GELSON IEZZI
2~edição
MATEMÁTICA
3
ELEMENTAR
TRIGONOMETRIA
121 exercícios resolvidos
298 exercícios propostos com resposta
215 testes de vestibular com resposta
ATUt\L
EDITORA
Capa
Roberto Franklin Rondino
Sylvio Ulhoa Cintra Filho
Rua Inhambu, 1235 - S. Paulo
APRESENTACÃO
•
Composição e desenhos
AM Produções Gráficas Ltda.
Rua Castro Alves, 135 - S. Paulo
Artes
Atual Editora Ltda.
Impressão e acabamento
Companhia Melhoramentos de São Paulo
Rua Tito, 479 - S. Paulo
Fotolitos
H.O.P. Fotolitos Ltda.
Rua Delmira Ferreira, 325 - S. Paulo
Os autores
"Fundamentos de Matemática Elementar" é uma coleção em dez volumes
elaborada com a pretensão de dar ao estudante uma visão global da Matemática,
ao nível da escola de
';P. grau. Desenvolvendo os programas em geral adotados para
o curso colegial, os "Fundamentos" visam aos alunos em preparativos para exames
vestibulares, aos universitários que necessitam rever a Matemática Elementar e
também, como é óbvio, àqueles alunos de colegial mais interessados na "rainha
das ciências" .
No desenvolvimento dos inúmeros capítulos dos-livros de "Fundamentos"
procuramos seguir uma ordem lógica na apresentação de conceitos e propriedades.
Salvo algumas exceções bem conhecidas da Matemática Elementar, as proposições
e teoremas estão sempre acompanhados das respectivas demonstrações.
Na estruturação das séries de exerc(cios, buscamos sempre uma ordenação
crescente de dificuldade. Partimos de problemas simples e tentamos chegar a questões
que envolvem outros assuntos já vistos, obrigando o estudante a uma revisão. A
seqüência do texto sugere uma dosagem para teoria e exerc(cios. Os exerc(cios
resolvidos, apresentados em meio aos propostos, pretendem sempre dar explicação
sobre alguma novidade que aparece. No final do volume o aluno pode encontrar
a resposta para cada problema proposto e assim ter seu reforço positivo ou partir
à procura do erro cometido.
A última parte de cada volume é constitul'da por testes de vestibulares até
1.977 selecionados e resolvidos o que pode ser usado para uma revisão da matéria
estudada.
Queremos consignar aqui nossos agradecimentos sinceros ao Prof. Dr. Fernando
Furquim de Almeida cujo apoio foi imprescindível para que pudéssemos homenagear
nesta coleção alguns dos grandes matemáticos, relatando fatos notáveis de suas
vidas e suas obras.
Finalmente, como há sempre uma enorme distância entre o anseio dos autores
e o valor de sua obra, gostaríamos de receber dos colegas professores uma
apre-ciação sobre este trabalho, notadamente os comentários crl'ticos, os quais
agra-decemos.
CDD-510 Fundamet."tos dematemiti~a elementar (por) Gelson
IezZ1 (e outros) 5&0 Paulo, Atual Ed •• 1977-7& Co-autores: Carlos Hurakami. Osvaldo Dolce e Sa-IIIl;lel HaZ2:an; a autoria dos volumes individuais va-n .•entr~os 4autores.
C~teUdo:v.l. Conjuntos, funções. 1977.-v.2. Logantmos..: ,1977.-v.3.TrigODCllletria. 1978.-v.4. SequUencl.&!.~t:izesdeterminantes. sistemas. 1977.-V. 5. Corab1natona. probabilidade. 1977.-v.6.C~lexo8~ ~olinõmios. equações. 1977.-v.7. Geometna anal1.t1ca. 1978.
I 1.Ma~emãtica(29grau) r.Dolce. Osvaldo, 1938-1.IezZ1. ~e18on. 1939- lIr. Hazzan. Ssmuel. 1946-IV.Hurakaml.. Carlos,
1943-CI~-Brasil.Cat..logação-na-Fonte Camara Brasileira do Livro, SP
977 .1-7
77-1473
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ÍNDICE
CAPITULO I - ARCOS E ÂNGULOS
I. Arcos de circunferência . . . ..
l-C
11. Medidas de arcos . . . ..
l-C
111. Ângulos de duas semi·retas. . . ..
5-C
IV. Medida de ângulos .. . . ..
6-C
V. Ciclo trigonométrico. . . ..
9-C
CAPITULO 11
FUNÇÕES CIRCULARES
I. Noções gerais
l5-C
11. Funções periódicas
l6-C
111. Função seno
l7-C
IV. Função cosseno
26-C
V. Função tangente
29-C
VI. Função cotangente
33-C
VII. Função secante
34-C
VIII. Função cossecante
36-C
CAPITULO 111 -
RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
I. Introdução
39-C
11. Relações fundamentais
39-C
111. Identidades
49-C
CAPI"rULO V -
ARCOS NOTAvEIS
I. Redução do
29
ao
19
quadrante
53-C
11. Redução do
39
ao
19
quadrante
54-C
111. Redução do
49
ao
19
quadrante
55-C
IV. Redução de
[~,;]
a [O,
~]
56-C
V. Identidades
58-C
VI. Funções pares e funções ímpares
60-C
CAPITULO IV
REDUÇÃO AO 19 QUADRANTE
IV. Resolução de cos x
>
m . . . .
132-C
V. Resolução de cos x
<
m
132-C
VI. Resolução de tg x> m
138-C
VII. Resolução de tg x
<
m
138-C
CAPITULO IX - TRIÃNGULOS RETÃNGULOS
I. Elementos principais
141-C
11. Propriedades geométricas
142-C
111. Propriedades trigonométricas . . . .
146-C
IV. Resolução de triângulos retângulos . . . • • . • • . . . .
150-C
I. Teorema . . . .
63-C
11. Aplicações
64-C
CAPITULO X - TRIÃNGULOS QUAISQUER
CAPITULO VI - TRANSFORMAÇÕES
I. Fórmulas de adição
67-C
11. Fórmulas de multiplicação
75-C
111. Fórmulas de divisão . . . ..
79-C
IV. Tangente do arco metade
82-C
V. Transformação em produto
83-C
CAPITULO VII
ÊQUAÇÕES
I. Propriedades trigonométricas
155-C
11. Propriedades geométricas
166-C
111. Resolução de triângulos quaisquer
171-C
RESPOSTAS DE EXERCfclOS
175-C
TESTES
185-C
RESPOSTAS DOS TESTES
221-C
I. Equações fundamentais
93-C
11. Reso lução da equação sen ex
=
sen {3
94-C
111. Resolução da equação cos ex
=cos {3
98-C
IV. Resolução da equação tgex
=tg{3
101-C
V. Soluções de uma equação dentro de certo intervalo
104-C
VI. Equações clássicas
107-C
VII. Funções circulares inversas
115-C
CAPI"rULO VIII -
INEQUAÇÕES
I. Inequações fundamentais
127-C
11.
Resolução de sen x
>
m
128-C
Augustin-Louis Cauchy
Engenheiro de Napoleão era monarquista
Augustin-Louis Cauchy nasceu em Paris, logo após a queda da Bastilha. Cursou
a Escola Politécnica, onde mais tarde foi professor, pois gostava muito de ensinar,
e aceitou a cadeira de Monge na Academia, quando este foi demitido. Ainda como
estudante contou com o apoio de Laplace e Lagrange que se interessaram por
seu trabalho.
