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Adolescência

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Academic year: 2021

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3 termo: Educação Física

ADOLESCÊNCIA

A transição da infância para a adolescência é marcada por uma série de eventos físicos e culturais significativos, que contribuem notavelmente para o crescimento e desenvolvimento motor.

É afetada pela biologia, porque é marcado pelo início da maturação sexual. E é afetado pela cultura, porque o final da adolescência é marcado pela independência financeira e emocional da família.

Tendência secular: os anos adolescentes vêm sendo alongados no decorrer do tempo.

Mudanças físicas:

• Surto de crescimento

• Início da menstruação nas meninas

• Produção de espermatozóides nos meninos • Maturação dos órgãos reprodutivos

• Desenvolvimento de pêlos • Voz mais grave

• Aumento massa muscular Crescimento físico

Altura: Um período definido de crescimento acelerado acontece no final da infância e é conhecido como Surto de crescimento adolescente, Período de

aceleração pré-adolescente ou Período circum-púbere.

Surto de crescimento adolescente: • Duração: ± 4,5 anos

• ♂: coincide com aparecimento de características sexuais secundárias – Início: 11 anos

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3 termo: Educação Física

– Velocidade de chegada ao pico de altura: 13 anos – Estabilização: 15 anos

• ♀: ocorre antes da menarca – Início: 9 anos

– Velocidade de chegada ao pico de altura: 11 anos – Estabilização: 13 anos

Peso: O alcance da estatura adulta é dominado predominantemente pelo genótipo. O alcance do peso adulto é dominado predominantemente pelo fenótipo (fatores ambientais).

• ♂: O ganho de peso em meninos ocorre basicamente por causa de aumentos na altura e na massa muscular.

• ♀: O ganho de peso em meninas ocorre basicamente por causa de aumentos na altura e na massa adiposa.

• No surto de crescimento adolescente, as meninas são mais pesadas que os meninos da mesma idade.

Tendência secular: maior porcentagem de gordura em ambos os sexos. Coração e pulmões: esses órgãos apresentam um acentuado crescimento na adolescência, fator básico na capacidade funcional crescente do adolescente. O coração aumenta 50% em tamanho e dobra de peso.

CURVAS DE SCAMMON: Visão geral do crescimento

Curva Geral: Descreve o crescimento do corpo em um todo. O padrão do crescimento apresenta quatro fases:

• Rápido crescimento na 1ª infância e no inicio da infância. • Crescimento estável, mas constante durante o final da infância. • Crescimento rápido no estirão da adolescência.

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3 termo: Educação Física

Curva Neural: Refere-se ao crescimento do sistema nervoso e estruturas associadas, olhos, face superior e partes do crânio.

• Cerca de 95% do crescimento do sistema nervoso central entre o nascimento e os 20 anos ocorre até os 7 anos.

• Crescimento constante após os 7 anos de idade, com uma discreta aceleração durante o estirão da adolescência.

Curva Linfóide: Descreve o crescimento das glândulas linfáticas, do timo, tonsilas, apêndice e módulos linfáticos do intestino. É envolvido o desenvolvimento das capacidades imunológicas da criança incluindo a resistência a doenças infecciosas.

• Apresentam um crescimento rápido durante a 1ª infância e o restante dela, atinge o ápice entre os 11 e 13 anos, onde apresenta o dobro do tecido linfóide em adulto.

• O declínio da curva linfóide durante a segunda década de vida é relacionada à involução de timo e das tonsilas neste período.

Curva Genital: Caracterizada por um padrão de crescimento das características sexuais primárias e secundárias:

• Discreto crescimento na 1ª infância, com um período lento durante a maior parte da infância.

• Crescimento e maturação extremamente rápidos durante o surto de crescimento adolescente.

PUBERDADE

• Pubescência: início da puberdade – 2 anos antes da maturidade sexual. – Aparecimento das características sexuais secundárias.

– Alterações no sistema endócrino

• O início da puberdade é regulado pela hereditariedade e pode ser influenciado por nutrição, doenças, clima e estresse emocional.

• ♂: primeira ejaculação por volta dos 12 anos

– Maturidade reprodutiva: quando espermatozóides vivos são produzidos (15 ~ 17 anos)

• ♀: evento básico: MENARCA (±12 anos)

– Não marca a maturidade reprodutiva, que pode demorar até 1,5 ~ 2 anos.

