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Decomposição e liberação de nitrogênio, potássio e fósforo de palhada de milho (Zea mays) em sistema de integração lavoura-pecuária

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

JOEL NICHOLAS NERVIS

DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO NITROGÊNIO, POTÁSSIO E

FÓSFORO DE PALHADA DE MILHO (ZEA MAYS) EM SISTEMA DE

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PATO BRANCO

2016

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

JOEL NICHOLAS NERVIS

DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE NITROGÊNIO, POTÁSSIO E

FÓSFORO DE PALHADA DE MILHO (ZEA MAYS) EM SISTEMA DE

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PATO BRANCO

2016

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JOEL NICHOLAS NERVIS

DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE NITROGÊNIO, POTÁSSIO E

FÓSFORO DE PALHADA DE MILHO (ZEA MAYS) EM SISTEMA DE

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Orientador: Profa. Dra. Tangriani Simioni

Assmann

Coorientador: Dr. Marcos Antonio de Bortolli

PATO BRANCO

2016

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DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE NITROGÊNIO, POTÁSSIO E

FÓSFORO DE PALHADA DE MILHO (ZEA MAYS) EM SISTEMA DE

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

. Nervis, Joel Nicholas

Decomposição e liberação de nitrogênio, potássio e fósforo de palhada de milho (Zea mays) em sistema de integração lavoura-pecuária / Joel Nicholas Nervis.

Pato Branco. UTFPR, 2016 40 f. : il. ; 30 cm

Orientador: Profa. Dra. Tangriani Simioni Assmann Coorientador: Dr. Marcos Antonio de Bortolli

Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso de Agronomia. Pato Branco, 2016.

Bibliografia: f. 34-37

1. Agronomia. 2. Litter-bag. 3. Integração lavoura-pecuáira. 4. Decomposição de resíduos. 2. I. Assamann, Tangriani Simioni, orient. II. Bortolli, Marcos Antonio de, coorient. III. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curso de Agronomia. IV. Título.

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Pato Branco

Departamento Acadêmico de Ciências Agrárias

Curso de Agronomia TERMO DE APROVAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

DECOMPOSIÇÃO E LIBERAÇÃO DE NITROGÊNIO, POTÁSSIO E FÓSFORO DA PALHADA DE MILHO (ZEA MAYS) EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO

LACOURA-PECUÁRIA

por

JOEL NICHOLAS NERVIS

Monografia apresentada às 13 horas 00 min. do dia 01 de Dez. de 2016 como requisito parcial para obtenção do título de ENGENHEIRO AGRÔNOMO, Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo-assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho APROVADO.

Banca examinadora:

Dr. Marcos Antonio de Bortolli

MATER DEI

Dra. Joice Mari Assmann

IAPAR

Profa. Dra. Tangriani Simioni Assmann

UTFPR Orientador

A “Ata de Defesa” e o decorrente “Termo de Aprovação” encontram-se assinados e devidamente depositados na Coordenação do Curso de Agronomia da UTFPR Câmpus Pato Branco-PR, conforme Norma aprovada pelo Colegiado de Curso.

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Aos meus pais Joel e Angelita e a minha irmã Isadora, que com muito trabalho, paciência e incentivo, me apoiaram e não mediram esforços para que este nosso sonho de tornasse uma realidade.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramento a Deus, pelo dom da vida, pela saúde, força de vontade, coragem e determinação para enfrentar as dificuldades que surgiram pelo caminho.

Agradeço à minha família, minha mãe Angelita, por sempre me mostrar o caminho e estar ao meu lado, sempre puxando minha orelha, nos momentos que foi preciso, mas também sendo um suporte necessário quando precisei, ao meu pai Joel, que sempre foi e sempre será um herói pra mim, mostrando que todas as dificuldades as quais enfrentamos, servem para nos tornarmos homens melhores e, se hoje sou a pessoa que sou, foi graças ao pai que tive, e a minha querida irmã Isadora, por ser o conforto que precisei ao saber que sempre poderei contar com sua amizade e carinho, em todas as situações.

À minha orientadora Profa. Dra. Tangriani Simioni Assmann, como

também ao meu co-orientador, Dr. Marcos de Bortolli, por terem me orientado durante estes quatro anos, e sempre mostrarem- se empenhados a me ensinar e ajudar nos momentos em que precisei, sendo mais que orientadores, sendo grandes amigos.

Aos amigos que durante toda esta caminhada de faculdade sempre estiveram comigo, nos momentos de festa e diversão, mas também nos momentos de dificuldade. Gostaria de agradecer, em especial, aos meus grandes amigos Digo, Pedroca, Jonas, Bitta, Pablo, Mioto, Carlao da regulage, Sara e Boizão que, indiferente, ao momento e ao lugar que estavam comigo nestes 6 longos anos, foram muito importantes em minha vida, e com certeza fizeram com eu me tornasse um pessoa melhor. Vocês estarão sempre guardados ao lado esquerdo do meu coração e amizade feita nesse período, perdurará por muitos anos.

A todos os companheiros de curso que se tornaram grandes amigos e fizeram parte desta caminhada tornando esse período mais agradável e que com certeza, foram muito importantes nessa fase de aprendizado.

Aos professores pelos valiosos ensinamentos, esses ficarão sempre guardados em minha memória pelo gratificante trabalho que realizaram.

Por fim, agradeço a todos que compartilharam comigo esse momento de formação, humana e intelectual, e que com sua presença, apoio e palavra, ofereceram o incentivo necessário para que os passos dados até aqui, fossem firmes e seguros. A todos, o meu muito obrigado.

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RESUMO

NERVIS, Joel Nicholas. Decomposição e liberação de nitrogênio, potássio e fósforo de palhada de milho (Zea mays) em sistema de integração lavoura-pecuária. 40 f. TCC (Curso de Agronomia), Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, 2016.