Cauchy chegou a ser um dos engenheiros militares de Napoleão. Católico
devoto e reacionário convicto, defendia vigorosamente a Ordem dos Jesuitas e
quando Carlos X, seu rei, foi exilado, também deixou Paris, recebendo mais tarde
o titulo de barão como recompensa por sua fidelidade.
Produziu grande quantidade de livros e memórias, a maioria dedicada
à
Matemática Pura e sempre dando ênfase às demonstrações rigorosas.
Uma de suas caracterfsticas marcantes era que, obtendo um novo resultado,
logo tratava de publicá-lo, ao contrário do que fazia Gauss. Assim, contribuiu
amplamente com suas memórias para o "Journal" da Escola Politécnica e para
os "Comptes Rendus" (Notfciasl da Academia, onde se aplicou, a partir de 1814,
em teoria das funções de variáveis complexas, da qual é um dos criadores.
Data de 1812 seu primeiro trabalho sobre determinantes, com 84 páginas,
passando a aplicá-los nas mais diversas situações como, por exemplo, na
propaga-ção de ondas.
Entre 1821 e 1829, publicou três obras que deram ao Cálculo elementar
o caráter que tem hoje, definindo precisamente limite, derivada e integral; os
conceitos de funções e de limites de funções eram fundamentais. Estas obras de
Cauchy foram desenvolvidas quase ao mesmo tempo e com idéias semelhantes
por Bolzano, um padre tcheco.
Cauchy está ligado a muitos teoremas sobre séries infinitas, essenciais
à
teoria
das funções, e em Geometria conseguiu generalizar a fórmula poliedral de
Des-cartes-Euler.
Em Teoria dos Números, provou o teorema de Fermat, um dos mais dif(ceis
e produto de pesquisas iniciadas pelos pitagóricos cerca de 2300 anos antes.
Juntamente com Navier, Cauchy foi fundador da teoria matemática da
Elasticidade e também auxiliou o desenvolvimento da Mecânica celeste.
Cauchy, tanto quanto seu contemporâneo Gauss, contribuiu para quase
todas as partes da Matemática e sua grande quantidade de obras publicadas s6 é
superada por Euler.
I.
ARCOS DE CIRCUNFERÊNCIA
1.
Definição
Dados dois pontos distintos A e B
sobre uma circunferência, esta fica
divi-dida em duas partes. Cada uma dessas
partes, que incluem
A e B, é denomi·
nada
arco de circunferência
ÁS.
Em particular, se os pontos A e B
coincidem, eles determinam dois arcos:
um deles é um ponto (denominado
arco
nulo)
e o outro é a circunferência
(de-nominado
arco de uma volta).
11.
MEDIDAS DÊ ARCOS
2.
Se queremos comparar os "ta
ma-r-. r-.nhos" de dois arcos AB e CD
somos
naturalmente levados a estabelecer um
método que permita saber qual deles é
o maior ou se são iguais. Este problema
é resolvido estabelecendo-se um método
para medir arcos.
CAPÍTULO I
ARCOS
E ÂNGULOS
A=B Dl-C
Grau (símbolo
o)é um arco unitário igual a
~o
da circunferência que
contém o arco a ser medido.
51T
T
rad1
rad
225 • 1T 180O'
O logo SoluçãoEstabelecemos a seguinte regra de três simples:
e ainda sobra uma fração de rad.
IV) O
radiano "cabe"
6
vezes na circunferência e mais a soma dessas "sobra<.
Mais precisamente demonstra-se que a circunferência mede
6,283584...
rad
(nú-mero batizado com o nome de
21T).Tendo em vista estas considerações, podemos estabelecer a seguinte
corres-pondência para conversão de unidades:
360
0 <---> 21Trad
180
o <---> 1Tra d
EXERC(CIOS
C.1 Exprimir 2250
em radianos.
e, sendo o comprimento do arco sempre
maior que o comprimento da corda cor·
respondente, todos esses arcos são
maio-res que
1
rad.
111)
Em cada um dos citados arcos "cabe"
1
rad:
r--. ~ r--. ,-..
r-..
r'\AB'
=
BC'
=
CD'
=
DE'
=
EF'
=
FA'
11)
A circunferência fica dividida
em
6 arcos de medidas iguais
,--..., r-... ~ ~ r--. I'""
AB
=
BC
=
CD
=
DE
=
EF
=
FA
B A
B
Para evitar as confusões que ocorreriam se cada um escolhesse uma
unida-.
'"
de u para medir o mesmo arco
AB,
limitamos as unidades de arcos a apenas
duas: o
grau e o radiano.
4.
Unidades
'"
3.
Medida de um arco
AB
em
rela-ção a um arco unitário u (u não nulo
"
-ede mesmo raio que AB)
é o número
real que exprime
~ntasvezes o arco u
"cabe" no arco
AB.
Assim, na figura
ao lado, o arco u cabe
6 vezes no arco
'"
'"
AB,
então a medida do arco AB é
6,
"
-isto é, arco
AB
=6 . arco u.
Radiano (símbolo rad) é um arco
unitário cujo comprimento é igual ao raio
da circunferência que contém o arco a
ser medido.
Assim, ao afirmar que um arco
AS
mede 1 rad estamos dizendo que
"esti-
"-cando'" o arco AB obtemos um
segmen-to de reta AB cuja medida é exatamente
o raio da circunferência.
180 1T 111T 6 b) 2400 d) 3000 f) 3300 logo x = C.2 Exprimir em radianos: a) 2100 c) 2700 el 3150C.3 Exprimir 111T rad em graus. 6 Solução Temos: 1Trad <---> 1800
.!.!2!.
rad +--'-+ x 6 A O5.
É evidente que uma circunferência mede
360
0,porém, já não é tão fácil
dizer quantos radianos mede uma circunferência.
Podemos chegar a uma noção
intui-tiva do va lar dessa med ida, considerando
a seguinte construção:
I) Em uma circunferência de centro
O e raio r inscrevemos um hexágono
re-gular ABCDEF. Cada lado do hexágono
tem comprimento r:
AB
=
BC
=CD
=
DE
=
EF
=FA
=
r
C.4 Exprimir em graus: ai
.!!.-
rad bl 1f 64
rad d) 21T e) 31T 3 rad 4 rad ' - - - " 0 ° +---+ x .••
180° 3,1416 131 416 57°17'44" 71fExprimir em radianos as medidas dos arcos a e b tais que a - b=15° e a +b=
4
rad. Exprimir em graus as medidas dos arcos a, b e c ta is que a +b+c =13°, a+b+2c ::::1T 1f
12
rad e a + 2b + c ~"9
rad. logo x ~ 1 392480 135840 10176 1 800000 229200 09288 X 60 557280 243120 23208 X60 Solução 3.1416 rad 1 rad C.10 C.9c.a
Converter a graus o arco 1 rad.30 em 10 em ~ 3 rad
cl
~
rad 3 51T fi 6 radSobre uma circunf,,",ência de raio 10 em marca-se um arcoAStal que a cordaAS
mede 10 em. Calcular a medida do arco em radianos.
~
X 21Trad~ ~
radUm arco de circunferência mede 30 em e o raio da circunferência mede 10 em. Calcular a medida do arco em radianos.
