UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO TECNOLÓGICO - CTC
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Terminal Rodoviário do Sul
Trabalho de conclusão de curso
Orientador: Paulo Marcos Borges Rizzo
Acadêmico: Roger THOMAS
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO:... 3 Objetivos:... 3 3 APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO...3 4 Transporte... 4 4.1 Transporte rodoviário... 4 6 Escolha de terreno... 5 7 CONCEPÇÃO DO PROJETO...7
8 Haiti clima http://www.guiaviagem.org/haiti-clima/...8
9 PROGRAMA... 8
10 Memorial descritivo do projeto...9
11 projeto referencial... 10
http://www.archdaily.com.br/br/01-7415/terminal-rodoviario-em-rio-maior-domitianus-arquitectura...13
Abreviatiao
APCH: Association des Propriétaires &Chauffeurs d’Haïti
A casa sobre a rocha Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda".
1 INTRODUÇÃO:
Nas últimas décadas, devido ao crescimento da população, industrialização e o turismo Haitiano sem planejamento prévio, o sistema de transporte público coletivo vem apresentando, de maneira geral, baixa produtividade, pouca confiabilidade, frequência irregular e inadequação. Terminais urbanos de passageiros são elementos fundamentais para a organização do sistema de transporte público.
O planejamento dos terminais exige a identificação e estudo de fatores, variáveis ou parâmetros que possam interferir nas concepções adotadas nos projetos de localização.
Devido à deficiência considerável em relação ao transporte público do Haiti e com intuito de reduzir o tempo de transbordo, o custo de transporte e incentivar o uso do transporte coletivo pelos Haitianos, propõe-se a implantação de um terminal de integração intramodal em Porto Príncipe, a capital do Haiti.
O presente trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade técnica e propor o projeto arquitetônico de implantação de um Terminal de Integração Interestadual em Porto Príncipe. Neste projeto, optamos para propor um terminal que terá a servir a parte Sul do país.
Objetivos:
Objetivo Geral
Desenvolver um projeto arquitetonico de um terminal rodoviário que seja de acordo com as necessidades.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Melhor integração da população na cidade; Desenvolver um projeto sustentável;
Permitir com facilidade a circulação e acessibilidade ás atividades urbanas;
Disponibilizar um equipamento urbano de qualidade; Propor um ambiente adequado
3 APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO
Porto Príncipe, (Port-au-Prince em francês, Pòtoprens em crioulo) é a capital do Haiti. Encontra-se no Golfo de Gonave, e tem uma população de 10.579.230 habitantes (Ministério da Saúde Pública e da População, 2013).
Foi a capital da colônia francesa de Saint Domingue de 1770 até 1804, quando o Haiti se tornou independente; foi então designada como a capital do novo Estado, e durante o período revolucionário lhe chamada Port-republicain. Hoje é o centro econômico, judicial e administrativo do país e a maior cidade do Haiti além de ser a capita do departamento do departamento Oeste do país.
Ela é a cidade mais populosa do país onde está alojada quase 37 % da população total do país, segundo o relatório do ministério da saúde pública e da população de 2013 (tabela 1.1). É onde está o ponto de origem de toda viagem para outras grandes cidades ou outros departamentos do país. Vista disso, a construção de um terminal rodoviária em Porto-Príncipe se torna uma urgência para melhor conforto dos passageiros e melhor integração das cidades.
Em 12 de janeiro de 2010, um terremoto de 7,3 graus na escala Richter devastou grande parte da cidade. Você pode falar com mais de 200 mil mortes. Este é o pior desastre na história do Caribe.
Figura 1: cidade de Porto Príncipe Fonte: Google, 2015
4 Transporte
O Ministério de Obras Publica Transporte e Comunicação (MTPTC, sigla em Frances) é, de acordo com os textos orgânicos, o órgão central, que tem como missão de conceber, definir e concretizar a política de poder executivo nas seguintes áreas: obras públicas, transportes, comunicações, água, eletricidade e em todas as outras áreas definidas por lei. Tem as competências mais extensas no domínio de infraestrutura de todos os tipos, normalização, regulamentação e controle de todas as atividades do setor que sejam realizadas por órgãos públicos ou entidades privadas. Como tal, o MTPTC planeja o investimento do setor de transporte, define as normas técnicas aplicáveis, monitora o estado da infraestrutura, regula os serviços de transporte, contrata e supervisiona empresas de construção e obras públicas, escritórios de estudos e executa diretamente algumas obras de construção e reabilitação.