Entre os componentes do custo de uma lavoura, os fertilizantes inserem-se de maneira acentuada, pois estes são usados em larga escala nas culturas, somando uma grande parcela na composição dos gastos externos da atividade agrícola. Portanto, faz-se necessário a utilização de fertilizantes de qualidade e de técnicas eficientes e inteligentes que possibilitem atingir a máxima eficácia, onde os mesmos, serão absolvidos de forma rápida e eficiente pela cultura, sem que haja grandes perdas. Dentro deste contexto, um fator que pode e deve ser levado em consideração, é a velocidade de decomposição dos resíduos da cultura antecessora. Esta, mostra-se altamente eficaz em reciclar os nutrientes e disponibiliza-los novamente ao solo e as plantas sucessoras. Sendo assim, coloca-se em primeiro plano, o sistema de adubação de sistemas ou inversão de adubação, a qual preconiza a adubação dos complexos integrados, e a ciclagem de nutrientes. O objetivo do trabalho foi de avaliar o processo de decomposição e liberação dos nutrientes nitrogênio, potássio e fósforo, do residual da cultura do milho, em um sistema de Integração lavoura-pecuária, em função de diferentes alturas de pasto e diferentes manejos de adubação. A área total do experimento é de 14,21 hectares, sendo está dividida em doze piquetes, formando as unidades experimentais. Em cada unidade experimental, foram posicionados trinta e dois litterbags, compondo um total de trezentos e oitenta e quatro litterbags dispostos pela área total, contendo inicialmente vinte gramas de palha de milho (20g/litterbag). Os resultados obtidos evidenciaram o comportamento da matéria seca remanescente, sendo este, de rápida liberação, incialmente, e após os primeiros 20 dias, estabilizou-se. Para o nutriente potássio, encontrou-se o tempo de meia vida de 7,84 e 14,74 dias para os sistemas onde aplicado nitrogênio na pastagem e no grão, respectivamente. Em relação aos teores de nitrogênio da palhada do milho, constatou-se que estes, não foram influenciados pela época de aplicação nitrogenada em NP e NG e nem pelas doses de N aplicadas na cultura de grãos. Já os teores de fósforo na palhada remanescente foram mais altos quando a pastagem antecessora recebeu aplicação de nitrogênio.

Palavras-chave: Litter-bag. Integração lavoura-pecuária. Decomposição de

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ABSTRACT

NERVIS, Joel Nicholas. Decomposition and release of nitrogen, potassium and phosphorus in corn stover in crop-livestock integration system. 40 f. TCC (Course of Agronomy) - Federal University of Technology - Paraná. Pato Branco, 2016.

Among the components of the cost of a crop, fertilizers fit into sharply, as they are used on a large scale in the cultures, adding a large portion in the composition of the external costs of farming. Therefore, it is necessary to use quality fertilizers and efficient techniques that make it possible to achieve maximum effectiveness, where they will be absolved quickly and efficiently by culture, without great losses. In this context, a factor that can and should be taken into consideration is the rate of decomposition of residues of previous crop. This shows to be highly effective to recycle nutrients and make them available again to the soil and plants successors. putting in the foreground, the use of the fertilization system or reversal of manuring, which calls for the fertilization of the integrated complex, and nutrient cycling. The objective was to evaluate the process of decomposition and release of nutrients nitrogen, potassium and phosphorus, the residual of corn in an integration crop-livestock, due to different heights of pasture and different managements of fertilization. The total area of the experiment was 14.21 hectares and is divided into twelve paddocks, forming the experimental units. In each experimental unit, thirty-two litterbags were positioned, making a total of three hundred eighty-four willing litterbags by total area, initially containing twenty grams of corn stover (20g / litterbag). The results obtained evidenced the behavior of the remaining dry matter, which were, of quick release, initially, and after the first 20 days, stabilized. For the potassium, the half-life time were 7.84 and 14.74 days for the systems where nitrogen was applied in the pasture and in the grain, respectively. In relation to the nitrogen contents of the corn straw, it was verified that these were not influenced by the time of nitrogen application in NP and NG nor by the N rates applied in the grain culture. And the phosphorus levels in the remaining straw were higher when the previous pasture received application of nitrogen.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Massa seca remanescente do resíduo da cultura do milho em função do tempo após deposição a campo. Abelardo Luz – SC, 2016...23 Figura 2. Massa seca remanescente do resíduo de milho, em função das doses de 0, 100, 200 e 300kg/ha de nitrogênio aplicado na cultura. Abelardo Luz – SC, 2016...25 Figura 3. Gráfico dos teores de potássio remanescente dos sistemas NG e NP em função dos dias após a deposição litter-bags. Abelardo Luz – SC, 2016...27 Figura 4. Gráfico da taxa de liberação de nitrogênio, em função de dias após deposto o material...29 Figura 5. Gráfico comparativo entre as taxas de liberação de fósforo em NP e NG, em função das doses 0, 100, 200 e 300 Kg ha-1...31

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LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS

ILP Integração Lavoura-Pecuária PD Plantio Direto

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LISTA DE ABREVIATURAS

CV Coeficiente de variação Ha Hectare

NP Nitrogênio aplicado na fase de pastagem

NG Nitrogênio aplicado na fase de produção de grãos (milho) AA Alta altura de pasto

BA Baixa altura de pasto MSR Massa seca remanescente Vg Volume gasto na titulação PB Prova branca

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...12 2 OBJETIVOS...15 2.1 GERAL...15 2.2 ESPECÍFICOS...15 3 REFERENCIAL TEÓRICO...16 3.1 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA...16 3.2 CICLAGEM DE NUTRIENTES...17

3.3 DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA E LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES...18

4 MATERIAL E MÉTODOS...19

4.1 CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO...20

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES...23

5.1 MASSA SECA REMANESCENTE...23

5.2 TEORES DE POTÁSSIO REMANESCENTE...26

5.3 TEORES DE NITROGÊNIO REMANESCENTE...29

5.4 TEORES DE FÓSFORO REMANESCENTE...30

6 CONCLUSÕES...32

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...33

REFERÊNCIAS...34

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1 INTRODUÇÃO

O bom manejo da lavoura vai desde a utilização de práticas sustentáveis, a utilização de agroquímicos de forma racional, como também a colheita de uma forma eficiente, resultando a obtenção de patamares aceitáveis de produção e lucratividade. Nesse contexto, dentre os fatores importantes que compõem os custos de uma lavoura, insere-se, de maneira acentuada, a adição e utilização de fertilizantes minerais nas culturas, pois estes, sendo largamente utilizados em grandes escalas nas culturas, como a do milho e sorgo, somam grandes parcelas na composição dos gastos externos das atividades agrícolas.