Solução ,-,
lmedidade
AS
emrad]::: comprimento do arco AB comprimento do raioSolução
Osegmento AS é lado do hexágono re-gular inscrito na circunferência, logo, o
1
menor arco AB é
"6
da circunferência,isto é, mede: C.6
C.5
C.7 Um grau se divide em 50' (60 minutosl e um minuto se divide em 60" (60 segundos) Por exemplo, um arco de medida 30' é um arco de 0,5°, Pede-se converter a radia-nos os seguintes arcos:
111.
ÂNGULOS DE DUAS SEMI-RETAS
bl 31 °15'45" ~ 31 )( 3600" + 15 X 60" +45" 112545" 180° ~ 180 X 3600" ~ 648 000" Solução a) 22°30' ~ 22 X 60' +30' ~ 1350' 180° ~ 180 X 60' ~ 10800' 112545 • 3,1416 648 000 ~ 0,54563 rad e
0"
I0";5
Dbe
Il'
I
1l';z5
Da 1l11l=:JDa O'I
O' =:J Db6. Consideremos duas semi-retas Da e Db de mesma origem, distintas e não opos-tas.
A retab divide o plano ab em dois semi-planos opostos
A reta a divide o plano ab em dois semi-planos opostos. 7r srad 1350 •1T 10800 logo x então: 10800' +---+ 1T rad 1350' +---+ x então: 648 000" +---+ 1f rad 112 545/1 +---+ x 112 545 • rr logo x ~ 648 000
4-C
S-CÂngulo côncavo aÔb
é a reunião
dos semi-planos
a' e
{3'.
Ângulo convexo aÔb
é a
intersec-ção dos semi-planos
O<e
{3.
Assim, por exemplo, temos:
1'?)
ângulo de1° é um ângulo central correspondente a um arco de 1
0 ,isto é,
é um ângulo central que determina na circunferência um arco igual a
3~
desta;
4'?)
ângulo de rr radé um ângulo central correspondente a um arco de
rrrad.
3'?)
ângulo de 60°é um ângulo central correspondente a um arco de
60°;
2'?)
ângulo de1
radé um ângulo central correspondente a um arco de
1
rad,
ista
é, é um ângulo central que determina na circunferência um arco cujo
compri-mento
é igual ao do raio;
a
o
(côncavo)
(convexo)
áôb~o<n{31
I
aOb
~
0<' U(3'
I
7.
Em particular, se as semi-retas Oa
e Ob coincidem dizemos que elas
deter-minam dois ângulos: um
ângulo nuloe
um
ângulo de uma volta.No caso particular das semi-retas Oa
e Ob serem opostas dizemos que deter.
minam dois
ângulos rasos.b
a = b
ângulo
nulo
a
9.
Quando
qu~mosmedir em
radia-nos um ângulo aOb, devemos construir
uma circunferência de centro O e raio r
e verificar quantos radianos mede o arco
"-AB, isto
é, calcular o quociente entre o
"-comprimento
Qdo arco AB pelo raio r
da circunferência:
(o<
em radianos)
'"
Por exemplo, se o ângulo central aOb
é
tal que determina numa
circunfe-
"-rênci~
de raio
r
~5
cm
um arco AB de medida
Q~B
em,
então a medida
de .illb
é:
IV. MEDIDA DE ÂNGULOS
QB
5
1,6 rad
8.
Dado um ângulo aOb, consideremos
uma circunferência de centro O e raio r.
Sejam A e B os pontos onde os lados do
ângulo aOb interceptam a circunferência.
A cada arco
ÁS corresponde desta
maneira um único ângulo central
áÕb
e vice-versa. Convencionando que a um
arco unitário corresponde um ângu lo cen·
trai unitário, decorre que o arco
ÁS e o
ângulo central aOb correspondente
pas-sam a ter a mesma medida.
a
b
Observemos que, fixado um ângulo
'"
central aOb de medida
o<
rad e
construí-das as circunferências de centro O e raios
rj, r2, r, ... ,
os arcos correspondentes
a aOb têm comprimentos
QI,\'2,
Q3, ...tais que:
6-C
EXERCICIOS
cl 6 h 30 mino bl 5 h 55 min;
ai 2 h 40 min;
Calcular o menor dos ângulos formados pelos ponteiros de um relógio que marca: b) Sabemos que em 60 minutos o
pon-teiro pequeno percorre um ângulo de 30°,então em15minutosele pereor· re um ânguloCttal que:
O! 30°
15
=60
portanto O!=7,5°=7°30'. Assim, temos:e
=600 -IX= 60° - 7°30'=52°30'.cl Notemos que em 40 minutos o pon-teiro pequeno percorre o ângulo {3
tal que: JL300 40
60
portanto(3
= 20°. Assim, temos:rp
=
150°+13
=
150°+20°=
170° ou aindarp
=1800 -r
=1800 - 10° = 170°.V.
CICLO TRIGONOMETRICO
C.16 3cm Qo
~
= 170 11/19" 3,1416 .=
10,472 em,radianos, o ângulo central 11 O! =
3"
rad, então:=
.Q =O! • r=.!!.. •
10 3 .Q Solução .Q 3O!=
r
=10
rad. Convertendo a graus:portanto: Convertido a / ' .
aOb tem medida
Q= 31,416 3 Solução 1T { 1T3rad ----+ 180 0 10 rad -
x
310
X 1800=
xC.ll ~cular,em graus, a medida do ângulo aOb da figura.
C.12 Calcular o comprimento.Q do arco
AB
definido numa circunferência de raio r= 10 em, por um ângulo central de 60°.C.13 Calcular a medida do ângulo central aOb que determina em uma circunferência de raio- " . 211r
r um arco de comprimento
3 .
la.
Definição
C.14 CalcularO comprimento .Q do arco
ÁS
definido em uma circunferência de raio 7 em por um ângulo central de 4,5 rad.Tomemos sobre um plano um sistema cartesiano ortogonal uOv.
Conside-remos a circunferência
Àde centro O e raio r
=1. Notemos que o comprimento
desta circunferência é
211pois r
=1.
Calcular o menor dos ângulos formados pelos ponteiros de um relógio que está assi-nalando:
Solução
a) Notemos que os números do mostra-dor de um relógio estão colocados em pontos que dividem a circunferên-cia em 12 partes iguais, cada uma das quais mede 30°. Assim, à1 h os pon-teiros do relógio formam um ângulo convexo de 30°. u v B B' A'
O,
então P coincide
1?)se
x
com A;
2?l
se
x
>
O,
então realizamos
a partir de A um percurso de
comprimen-to x, no sentido anti-horário, e marcamos
P como ponto final do percurso.
Vamos agora definir uma aplicação
de
IR
sobre
À,isto é, vamos associar a
cada número real
x um único ponto P
da circunferência
Àdo seguinte modo:
c) 1 h 40 mino bl 1 h 15min;
ai 1 h; C.15
3?)
se
x
<
O,
então realizamos a partir de A um percurso de
compri-mento
Ixl, no sentido horário.
Oponto final do percurso é
P.A circunferência
Àacima definida, com origem em A, é chamada ciclo ou
circunferência trigonométrica.
Se o ponto
P
está associado ao número x dizemos que
P
é
a imagem de x
no ciclo. Assim, por exemplo, temos:
11.
