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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRÁS

TOMADA DE PREÇOS DAC N° 01/2010

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ...3

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA...3

3. CONTEXTO ...4

4. DEFINIÇÕES ...4

5. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ...5

6. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS...9

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1. OBJETIVO

Essa especificação tem como objetivo estabelecer o escopo e as condições específicas para a contratação de assessoria de empresa especializada visando a implantação do modelo de Gestão Integrada de Riscos da ELETROBRÁS, através de uma visão metodológica e integrada dos riscos corporativos, permitindo a identificação e priorização dos riscos relevantes, segundo a visão dos seus executivos.

Tal implantação deve considerar as seguintes macroatividades:

¾ Atualização da Matriz de Riscos da ELETROBRÁS holding, definida na fase de desenho do modelo;

¾ Identificação da Matriz de Riscos do Sistema ELETROBRÁS, que deverá conter os riscos da

holding e os riscos das empresas controladas;

¾ Implantação da Gestão Integrada de Riscos na ELETROBRÁS holding.

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A ELETROBRÁS é uma empresa de economia mista e de capital aberto, com ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa), de Madri na Espanha, e de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Governo Federal possui mais da metade das ações ordinárias e preferenciais (52,45%) da ELETROBRÁS e, por isso, tem o controle acionário da empresa. O Sistema

ELETROBRÁS atua de forma integrada. As políticas e diretrizes adotadas são definidas pelo

Conselho Superior da ELETROBRÁS (Consise), formado pelos presidentes das empresas do Sistema ELETROBRÁS, que se reúne regularmente.

Criada em 1962 para promover estudos e projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações, destinadas ao suprimento de energia elétrica do País, a

ELETROBRÁS adquiriu características de holding, controlando empresas de geração e

transmissão de energia elétrica. As empresas do Sistema ELETROBRÁS produzem cerca de 60% da energia elétrica consumida no país. São elas: Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletronuclear e CGTEE. A ELETROBRÁS detém ainda 50% da Itaipu Binacional. Também integram o Sistema

ELETROBRÁS a Eletropar, o CEPEL, a Eletrosul e a Manaus Energia.

Presente em todo o Brasil, as empresas do Sistema ELETROBRÁS têm capacidade instalada para produção de 40.854 MW. São 51.039 km de linhas de transmissão, representando mais de 60% do total nacional, 31 usinas hidrelétricas, 16 termelétricas e duas nucleares. A atuação na distribuição de energia se dá, também, por intermédio das empresas federais Eletroacre (Acre), Ceal (Alagoas), Cepisa (Piauí) e Ceron (Rondônia), assim como pela distribuidora Boa Vista Energia (controlada pela Eletronorte).

A ELETROBRÁS também dá suporte a programas estratégicos do governo, como o PROINFA, programa que visa à diversificação da matriz energética brasileira e pelo qual a empresa assegura a compra de 70% dos 3.300 MW provenientes de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas (PCH's) e biomassa produzidos por Produtores Independentes Autônomos. O programa Luz Para

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Todos, que visa levar energia elétrica a 12 milhões de brasileiros até 2010, é outro que conta com a participação efetiva da ELETROBRÁS, responsável pelo gerenciamento do seu orçamento, que chega a R$ 7 bilhões. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL também é gerenciado técnica e financeiramente pela ELETROBRÁS. Em seus 18 anos de existência, o Procel já economizou 17 bilhões de quilowatts/hora, evitando investimentos da ordem de R$ 13 bilhões.

A dinâmica dos negócios do Setor de Energia Elétrica e as ousadas estratégias delineadas na atual política energética apresentam grandes desafios às organizações que atuam neste setor.

3. CONTEXTO

A partir da necessidade de buscar o fortalecimento do Sistema ELETROBRÁS, criou-se o Plano de Transformação do Sistema ELETROBRÁS cujo objetivo último é dotar a empresa de uma estrutura de gestão corporativa integrada e transparente. O Programa de Ações Estratégicas (PAE) foi elaborado com a tarefa de alinhar um conjunto de ações e servir de orientação estratégica corporativa ao Sistema ELETROBRÁS.