Nesse contexto, faz-se necessário a utilização de fertilizantes de elevada qualidade e de técnicas eficientes que possibilitem atingir a máxima eficácia, onde os mesmos, serão absolvidos de forma rápida e plena pela cultura, sem que haja grandes perdas por lixiviação, evaporação, ou outra forma de perda. Ou seja, um sistema agrícola mostra-se complexo, pois cada cultura exige determinados macro e micronutrientes, em quantidades maiores ou menores, dependendo também do estádio e ciclo em que a cultura se encontra, sendo também influenciadas pelas adversidades climáticas que possam acometer a lavoura.

Outro fator que pode e deve ser levado em consideração, é a velocidade de decomposição dos resíduos da cultura antecessora. Esta, pode se mostrar altamente eficaz em reciclar os nutrientes e disponibiliza-los novamente ao solo e as plantas sucessoras. Deste modo, um sistema que vem sendo estudado e vem apresentando resultados expressivos, é a chamada adubação de sistemas ou inversão de adubação, a qual preconiza a adubação dos complexos integrados, e a ciclagem de nutrientes, ao invés da adubação da cultura em si.

Esse modelo de fertilização tem como principal característica, a adubação nitrogenada da cultura antecessora. Um dos fatores importantes representados pela inversão de adubação é a neutralização da chamada imobilização de nutrientes. Apolinário et al. (2013) afirmam que a imobilização de nutrientes ocorre quando a biomassa microbiana retém, em seu processo de transformar os elementos na forma inorgânica para a forma orgânica, esses

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13 nutrientes na biomassa microbiológica, não ficam disponíveis para as plantas, sendo o nitrogênio, o nutriente mais afetado pelo processo de imobilização. Este processo se agrava na presença de solos com baixos atributos físicos e fertilidade reduzida.

Baseando-se nisso, um dos pontos chaves na adubação de sistemas é a velocidade de decomposição dos resíduos e a sua disponibilidade para a cultura que virá posteriormente. Relacionado a esse fator, TEIXEIRA et al. (2011) reforça a importância do conhecimento e entendimento da dinâmica de decomposição dos resíduos para uma total compreensão do processo de ciclagem de nutrientes no sistema.

Todavia, HEINRICHS et al., (2001) relata que na região Sul do Brasil, as informações e conhecimentos relacionados ao estudo da dinâmica de decomposição dos nutrientes e liberação dos mesmos, principalmente de N, dos resíduos culturais de plantas de cobertura consorciadas são precárias e escassas.

Segundo KLIEMANN et al., (2006), é essencial para o correto compreendimento do processo de liberação e distribuição dos nutrientes o estudo de campo, onde envolva a perda de massa e a liberação de nutrientes pela decomposição de resíduos, enfocando na distribuição dos mesmos no sistema palha-solo ao longo do tempo.

Para AITA e GIACOMINI (2003), é fundamental o conhecimento da dinâmica de decomposição dos resíduos culturais, pois assim, as plantas de cobertura introduzidas nos sistemas consorciados com o milho, principalmente, sejam eficientemente dispostas no sistema a fim de compatibilizar a máxima persistência dos resíduos culturais na superfície do solo com o fornecimento adequado dos nutrientes a cultura do milho, ou a cultura subsequente correspondente.

Portanto, BRACALIÃO & MORAES, (2008) ressaltam a importância da permanência da palhada residual na superfície do solo, pois esta, traz diversos benefícios ao mesmo, sendo estes, a proteção do sistema solo-planta, beneficiando a manutenção da umidade do solo, favorecendo a biota do solo e a ciclagem de nutrientes. CERETTA et al., (2002) salienta também, a necessidade de produzir biomassa vegetal de decomposição lenta, a fim de mantê-la sobre o solo por mais tempo.

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14 Em vista disso, o sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP) vem sendo utilizado de forma expressiva, juntamente ao sistema de Plantio Direto (PD), e se mostra extremamente vantajoso, pois estes dois sistemas juntos, contemplam duas atividade altamente rentáveis na agricultura, a produção de grãos e a pecuária, proporcionando bons resultados socioeconômicos ambientais positivos aos sistemas produtivos, pois estes, possibilitam a diminuição de investimentos requeridos a formação, recuperação e mantença das áreas produtivas (KLUTHCOUSKI et al.,2000; LANDERS, 2007; TRACY & ZHANG, 2008).

De acordo com COSTA et al., (2012), o risco associado ao uso de fertilizantes em pastagens no sistema ILP é diminuido, pois o ambiente encontra-se menos dependente da utilização destes insumos.

Portanto, no presente trabalho, tem-se objetivo de, compreender o processo de decomposição e liberação dos nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, da palhada do milho, no sistema de ILP, entendendo que ao caracterizar estes complexos mecanismos no sistema, possamos utilizá-los de maneira correta.

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2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

O objetivo do presente trabalho, foi avaliar o processo decomposição e liberação de nutrientes nitrogênio, potássio e fósforo, do residual da cultura do milho, em um sistema de Integração lavoura-pecuária, em função de baixa altura de pasto e diferentes manejos de adubação nitrogenada.

