AULA DE 05-03-08
PODER DISCIPLINAR
Art.º 365º - Poder disciplinar Art.º 366º - Sanções disciplinares Art.º 367º - Proporcionalidade
Art.º 368º - Limites às sanções disciplinares
Art.º 369º - Agravamento das sanções disciplinares Art.º 371º - Procedimento
Art.º 372º - Exercício da acção disciplinar Art.º 373º - Aplicação da sanção
AULA DE 06-03-08
PODER DISCIPLINAR (cont.)
Art.º 374º - Sanções abusivas
Art.º 375º - Consequências das sanções abusivas Art.º 376º - Registo das sanções disciplinares Art.º 382º - Cessação do contrato
Art.º 383º - Natureza imperativa
Art.º 384º - Modalidades de cessação do contrato de trabalho Art.º 385º - Documentos a entregar ao trabalhador
Art.º 386º - Devolução de instrumentos de trabalho Art.º 387º - Caducidade
Exercício:
No dia 02/02 o trabalhador A injuriou o seu superior hierárquico, o qual se queixou à administração e esta, a 02/03 instaurou o referido procedimento disciplinar.
De imediato decidiu suspender o trabalhador reduzindo-lhe o vencimento para metade. a) Comente a iniciativa da administração (prazo e modo).
Art.º 121º 1) a) – O trabalhador não respeitou um dos seus deveres. Art.º 365º - O empregador exerce o seu poder disciplinar
Art.º 371º 1) e 3) - O empregador permite ao trabalhador o exercício do contraditório e suspende-o preventivamente, contudo não lhe pode reduzir o vencimento
Art.º 372º - O empregador cumpriu com o prazo para exercer a acção disciplinar
Apurados os factos, a 05/05, a entidade patronal 30 dias depois decidiu aplicar-lhe uma sanção que se traduziu na supressão de 5 dias de férias, tendo presente que o IRCT lhe atribuía 25 dias por ano.
b) Comente a sanção em causa.
Art.º 373º - A sanção foi aplicada dentro do limite temporal permitido
Art.º 366º d) – O empregador pode sancionar com a perda de dias de férias Art.º 367º- o empregador respeitou o princípio da proporcionalidade, aplicando
apenas um a sanção pela infracção
Art.º 368º 2) – Ao garantir um período de 20 dias por via da majoração das férias prevista no IRCT, o empregador respeitou o limite previsto às sanções disciplinares
Simultaneamente, o trabalhador B membro da comissão de trabalhadores viu-lhe ser instaurado um processo disciplinar por afixar um comunicado no placard informativo dos trabalhadores. A entidade patronal decidiu neste caso uma sanção pecuniária correspondente a 5 dias de vencimento.
B considera ilícita esta situação, assistindo-lhe assim razão.
Art.º 366º c) – O empregador pode aplicar uma sanção pecuniária Art.º 368º 1) – O empregador respeitou a limitação quantitativa Art.º 374º 1) c) – Contudo, o empregador sancionou abusivamente o
trabalhador por este estar a exercer o seu direito de representação dos trabalhadores
Art.º 375º 4) a) – O empregador fica obrigado a indemnizar o trabalhador em 20 vezes o valor da retribuição perdida
O trabalhador C, ao fim de 10 anos de actividade na empresa Y vê desaparecer o seu contrato na extinção da empresa.
d) Qual a compensação devida?
Art.º 384º a) – Está prevista a cessação do contrato por caducidade Art.º 387º b) – Neste caso aplica-se a impossibilidade de continuidade do
contrato
Art.º 390º 2) e 5) – Extinta a entidade empregadora e declarada a caducidade do contrato o trabalhador tem direito a uma indemnização
Art.º 401º - O valor da compensação será igual a um mês por cada ano de actividade na empresa, ou seja neste caso seriam 10 meses.
AULA DE 07-03-08
PODER DISCIPLINAR (cont.)
Art.º 396º - Justa causa de despedimento Art.º 411º - Nota de culpa
Art.º 412º - Instauração do procedimento Art.º 413º - Resposta à nota de culpa Art.º 414º - Instrução
Art.º 415º - Decisão Art.º 416º - Cessação
Exercício:
No dia 05/04 o trabalhador A ausentou-se injustificadamente do trabalho, resultante desse facto a impossibilidade da empresa concluir uma candidatura a um fundo comunitário. Por esse facto, a entidade patronal entendeu proceder ao respectivo despedimento.
e) Justifique a iniciativa da entidade patronal.
