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ELEIÇÕES AOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO CABOVERDEANA DE LISBOA ORGANOGRAMA

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ELEIÇÕES AOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO CABOVERDEANA DE LISBOA – 10.02.2018

ORGANOGRAMA

Lista C – “Potenciar o Passado e Projetar o Futuro da ACV Por uma Comunidade Caboverdeana Cada Vez Mais Poderosa e Mais Pujante”

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Mário de Carvalho

Vice-Presidente: Manuel Vieira Pinto

Secretária: Fernanda Isabel Gomes de Pina Lubrano Tristão Suplente: David José dos Santos Alfama Tavares

DIREÇÃO

Presidente: Filipe Dias do Nascimento Vice-Presidente: José Luís Hopffer Almada Tesoureiro: Lesses Ulisses Fernandes Cardoso Secretário: Carlos Rendall

Vogal: Hilarino da Luz

Vogal: Robert William de Barros Neves Suplente: Simone Cruz Andrade

CONSELHO FISCAL

Presidente: António Estevão Vice-Presidente: Emílio Borges

Secretária: Filomena Lubrano Barbosa Vicente Vogal: Artemiza Almada Santos

Suplente: Hans-Peter Heilmair (Lonha)

MANDATÁRIOS

Professor Catedrático Eduardo Vera Cruz Pinto Professor Catedrático Wladimir Brito

Contactos:

filipedias1289@gmail.com / 968 291 426 joseluishopffer@gmail.com / 964 870 823

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PLATAFORMA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES DE 10 DE FEVEREIRO DE 2018 DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO

CABOVERDEANA DE LISBOA

1. Introdução

A Associação Caboverdeana - um espaço emblemático e prestigiado da comunidade caboverdeana residente em Portugal em constante consolidação

1.1 É opinião geral (diríamos até quase unânime) que a Associação

Caboverdeana foi e continua a ser a mais emblemática das associações criadas pela comunidade cabo-verdiana residente em Portugal.

Sendo, desde logo, a mais antiga de todas as associações cabo-verdianas ainda existentes e ativas em solo português, a Associação Caboverdeana assumiu durante a sua já longa e rica história, denominações várias, a saber Casa de Cabo Verde, Associação de Cabo-Verdianos e Guineenses e Associação Caboverdeana, denominações essas que, aliás, refletem e espelham de forma autêntica essa, por vezes atribulada, história, protagonizada pelo povo das ilhas e diáspora e pela comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal nos mais diversos contextos históricos. Durante todo o período da sua existência, a Associação Caboverdeana soube preservar-se e consolidar-se como um esteio fundamental da comunidade cabo-verdiana residente em Portugal.

Com a progressiva proliferação e disseminação de associações nos bairros comunitários verdianos ou da significativa implantação de cabo-verdianos e cidadãos de origem cabo-verdiana, com destaque para as periferias das grandes cidades portuguesas, em especial a partir dos anos oitenta do século passado, a Associação Caboverdeana passou a funcionar como uma espécie de associação-mãe, localizada no coração, logo no centro nevrálgico, da capital portuguesa, contribuindo, na medida das suas possibilidades, e, por vezes, de forma decisiva, para a emergência e consolidação das novas associações e para o surgimento de organizações mais amplas, de natureza federativa ou confederativa, no seio da comunidade cabo-verdiana residente em Portugal e na diáspora em geral, como ocorreu, por exemplo, nos casos do

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Página 3 de 17 Congresso de Quadros Cabo-Verdianos na Diáspora e da Federação das Organizações Cabo-Verdianas em Portugal.

