se o estado de saúde e respetivos fatores de riscos (FR). Tendo em conta o questionário de prontidão para a atividade física que avalia os sintomas de doença coronária, Physical Activity Questionnaire (PAR-Q & YOU) e a análise dos FR de doenças (ACSM, 2010) torna-se importante ressaltar que o primeiro é composto por sete (7) questões que vão ao encontro da necessidade ou não da presença médica aquando da avaliação da aptidão física. Para a análise dos FR, questionou-se, adaptando-se as

guidelines do American College of Sports Medicine e American Heart Association,

(Health/Fitness Facility Preparticipation Screening Questionnaire) (ACSM, 2010), os parâmetros relativos à idade, histórico familiar, tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão e diabetes (ANEXO X).

Neste seguimento, as recomendações apropriadas, para a atividade/exercício físico, são elaboradas com base no processo de estratificação de riscos, onde os sujeitos são classificados numa das três categorias de risco: (a) risco baixo, (b) risco moderado, ou (c) risco elevado (Tabela Nº1).

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Fonte: (ACSM, 2014)

Fonte: (ACSM, 2014)

Esta estratificação permite identificar contraindicações para a prática de exercício físico, necessitando ou não de uma observação/avaliação médica a priori (Tabela Nº2), e é baseada na presença/ausência do conhecimento de doenças cardiovasculares (CV), pulmonares e/ou metabólicas, na presença/ausência de sinais ou sintomas que sugerem doenças CV, pulmonares e/ou metabólicas e na presença/ausência de fatores de risco de

doenças CV.

Categoria do risco Linhas orientadoras

Risco baixo Homens e mulheres assintomáticas e que não tenham mais de ≥

1 FR (CV)

Risco moderado Homens e mulheres assintomáticas que tem ≥ 2 FR

Risco alto Indivíduos com doença cardiovascular, pulmonar e/ou

metabólica diagnosticada; ≥1 FR; Sinais ou sintomas

A avaliação dos FR permite elaborar recomendações relativamente à:

 Necessidade de exame médico e subsequente clarificação antes de iniciar o EF ou alterar substancialmente o princípio de FITT do programa de EF já existente;

 Necessidade de um teste de esforço antes de iniciar o EF programado;

 Necessidade de supervisão do médico durante a aplicação de testes de esforço máximo ou submáximo.

Tabela Nº1 – Linhas orientadoras | Estratificação de riscos |

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Fonte: (ACSM, 2014)

2.4.3.3. Avaliação da composição corporal

Após a fase preliminar da estratificação de riscos, dá-se enfâse à avaliação da composição corporal, por via do estudo antropométrico. Neste sentido, a antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem como objetivo o estudo dos carateres mensuráveis

da morfologia humana. (Fragoso & Vieira, 2005).O estudo antropométrico dos sujeitos

foi baseado nas metodologias standards, para a mensuração das pregas adiposas e perímetros, da International Society of the Advancement of Kinanthropometry (ISAK),

publicadas no livro International Standards for Anthropometric Assessment (2001).

Através do nível III de avaliação da composição corporal, designado de método duplamente indireto, que se baseia em equações de regressão que tomam como padrão de referência os métodos indiretos (e.g. bioimpedância e antropometria) (Fragoso & Vieira,

2005),procedeu-se à mensuração das pregas adiposas (subsescapular, bicipital, tricipital,

íliocristal, supraespinhal, abdominal, crural e geminal - mm), perímetros (braço com/sem contração, cintura, anca, abdominal, geminal e coxa - cm) e altura (m). A par desta,

empregou-se o instrumento de medição, bioimpedância, onde foi possível registar a

massa corporal (kg), o IMC (kg/m2), a % de MG, a % de MM, o metabolismo basal (kcal)

e a gordura visceral de cada sujeito. O ratio C/A também foi alvo de uma mensuração e dissecação, segundo os valores padrão (Tabela Nº3).