Art.º 384º c) – O empregador pode resolver o contrato por sua iniciativa. Art.º 396º 1) 2) 3) g) - O empregador tem motivos para despedir com justa
causa
Art.º 366º f) – Havendo lugar a justa causa o empregador não tem que indemnizar o trabalhador
Para concretizar tal objectivo, a entidade patronal comunicou por escrito e indicou os factos implicáveis, tendo o trabalhador respondido no prazo de 7 dias
f) Identifique o procedimento aplicado
Art.º 372º - O empregador procedeu ao exercício da acção disciplinar Art.º 411º 1) – O empregador comunicou por escrito a sua intenção de
despedimento
Art.º 413º- O trabalhador respondeu à nota de culpa dentro do limite fixado
No dia 05/05 foram concluídas as respectivas diligências, tendo sido dada por finda a respectiva instrução. Assim, no dia 22/ 05, a entidade patronal comunicou ao
trabalhador a cessação do contrato.
g) Justifique a atitude da entidade patronal
Art.º 367º c) – tendo sido aferida a proporcionalidade da infracção para decidir o despedimento por justa causa, o empregador tem legitimidade para resolver o contrato
Art.º 416º – O contrato é considerado findo desde a tomada de conhecimento da decisão pelo trabalhador
h) Suponha que desde o dia 13/04 o trabalhador tinha sido suspenso, é tal possível?
Art.º 371º 3) – O empregador tem legitimidade para suspender o trabalhador Art.º 417º 1) 2) – O empregador cumpriu com o prazo para a suspensão
i) Caso o trabalhador seja delegado sindical, existe ou não alguma diligência suplementar?
Art.º 411º 3) – A cópia da nota de culpa deve ser enviada também à associação sindical
Art.º 414º 3) – O processo deve ser enviado integralmente à associação sindical para esta poder iniciar o seu processo de defesa contra a acusação Art.º 415º 4) – A decisão de resolução também é comunicada à associação
sindical
AULA DE 12-03-08
PODER DISCIPLINAR (cont.)
Art.º 429º - Ilicitude do despedimento
Art.º 430º - Despedimento por facto imputável ao trabalhador Art.º 435º - Impugnação do despedimento
Art.º 436º - Efeitos da ilicitude Art.º 437º - Compensação Art.º 438º - Reintegração
Art.º 51º - Protecção no despedimento (Grávidas)
Art.º 456º - Protecção em caso de procedimento disciplinar e despedimento de representantes dos trabalhadores
Exercício:
Maria é trabalhadora da empresa X, tendo-se verificado no dia 05/05/05 que a mesma sequestrou o administrador. De imediato a entidade patronal decidiu promover o respectivo despedimento, assegurando o cumprimento do procedimento em causa, tendo-lhe comunicado oralmente que se encontrava despedida.
Maria, inconformada com a situação decidiu impugnar o despedimento
a) Enquadre a situação descrita.
Art.º 396º 1) 3) j) – Existe fundamento para proceder ao despedimento por justa causa
Art.º 411º - O empregador procedeu à nota de culpa
Art.º 413º – Foram respeitados os prazos de reposta à nota de culpa Art.º 414º - O empregador dá seguimento à instrução do despedimento
Art.º 415º 2) – Contudo o empregador deve comunicar a decisão de resolução por escrito e não oralmente como fez
Art.º 430º c) – A trabalhadora pode considerar ilícito o despedimento uma vez que a decisão de resolução não lhe foi comunicada por escrito
Art.º 435º - Havendo no procedimento matéria passível de ser considerada ilícita a trabalhadora pede a sua impugnação
b) Admitindo que Maria tem razão quais os direitos que lhe assistem?
Art.º 436º 1) – Sendo declarado ilícito o despedimento, Maria tem direito a ser indemnizada e reintegrada o seu posto de trabalho
Art.º 437º – Caso Maria tenha sido prejudicada pecuniariamente durante o processo, deve ser compensada pelos respectivos danos
c) Suponha que Maria é Dr.ª financeira e pretende, de acordo com os direitos da alínea anterior, reocupar o seu posto de trabalho e a entidade patronal não autoriza.
Qual a consequência?
Art.º 438º 1) 2) – Tendo sido declarada a ilicitude do despedimento a trabalhadora pode pretender a reintegração, contudo, sendo esta uma
funcionária com funções de direcção a entidade patronal pode negar-lhe essa pretensão
Art.º 439º 4) – Tendo o empregador decidido opor-se à reintegração deverá majorar o valor da indemnização prevista de 15 a 45 dias para 30 a 60 dias por cada ano de antiguidade
d) Contudo, Maria encontrava-se grávida. Pode a entidade patronal exercer a prerrogativa da alínea c)?
