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ORDEM DOS ENGENHEIROS

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Academic year: 2021

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ORDEM DOS

ENGENHEIROS

12º Encontro Nacional do Colégio

de Engenharia Electrotécnica

Vitor Vajão

Eng. Sénior Electrotécnico

Especialista em Luminotecnia

Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

(2)

ARTE A ILUMINAR A ARTE

A regulamentação vigente:

A norma 12464.1 aborda condições a estabelecer no

local da tarefa e zonas adjacentes, indicando para cada

uma

Níveis de iluminação

Índices de brilho

Uniformidades

Índices de restituição de cores

A norma EN 15193 destina-se a estimular a eficiência

energética

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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ALGUMAS QUESTÕES

Será que o cumprimento rigoroso destas e doutras normas

afins, garante a qualidade e adequabilidade do ambiente

luminoso?

A leitura num luxímetro diz-nos algo sobre a capacidade visual

e as condições de bem ou mal estar?

A ambiência no campo visual adjacente, nomeadamente a

composição de luminâncias verticais, não conta?

PERIGO:

Quando não existe ensino de luminotecnia, não se criam

sensibilidades para a luz e impera o fundamentalismo dos

números e normas.

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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As regulamentações e regras são o substituto do pensamento.

Howard Brandston

A solução luminotécnica mais racional e ecológica

advém do bom projecto e não do rigoroso

cumprimento de regras e normas!

Iluminar é criar ambiências

E não só concretizar objectivos quantitativos de luz

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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BASES DA LUMINOTECNIA

Com a luz vê-se e sente-se mas há que saber olhar, para poder ver

A criação de ambientes de luz requer adequado desenho de luminâncias nos

planos horizontal e vertical, tirando partido das condições e arquitectura do

local

Harmoniosos contrastes de luz e temperatura de cor, são determinantes na

atractividade dos espaços:

A visão processa-se por contraste e não por quantidades de luz

Iluminar é desenvolver a arquitectura da luz: arte a iluminar a arte

Ilumina-se com luz não com luminárias!

A poupança energética advém da concepção ambiental humanizada e não do

escrupuloso cumprimento de números citados em normas

O objectivo da iluminação é satisfazer as necessidades do Homem!

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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EXEMPLO

REMODELAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NO PLENÁRIO DA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

(obra executada em 2009)

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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SITUAÇÃO INICIAL

Ambiente exclusivamente com luz difusa

Projectores com lâmpadas HPI-T de 1 kW e de 2 kW na clarabóia e nas

paredes

Aparelhos reflectores para luz zenital acima da clarabóia com lâmpadas HPI

de 400 W

Níveis de iluminação

Nas bancadas: 1100 lx

No plano vertical: 320 lx

Índice de restituição de cores: 65

Temperatura de cor: 4300 K

Luz solar sem controlo

Comando por 3 circuitos

Elevados encandeamentos no campo visual

Potência instalada 58,6 kW

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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8 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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9 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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10 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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A CONCEPÇÃO DA NOVA

AMBIÊNCIA

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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SOLUÇÃO EXECUTADA

Desenvolvimento

1ª Abordagem: Luz solar

Correcção da transmitância da clarabóia, para

atenuar a luminância e impedir a entrada

directa de raios de sol:

Recurso a filtros aplicados na clarabóia, reduzindo:

28% do calor

29% da transmissão de luz

99% da radiação UV

Criando luz difusa

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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2ª Abordagem: Luz dirigida

Aproveitamento de 2 módulos das vidraças da

clarabóia, para aplicação de pontos de luz:

Para as bancadas: aparelhos de luz intensiva (14º) e

semi-intensiva (31º) para criar luz nos planos horizontal e

vertical

Lâmpadas CDM-T 150 W/942 (IRC > 90/Ta =4200 K)

Para a estatuária: aparelhos de feixe intensivo (6º)

variável

Lâmpadas CDM-T 70 W/942

Para as telas: aparelhos de feixe variável

Lâmpadas SDW-TG 50 W (IRC > 85/Ta =2500 K)