Uma das metas do PAE é a implantação de uma Gestão Integrada de Risco (GIR) na holding até junho de 2010 e estender a GIR para todas as empresas do Sistema até dezembro de 2010.

No período de janeiro a setembro de 2008, a ELETROBRÁS holding desenvolveu o seu modelo de Gestão Integrada de Riscos (GIR). Como resultado final foi apresentado um relatório onde estão documentadas as diversas macroações a serem implantadas para a adequada administração dos seus riscos, podendo-se destacar dentre elas:

- A constituição de uma estrutura organizacional para o gerenciamento de risco, efetivada através da criação do Departamento de Gestão de Riscos e Conformidade de Controles (PGA) e, a ele subordinado, duas divisões: Divisão de Gestão de Riscos Corporativo (PGAR) e Divisão de Gestão do Ambiente de Controles Internos (PGAC);

- O detalhamento dos processos diretamente relacionados à GIR.

Desta forma, para a efetividade da implantação de uma Gestão Integrada de Risco para a holding e para todo o Sistema ELETROBRÁS, faz-se necessária, ainda, a contratação de assessoria de empresa especializada, com a finalidade de, em parceria com a equipe de projeto da

ELETROBRÁS, dar suporte à implementação das referidas macroações constantes no modelo.

4. DEFINIÇÕES

As definições dos principais termos utilizados neste documento estão listadas a seguir:

¾ “Matriz de Riscos”: matriz onde os riscos estão listados e classificados em pilar (estratégico, operacional, compliance ou financeiro), categoria, subcategoria, evento de risco, fatores de risco e conseqüência/impacto do risco.

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¾ “Matriz de Exposição ao Risco”: matriz, com o objetivo de análise qualitativa, onde os riscos estão listados e classificados de acordo com a definição de “matriz de risco”, adicionando-se, para cada risco, as informações do risk owner, do impacto, da probabilidade e de sua exposição.

¾ “Mapa de Perfil de Riscos”: matriz, com o objetivo de análise quantitativa, onde os riscos estão listados e classificados de acordo a definição de “matriz de exposição ao risco”, adicionando-se, para cada risco, as avaliações, com base em análise julgamental, da freqüência (materialização), exposição ao risco (baseline) e impacto (em valores monetários).

¾ “Dicionário de Riscos”: documento contendo a definição dos principais termos utilizados relacionados à Gestão de Riscos Corporativos no Sistema ELETROBRÁS.

¾ “Indicadores de Riscos”: indicadores definidos através de métrica própria com objetivo de monitoramento dos riscos.

¾ “Painel de Indicadores de Riscos (Dashboard)”: painel composto por uma ou mais camadas, com instrumentos virtuais, onde se associam variáveis a serem monitoradas, além de gráficos que mostram a evolução de variáveis no tempo.

¾ “ELETROBRÁS / ELETROBRÁS holding”: se refere a ELETROBRÁS – Centrais Elétricas Brasileiras S.A.

¾ “Sistema ELETROBRÁS”: neste documento, se refere às empresas ELETROBRÁS, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE, Eletronuclear, Cepel e Itaipu Binacional.

¾ “Empresas Controladas / Controladas” se refere às empresas:

o Companhia Hidro Elétrica do São Francisco S.A. (Chesf), com sede em Recife – PE; o Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (Eletrosul) – com sede em Florianópolis – SC; o Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) – com sede em Brasília – DF;

o Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) – com sede em Porto Alegre – RS;

o Eletrobrás Termonuclear S.A. (Eletronuclear) – com sede no Rio de Janeiro - RJ o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) – com sede no Rio de Janeiro - RJ; o Itaipu Binacional (Itaipu) – com sede em Curitiba – PR.

5. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços a serem prestados compreendem as seguintes fases: Fase I - Planejamento Geral, Coordenação e PMO

A implantação da GIR deverá utilizar a mesma metodologia desenvolvida pela

ELETROBRÁS holding para definição do modelo, compreendendo os processos de

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Nesse sentido, todas as matrizes, narrativas, fluxos e demais formulários, gerados no decorrer dos trabalhos, deverão seguir similar formatação e ferramentas anteriormente utilizadas, isto é, pacote Microsoft Office® (Word, Excel, Power Point e Visio) e Microsoft Project®.

Como parte do processo de implantação deverá ser criada uma estrutura de PMO (Project

Management Office) para administrar a evolução da implantação desde o início dos trabalhos

até a finalização de toda a implantação da GIR na ELETROBRÁS holding. Como responsabilidades do PMO podemos citar atividades como:

¾ Definir o organograma do projeto, incluindo a definição de responsabilidades e atribuições dos profissionais envolvidos na condução das atividades desde seu início até o final, contando com a equipe de projeto da contratada e a equipe de projeto da

ELETROBRÁS que participará ativamente da implantação;

¾ Estruturar o PMO e o respectivo time de projeto, com suas atribuições e responsabilidades, material que suportará os diversos tipos de apresentações executivas que serão feitas para monitoramento e reporte, controles de qualidade e controles de evolução físico financeira do projeto;

¾ Realizar reuniões periódicas com a equipe de projeto e outros representantes da

ELETROBRÁS para discussão e atualização de seu status;

¾ Efetuar apresentações periódicas para a administração da ELETROBRÁS sobre o status do projeto;

¾ Acompanhar e efetuar o controle de qualidade e monitoramento técnico do projeto, visando à manutenção da qualidade e consistência técnica;

Produtos gerados:

- organograma do projeto; - cronograma do projeto;

- papéis e responsabilidades formalmente definidos para os profissionais constantes na estrutura definida para a GIR;

- apresentações sobre o status do projeto.

Fase II – Atualização e validação da Matriz de Riscos da ELETROBRÁS holding

Devido às diversas mudanças ocorridas nos processos de negócio, resultantes de alterações organizacionais, alterações sistêmicas, novos negócios, dentre outros, caberá à empresa contratada, junto com a equipe de projeto da ELETROBRÁS, analisar detalhadamente a matriz de riscos definida na criação do modelo.

O modelo considera os pilares estratégico, operacional, compliance e financeiro que, em seguida, se desdobram em categorias, subcategorias, eventos de risco, fatores de risco e conseqüência/impacto do risco.

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Como resultado desta análise é esperado que seja feita uma atualização desta matriz de riscos, realizando-se os ajustes necessários nas documentações.

Dentre as atividades com objetivo de atualização da matriz de riscos, deverá se considerar a elaboração de questionários e entrevistas com os principais executivos da empresa, pessoalmente e/ou via internet, compilação e documentação dos dados obtidos e, finalmente, realização de workshops para consolidar e validar os riscos identificados nos questionários e entrevistas realizadas.

Cada risco deverá estar relacionado a pelo menos uma estratégia corporativa e processo mapeado.

Os riscos deverão ser descritos até um nível que permita sua correta identificação e associação a um risk owner.

Produtos gerados:

- Matriz de Riscos da ELETROBRÁS holding atualizado; - Dicionário de riscos atualizado;

- Missão e políticas da GIR.

Fase III - Mapeamento da Matriz de Riscos do Sistema ELETROBRÁS

Dentre as atividades, junto às Controladas, com objetivo de mapeamento da matriz de riscos do Sistema ELETROBRÁS, deverá se considerar a elaboração de questionários e entrevistas com os principais executivos da empresa, pessoalmente e/ou via internet, compilação e documentação dos dados obtidos e, finalmente, realização de workshops para consolidar e validar os riscos identificados nos questionários e entrevistas realizadas.

O modelo considera os pilares estratégico, operacional, compliance e financeiro que, em seguida, se desdobram em categorias, subcategorias, eventos de risco, fatores de risco e conseqüência/impacto do risco.

Após o mapeamento da Matriz de Riscos do Sistema ELETROBRÁS, devem ser identificadas as Matrizes de Riscos de cada empresa.