Art.º 51º 8) – O estado da trabalhadora confere-lhe uma protecção adicional no despedimento, impedindo assim a o empregador opor-se à sua reintegração apesar da sua função de direcção
AULA DE 14-03-08
PODER DISCIPLINAR (cont.)
Art.º 434º - Suspensão do despedimento
Exercício:
No dia 02/03/05, registou-se um desacato no refeitório, de que resultaram agressões físicas de vários trabalhadores. Constatou-se que os responsáveis foram os
trabalhadores A, B e C pelo que a entidade patronal decidiu proceder ao seu despedimento, cumprindo todas as normas aplicáveis.
a) Identifique a situação em questão.
Art.º 396º 1) 3) i) – Existe fundamento para proceder ao despedimento por justa causa
Art.º 411º - O empregador procedeu à nota de culpa
Art.º 413º – Foram respeitados os prazos de reposta à nota de culpa Art.º 414º - O empregador dá seguimento à instrução do despedimento Art.º 415º – O empregador estabeleceu as diligências comunicatórias
necessárias na decisão de resolução do contrato
b) Contudo, o trabalhador A representante sindical conseguiu provar que não fora responsável por tais actos, razão pela qual impugnou o citado despedimento. Indique os direitos que lhe assistem sendo certo que o mesmo prescinde da respectiva reintegração.
Art.º 429º c) – O trabalhador conseguiu provar improcedentes os motivos do despedimento
Art.º 435º - Havendo no despedimento matéria passível de ser considerada ilícita a trabalhadora pede a sua impugnação
Art.º 436º 1) – Sendo o despedimento declarado ilícito, o trabalhador A tem direito a ser indemnizado e reintegrado no seu posto de trabalho
Art.º 437º – Caso o trabalhador A tenha sido prejudicado pecuniariamente durante o processo, deve ser compensado pelos respectivos danos
Art.º 439º 4) – O trabalhador pode prescindir da reintegração e pedir uma indemnização
Art.º 456º 5) – O valor majorado da indemnização prevista no nº anterior justifica-se uma vez que se trata de um trabalhador com protecção especial no despedimento.
Igualmente o trabalhador B consegue demonstrar a sua inocência, contudo este era um trabalhador a termo cujo contrato terminava a 30/06 e a decisão definitiva verificou-se a 15/07.
c) Qual a consequência?
Art.º 139º 1) – O trabalhador viu chegar ao fim o prazo de vigência do seu contrato durante o decorrer do processo de despedimento.
Art.º 440º 2) a) – Tendo sido proferido a decisão definitiva posteriormente à data de términos do contrato a termo, o empregador deve proceder ao pagamento das retribuições devidas.
Finalmente, o trabalhador C, director de produção conseguiu provar que o
despedimento de fundava em motivos religiosos e pretende ser reintegrado, mas a entidade patronal opõe-se.
d) A quem assiste razão
Art.º 429º b) – O trabalhado C conseguiu provar a ilicitude do despedimento Art.º 438º 2) 4) – Sendo um trabalhador com função de direcção, o
empregador podia opor-se à reintegração, contudo, uma vez que os motivos do despedimento se fundamentam em motivos religiosos, essa pretensão não é possível
DESPEDIMENTO GESTIONÁRIO
Art.º 397º - Despedimento colectivo Art.º 398º - Aviso prévio
Art.º 399º - Crédito de horas Art.º 400º - Denúncia
Art.º 401º - Compensação Art.º 419º - Comunicações
Art.º 420º - Informações e negociações
Art.º 421º - Intervenção do Ministério responsável pela área laboral Art.º 422º - Decisão
Art.º 431º - Ilicitude do despedimento colectivo
Exercício:
A empresa X tem 60 trabalhadores, tendo decidido em Janeiro 07 que introduziria uma informatização nos serviços administrativos. Por esse facto decidiu dispensar 6
trabalhadores dos respectivos serviços, que ocorreria a 01/06/07, razão pela qual lhes comunicou a 25/03 desse mesmo ano.
a) Identifique o tipo de dispensa em causa.
