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Revista Eletrônica de Administração Hospitalar Rio de Janeiro: 2007; jan/mar 3 (1)

GERENCIAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS

RACHEL MAGARINOS-TORRES,1

CLAUDIA GARCIA SERPA OSORIO-DE-CASTRO2

RESUMO: Esse texto tem como objeto o gerenciamento de eventos adversos relacionados a medicamentos em ambiente hospitalar. Apresenta a tipologia, determinantes e conseqüências, bem como, uma proposta de gerenciamento de eventos adversos relacionados a medicamentos centrada na análise do cenário. Ademais, são colocados pontos que dificultam a difusão dessa prática no Brasil.

Palavras-chave: evento adverso, erro de medicação, reação adversa a medicamentos, gerenciamento, hospital.

INTRODUÇÃO

O termo evento adverso (EA) refere-se ao aparecimento de um problema de saúde causado pelo cuidado e não pela doença de base, ou seja, “uma lesão não intencional que resultou em incapacidade temporária ou permanente e/ou prolongamento do tempo de permanência ou morte como conseqüência do cuidado prestado”. São observados eventos adversos oriundos de procedimentos cirúrgicos, utilização de medicamentos, procedimentos médicos, tratamento não-medicamentoso, demora ou incorreção no diagnóstico. Os eventos adversos relacionados a medicamentos são responsáveis por cerca de 20% do total de casos observados, atrás apenas daqueles associados a procedimentos cirúrgicos (Mendes et al, 2005; OMS, 2004).

1

Farmacêutica, Doutoranda em Saúde Pública ESNP/FIOCRUZ, Docente da Faculdade São Camilo e da Universidade Estácio de Sá

2

Farmacêutica, Doutora em Saúde da Mulher e da Criança IFF/FIOCUZ, Pesquisadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica ENSP/FIOCRUZ

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Esse texto tem como objeto o gerenciamento de eventos adversos relacionados a medicamentos em ambiente hospitalar. Entende-se como gerenciamento o conjunto de intervenções com atuação no desfecho (Figlie e Laranjeira, 2004). No caso de eventos adversos relacionados a medicamentos, o gerenciamento envolve tanto o acompanhamento dos fatores que influenciam sua ocorrência como os procedimentos adotados após observação dos casos (ANACLETO et al, 2005; BATES et al, 1997; CASTRO, 1999; DAINESI, 2005).

CONCEITUAÇÃO

Evento adverso relacionado a medicamentos (EAM) é qualquer dano apresentado pelo paciente que possa ser imputado a medicamentos. Os EAM podem decorrer da utilização adequada, inadequada, ou mesmo, da falta de acesso àqueles fármacos clinicamente necessários (OMS, 2004; ROSA e PERINI, 2003).

A utilização adequada de medicamentos, também denominado de uso racional de medicamentos (URM), compreende indicação apropriada à situação clinica, distribuição/dispensação de acordo com as necessidades individuais e administração/uso correto (OMS, 1985). O termo acesso a medicamentos, por sua vez, indica a relação entre a necessidade de medicamentos e a oferta dos mesmos com qualidade (Luiza e Bermudez, 2004). O acesso é o primeiro componente do URM. No ambiente hospitalar, o URM perpassa atividades realizadas por diversos departamentos/setores/serviços envolvendo diferentes categorias profissionais (MAGARINOS-TORRES, 2006).

Percebe-se, a partir do conceito de EAM, que para que o tratamento farmacológico tenha o efeito desejado deve-se considerar tanto a eficácia e a segurança intrínseca do medicamento como todos os procedimentos envolvidos no processo de utilização. Surge então a necessidade de diferenciar o componente responsável pelo EAM. Os EAM são sub-divididos em dois grupos. O primeiro, denominado reações adversas a medicamentos, diz respeito ao risco inerente frente à utilização adequada de medicamentos, portanto, inevitáveis. O outro, definido como erros de medicação, entendido como qualquer evento passível de prevenção, decorrentes do uso inadequado ou não utilização de medicamentos necessários, portanto, possivelmente relacionado com falhas nos procedimentos (ROSA e PERINI, 2003).

