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Relatório de estágio curricular obrigatório: área de saúde pública veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Área de Saúde Pública Veterinária

Acadêmica: Laura Goulart

Orientador: Alexandre de Oliveira Tavela

Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Medicina Veterinária, do Centro de Ciências Rurais, da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a obtenção do título de Médico Veterinário.

Curitibanos - SC 2019

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RESUMO

Em 1946 foi criado a Saúde Pública Veterinária pela Organização Mundial da Saúde, com novas áreas para o médico veterinário atuar e priorizando o controle de zoonoses, higiene dos alimentos, trabalhos de laboratório, de biologia e atividades experimentais. No Brasil foi apenas na década 90, com a publicação da Resolução N° 218/1997 do Conselho Nacional da Saúde, que o Médico Veterinário foi listado como um profissional da saúde de nível superior. Em 2011 com a Portaria N°2488, o Médico Veterinário foi incluído ao quadro profissional da atenção básica à saúde, atuando nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O objetivo do presente Relatório de estágio curricular do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do Título Médico Veterinário, é apresentar as atividades realizadas pela aluna durante o período de 15 de julho a 15 de novembro de 2019 no Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis, totalizando 530 horas de estágio.

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ABSTRACT

In 1946 the Veterinary Public Health was created by the World Health Organization, with new areas for the veterinarian to act and prioritizing the control of zoonoses, food hygiene, laboratory work, biology and experimental activities. It was not until the 1990s in Brazil, with the publication of Resolution No. 218/1997 of the National Health Council, that the Veterinarian was listed as a higher level health professional. In 2011 with Ordinance No. 2488, the Veterinarian was included in the professional staff of primary health care, working in Family Health Support Centers (NASF). The purpose of this Curricular Internship Report of the Veterinary Medicine Undergraduate Course of the Center for Rural Sciences of the Federal University of Santa Catarina as a requirement to obtain the Veterinary Medical Title is to present the activities performed by the student during the period of July 15. November 15, 2019 at the Florianopolis Zoonosis Control Center, totaling 530 hours of internship.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Diagrama da estruturação do Centro de Controle de Zoonoses de

Florianópolis. 9 Figura 2. Necrópsia sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata) 12 Figura 3. Macaco-prego-preto (Sapajus nigritus) 13 Figura 4. Questionário de Investigação Febre Amarela desenvolvido e utilizado pelo CCZ de Florianópolis. 15 Figura 5. Quiróptero da espécie Artibeus cinereus eutanasiado pelo Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis. 17 Figura 6. Eutanásia de um morcego da espécie Artibeus cinereus com aplicação de T-61® via oral. 17

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Atividades realizadas durante o estágio no centro de controle de Zoonoses em Florianópolis, 2019. 26

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CCZ Centro de Controle de Zoonoses LVC Leishmaniose Visceral Canina PNH Primata Não-Humano

OMS Organização Mundial de Saúde SUS Sistema Único de Saúde

NASF Núcleo Ampliado à Saúde da Família LACEN Laboratório Central de Saúde Pública PMF Prefeitura Municipal de Florianópolis DIBEA Diretoria de Bem-Estar Animal

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8

2. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES 9

3. OBJETIVO 10

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 10

4. VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS EM PRIMATAS NÃO HUMANOS - APLICADA À

FEBRE AMARELA 11

5. VIGILÂNCIA DA RAIVA 16

6. VIGILÂNCIA A ESPOROTRICOSE 18

7. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 19

7.1. TESTE RÁPIDO QUALITATIVO PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS DE CÃO PARA LEISHMANIA EM SORO, PLASMA OU SANGUE TOTAL VENOSO

20 7.2. PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO TR DPP® 21 7.3. ANIMAIS POSITIVOS NOS TESTES DE TRIAGEM TR DPP® E

CONFIRMATÓRIO ELISA 22 7.3.1. Eutanásia 23 8. OUTRAS ATIVIDADES 23 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 10. REFERÊNCIAS 25 ANEXOS 28

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1. INTRODUÇÃO

A Medicina Veterinária surgiu com o objetivo principal de promover a saúde dos animais, combatendo as enfermidades que provocavam prejuízos à vida animal. Com a convivência coletiva entre homens e animais estabelecida, percebeu-se que muitas enfermidades que acometiam rebanhos, também provocavam prejuízos a saúde humana (COSTA, 2011).