2.2 ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do presente trabalho foram os seguintes:

- Quantificar o período de meia vida dos resíduos remanescentes da palhada de milho estudados;

- Avaliar a velocidade de liberação do nutriente K para o solo;

- Avaliar a composição e os teores dos nutrientes N, P e K do resíduo remanescente;

- Avaliar a influência de diferentes doses de nitrogênio na cultura do milho, quando aplicadas antecipadamente, ou seja, na cultura antecessora, no caso a aveia.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

O sistema de integração lavoura-pecuária, ainda é timidamente utilizado, segundo os dados apresentados pelo CONAB (2011), onde cerca de 8,8 dos 13,3 milhões de hectares se encontram sob subcultivo ou em pousio na época hibernal, na região subtropical brasileira, entendida pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio grande do Sul.

Porém este mesmo sistema, o qual não é recente, vem mostrando um aumento gradativo na sua utilização na região sul do Brasil, demonstrando ser um grande aliado do agricultor no caminho da maximização da utilização da propriedade, durante o ano todo. Ele permite ao agricultor, aliar dois fatores muito presentes hoje na realidade agrícola sul-brasileira, a produção de grãos e á pecuária.

Segundo CARVALHO et al., (2007) a integração lavoura-pecuária eleva-se como uma boa alternativa para otimizar as áreas agrícolas na região sul do Brasil, devido a grande utilização de práticas como a rotação de culturas anuais de verão, com milho e a soja, junto a culturas anuias de inverno, como o trigo, a aveia e o azevém, em sistema de plantio direto.

Assim, pode-se relacionar o sistema de integração lavoura-pecuária as conclusões encontradas por GHIZZI, (2015 apud BAYER, MIELNICZUK, 2008), tendo por base, a utilização intensa, porém corretamente manejada das pastagens, aliada a métodos de mínima desestruturação dos agregados do solos, juntamente a adição de resíduos vegetais, diminuem a perdas de nutrientes e aumentam as taxas de matéria orgânica no solo, sendo esta, um bom parâmetro para detereminar a qualidade do solo em questão VEZZANI, (2008).

De acordo com BORTOLLI (2009), o sistema ILP, é uma ótima alternativa para o desenvolvimento de uma agropecuária mais rentável, sendo os principais fatores, a diversificação dos fatores produtivos na propriedade e a adição de renda, atribuída a utilização correta das áreas. O mesmo autor enfatiza que as principais dificuldades encontradas, são a adoção de combinações de culturas e

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17 pastagens que se mostrem possíveis de se obter viabilidade econômica, em relação aos interesse do sistema de produção.

3.2 CICLAGEM DE NUTRIENTES

Primeiramente, deve-se ter em mente, quando relaciona-se o termo ciclagem de nutrientes, que nele, integram-se os componentes solo, planta e animal, e estes, por sua vez, interagem de forma contínua e complexa, podendo ser positiva ou negativa suas consequências ao sistema, dependendo principalmente, da forma de manejo.

Conforme FERREIRA et al. (2011) afima, há a possibiidade de sincronizar a disponibilidade de nutrientes e a demanda dos mesmos pela culturas sucessoras, se houver um entendimento preciso e adequado dos fatores e processos que controlam a ciclagem de nutrientes; sendo que a disponibilização dos nutrientes para a plantas nos sistema integrados de produção está diretamente ligada à sua disponibilidade no solo e a velocidade de liberação dos seus resíduos, seja eles, animais ou vegetais, que se enocntram sobre o solo (WHITEHEAD, 2000). Um dos principais efeitos benéficos do sistema integração lavoura-pecuária é a intensa ciclagem de nutrientes que ocorre no complexo, onde os mesmos são introduzidos no sistema e perpetuam-se de forma contínua. Para GHIZZI (2015), apesar de complexa, a ciclagem de nutrientes derivada da interação dos componentes solo, planta e animal, esta, por sua vez, possui relação direta com a produtividade e qualidade da forrageira utilizada, e por consequente, a do animal.

O mesmo autor citado acima, concluiu ainda, que se torna viável o fornecimento de nutrientes a cultura subsequente, através do sistema de ciclagem de nutrientes, pois o comportamento de liberação dos nutrientes mostrou-se positivo a vantajoso, principalmente os macronutrientes nitrogênio (N), potássio (K) e fósforo (P), onde os mesmos, apesar de acentuada queda no primeiros dias de decomposição, se mantiveram estáveis ao longo de 180 dias.

De acordo com BORTOLLI (2009), existe grande ciclagem de nutrientes dentro do ecossistema de pastagem, e a sua disponibilidade dos mesmos, nos vários segmentos desse ciclo, exercem influencia na produtividade da

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18 pastagem, e consequentemente, dos animais, sendo as gramíneas e forrageiras, muito eficientes na incorporação de nutrientes no sistema.

3.3 DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA E LIBERAÇÃO DE NUTRIENTES

Dentro dos sistemas integrados de produção, ao utilizar-se de plantas de cobertura, juntamente com animais em sistema de pastejo, os nutrientes, ora estão no solo, prontamente ou não para as plantas sucessoras, devido a acão dos microorganismos presentes no solo, ora estão sendo utilizadas nos ciclos de crescimento das plantas, ou ainda, estando nos animais, sendo utilizados de forma a promover o desenvolvimento dos mesmos, sendo posteriormente retornados ao sistema, na forma de urina e esterco. Sendo assim, deve-se compreender o sistema com um todo, entendo de maneria correta as correlações entre solo planta-animal, a fim de que, no momento correto, esses nutrientes estejam disponíveis aos seus consumidores.

De acordo com BOER et al. (2007), há uma escassez de informações relacionado ao processo de mineralização de nutrientes durante um período mais longo em sistemas de plantio direto, sendo necessário, um maior conhecimento e entendimento da liberação de nutrientes da biomassa de espécias cultivadas que precedem as culturas comercias.

