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MP nº n 449/08 Importantes Alterações na Legislação Tributária. ria

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Academic year: 2021

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(1)
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Débitos aplicáveis

Serão objeto de parcelamento ou pagamento com desconto: (i) as dívidas de pequeno valor, conforme definição da MP

449/2008;

(ii) a totalidade dos débitos das pessoas jurídicas junto à RFB e à PGFN, decorrentes do aproveitamento indevido de crédito do IPI; e,

(iii) os débitos remanescentes dos sujeitos passivos optantes pelo REFIS e pelo PAES.

(3)

• Vencidas até 31 de dezembro de 2005; • Consolidadas pelo sujeito passivo;

• Com exigibilidade suspensa ou não;

• Cujo valor não seja maior que R$ 10.000,00;

•Tais requisitos são considerados isoladamente para cada débito e órgão: RFB e PFN;

•As dívidas superiores a R$ 10.000,00 poderão ser objeto do parcelamento, desde que o valor excedente seja quitado à vista e sem as reduções previstas na medida provisória.

(4)

Formas para pagamento ou parcelamento das

Dívidas de Pequeno Valor

a)À vista ou parcelados em 6 prestações mensais: redução de 100% das multas de mora e de ofício, 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal;

b)Em até 30 prestações mensais: redução de 60% das multas de mora e de ofício e 100% sobre o valor do encargo legal;

(5)

de mora e ofício e de 100% sobre o valor do encargo legal.

Exceções: Tais disposições não se aplicam às multas isoladas

e às decorrentes de descumprimento de obrigações tributárias acessórias e de infrações à legislação penal e eleitoral, inscritas ou não em Dívida Ativa da União.

(6)

Débitos

decorrentes

de

aproveitamento

indevido de créditos de IPI

Objeto: Totalidade dos débitos de pessoas jurídicas

junto à RFB e à PGFN, relativos aos fatos geradores ocorridos até 31 de maio de 2008, decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto 6.006/06, com incidência de alíquota zero ou como não tributados.

(7)

indevido de créditos de IPI

Aplicam-se o parcelamento e o pagamento com desconto aos créditos constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, que foram indevidamente aproveitados na apuração do IPI.

(8)

Formas para pagamento ou parcelamento do

Crédito Indevido de IPI

a)À vista ou parcelados em até 6 meses: redução de 100% das multas de mora e de ofício, de 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal;

b)Em até 24 meses: redução de 80% das multas de mora e de ofício, de 30 % dos juros de mora e 100% sobre o valor do encargo legal;

(9)

Crédito Indevido de IPI

c) Sem qualquer redução de multas, de juros ou encargos legais, no caso de: (i) parcelamento em até 60 meses ou em (ii) até 120 meses, desde que a primeira parcela corresponda a, no mínimo, 30% da totalidade dos débitos consolidados ou que o sujeito passivo realize o pagamento mensal de 3 prestações do parcelamento durante os primeiros 12 meses, posteriormente retornando ao pagamento mensal de apenas 1 prestação.

(10)

Disposições Gerais

a)A opção pelo parcelamento importará confissão irrevogável e irretratável da totalidade dos débitos do sujeito passivo, inclusive na condição de responsável, condicionando à aceitação plena e irretratável de todas as condições da MP;

b)Deverá desistir de ação judicial que discuta a reinclusão em parcelamento anteriormente concedido;

(11)

c) A opção pelo pagamento à vista ou parcelamento deverá ser efetuada até o último dia útil do terceiro mês subseqüente ao da publicação da MP (31/03/2009) – Artigo 5º da Portaria Conjunta PFN – RFB nº 01/2009.

d) A adesão ao parcelamento não implica novação da dívida; e) Na hipótese de reduções concedidas anteriormente,

(12)

Disposições Gerais

e)Não é necessária a apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto se já houver penhora em execução.

f)No caso da existência de depósitos judiciais, estes serão convertidos em renda a favor da União com as reduções previstas na MP;

g)No caso de débitos inscritos em Dívida Ativa da União, os encargos legais serão abrangidos.

(13)

Os sujeitos passivos com débitos remanescentes de referidos parcelamentos poderão optar pelo pagamento ou novo parcelamento nos termos do descrito para o “Crédito Indevido de IPI” nos itens “a” e “b”.

(14)

Condições para pagamento ou parcelamento

do remanescente do REFIS ou PAES

a)Serão restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento os valores correspondentes ao crédito originalmente confessado e seus respectivos acréscimos legais, de acordo com a legislação aplicável a cada caso;

b)A opção pelo pagamento ou parcelamento importará desistência compulsória e definitiva do REFIS e do PAES, conforme o caso.

(15)

a)Falta de pagamento de 2 (duas) parcelas, consecutivas ou não;

b)Falta de pagamento de 1 (uma) parcela, estando pagas as demais.

A rescisão implica imediata inscrição do débito como DAU ou a continuação do processo executivo fiscal.

(16)

Regulamentação administrativa efetuada pela

Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 10 de

março de 2009

(17)

Em 28.12.2007, foi publicada a Lei nº 11.638/2007, que entrou em vigor no dia 01.01.2008, introduzindo substanciais alterações à Lei nº 6.404/1976 (“Lei das S/A”), sem, no entanto, haver concomitante adequação da legislação tributária.

A neutralidade para fins tributários era desejada e estava prevista no parágrafo 7º, do artigo 177, da Lei das S/A, então introduzido à época. Sem a regulamentação correspondente, no entanto, instaurou-se ininstaurou-segurança jurídica entre os contribuintes.

(18)

Objetivo

Neutralizar os impactos dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/2007, na apuração das bases de cálculo de tributos federais nos anos de 2008 e 2009.