• Idade da menarca é relacionada com a da mãe

• Tendência secular de diminuição da idade devido ao padrão de vida mais elevado (mais saudáveis e bem nutridas)

• Em meninas da Tribo Bundi e Nova Guiné menarca ocorre por volta dos 18 anos

• Os primeiros períodos menstruais não incluem ovulação • Exercícios físicos extenuantes podem retardar a menarca

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3 termo: Educação Física

Caracteres sexuais primários e secundários

Seqüência da puberdade

• A seqüência de eventos que assinalam a puberdade é mais previsível do que as épocas em que ocorrem.

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3 termo: Educação Física

REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO CRESCIMENTO E MATURAÇÃO Glândulas endócrinas:

São glândulas de secreção interna: liberam hormônios na corrente sanguínea. Por isso, podem agir à distância. Todas as células estão expostas aos hormônios, mas apenas as que têm receptores específicos é que são sensíveis.

Principais glândulas do organismo humano:

Ações dos hormônios:

No crescimento e desenvolvimento humano, os hormônios atuam na regulação da maturação e do crescimento físico do indivíduo, na taxa de crescimento do corpo e suas partes e na maturação das gônadas e características sexuais secundárias.

• Hipófise

Ou glândula pituitária, é a principal glândula na regulação do crescimento e da maturação. Produz hormônios que estimulam outras glândulas, por sua vez, a produzirem seus hormônios:

- H. adrenocorticotropina (ACTH) - H. folículo-estimulante (FSH)

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3 termo: Educação Física

- H. luteinizante (LH): estimula a produção de testosterona nos testículos e de estrogênio nos ovários.

- H. tireo-estimulante (TSH) - H. de crescimento (GH)

o Hormônio de crescimento (GH) ou somatotropina:

Estimula a produção de somatomedina pelo fígado. A somatomedina estimula a síntese de proteínas e aumenta a proliferação celular. Participa do crescimento ósseo através da proliferação de células cartilaginosas nas placas de crescimento dos ossos longos, resultando no crescimento linear do comprimento ósseo (estatura).

Seu efeito também é facilitar a mobilização de lipídeos dos depósitos de tecido adiposo e a utilização desses para satisfazer as necessidades energéticas.

As descargas de GH na corrente sanguínea ocorrem ao longo de todo o dia, porém as maiores ocorrem à noite, no início do sono profundo das crianças.

• Glândulas gonadais ou sexuais (testículo e ovário)

Seus hormônios permanecem em níveis baixos no sangue até o início da puberdade, quando então começam a se elevar. A secreção dos hormônios gonadais é controlada pelo FSH e LH (denominados conjuntamente hormônios gonadotrópicos).

Os hormônios sexuais ativam os caracteres sexuais primários e secundários e também atuam na maturação óssea, ativando o crescimento ósseo e induzindo o fechamento da cartilagem de crescimento.

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3 termo: Educação Física

A tabela abaixo resume os principais efeitos hormonais no crescimento e desenvolvimento:

HORMÔNIOS ORIGEM PRINCIPAIS EFEITOS

H. de liberação do

h. de crescimento (GHRH) Hipotálamo Estimula a liberação de GH H. de liberação da

tireotropina (TRH) Hipotálamo Estimula a liberação de TSH H. de liberação do

h. adrenocorticotropina Hipotálamo Estimula a liberação de ACTH H. de liberação da

gonadotropina (GnRH) Hipotálamo Estimula a liberação de FSH e LH H. de crescimento (GH) Hipófise ant. Diminui a taxa de carboidratos;

eleva a mobilização de lipídeos e estimula a liberação de somatomedina

Tireotropina (TSH) Hipófise ant. Controla as secreções da glândula tireóide

H. adrenocorticotropina

(ACTH) Hipófise ant. Controla as secreções do córtex adrenal H. folículo-estimulante

(FSH) Hipófise ant. ♀: crescimento do folículo ovariano e síntese de estrogênio ♂: crescimento dos tubos seminíferos e produção de esperma H. luteinizante (LH) Hipófise ant. ♀: maturação do folículo ovariano e

ovulação

♂: produção de testosterona

Somatomedina Fígado Estimula a síntese de proteínas e a proliferação celular

Testosterona Testículos e córtex adrenal

Ativam os caracteres sexuais primários e secundários no homem. Promove o crescimento muscular e a maturação óssea na adolescência. Estrogênio e progesterona Folículo

ovariano e córtex adrenal

Ativam os caracteres sexuais primários e secundários na mulher. Promove o acúmulo de gordura e a maturação óssea na adolescência.

