UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PLANO DE ENSINO – PERÍODO LETIVO/ANO 2011
Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade, Estado e Educação Mestrado ( X ) Doutorado ( )
Centro: Educação, Comunicação e Artes/CECA Campus: Cascavel
Docente (s): Gilmar Henrique da Conceição Maria Lidia Sica Szymanski
DISCIPLINA
Código Nome Carga horária
AT1 AP2 Total
A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO 60 60
(1 Aula teória - 2 Aula Prática)
EMENTA
Discussão dos fundamentos epistemológicos e dos enfoques teórico-metodológicos da pesquisa em educação. Análise crítica de diferentes estratégias e tipos de pesquisa, visando subsidiar a elaboração e desenvolvimento da dissertação.
OBJETIVOS
Analisar a relação entre pesquisa, produção do conhecimento e educação;
Apreender criticamente os principais fundamentos epistemológicos que orientam as pesquisas na área educacional, com ênfase no positivismo, na fenomenologia e no marxismo, identificando suas implicações para a produção do conhecimento em educação;
Compreender o processo de construção da produção do conhecimento em educação numa perspectiva crítica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I UNIDADE - Produção do Conhecimento e Educação
• A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas
• Pesquisa e Produção do Conhecimento: a Dialética como problema.
• Teoria do Conhecimento: Critério de Verdade.
• As Fronteiras da Epistemologia: Como se Produz o Conhecimento Textos para discussão:
Leitura p/ 1º. dia : SUCHODOLSKI, Bogdan. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Horizonte, 1978.
BORNHEIM,Gerd Alberto. Dialética: teoria, práxis. São Paulo, EDUSP, 1977. Segunda Parte. BOMBASSARO, L.C. As Fronteiras da Epistemologia. Petrópolis: Vozes, 1992.
HOSTINS, R. C. L. Formação de pesquisadores na pós-graduação em educação: embates epistemológicos, dimensões ontológicas. Tese de doutorado. Florianópolis. SC. 2006. Capítulos IV e V.
MORAES. M. C. M. DE . “A teoria tem consequências”: indagações sobre o conhecimento no campo da educação. In: Educação e Sociedade. Campinas, vol. 30, n. 107, p. 585-607, maio/ago. 2009. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br.
II UNIDADE - Abordagens teórico-metodológicas e a pesquisa em educação
• Positivismo
• Fenomenologia
• Marxismo
Textos para discussão:
COMTE. A. Discurso sobre o espírito positivo. Porto Alegre: Globo; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
LÖWY, M.. Ideologia e ciência social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 2002. (Positivismo. pp. 35-65).
DARTIGUES, A. O que é a fenomenologia? Rio de Janeiro: Eldorado, 1973. (Cap. I – Um positivismo superior e Cap II – Uma prática científica, pp. 15-50).
REZENDE, A. M.. Concepção fenomenológica da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MARX, K. Prefácio à contribuição à crítica da economia política. In: MARX, Karl. Contribuição à critica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
_____ e ENGELS. F. A ideologia alemã.
MÉSZAROS, Istvan. Estrutura Social e forma de Consciência: A determinação Social do Méto-do. Método em uma época histórica de transição, pp.189-310). São Paulo: Boitempo, 2009.
LUCHESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993. Capítulos 1,2 e 3. MORAES, M. C. M. de. Recuo da Teoria. In: MORAES, M. C. M. de. (org.) Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.(ML)
III UNIDADE - A construção do projeto de pesquisa Identificação do objeto de estudo
Etapas para elaboração do projeto de pesquisa Pesquisa qualitativa e quantitativa
Técnicas e instrumentos de pesquisa Textos para discussão:
FERRETTI, C. J. Acompanhando o processo de escrever de pós-graduandos: um depoimento. In: BIANCHETTI, L. (Org.). Trama & Texto: leitura crítica escrita criativa. São Paulo: Plexus Editora; Passo Fundo: EDIUPF, 1997.
SANTOS FILHO, J. C. dos; GAMBOA, S. S.. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 2002. (ver capítulo quantidade e qualidade)
LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A . Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas, trabalho em grupo e seminários envolvendo pesquisadores das diferentes abordagens teórico-metodológicas. Será realizada ainda a apresentação e discussão dos projetos de pesquisa dos mestrandos.
