Tópicos a serem estudados:
• 1. TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS;
• 2. PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA;
• 3. VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS.
Objetivo da lição:
I. Saber que a temperança nos ajuda a ter o domínio
das inclinações carnais;
II. Mostrar que a prostituição e a glutonaria são um
descontrole da natureza humana;
III. Compreender que o crente precisa viver em
Alvo da lição
• Mostrar que a temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as circunstâncias.
Introdução
• Na lição de hoje estudaremos a temperança, fruto do Espírito, em contraposição a prostituição e a glutonaria, obras da carne.
• Temos estudado até aqui o contraste entre as obras da carne e o fruto do Espírito defendido que somente aquele que evidencia os aspectos do fruto do Espírito tem a possibilidade de uma vida digna e honrosa diante de Deus e da sociedade.
• Como estamos vendo desde a primeira aula, as virtudes do fruto do Espírito torna o crente participante do caráter e da natureza de Cristo, ou seja: se é crente, tem que refletir o caráter de Cristo (o fruto do Espírito).
• Estas virtudes são demonstradas no nosso relacionamento:
• è com Deus (amor, alegria e paz)
• è com as pessoas (longanimidade, benignidade e bondade)
• è e na nossa conduta (fé, mansidão e
• Temperança: Este aspecto
é aquela capacidade dada pelo Espírito Santo para dominarmos nossas ações em qualquer situação, seja no vestir ou no falar, ou no agir.
• Faremos o contraste entre temperança e a glutonaria/prostituição, aspectos das obras da carne que se são contrarias à temperança.
• Pois, como crentes precisamos ter uma vida moderada, equilibrada e santa.
• Entretanto, como os demais aspectos do fruto do Espírito, este também é bastante problemático para nossa geração, focada no hedonismo (prazer como estilo de vida)., acostumada à ideia de que a felicidade decorre do desprezo à ideia de disciplina e auto-controle.
• O cristão, na contramão, não permite que o pecado tenha a primazia em sua vida (Rm 6.14), já que não estamos mais debaixo da lei, mas sob a graça, que nos deve levar a frutificar, além do domínio próprio, em alegria, amor, benignidade, bondade, fidelidade, longanimidade, mansidão e paz.
Reflexão
• Tudo que agride o nosso corpo é pecado, pois fere a morada de Deus. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do Espírito Santo, por isso, precisamos cuidar bem dele evitando tudo que possa manchá-lo e fazê-lo adoecer.1. Vivendo de modo sóbrio.
• Precisamos ser comedidos em nossas palavras e atitudes, procurando ser cheios do Espírito Santo diariamente (Ef 5.18).
• Não podemos esquecer, como temos repetidamente falado nas aulas anteriores, que a vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo. Fora dEle, nossa vida é como a de qualquer pessoa.
• “Assim é o crente que não tem o fruto do Espírito. Do seu interior, procede somente
• Quando relaciona as qualidades de um cristão, Paulo inclui o domínio próprio (Tito 1.8), junto com hospitalidade, benignidade, sobriedade, justiça e piedade.
• Paulo dava muita importância a esta, uma vez que o usa várias vezes. Em 1 Coríntios 9.25, trata-se da virtude de um atleta em disciplinar seu corpo em busca da vitória; em 1 Coríntios 7.9, trata-se da capacidade do cristão em controlar sua sexualidade.
• E é curioso que, quando comparece perante o procurador romano Antonio Felix, que governou a Judéia de 52 a 60, o acusado apóstolo se defende falando de justiça, de juízo final e de domínio próprio, para irritação do representante de Nero (At 24.25).
• Esta expressão "domínio próprio" aparece sob diferentes palavras nas versões bíblicas, tendo então como sinônimos principais autocontrole e temperança.
• Quem tem domínio próprio se autodomina. Quem não tem é dominado por algo ou por alguém.
• Quem tem domínio não permite que sentimentos e desejos o controlem; antes, controla-os, não se permitindo dominar por atitudes, costumes e paixões.
• Domínio próprio, portanto, é a capacidade que o cristão deve ter de controlar seu corpo e sua mente.
•
Temperança
significa ter
controle sobre
seus desejos e
atitudes.
•
Temperança
significa ter
controle sobre
seus desejos e
atitudes.
• Quando fez o homem, Deus deu-lhe o privilégio de dominar sobre todas as coisas: também disse Deus: “Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26).