BOER et al (2007), afirma também, que ao compreender a dinâmica de liberação do nutrientes no sistema, tem-se o enbasamento necessário para que se possa alcançar a máxima persistência dos resíduos culturais na superfície do solo.

Conforme BORTOLLI (2009) relata, a velocidade de decomposição dos resíduos vegetais, como por exemplo, a palhada, ou animais, na forma de esterco e urina, e à taxa de liberação de nutrientes no solo, refletem diretamente na disponibilidade de nutrientes no sistema, e por consequinte, uma maior eficiência no uso dos mesmos pelos animas e plantas estabelecidas na área.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi conduzido na propriedade do Sr. Caetano Pacheco, localizada no município de Abelardo Luz – SC. A área experimental encontra-se localizada entre as coordenadas de 26º 21' 29,67'' Sul e -52º 15' 35,17'' Oeste, com altitude aproximadamente de 851 metros. O clima regional é classificado como Cfb (subtropical úmido), segundo a classificação de Koppen (Maak, 1968). A classificação do solo presente na propriedade é Latossolo bruno, apresentando relevos levementes ondulados de textura argilosa.

O experimento foi implantado em uma área sob sistema Integração Lavoura-pecuária, . O sistema utilizado foi composto pela pastagem de aveia preta manejada à 15cm e duas épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura – nitrogênio pastagem (NP) e nitrogênio cultura de grãos (NG).

A área total do experimento era composta por seis piquetes utilizados em pastejo, sobre os quais foi cultivada a cultura do milho, que serviu de material inicial para o presente trabalho. A cultura invernal da aveia, foi semeada no dia 22/04/2013, utilizando-se de sementes de aveia preta comum na quantidade de 100 kg ha-1. Não houve adubação no plantio desta aveia, porém, foi feita a adubação de

cobertura da pastagem, onde foram aplicados 300 kg ha-1 de N em forma de uréia

parcelados em três aplicações: uma de 140 kg ha-1 no dia 15/06/3013, 60 kg ha-1 no

dia 02/07/2013 e mais 100 kg ha-1 no dia, 03/09/2013 dias após uma severa geada

que ocorreu na região onde estava implantado o experimento no dia 01/08/2013. A manutenção da altura do pasto foi feita através da utilização de carga animal, composta por três bovinos de cruzamento entre nelore e charolês. A carga animal era ajustada de forma a chegar à altura pretendida de cada piquete, utilizando o método de pastejo de lotação contínua com taxa de lotação variável (MOOT & LUCAS, 1952).

Após dessecação da aveia, no dia 10/10/2013 sobre os piquetes foi implantada a cultura do milho, e este, foi adubado com N em cobertura apenas nos piquetes onde o N não foi utilizado na pastagem, compondo assim os tratamentos NP e NG. Utilizou-se o híbrido de milho Máximus da Syngenta, adubado no sulco com 400 kg/ha do formulado NPK 08-20-15.

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20 No dia 13/11/2013 foi efetuada a adubação nitrogenada de cobertura nas parcelas que não receberam N na pastagem, conforme indicado pelos tratamentos pré estabelecidos, onde no período de condução da lavoura de grãos foi incluído aos tratamentos, mais um fator: doses crescentes de nitrogênio na cultura do milho. Estas doses de aplicação se constituíam de 0; 100; 200 e 300 kg ha-1 de nitrogênio. Para tornar possível a utilização destas doses, foi necessário a alocação de um espaço separado dentro dos doze piquetes, onde foram sistematizadas quatro sub parcelas de 24,5 m² cada tratamento.

No estádio V4 das plantas de milho foi aplicado o herbicida Atrazina+Simazina na dose de 8 l/ha com o intuito de controlar plantas daninhas existentes na área.

A avaliação da taxa de decomposição dos resíduos vegetais, referente à matéria seca das plantas de milho do experimento foi realizada através da metodologia do uso de sacos de decomposição, os litter bags.

4.1 CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO

Em cada unidade experimental, foram posicionados vinte e quatro literbags, compondo um total de cento e quarenta e quatro litterbags dispostos pela área total, contendo inicialmente vinte gramas de palha de milho (20g/litterbag). Estes vinte e quatro litterbags dispostos em cada piquete, foram igualmente divididos em 4 grupos, compostos de seis litters de palhada de milho, para cada tratamento (dose de nitrogênio aplicado em Kg ha-1). O objetivo proposto com a utilização dos

litterbags feitos de telados de nylon 2x2 mm, foi a tentativa de reproduzir, com o mínimo de alterações possíveis, o comportamento da palhada do milho em relação as intempéries climáticas e mecânicas a qual ela sofre, e consequentemente seu processo de decomposição e incorporação no sistema.

A palha utilizada para elaboração dos litter bags era do milho safra 2013/14, porém a alocação dos litter bags no campo foi durante a safra de feijão de 2016, feijão este cultivado sobre milho silagem. Esta data de alocação dos litterbags foi dia 23 de fevereiro de 2016. As coletas subseguintes foram feitas no dia 01/03/16, 09/03/16 e 29/03/16; 13/04/16 e 28/04/16 e 28/05/16, completando assim, sete (07),

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21 quinze (15), trinta e cinco (35), cinquenta (50), sessenta e cinco (65) e noventa e cinco (96) após alocação.

Os mesmos foram retirados do campo, sendo colocados em estufa a 55º C para secagem. As amostras, depois de secas, foram pesadas, moídas em micro moinho e submetidos a análises laboratoriais para determinação de nitrogênio, potássio e fósforo.

Após cada coleta foi avaliada a velocidade de decomposição por diferença de peso, ou seja, a porcentagem do material remanescente, baseando-se na quantidade total (20 g) alocada no início das avaliações.