Notemos que se P é a imagem do número xo, então P também é a imagem
dos números:
xo,
Xo
+
21T,
Xo
+
41T,
Xo
+
61T,
etc.
e também de
Xo -
21T,
Xo -
41T,
Xo -
61T,
etc.
v
Dois números reais Xl
=
Xo
+
2kl
1T (kl
E~)e X2
=
Xo
+
2k2
1T (k2
E~)que tem a mesma imagem
P no ciclo são tais que Xl - X2
=
2k1T(onde
k= kl -
k2)
e, por isso, diz-se que Xl e X2
são
côngruos módulo
21Tou simplesmente, Xl e X2
são
côngruos.
u
Em resumo,
P
é a imagem dos
ele-mentos do conjunto:
{x
E IRI
x
=Xo
+
2k1T, k E~}. u v B' B a imagem de-~
l! B' A' u A B' v 11 a imagem de2"
l! BA'
v v v A u 1 Notando que cada parte mede12 •
21T=11
P '
=
€i
e que l! a Imagem dex
quando"
AP = x, podemos construir a tabela abaixo: imagem de x A
Pl
P2
BP3
P4
A'Ps
P6
B'P7
Ps
O 1T 1T 1T 21T 51T 71T 41T 31T 51T111T
x 6 3 2 3 6 1T 6 3 2 36
EXERCfclOSC.17 Divide-se o ciclo em 12 partes iguais, utilizando-se A como um dos pontos divisores. Determinar os x (x E [O, 2m) cujas imagens são os pontos divisores.
v Solução B u u A A B' B' B a imagem de-1Il! A' A' A' u u A
B'
B' v B B a imagem de1T l! A' A' A' . 31T a Imagem de2"
l! B' 31Ta imagem de -
2'
é B C.18 terminar o conjuntoDivide-se o ciclo em 8 partes iguais, utilizando-se A como um dos pontos divisores. De-dos x (x E [O,2nll
cujas imagens são os pontos divisores.C.19 Indicar no ciclo a imagem de cada um dos seguintes números: C.20 Indicar no ciclo as imagens dos seguintes números reais: 11 1111 311 711
8'
"8 -8' -8'
311 a) 4 d) -311 511 b) -4"
e) 25113
c) 111'1' f) 1911- 6
1311 1511 1711 3111""""6
- T ' """4
e-T'
C.21 Representar, no ciclo. as imagens dos seguintes conjuntos de números:
e) 2511
3
c) 1111 = 11
+
1011Como 1111 - 11 é múltiplo de 211, então 1111 e 11 têm-a' mesma ima· gem (A'). u u A A B v
A'
(repetição: B) (imagem: B') (imagem: B) 112'
311T
511"2
I
x = k11, kE Z}
I
x = k11 kE~}
3 ' x =~
+
k11, k E Z} 11 11 } x ='4
+
k2" k E~ 112"
= x
===> x =-=-
x =x
=
k k = 1 k = 2Representar. no ciclo. as imagens dos sEtguintes conjuntos de números reais:
k
=
O=
x=
O (imagem: A) k=
1=
x=;
(imagem: B) k = 2=
x = 11 (imagem: A') 311 . k ~ 3=
x ="2
(Imagem: B') k = 4=
x = 211 (repetição: A) B'O conjunto F tem como imagem os pontos A, B, A' e B' do ciclo.
E {x
E
IR x = ; -+
k11, kEZ}
F={x
E IRx
= k;-, k. E.z} Solução 11 x =2'
+
k11k
=
O
o
conjunto E tem como imagem os pontos B e B' do ciclo.E
{x
E IR F{x E
IR G={x
E IR H ={x
E IR C.22 u u u u uv
v A' 1911 511 2411 511 66" -
'""""6
="6
-411 ASSlm,. -6"
1911 e6'
511 tem a mesma• . 511 5 Imagem. Como6
12' 211.. aimagem procurada é a extremidade
,.-." 5
do percurso AP igual a 12 do ciclo medido no sentido anti-horário.
J!..
~ 2411 =J!..
+
8113 3 3
Assi m, -3-2511 e!!....3 têm a mesma imegem P que é obtida marcando
t ' 1 .
um percurso AP igual a
'6
do cIcio,no sentido anti-horário.
f)
d) -311 = 11 - 411
Como (-3m - 11 é n\4ltiplo de 211, . então -311 e 11 têm a mesma ima·
gem (A'),
511 5
b) -
4"
=-"8 •
211Mercamos, a partir de A, um percur-so
AP
igual a : do ciclo, no sentido horário.Solução
a) 311 =
1. .
2114
8
Marcamos, a partir de A, um percur·
so
AP
igual a~
do ciclo, no sentido anti·horário.CAPÍTULO II
Padre refugia-se na Matemática
FUNÇÕES CIRCULARES
I.
NOÇÕES GERAIS
c
v
B'
---::~'_."....-__+-_d
12.
Consideremos um ciclo trigonométrico de origem A. Para o estudo das
fun-ções circulares vamos associar ao ciclo quatro eixos:
1Ç') eixo dos cossenos (u)
direção: OA
sentidp positivo: O
-+A
2Ç') eixo dos senos
(v)
direção:
la,porO
sentido positivo:
de O
-+B
...
rr
sendo B tal que AB
=-2
-,-,A_'t----+----4-!~-~
u3Ç') eixo das tangentes
(c)
direção:
paralelo a v por A
sentido positivo:
o mesmo de b
4Ç') eixo das cotangentes
(d)
direção:
paralelo a u por B
sentido positivo:
o mesmo de a.
x está no 1Ç' quadrante
==
P
EAS
==
O
+
2krr
~
x
~
!!..
+
2krr
2
~.
Os eixos u e v dividem a circunferência em quatro arcos:
ÃB,
M',
Á'B'
e
B'A. Dado um número real x, usamos a seguinte linguagem para efeito de
locali-zar a imagem P de x no ciclo:
x está no 2Ç' quadrante
==
P
E"
BA'
==
~
+
2krr
~
x
~
rr
+
2krr
2
x está no 3Ç' quadrante
==
P
EÁ'Ê3'
==
rr
+
2krr
~x
~3rr
+
2krr
2
x está no 4Ç' quadrante
==
P
E"
B'A
==
3rr
+
2krr
~x
~2rr
+
2krr
2
Bernhard Bolzano nasceu e morreu em Praga, Tchecoslováquia, e embora
fosse padre tinha idéias contrárias às da Igreja.
Suas descobertas matemáticas foram muito pouco reconhecidas por seus
contemporâneos.
Em 1817 publicou o livro
"Rein Ana/ytisches Beweis"
(Prova puramente
analítica), provando através de métodos aritméticos o teorema de locação em
Álgebra, exigindo para isso um conceito não geométrico de continuidade de uma
curva ou função.
Bolzano, a essa época, já havia percebido tão bem a necessidade de rigor
em Análise, que Klein o chamou "pai da aritmetização", embora tivesse menos
influência que Cauchy com sua análise baseada em conceitos geométricos mas,
embora os dois nunca tivessem se encontrado, suas definições de limite, derivada,
continuidade e convergência eram bem semelhantes.
Em uma obra póstuma de 1850, Bolzano chegou a enunciar propriedades
importantes dos conjuntos finitos e, apoiando-se nas teorias de Galileu, mostrou
que existem tantos números reais entre
O
e 1, quanto entre
O
e 2, ou tantos em
um segmento de reta de um centímetro quanto em um segmento de reta de dois
centímetros.
Parece ter percebido que a infinidade de números reais é de tipo diferente
da infinidade de números inteiros, sendo não enumeráveis, estando mais próximo
da Matemática moderna do que qualquer um de seus contemporâneos.
