Qualidade
Sistemas de Informação
z A qualidade de uma informação é apreciada em
função da sua pertinência (adaptação às necessidades do sistema de gestão).
z Três características permitem medir esta adaptação:
z FORMA
z IDADE
z FREQUÊNCIA
Sistemas de Informação
Forma da Informação
z Objectividade -Correspondência valor → objecto
z Depende essencialmente da concepção dos
tratamentos.
z Precisão - Nível de pormenor
z Depende de:
z Concepção (relação c/ nível de decisão)
z Modo de Recolha da Informação (a informação
elaborada não pode ter mais precisão que os dados de base)
z Verificabilidade - Possibilidade de reconhecimento das
fontes (dados origem)
z Depende de:
z Concepção de Tratamentos (manutenção de arquivos) z Tempo
z Problema: Custos de verificabilidade.
z Fiabilidade- Informação correcta (sem erros. Os erros são
introduzidos nas diferentes actividades de elaboração da informação:
z Recolha
z Tratamento
z Transmissão
z A actividade de controlo têm como objectivo garantir a Fiabilidade.
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Idade da Informação
z É igual ao tempo de elaboração da informação,
i.e., tempo que decorre entre a recolha de dados de base e o registo da informação resultante pelo sistema de gestão.
z Em geral é inversamente proporcional à
qualidade por dois motivos:
z A frequência das decisões (Fd) deve ser
reduzida para se aproximar da frequência das acções (Fa).
z A verificabilidade decresce com o tempo.
z O funcionamento do sistema de gestão pode
definir limiares a partir dos quais a qualidade da informação é independente do tempo.
z A necessidade de uma boa fiabilidade pode
fazer aumentar o tempo total de elaboração pelo incremento dos tempos de controlo.
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Tipo de Sistema Caracterização Objectivo
Sistema de Processamento de Transacções Recolhe e mantem informação sobre transacções e suporta decisões operacionais . Ex. Aplicação de contabilidade, stocks, facturação, etc Eficiência das operações internas Sistema de Informação de Gestão MIS – Management Information Systems
Converte dados sobre transacções em informação integrada para suporte à gestão Eficácia da Gestão Sistema de Informação para Executivos EIS – Executive Information Systems
Fornece ao gestor de alto nível acesso à informação de modo interactivo e flexível . Funcionalidades típicas: Alertas de desvios em relação a objectivos , possibilidade de drill-down. Eficácia da Gestão Sistema de Apoio à Decisão DSS – Decision Support Systems Fornece informação ,
modelos e ferramentas para suporte à decisão. Funcionalidades típicas: What if – simulação de cenários Eficácia da Gestão
Sistemas de Informação
z
Eficiência – Fazer COMO é preciso
Ævantagem comparativa
z
Eficácia
– Fazer O QUE é preciso Æ
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MIS DSS EIS
Âmbito Processamento de Informação Generalizada Análise e suporte à decisão Informação sobre situação / indicadores de desempenho Utilizadores Gestores nívelmédio Gestores nível médio, analistas e alguns executivos Executivos (gestores alto nível) Objectivo Análise da Eficiência: controlo produção; análise custos; projecção vendas, etc • Analise do problema/ oportunidad e • Avaliar soluções/for ma de actuação Procurar detectar problemas e oportunidades • Monitorização ambiente • Indicadores chave • Excepções/desvios Tipo Informação Relatórios programados Informação de apoio à decisão em situações específicas Relatórios programados e de excepção . Tópicos críticos Utilização principal
Controlo Problem Solving Detecção e controlo
Bases de Dados Internas. Sistema operacional Especial. Internas (operacional ) e externas Predominantemente externas . (datawarehousing, OLAPS) Tipos problemas tratados Estruturados e de rotina Semi-estruturados Decisões e políticas não estruturadas Enfase na interface gráfica
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O que é software ?