A partir deste contexto, viu-se necessário a utilização da Medicina Veterinária junto com outros procedimentos, como higiene e inspeção de matadouros, frigoríficos e indústrias de produtos de origem animal, para auxiliar a promover a saúde humana (FRIAS et al., 2009).

Em 1946 a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a Saúde Pública Veterinária, com novas áreas para o médico veterinário atuar e priorizando o controle de zoonoses, higiene dos alimentos, trabalhos de laboratório, de biologia e atividades experimentais.

A Saúde Pública Veterinária foi descrita como um componente das atividades de saúde pública dedicado à aplicação das habilidades veterinárias, conhecimentos e recursos para proteger e melhorar a saúde humana (COSTA, 2011).

Em 2002 a OMS atualizou o conceito de Saúde Pública Veterinária para “a soma de todas as contribuições para o bem-estar físico, mental e social dos seres humanos mediante a compreensão e aplicação da ciência veterinária”.

Foi apenas na década 90, com a publicação da Resolução N° 218/1997 do Conselho Nacional da Saúde, que o Médico Veterinário foi listado como um profissional da saúde de nível superior (CARVALHO et al., 2017).

Em 2011 com a Portaria N°2488, o Médico Veterinário foi incluído ao quadro profissional da atenção básica à saúde, atuando nos Núcleos Ampliado à Saúde da Família (NASF) (CARVALHO et al., 2017).

Os NASF são uma equipe multiprofissional, que trabalham de maneira integrada e apoiam as equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Básica, com ações direcionadas à promoção da saúde, prevenção e reabilitação de doenças consideradas mais frequentes (CARVALHO, et al., 2017).

A importância do Médico Veterinário atuando juntamente com as equipes de saúde pública é expressa quando fica constatado que na América Latina cerca de 1 bilhão de pessoas convivem com 150 milhões de cães, 500 milhões de bovinos e mais

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de 150 espécies de morcegos, destacando o trabalho veterinário na relação entre as espécies (WAGNER, 2018).

2. CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis foi inaugurado em 2008 quando ainda fazia parte da Vigilância em Saúde. Em 2009 com a aprovação da Lei Complementar N°348/2009 houve uma mudança onde se tornou uma Diretoria da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Os principais motivos que levaram a criação do CCZ no município foram o crescimento acelerado e a ocupação desordenada da cidade, favorecendo o surgimento de problemas urbanos e ambientais, como o desmatamento, saneamento básico deficiente, proliferação de animais sinantrópicos e ocorrência de doenças.

Atualmente o CCZ está localizado na Rodovia SC-401 N° 114, no bairro Itacorubi e é responsável pelo desenvolvimento de atividades de vigilância em saúde, prevenção e controle de zoonoses, monitoramento de agravos à saúde causados por animais de importância epidemiológica e controle de vetores, intervindo de maneira específica nas doenças zoonóticas prevalentes no município.

O CCZ é dividido em dois Departamentos: Administrativo e Técnico, sendo cada um com uma chefia, que responde à Diretoria do CCZ (Figura 1).

O Departamento Administrativo tem a função de gerenciar os recursos humanos, aquisição e controle de entrada e saída de insumos, materiais, utensílios, equipamentos e oferece apoio logístico aos demais funcionários.

O Departamento Técnico é responsável por gerenciar, planejar e executar os programas de Saúde Pública, com foco na vigilância e controle de zoonoses e doenças transmitidas por vetores, agravos causados por animais sinantrópicos e peçonhentos e ações de educação em saúde e ambiental.