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3 termo: Educação Física

Principais mecanismos neuro-endócrinos do crescimento e desenvolvimento:

MATURAÇÃO BIOLÓGICA

Maturação: deve ser tratada de forma específica, segundo o sistema em questão.

Maturação esquelética: ossificação completa do esqueleto. Maturação sexual: plena capacidade da função reprodutiva.

Maturação morfológica: modificações no tamanho e nas formas corporais. Juntamente com a idade dentária, são os principais instrumentos para avaliar a maturação.

Avaliação da Maturação:

É um meio de determinar até que ponto o indivíduo já progrediu em direção à maturação física.

Deveria ser realizada em exames físicos rotineiros de pré-participação de jovens atletas, a fim de serem melhor preparados para a competição.

Escalas de avaliação da maturação oferecem meios confiáveis e válidos para:

• Auxiliar na redução de lesões, servindo como base de preparação nos esportes de contato (indivíduos em fase de surto de crescimento são mais suscetíveis a lesões);

• Identificar períodos de crescimento rápido e justificar reduções no regime de treinamento em esportes de alta intensidade.

* As concentrações hormonais estão mais relacionadas ao estágio de maturação sexual que à idade cronológica.

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3 termo: Educação Física

Como mensurar a maturação?

 Observação hormonal em laboratório;  Desenvolvimento glandular;

 Observação médica;

 Períodos de dentição: observação dos momentos de erupção dentária;  Fases da ocorrência da menarca;

 Distribuição da pilosidade tegumentária;

 Avaliação das características sexuais secundárias;

 Desenvolvimento esquelético: aparecimento de diferentes centros primários de ossificação – proliferação cartilaginosa e sua conversão em tecido ósseo.

Avaliação da maturação esquelética – Idade óssea:

Observa-se as extremidades ósseas, por exemplo, as linhas finais de crescimento, próximas à epífise distal da tíbia.

 É o único método capaz de acompanhar plenamente todo o processo de crescimento.

 Possui boa sensibilidade na identificação das diferenças morfológicas durante o crescimento.

A puberdade é considerada clinicamente:

-atrasada: quando a idade óssea é 2 anos (ou mais) menor que a cronológica.

-precoce: quando a idade óssea é 2 anos (ou mais) maior que a cronológica.

Idade dentária:

Observa-se o momento de erupção dentária:

Geralmente ocorre erupção da dentição temporária (descídua) até os 3 anos; e da permanente, dos 6 aos 13-14 anos.

Idade sexual: Observa-se:

Sexo masculino Sexo feminino Pêlos axilares Pêlos pubianos

Pêlos pubianos Desenvolvimento mamário Desenvolvimento escrotal Menarca

• Sexo masculino Pêlos axilares:

Na região axilar, os pêlos terminais (maiores, mais grossos e de pigmentação mais forte) substituem o velo no período da adolescência e adquirem características diferentes no que tange a sua distribuição, determinando os diferentes níveis de maturação:

 Nível I: ausência – fase pré-púbere, em transição para o início da puberdade;

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3 termo: Educação Física

 Nível II: presença parcial (em pequeno número, lisos, opacos, finos e claros) – fase púbere;

 Nível III: presença total (em grande número, encaracolados, brilhantes, espessos e escuros) – fase pós-púbere.

Pêlos pubianos:

Os pêlos pubianos assumem as mesmas transformações dos pêlos axilares.

Classificação de J.M. Tanner (1962):  Estágio 1: ausência

 Estágio 2: crescimento esparso de pêlos lisos e finos na base do pênis (12,2-13,4 anos*)

 Estágio 3: os pêlos se tornam mais encaracolados, espessos e escuros, distribuindo-se na região pubiana (13,1-13,9 anos*)

 Estágio 4: os pêlos são do tipo adulto, mas não há extensão até a superfície interna das coxas (13,9-15,1 anos*)

 Estágio 5: os pêlos são do tipo adulto e há extensão até a superfície interna das coxas (14,9-16,1 anos*)

 Estágio 6: a extensão de distribuição dos pêlos vai até a linha alba (região abdominal)

Desenvolvimento escrotal:

Utilizam-se moldes de volume testicular, que são comparados por palpação. Possuem 12 tamanhos e volumes diferentes. O volume de 6 ml pode ser determinado como um indicador do início da fase pubertária; e o volume de 20 ml é o volume médio do testículo do adulto.