Tabela Nº3 - Classificação do IMC e ratio C/A | Estratificação de riscos

Tabela Nº3 – Classificação do IMC e ratio C/A | Estratificação de riscos

Fonte: (ACSM, 2014) <18,5 18,5-24,9 25,0-29,9 I 30,0-34,9 II 35,0-39,9 III ≥40

Mul heres Homens

≤0,80 ≤0,95 0,81-0,85 0,96-1,0 ≥0,85 ≥1 Ri s co Ba i xo Modera do El eva do Aba i xo do pes o Norma l Sobrepes o Obes i da de, cl a s s es Mui to el eva do Extrema mente el eva do Ci rcunferênci a da ci ntura Homens , ≤ 102 Mul heres , ≤ 88cm Homens , > 102 Mul heres , > 88cm El eva do Mui to el eva do Extrema mente el eva do

-Aumentado El eva do Mui to el eva do )

(51)

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Fonte: Jackson e Pollock (1978)

Fonte: (adaptado de Casperson et al., 1985; ACSM, 2014)

)

Após a recolha dos valores, aferiu-se o cálculo da densidade corporal pela fórmula de Jackson e Pollock (1978), constituída pelo somatório (∑) de três (3) pregas adiposas (homens e mulheres) e a % de MG por meio da utilização da equação de Siri, que resulta no protocolo de conversão da densidade corporal em percentagem de gordura. (Tabela Nº4). Para a análise de resultados recorreu-se a tabelas normativas.

a. Densi (g/cm3)

= 1,1125025 – (0,0013125*∑3) + (0,0000055*(∑3)2) – (0,000244*I)

b. Densi (g/cm3) = 1,0994921 – (0,0009929*∑3) + (0,0000023*(∑3)2) – (0,0001392*I)

2.4.3.4.Avaliação da aptidão física

A aptidão física (ApF) expressa a capacidade funcional direcionada para a realização de esforços associados à prática de atividade física, representada por um conjunto de componentes relacionadas à saúde e ao desempenho em termos da performance desportiva (ACSM, 2018). Nesta ótica, traduz-se como elencando um conjunto de atributos, naturais ou adquiridos, que permitem a realização de atividades quotidianas com intensidades moderadas a vigorosas que, sobretudo, proporcionam o bem-estar e a prevenção de doenças (Tabela Nº5).

Fórmula de Jackson e Pollock (1978) a. Homens

∑3 = peitoral + tricipital + subescapular

b. Mulheres

∑3 =tricipital + íliocristal + crural

Equação de Siri (1961): %MG = (4,95/Densi – 4,5)*100

AF relacionada com a saúde AF relacionada com o desempenho

a) Aptidão cardiorrespiratória;

Agilidade | Coordenação Potência | Tempo de reação

Equilíbrio | Velocidade b) Força muscular;

c) Resistência muscular; d) Flexibilidade.

Tabela Nº5 - Categorias da Aptidão Física | Avaliação da AF

Tabela Nº5 - Categorias da Aptidão Física| Avaliação da AF

Fonte: (adaptado de Casperson et al., 1985; ACSM,2014)

Tabela Nº4 - Fórmulas e equações | Avaliação da composição corporal

Fórmulas e equações | Avaliação da composição corporal

(52)

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Fonte: (Rockport Shoes Walking Institute)

)

Posteriormente à avaliação corporal e para uma correta prescrição do exercício físico enalteceu-se a avaliação dos parâmetros relativos às componentes da aptidão física. A ApF, como já referido, divide-se em duas categorias: aptidão física relacionada com a saúde e aptidão física relacionada com o desempenho desportivo (ACSM, 2018).

a) Aptidão cardiorrespiratória (ApC) – A resistência aeróbia consiste na capacidade dos sistemas cardiovasculares e respiratório em suprir o trabalho muscular, conjuntamente, com o sistema metabólico (Hollmann & Hettinger, 1989). Segundo Bompa (1999) a resistência cardiorrespiratória pode ser definida como a capacidade do

organismo em resistir à fadiga numa atividade motora prolongada.

Neste sentido, para a avaliação desta componente foram escolhidos, de acordo

com os sujeitos, dois testes de predição do consumo máximo de oxigénio (VO2máx)

(mL/kg/min).