Todas as atividades realizadas na disciplina exigem leitura prévia dos textos, cuja cópia será disponibilizada aos alunos no início do ano letivo.
AVALIAÇÃO
(critérios, mecanismos, instrumentos e periodicidade) A avaliação contemplará:
a) a produção no trabalho em grupo b) apresentação do Seminário
c) a reelaboração do projeto de pesquisa.
A média final corresponde a obtenção dos conceitos A (90-100); B (80-89); C (70-79); ou D (< 70), I (incompleto) e da freqüência mínima obrigatória.
No decorrer e ao final da disciplina estão previstos momentos de avaliação das aulas, do professor e do desenvolvimento dos mestrandos.
As possíveis alterações serão definidas coletivamente após as avaliações realizadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOMBASSARO, L.C. As Fronteiras da Epistemologia. Petrópolis: Vozes, 1992.
BORNHEIM,Gerd Alberto. Dialética: teoria, práxis. São Paulo, EDUSP, 1977. Segunda Parte. COMTE. A. Discurso sobre o espírito positivo. Porto Alegre: Globo; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976.
DARTIGUES, A. O que é a fenomenologia? Rio de Janeiro: Eldorado, 1973. (Cap. I – Um positivismo superior e Cap II – Uma prática científica, pp. 15-50).
HOSTINS, R. C. L. Formação de pesquisadores na pós-graduação em educação: embates epistemológicos, dimensões ontológicas. Tese de doutorado. Florianópolis. SC. 2006. Capítulos IV e V.
LÖWY, M.. Ideologia e ciência social: elementos para uma análise marxista.São Paulo: Cortez, 2002. (Positivismo. pp. 35-65).
LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A . Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
Marx. K. Prefácio à contribuição à crítica da economia política. In: MARX, Karl. Contribuição à critica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
_____ e ENGELS. F. A ideologia alemã.
MÉSZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência: a determinação social do método. São Paulo:Boitempo, 2009. (Método em uma forma histórica de transição pp.189-310).
MORAES, M. C. M. de. Recuo da Teoria. In: MORAES, M. C. M. de. (org.) Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
REZENDE, A. M.. Concepção fenomenológica da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
SANTOS FILHO, J. C. dos; GAMBOA, S. S.. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. São Paulo: Cortez, 2002.
SUCHODOLSKI, Bogdan. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Horizonte, 1978.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: Pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
ANDRÉ, M. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995.
_____. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 51-64, jul. 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cp/n113/a03n113.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2008.
BASBAUM, Leôncio. Sociologia do materialismo. São Paulo: Símbolo, 1978.
BIANCHETTI, L. (Org.). Trama & Texto: leitura crítica, escrita criativa. São Paulo: Plexus; Passo Fundo – RG: EDIUPF, 1997.
CHISHOLM. Roderick M. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva S.A., 1983.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da educação. Primeira parte: Da filosofia da educação à pedagogia.Segunda Parte: Educação e Sociedade: redenção, reprodução e transformação. Terceira Parte: Tendências pedagógicas na prática escolar.Sào Paulo: Cortez, 1993.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
LÉNINE. V. I. A três fontes e as três partes constitutivas do marxismo. São Paulo : Global Editora, 1988.
LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchausen: marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2003.
_____. Método dialético e teoria política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
MERLEAU-PONTY, M. Ciências do homem e fenomenologia. São Paulo; Saraiva, 1973. _____. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MÉSZÁROS, I. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo, 2004.
_____. “A teoria tem consequências”: indagações sobre o conhecimento no campo da educação. In: Educação e Sociedade. Campinas, vol. 30, n. 107, p. 585-607, maio/ago. 2009. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
SÁNCHEZ GAMBOA, S. Epistemologia da pesquisa em educação. Campinas: Práxis, 1996. TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1992.
WARDE, M.O diário de bordo de uma orientadora de teses. . In: BIANCHETTI, L. (Org.). Trama & Texto: leitura crítica escrita criativa. São Paulo: Plexus Editora; Passo Fundo: EDIUPF, 1997.
DOCENTE (S) Data: Cascavel, 17 de fevereiro de 2011.
Colegiado do Programa (aprovação): Ata nº de
Coordenador: Roberto Antonio Deitos Assinatura
Conselho do Centro (homologação): Ata nº de
Diretor do Centro: Assinatura Encaminhado cópia a Secretaria Acadêmica em: / / .
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