Superando crises várias que, por vezes, puseram em causa o seu prestígio e o seu bom nome e a levaram a estados temporários de letargia que quase ditaram a sua morte, a Associação Caboverdeana pôde, desde há alguns anos, renascer dessas mesmas crises, sempre com o decisivo apoio dos seus associados e de entidades, oficiais e não oficiais, cabo-verdianas e portuguesas, e experimentar o encetamento de uma nova etapa e, deste modo, recuperar o seu antigo prestígio e reforçar-se cada vez mais, e simultaneamente, como um incontornável e imprescindível espaço de afirmação da comunidade cabo-verdiana residente em Portugal e de diálogo com a sociedade portuguesa de acolhimento.

Nesta ótica, a Associação Caboverdeana pôde desenvolver-se como uma verdadeira Casa Cabo-Verdiana em diferentes vertentes e dimensões:

- Na vertente da cidadania, através de atividades desenvolvidas na área social e dos serviços prestados, em especial pela casa do cidadão e pelo gabinete jurídico, fundamentais no fornecimento de certidões e outros documentos cabo-verdianos, e na assistência e no encaminhamento, junto das autoridades portuguesas competentes, com vista, em especial, à regularização da situação legal dos cidadãos cabo-verdianos residentes em Portugal e à aquisição por parte dos mesmos da nacionalidade portuguesa.

- Na vertente da promoção cívica e política e da correlativa integração cidadã dos cabo-verdianos, tanto na vida política da nação cabo-verdiana nas ilhas e nas diásporas, como também na sociedade portuguesa de acolhimento.

Neste contexto, cabe sublinhar os grandes esforços feitos no sentido da afirmação da Associação Caboverdeana como um espaço de debate e de reflexão e de sustentação da cidadania política, cultural, social e económico-empresarial, a par da sua permanente preocupação na afirmação da sua independência e autonomia de ação face ao estado, aos partidos políticos e organizações deles dependentes ou neles filiados, bem como em relação a outras entidades (sindicais, patronais, religiosas, etc.), com as respetivas garantias consagradas nos novos Estatutos da ACV. Tal preocupação torna-se cada vez mais premente com a implantação da democracia pluralista plena e o ativismo legítimo de várias e diversas organizações políticas tanto nas ilhas como nas diásporas, em especial em Portugal.

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Página 4 de 17 Nesta ótica, a ACV realizou ações várias, quer organizando e participando em fóruns de diversa índole de debate e de reflexão sobre grandes problemáticas, respeitantes tanto ao país de origem, como ao país de acolhimento, da nossa comunidade, quer fornecendo subsídios às entidades portuguesas e cabo-verdianas competentes e interessadas, quer ainda incentivando e promovendo a participação de cidadãos cabo-verdianos ou de origem cabo-verdiana em diferentes órgãos e níveis de exercício de poder nos países de acolhimento e de origem, fomentando ademais a criatividade e a produção artístico-culturais e o empreendedorismo económico-empresarial.

Cabe destacar neste contexto os encontros realizados com grandes personalidades políticas cabo-verdianas e portuguesas e importantes atores da vida político-social de Cabo Verde e de Portugal, proporcionados em diversas ocasiões, como conferências internacionais, encontros com candidatos presidenciais, etc.

Na vertente cultural, quiçá a mais visível das dimensões assumidas e consolidadas nos últimos anos pela Associação Caboverdeana, e graças às inúmeras atividades desenvolvidas nas várias áreas culturais e no plano da reflexão das questões e problemáticas cabo-verdianas mais candentes, a Associação Caboverdeana pôde afirmar-se como uma verdadeira Casa da Cultura Cabo-verdiana em Lisboa, em particular, e Portugal, em geral, atraindo às suas instalações numerosos académicos e estudiosos de cabo verde e das suas diásporas e as mais importantes personalidades nas mais diversas áreas da cultura, da economia e da vida política.

1.2. Importa, pois, prosseguir com o relançamento da Associação Caboverdeana encetado de há uns anos a esta parte, consolidar os seus aspetos positivos e fazer reverter os seus aspetos eventualmente menos positivos ou, até, negativos.