• Sexo feminino Pêlos pubianos:

Semelhante ao desenvolvimento no sexo masculino:  Estágio 1: ausência

 Estágio 2: crescimento esparso de pêlos lisos e finos ao longo dos lábios vaginais (10,4-12,1 anos*)

 Estágio 3: os pêlos se tornam mais encaracolados, espessos e escuros, distribuindo-se na região pubiana (11,9-13,1 anos*)

 Estágio 4: os pêlos são do tipo adulto, mas não há extensão até a superfície interna das coxas (12,5-13,5 anos*)

 Estágio 5: os pêlos são do tipo adulto e há extensão até a superfície interna das coxas (13,9-15,2 anos*)

 Estágio 6: a extensão de distribuição dos pêlos vai até a linha alba (região abdominal)

**Geralmente o crescimento dos pêlos começa entre 11 e 12 anos, e o padrão adulto fica estabelecido por volta de 14 anos.

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3 termo: Educação Física

Desenvolvimento mamário:

O desenvolvimento da mama se faz a custa de hiperplasia do tecido conjuntivo e por hipertrofia glandular.

 Estágio 1: mamas infantis com elevação apenas da papila

 Estágio 2: broto mamário: forma-se pequena saliência pela elevação da mama e da papila e há aumento do diâmetro aureolar (10,6-11,4 anos*)

 Estágio 3: maior aumento da mama e da aréola, sem separação dos seus contornos (11,2-12,6 anos*)

 Estágio 4: projeção da aréola e da papila, formando uma segunda saliência acima do nível da mama (12,2-13,4 anos*)

 Estágio 5: mamas com aspecto adulto e com retração da aréola para o contorno da mama (13,7-15,6 anos*)

* Referente a estudos norte-americanos e europeus. Menarca:

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HABILIDADES MOTORAS ESPECIALIZADAS

Como já vimos, o desenvolvimento motor obedece a uma seqüência:  Movimentos reflexos (fetal a 1 ano)

 Habilidades motoras rudimentares (0 a 2 anos)  Habilidades motoras fundamentais (3 a 6 anos)

 Combinação das habilidades fundamentais (7 a 10 anos)  Habilidades motoras especializadas (11 anos em diante)

Habilidades motoras especializadas são padrões motores fundamentais maduros que foram refinados e combinados para formar habilidades esportivas e outras habilidades motoras específicas e complexas.

Na adolescência, a estrutura neurológica, as características anatômicas e fisiológicas e as habilidades perceptivo-visuais estão suficientemente

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3 termo: Educação Física

desenvolvidas para a transição para a fase de habilidades motoras especializadas. Porém, muitos adolescentes têm suas capacidades motoras atrasadas em função de limitações de oportunidades de prática regular, do ensino deficiente ou ausente e do pouco encorajamento. O “resultado” são adolescentes ou adultos que arremessam bolas no estágio elementar ou saltam usando padrões de crianças, por exemplo.

O desenvolvimento motor fundamental maduro é pré-requisito para a incorporação bem sucedida de habilidades motoras especializadas correspondentes ao repertório motor de um indivíduo.

Sabe-se, porém, que não é necessário estar no estágio maduro em todos os movimentos fundamentais antes de avançar para os estágios subseqüentes. Embora um indivíduo de 12 anos de idade, que se especializou em ginástica, possa ter desempenho altamente sofisticado em movimentos locomotores e estabilizadores, ele pode não se capaz de manipular uma bola com a competência esperada para sua idade.

As habilidades motoras especializadas são, assim, movimentos fundamentais maduros que foram adaptados às necessidades específicas de uma atividade esportiva, recreativa ou do cotidiano.

Na fase especializada, existem 3 estágios separados, embora freqüentemente sobrepostos:

 Estágio de transição: é caracterizado pelas primeiras tentativas do indivíduo de refinar e combinar padrões motores maduros. Nesse estágio, o indivíduo objetiva “compreender a idéia” de como desempenhar a habilidade esportiva. A habilidade e a competência são limitadas.