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Os erros de medicação, por sua vez, em decorrência do setor do hospital que o originou, podem ser classificados em relacionados à prescrição, distribuição e administração (MAGARINOS-TORRES, 2006; OMS, 2004; ROSA e PERINI, 2003). A figura 01 descreve esquematicamente a tipologia, determinantes e conseqüências de EAM.

Figura 1 – Eventos adversos relacionados a medicamentos no contexto hospitalar

Cabe destacar, que nem todos os erros de medicação são EAM, isso porque, nem sempre o erro causa dano ao paciente. Por outro lado, toda reação adversa a medicamentos é um EAM, uma vez que só é possível identificar problemas decorrentes da utilização adequada quando esses ocasionam mudança no quadro clínico do paciente (Rosa e Perini, 2003; OMS, 2004).

Eventos adversos relacionados a medicamentos do tipo Reação Adversa Eventos adversos relacionados a

medicamentos do tipo Erros de Medicação Qualidade do serviço

Falhas em procedimentos relacionados à prescrição, distribuição e administração de medicamentos

Risco intrínseco do medicamento

Piora no quadro clínico, prolongamento do tempo de internação, óbito, abandono de tratamento, aumento de gastos para o serviço e/ou para o

paciente (prescrição/distribuição/administraçã

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A qualidade dos serviços é apontada como o principal fator com influência na ocorrência de EAM, isso porque, os erros de medicação são mais incidentes e graves em hospitais que eventos adversos do tipo reação adversa a medicamentos (BATES et al, 1997).

Nesse momento é importante identificar os setores, bem como, estrutura e processos envolvidos com medicamentos no hospital. Participam de atividades relacionadas a medicamentos direcionadas a pacientes hospitalizados, ao menos, médicos, serviço de farmácia hospitalar e enfermeiros (MAGARINOS-TORRES, 2006; CASSIANI et al, 2004).

Assim, a qualidade depende de atividades realizadas por mais de um departamento/setor/serviço do hospital. A literatura aponta a necessidade de uma comissão de farmácia e terapêutica atuante e de uma relação de medicamentos padronizados atualizada; de implementação adequada de um sistema de distribuição de medicamentos; de definição do modelo de logística utilizado pelo serviço de farmácia hospitalar (programação, aquisição e armazenamento); da existência de protocolos clínicos e procedimentos operacionais para atendimento dos pacientes; e de relacionamento positivo entre as diferentes categorias que participam da cadeia terapêutica (MARQUES E ZUCCHI, 2006; MAGARINOS-TORRES, 2006; ANACLETO et al, 2005; CARVALHO et al, 1999; CASTRO et al, 2003; MIASSO et al, 2006)

Cabe destacar que somente 11,6% dos hospitais brasileiros, considerando públicos e privados, possuem Comissão de Farmácia e Terapêutica, sendo que em apenas 3,6% destes casos está funciona regularmente. Quanto ao sistema de distribuição de medicamentos, a maior parte dos hospitais brasileiros utiliza o Sistema Coletivo (51,2%), embora alguns estudos já tenham apontado que esse modelo corrobora para a ocorrência de eventos adversos do tipo erros de medicação. O Sistema de Dose Unitária, considerado a melhor opção para identificar e prevenir falhas relacionadas a medicamentos é adotado por 0,4% dos hospitais brasileiros (OSORIO-DE CASTRO e CASTILHO, 2004)

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Para observar as conseqüências clinicas e financeira de EAM toma-se como exemplo um estudo de caso-controle realizado em Boston (USA). Os dados coletados indicaram aumento no período de internação em decorrência de EAM de dois a cinco dias por paciente. Este aumento foi maior nos casos decorrentes de erros de medicação. O custo anual estimado do hospital para com eventos adversos a medicamentos foi de 9 milhões de dólares (Bates et al, 1997). Outros estudos internacionais também apontam os erros de medicação como sendo o principal componente dos EA (KOHN, 2001; ASHP, 1993; LESAR et al, 1997).