Em 1834, Bolzano havia imaginado uma função contínua num intervalo e
que não tinha derivada em nenhum ponto desse intervalo mas o exemplo dado não
ficou conhecido em sua época, sendo todos os méritos dados a Weierstrass que se
ocupou em redescobrir esses resultados, depois de cinqüenta anos, Conhecemos
ho-je como teorema de Bolzano-Weierstrass aquele segundo o qual um conjunto
Iimi-tado contendo infinitos elementos, pontos ou números, tem ao menos um ponto de
acumulação.
O mesmo aconteceu com os critérios de convergência de séries infinitas que
levam hoje o nome de Cauchy e assim também com outros resultados.
Há quem diga que Bolzano era "uma voz clamando no deserto".
11.
FUNÇÓES PERIÚOICAS
14.
Exemplo preliminar
dando acréscimos iguais a
p em x,
o valor calculado para
f
não se altera,
isto é, o valor de f se repete periodicamente para cada acréscimo de p
à
variável.
Dado o número real
x, sempre existem dois números inteiros consecutivos
n e n
+
1
tais que
n";; x < n
+
1.
Consideremos a função
f que associa a
cada real x o real x - n onde n é o maior número inteiro que não supera x.
Temos, por exemplo:
f(0, 1) = 0,1;
f(3)
=3 - 3 = O;
f(1, 1)
=
1,1 - 1
=
0,1;
f(-5) = (-5) - (-5) = O;f(2, 1) = 2,1 - 2
=0,1;
f(7) = 7 - 7 = O.16.
Definição
Uma função
f:A
-+B
é
periódica
se existir um número
p
>
O satisfa·
zendo a condição
f(x
+
p) = f(x), -'fx
EA
O menor valor de p que satisfaz a condição acima é chamado
periodo de f.
De modo geral, temos:
0";;x<1
~f(x) =x-O=x
1";;x<2
=
f(x) = x - 1
2";;x<3
=
f(x) = x - 2
etc.
-1 .,;; x < O
==
f(x) = x -
(-1)= x
+
1
-2 .,;; x < -1
==
f(x)
=x - (-2)
=x
+
2
-3";; x < -2
=
f(x) = x - (-3) = x
+
3
etc.
Seu gráfico é:
y17.
O gráfico da função periódica se caracteriza por apresentar um elemento
de curva que se repete, isto é, se quisermos desenhar toda a curva bastará
cons-truirmos um carimbo onde está desenhado o tal elemento de curva e ir
carimban-do.
Perlodo
é
o comprimento do carimbo (medido no eixo dos x).
y
x
períodox
-1o
2 3 4 x111.
FUNÇÃO SENO
18.
Definição
Temos:
f(x)
=f(x
+
1)
=f(x
+
2) = f(x
+
3)
=f(x
+
4) =... :V-x
EIR
portanto existem infinitos números p inteiros tais que f(x)
=f(x
+
p), :V-x
EIR.
15.
O menor número p
>
O que satisfaz a igualdade f(x) = f(x
+
p), V x
EIR
é
o número
p
=1,
denominado
periodo da função f.
A função f é chamada
função periódica porque foi possível encontrar um número
p
>
O
tal que
16-C
Dado um número real x, seja P sua
imagem no ciclo. Denominamos seno de
x (e indicamos sen x) a ordenada OP
Ido ponto P em relação ao sistema uOv.
Denominamos
função
seno
a
função
f: IR
-+IR
que associa a cada real x o
real
OP
1= sen x, isto
é:
f(x) = sen x.
v B' A u17-e
19.
Propriedades
1~)
A
imagem da função seno é o intervalo
[-1, 11.
isto é,
-1 .;;;
sen x';;;
1
para todo x rea
I.É
imediata a justificação pois, se P está no ciclo, sua ordenada pode variar
apenas de
-1
a
+1.
2~)
Se
x é do primeiro ou segundo quadrante, então sen x é positivo.
De fato, neste caso o ponto P está acima do eixo u e sua ordenada
é
po-sitiva.
3~)
Se
x
é do terceiro ou quarto quadrante, então
sen x
é negativo.
De fato, neste caso o ponto
P está abaixo do eixo
u
e sua ordenada
é negativa.
20.
Gráfico
Façamos x percorrer o intervalo
[O, 2rr]e vejamos o que acontece com
sen x.
Se a imagem de
x (ponto PI dá uma volta completa no ciclo:' no seno
tido anti-horário, a ordenada de P varia segundo a tabela:
o
rr 3rrx
-
rr2rr
2 2
sen x O cresce 1 decresce O decresce -1 cresce O
Fazendo um diagrama com x em abscissas e sen x em ordenadas, podemos
construir o seguinte gráfico, denominado
senóide,
que nos indica como varia a
função
f( xl ; sen x.
sen x
4~)
Se
x
percorre o primeiro ou o quarto quadrante, então
sen x
é
crescente.
É
imediato que, se
x percorre o primeiro quadrante, então P percorre
""
o arco
AB
e sua ordenada cresce. Fato análogo acontece no quarto quadrante.
-rr x
5~)
Se x percorre o segundo ou o terceiro quadrante, então sen x
é
decres-cente.
É
imediato que, se x percorre o segundo quadrante, então P percorre o
,...,.
arco
BA'
e sua ordenada decresce. Fato análogo acontece no terceiro quadrante.
6~)
A
função seno é periódica e seu período é
2rr.É imediato que, se sen x ; OP!
e
k E il.,
então sen (x
+
k •
2rr) ;OP!
pois
x e x
+
k •
2rrtêm a mesma imagem
P no ciclo. Temos, então, para
todo x real:
sen x ; sen (x
+
k •
2rr)e, portanto, a função seno
é periódica. Seu perl'odo é o menor valor positivo
de
k·
2rr,isto
é,
2rr.18-C
Observemos que, como o domínio da função seno
é
IR,
a ser:1óide continua
para a direita de
2rre para a esquerda de
O. No retângulo em destaque está
representado apenas um período da função. Notemos ainda que as dimensões
desse retângulo são
2rrX
2,isto
é,
aproximadamente
6,28X 2.
EXERCICIOS
Determinar o período e a imagem e fazer o gráfico de um período completo das funções
dadas do
C.23ao
C,42:C.23 f:IR-+ IR
dada por
t(x) ~-sen
x.Solução
Vamos construir uma tabela em três etapas: 1~)
atribuímos valores a x;
2~) associamos a cada x o valor de sen x;
3a ) multiplicamos sen x por -1.
Com esta tabela podemos obter 5 pontos do gráfico, que deve apresentar para cada x uma ordenada y queéo dobro da ordenada correspondente da senóide.
~ imediato que:
:.25 f: IR .... IR dada por flx) ~ -2 • sen x.
x sen x y
o
11"2
11 311"2
211 x sen x y O O 11 1"2
11 O 311 -1""2
211 O x se" x y O O O 11 1 -12"
11 O O 311 -1 1"2
211 O O Im(f) ~ [-2, 2) p(fl ~ 211 2 O -1 -2 xC.24 f:IR .... IR dada por f(x) = 2 • sen x
x 11
"'2
O -1 atribuímos valores a t = 2x:associamos a cada 2x o correspondente sen 2x; t
calculamos x (x =
"2 ).