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Fonte: O Autor (2019)

O trabalho é realizado por uma equipe multiprofissional que trabalha das 7:00 horas às 19:00 horas de segunda a sexta. O atendimento à população é realizado das 8:00 horas às 17:00 horas também de segunda a sexta, sendo que, nos finais de semana, podem ser realizadas atividades de campo previamente planejadas.

3. OBJETIVO

Este relatório de estágio curricular obrigatório visa apresentar as atividades realizadas pela aluna durante o período de 15 de julho a 15 de novembro de 2019, totalizando 530 horas de estágio.

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

3.1.1. Realizar atividades de vigilância e controle da Febre Amarela 3.1.2. Realizar atividades de vigilância e controle da Raiva

3.1.3. Realizar atividades de vigilância e controle da Esporotricose

D

ir

etor

ia

CCZ

Departamento Técnico Departamento Administrativo Gerenciar, planejar e executar Programas de Saúde Pública

Almoxarifado

Recursos

Humanos

Apoio

Logístico

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3.1.4 Realizar atividades de vigilância e controle da LVC

3.1.5 Acompanhar as atividades da ouvidoria e outras ações realizadas pelo CCZ

Durante o estágio foi realizado atividades de vigilância e controle da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), que incluíram a colheita de sangue de animais sintomáticos para realização do Teste Rápido Qualitativo para Detecção de Anticorpos de cão para Leishmania (TR DPP LVC - Bio-Manguinhos) para o diagnóstico da LVC, entrega de coleiras repelentes em bairros localizados em áreas de risco, entrega de resultados de testes positivos para LVC realizados pelo LACEN e encaminhados para CCZ, entrega do termo de ciência e responsabilidade para tutores de animais positivos para LVC, eutanásia de animais positivos e não-tratados e ação aos sábados para encoleirar cães em áreas de risco.

As atividades desenvolvidas para vigilância da Febre Amarela compreendeu a necropsia de primatas não-humanos (PNH) com coleta de amostras biológicas para exame laboratorial e inquérito epidemiológico nas áreas onde foram confirmado a morte de PNH.

Para a vigilância da raiva foram realizadas a vacina antirrábica de dois animais felinos que obteve contato com morcego, eutanásia de três morcegos com comportamento alterado e acompanhamento de cães agressores. A vigilância da Esporotricose consistiu no atendimento de um felino suspeito de esporotricose, com realização de raspado de pele e coleta de pelos para diagnóstico.

Também foi realizado o acompanhamento de denúncias realizadas pela população na Ouvidoria da PMF e atividade em Creche Municipal sobre o Médico Veterinário e as ações realizadas pelo CCZ.

4. VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS EM PRIMATAS NÃO HUMANOS - APLICADA À FEBRE AMARELA

A febre amarela é uma doença infecciosa viral de curso agudo, de notificação compulsória imediata de acordo com a Portaria N° 204/2016 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Desde 1942 o Brasil registra apenas o ciclo silvestre da doença, ou seja, transmitida por vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes entre Primatas Não Humanos. Por ventura, pode atingir humanos causando surtos esporádicos (DIVE/SC, 2019).

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O período sazonal da doença ocorre de dezembro a maio, período em que observamos casos esporádicos em humanos. Contudo, nos anos de 2016 e 2017 houve epizootias de PNH em períodos considerados de baixa ocorrência, sugerindo uma modificação nas condições de transmissão da febre amarela (DIVE/SC, 2019). Em Santa Catarina no período de janeiro a 4 de outubro de 2019, foram notificados 54 casos suspeitos de Febre Amarela em humanos, onde 50 foram descartados, dois confirmados e dois em investigação. No mesmo período, 267 mortes de PNH suspeitos da enfermidade foram notificados, com seis casos confirmados para FA, 91 com causa de morte indeterminada, 134 negativos e 36 em investigação (DIVE/SC, 2019).