Para aplicação dos aparelhos na clarabóia,

conceberam-se estruturas com aparelhos fixos a tampo amovível para

fácil manutenção

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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14 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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15 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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16 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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2ª Abordagem: Luz dirigida

Cálculo luminotécnico para determinar:

Quantidades de aparelhos e seus tipos

Níveis de iluminação no plano das bancadas

Orientação de cada aparelho

Implantação dos vários aparelhos nos módulos

da clarabóia

Níveis de iluminação atingidos

Horizontal: 1003 lx (1100 lx)

Vertical: 600 lx (320 lx)

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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18 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

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3ª Abordagem: Luz difusa zenital

Montagem de 16 aparelhos reflectores acima

da clarabóia com lâmpadas HPI 400 W, sendo:

8 com lâmpadas de 4300 K

8 com lâmpadas de 6700 K

Funcionando alternadamente para adequar as

ambiências ao ritmo circadiano:

Nos períodos críticos

9h às 11h

13h às 16h

21h às 7h

Actuaram os aparelhos de luz mais fria (6700 K), para

evitar adormecimento

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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21 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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22 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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4ª Abordagem: Luz ambiental

Galeria reservada

Luz de fundo no plano vertical e luz frontal directa

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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24 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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4ª Abordagem: Luz ambiental

Galeria do público

Luz indirecta acompanhando o ritmo dos

elementos decorativos do tecto abobadado

Luz directa de aparelhos na clarabóia

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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26 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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5ª Abordagem: Luz arquitectónica

A Criação de contrastes:

Para evidenciar volumes, elementos decorativos e

obras de arte

Estátuas e relógio:

Luz de 4200 K/IRC > 90

Brasões:

Luz de 3000 K/IRC = 85

Telas:

Luz de 2500 K/IRC = 85

Alçado da presidência:

Leds de 3200 K/IRC = 80

Todos os equipamentos instalados em locais não

aparentes ou nos módulos da clarabóia

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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28 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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29 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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30 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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6ª Abordagem: Comandos

Por sistema programável telecomandado,

assegurando 5 ambiências distintas:

Sessões plenárias

Sessões com governo ou solenes

Visitas

Formação

Serviço

Conforme matriz de comandos

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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32 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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33

Sessões plenárias

Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

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34

Visitas

Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

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35

Formação

Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

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36

Serviço

Exponor - 20 de Novembro de 2015 Vítor Vajão

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6ª Abordagem: Comandos

Complementada com iluminação circadiana

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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38 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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39 Exponor - 20 de Novembro de 2015

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ANÁLISE ENERGÉTICA

Potência instalada anteriormente: 58,6 kW

Com novo sistema de iluminação, em cada

ambiência:

Exponor - 20 de Novembro de 2015

Vítor Vajão 40

AMBIÊNCIA

REDUÇÃO DE POTÊNCIA

I – Sessões Plenárias – 20 a 26 KW

≈ 56%

II – Sessões com Governo e Solenes – 21

a 27 KW

≈ 54%

III – Visitas – 11 KW

≈ 78%

IV – Formação – 5 KW

≈ 88%

NOTA: Todos os equipamentos foram equipados

com balastros electrónicos

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CONCLUSÕES

A intervenção permitiu:

Criar condições superiores de visibilidade da tarefa

Eliminar encandeamentos

Pôr a luz certa, no local certo, no tempo certo

Realçar a traça arquitectónica e artística do espaço

Humanizar a ambiência

Torná-la apelativa pelos contrastes de luz e cor

Favorecer transmissões de TV

E iluminando mais e melhor, reduzir a potência

entre 56% e 88%

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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PORQUE:

“Se tens conhecimentos deixa os outros

acenderem as suas velas com eles”

Margaret Fulher

Exponor - 20 de Novembro de 2015

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Exponor - 20 de Novembro de 2015

Vítor Vajão 43

A experiência de 45 anos a trabalhar a luz

registada para profissionais, ensino e

memória futura, para que, quem o fizer

depois o faça melhor!

É o meu contributo com o

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Exponor - 20 de Novembro de 2015

Referências

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