4.1 Transporte rodoviário
O transporte rodoviário é o meio de transporte mais utilizada no Haiti e ocupa um papel de destaque. Todos os modos de transporte são confusos, seja para o transporte pessoas ou de mercadorias.
Os dados sobre a rede de estradas do Haiti não é confiável. O programa está estruturado em torno de uma rede com extensão aproximada de 3,400 km, cuja classificação, que data mais de 20 anos, é baseada nos conceitos de estradas nacionais, estradas departamentais e estradas municipais. A rede nacional (primária), que abrange entre 650 e 700 km, liga as cidades do país, cuja importância socioeconômica ou política é uma prioridade. Os tráfegos, largamente tributários das condições da estrada, estão muito variáveis e podem chegar de 1.000 a 4.000 veh. / Dia para as estradas mais movimentadas. A rede departamental (secundária), com um comprimento de cerca de 1500 km, liga os centros urbanos de menor importância para a rede nacional. Os tráfegos normalmente variam de 200 a 1.000 veh. / Dia, quando as estradas estão transitáveis. Por fim, a rede municipal (terciária) abrange cerca de 1200 km e desservi os municípios. O tráfego é geralmente muito baixo. A estrutura radial da rede principal (RN1, RN2 e RN3) converge para a capital "Port-au-Prince", centro de todas as atividades no país (Transport Routier, MTPTC).
Figura 3: Mapa das principais estradas no Haiti Fonte: MTPTC
O sistema de transportes rodoviários e marítimos no Haiti é constituído de unidades informais, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Haitiano de Estatística e Informação (IHSI).
A pesquisa realizada entre 2004 e 2005, também tem como objetivo "determinar o peso real do sector dos transportes na economia nacional e contribuir para o estabelecimento de uma nova base de contas nacionais", diz o principal responsável pela IHSI. Segundo os resultados do estudo, o transporte coletivo rodoviário no Haiti representa mais de 80% da produção total de unidades informais do sistema de transporte público. Esta produção, cuja área metropolitana de Port-au-Prince absorve mais de 86%, é estimada em 14,6 bilhões de gourdes e valor acrescentado de 10,6 bilhões (Djems Olivier, dec. 2006).
Ronal Baudin, diretor geral do Ministério de Economia e Finanças, diz que há fortes indícios de que a capital haitiana está sufocando. "Nós estamos expostos todos os dias para o espetáculo angustiante da coorte de Port-au-Princiennes e Port-au-Princiens lotados durante longas horas de pico no interior dos veículos improvisados expostos à poluição e os riscos de estradas " relata Baudin.
Em muitas regiões populosas, o sistema sofre de problemas da urbanização e na maior parte do país, encontra-se em mal estado de planejamento e investimentos, causando transtornos à população local, tais como a superlotação e a impossibilidade de locomoção. O espaço está sendo usado sem preocupação com o espaço público, além da falta de higiene, mau cheiro, que acaba repelindo qualquer curioso.
O transporte coletivo no Haiti enfrenta uma série de problemas na área de investimentos. Em muitas cidades ele é considerado precário ou em número insuficiente para atender à população.
Engarrafamento e insalubridade
Analisando está situação do sistema de transporte no país, constata-se o valor ou a importância de um plano de reorganização do sistema. Segundo Marco Nicola, representante ad intérim do BID, afirmou que uma boa organização de transportes público do Haiti é um elemento indispensável para a planejamento estratégico, o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável, (Djems Olivier, 2006).
5 Localização do terreno
Fonte: wikimapia.org/ 2015
Portail Leogane, localiza-se próximo na entrada da capital do porto-príncipe, e perto do litoral da capital. Possui a maior parte de sua ocupação invadida e concentrada. O acesso é realizado através das Rodovias: Boulevard Harry Truman, Rua Docteur Dehoux e o Boulevard Jean Jacques Dessalines. Há uma travessia do mar por balsa que liga o município de Porto-Príncipe e do município de Carrefour.