O objetivo do Programa de Vigilância e Controle da Febre Amarela em Santa Catarina é detectar precocemente a circulação do vírus amarílico no Estado, com ações de vigilância de casos suspeitos em humanos, consolidando a vigilância de epizootias de PNH visando medidas de controle, realização da vigilância entomológica e integração dos profissionais da atenção básica (DIVE/SC, 2017).

Para vigilância é considerado como caso suspeito todo PNH, de qualquer espécie, encontrado morto ou doente em território nacional. Qualquer cidadão poderá notificar a Secretaria Municipal de Saúde sobre um possível caso suspeito de FA e dentro de 24 horas a notificação deve ser encaminhada para o Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis para que o médico veterinário se desloque até o local da suspeita para verificar a existência de PNH doente e/ou morto (DIVE/SC, 2017).

No local da suspeita, o médico veterinário deverá avaliar a possibilidade de realizar a necrópsia do animal, que não deve ser removido do local encontrado. Preferencialmente a necrópsia deve ser realizada no máximo 24 horas do óbito do animal, com coleta de amostras do fígado, baço, rim, pulmão, coração e cérebro. As amostras são armazenadas em frascos estéreis com tampa contendo formol diluído, com exceção do cérebro que é armazenado em recipiente seco, com tampa e refrigerado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

Após a necrópsia o cadáver é enterrado em uma cova com um metro de profundidade, forrada com óxido de cálcio. As amostras são encaminhadas para o LACEN junto com a ficha de necropsia (Anexo 1) em no máximo quatro dias para o diagnóstico da FA (DIVE/SC, 2017).

Durante o período de estágio, houve no total a notificação e necrópsia de 13 casos suspeitos de FA (Figura 2) em PNH e apenas dois casos não foi possível

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realizar a necrópsia do animal por se encontrar em avançado estado de decomposição (Figura 3).

Figura 2. Necrópsia sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata).

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Figura 3. Macaco-prego-preto (Sapajus nigritus).

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Após a confirmação do caso suspeito e a realização da necrópsia do PNH, é realizado uma investigação epidemiológica em um raio de 300 metros do local onde foi encontrado o animal. Na investigação é realizado um questionário (Figura 4) em todas as residências localizadas no perímetro.

Durante o período de estágio foi realizado sete investigações epidemiológicas sobre a FA no município de Florianópolis.

Figura 4. Questionário de Investigação Febre Amarela desenvolvido e utilizado pelo CCZ de Florianópolis.

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As ações realizadas pelo CCZ de Florianópolis seguem o roteiro básico de investigação de adoecimento e/ou morte de primatas emitido pelo Programa de Vigilância e Controle da Febre Amarela em Santa Catarina em 2017 e se mostram eficientes frente a ausência de casos confirmados para FA em humanos e em PNH no município de Florianópolis. Entretanto o intervalo entre o envio das amostras de órgãos para o LACEN e a emissão do resultado para o diagnóstico de FA enviado ao CCZ, se mostrou deficiente com uma média de 180 dias durante o período de estágio.

5. VIGILÂNCIA DA RAIVA

A Raiva, caracterizada como uma encefalite progressiva aguda, é uma zoonose viral com letalidade de aproximadamente 100%. O vírus é capaz de penetrar o organismo através da mordedura do animal contaminado. No ciclo urbano, os cães e os gatos são as principais fontes de infecção e no ciclo silvestre o morcego é o principal responsável pela manutenção da doença, capazes de alojar o vírus por um longo período sem apresentar sintomatologia (BRASIL, 2016).

De acordo com o Manual de Vigilância, prevenção e controle de zoonoses de 2016 do Ministério da Saúde, define-se cão ou gato suspeito para a raiva como sendo todo cão ou gato agressor (que mordeu, lambeu ou arranhou alguém), que apresente mudança brusca de comportamento e/ou sinais e sintomas compatíveis com a raiva ou que teve contato direto com morcego.