“Algoritmos + Dados = Software” Niklas Wirth
z Um sistema de software é um conjunto de
mecanismos que actuam por forma a desencadear determinadas acções em determinados dados.
z Isto significa que existem dois modos de ver o
desenvolvimento de software, que no entanto, são complementares:
z Focado nas funções
z Focado nos dados
z A grande distinção entre as tradicionais
metodologias de desenho estruturado e as novas metodologias orientadas a objectos reside no facto de que as tradicionais enfocam as funcionalidades enquanto que as OO enfocam os objectos, ou seja, dados e comportamento.
Sistemas de Informação
O que é qualidade de software ?
z A qualidade do software pode ser medida
através de características externas (ex.
facilidade de utilização, rapidez), ou através de características internas (ex. o desenho, código fácil de entender).
z As características internas são as que
realmente interessam no produto final. Os
utilizadores não se interessam pelo desenho do software, a sua principal preocupação é se o sistema satisfaz as suas necessidades.
z No entanto, as características internas são fundamentais para produzir as boas
características externas: ambas têm de ser tomadas em conta em todo o processo de desenvolvimento do software.
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Factor Significado
Correcto Faz as acções correctas em dados normais Robusto Falha “graciosamente”
Extensível Consegue adaptar-se facilmente às mudanças de requisitos
Reutilizável Pode ser utilizado noutros sistemas
Compatível Pode se utilizado facilmente com outro software
Eficiente Em tempo, memória computador, gravação em disco, etc.
Portabilidade Pode ser transportado facilmente para outros ambientes (hardware e software)
Verificável Facilidade em testar, facilidade em desenhar casos de teste, facilidade de detectar quando e onde o software falha, etc.
Integridade Protecção contra abusos e má utilização Fácil de
utilizar
Para o utilizador final e futuros programadores
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Correcção e robustez
z Software correcto funciona bem quando tem como entrada inputs normais. Satisfaz todos os requisitos da especificação do desenho do
software.
z A robustez do software trata das situações que estão fora do especificado no desenho, estas situações incluem entrada errada de dados, falhas de hardware e run-time errors. Os
sistemas robustos falham ‘graciosamente’, sem perderem dados críticos.
z estas duas características são necessárias para que qualquer sistema seja classificado de alta qualidade. Se o sistema não está correcto,
então não é útil. Se não é robusto, então é frágil e certamente não consegue lidar com as
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Extensibilidade
z A mudança de requisitos é um dos factores mais
importantes nos grandes sistemas de
informação. Um software de alta qualidade é
capaz de suportar alterações sem muito esforço. Esta adaptabilidade não é relevante para
pequenos projectos, mas é crucial para grandes sistemas.
z Os dois principais princípios para criação de software extensível são:
z Simplicidade no desenho : Um desenho e
arquitectura simples permite uma mudança mais fácil do que uma complexa.
z Descentralização: Dividir problemas complexos
em pequenos, manuseáveis e independentes, permitem que as alterações possam ser
implementadas sem afectar o resto do sistema
z Estes princípios permitem entender o problema
em partes, sem haver a preocupação de entender os pequenos detalhes, por vezes difíceis de perceber.
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Reutilização e compatibilidade
z A reutilização pode ser vista em vários níveis : análise, desenho e implementação. A reutilização aumenta a qualidade do software de várias formas :
z Se o desenho e o código pode ser reutilizado, então o software pode ser desenvolvido com desenhos e
componentes que já foram testados e que a partida já são de elevada qualidade.
z O tempo e energia não gasta devido a reutilização pode ser aplicada para melhorar outras área do software (ex. robustez).
z A compatibilidade do software é a medida que determina o quanto é fácil combinar diferentes produtos de software num determinado ambiente.
z A compatibilidade e a reutilização andam de mãos dadas, porque o verdadeiro software reutilizável(ex. componentes plug & play) tem de ser compatível com os novos ambientes. Um software com uma baixa compatibilidade requer um grande esforço quando há necessidade de construir sistemas
diferentes, esforço este que podia ser gasto noutros problemas.