Terreno e seu entorno Fonte: wikimapia.org/ 2015
6 Escolha de terreno
Para a realização de projeto, foi feito um estudo sobre a localização mais apropriada entre espaços disponíveis ou a serem disponibilizados para a implantação do terminal, conforme a observação de que a localização deve estar fundamentada em parâmetros objetivos segundo uma dualidade locacional específica: se próximos ao centro urbano e, portanto, junto ao comércio e serviços, ou se afastados da malha urbana, nas regiões periféricas e mais próximas das rodovias.
Afim de propor a melhor localização para o Terminal Rodoviário foram estudados dois terrenos, analisando suas configurações especificas e suas inserções na cidade. Tais terrenos foram selecionados por suas dimensões, por estarem em uso assumindo o papel de terminal e possuírem boa localização em relação à malha viária.
O terreno escolhido para elaboração da proposta do Terminal Rodoviário possui uma área de 11690,43m² e está localizado na parte Sul da entrada de Porto principe de 1.5 km de distancia que facilitará o acesso para os ônibus e outros meios de transporte.
Em relação ao sistema viário, o trânsito no entorno do terreno é bastante congestionado. Portail Léogane recebe todo o tráfego de veículos que partem em direção a vários lugares em torno da capital e dos departamentos do Sul do país.
Tabela 2: Fluxo diário de veículos de transporte público e as regiões servidas.
Regiões/cidades do sul Números de veículos/dia
Jérémie (Grand-Anse) 5-7 13-20 Empresa Dieu qui Décide
Léogane (Oeste) 35 50 APCH
Petit-Goâve, Grand-Goâve (Oeste) 30 35 APCH
Miragoane (Nippes) 35 70 APCH
Anse-a- Veau (Nippes) 3-4 4 APCH
Aquin (Sul) 30 35 APCH
Cayes (Sul) 30-35 50 APCH
Jacmel(Sul este) 30 40 APCH
Fonte: Association des Propriétaires &Chauffeurs d’Haïti, agosto 2014
A tabela 3: Repartição dos transportadores coletivos rodoviários por departamento e por tipos de veículos usados
Fontes: IHSI enquête transport 2004/2005
As fotos mostram alguns tipos de veículos em trafego no país.
q q q Bus Moderno
Canter
Autobus
Tap-Tap
Bus moyen
Tap-Tap
7 CONCEPÇÃO DO PROJETO
A concepção do projeto segue as diretrizes obtidas nas normas brasileiras e as orientações do Ministério de Obras Públicas, Transporte e Comunicação do Haiti, que tratam a questão de mobilidade urbana e interurbana.
Nesse contexto, é importante que sejam registrados alguns princípios e diretrizes norteadores do projeto, tais como: • Utilização de espaço bem localizado e de fácil acesso para todos;
• Atendimento ao Aeroporto Internacional Toussaint Louverture;
• Integração física e operacional com os demais sistemas de transporte público, coletivo existentes na região Sul do Haiti e de Porto Príncipe;
• Sustentabilidade operacional da gestão do sistema;
• Implantação, nas zonas de implantação do projeto, de um tratamento urbanístico contemplando passeios, travessias, passarelas, ciclovias, bicicletários, áreas para serviços, estacionamentos e sinalização;
• Ampliação da acessibilidade entre os municípios envolvidos;
• Implantação de um sistema de transporte público coletivo de qualidade, integrado e rápido; • Minimização do impacto das intervenções propostas sobre o fluxo de tráfego existente na região; • Minimização dos impactos ambientais provocado pelo sistema de transporte urbano;
• Atenção para o partido urbanístico do conjunto de estruturas a ser implantado de modo a minimizarem o impacto visual; e • Promoção da modicidade das tarifas a serem cobradas no sistema de transporte metropolitano proposto, considerando a integração tarifária.
Caminhões
8 Haiti clima
http://www.guiaviagem.org/haiti-clima/
O Haiti tem um clima tropical húmido com temperaturas amenas durante todo o ano, que se tornam mais leves e frescas com a altura. Na capital Port-au-Prince as
temperaturas máximas variam entre 31°C e 34°C, enquanto as temperaturas mínimas variam entre 20°C e 23°C.