Produtos Gerados:

- Matriz de Riscos do Sistema ELETROBRÁS e de cada empresa; - Dicionário de riscos para o Sistema ELETROBRÁS.

Fase IV - Implantação assistida do modelo de GIR na ELETROBRÁS holding

¾ efetuar a assessoria no formato de uma implantação assistida de acordo com o planejamento (fase I);

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¾ desenhar formulários e relatórios para auxiliar a equipe de projeto da ELETROBRÁS holding na operação e documentação dos processos relacionados à GIR. Estes formulários e templates devem ter linguagem comum, identidade visual padronizada e informações consolidadas para facilitar a compreensão das informações. Os templates devem ser customizados por processo e necessidade a que ele atenderá. Os formulários devem suportar os seguintes processos GIR, a saber: identificação, tipificação e montagem do universo de riscos; avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos; e monitoramento e controle dos riscos; ¾ Conduzir e realizar treinamentos para os profissionais da ELETROBRÁS envolvidos no projeto com o objetivo de nivelar o entendimento quanto à metodologia de documentação e definição dos conceitos relevantes para o projeto;

¾ Conduzir, junto com a equipe de projeto da ELETROBRÁS, o processo de integração do gerenciamento de riscos com todas as funções da empresa, intensificando os processos de comunicação, para divulgação e disseminação da GIR.

¾ Baseado na Matriz de Riscos da ELETROBRÁS holding atualizada na Fase II, gerar a Matriz de Exposição ao Risco e o Mapa de Perfil de Riscos;

¾ De acordo com o plano estratégico definido pela ELETROBRÁS, identificar os chamados riscos chave;

¾ Mapear os controles para os 5 principais riscos chave identificados e executar a avaliação para identificação dos respectivos riscos residuais;

¾ De acordo com os níveis de tolerância e “apetite a riscos” definidos pela

ELETROBRÁS, assessorar a holding na elaboração dos planos de ação necessários para

mitigar os riscos residuais identificados e que estejam além do aceitável;

¾ Estabelecer parâmetros de controle e monitoramento dos 5 principais riscos chave identificados, identificar seus respectivos indicadores de risco (KRI) e criar modelo de painel de indicadores de risco (dashboard);

¾ Efetuar o reporte gerencial das atividades previstas no cronograma de implantação, através de uma comparação de previsto versus realizado;

Produtos Gerados: - matriz de riscos;

- matriz de exposição ao risco; - mapa de perfil de riscos; - listagem dos riscos chave;

- identificação e avaliação de controles e riscos residuais; - planos de ação;

- indicadores de risco (KRI);

- modelo de painel de indicadores de risco (dashboard);

- material de treinamento sobre metodologia e principais conceitos do projeto. - plano de comunicação da GIR.

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Fase V – Expansão dos controles dos riscos chave

¾ Mapear os controles para o restante dos riscos chave identificados na fase anterior e executar a avaliação para identificação dos respectivos riscos residuais;

¾ De acordo com os níveis de tolerância e “apetite a riscos” definidos pela

ELETROBRÁS, assessorar a holding na elaboração dos planos de ação necessários para

mitigar os riscos residuais identificados e que estejam além do aceitável;

¾ Estabelecer parâmetros de controle e monitoramento para o restante dos riscos chave identificados, identificar seus respectivos indicadores de risco (KRI) e criar modelo de painel de indicadores de risco (dashboard);

Produtos Gerados:

- identificação e avaliação de controles e riscos residuais; - planos de ação;

- indicadores de risco (KRI);

- atualização do painel de indicadores de risco (dashboard).

6. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

As fases de I a IV descritas no item 5 deverão ocorrer num prazo de 6 meses. A fase V deverá ocorrer num prazo de 4 meses, a contar do término da fase IV.

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO

meses horas atividades / etapas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 estimadas FASE I 300 FASE II 500 FASE III 1.000 FASE IV 1.000 FASE V 1.100 total 3.900

Referências

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