 Estágio de aplicação: o indivíduo torna-se mais consciente de seus recursos físicos pessoais e de suas limitações e, de acordo com isso, concentra-se em certos tipos de esporte. A ênfaconcentra-se está na melhora da competência, no refinamento.

 Estágio de utilização permanente: o indivíduo reduz a área de suas buscas atléticas, escolhendo algumas atividades para participar regularmente. Ocorre maior especialização no refinamento de habilidades.

Frequentemente, as crianças são encorajadas a refinar suas habilidades, em um esporte particular, em idade precoce. A precoce participação em esportes não é prejudicial, mas a especialização prematura pode sacrificar o desenvolvimento de maior variedade de padrões motores fundamentais maduros, limitando assim o potencial para participação em outras atividades.

MUDANÇAS DE APTIDÃO NA ADOLESCÊNCIA

Estudamos em “desenvolvimento físico de crianças” a aptidão relacionada à saúde e a aptidão relacionada ao desempenho. Seus componentes modificam-se rapidamente durante a adolescência.

Em geral, meninos e meninas são iguais no período da infância, quanto à maioria das medidas de aptidão. O aparecimento do surto de crescimento pré-adolescente marca o início de rápida aceleração nos níveis de aptidão para os rapazes. Em contrapartida, as moças não mostram as mesmas melhoras tão rápidas quanto os rapazes, no geral.

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3 termo: Educação Física

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3 termo: Educação Física

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FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO HUMANO

O crescimento e o desenvolvimento constituem a resultante final da interação de um conjunto de fatores:

Os principais fatores ambientais que influenciam o crescimento e o desenvolvimento são:

 Nutrição

 Atividade física Nutrição:

Os transtornos alimentares são muito comuns no período da adolescência:  Obesidade - cerca de 5% dos adolescentes são obesos. Adultos que foram adolescentes obesos têm taxa de mortalidade dobrada em relação a não-obesos.

 Bulimia - indução ao vômito ou outro artifício em média duas vezes por semana. Acomete cerca de 1% a 3% das adolescentes e mulheres jovens.

 Anorexia - ocorre geralmente na adolescência, em todos os níveis sócio-econômicos; mas é mais prevalente em países industrializados. Acomete cerca de 1% a 0,5% das meninas no final da adolescência. A causa é desconhecida (química ou psicológica?).

** Em geral, adolescentes comem menos que o necessário. Atividade física:

O treinamento esportivo, bem como toda a atividade física regular, submete o organismo a uma variedade de estresses que produzem respostas circulatórias, respiratórias, endócrinas, térmicas, químicas e mecânicas significativas e mensuráveis.

O grau dessas respostas varia de acordo com a duração, a intensidade e o tempo do estímulo do treinamento, podendo surtir efeitos positivos e negativos.

Efeitos positivos:

• Aumento da largura dos ossos

• Mineralização óssea – os ossos tornam-se mais fortes, pois a tensão é benéfica. A inatividade crônica atrasa o processo de crescimento ósseo!

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3 termo: Educação Física

• Desenvolvimento muscular (hipertrofia) • Adaptação a maior tensão

• Menor proporção de gordura corporal em relação à massa magra Efeitos negativos:

Vários estudos chegaram à conclusão que a atividade fatigante em um período extenso de tempo pode gerar lesões musculares e do tecido ósseo, como por exemplo: “ombro de nadador”, “cotovelo do tenista”, “joelhos de corredor”...

- Perigos do treinamento de força para crianças e adolescentes, segundo CAMPOS (2000):

• Fraturas no disco epifisário - mais comum durante a execução de movimentos acima da cabeça e com cargas próximas à capacidade máxima da criança. Na fase de crescimento, o disco epifisário não possui a mesma capacidade que o adulto de suportar os estresses mecânicos impostos sobre o osso.

• Fraturas ósseas - as sobrecargas altas aumentam o risco de fraturas na faixa etária entre 12 a 14 anos para meninos e 10 a 13 anos para meninas.

**Há poucas evidências de que o exercício regular tenha efeito direto sobre a extensão do crescimento ósseo (Malina e Bouchard, 1991), pois este é um processo hormonal que não é afetado pelo nível de atividade.

Referências

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