No país há duas distintas estações chuvosas: A primeira mais intensa e forte nos meses entre Abril e Junho e a segunda mais leve entre Agosto e Outubro. Durante a estação chuvosa, principalmente entre Junho e Outubro, podem acontecer furacões.
As chuvas mais pesadas são registadas nas montanhas do nordeste. A precipitação anual na capital Port-au-Prince é de 1.400 mm. As chuvas mais fortes são registadas na península de Tiburon na parte sul do Maciço de la Hotte e na parte nordeste do país. A precipitação anual na capital Port-au-Prince é de 1.400 milímetros com uma média de 100 dias de chuva por ano. O clima é semi-árido nas encostas, onde as montanhas bloqueiam os ventos alísios, particularmente no corredor de Cul-de-Sac a leste de Port-au-Prince.
A temperatura da água do mar no Haiti varia entre 26°C em Fevereiro e 29°C de Agosto a Outubro.
TABELAS CLIMATOLÓGICAS
Porto-Prince Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Ou
t Nov Dez Chuva (mm) 33 58 86 160 231 102 74 145 17 5 17 0 86 33 Min Temp (°C) 20 20 21 22 22 23 23 23 23 22 22 21 Max Temp (°C) 31 31 32 32 33 33 34 34 33 32 31 31 9 PROGRAMA
Nas tabelas, a seguir, apresenta-se o Programa de Necessidades e o Pré-dimensionamento proposto no projeto. Programa
Pavimento 1
Achados, Pedidos e Guarda-volumes: 46.26m²
Banheiro Feminino 1: 28.39m² Banheiro Feminino2: 27.91m² Banheiro Masculino 2: 31.30m2 Banheiro Masculino1: 24.94m Cambio: 19.21m² Copa: 7.60m² Correio: 39.73 m² Depósitos: 5.55m² Espera Embarque: 224.85m²
Internet e Posto telefônico: 50.88m²
Lanchonete 1: 64.14m² Lanchonete 2: 109.88m² Módulo de bilheteria: 50.29m² Recepção, Informações: 15.35m² Sala De maquina: 6.40m² Sala De Motorista: 10.05m²
Shaft De Tubulação E Ventilação 1: 4.91m² Shaft De Tubulação E Ventilação 2: 6 .05m²
Shaff Elétrica: 2.81m²
Total: 1710.40m²
Pavimento 2
Administração do terminal: 85.01m² Alimentação/ Restaurante: 295.34m² Cabine para dormir: 57.33m²
Circulação: 236.23m² Depósito: 17.66m² Loja1: 54m² Loja2: 16.22m² Loja3: 15.95m² Loja4: 16.22m² Farmácia: 13.59m² Posto De Segurança: 18.06 Posto de emergência: 22.26m² Sanitário Feminino: 31.48m² Sanitário Masculino: 28.29m² Total: 907.64m²
Total pavimento 1 + Pavimento 2 1710.40m² + 907.64m² = 2618.04 m²
10 Memorial descritivo do projeto
A área total da edificação é de 11690,43m² com dois pavimentos, sendo o térreo com 1710.40m² e o pavimento superior com 2618.04 m² Sua forma foi pensada segundo a circulação dor dentro do edifício e o efeito de chaminé e possibilita a aeração, ventilação e um melhor aproveitamento da luz zenital.
No primeiro pavimento, o térreo, foram projetados depósitos, pedidos e achados, guarda volumes, bilheteria, área de operação das plataformas dos ônibus, aos setores de uso público e serviços públicos ligados ao embarque e desembarque como poste de internet e telefone, e à grande maioria da área comercial, não interferindo nos percursos dos passageiros em trânsito nestas operações. O terminal possui três acessos de entrada, um onde está localizado no eixo principal onde há o maior fluxo de pedestres; o segundo para acesso aos que utilizarem o estacionamento de veículos particulares; e o último, o acesso de ônibus de transporte de passageiros e caminhões de transporte da mercadoria. No segundo pavimento, estão localizados alguns serviços de comércio, como lojas previstas para eliminação de comercio informal ao redor do terminal, restaurante com capacidade para 90 pessoas, cabines de dormir onde passageiros esperando ônibus podem descansar pagando uma taxa de serviço, poste de segurança e poste de socorro, além de sanitários públicos. Na área central, em um bloco está localizado todo o setor de administração, com circulação e vestuários privativos.
