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Aula 10 - Proteção de circuitos secundários

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Academic year: 2021

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Prof. Me. Fábio Cruz

Os sistemas de proteção deve atender aos seguintes requisitos básicos:

◦Seletividade

Selecionar apenas a parte danificada na ocorrência de falta.

Projeto de proteção deve ser feito globalmente.

◦Sensibilidade

Correta seleção da faixa de operação do dispositivo de proteção.

◦Confiabilidade

Basicamente um projeto de proteção é feito com três dispositivos: fusíveis (normalmente diazed e NH), disjuntores e relés (térmicos).

Finalidade de evitar o aquecimento da

isolação, das conexões e outros componentes além dos limites previstos.

Dispositivos de proteção devem ser

localizados nos pontos do circuito onde haja mudança que caracteriza redução na capacidade de condução de corrente.

Pode-se omitir a aplicação dos dispositivos de

proteção contra correntes de sobrecargas nos circuitos:

◦situados a jusante de uma mudança qualquer que altere a capacidade de condução dos condutores, desde que haja uma proteção contra sobrecargas a montante; ◦nos circuitos de cargas resistivas ligadas no seu valor

máximo;

◦de comando e sinalização;

◦secundários de TCs e TPs (de medição); ◦de carga motriz em regime de funcionamento

intermitente.

Dispositivos de proteção devem:

◦Ter a capacidade de interrupção ou de ruptura igual ou superior ao valor da corrente de curto

presumida no ponto de sua instalação.

◦Estar localizados nos pontos do circuito onde haja mudança que caracteriza redução na capacidade de condução de corrente.

Pode-se omitir a aplicação dos dispositivos de

proteção contra corrente de curto:

◦Circuitos que ligam geradores, transformadores, retificadores, baterias aos quadros de comando correspondentes, desde que nestes haja dispositivos de proteção;

◦Circuitos que ligam os secundários de TCs e TPs aos relés de proteção ou aos medidores de energia. ◦Nos circuitos que desenergizados possam trazer perigo

(2)

DIMENSIONAMENTO DOS

DISPOSITIVOS DE

PROTEÇÃO

São constituídos de modo

a permitir o ajuste da corrente nominal (conforme a corrente e a natureza da carga). Usados particularmente para a proteção de motores.

Relé de sobrecorrente tripolar (RW 27D – Weg)

Normalmente os

fabricantes de contatores fornecem o tipo adequado dos relés apropriados a estes.

Atuam com base em curvas

de tempo x corrente do tipo inverso.

Tempo de atuação

Com o valor de M, obtém-se nas ordenadas do gráfico do relé o tempo de atuação do relé (Tar).

Critérios de ajuste – serviço contínuo S1

1. Corrente de ajuste

2. Corrente de ajuste deve ser igual ou inferior à capacidade de condução de corrente dos condutores

Critérios de ajuste – serviço contínuo S1

3. Tempo de partida do motor deve ser inferior ao tempo de atuação do relé para a corrente de partida correspondente. Tempo de rotor bloqueado deve ser igual ou superior ao valor

da corrente ajustada

Analisar esta condição durante a partida do motor.

(3)

Exemplo:

Exemplo:

Será dada ênfase aos fusíveis do tipo com

retardo, diazed ou NH, de característica aM.

(4)

Zonas de atuação dos fusíveis diazed

Zonas de atuação dos fusíveis NH

É necessário que o

fusível ofereça segurança a todos os elementos localizados a jusante dele.

Devem ser analisadas

as condições de proteção dos diversos componentes.

Propriedades de limitação de corrente dos

fusíveis diazed e NH

 Observar que o fusível atua para uma corrente inferior ao curto trifásico simétrico no ponto de defeito.

 A curva de fusão do fusível deve coordenar com

a curva de x corrente da limitação térmica admissível para os condutores protegidos.

Região de proteção do fusível

(5)

Proteção de circuitos terminais de motores

◦Para cargas acionadas em regime S1 a corrente nominal do fusível deve ser igual ou inferior ao produto da corrente de rotor bloqueado (corrente de partida - Ipm) do motor por um fator de multiplicação, ou seja:

Exemplo: Determinar a proteção fusível de um

motor trifásico de 50 cv, 380 V/ IV pólos.

Exemplo: Determinar a proteção fusível de um

motor trifásico de 50 cv, 380 V/ IV pólos.

Comportamento do fusível

na partida do motor

◦O fusível não deve atuar durante a partida do motor.

Proteção da isolação dos

condutores dos circuitos terminais

◦Critério de curto-circuito para dimensionamento de condutor

tempo de suportabilidade do condutor

Fusíveis

Critério de curto-circuito para

dimensionamento do condutor

 Observar que o fusível atua para uma corrente inferior ao curto trifásico simétrico no ponto de defeito. Encontrar a corrente

de corte do fusível para encontrar o Tsc.

(6)

Proteção dos dispositivos de comando e de

manobra

◦Contator e relé térmico– os fabricantes indicam a corrente máxima dos fusíveis (Infc) que devem ser

pré-ligados nestes dispositivos.

 Exemplo 3 (Mamede-adaptado): Determinar a corrente nominal dos fusíveis dos circuitos terminais dos motores da figura. Os circuitos estão contidos em eletroduto enterrado e a isolação do condutor é de PVC, do tipo unipolar. O tempo de partida dos motores é de 2s.