Nesta ótica, importa sobremaneira centrar a atuação da ACV em dois domínios fundamentais:

ü Preservar e promover a marca histórica e cultural que se tornou e é a Associação Caboverdeana (ACV);

ü Inovar e dinamizar a ACV por forma a acompanhar as novas tendências associativas e vencer os desafios que se impõem.

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Página 5 de 17 É neste sentido que aponta a Plataforma Eleitoral da Lista C – “Potenciar o Passado e Projetar o Futuro da ACV Por Uma Comunidade Caboverdeana Cada Vez Mais Poderosa e Mais Pujante”, candidata às eleições dos Órgãos Sociais da Associação Caboverdeana do próximo 10 de fevereiro de 2018, na qual estão elencadas as principais ações e medidas que entendemos dever constituir a substância do programa da ACV para os próximos dois anos e a semente para novas realizações num futuro próximo e de médio prazo, com a Associação Caboverdeana cada vez mais consolidada, mais prestigiada, porque cada vez mais útil, e sempre ao serviço de uma comunidade cabo-verdiana residente em Portugal cada vez mais poderosa e pujante.

Um programa que se inspira e se sedimenta primacialmente na riqueza e na diversidade das atribuições e dos objetivos estatutários da ACV e visa permanentemente o empoderamento nos mais diversos níveis, domínios e áreas, da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal.

Um programa que se estrutura tendo por base os seguintes grandes objetivos:

- O reforço da ACV, das suas mais valias e da sua utilidade para a comunidade cabo-verdiana residente em Portugal;

- O reforço da ACV e do movimento associativo cabo-verdiano em Portugal e nas diásporas cabo-verdianas espalhadas pelo mundo;

- O reforço da sustentabilidade económico-financeira da ACV e a luta pela transparência na prestação das suas contas;

- O reforço da promoção e da difusão da cultura cabo-verdiana e dos valores da cabo-verdianidade, e a consequente consolidação da associação caboverdeana como uma emblemática Casa da Cultura cabo-verdiana em Portugal e, particularmente, em Lisboa;

- O reforço dos laços da comunidade cabo-verdiana residente em Portugal com Cabo Verde e com as comunidades cabo-verdianas espalhadas pelo mundo e a promoção da sua participação cívico-política, financeira e económico-empresarial, social e cultural na vida e no destino do povo das ilhas;

- O reforço do papel da Associação Caboverdeana como dinamizadora e plataforma de promoção da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal

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Página 6 de 17 e da sua integração cidadã e da sua participação cívico-política, cultural, social e económico-empresarial na sociedade portuguesa de acolhimento;

Um programa que integra medidas em vários domínios de atividade e com as quais se pretende consolidar as conquistas alcançadas e tornar irreversível a recuperação da confiança dos sócios e da comunidade cabo-verdiana na mais antiga e emblemática das suas associações em Portugal, que é a associação caboverdeana.

Medidas essas que, reitera-se, sustentam-se nas atribuições e nos objetivos estatutários da ACV, e consubstanciam a visão estratégica da Lista C – “Potenciar o Passado e Projetar o Futuro da ACV Por uma Comunidade Caboverdeana Cada Vez Mais Poderosa”, no que respeita ao imprescindível papel da ACV no seio da comunidade cabo-verdiana e na sua afirmação plena e cidadã no país de acolhimento.

Medidas que consideramos perfeitamente exequíveis, porque objeto de suficiente e ponderada reflexão e consensualização no seio de um amplo leque de pessoas interessadas no destino da ACV, largamente experimentadas na sua pertinência na vida diária da ACV.

A associação que se almeja, pois, com a presente plataforma eleitoral é uma associação que procura renovar permanentemente a sua legitimidade mediante a satisfação cada vez melhor das solicitações, das necessidades e das expectativas daqueles que lhe conferem a legitimidade da sua existência e para os quais esta trabalha: os seus sócios e a comunidade cabo-verdiana na qual se insere, para melhor interagir e melhor se integrar no país de acolhimento, assim contribuindo para o seu enriquecimento.