Do ponto de vista estrutural, o projeto foi concebido para resistir ao terremoto com junto de dilatação e uso de amortecedores na fundação e foi pensado o uso de materiais mais adequados as situações climáticas e outras do país, foi projetado uma estrutura de concreto no primeiro pavimento com o uso de algumas colunas metálicas para o aspecto estético e para ligação da estrutura metálica no último telhado e no outro, o telhado será em metálico para diminuir o peso. Além disso, é previsto o uso de telha de zinco térmica para isolamento térmico do edifício.
Os vidros das janelas, uma das partes mais sensíveis da construção, são envolvidos por borracha, para que não fiquem em contato direto com a esquadria de aço. Com isso, enquanto o prédio sacode, o vidro também se movimenta, porém de maneira controlada.
Plataformas de Embarque e Desembarque
O Terminal será composto por 10 plataformas cujas 8 situadas no oeste do terminal para o embarque dos passageiros e 2 na parte sul para o desembarque. A sala de embarque tem uma capacidade de 150 pessoas no mesmo tempo com a integração de uma lanchonete.
Para circulação de pedestres entre as plataformas foi proposta uma travessia em lombo faixa elevada a 10 cm do nível da via, complementada por um conjunto de rampa para acesso de pessoas de necessidades especiais e de carrinhos de cargas.
Os acessos às plataformas às áreas de apoio aos usuários serão dotados de sinalização tátil e estarão de acordo com a norma NBR9050, atendendo às normas de acessibilidade universal.
Com exceção do trecho de “Embarque Pré-pago”, todas as áreas de embarque e desembarque de passageiros terão acesso controlado através de bloqueios para verificação de passagem.
11 projeto referencial
O Terminal Rodoviário de Londrina Características Gerais
O Terminal Rodoviário de Londrina, é formado pôr 32 (trinta e duas) lojas e 07 (sete) espaços comerciais, 55 (cinqüenta e cinco) plataformas, serviços públicos e setor de serviços administrativos, operacionais e manutenção, 02 (dois) conjuntos de sanitários, um guarda – volumes,
estacionamento, achados e perdidos, sonorização
automatizado, fraldário, sala de turismo, informações e 38 módulos de bilheterias com 21 operadoras interestadual e intermunicipal e 04 metropolitanas e 01 urbana.
Vista 1 Terminal Rodoviário de Londrina Fonte: Internet
Vista 2 Terminal Rodoviário de Londrina Fonte: Internet
A atual Rodoviária de Londrina, que é a quinta, localiza-se na confluência das Avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro. Projetada pelo Arquiteto Oscar Niemayer e com algumas alterações no projeto original pelo prefeito Wilson Moreira, a atual Rodoviária de Londrina José Garcia Villar foi construída em uma área de 57.615,80 m² de propriedade da Prefeitura Municipal de Londrina. Atualmente a Rodoviária de Londrina José Garcia Villar é considerada uma das mais funcionais e belas rodoviárias do Brasil. Obteve em 2003 a premiação máxima de melhor rodoviária entre seus congêneres, conquista que orgulha todos os cidadãos londrinenses, que direta ou indiretamente participaram desta história.
Com as seguintes áreas:
De plataforma para ônibus com pista de rolamento 9.571,87 m²
Comuns para o público 8.807,58 m² De lojas comerciais 1.597,58 m² De Agências para Empresas 380,00 m²
Da Administração, Operação e Manutenção 568,63 m² De sanitários públicos 520,44 m²
De guarda-volumes 138,46 m² Policia Militar 131,44 m²
Comissário de Menores e Supervisão 34,30 m² Vias de circulação de veículos 7.269,59 m² Estacionamento de automóveis 8.650,00 m² Áreas verdes e jardinagem 20.020,43 m² Sala de turismo 94,36 m²
As edificações comportam:
55 plataformas para embarque e desembarque 38 módulos de agências – bilheterias
39 unidades comerciais Lojas e espaços 02 conjuntos de sanitários públicos 01 guarda - volumes
01 subsolo no embarque com oficina, refeitório, sanitários, vestiários para uso dos funcionários do Condomínio,
departamento de material de limpeza. Depósito de achados e perdidos e hall de espera para embarque e desembarque de passageiros em ônibus metropolitano.