Art.º 91º 1) c) – Enquadramento do tipo de empresa (média empresa) Art.º 384º c) – Cessação do contrato por via da resolução
Art.º 397º - 1) 2) c) – Despedimento colectivo dentro dos limites quantitativos e consequente resolução gestionária fundamentada em motivos de ordem tecnológica
Art.º 398º 1) – Os trabalhadores devem ser avisados com uma antecedência mínima de 60 dias
Art.º 399º - Os trabalhadores podem utilizar um crédito de dois dias por semana para seu uso pessoal durante o processo de despedimento
Art.º 400º – Os trabalhadores podem denunciar antecipadamente o contrato Art.º 401º – Os trabalhadores têm direito a se compensados em um mês por
cada ano de antiguidade
A 01/07/07, verificados os procedimentos necessários, a entidade patronal efectivou o despedimento dos trabalhadores tendo 3 deles decidido que o mesmo era injusto, na medida em que para tais a informação da decisão tinha sido veiculada oralmente.
c) Como e em que tempo devem tais trabalhadores reagir a tal situação?
Art.º 419º – O procedimento de despedimento colectivo obriga a que a sua comunicação seja efectuada por escrito
Art.º 420º – Depois de comunicado o despedimento deve proceder-se a uma negociação com os trabalhadores ou seus representantes
Art.º 421º - Caso o seja solicitado deve haver intervenção na negociação do Ministério responsável pela área laboral
Art.º 422º - Ocorre então a decisão de despedimento colectivo
Art.º 435º - Tendo sido considerado ilícito o despedimento colectivo, os trabalhadores decidem-se pela impugnação
Art.º 429º - Motivo genérico que fundamenta a ilicitude no despedimento Art.º 431º 1) a) – Motivo específico que fundamenta este despedimento em
causa
Admita que os mesmos tiveram razão sendo que 2 deles pretendem regressar à empresa, mas um dos quais a entidade patronal opõe-se pois era o anterior director de serviços. Já o último não pretende voltar
Art.º 436º a) b) – Declarada a ilicitude do despedimento os trabalhadores podem optar pela reintegração na empresa
Art.º 437º - Tendo havido lugar a danos patrimoniais, estes devem ser suportados pela empresa
Art.º 438º 1) 2) – O 1º trabalhador pode optar pela reintegração, já o 2º trabalhador vê essa pretensão negada uma vez que exercia funções de direcção
Art.º 439º 1) 4) – O último trabalhador é indemnizado com um valor entre 15 e 45 dias por cada ano de antiguidade, já o trabalhador cuja reintegração foi negada vê a sua indemnização majorada para um valor entre 30 e 60 dias respectivamente.
AULA DE 28-03-08
DESPEDIMENTO GESTIONÁRIO (cont.)
Art.º 405º - Despedimento por inadaptação Art.º 406º - Situações de inadaptação Art.º 407º - Requisitos
Art.º 408º - Reocupação do anterior posto de trabalho Art.º 409º - Direito dos trabalhadores
Art.º 410º - Manutenção do nível de emprego Art.º 426º - Comunicações
Art.º 427º - Consultas Art.º 428º - Decisão
Exercício:
A foi contratado como Dr. comercial da empresa X. Foi aceite por ambas as partes que o nível de vendas cresceria 5% no final do exercício. Contudo, no final do mesmo verificou-se que apenas de tinha verificado um aumento de 2% e a entidade patronal pretende resolver tal contrato.
a) Em que termos o pode fazer?
Art.º 405º – O empregador pode resolver o contrato por inadaptação Art.º 406º 2) – O trabalhador tinha acordado objectivos que não alcançou Art.º 407º 2) – O despedimento só será considerado válido se tiverem sido
considerados estes requisitos mínimos.
Suponha que o fez, cumprindo aliás os procedimentos, mas A já detinha uma
antiguidade na empresa de 10 anos e tal cessação verificou-se no fim do 1º semestre do 11º ano, sendo que a entidade patronal apenas lhe disponibilizou o montante referente a 8 anos de trabalho.
b) Nesses termos A decide impugnar o despedimento, pode fazê-lo?
Art.º 401º 1) 2) – O trabalhador tem direito a uma indemnização nestes termos por remissão do art.º 409º
Art.º 427º - O empregador deve colocar à disposição do trabalhador a comunicação dos motivos que deram origem ao despedimento
Art.º 428º – A decisão comunicada por escrito deve contemplar o valor da indemnização a ser colocada à disposição do trabalhador
Art.º 433º c) – O trabalhador deve ter a sua indemnização disponível nos termos dos valores previstos no art.º 401º, um mês por cada ano de antiguidade têm direito a se compensados em um mês por cada ano de antiguidade.