Hoje, mais do que nunca, é necessária, pois, uma Associação Caboverdeana que, em razão de ações concretas, mereça o apoio e a confiança dos sócios e chame a si o grande e vasto capital humano que a nossa comunidade possui.

Uma associação inclusiva, que saiba incorporar e sedimentar em si o nosso comum lastro cultural e cívico, ao mesmo tempo que cultiva o pluralismo e respeita as diferenças que perfazem a riqueza da diversidade de opiniões e pontos de vista.

Uma associação que se constitua cada vez mais como um importante veículo para a dinamização da participação dos cabo-verdianos nos destinos, tanto da terra-mãe cabo-verdiana, como do país de acolhimento.

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Página 7 de 17 Uma associação que sirva de plataforma de debate e reflexão sobre as questões que vêm afetando a nossa comunidade e as problemáticas com que ela se vem confrontando no seu dia-a-dia. Uma associação cada vez mais interventiva e pró-ativa e que seja um fiável porta-voz da nossa comunidade sempre que tal se torne necessário.

Uma associação que, em suma, faça por cumprir os seus objetivos estatutários enquanto instituição de referência na comunidade cabo-verdiana da Grande Lisboa e de Portugal e das nossas diásporas espalhadas pelo mundo.

Ao nos submetermos ao crivo democrático dos sócios da ACV, apresentando-lhes a nossa plataforma/programa eleitoral e o elenco de pessoas que o deve realizar nos próximos dois anos, demonstramos ser depositários das lições positivas e negativas do passado e das experiências acumuladas não só por nós mas também pelos nossos predecessores, ao mesmo tempo que almejamos ser portadores de uma visão simultaneamente generosa e pragmática do que deve ser a ACV e o movimento associativo cabo-verdiano na diáspora e, em particular, em Portugal.

Estando cientes de que existirão condicionantes externas à associação que poderão influenciar e condicionar as suas ações, comprometemo-nos, todavia, a cumprir rigorosamente tudo o que se propõe na presente plataforma no caso de a mesma sair vencedora no pleito eleitoral do próximo do 10 de fevereiro e, assim, se transmutar em plataforma programática, recorrendo à nossa capacidade organizadora e empreendedora, já por várias vezes demonstrada ao longo dos últimos anos.

São, pois, estes os desígnios que a nossa Lista se propõe cumprir através das medidas concretas, realistas e exequíveis abaixo elencadas.

2. Programa de Acão visando a consolidação do prestígio da associação caboverdeana e o reforço da sua sustentabilidade e das garantias da sua continuidade

2.1. Medidas institucionais e de organização interna

- Revisão dos Estatutos com vista a eliminar discrepâncias e incongruências constantes dos mesmos e a melhor adequá-los às necessidades da renovação do movimento associativo.

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Página 8 de 17 - Aplicação de forma estrita das normas estatutárias da ACV quanto ao funcionamento dos seus órgãos sociais, em especial no respeitante aos mecanismos internos de deliberação e de prestação atempada e regular de contas, com reforço do espírito de iniciativa dos membros da direção e dos demais órgãos sociais e do princípio da colegialidade no processo de tomada de decisões.

- Elaboração de um regulamento eleitoral da ACV.

- Consolidação dos departamentos previstos nos Estatutos da ACV (administração e finanças, atividades culturais e afins, comunicação e imagem, ação social e cidadania, jogos tradicionais e recreação, formação, empreendedorismo e novas gerações) e sua dotação com colaboradores voluntários, adequados em número e qualidade;

- Efetivação de uma maior coordenação interna e entre os diferentes órgãos da ACV;

- Criação e instalação de um gabinete de projetos sob a coordenação da Direção da ACV e do seu presidente, e sua dotação com o concurso de pessoas de reconhecidas competências nas matérias das suas atribuições, por forma a alargar o leque de atividades da ACV e melhor garantir a sua sustentabilidade económico-financeira.