Durante o período de estágio foi realizado a vacinação de dois felinos que entraram em contato direto com morcego. Os dois animais já haviam sido vacinados para a raiva pelo menos uma vez na vida, por isso optou-se por realizar duas doses da vacina da raiva, sendo a primeira realizada no dia 07 de agosto de 2019 e a segunda dose em um intervalo de 30 dias, no dia 06 de setembro de 2019. Além da vacinação, os dois animais permaneceram em observação domiciliar por 180 dias.

Outra atividade realizada pelo CCZ voltada para a vigilância da raiva foi a eutanásia de cinco morcegos que apresentaram comportamento anormal para a espécie. Quatro eutanásias foram realizadas com o uso de T-61® via oral, uma solução injetável composta por Iodeto de mebezônio, embutramida e cloridrato de tetracaína. A terceira eutanásia foi realizada com uma associação de xilazina, quetamina e cloreto de potássio via intra-cardíaca, devido a indisponibilidade de T-61® no momento.

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Figura 5. Quiróptero da espécie Artibeus cinereus eutanasiado pelo Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 6. Eutanásia de um morcego da espécie Artibeus cinereus com aplicação de T-61® via oral.

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O CCZ também realizou o acompanhamento e observação de dois cães mordedores, que permaneceram em observação durante 10 dias em isolamento domiciliar e receberam três visitas das médicas veterinárias para observar possíveis sinais clínicos suspeitos para raiva.

O Manual de Vigilância, prevenção e controle de zoonoses (BRASIL, 2016) indica a observação de quaisquer cão ou gato suspeito de raiva por 10 dias em local isolado, adequado e com fornecimento de água e comida. Porém, o CCZ de Florianópolis se encontrava em obras durante o período de estágio, com ausência de local adequado para o isolamento e observação de cães ou gatos suspeitos. Como alternativa, optou-se por instruir o tutor em isolar e observar o animal suspeito em um cômodo da casa, sem acesso a rua, por 10 dias, com a visita do médico veterinário do CCZ três vezes durante este período.

Durante a realização do estágio não houve ações de educação em saúde, focando no cuidado com cães soltos e livres nas ruas, ferimentos causados por cão e gato, esclarecimento quanto à gravidade da doença e à disponibilidade de medidas de prevenção. Estas medidas estão previstas no Manual de Vigilância, prevenção e controle de zoonoses (BRASIL, 2016), apesar de não indicar um frequência para realização das mesmas, contudo são importantes para a prevenção da enfermidade e evitar possíveis epidemias.

6. VIGILÂNCIA A ESPOROTRICOSE

A esporotricose é uma infecção crônica da pele e tecido subcutâneo de animais e humanos, causada por fungos dimórficos do complexo Sporothrix schenckii, encontrados comumente na vegetação, solo e matéria orgânica em decomposição (SANTOS et al., 2018). É considerado caso suspeito de esporotricose, principalmente gatos com feridas localizadas na face, especialmente no focinho, orelhas e patas, embora possam estar localizadas em qualquer parte do corpo do animal.

O Ministério da Saúde (BRASIL, 2019) recomenda o uso de EPI para profissionais da saúde, principalmente para realização de procedimentos que envolvam riscos de respingos. Para tutores de animais, recomenda o isolamento de todo animal suspeito de esporotricose e caso confirmado o diagnóstico, o animal deverá ser separado do convívio das pessoas da residência. Em caso de morte do animal, este não deverá ser enterrado ou jogado no lixo, e sim encaminhado ao veterinário para incineração o mais rápido possível.

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O CCZ realiza a vigilância da esporotricose em humanos e em animais, a partir da notificação de um caso suspeito. Durante o estágio, no dia 16 de agosto foi possível acompanhar a investigação de um felino residente no bairro Rio Tavares de Florianópolis, suspeito de esporotricose.