Art.º 435º - O trabalhador tem fundamento para impugnar o despedimento uma vez que o valor da indemnização foi apenas referente a 8 anos de antiguidade. Admitindo que A teve razão e pretende regressar à empresa, e esta opõe-se a tal regresso
Art.º 436º 1) a) b) – Provada a ilicitude do despedimento, o trabalhador tem direito a indemnização e reintegração no seu posto de trabalho
Art.º 437º – O empregador deve compensar eventuais danos patrimoniais que possam ter ocorrido
Art.º 438º 1) 2) – O trabalhador teria legitimidade para optar pela reintegração, contudo o seu cargo de director comercial enquadra-o na possibilidade de oposição por parte do empregador.
Art.º 439º 4) – tendo-se oposto à reintegração do trabalhador, o empregador vê-se obrigado a majorar o valor da indemnização para 30 a 60 dias por cada ano de antiguidade, neste caso para 10 meses e meio.
Nota: com a entrada em vigor das alterações ao código do trabalho para 2008, o disposto no art.º 438º 2) já confere ao empregador a legitimidade de oposição à reintegração caso o despedimento tenha sido impugnado por falha de procedimento como se verifica neste exemplo, o que alarga a amplitude desta prerrogativa.
AULA DE 02-04-08
DESPEDIMENTO GESTIONÁRIO (cont.)
Art.º 402º - Despedimento por extinção do posto de trabalho Art.º 403º - Requisitos
Art.º 404º - Direitos dos trabalhadores Art.º 423º - Comunicações
Art.º 424º - Consultas Art.º 425º - Decisão
AULA DE 04-04-08
ENQUADRAMENTO DO DESPEDIMENTO
Art.º 10º – Poder de direcção e de autoridade (disciplinar) Art.º 365º - Poder disciplinar
Art.º 366º - Consequências do exercício do poder disciplinar Art.º 371º / 372º - Exercício temporal da acção disciplinar Art.º 382º - Cessação do contrato
Art.º 384º - Formas de cessação
Art.º 396º - Resolução com despedimento por justa causa (sancionatório) Art.º 397º - Resolução com despedimento colectivo (gestionário)
Art.º 402º - Resolução com despedimento por extinção (gestionário) Art.º 405º - Resolução com despedimento por inadaptação (gestionário) Art.º 411º a 418º - Procedimento do despedimento por justa causa Art.º 419º a 422º - Procedimento do despedimento colectivo Art.º 423º a 425º - Procedimento do despedimento por extinção Art.º 426º a 428º - Procedimento do despedimento por inadaptação Nota: Todos os tipos de despedimento gestionário associam as consequências previstas nos termos dos art.º 398º a 401º
ILICITUDE DO DESPEDIMENTO
Art.º 429º – Princípio geral (artigo comum às 4 figuras) Art.º 430º – Ilicitude do despedimento por justa causa Art.º 431º – Ilicitude do despedimento colectivo Art.º 432º – Ilicitude do despedimento por extinção Art.º 433º – Ilicitude do despedimento por inadaptação Figuras materiais Actos procedimento Figura da ilicitude
PROCEDIMENTO NA ILICITUDE
Art.º 434º - Providência cautelar Art.º 435º - Impugnação
EFEITOS DA ILICITUDE
Art.º 436º a) – Indemnização Art.º 436º b) – Reintegração
Art.º 437º - Compensação complementar Art.º 438º - Resultado da ilicitude (preferencial)
Art.º 439º - Resultado da ilicitude por via da indemnização
Nota: O nº 4 do art.º 439º determina um valor + favorável em caso de indemnização devida ao abrigo de protecção no despedimento de grupos especiais (grávidas, sindicalistas, shst) ou ainda no caso de se verificar oposição à reintegração nos termos do art.º 438º 2). Esta majoração é extensiva ao “pai” caso este seja despedido durante a vigência do período em que se encontre de licença de paternidade nos termos do art.º 98º 4) da regulamentação.
Actos procedimento da defesa Consequência factual da ilicitude
AULA DE 09-04-08
CONJUGAÇÃO COM A REGULAMENTAÇÃO
Art.º 98º - Protecção no despedimento Art.º 393º - Revogação (cessação por acordo) Art.º 394º - Exigência da forma escrita
Art.º 395º - Cessação do acordo de revogação
Art.º 377º - Garantia dos créditos (privilégios creditórios)
Art.º 381º - Prescrição e regime de provas dos créditos resultantes do contrato
AULA DE 10-04-08
CONJUGAÇÃO COM A REGULAMENTAÇÃO (cont.)