Atualmente, entre vários testes de definição de VO2máx., considera-se o Teste de

Rockport (Rockport One-Mile Walking Fitness Test) o mais apropriado para pessoas sedentárias (Sharkey, 1998). Neste seguimento procedeu-se à aplicação deste em dois

sujeitos, com um historial de inatividade física. O teste citado, caracterizando-se como

um método indireto, incide na identificação do consumo máximo de oxigénio por meio de uma caminhada de 1609m, adaptando-se a uma treadmill (passadeira ergométrica), sendo que o sujeito imprime uma velocidade máxima. O valor resultante é obtido por via da mensuração de parâmetros relativos à frequência cardíaca (FC), idade, peso, tempo e género do sujeito, aplicando-se a seguinte equação (Tabela 6):

Equação do Teste de Rockport (Rockport Shoes Walking Institute, 1986)

VO2máx *= 132.853 - (0.0769 × P) - (0.3877 × I) + (6.315 × G) - (3.2649 × T) - (0.1565 × FC)

*P-Peso (kg); I-Idade (anos); G-Género (F-0; M-1); T-Tempo (min); FC-Frequência Cardíaca (bpm)

Nos restantes sujeitos, praticantes regulares de EF, aplicou-se o teste de Cooper de 2400m (1,5 mile), sendo este um dos mais simples e efetivos testes para uma válida mensuração da capacidade aeróbia, e analisando-se categoricamente o nível da ApC por via dos valores (tempo) apresentados na Tabela Nº8 e Nº9.

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Catarina Santos | 5008280 Fonte: (Tavares, 2008) ) Fonte: (ACSM, 2010) ) Fonte: (ACSM, 2010) ) Fonte: (ACSM, 2010) )

Na ótica do anterior este também se realizou numa passadeira, com uma inclinação de

1%. Assim, o Vo2máx pode ser calculado a partir da seguinte fórmula (Tabela Nº7):

*T-Tempo.

b) Força muscular

Um dos objetivos da avaliação da condição muscular é determinar a força máxima. Para Mil-Homens, Correira e Mendonça (2017), o conceito de força muscular é definido como sendo a capacidade que um determinado músculo, ou grupo muscular, possui para gerar a máxima tensão, a uma dada velocidade, num determinado exercício. Antes de prescrever qualquer programa estruturado incumbe a necessidade de se aferir a quantidade de peso para uma dada série de um exercício (carga) e o número de vezes que esse mesmo pode ser realizado (repetições), sendo que estas duas variáveis estão inversamente relacionadas (Tabela Nº10).

Equação do Teste de Cooper 2400m

VO2máx *= (483/T) + 3,5

Tabela Nº8 – Classificação do Vo2max| Avaliação da ApC

Classificação da capacidade aeróbia pelo VO2máx VO2máx (ml/kg/min) Categoria > 52 42,1 - 52 34,1 - 42 28 - 34 < 28 Excelente Bom Médio Fraco Muito fraco >16:01 >19:01 16:00-14:01 19:00-18:31 14:00-12:01 18:30-15:55 12:00-10:46 15:54-13:31 10:45-9:45 13:30-12:30 <9:44 <12:29 Homens Mulheres Categorias Cooper 2400m Muito fraca Fraca Média Boa Excelente Superior

Tabela Nº7 – Equação de Cooper | Avaliação da ApC

Tabela Nº9– Classificação do Cooper 2400m| Avaliação da ApC

Tabela Nº10 – Repetições permitidas

com várias % de 1 RM | Avaliação da FM

10 11 12 15 Nº de repetições 1 2 3 4 5 6 7 8 9 75 70 67 65 90 87 85 83 80 77 % 1RM 100 95 93

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Catarina Santos | 5008280

(Tavares, 2008). A força dinâmica por norma é mensurada por meio de uma (1) repetição máxima (1RM), que traduz o peso máximo que se consegue levantar numa repetição

completa do movimento em causa (Heyward, 2013).

Relativamente aos métodos de aferição da repetição máxima, recorreu-se à utilização do método direto para a determinação de 1 Repetição Máxima (RM) e o método de estimação de 1RM através do coeficiente de repetições (Tavares, 2008).