A questão é ainda mais delicada em algumas áreas. Na perinatologia, por exemplo, além igualmente expostos a EA do tipo erros de medicação os pacientes são mais vulneráveis a EA do tipo reação adversa a medicamentos (RAM). Isso porque, alguns fármacos são liberados no mercado sem definição exata do benefício ou com limitada experiência de utilização nessa população (Impicciatore e Choonara, 1999; Tognoni e Laporte, 1989). Com freqüência temos a necessidade de uso de fármacos nessa população fora dos termos de licença do produto. Conroy e colaboradores (2000), identificaram que 16% a 62% dos medicamentos utilizados em ambiente hospitalar com crianças são off-label. Medicamentos off-label são aqueles cuja utilização não está coberta pela licença do produto, seja: administração de doses maiores ou em maior freqüência, administração de medicamento para indicação não descrita na licença, administração de medicamento em crianças cuja faixa etária não é coberta pela licença do fármaco, utilização de vias alternativas de administração ou utilização do medicamento em situações na qual ele é contra indicado (Conroy et al, 2000).

No Brasil, pouco se conhece a respeito da ocorrência de EAM em hospitais. Menos ainda sobre qual a contribuição de cada tipo (reação adversa a medicamentos e erros medicação), conseqüências clínicas e/ou financeiras. A maior parte dos estudos brasileiros se concentrou em investigar pontos do processo que podem favorecer a ocorrência de EAM, focalizando tanto pacientes hospitalizados como ambulatoriais. Aparecem análises da qualidade da prescrição, do sistema de distribuição/dispensação adotado e das condutas na administração de medicamentos. (Anacleto et al, 2003; Carvalho et al, 1999; Carvalho et al, 2002; Cassiani et al, 2004; Castro et al, 2003; Meiners e Bergsten-Mendes, 2001; Miasso et al, 2006; Sano et al, 2002; Silva et al, 2000).

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O gerenciamento de EAM promove o uso racional na medida [em] que investiga a qualidade de parâmetros que influenciam sua ocorrência, fomenta mudanças na conduta dos profissionais de saúde estimulando uma atitude mais cuidadosa no que concerne a medicamentos e amplia evidências a cerca da segurança dos mesmos. Isso pressupõe atuação nos processos e/ou após o desfecho.

Com relação ao gerenciamento do processo, assume destaque processos compostos por múltiplas etapas, como o fornecimento de medicamentos a pacientes hospitalizados. Embora existam descritos três modelos de distribuição (coletivo, individualizado e dose unitária) os hospitais brasileiros realizam essa atividade de modo bastante singular (Cassiani et al, 2004; Gomes & Reis, 2001). O desenho estrutural do modelo de distribuição utilizado pode auxiliar na identificação de pontos vulneráveis para ocorrência de erros de medicação. A atuação, nesse caso, é preventiva. Independente de causar dano, os erros de medicação devem ser monitorados, de sorte a minimizar o risco. Podemos pensar em uma forma passiva e outra ativa de estudar erros de medicação. A passiva diz respeito à investigação de casos informados pelos profissionais de saúde ou setores envolvidos. A ativa, busca de informações em documentos como o prontuário do paciente e realização de auditorias com presença física durante todo o processo (Castro et al, 2003; Rosa e Perini, 2003)

Após o desfecho, ou seja, na ocorrência de evento adverso relacionado ou possível de ser atribuído ao uso de medicamentos, é relevante que o profissional de saúde que presenciou a alteração clínica descreva o caso detalhadamente. Esse procedimento vai permitir compreender se houve ou não alguma falha possível de ser evitada, e localizá-la. Caso não tenham sido identificadas falhas, os dados informados pelos profissionais devem ser encaminhados a um centro de farmacovigilância. A farmacovigilância trabalha com o monitoramento das conseqüências do uso de medicamentos na população. O montante de relatos decorrentes do uso pós-comercialização agrega conhecimento sobre a segurança dos medicamentos registrados, direcionando a prescrição e/ou a ação do poder público (Coelho, 1998; Rozenfeld, 1998).