Art.º 441º - Cessação por iniciativa do trabalhador Art.º 308º - Resolução
Art.º 303º - Suspensão do contrato de trabalho Art.º 442º - Procedimento
Art.º 443º - Indemnização devida ao trabalhador Art.º 444º - Impugnação da resolução
Art.º 445º - Resolução ilícita
Art.º 446º - Responsabilidade do trabalhador em caso de resolução ilícita Art.º 447º - Denúncia – Aviso prévio
Art.º 448º - Falta de cumprimento do prazo de aviso prévio
Art.º 449º - Não produção de efeitos da declaração de cessação do contrato Art.º 450º - Abandono do trabalho
AULA DE 16-04-08
CONJUGAÇÃO COM A REGULAMENTAÇÃO (cont.)
Art.º 452º - Autonomia e independência (Estruturas colectivas) Art.º 453º - Proibição de actos discriminatórios
Art.º 454º - Crédito de horas
Art.º 456º - Protecção no despedimento Art.º 457º - Protecção na transferência Art.º 458º - Informações confidenciais
Art.º 459º - Limite aos deveres de informação Art.º 460º - Justificação e controlo judicial
Art.º 461º - Comissões de trabalhadores (princípios gerais) Art.º 462º - Personalidade e capacidade
Art.º 463º - Remissão para a regulamentação
AULA DE 17-04-08
CONJUGAÇÃO COM A REGULAMENTAÇÃO (cont.)
Art.º 466º - Direitos das comissões Art.º 467º - Composição das comissões Art.º 468º - Reuniões dos trabalhadores
Art.º 469º - Apoio às comissões de trabalhadores Art.º 470º - Exercício abusivo
Art.º 327º - Constituição de comissões de trabalhadores Art.º 328º - Aprovação de estatutos
Art.º 343º - Duração dos mandatos Art.º 350º - Registo e publicação Art.º 353º - Direitos das comissões Art.º 355º - Reuniões com a empresa
Art.º 356º - Conteúdo do direito a informação Art.º 357º - Obrigatoriedade de parecer prévio Art.º 358º - Prestação de informações
EXERCÍCIO:
A empresa X com 150 trabalhadores, pretendendo estes constituir uma comissão de trabalhadores, mas desconhecem qual o nº de membros que a deve constituir, bem como o nº de horas que tais membros podem afectar a tal actividade.
a) Identifique o nº em causa bem como o nº de horas devidas
Art.º 91º 1) c) – A empresa enquadra-se nas médias empresas
Art.º 451º a) – A figura que os trabalhadores pretendem constituir está prevista Art.º 461º – Os trabalhadores têm legitimidade para constituir a figura da
comissão de trabalhadores
Art.º 454º – Está previsto um crédito de horas para os membros da comissão Art.º 467º 1) b) – Sendo esta uma empresa média, o referido crédito é de 25
horas/mês
Art.º 464º b) – Por ser uma empresa média, a comissão só pode ser constituída por um máximo de 3 membros.
Admitindo que tal comissão de trabalhadores foi constituída, o trabalhador A que desempenhava funções na empresa, durante o mês transacto gozou 30 horas para o exercício da actividade dirigente.
Art.º 455º 1) – O exceder do crédito de horas constitui falta justificada Art.º 225º 2) g) – A falta justificada está prevista no regime de faltas.
Por seu turno B, igualmente membro da comissão de trabalhadores revelou informação confidencial aos colegas, pelo que a entidade patronal o pretende suspender dessas funções bem como do exercício normal da sua actividade profissional.
c) É tal possível?
Art.º 458º 1) 3) – O trabalhador quebrou um dever inviolável de sigilo quanto a informação da empresa.
Art.º 417º - Havendo violação do dever de informação o empregador pode suspender preventivamente o trabalhador.
Art.º 470º 2) – Enquanto decorrer o processo judicial, os trabalhadores não podem contudo ser impedidos de exercer a sua actividade como membros da comissão
Art.º 456º 1) – Para exercer a sua actividade na comissão, estes membros gozam da possibilidade de aceder às instalações cedidas para o efeito.
Por fim, C foi proposto a transferência para outro estabelecimento que não resultou da modificação da sua unidade produtiva e a que C não deu o respectivo acordo.
d) É possível tal transferência?
Art.º 457º - Não é permitido a citada transferência do trabalhador sem a sua concordância.
AULA DE 18-04-08
DIREITO COLECTIVO
Art.º 359º - Finalidade do controlo de gestão Art.º 360º - Conteúdo do controlo de gestão Art.º 361º - Exclusões do controlo de gestão
Art.º 363º - Legitimidade para participar nos processos de reestruturação
Art.º 475º a 495º - Sindicatos na sociedade (geral) Art.º 496º a 505º - Sindicatos nas empresas
Art.º 475º - Direito de associação sindical Art.º 476º - Noções de sindicatos
Art.º 477º - Direitos
Art.º 479º - Liberdade sindical individual Art.º 481º - Independência
Art.º 483º - Registo e aquisição de personalidade Art.º 485º - Conteúdo dos estatutos
Art.º 488º - Aquisição e impenhorabilidade de bens Art.º 492º - Quotização sindical
Art.º 494º - Cobrança de quotas
AULA DE 23-04-08
DIREITO COLECTIVO (cont.)