As taxas de decomposição da matéria seca (MS) dos resíduos culturais das plantas cultivadas no experimento, bem como a taxa de liberação de nutrientes foram estimadas ajustando-se um modelo de regressão não linear aos valores observados, conforme proposto por Wieder e Lang (1982). O modelo ajustado têm a seguinte equação matemática:

MSR = A e-kat + (100-A)

Onde: MSR = percentagem de MS remanescente ou percentagem do nutriente remanescente em tempo t (dias); ka = taxa constante de decomposição da MS ou liberação de nutrientes do compartimento mais facilmente decomponível (A). A mesma equação foi utilizada para determinar a taxa de liberação dos nutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio substituindo-se na fórmula o MSR por N, P e K.

O modelo considera que a MS dos resíduos culturais ou a quantidade de nutrientes remanescente pode ser dividida em dois compartimentos, porém apenas a MS ou os nutrientes remanescentes do compartimento mais facilmente decomponível é transformada, diminuindo exponencialmente com o tempo a uma taxa constante. A MS ou a quantidade de nutriente remanescente do segundo compartimento é considerada mais recalcitrante e, por isso, não sofre transformação no período de tempo considerado.

Para a análise estatística dos dados obtidos no decorrer do período de avaliação foi utilizado o programa Statigrafics 5.1, e para o ajuste do modelo foi

(24)

22 utilizado o aplicativo computacional estatístico SigmaPlot® versão 12.5 (Systat Software, San Jose, CA).

Tendo o modelo já ajustado, e com os valores da constante de decomposição da MS ou de liberação de nutriente de cada compartimento, foi calculado o tempo de meia vida (t1/2), ou seja, o tempo necessário para 50% da MS ou o nutriente daquele compartimento seja decomposto ou liberado. Para este cálculo foi utilizada a fórmula a seguir, cuja dedução é apresentada em Paul e Clark (1996):

T1/2 = 0,693/k(a,b)

Todos os métodos adotados para a realização das análises no laboratório seguiram a metodologia descrita por TEDESCO et al. (1995).

(25)

23

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 MASSA SECA REMANESCENTE

Na figura 1, temos o gráfico de massa seca remanescente da palhada do milho em função do tempo de deposição do mesmo no manejo de baixa altura de pastagem.

Figura 1. Massa seca remanescente do resíduo da cultura do milho em função do tempo após deposição a campo. Abelardo Luz – SC, 2016.

Utilizando do modelo descrito na metodologia para a MSR, encontrou-se que o valor para a meia vida dos resíduos da palhada do milho foi de 75,92 dias. Observa-se que nos primeiros 35 dias após a deposição do resíduo, houve queda acentuada da quantidade de material deposto, sendo de aproximadamente 20% da quantidade inicial do mesmo, posteriormente havendo uma leve diminuição e estabilização da degradação.

Considera-se que a composição das amostras do resíduo do milho, composto basicamente de colmo e folhas, dispostas de forma homogênea,

(26)

24 apresentam alta relação C/N, e consequentemente, um maior tempo de decomposição e degradação em relação a outros resíduos de plantas de menor relação C/N, como as leguminosas, por exemplo.

A partir dos 35 dias após a deposição do material, observou-se que o nível de degradação do mesmo reduziu-se, sendo que até o ultimo dia do resíduo no campo, que foi aos 96 dias, ainda restavam aproximadamente 70% do material, ou seja, nos 61 dias restantes, o processo de degradação estabilizou-se.

Em trabalho semelhante, ROSANELLI (2014), encontrou resultados que corroboram os dados encontrados, sendo que em mesma baixa altura de pastejo no sistema de ILP, a taxa de decomposição dos resíduos aos primeiros 30 dias alcançaram taxas de 23% de material decomposto. BORTOLLI (2016) constatou também, em trabalho com sorgo forrageiro e milho, em diferentes alturas de pastejo na cultura antecessora de aveia, que os valores de degradação foram de 21% no primeiro mês após disposto, o material residual das duas culturas.

Em vista disso, um dos motivos que podem ser considerados, a fim de explicar a exponente degradação nos primeiros dias após a disposição, é que a primeira parte do material a ser decomposto é a porção folha, pois esta é mais suscetível às intempéries climáticas, devido a sua espessura menor em relação ao colmo. Portanto, ao diminuir a quantidade de resíduos folhares da porção total, restando em sua maioria, a porção colmo da amostra, a decomposição se torna mais morosa.

Outro fator a ser considerado é a disponibilidade de nutrientes do sistema ILP e a maior eficiência no uso dos mesmos, os quais, estão diretamente ligada e velocidade de decomposição dos resíduos vegetais e a taxa de liberação de nutrientes para o solo.

Na situação de baixa altura de pastejo, devido à alta taxa de consumo das pastagens, a ciclagem de nutrientes ocorreu de forma mais intensa, consequentemente, a qualidade do material remanescente do pasto, como também do solo. Portanto, as condições em que a cultura sucessora, no caso o milho, foram instaladas, eram condições de solo mais bem nutrido e propício ao desenvolvimento do mesmo. Consequentemente, houve uma melhor nutrição da cultura do milho, principalmente em relação à quantidade da N na planta, o que afeta diretamente na

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25 relação C/N, o que por sua vez, influencia na velocidade de decomposição do material.

Relacionado com o argumento apresentado acima, outro fator importante a ser considerado, é o teor de matéria orgânica no solo durante o desenvolvimento da cultura. Para BORTOLINI (2012), os sistemas, que neles tenham aporte de resíduos orgânicos ao solo, aumentam o conteúdo de matéria orgânica, como também o aumento da população e atividade microbiana.

Na figura 2, tem-se a quantidade de matéra seca remascente em função das diferentes doses de nitrogênio aplicados na cultura do milho.

Figura 2. Massa seca remanescente do resíduo de milho, em função das doses de 0, 100, 200 e 300kg/ha de nitrogênio aplicado na cultura. Abelardo Luz – SC, 2016.