O método direto carateriza-se pela aconselhável utilização nos exercícios centrais ou exercícios complementares que envolvam mais que uma articulação e grandes grupos musculares. Este método deve ser implementado a sujeitos que possuem, pelo menos, quatro (4) a cinco (5) semanas de treino e uma correta técnica de execução. Neste sentido, o sujeito deverá realizar uma série de aquecimento de oito (8) a dez (10) repetições com a carga utilizada para 12-15 RM, o que corresponde a um valor de 65-70% de 1RM.

Após recuperar dois (2) minutos, dever-se-á aumentar a carga em cerca de 20% (aproximadamente 90% de 1RM) e realizar uma série de três (3) a quatro (4) repetições. Seguidamente recupera três (3) a quatro (4) minutos para se proceder a um novo aumento em torno dos 10-15%, entanto completar o máximo de repetições. Caso o sujeito não complete duas (2) repetições, estará determinada a carga de 1RM. No entanto, se a situação for inversa, repete-se os procedimentos anteriores, mas aumentando apenas em 5%. Por fim, se o sujeito não conseguir completar qualquer repetição diminui-se em 2,5% e retoma-se os procedimentos.

O método de estimação de 1RM através do coeficiente de repetições é aconselhável para praticantes principiantes e de nível intermédio, assim como para exercícios complementares, que envolvam grupos musculares pequenos. O sujeito realiza uma série de aquecimento de 8-10 repetições, com uma carga de 50-60% RM. Após recuperar dois (2) minutos, a carga aumenta cerca de 10% (70-80% 1RM) e realiza-se três (3) a quatro (4) repetições. Recupera-se novamente dois (2) a três (3) minutos e a carga é aumentada em 5% (75-85% 1RM). Se o número de repetições for superior a dez (10), aumentar a carga em 5-10%. Caso o número se mantenha entre 1-10 repetições dever-se-á recorrer à Tabela Nº11, que refere qual o coeficiente correspondente, multiplicando o mesmo pela carga obtida, de modo a estimar o valor final de 1 RM (Tavares, 2008).

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Catarina Santos | 5008280 Fonte: (Tavares, 2008) ) Fonte: (ACSM, 2014) ) Fonte: (ACSM, 2014) )

Aquando da avaliação da força muscular, mais concretamente na intervenção

pedagógica de dois casos, elaborou-se uma bateria de testes constituída pelos seguintes

exercícios: leg press, leg extension, seated row, bench press, barbell curl, deadlift, back

squat e biceps curl.

c) Resistência muscular

A resistência muscular define-se como a capacidade mista de força e resistência, que se manifesta na possibilidade de realizar esforços, em vários regimes de contração muscular (isométrico, concêntrico ou CMAE), em atividades de média e longa duração, resistindo à fadiga e mantendo o funcionamento muscular em níveis elevados. (Cunha, 2017). Por forma a avaliar esta componente recorreu-se às diretrizes do ACSM (2018), tendo em conta o número máximo de repetições realizadas no espaço de um (1) minuto, aplicando-se o teste de abdominais parciais (partial curl up) (Tabela Nº12) e o teste de flexão de braços (push-up) (Tabela Nº13).

Percentil M F 90 75 70 80 56 45 70 41 37 60 31 32 50 27 27 40 23 21 30 20 17 20 13 12 10 4 5 20-29 Género Idade Partial Curl Up 1,23 8 1,27 9 1,32 10 1,36 1,10 4 1,13 5 1,16 6 1,20 Repetições completadas Coeficiente de repetição 1 1,00 2 1,07 3 7

Tabela Nº11– Repetições permitidas com

várias % de 1 RM | Avaliação da FM

Tabela Nº13– Partial Curl Up |

Avaliação da RM 20-29 30-39 ≥ 48 ≥ 40 38-47 31-39 30-37 25-30 23-29 18-24 ≤ 22 ≤ 17 ≥ 37 ≥ 32 31-36 25-31 24-30 20-24 18-23 dez/19 ≤ 17 ≤ 11 Excelente Bom Razoável Fraco Push-Up Idade Superior Excelente Bom Razoável Fraco Homens Mulheres Superior Tabela Nº12 – Push Up | Avaliação da RM

Referências

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