• O salmista relembra esta competência humana, ao dizer que Deus deu ao homem domínio sobre todas as obras das suas mãos e dos seus pés (Sl 8.6).
• Esta competência, no entanto, nem sempre se realiza quando se trata de o homem dominar a si mesmo.
• Embora possa estar em nós desejar fazer o bem, nem sempre o fazemos.
• Afinal, como aprendemos também com Paulo, na nossa carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em cada um de nós; não, porém, o efetuá-lo, porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço (Rm 7.18-19).
• Esta percepção não pode ser um convite à passividade, mas um desafio a nos conhecermos mais e a nos esforçarmos mais para viver segundo o padrão de Deus, por mais difícil que seja.
3. A temperança na vida de Cristo.
• Jesus se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), mas Ele não pecou e jamais experimentou as obras da carne.
Pense nisso:
• A imoralidade não tem lugar na vida de uma pessoa que procura ser vaso de bênçãos nas mãos de Deus. Se o viver santo não acompanhar os dons, o nome de Cristo é envergonhado. O ministério verdadeiramente eficaz perde seu impacto.
• Os milagres talvez continuem durante algum tempo, mas Deus não recebe nenhuma glória.
• Os milagres não garantem a santidade, porém a santidade é vital para o verdadeiro ministério espiritual (HORTON, Stanley H.)
SÍNTESE DO TÓPICO I
•
A temperança, fruto do Espírito,
nos ajuda a termos domínio
contra as inclinações carnais.
II. PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA
1. Fugi da prostituição.
• Como novas criaturas, precisamos abster-nos da prostituição e de todo o tipo de infidelidade conjugal.
• A Bíblia nos diz que a prostituição é imoral. Provérbios 23.27-28 diz: "Pois cova profunda é
a prostituta, poço estreito, a alheia. Ela, como salteador, se põe a espreitar e multiplica entre os homens os infiéis."
• A prostituição não só destrói casamentos, famílias e vidas, mas destrói o espírito e a alma de uma forma que leva à morte física e espiritual.
• O desejo de Deus é que permaneçamos puros e usemos os nossos corpos como instrumentos para o Seu uso e glória (Rm 6.13). 1º Coríntios 6.13 diz: "O corpo não é
para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo."
• Devemos tomar muito cuidado, para não sermos envolvidos nela. Ela é característica dos homens ímpios: "Estando cheios de toda a
iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade" (Rm 1.29);
• Sua abstenção é a vontade de Deus para nós: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa
santificação; que vos abstenhais da prostituição" (1 Ts 4.3);
2. A disciplina em casos de prostituição.
• Paulo teve sérios problemas com a imoralidade na igreja em Corinto, um dos crentes estava mantendo relacionamento sexual com sua madrasta.
• Por toda parte se ouve que há imoralidade entre vocês, imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos, a ponto de alguém de vocês possuir a mulher de seu pai. 1Co 5:1
• E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém, estar cheios de tristeza e expulsar da comunhão aquele que fez isso? Apesar de eu não estar presente fisicamente, estou com vocês em espírito. E já condenei aquele que fez isso, como se estivesse presente.
Reflexão
• Cuidado com a frase:
• “você não foi a primeira(o) e também não vai ser a ultima(o)”.
• O apóstolo tratou esse caso de imoralidade com seriedade e temor. O pecado precisa de disciplina, pois, caso contrário, haverá a corrupção generalizada (vv. 6-8).
• O propósito da disciplina não é humilhar ou ferir aquele que pecou, mas preservar a pureza moral na igreja.
• Glutão é aquele que come em excesso e com voracidade.
• Romanos 14.17, exorta dizendo: “O Reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
• E nos versículos 20 e 21 adverte: “Não
destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.”
• Observe a recomendação, comer carne ou outro alimento não é pecado, mas o hábito de comer em demasia é algo que desagrada a Deus, abomina ao Senhor.
•
Devemos evitar a glutonaria?
•
Por quê?
• É verdadeiro que muitos enfrentam problemas de saúde em virtude da falta de controle na alimentação, mas a motivação para evitarmos a glutonaria e lembrarmos que quem a pratica está cometendo pecado.
• Paulo nos adverte, como antes já nos advertiu, quem comete tais coisas não herdarão o reino de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO II
•
A prostituição e a glutonaria, obras
da velha natureza, são um
III. VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS
1. Agradando a Deus em tudo.
• Como novas criaturas, precisamos viver de modo a agradar ao Senhor.