SoluçãoRecordemos inicialmente que para um dado número real a, temos: a;;' O = lal ~ a
a < O = l a l = - a Aplicando esta definição, temos: senx;;'O
=
Isenxl ~senxIquando sen x ;;. O, os gráficos y Isen x
I
e y ~ sen x coincidem) senx<O=
Isenxl ~-senx(quando sen x
<
O, os gráficos y =Isen xl
e y = sen x são simétricos em relação ao eixo dos x),~ imediato que: y Im(fl~ [O,
1]
p(fl = 11
Vamos construir uma tabela em três etapas: Solução
.26 f: IR .... IR dada por flx) ~ Isen xl
27 f: IR .... IR dada por f(x) ~ 13 • sen x I 28 f: IR .... IR dada por f(x) ~sen 2x
x sen x y O O O 11 1 2
2"
11 O O 311 -1 -2"2
211 O O5 pontos do gráfico, que é simétrico da sen6ide em y x sen x y O O 11 1
"2
11 O 311 -1 2 211 O Com esta tabela podemos obterrelação ao eixo dos x. ~ imediato que: Im(f) =[-1,1] p(fl = 211
Vamos construir uma tabela em três etapas: la) atribulmos valores.a x;
2~) associamos a cada x o valor de sen x; 3a ) multiplicamos sen x por 2.
Solução x sen x y O 11
"2
11 311""2
211 2O-C21-C
x t = 2x y
o
rr"2
rr 3rr 2 2rr x t ~ 2x y O O rr 1 2 rr O 3rr -1 2 2rr O x t ~ 2x y O O O rr rr 14
2 rr O 2 rr 3rr 3rr -1 4 2 rr 2rr OE:
imediato que: Im(f) =[-1,1) p(f) = 4rr yo
-1C.3D f:IR -+IR dada por flx) ~ sen 3x
Solução
x
x t = 3x y O O O rr rr 6 2 1 rr 3 rr O rr 3rr 2""2
-1 2rr 2rr"'3
Ox
y x t = 3x y O O rr 2 1 rr O 3rr -1 2 2rr O x t ~ 3x y O rr"2
rr 3rrT
2rrE:
imediato que: Im(f) =[-1, 1)
2rr p(f) ="'3
C.31 f:IR-+IR dado por flx) ~ -seni.
C.32 f: IR -+ R dada por flx) =3 • sen 4x,
x x x t
="2
y O O O rr 1 rr""2
2rr rr O 3rr 3rr -12""
4rr 2rr O rr4'
yo
-1 x x t ="2
y O O rr 1"2
rr O 3rr -1""2
2rr O x x t ='2
y O rr2"
rr 3rr2"
2rrCom base nesta tabela, podemos obter 5 pontos da curva, Notemos que o gráfico deve
apresentar para cada x uma ordenada y queé o seno do dobro de x. Notemos ainda que para sent completar um parl'odoé
necessário que t =2x percorra o
inter-valo [O, 2rrJ. istoé, x percorra o inter-valo
[O,
rr]. Assim, o período de f é: p(f) =rr - O~rrE:
imediato que: Im(f)~[-1,1)x
C.29 f:IR -+ IR dada por flx) =sen
2'
Solução
C.39 f: A-+ FI dada por ((x) = sen (x - :
I.
Solução C.33 f: IR -+ IR dada por (( x) Solução x sen x y O rr2"
rr 3rr 2 2rr 1 +sen x. x sen x y O O rr 1 2 rr O 3rr -12"
2rr O x sen x y O O 1 rr 1 22'
rr O 1 3rr -1 O2"
2lT O 1 rr x t = x -4
y O rr2"
rr 3rr2'
2rr rr x t = x -4 Y O O rr 2 1 lT O 3rr -1 2 2rr O rr x t = x - - Y 4 lT4
O O 3rr rr"4
2'
1 5rr..-
rr O 7rr 3rr'""4
2 -1 9rr 2rr'""4
ONotemos que o gráfico deve apresentar para cada x uma ordenada y que é igual ao seno de x mais uma unidade. Se cada seno sofre um acréscimo de 1, então a senóide
sofre uma translação de uma unidade "para cima",
~ imediato que: Im(t)~[0,2]
p(t) ~2rr y
Notemos que o gráfico deve apresentar para cada x uma ordenaday que é o seno de
rr rr
x -
4'
Notemos que para sen t completar um per(odo é necessário que t = x -4 percorra o intervalo[O,
2rr]. isto é,x
percorra o intervalo[i-.
9:]. Assim. o per(odo de f é: 9rr rr p(f)= 4" - 4 =
2rr ~ imediato que: Im(t) =[-1, 1].
x O -1x
lT ' 3rr //2rr"
"
--
2
/
...-
_
....
;~senóíde
lT'"2
2 O -1C.34 f:IR-+FI dada por ((x) ~ -2
+
sen x. C.35 f:IR-+1R dada por ((x)=
1+
2 • sen x. C.36 f: FI -+ A dada por ((x)=
2 - sen x. C.37 f:IR-+IR dada por ((x)=
-1+
sen 2x.x C.38 f:IR-+1R dada por f( x)
=
1+
3 • sen2'
C.40 f:IR-+IR dada por ((x)
=
sen (x+
!!.), 3f: IR -+ IR f(x) rr
C.41 dada por
=
sen (2x -3'1.
((x)=
1+
2 • x rr C.42 f:A-+IR dada por sen("2 -
"6)'
C.43 Sendo a. b, c, d números reais e positivos, determinar imagem e per(odo da função
f:IR
-+IR
dada por f(x)
=a
+
b • sen (ex
+
dI.
22.
Propriedades
Solução
Façamos
ex
+
d
=t.
Quando x percorre IR. t percorre IR (pois a
funç60 afimt =ax +b é sobrejetoral e, em conseqüência. sen t percorre O intervalo [-1, 1
l,
b • sen t percorre o intervalo)[-b,
b] e V = a+
b • sen t percorre o intervalo[a - b. a
+bl que
éa imagem de f.
Para que f complete um período
énecessário que t varie de
Oa
21T.então:
t
=O=
ex
+
d
= O~
x
= -~
c ==>ex
+
d
=21T
c ct
=21T
portanto:21T
p =&.
= ( -c===> x
=d
d
21T
- - ) - ( - - ) = - .c
c
c
21T
d.1~)
A
imagem da função cosseno é o intervalo
[-1.
1],
isto
é,
-1 ";cosx";1
para todo x real.
2~)
Se x
é do primeiro ou quarto quadrante, então
cos x
é positivo.
3~)
Se x
é do segundo ou terceiro quàdrante, então
cos x
é negativo.
4~)
Se
x
percorre o terceiro ou o quarto quadrante, então
cos x
é
crescente.
5~)
Se
x
percorre o primeiro ou o segundo quadrante, então
cos x
é
decrescente.
6~) A
função cosseno
é periódica e seu período é
21T.
23.
Gráfico
C.44
Construir o gráfico de um período da função
f: IR
-+IR
tal que
1T
t(x)
= 1 -2 • sen (2x -
"3)'
cos x. Se a imagem de x (ponto P) dá uma volta completa no ciclo, no senti·
Façamos x percorrer o intervalo
[O,
21T]
e vejamos o que acontece com
do anti·horário, a abscissa deP varia segundo a tabela:
C.46
Para que valores de m existe x tal que sen x
=2m - 57
Solução
Para que exista x satisfazendo a igualdade acima devemos ter: -1 ..;
2m - 5 ..;
1 _ 4";2m ..;
6 _2"; m ..;
3. C.46Em cada caso abaixo. para que valores de m existe x satisfazendo a igualdade?
O
1T
31T
21T
X
-
1T
2
2
cos x
1
decresce
O
decresce
-1
cresce
O
cresce
1
a) sen x
=2 - 5m;
b) sen x
=m:2'
m - 1Fazendo um diagrama com x em abscissas e cos x em ordenadas, podemos
construir o seguinte gráfico, denominado
cossenóide,que nos indica como varia
a função
f(x)
=cos x
IV.