O §7º, do artigo 177, da Lei das S/A, que previa a neutralidade fiscal, foi revogado. Na Exposição de Motivos da MP, fica claro que a revogação se deu pois os seus efeitos “já estão plenamente garantidos pelo RTT” ora instituído.

(19)

• 2008 e 2009 (biênio, necessariamente): facultativa, mediante manifestação irretratável na DIRPJ/2009. Válido também para Lucro Presumido.

- Nos trimestres já transcorridos de 2008, eventual diferença entre o valor do IR devido com base no RTT e o valor antes apurado será recolhido até 30.01.2009, ou compensada, conforme o caso.

• A partir de 2010: obrigatória, inclusive para apuração de CSLL, PIS e COFINS, até que seja editada lei específica.

(20)

Mecanismo

A PJ deverá utilizar os métodos e critérios definidos pela Nova Lei das S/A e normas expedidas pela CVM e demais órgãos reguladores e realizar ajustes específicos ao lucro líquido do período no LALUR.

Ou seja, com a implementação do RTT, a escrita contábil deverá observar unicamente a legislação comercial e todo e qualquer registro necessário para fins fiscais será realizado em livros ou registros contábeis auxiliares ou livros fiscais.

(21)

recebidas do Poder Público e Prêmio na

Emissão de Debêntures

Como era (artigo 38, do Decreto-Lei nº 1.598/1977): valores isentos do IRPJ, desde que:

(i) mantidos em conta de reserva de capital, passível de absorção de prejuízos ou incorporação ao capital; e

(ii) feitas em cumprimento de obrigação de garantir a exatidão do balanço do contribuinte e utilizadas para absorver superveniências passivas ou insuficiências ativas.

(22)

recebidas do Poder Público e Prêmio na

Emissão de Debêntures

Alteração, no caso de subvenções e doações: Criação da reserva de incentivos fiscais (Lei nº 11.638/2007 inseriu na Lei das S/A o artigo 195-A).

Como ficou, após RTT: valores são excluídos da base tributável de IRPJ, desde que:

(i)Reconhecidos em conta de resultado; (ii)Excluídos no LALUR;

(23)

Emissão de Debêntures :

Como ficou, após RTT: No caso de destinação diversa, o valor deverá ser adicionado no LALUR, inclusive nas hipóteses de:

(i)Capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social;

(ii)Restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social nos 5 anos

(24)

Subvenções para Investimento, Doações

recebidas do Poder Público e Prêmio na

Emissão de Debêntures

PIS e COFINS: valores são excluídos das bases de cálculo das contribuições .

(25)

A alteração promovida ao parágrafo 3º, do artigo 226 da Lei das S/A pela Lei nº 11.638/2007 gerou grande discussão:

“Artigo 226. (...) (...)

§ 3º Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado." (NR)”

(26)

Ágio – efeitos tributários mantidos

Com a obrigatoriedade da fixação do preço ao valor de mercado, o ágio restava substancialmente diminuído, afetando, em princípio, os efeitos tributários de seu aproveitamento.

No entanto, com a MP nº 449/2008, fica garantida a neutralidade fiscal.

(27)

Objetivos – Exposição de Motivos

Plena harmonização dos padrões contábeis brasileiros aos padrões contábeis internacionais.

(28)

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Medidas

a)Alteração nos grupos de contas do ativo e passivo, que passa a ser dividido em;

I – ativo circulante;

II – ativo não circulante (dividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível)

III – passivo circulante;

IV – passivo não-circulante; e,

V – patrimônio líquido (dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados).

(29)

b) Eliminação do subgrupo “Diferido”. O saldo existente nesse subgrupo, que não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3º do art. 183 (art. 299-A).

c) Eliminação do grupo “Resultados de Exercícios Futuros” (Revogação do artigo 181). O saldo existente nesse grupo deverá ser reclassificado para o passivo não-circulante em conta representativa de receita diferida (art. 299-B).

(30)

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Notas explicativas

Ampliação da abrangência conceitual dos requisitos das notas explicativas das demonstrações financeiras, no intuito de dar efetividade ao princípio da essência sobre a forma.

As notas explicativas passam a apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações e das práticas contábeis especificas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos.

(31)

As notas explicativas passam a divulgar informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras.

Fornecem informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.

(32)

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Conceituação de influência significativa (art.

243, § 4º, Lei das S/A)

Alteração na definição de empresa coligada, conforme a previsão contida nas normas internacionais

“Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.”

(33)

Conferência de poder à CVM para normatizar questões contábeis de forma abrangente:

a) Registro da destinação dos lucros das companhias, nas demonstrações financeiras, mesmo que em contradição com o § 3º do artigo 177.

b) Ajustes de avaliação patrimonial, em decorrência de avaliação a “valor justo” (que substitui o “valor de mercado”) de ativos e passivos.

(34)

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Atualização das normas contábeis

c) Avaliação e contabilização nas operações de aquisição de controle, participações societárias ou segmentos de negócios.

d) Avaliação e contabilização nas operações de fusão, incorporação e cisão de Companhia Aberta.

(35)

Estabelecimento de vedação de compensação de créditos tributários com os seguintes débitos:

a)Relativos a tributos e contribuições de valores originais inferiores a R$ 500,00.

b)Relativos ao recolhimento mensal obrigatório da Pessoa Física.

c)Relativos ao pagamento mensal por estimativa do IRPJ e CSLL.

(36)

trabalhistas

trabalhistas

- Art. 43 da MP 449

a)Cobrança das contribuições previdenciárias no momento da decisão condenatória na esfera trabalhista; b)Considera-se o momento da incidência na prestação do serviço;

c)O pagamento deve ser feito com juros e multa, considerados os critérios vigentes à época da prestação dos serviços.

Referências

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