- Instalação efetiva do Conselho Consultivo da ACV com personalidades de mérito e que têm participado nas atividades da ACV desde a sua fundação e sob as suas diferentes designações, e/ou têm contribuído para a defesa dos interesses de Cabo Verde e da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal;

-Indigitação dos sócios honorários e beneméritos da ACV e homenagem aos mesmos em sessão pública de gala (musical, gastronómica, etc.) E atribuição regular de títulos honoríficos a sócios e outras entidades de reconhecido mérito no apoio às atividades da ACV (por exemplo, amigo de Cabo Verde, diploma de mérito, etc.);

- Criação de uma base de dados dos profissionais caboverdeanos por sectores de atividades (médicos, enfermeiros, professores; advogados, etc.);

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Página 9 de 17 - Reforço das capacidades de uma gestão financeira e administrativa rigorosa e transparente dos recursos da ACV e dos procedimentos de informação interna e de prestação de contas, em especial no plano financeiro.

- Melhoria e aplicação de forma estrita do regulamento interno do salão de convívio da ACV e consolidação de um modelo de gestão com vista à significativa melhoria dos serviços de restauração e da sua imagem e apresentação, à resolução de situações irregulares no plano fiscal e à consolidação das bases internas da sustentabilidade económico-financeira da ACV.

- Reforço dos equipamentos da ACV.

- Inventariação de todos os bens e haveres da ACV (mobiliário, equipamentos vários, bens de natureza cultural, etc.), mesmo aqueles que estejam deteriorados ou depreciados.

2.3. Medidas relativas aos serviços da secretaria da ACV, da casa do cidadão e correlativos

2.3.1. Secretaria e casa do cidadão da ACV

- Consolidação das capacidades de prestação de serviços da secretaria da ACV e da casa do cidadão com uma melhor e mais eficaz promoção da sua ação;

- Encetamento de esforços, em parceria com as entidades competentes cabo-verdianas, no sentido de melhorar e alargar as possibilidades de consulta de certidões de nascimento, casamento, certificados de registo criminal, etc., bem como uma cómoda oferta dos serviços da casa do cidadão, por exemplo, para o cadastro predial e outros serviços notariais disponíveis no sítio “porton

di nos ilha”;

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Página 10 de 17 - Reativação dos serviços do gabinete jurídico, de apoio ao imigrante e de atendimento à comunidade, com especial enfoque nos seguintes domínios:

- Acolhimento, aconselhamento e encaminhamento de pessoas com problemas jurídicos

- Consultas jurídicas diversificadas na associação e junto da comunidade, em particular nos bairros sociais

- Orientação e intermediação no relacionamento com instituições de natureza burocrática

- Prestação de esclarecimentos sobre os requisitos e procedimentos para a obtenção

da autorização de residência e a aquisição de nacionalidade portuguesa e/ou cabo-verdiana.

- Agendamento e acompanhamento, junto do serviço de estrangeiros e fronteiras, para solicitação e renovação de autorização de residência, vistos e actos similares.

- Disponibilização de serviços de reconhecimento de assinatura e autenticação de fotocópias.

2.3.3. Outras formas de prestação de serviços

- Promoção de parcerias com companhias aéreas para a comercialização de tarifas com preços vantajosos para os associados

- Promoção de parcerias com casas de câmbio para a transferência de divisas em condições vantajosas para os sócios, amigos e utentes dos serviços da ACV.

2.4. Medidas e ações nos planos social, da formação e da cidadania

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Página 11 de 17 - Reforço da ação social da ACV (apoio a reclusos, idosos, doentes e outros vulneráveis).