FUNÇÃO COSSENO
yx
Observemos que, como o domínio da função cosseno
é
IR,
a cossenóide
continua para a direita de 21T e para a esquerda de
O. No retângulo em destaque
está representado apenas um período da função. Notemos ainda que as dimensões
desse retângulo são
21T X 2,
isto
é,
aproximadamente
6,28 X 2.
v
a'
a
---'-A-'-,·f----"--I_ _....,y~ u21.
Definição
Dado um número real
x, seja P
sua imagem no ciclo. Denominamos coso
seno de x (e indicamos cos x) a
abscis-sa
õP
2
do ponto
P em relação ao
sistema
uOv.
Denominamos
funçãocosseno
a função f:
IR
-+IR
que associa
a cada real
x o real
OP2
~cos x,
isto
é,
f(x)
~cos x.
C.56 f: R
~
IR dada por f(x) : cos(x -!!...).
4
C.56 f: R
~
IR dada por t(x) = 2 • cos(x -f).
EXERCfclOSDeterminar o pedodo e a imagem e fazer o gráfico de 'um perrodo completo das funções dadas do C.47 ao C.56:
C.47 f' IR ~ IR dada por t(x) = -cos x.
C.48 f: IR ~ IR dada por t(x) : 2 • cos x. C.49 f: R~ IR dada por f(x) -3' cos x. C.50 f· R~ IR dada por flx) Icos x
I.
C.51 f' R~ IR dada por flx) = cos 2x. C.52 f: IR ~
R
dada por t(x) =cos x 2 271[- vi
ví]
271. Imll) plf)Veremos mais adiante que: Solução
Notemos que para cada x esta função associa um y que é a soma do seno com o cosseno de x. Vamos, então, colocar num diagrama a senóide e a cossenóide
e , para cada x, somemos as ordenadas dos pontos encontrados em cada cur~ va.
C.63 Provar que se O
<
x<
!!...
então sen x+
cos x > 1. 2C.62 Esboçar o gráfico de um pedodo da função f: R -. IR dada por t(x) =cos x - sen x. C.60 Qual é o sinal de cada uma das seguintes expressões?
YI : sen 45°
+
cos 45°Y2 : sen 225° +cos 225° Y3 : sen 771
+
cos 7714 4
Y4 = sen 300° +cos 300°.
C.61 Esboçar o gráfico da função f: IR-+R tal que flx) sen x
+
cos x.+
2 • cos 3x.+
cos x.C.54 f· IR-+ IR dada por f(x) C.53 f: R ~ IR dada por t(x)
C.57 Determinar imagem e perrodo da função f: IR -+ IR dada por flx) : -1
+
2 • cos(3x - :I.
Sugestão: ciclo trigonométrico.
C.58 Para que valores de t existe x satisfazendo a igualdade cos x
C.59 Determinar o sinal da expressão Y: sen 107°
+
cos 107°.t
+
2 ?2t - 1
V. FUNÇÃO TANGENTE
Solução
Examinando o ciclo, notamos que:
e
90°
<
x<
135°~ Isen xl> Icos xl. Como sen 107° > O, cos 107°<
O e Isen 107°1 > Icos 107°1, decorre: sen 107°+
cos 107° >o.
v
u
24.
Definição
Dado um número real x,
x =1= 712
+k
71,seja
P sua
i~emno ciclo.
Conside-remos a reta
OP e seja
T
sua
inter-secção com o eixo das tangentes.
De-nominamos
tangente de x
(e indicamos
tg
x) a medida algébrica do segmento
n.
25.
Propriedades
D
={x E IR
I
x
=1=!!....
+
k'lr}.
2
IR,
isto
é, para todo
yreal existe
Denominamos
função tangente
a função
f: D
-->R
que associa a cada real
'Ir
-X,
x
=1="2
+
k'lr, o real
AT
=tg x,
isto
é,
f(x)
=tg x.
Notemos que, para
x
=!!.
+
k'lr,
P está em
S
ou
S'
e, então, a
+-+
2
reta OP fica paralela ao eixo das tangentes. Como neste caso não existe o ponto
T, a
tg x
não
é
definida.
1~)
O dom ínio da função tangente é
2~)
A imagem da função tangente é
um x real tal que
tg x
=y.
De fato, dado
yE IR,
consideremos sobre o eixo das tangentes o ponto
- +-+
T tal que
AT
=y.
Construindo a reta OT, observamos que ela
intercepta
o ciclo em dois pontos P e p', imagens dos reais x cuja tangente é y.
26.
GráficoFaçamos x percorrer o intervalo
[O,
2'1r]
e vejamos o que acontece com
tg x. Se a imagem de x (ponto P) dá uma volta completa no ciclo no sentido
anti-horário, a medida algébrica AT varia segundo a tabela:
'Ir
3'1r
2'1r
X
O
2"
'IrT
tg x
O
cresce
~
cresce
O
cresce
~
cresce
O
Fazendo um diagrama com x em abscissas e tg x em ordenadas, podemos
construir o gráfico seguinte, denominado
tangent6ide,
que nos indica a variação
da função
f(x)
=tg x.
3~)
Se x
é do primeiro ou terceiro quadrante, então
tg x
é positiva.
De fato, neste caso o ponto T está acima de A e AT é positiva.
4~)
Se x
é do segundo ou quarto quadrante, então
tg x
é negativa.
Temos, então, para todo x real e
x
=1= ;+
k'lr:
tg x
=tg(x
+
k'lr)
e a função tangente
é
períodica. Seu período
é
o menor valor positivo de
k'lr,
isto
é,
'Ir. x -3712"
x
ADe fato, neste caso o ponto
T está abaixo de
A e AT
é negativa.
5~)
Se x
percorre qualquer um
dos quatro quadrantes, então
tg x
é
crescente. ,
Provemos,
por exemplo, quando
x percorre o 1? quadrante. Dados
XIe
X2'
com
Xl<
X2'temos
ai<
a2e,
por
propriedade de
Geometria
Plana,
vem AT
I< AT
2 ,isto
é:
tg
XI<tg
X2'6~)
A função tangente é periódica e seu período é
'Ir.De fato, se
tg x
=
AT
e
k E:l,
então
tg(x
+
k'lr)
=
AT
pois
x
e
x
+
k'lr
têm ima!lens P e P' cóincidentes ou diametralmente opostas no ciclo
+-+
+-=+
~ ~e, assim,
OP
=
OP',
portanto,
OP
n
c
=
OP'
n
c.
EXERCICIOS
C.64 Qual é o dom(nio da função real f tal que f(x) = tg 2x?
VI.
FUNÇÃO COTANGENTE
SoluçãoC.67 Para que valores de Cl existe x tal que tgx =
V(} -
5Cl+
4?C.68 Esboçar o gráfico. dar o dom(nio e o pedodo da função real f(x) = tg (x -
!!..).
4
C.65 Qual é o dom(nio das seguintes funções reais?
B'
---::::==----=::---,~--d
27.