(7)

Condição Taf< Tsc  Fusível NH Corrente de corte Exemplo

◦Capacidade máxima de corrente de curto-circuito

Proteção do contator e relé térmico

Seleção do contator

(8)

Proteção de circuitos terminais de capacitores

ou banco Proteção dos circuitos de distribuição de motores

◦A corrente máxima do fusível deve obedecer: Cada motor deve ser provido de proteção individual

contra sobrecargas.

A proteção não deve atuar para a condição de carga normal do circuito.

A corrente nominal do fusível deve obedecer à equação:

Permite a manutenção segura numa

determinada parte do sistema.

◦A posição dos contatos deve ser visível do exterior ou indicada de forma clara e segura.

◦Devem ser projetados e instalados de forma a impedir qualquer

restabelecimento involuntário (ex.: choques ou vibrações). ◦Dimensionamento

Especificação Sumária

◦Tensão nominal ◦Corrente nominal

◦Corrente presumida de curto-circuito ◦Fusível máximo admitido (especificar) ◦Acionamento (manual rotativo ou motorizado) ◦Contatos auxiliares (se necessário)

◦Operação (em carga ou a vazio) ◦Vida mecânica mínima ◦Frequência nominal

Exemplo QGF – CCM6

No projeto será empregado chave

seccionadora + fusível para proteção dos circuitos de distribuição que alimentam CCMs.

(9)

Fonte: Weg Fonte: Merlin Gerin

DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO - DTM 2. PROTEÇÃO

2.2. Disjuntor de baixa tensão - Dispositivo de proteção comum em

baixa tensão.

- Protege as instalações elétricas e equipamentos contra sobrecarga e curto-circuito.

Os disjuntores possuem, no mínimo, dois

níveis de proteção:

◦Contra sobrecorrentes pequenas e moderadas (geralmente correntes de sobrecarga), através de disparadores eletromagnéticos ou térmicos;

◦Contra sobrecorrentes elevadas (geralmente correntes de curto-circuito), através de disparadores eletromagnéticos. Disjuntor tripolar Fonte: http://www.otimizacaoparabuscadores.com/wp-content/uploads/2014/12/aumentar-views.png PARÂMETROS ELÉTRICOS

◦ Corrente nominal: aquela que pode circular permanentemente pelo disjuntor.

 Disjuntor tropicalizado: constituído de bimetal duplo – possível manter corrente nominal até temperatura de 50°C.

- Possível utilizar toda a capacidade da corrente nominal.

 Disjuntor não tropicalizado: possui apenas um bimetal –

ajustados para temperatura de 20°C (em geral). - Recomenda-se utilizar somente 70% de sua corrente nominal.

◦PARÂMETROS ELÉTRICOS Tensão nominal – tensão à qual

estão referidas as características do disjuntor.

Capacidade nominal de interrupção – Máxima corrente que o disjuntor pode interromper.

 Frequência nominal

 Faixa de ajuste dos disparadores  Tipo (termomagnético, limitador de corrente, somente magnético, somente térmico)

 Acionamento (manual ou motorizado)

Fonte: Weg

Ação do disparador térmico

Ação do disparador magnético

Múltiplo de IN

DTM - Curva de atuação

 Ex2: Sendo a corrente nominal do disjuntor 50 A, estime o tempo de atuação para uma corrente de carga de 150A e 300A.

(10)

Caixa moldada

-Espaço reduzido

-Maior segurança.

Disjuntores em caixa moldada DW - WEG

Disjuntores em caixa moldada DW – WEG

Os disjuntores da linha DW dispõem de 4 tipos de proteções contra sobrecarga e curto-circuito:

- Proteção térmica e magnética fixa - Proteção térmica ajustável e proteção magnética fixa.

- Proteção térmica e magnética ajustáveis . - Proteção eletrônica LSI.

(11)

Seleção e ajuste

1. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

Seleção e ajuste - PROTEÇÃO CONTRA CURTOS-CIRCUITOS 2. Capacidade de interrupção ou de ruptura do disjuntor (Ird) Ics: corrente de curto-circuito no ponto da instalação.

Seleção e ajuste - PROTEÇÃO CONTRA CURTOS-CIRCUITOS 2. Capacidade de interrupção ou de ruptura do disjuntor (Ird) Ics: corrente de curto-circuito no ponto da instalação.

 Caso esta condição não seja satisfeita, é necessário pré-ligar um

fusível a montante do disjuntor.

 O fusível é capaz de limitar a corrente de curto-circuito.

Caso a corrente de corte para um determinado fusível seja superior ainda à capacidade de ruptura do disjuntor, é necessário adotar um disjuntor com características adequadas.

Seleção e ajuste - PROTEÇÃO CONTRA CURTOS-CIRCUITOS 3.Proteção da isolação dos condutores

Tad: tempo de atuação do disjuntor

Tsc: tempo de suportabilidade térmica da isolação do condutor Observar que o disjuntor normalmente não tem a característica de limitação de corrente como ocorre nos fusíveis.

Exemplo: circuitos terminais QDL1(1 a 6) e 13

◦Obs.: fator de correção para disjuntores não tropicalizados.

(12)

Exemplo: circuito de distribuição QGF-QDL1 . Exemplo: circuito de distribuição QGF – QDL3

Relé Inteligente SEL para CCM de baixa

tensão

Referências

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