- Fornecimento, com base no voluntariado, de um conjunto de serviços gratuitos aos associados e à comunidade em geral, em parceria com a Embaixada de Cabo Verde em Portugal e com outras organizações, em especial as de natureza humanitária:

- Contribuição para a melhoria da situação dos doentes cabo-verdianos evacuados sem familiares em Portugal, promovendo e participando na angariação de bens essenciais, de vestuário e outros para o seu bem-estar;

- Promoção e fomento de campanhas de recolha de medicamentos e bens de primeira necessidade para distribuição a membros carenciados da comunidade;

- Realização de encontros de profissionais liberais para se diagnosticar os principais problemas e criar soluções com vista a uma melhor integração da comunidade cabo-verdiana em Portugal (médicos, engenheiros, advogados, solicitadores, juristas, técnicos oficiais de contas, empresários, etc.);

- Realização de atividades inclusivas para se combater o isolamento social;

- Apoio no retorno dos doentes evacuados a Cabo Verde após a

conclusão de tratamentos médicos;

- Realização de campanhas de angariação de donativos a entregar a instituições sociais em cabo verde;

- Descentralização das atividades da ACV, especialmente no quadro da continuação e da consolidação do roteiro pelas comunidades, com especial enfoque nos seguintes objetivos:

* formação intercultural das novas gerações;

*promoção da cultura e da identidade cabo-verdianas;

*inventariação e apoio na resolução dos problemas com que se defrontam as comunidades cabo-verdianas;

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Página 12 de 17 - Realização de ações de formação em diversas matérias por iniciativa própria e em parceria com outras entidades;

- Criação de um gabinete/serviço de acolhimento e orientação dos estudantes cabo-verdianos e realização de sessões de esclarecimento sobre o processo de candidatura a cursos profissionais e superiores, bolsas de estudante e questões correlativas;

- Orientação nos processos de prorrogação de vistos de estudante e de obtenção de autorizações de residência que permitam o exercício de atividade profissional;

- Celebração de parcerias com associações e outras organizações de estudantes cabo-verdianos em Portugal ou das quais sejam membros;

- Colaboração em ações que visem a diminuição do insucesso escolar entre as novas gerações e promoção e participação em programas de apoio e acompanhamento escolar nos bairros sociais de radicação cabo-verdiana;

2.5. Medidas e ações nos planos desportivo e recreativo

- Reativação da equipa de futebol da ACV;

- Criação, na medida das possibilidades, de equipas desportivas em vários escalões etários e modalidades afetas à ACV;

- Realização de torneios de futebol, futsal e em outras modalidades desportivas com envolvimento das comunidades cabo-verdianas residentes em Portugal e, eventualmente, em Cabo Verde e no estrangeiro;

- Participação em torneios desportivos diversos realizados por outras entidades;

- Promoção dos jogos tradicionais de cabo verde com realização regular

de torneios

- Realização de uma grande gala do desporto e de homenagem a desportistas cabo-verdianos ou de origem cabo-verdiana.

- Otimização da utilização do televisor da ACV mediante realização de sessões de visionamento de eventos cabo-verdianos, portugueses e estrangeiros com relevância desportiva, cultural, política, etc..

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2. 5. Medidas e ações no domínio das atividades culturais e afins

- Realização da sétima e da oitava quinzenas da cultura cabo-verdiana em Lisboa por ocasião do dia de Eugénio Tavares, da cultura e das comunidades cabo-verdianas com atividades culturais (e não só) diversas e homenagem a personalidades, efemérides e movimentos culturais cabo-verdianos;

- Tendo em especial atenção a presidência rotativa por parte de Cabo Verde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, colaboração na realização e promoção direta de feiras do livro (com especial destaque para a feira do livro de Lisboa), festivais literários, festivais de música e outros festivais de natureza cultural;

- Realização de atividades de evocação e de homenagem a grandes personalidades da história e da cultura verdianas e da comunidade cabo-verdiana falecidas em Portugal, em colaboração com os municípios onde residiram;

- Celebração de efemérides e eventos marcantes da história e da cultura cabo-verdianas e das comunidades cabo-verdianas da diáspora ou com inegável interesse para Cabo Verde e para a comunidade cabo-verdiana residente em Portugal (como, por exemplo, o 13 de janeiro, o 20 de janeiro, o 19 de fevereiro, o dia da mulher cabo-verdiana, o 5 de julho, o 12 de setembro).