A tabela 01 apresenta uma possibilidade de gerenciamento de eventos adversos em hospitais. Os pontos de observação encontram-se divididos em três esferas. A primeira focada para descrever e avaliar os procedimentos relacionados à prescrição, distribuição/dispensação e administração/uso de medicamentos A segunda, coleta e

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análise de casos de eventos adversos no que tangue a causalidade (relação entre o evento e os medicamentos utilizados) e gravidade. E a terceira, visando identificar os procedimentos adotados por prescritores, farmacêuticos e enfermeiros frente a eventos adversos relacionados a medicamentos, bem como, explorar dificuldades e obstáculos percebidos para relatar os casos observados. Assume-se nesse momento, que parte dos EAM que ocorrem não são registrados no prontuário nem notificados para os centros de farmacovigilância seja a nível estadual ou federal.

Tabela 01 – Proposta para o gerenciamento de eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais.

Esfera de

atuação Pontos de análise

Qualidade da prescrição

Número de medicamentos prescritos, legibilidade da prescrição, utilização de Denominação Comum Brasileira,

presença de dados posológicos, data e assinatura do prescritor Qualidade do atendimento a pacientes hospitalizados Qualidade da distribuição/administração

Número de medicamentos enviados/administrados adequadamente

Qualidade da receita

Número de medicamentos prescritos, legibilidade da receita, utilização de Denominação Comum Brasileira,

presença de dados posológicos, data e assinatura do prescritor Qualidade do atendimento a pacientes ambulatoriais Qualidade do atendimento médico e farmacêutico

Tempo de atendimento médico, tempo de dispensação, nível de conhecimento do paciente a respeito do

tratamento prescrito Casos de

eventos adversos

Identificação dos medicamentos em uso, gravidade do evento e estabelecimento de causalidade

Atitude profissional

Procedimentos adotados por profissionais de saúde frente a eventos adversos e dificuldades e obstáculos percebidos por esses para relatar eventos adversos

LIMITES

A maior concentração de textos brasileiros voltados aos fatores que influenciam EAM em detrimento de investigar a ocorrência, conseqüências clínicas e financeiras, parece expressar dificuldade de coletar os dados em hospitais brasileiros. Diversas razões podem estar contribuindo para isso, dentre elas:

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• A baixa qualidade, em geral, de registros em prontuários médicos, o que dificulta a busca ativa de informação (Magalhães e Carvalho, 2003; Mendes et al, 2005; Lopes et al, 2004);

• A cultura que eventos adversos são erros individuais de profissionais de saúde e não deficiências no sistema. Isso faz com que a ocorrência de erro leve a punição individual, o que por sua vez, induz o profissional à não expor a situação observada. Assim, perde-se a oportunidade de ampliar o conhecimento a respeito da segurança intrínseca do medicamento e dos procedimentos adotados pelo serviço. Segundo Rosa e Perini (2003), “A abordagem sistêmica dos erros de medicação pode revelar as falhas do processo, sendo possível implementar melhorias, diminuindo, assim, a ocorrência desses eventos.” (Rosa e Perini, 2003; Dainesi, 2005);

• O desconhecimento, por parte dos profissionais inseridos no hospital, da importância, conceitos e procedimentos relacionados a EAM (Ponciono et al, 1998)

• A percepção de que a farmacovigilância no hospital é atribuição única da farmácia hospitalar. Dados da Unidade de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro mostram que 58% das notificações foram encaminhadas por farmacêuticos (UNIFARJ, 2006). O preocupante é o fato de que apenas 0,4% dos serviços de farmácia hospitalar brasileiros realizam atividades de farmacovigilância (Osorio-de-Castro e Castilho, 2004);

Ademais, limites de registro de co-morbidade no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde – SIH-SUS – dificultam a utilização de banco de dados secundários para identificação de eventos adversos em hospitais (Negreiros, 2006)

Por outro lado, o avanço das ações depende, em grande parte, da ampliação de relatos sobre estratégias e dificuldades de gerenciamento de eventos adversos relacionados a medicamentos, tanto no âmbito público como privado.

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