Foi realizado o exame clínico do animal, juntamente com raspado de pele e coleta de pelos para realização do diagnóstico em laboratório particular. Caso seja confirmado o diagnóstico para esporotricose, o CCZ realiza o acompanhamento do animal e a Prefeitura de Florianópolis é responsável pelo fornecimento da medicação para o tratamento. O caso acompanhado durante o estágio teve diagnóstico negativo para esporotricose e foi encerrado.

No dia primeiro de outubro foi realizado o acompanhamento de um felino positivo para esporotricose e que se encontra atualmente em tratamento. Foi realizado o exame clínico do animal e avaliação das lesões, assim como a intensificação das orientações sobre o combate e prevenção da doença.

O principal desafio enfrentado pela equipe do CCZ de Florianópolis é o destino errôneo de cadáveres de animais com esporotricose, que muitas vezes são enterrados pelos tutores, permitindo a perpetuação do fungo no ambiente. De acordo com a Resolução nº 5, de agosto de 1993, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, os cadáveres de animais infectados por agentes do complexo S. schenckii apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente e por isso devem ser incinerados.

7. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

A Leishmaniose Visceral, também referida como Calazar, é uma zoonose crônica e potencialmente letal quando não tratada. É causada por um protozoário parasita do gênero Leishmania e a transmissão ocorre através da picada do flebótomo fêmea infectado. Os canídeos têm sido implicados como importantes reservatórios para a doença no meio urbano e Programas de Controle para LVC incluem a eutanásia de cães infectados identificados através de teste sorológico (BIO-MANGUINHOS, 2016).

No ano de 2010 Santa Catarina identificou os primeiros casos autóctones da LVC no município de Florianópolis e até o mês de junho de 2018 foram registrados 441 cães sororreagentes para a doença (DIVE/SC, 2018).

O CCZ de Florianópolis realiza a Vigilância Epidemiológica da LVC, cujos objetivos são reduzir as taxas de letalidade e grau de morbidade através do

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diagnóstico e tratamento precoce dos casos, bem como diminuir os riscos de transmissão mediante controle da população de reservatórios e do agente transmissor (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

Durante a realização do estágio, a maioria das ações realizadas eram focadas no combate e controle da LVC, através da entrega de coleiras repelentes de duração de 6 meses para cães, em quase todos os dias do estágio em áreas consideradas de risco, como no Saco dos Limões, Rio Tavares e Monte Serrat, juntamente com a coleta de material sorológico de cães que apresentassem sintomatologia da doença. Também era realizado a orientação em casa a casa para a população residentes em áreas de risco, com a entrega de material informativo e a entrega de resultados de animais positivos para LVC junto com o Termo de Ciência e Responsabilidade para o tutor assinar.

De segunda a sexta, no horário da 13:00 horas às 14:00 horas, era reservado para a realização de coleta de material sorológico da demanda espontânea, onde moradores de Florianópolis iam levar seus cães para a realização do teste para LVC no CCZ. A Diretoria de Bem-Estar Animal também realizava a coleta de material sorológico de cães suspeitos para a LVC e encaminhava as amostras para a equipe do CCZ, assim como os cães que realizavam a castração pela DIBEA também tinham material coletado e encaminhado para a realização do teste da LVC pelo CCZ, permitindo a monitoração da doença nos bairros de Florianópolis.

Nos dias 10 e 24 de agosto foi realizado uma ação contra a LVC com a distribuição de coleiras repelentes para cães residentes em duas ruas do Morro da Mariquinha, a Rua Laura Caminha Meira e na Rua Valdemiro Monguilhot.

Para todas as amostras sorológicas no CCZ, era realizado o teste de triagem imunocromatográfico TR DPP® Bio-Manguinhos.

7.1. TESTE RÁPIDO QUALITATIVO PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS DE CÃO PARA LEISHMANIA EM SORO, PLASMA OU SANGUE TOTAL VENOSO

Vários ensaios como a imunofluorescência, hemaglutinação, PCR e ELISA encontram-se atualmente em uso para o diagnóstico da LVC e o uso de antígenos recombinantes são ferramentas apropriadas para melhorar os métodos de diagnóstico sorológicos atuais (BIO-MANGUINHOS, 2016).