01 área de Administração e Operacional do terminal. 01 guarita de controle operacional dos ônibus
02 guaritas de controle operacional do estacionamento 01 central de gás, com 35 (trinta e cinco) cilindros de 45 (quarenta e cinco) kg
01 depósito para container de lixo. 01 sala de turismo
12 Descrição dos elementos do projeto
Achados e pedidos e guarda volumes: Os achados e pedidos e guarda volumes são locais reservados a guardar os objetos pedidos no terminal e as bagagens de passageiros para um período determinado.
Cambio: Espaço reservado as empresas de câmbio de moedas.
Copa: É destinada aos funcionários do terminal como refectório.
Correios: Espaço do terminal reservado ao serviço de correio. Espera de Embarque: lugar utilizado pelos passageiros esperando o embarque.
Telefone e internet: Parte reservada ao serviço de telefone e internet dentro de terminal.
Lanchonete, plaça de alimentação/ Restaurante: é o lugar destinado ao comercio de alimentação no espaço do terminal.
Modulo de bilheteria: É o lugar projetado para a venda de bilhete.
Recepção e informações: Necessária para recepção e informações das pessoas frequentando a rodoviária particularmente os turistas.
Sala De máquina: Sala para instalação de maquinas necessárias para o funcionamento da rodoviária.
Sala De Motorista: Sala destinada ao descanso de motoristas particularmente após de uma longa viagem.
Shaft De Tubulação E Ventilação, Shaff Elétrica: São lugares utilizados para passagens de tubulações de esgoto, tubulações elétricas e ventilação para não passa-las nas estruturas.
Administração do terminal: É o espaço destinado à administração geral do terminal e de uso das empresas de transporte.
Cabine para dormir: Uma coisa que chama atenção é que nos terminais ou no aeroportos não são os melhores lugares para dormir.
Cápsulas são dispostas lado a lado, uma em cima da outra (Foto: Thiago Reis/G1)
Fonte e Foto: We Share Ideias
Deposito: lugar reservado para guarda de mercadoria.
Circulação: espaço permitindo a circulação entre as diferentes partes dentro do terminal.
Lojas: São partes do terminal reservados a diferentes comércios.
Farmácia: necessário para vendas de remédios em caso de necessidade.
Posto De Segurança: Ponto reservado para posicionamento de agentes de segurança.
Posto de socorro: Chamado posto de socorro, o espaço destinado à enfermeira necessária em caso de urgência ou de acidente no espaço de rodoviária.
Sanitários/Banheiro: Destinados aos usuários do terminal para as suas necessidades físicas.
Banca: Situada de baixo de escada, é destinada a venda de revista.
REFERENCIAS
MINISTERE DES TRAVAUX PUBLIQUES, TRANSPORT ET COMMUNICATION: Transport routier , disponível em https://www.jobpaw.com/assets/strategiepays/18.pdf, visitado no dia 3/02/2015.
DJEM OLIVIER : Haiti : Transport en commun, un casse-tête, disponível em http://www.alterpresse.org/spip.php?article5504 , visitado no dia 3/02/2015.
Estação Rodoviária Santa Maria, disponível em http://www.rodoviariasantamaria.com.br/site/default.asp? TroncoID=907492&SecaoID=747472&SubsecaoID=0, visitado no dia 12/12/2014.
MINISTERE DE LA SANTE PUBLIQUE ET DE LA POPULATION (MSPP): Rapport Statistique 2013, disponível em http://www.haitilibre.com/docs/Rapport-Statistique-MSPP-2013.pdf, visitado no dia 12/12/2014
wikimapia.org
http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=18.547650&lon=-72.342224&z=11&m=b http://pt.encydia.com/es/Porto_Pr%C3%ADncipe
http://www.archdaily.com.br/br/01-7415/terminal-rodoviario-em-rio-maior-domitianus-arquitectura http://www.criadesignblog.com/post/4729/uma-cabine-para-descansar