Art.º 493º - Carteiras profissionais
Art.º 497º - Art.º 396º; Art.º 397º; Art.º 398º (regulamentação) Art.º 498º - Delegado sindical, comissão sindical e intersindical
Art.º 499º - Comunicação ao empregador sobre eleição e destituição dos delegados sindicais
Art.º 500º - Número de delegados sindicais
AULA DE 24-04-08
EXERCÍCIO:
A é representante do sindicato X na empresa Y, gozando para o efeito de um conjunto de direitos. Atendendo a que esse sindicato se encontra integrado numa associação nacional dos mesmos e que dessa associação existem mais 4 representantes de outros tantos sindicatos na citada empresa, identifique:
e) Qual o nº de horas que A tem para o desempenho das suas funções e caso ultrapasse, quais as consequências?
Art.º 451º c) – A figura que o sindicato X representa está previsto Art.º 454º – Está previsto um crédito de horas para os membros das
associações
Art.º 504º – A tem direito a um crédito de 8 horas/mês por ser delegado sindical afecto a uma associação de dimensão nacional , por via do art.º476 g) Art.º 455º – Por ser delegado sindical, a vê as suas faltas justificadas
independentemente de ter ultrapassado o seu crédito de horas desde que comprove que tenha estado a exercer a sua actividade sindical.
Art.º 225º 2) g) – A falta justificada está prevista no regime de faltas.
B é empregado de escritório e pretende inscrever-se no sindicato X mas encontra-se filiado no sindicato Y.
Art.º 479º 1) 2) – O trabalhador pode filiar-se no sindicato que pretender contudo apenas pode estar filiado num único sindicato
O sindicato X encontra-se em situação de insolvência técnica, pelo que os credores pretendem penhorar as respectivas instalações.
g) Em que termos o podem fazer?
Art.º 488º 1) – Neste caso os bens em causa são impenhoráveis
A convenção colectiva dos maquinistas determinou que para os trabalhadores
sindicalizados, a quota era deduzida ao vencimento de forma a garantir tal obrigação. Sucede que a entidade patronal deduziu as quantias mas não as enviou ao respectivo sindicato
h) Qual a consequência?
Art.º 492º 3) – Pode estar acordado o pagamento da quota através da empresa.
Art.º 494º 1) 2) 3)a) 4) – Depois de acordada a forma de pagamento das quotas, o empregador tem até ao dia 15 do mês seguinte para proceder ao seu pagamento junto do sindicato.
Art.º 612º – O não cumprimento da obrigação acordada no art.º anterior é considerado crime de abuso de confiança.
Na empresa X os 3 delegados do sindicato Z decidiram convocar uma reunião de trabalhadores, dentro do horário de trabalho e para local próximo do estabelecimento fabril.
a) Quem suporta os encargos daí resultantes e pode o dirigente nacional desse sindicato comparecer?
Art.º 496º – O direito de desenvolvimento da actividade sindical nas empresas está previsto
Art.º 497º 2) – O exercício desta actividade sindical em questão pode ser exercido durante o PNT desde que não sejam ultrapassadas as 15 horas/ano. Art.º 397º – Matéria regulamentada
Art.º 398º – Procedimento regulamentado
AULA DE 30-04-08
DIREITO COLECTIVO ( cont.)
Art.º 471º - Concelhos de empresa europeus Art.º 472º - Âmbito
Art.º 373º - Acordos sobre a informação e consulta Art.º 374º - Instituição do concelho de empresa europeu Art.º 377º - Instituição obrigatória
Art.º 380º - Informação e consulta
Art.º 383º - Informação e consulta em situações excepcionais Art.º 384º - Informação dos representantes locais
Art.º 385º - Negociação de um acordo sobre informação e consulta
AULA DE 02-05-08
DIREITO COLECTIVO (cont.)
Art.º 506º - Associação de empregadores Art.º 508º - Noções
Art.º 510º - Direitos
Art.º 513º - Registo, aquisição da personalidade e extinção Art.º 517º - Regime disciplinar
Art.º 518º - Aquisição e impenhorabilidade de bens
Art.º 525º - Precedência de discussão
Art.º 530º - Resultados da apreciação pública AULA DE 30-04-08
DIREITO COLECTIVO ( cont.)