- Celebração dos dias dos diferentes municípios de Cabo Verde em parceria com associações ou personalidades deles originários;

- Celebração do dia internacional da língua materna e do dia internacional da língua portuguesa e da comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP);

- Instituição, por iniciativa própria e em parceria com promotores de eventos nessa área, do concurso miss Cabo Verde/Portugal “powered by

ACV”;

- Retoma da participação da ACV na feira internacional de artesanato de Lisboa;

- Realização regular de noites cabo-verdianas e de tertúlias sobre temáticas diversas com música e gastronomia cabo-verdianas;

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Página 14 de 17 - Realização de jantares e almoços temáticos com música cabo-verdiana e com oportunidades de atuação de músicos de várias gerações, dos diversos géneros musicais cabo-verdianos, de diferentes proveniências e detentores de diferentes graus de visibilidade pública

- Realização, em colaboração e parceria com outras entidades, de festas dirigidas à comunidade cabo-verdiana, e ao público em geral, quer no espaço da ACV, quer em espaços afetos a essas entidades, quer ainda noutros espaços;

- Realização de concertos de música cabo-verdiana em grandes salas de espetáculos da grande lisboa, em especial por ocasião da celebração do dia da independência nacional de cabo verde e do dia da cultura e das comunidades cabo-verdianas;

- Realização de concursos de dança e de literatura (especialmente poesia e conto), dirigidos às novas gerações;

- Digitalização do núcleo documental da ACV;

- Criação e instalação de um centro de estudos cabo-verdianos em colaboração com académicos e outros estudiosos de Cabo Verde e das suas comunidades na diáspora, e tendo em conta as demandas e expectativas dos estudantes cabo-verdianos e outros interessados;

- Publicação das atas das conferências, congressos e atividades afins organizadas pela ACV e, eventualmente, de livros com material recolhido e selecionado nas atividades realizadas pela ACV;

- Criação e edição da revista cultural de estudos cabo-verdianos online “Mundo Cabo-Verdiano” (eventualmente, com uma edição antológica anual em papel e digital);

- Continuação e consolidação dos cursos nos domínios da língua verdiana, do violão, das danças e dos géneros musicais tradicionais cabo-verdianos, sob a coordenação de especialistas nessas matérias e realização de outros cursos e workshops em diferentes áreas da cultura (língua portuguesa para estrangeiros, escrita criativa, artesanato, teatro, pintura, etc.);

- Realização regular de exposições de pintura, de fotografia, de artesanato/bijuteria e de outros géneros das artes plásticas e decorativas, etc.;

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Página 15 de 17 - Realização regular de sessões de apresentação pública de livros, filmes, vídeos, documentários, etc., de temática cabo-verdiana ou de grande relevância para as comunidades cabo-verdianas.

- Consolidação do espaço de venda de livros e CD’s cabo-verdianos e abertura de um espaço de venda de artesanato e souvenirs cabo-verdianos nas instalações da ACV.

- Consolidação do grupo TAPOÉ e realização de recitais de poesia e música em vários formatos (jantares temáticos, cafés-concerto, festas e festivais literários, lançamento de livros e outras sessões culturais, etc.).