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O Ministério da Saúde de acordo com o Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (2006) preconiza o uso do teste imunocromatográfico TR DPP® e ELISA, sendo o primeiro um teste rápido para triagem e o segundo confirmatório.

O TR DPP® Bio-Manguinhos emprega uma combinação de proteína A conjugada a partículas de ouro coloidal e anticorpos específicos da amostra para Leishmania. Em sequência, reage com antígenos recombinantes de Leishmania chagasi ligados a uma membrana (BIO-MANGUINHOS, 2016).

A amostra é aplicada no poço #1 (amostra + tampão), seguido pela adição do tampão de corrida, que propicia o fluxo lateral promovendo a ligação dos anticorpos ao antígenos. Em seguida deve-se adicionar apenas o tampão de corrido ao poço #2 (tampão), que conjugado a amostra vai se ligar aos anticorpos específicos para Leishmania produzindo uma linha roxa/rosa na área do Teste (T). Na ausência de anticorpos para Leishmania, não terá o aparecimento da linha roxa/rosa na área do teste (T). Na área de Controle (C) deve haver a presença de uma linha roxa/rosa que demonstra o funcionamento adequado dos reagentes (BIO-MANGUINHOS, 2016).

7.2. PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO TR DPP®

O CCZ utiliza o soro das amostras sorológicas que de acordo com o manual do teste TR DPP® devem ser centrifugadas a 2000 rpm durante 10 minutos. Após centrifugar, as amostras devem estar à temperatura ambiente para iniciar o teste (BIO-MANGUINHOS, 2016).

Em seguida, retirar o número necessário de componentes do TR DPP® Leishmaniose visceral canina- Bio Manguinhos e colocá-los sobre uma superfície plana. Caso o kit tenha sido guardado sob-refrigeração, certifique-se de que os componentes do kit estejam à temperatura ambiente no momento do uso.

Retira-se o suporte de teste do envelope laminado e identifica com o nome do animal ou número de identificação além do número do lote do kit de onde o suporte foi retirado.

Verificar a integridade de todos os componentes e a existência de 2 linhas na janela de teste do suporte, sendo 1 de cor azul e 1 de cor verde. Caso uma ou mais dessas linhas esteja ausente, separar o suporte de teste para que não seja usado e

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comunicar o ocorrido ao SAC de Bio-manguinhos. Em seguida, utilizar um novo suporte de teste para continuar o procedimento.

Encostar a alça coletora 5 μl na amostra a ser testada permitindo que a alça seja preenchida com o soro da amostra. Segure a alça coletora na posição vertical e toque na área de aplicação da amostra, poço #1 (AMOSTRA+ TAMPÃO) do suporte para liberar 5 μl. Certifique-se de que a amostra do soro migrou/escorreu da alça para o local de teste.

Em seguida vire o frasco de tampão e mantem na posição vertical (sem inclinar) sobre o poço #1( AMOSTRA+ TAMPÃO). Adicionar 2 gotas de tampão, lentamente, ao poço #1 (AMOSTRA+ TAMPÃO). Aguarde 5 minutos.

Após esse tempo, a linha azul (TESTE) e verde (CONTROLE) da janela devem ter desaparecido. Em caso contrário, descartar o suporte de teste e repetir o procedimento desde o início usando um novo suporte.

Vire o frasco de tampão e mantê-lo na posição vertical (sem inclinar) sobre o poço #2(TAMPÃO). Deixar o teste correr por 10 minutos a temperatura ambiente. Caso não haja migração após 3 minutos, descartar o teste.

Realize a leitura do teste. Não ler resultados após 25 minutos da adição do tampão de corrida ao poço #2(TAMPÃO).