• A través da Bíblia, a única abordagem que agrada a Deus é lhe obedecer.
• Porém esta questão envolve muito mais do que isso. Deve-se lembrar que ao lidar com a palavra de Deus, estamos lidando com Deus.
• A coisa que Deus exige é uma reverência para com Ele que comove até a obediência, seja esta obediência em relação a uma proibição, ou uma questão de honrar o silêncio de Deus.
• Quando Deus repetiu a Isaque as promessas dadas a Abraão, ele disse que cumpriria estas promessas, “Porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gênesis 26:4-5).
• Quando Saul falhou em cumprir o que Deus lhe havia dito, Samuel disse a ele: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1 Samuel 15:22).
• O coração de um filho amável procura obedecer ao pai. Se amarmos a Deus, vamos querer fazer a sua vontade, independente de como ele expressá-la.
• A prova mais verdadeira da devoção a Deus não é simplesmente fazer a Sua vontade, mas fazer a Sua vontade porque assim desejamos.
2. Santificação.
• Que venhamos abandonar o pecado e buscar a santificação, pois sem ela não poderemos ver ao Senhor (Hb 12.14).
• Somos movidos pelos nossos sentimentos. Se, por exemplo, amamos, a Deus, ao próximo ou a nós mesmos, somos levados a querer bem, adorando a Deus, respeitando o outro e gostando de nós mesmos.
• Se, doutro lado, em nós o ódio é forte, seja a Deus pela figura do pai que representa, seja ao próximo, por ser a fonte de nosso sofrimento, seja a nós mesmos, pela incapacidade ser o que gostaríamos de ser, somos levados ao vale do vazio.
• Ter domínio próprio é fazer com que os sentimentos bons sejam fortalecidos e canalizados para que possam ser aperfeiçoados.
3. Deixando os excessos.
• Viver de maneira que agrade a Deus é difícil, mas é possível. É possível porque não estamos sozinhos. O Espírito Santo, que habita em nós, deseja nos ajudar a abandonar todo excesso e todo o pecado. Ele nos ajuda a ter uma vida equilibrada, sadia e santa.
• Há certas ocasiões que, antes de perceber o que está fazendo, você perde o controle, e passa ser vítima do seu descontrole.
• Os resultados são prostituição, impureza,
lascívia, que nos sobrevêm quando perdemos o controle sobre a paixão e nos deixamos levar por ela;
• idolatria e feitiçarias, quando desesperamos
diante das circunstâncias e buscamos bênçãos de todo tipo;
• inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas, que nos dominam quando damos lugar aos desejos de superação do outro;
• bebedices e glutonarias, quando nos
deixamos escravizar pelo desejo do nosso ventre.
O fruto do Espírito, no
1. Conheça-se e use o conhecimento a seu
respeito a seu próprio favor.
• Tendemos a não perceber como somos, mas devemos nos esforçar para tal.
• Se você, no trânsito, é sem paciência, vigie seu comportamento, para que controle o ímpeto de sua raiva. Desenvolva métodos para que a irritação fique em níveis aceitáveis. Use o que você sabe a seu próprio respeito para se dominar melhor.
2. Aprenda a tomar atitudes diferentes das
que toma hoje.
• Faça com que seus sentimentos e desejos não redundem sempre nos mesmos atos.
• Você nasceu assim, mas não precisa morrer assim. Abra-se para o diferente. Faça o que nunca fez antes.
3. Valorize a disciplina.
• Quando Jesus disse que, se o nosso olho nos levar ao escândalo, devemos arrancá-lo, ele estava lembrando que precisamos subjugar o nosso corpo, quando este nos subjuga.
• Ponha objetivos na vida e se empenhe para alcançá-los. O autocontrole é o resultado da disciplina e do esforço próprio.
4. Deixe-se conduzir pelo Espírito de Deus.
• O domínio próprio é um esforço de quem vive pelo Espírito.
• Os homens em geral não pensam em disciplina, mas os cristãos devem se esforçar para viver de modo organizado, coordenado e harmônico.
• Neste ministério, o Espírito Santo quer nos apoiar, para nos conduzir. Deixe-se dirigir pelo Espírito. O domínio próprio só é possível por meio de Sua ação em nós.
SÍNTESE DO TÓPICO III
•
Precisamos viver em santidade,
deixando os excessos, em todas as áreas
da nossa vida, de lado.
Conclusão
Quer colocar em
prática?
PR. ANDERSON LUIS PEREIRA