Definição
Dado um número real
x. x
*
k1T.seja P sua imagem no ciclo.
Considere-+-+
mos a reta
OP
e seja
D
sua in·
tersecção com o eixo das cotangentes.
Denominamos cotangente de x
(e indi·
camos
c0.!Rx) a medida algébrica do
segmento BD. Denominamos
função co- A'tangente
a função f: D
-+IR que associa
a cada real
x.
x
*
k1T,o real
BD
=
cotg x, isto é.
f(x)
=cotg x.
Notemos que, para
x
= k1T,P
+-+
está em
A ou A'
e. então, a reta
OP
fica
paralela ao eixo das cotangentes.
Como neste caso não existe o ponto
D, a
cotg x
não é definida.
1T
*'
!!
+ k1T 4 2 t*
!!..
+
k1T 2 231T I. 12+
cos b) g(x) = tg(2x -f).
3
tg t =>t*
!!..
+
k1T=> x -2 31T+
k1T k EZ}.
4 .Qual é o sinal de cada uma das seguintes expressões?
YI
=
tg 2690+
sen 1780 V2=
tg 121T •(sen 51T7 11
Façamos 2x = t. Sabemos que existe t9t se, e somente se,
(k E Z). então: 2x
*
!!.
+
k1T==
x*
!!..
+
k.!!..
(k E,z) e 2 4 2 D(!) ={x
E IRI
x
*
!!..
+
k.!!....
k E,z}.
4 2 a) f(x) = tg 3x Solução: Façamos x - 1T = t. Temos: 4 então D(f) ~ {x E IRI
x*
C.66Para tg t descrever um per(odo completo devemos ter:
<=> - 1T
<
x<
31T4 4
28.
Propriedades
1~)
O domínio da função cotangente é
D
={x E IR
I
x
*
k7T}.C.69 Esboçar o gráfico, dar o dom(nio e o pedodo da função real f(x) = tg 12x +
.!!..).
6
3~)
Se x é do primeiro ou terceiro quadrante. então cotg x é positiva.
2~)
A imagem da função cotangente é
IR, isto é, para todo Y real existe
um x real tal que
cotg x
=y.
6~)
A função cotangente
é periódica e seu período é
7T.As demonstrações dessas propriedades ficam como exercício para o leitor.
5~)
Se
x
percorre qualquer um dos quatro quadrantes. então
cotg x
é decrescente.
4~)
Se x é do segundo ou quarto quadrante, então
cotg x
é negativa.
o 7T
l311'
x gráfico-4'
'4
de 7T II 4 I,,
I I 37T _ 1_!!..)
= 7T. 4 4Como a função associa a cada x a
( _7T ) (
tg x - 4 • teremos por analogia com as funções já vistas) um que é a tangentóide deslocada
para a direita.
então p(f)
2~)
A imagem da função secante é
IR -
]-1,
1[,
isto é, para todo
real y, com
y
~-1
ou
y
~1,
existe um x real tal que
sec x
=y.
3~)
Se x é do primeiro ou quarto quadrante, então
sec x
épositiva.
4<:')
Se x é do segundo ou terceiro quadrante, então
sec x
é
negativa.
5~)
Se x percorre o primeiro ou o segundo quadrante, então
sec x
é
crescente.
6~)
Se x percorre o terceiro ou o quarto quadrante, então
sec x
é
decrescente.
7~)
A função secante é periódica e seu período é
211.As demonstrações dessas propriedades ficam como exercício para o leitor.
31.
Propriedades
29.
Gráfico
x
1~)
o
domínio da função secante é
D
={x E IR
I
x"*
112
+
k11}.32.
Gráfico
VII. FUNÇAO SECANTE
secx ~
Definição
x 311 2 7f 112"
o
-1 -11 B'Dado um número real x,
x"*
!!-
+
k11,2
seja P sua imagem no ciclo.
Considere-mos a reta
s tangente ao ciclo em
P
e seja
S
sua intersecção com o eixo
dos cossenos. Denominamos secante de
A'x
(e indicamos sec xl
a abscissa
OS
-1---:...---...,-...
~-u
do ponto S.
Denominamos
função
se-cante
a função
f: O ... A
que associa
a cada real
x x "*
,
!:.
2
+
k11,o real
OS
=sec x,
isto é,
f(x)
sec x.
Notemos que, para
x
= 11+
k11,P está em
B ou B' e, então, a reta
2
s fica paralela ao eixo dos cossenos. Como neste caso não existe o ponto
S,
a sec x não é definida.
35.
Gráfico
CQssec x
VIII. FUNÇÃO COSSECANTE
33.
Definição
Dado um número real
x, x
*
k1T,
seja· P sua imagem no ciclo.
Conside-remos a reta
s tangente ao ciclo em
P e seja C sua intersecção com o eixo
dos senos. Denominamos cossecante de
x (e indicamos por cossec x) a ordenada
OC do ponto C. Denominamos
função
cossecante
a função
f: O
-->IR
que
associa a cada real
x, x
*
k1T,
o
A'real
OC; cossec x,
isto 'é,
f(x)
; cossec x.
Notemos que, para
x ; k1T,
P
está em
A ou A'
e, então, a reta s
fica paralela ao eixo dos senos. Como
neste caso não ex iste o ponto
C,
a
cossec x
não é definida.
B'
-1T
o
período completo da função cossecante
x
3~)
Se x é do primeiro ou segundo quadrante, então cossec x é positiva.
4~)
Se x é do terceiro ou quarto quadrante, então cossec x é negativa.
5~)
Se
x
percorre o segundo ou o terceiro quadrante, então
cossec x
é crescente.
6~)
Se
x
percorre o primeiro ou o quarto quadrante, então
cossec x
é decrescente.
7~)
A função cossecante é periódica e seu período é
21T.As demonstrações dessas propriedades ficam como exercício para o leitor.
C.70 Determinar domrnio e pedodo das seguintes funções reais:
1T 1T
f(x) = eotg (x -
'3),
g(x) = see 2x, h(x) = eossee (x+
4'1.
EXERCICIOSDeterminar o sinal das seguintes expressões: Vi = cos910 +cossec91° Y2 = sen 1070
+
see 1070 Y3 = see 91T •(tg 71T + eotgE-
l-B 6 7 2m - 1 1 - 3m c) cossec x =Em cada caso determinar o conjunto ao qual m deve pertencer de modo que
exista x satisfazendo a igualdade: a) eotgx
=~
b) see x = 3m - 2
C.72 C.71
D ; {x E IR
I
x
*
k1T}.
IR -
]-1, 1[,
isto
é, para todo
x real tal que
cossec x ;
y.,~)
O donfínio da função cossecante
é
2~)
A imagem da função cossecante
éreal
y,com
y':;; -,ou
y ~1,
existe um
34.
Propriedades
CAPÍTULO III
CONDUÇÃO DO CALOR: NOVA TEORIA
-RELAÇOES
FUNDAMENTAIS
Jean B. J. Fourier
(1768 - 1830)
vB
B'
k1T
imagem
de
-
, a
A
2
uB, A' e B',
então
OP
2P
retângulo,
Demonstração
Para todo
x
real vale a relação:
I. INTRODUÇÃO
a) Se
x
*
x é distinta de
A,
existe o triângulo
portanto:
IOP
212+
IP
2PI
2 ;IOpI
2e
cos
2x
+
sen
2x
=1
11. RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
36.
Teorema
Para cada
x
1=
k
2
1f