- Promoção, por iniciativa própria e em colaboração com outras entidades, de uma plataforma dos artistas e criadores culturais cabo-verdianos residentes em Portugal;

- Realização de ciclos de conferências relativos a problemáticas e questões relevantes da História e da atualidade nos planos político, social, económico e cultural, com destaque para a regionalização político-administrativa, a revisão constitucional, a modernização económico-social de Cabo Verde, a situação das comunidades cabo-verdianas residentes em Portugal, a mobilidade no âmbito da CPLP, o surgimento de novos movimentos sociais no seio das novas gerações da diáspora, a integração e a participação cívica, política e económico-social das diásporas nas sociedades de acolhimento;

- Realização de um ciclo de conferências sobre a situação dos cabo-verdianos em Portugal, com especial enfoque nas questões sociais (trabalho, habitação, saúde, criminalidade), cidadania e empreendedorismo, educação, (in)sucesso escolar e outras problemáticas relativas a descendentes de imigrantes cabo-verdianos;

- Realização de mesas-redondas sobre a sociedade civil e o movimento associativo cabo-verdiano (especialmente, os novos movimentos identitários em Portugal).

- Realização de um grande evento relacionado com o investimento emigrante e estrangeiro em Cabo Verde, em parceria com as entidades competentes, e concomitante realização de uma feira de sons, saberes e sabores;

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Página 16 de 17 - Realização de eventos de homenagem a grandes vultos vivos da história e da cultura cabo-verdiana residentes em Portugal;

- Participação e/ou coordenação da participação cabo-verdiana na Feira do Livro de Lisboa com a realização de atividades culturais diversas;

- Reforço do acervo da livraria da ACV através da consolidação da parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde e editoras sedeadas em Cabo Verde, bem como a celebração de novas parcerias com editoras e outras entidades portuguesas.

- Reforço da biblioteca da ACV com base no seu acervo livreiro e em ofertas de livros e outra documentação por outras instituições, portuguesas e cabo-verdianas e prestação do serviço de consulta do seu acervo livreiro bibliográfico.

- Promoção do reconhecimento da ACV, junto das entidades cabo-verdianas e portuguesas, como instituição cultural de mérito da comunidade cabo-verdiana em Portugal;

2. 6. Comunicação e imagem

- Reativação e renovação do sítio eletrónico da ACV, com

enriquecimento dos seus conteúdos e das suas funcionalidades, bem assim os da página do facebook, youtube, linkedin, etc.;

- Criação ex-novo ou agregação ao site e à página do facebook da ACV de uma newsletter com conteúdos noticiosos e opinativos, visando uma melhor difusão das atividades da ACV;

- Reforço das parcerias existentes e angariação de novos parceiros nas áreas da comunicação social e do marketing com vista à melhoria da promoção das atividades da ACV, em especial aquelas com grande impacto público e que impliquem um grande esforço financeiro/angariação de novos públicos e diversificação do seu perfil.

2. 7. Parcerias e afins

- Reforço das parcerias já existentes e angariação de novos parceiros em Cabo Verde, em Portugal e em outros países.

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Página 17 de 17 - Estabelecimento e reforço de parcerias estratégicas com as autarquias locais, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Alto Comissariado para as Migrações, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Embaixada de Cabo Verde em Portugal, entre outras entidades relevantes;

- Celebração de protocolos com entidades estaduais, autarquias, empresas, instituições de ensino e associações profissionais, em Portugal, em Cabo Verde e noutros países, nas áreas do emprego, do estágio profissional, da formação, da cultura, do desporto, etc.;

- Reforço da participação ativa e crítica da ACV nos órgãos representativos das organizações federativas cabo-verdianas para as quais foi eleita ou designada, com estrita salvaguarda da sua autonomia de ação e independência;

- Implementação da Declaração de Lisboa emanada do encontro internacional do movimento associativo cabo-verdiano na diáspora organizado pela ACV, e relativa à plataforma das associações da diáspora e ao fundo global de apoio às comunidades cabo-verdianas da responsabilidade do Ministério das Comunidades de Cabo Verde;

- Promoção de sinergias entre as diversas organizações associativas imigrantes em prol dos associados e da comunidade migrante;

- Promoção de parcerias com associações empresariais cabo-verdianas, portuguesas e outras, em especial as dos países de língua portuguesa;

- Candidatura da associação caboverdeana, enquanto organização da sociedade civil caboverdeana sedeada em Portugal ao estatuto de membro observador consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);

Referências

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