Durante o estágio, todos os dias eram realizados testes TR DPP® Leishmaniose Visceral Canina do Bio-Manguinhos e pude constatar que na maioria dos dias havia pelo menos um animal positivo no teste TR DPP®. Estes animais cujas amostras apresentaram positivo no teste, a amostra era identificada no GAL e em seguida congelada, para toda sexta-feiras serem enviadas ao LACEN para realização do teste confirmatório ELISA.

7.3. ANIMAIS POSITIVOS NOS TESTES DE TRIAGEM TR DPP® E CONFIRMATÓRIO ELISA

Quando um animal apresentasse resultado positivo nos testes de triagem e confirmatório, ocorria o contato das veterinárias do CCZ com o tutor do animal correspondente a amostra. As veterinárias direcionavam-se até a residência do animal para explicar ao tutor a importância da doença e entregar os resultados dos exames, juntamente com um Termo de Ciência e Responsabilidade, com as recomendações

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do Ministério da Saúde e o tratamento autorizado pela Nota Técnica N° 11 assinada pelo MAPA e Ministério da Saúde.

No prazo de sete dias após assinar o Termo de Ciência e Responsabilidade, o tutor deve comunicar ao CCZ ou a Vigilância Epidemiológica de Florianópolis sobre a sua decisão sobre o destino do animal. Se não houver o retorno do tutor dentro deste prazo, é considerado que foi iniciado o protocolo de tratamento do animal e o tutor possui 15 dias para encaminhar um laudo do veterinário responsável pelo tratamento.

7.3.1. Eutanásia

A eutanásia dos animais cujo os tutores optam pela mesma, é realizada pelas Médicas Veterinárias do CCZ de Florianópolis com o uso dos medicamentos xilazina, cetamina e T-61®. Durante o estágio pude acompanhar a realização de oito eutanásias, sendo que em uma delas foi utilizado também Diazepam como relaxante muscular por opção da veterinária.

8. OUTRAS ATIVIDADES

O CCZ também acompanha as denúncias realizadas pela população através do site da Ouvidoria da Prefeitura de Florianópolis. As principais denúncias atendidas são sobre a presença de pombos em residências, controle de caramujo africano, terrenos com focos de dengue, infestação de ratos e carrapatos e suspeita de caso de leptospirose humana.

Nestes casos, é feita a orientação da população residente no local da denúncia e é fornecido um prazo de 30 dias para realização de mudanças ambientais a fim de solucionar o problema. Após o prazo, é feito uma nova visita ao local para o acompanhamento do caso.

No dia 30 de agosto foi realizado uma atividade educacional em uma Creche Municipal localizada no bairro Santa Mônica, sobre as atividades realizadas pelo Médico Veterinário na Saúde Pública.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização do estágio curricular obrigatório foi possível colocar em prática todo conhecimento adquirido durante a graduação e descobrir outras atividades realizadas pelo Médico Veterinário na área da Saúde Pública Veterinária,

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uma área de pouca exploração durante a graduação e de extrema importância para o funcionamento eficiente de um município.

Além da diversidade de atividades realizadas, foi possível também estar em contato com excelentes profissionais que atuam nessas instituições e que representam a classe veterinária com ética, profissionalismo e dignidade.

Tabela 1 - Atividades realizadas durante o estágio no centro de controle de Zoonoses em Florianópolis, 2019

ATIVIDADES DATAS

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Investigação FA 16, 17, 18, 29 6 23 11 - Necrópsia PNH 23, 26 16, 23 2, 6, 9, 24, 26, 30 3, 15, 24 - Eutanásia morcego - 7 6, 19, 26 7 - Observação agressor 22 13 12, 19, 27, 30 18 - Vacina antirrábica - 7 6 - - Esporotricose - 16 - 1 - Teste TR DPP 23, 25 1 - - - Coleta sangue LVC

Quase todos os dias

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Entrega resultados 22, 26 9, 13 - - - Denúncias 23, 29, 31 2, 29 27 18, 25 - Atividade creche 30 - - - Entrega coleiras

Quase todos os dias

Fonte: O Autor (2019).

10. REFERÊNCIAS

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