Como pode-se verificar na figura 4, conforme o aumento das doses de nitrogênio aplicado na cultura do milho, a quantidade de MSR diminuiu significativamente, demonstrando um diferença de aproximadamente 3% em relação as doses de 0 e 300 kg ha-1, sendo estes os extremos. Infere-se com estes resultados obtidos, que com o progressivo aumento da quantidade de nitrogênio aplicado, na forma de uréia, na cultura, obte-se uma expressiva diminuição na relação C/N da planta, e assim, sendo o período de tempo do material deposto no solo o mesmo, as parcelas onde a aplicação de nitrogênio foi 300 kg ha-1 a

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26 degradação foi maior e mais intensa, refletidos assim, na quantidade em gramas de material remanescente na amostra analisada.

CERETTA (2002), reforça esta hipótese, afirmando que as espécies não gramíneas, como ervilhaca e nabo forrageiro, possuem maior taxa de decomposição quando comparadas com gramíneas como a aveia preta e o milheto, devido a taxa de decomposição de resíduos vegetais estar diretamente relacionada a relação carbono/nitrogênio do tecido vegetal.

Outro ponto a ser considerado é a menor taxa de decomposição do material resídual do milho na dose de 0 kg ha-1, onde SALET (1997) concluiu que a principal causa da menor disponibilidade de N às plantas no sistema plantio direto, em relação ao sistema de revolvimento do solo, é a imobilização de N pelos microogranismos do solo. Ou seja, nas parcela onde não teve-se aplicação de nitrogênio, o processo de imobilização de N ocorreu de forma mais acentuada, sendo que nas parcelas onde foi aplicado nitrogênio, o processo ainda ocorreu, porém de forma mais atenuada. Ainda que as plantas não conseguissem retirar nitrogênio do solo, a adição do mesmo, na forma de fertilização, serviu como uma fonte repositora deste nutriente.

Ainda relacionado a este fator, WIETHLOLTER (1996) e AITA (1997), afirmam que a população e a atividade dos microrganismos decompositores é grandemente influenciada pela quantidade de N no solo, e com o aumento desta disponiblidade do N no solo, atua diretamente no favorecimento a taxa de decomposição.

5.2 TEORES DE POTÁSSIO REMANESCENTE

Embora não tenha sido constatada a interação entre os fatores na análise de variância, indexada nos anexos deste trabalho, na figura 3 foram incluídas as duas curvas, a sob sistema NP e NG, onde observa-se diferenças estatística provocada pelo fator época de aplicação de N (NP e NG).

(29)

27

Figura 3. Gráfico dos teores de potássio remanescente dos sistemas NG e NP em função dos dias após a deposição litter-bags. Abelardo Luz – SC, 2016.

Na figura 3 podemos notar a rápida decomposição do nutriente potássio, nos dois sistemas de manejo de adubação. Porém nota-se uma pequena diferença entre as curvas dos teores, sendo na curva onde a pastagem recebeu adubação nitrogenada, uma queda menos acentuada do que quando, aplicado na no grão.

Apesar dessa diferença, contatou-se que o comportamento do potássio se deu dentro da normalidade dentro dos sistemas, pois em trabalho realizado por BORTOLLI (2016) com adubações de sistemas, o mesmo encontrou dados que ratificam os dados encontrados por este trabalho, sendo verificado a rápida liberação no início, e aos 50 dias, praticamente já não havia mais K na MSR. Pode-se notar

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28 que aproximademente aos 20 dias após deposto o material, cerca de 80% do potássio já havia sido liberado, onde dados semelhantes foram encontrados por GIACOMINI et al. (2003), que constataram liberação de 55% do potássio de resíduos de aveia em 15 dias. Segundo MIELNICKZUCK (2005), mais de 80% do K contido nos resíduos é liberado nos primeiros 30 dias.

Esta rápida liberação do K deve-se, quase que inteiramente, ao fato de o K não fazer parte dos compostos estruturais da planta, atuando apenas em processo fisiológicos da planta. O K é o íon mais abundante na células vegetais, (MARSCHNER, 1995), porém não é metabolizado na planta e forma ligações com moléculas orgânicas de fácil reversibilidade. O fato do K não fazer parte de nenhuma estrutura ou molécula orgânica, sendo encontrado como cátion livre ou adsorvido, o torna relativamente fácil de ser extraído do tecido vegetal (RODRIGUES & PEREIRA, 2008).

O tempo de meia vida do potássio para o sistema NP foi de 14,74 dias e para NG, o valor encontrado foi de 7,87 dias, respectivamente, sendo que praticamente todo o K contido na amostras, estava no compatimento (A). Resultados os quais, foram parecidos ao encontrados por ASSMANN (2014), onde em trigo de duplo propósito pastejado, constataram que 86% do K estavam presente no compartimento prontamente disponível (A) com uma meia vida de 8 dias.

GUIZZI (2015) relatou a rapidez do fluxo de K no sistema ILP, sendo que aproximadamente 40,6% do K total liberado aconteceu no período de uma semana de decomposição. O mesmo autor ainda evidenciou que após aos 90 dias após a deposição dos resíduos, não se observava mais diferença significativa dos teores de K entre os materiais, sendo este K presente, pertencente ao compartimento mais recalcitrante.

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29 5.3 TEORES DE NITROGÊNIO REMANESCENTE

Os teores de nitrogênio observados nos resíduos da cultura do milho apresentaram efeito significativo apenas do fator dias após a deposição do material no campo, sendo que o gráfico da figura 6 mostra o comportamento da liberação deste nutriente ao longo dos 96 dias estudados.

O teor médio de nitrogênio encontrado nos resíduos de milho no dia 0, ou seja, no momento da deposição do material no campo para inicio da avaliação era de 0,735 g Kg-1, este valor se manteve praticamente estável durante os primeiros 30 dias em que o material esteve exposto aos fatores climáticos do campo, e somente depois dos primeiros 35 dias pode-se observar que os níveis de N liberado apresentaram mudança significativa, aumentando o teor deste nutriente na palhada remanescente chegando à um pico de 1,419 g Kg-1 aos 50 dias após a deposição e com o passar do tempo retornando aos patamares inicialmente observados terminando o período de avaliação com 0,739 f Kg-1.

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Apesar da decomposição da massa seca remanescente ter apresentado comportamento linear decrescente, não se pode afirmar que os nutrientes nela contidos, tenham a mesma lógica de decomposição, visto que, os nutrientes estão alojados em toda a planta, ou seja, em locais de mais difícil decomposição e em locais de decomposição quase que instantânea, assim como acontece com o K, por ser constituinte da parede celular e possuir a capacidade de ser facilmente descolado das mesmas, inclusive pela ação da chuva.

Desta forma, pode-se sugerir que o nitrogênio em questão, ocupava lugar em sua grande maioria no material mais recalcitrante da palhada, não sendo assim liberado nos primeiros momentos do estudo, e desta forma tendo seu teor aumentado em relação à quantidade total de palha estudada.

Após algum tempo (50 dias) e melhores condições de umidade e temperatura, devido à chuvas mais torrenciais observadas nesta época, o nutriente nitrogênio começa a ser decomposto e liberado ao solo, fazendo com que seu teor na palha de milho diminuísse drásticamente conforme se observa na figura 3 no período de 50 a 80 dias de avaliação.

Comportamento semelhante a este do nitrogênio, LISBOA (2013) encontrou em estudo com palha do café em diferentes doses de N, onde após certa queda nas quantidades de N na palha, aproximadamente aos 150 dias, houve uma elevação no teores, a qual foi atribuída as elevadas concentrações de compostos fenólicos e estes fomando ligações com grupos nitrogenados, tornaram mais resistente a decomposição.

5.4 TEORES DE FÓSFORO REMANESCENTE

O comportamento dos teores de P da palhada de milho apresentou efeito significativo da interação entre doses de N aplicadas sobre a cultura e presença ou ausência de nitrogênio na pastagem.

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31 Quando a pastagem antecessora havia recebido aplicação de nitrogênio em cobertura, os teores médios de P da palhada do milho aumentaram linearmente em resposta às doses aplicadas em cobertura na cultura do milho, este fato se deve à menor relação C:N proporcionada pela adição de N à cultura e com isso a melhor capacidade de absorver fósforo. O comportamento da decomposição da palhada observado na figura 7 (decomposição da MSR), demonstra a melhor condição nutricional anteriormente citada.

Outro fato a ser observado é que os maiores teores de P inicial da palhada foram observados na combinação entre dose 0 de N na cultura de grãos e aplicação de N na pastagem, e estes teores diminuíram com o aumento desta dose ate 200 Kg ha-1.

Figura 5. Gráfico comparativo entre as taxas de liberação de fósforo em NP e NG, em função das doses 0, 100, 200 e 300 Kg ha-1.

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32

6 CONCLUSÕES

A quantidade de massa seca remanescente diminuiu a medida que aumentaram-se as doses de nitrogênio na cultura do milho e esta MSR, independentemente da dose de nitrogênio aplicada, diminuiu como o passar do tempo de forma exponencial, apresentando meia vida do resíduos de 75,92 dias.

A velocidade de degradação e consequente liberação do potássio se mostrou mais rápida quando a pastagem antecessora recebeu aplicação de nitrogênio, sendo constatado o tempo de meia vida deste nutriente para o sistema NP de 17,74 dias e para o sistema NG de 7,87 dias.

Os teores de fósforo na palhada remanescente foram mais altos quando a pastagem antecessora recebeu aplicação de nitrogênio. Já, quando a pastagem não recebeu fertilização nitrogenada, a resposta das doses de nitrogênio aplicadas no milho com relação aos teores de fósforo da palhada foi linear crescente.

Em relação aos teores de nitrogênio da palhada do milho, constatou-se que estes, não foram influenciados pela época de aplicação nitrogenada em NP e NG e nem pelas doses de N aplicadas na cultura de grãos. A cinética de decomposição ao longo dos dias de avaliação demonstraram que os níveis deste nutriente nos resíduos, em g Kg-1, se manteve até o final do período de avaliação, apresentando um pico de liberação, aproximadamente aos 50 dias.

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33

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sistema de inversão de adubação se mostra, hoje, de grande funcionalidade, baseando-se que na aplicação nitrogenada em pastagens, a ciclagem de nutrientes é maior do que a usual aplicação na cultura. Neste sistema, a cultura antecessora fornece maior disponibilidade dos nutrientes, o que auxilia no estabelecimento da cultura sucessora.

O nitrogênio quando aplicado na pastagem, provê muito benefícios adicionais ao sistema, como mais absorção do mesmo no sistema, devido a maior número de plantas e raízes por metro quadrado, as quais irão absorver o nutriente, consequente uma maior incorporação no solo, o clima mais ameno proporciona uma menor volatilização no nitrogênio, como também diminui o efeito da imobilização de N no sistema, entre outros fatores.

Ainda há a necessidade de mais pesquisas na área de integração lavoura-pecuária, pois muitas da funcionalidades deste sistema ainda não são utilizados de maneira acertiva.

(36)

34

REFERÊNCIAS

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ANEXO

ANEXO A – Tabela da análise de variância para o potássio remanescente ( K % remanescente). Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value MAIN EFFECTS A:Dias 195005, 6 32500,8 82,83 0,0000 B:Tempo N numer 2627,15 1 2627,15 6,70 0,0110 C:Dose N 1541,71 3 513,904 1,31 0,2749 D:Bloco 6091,97 2 3045,99 INTERACTIONS AB 2957,46 6 492,909 1,26 0,2836 AC 4312,03 18 239,557 0,61 0,8848 BC 1233,89 3 411,296 1,05 0,3743 ABC 4563,29 18 253,516 0,65 0,8553 RESIDUAL 43160,0 110 392,364 TOTAL (CORRECTED) 261493, 167

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