Art.º 471º - Concelhos de empresa europeus Art.º 472º - Âmbito
Art.º 373º - Acordos sobre a informação e consulta Art.º 374º - Instituição do concelho de empresa europeu Art.º 377º - Instituição obrigatória
Art.º 380º - Informação e consulta
Art.º 383º - Informação e consulta em situações excepcionais Art.º 384º - Informação dos representantes locais
Art.º 385º - Negociação de um acordo sobre informação e consulta
AULA DE 02-05-08
DIREITO COLECTIVO (cont.)
Art.º 506º - Associação de empregadores Art.º 508º - Noções
Art.º 510º - Direitos
Art.º 513º - Registo, aquisição da personalidade e extinção Art.º 517º - Regime disciplinar
Art.º 518º - Aquisição e impenhorabilidade de bens
Art.º 525º - Precedência de discussão
Art.º 530º - Resultados da apreciação pública AULA DE 10-05-08
EXERCÍCIO:
A associação de trabalhadores da mesma profissão, neste caso dos maquinistas e motoristas, decretou a 01/02/07 uma greve que se iniciaria a 01/03/07 por tempo indeterminado, cujo propósito era salvaguardar as prestações sociais
complementares.
b) Identifique a entidade que determinou a greve bem como os interesses a defender.
Art.º 451º c) – A figura que decretou a greve está prevista Art.º 475º – O direito ao sindicalismo está previsto
Art.º 476º b) – A figura representada neste caso está prevista
Art.º 592º 1) – Compete às associações sindicais a decisão de recurso à figura da greve.
Art.º 591º 2) – A razão do âmbito no qual se deve fundamentar a greve é da decisão unilateral dos trabalhadores
No decurso da mesma verificou-se o seguinte:
O trabalhador A compareceu ao trabalho mas por solidariedade com a greve executou as tarefas com minúcia excessiva, demorando o dobro do tempo nos percursos que efectuou.
O trabalhador B aderiu à greve, mas quando a mesma terminou e retomou a sua actividade, a entidade patronal revogou a autorização que antes lhe concedera para frequência de acção de formação.
O trabalhador C foi escolhido para assegurar os serviços mínimos mas não compareceu no dia previsto.
Art.º 396º 1) 3)m) – O trabalhador A poderá incorrer num processo de despedimento por justa causa por redução anormal de produtividade
Art.º 603º - O trabalhador B não pode ser discriminado pela entidade patronal pelo facto de ter exercido o seu direito de participação na greve
Art.º 613º - Não pode haver oposição ao exercício do direito à greve por parte da entidade patronal
Art.º 689º - A violação do direito conferido no nº anterior é considerado contra-ordenação muito grave
Art.º 600º 1) – O trabalhador C está sob a autoridade da entidade patronal uma vez que está designado para prestar os serviços mínimos
Art.º 604º 1) – Não tendo comparecido aos serviços mínimos o trabalhador incorre no não cumprimento da Lei.
Art.º 231º - O trabalhador C incorre em falta justificada
Art.º 396º - Tendo o trabalhador prejudicado a entidade patronal por via da sua ausência, esta pode determinar o seu despedimento com justa causa.
No dia 15/03/07 as partes chegaram a acordo e a greve foi dada por finda, contudo: O trabalhador B estava ausente no Brasil convicto que a greve ia durar mais tempo e só regressou a 25/03.
Por seu turno a entidade patronal, cansada dessa situação decidiu fechar as instalações entre 27 e 31/03 não aceitando qualquer relação de trabalho.
d) Comente as situações?
Art.º 602º – Tendo sido declarada como finda a greve termina o pressuposto do art.º 597º repondo assim o dever de assiduidade
Art.º 450º - Caso o trabalhador não compareça num prazo de 10 dias, a entidade patronal pode considerar a sua falta como abandono do trabalho Art.º 605º - A entidade patronal não se pode colocar na posição de grevista ou
AULA DE 14-05-08
EXERCÍCIO:
Na empresa Z verifica-se insatisfação dos carteiros uma vez que têm que percorrer muito, assim decidiram deliberar a 10/03/05 emitir um aviso prévio de recuso à greve, a qual se iniciaria a 16/03/05 pelo período de 2 dias.
a) Considera legítimo o recurso à greve como protesto por andar a pé?
Art.º 591º 1) 2) – A razão do âmbito no qual se deve fundamentar a greve é da decisão unilateral dos trabalhadores.
b) A entidade patronal considera ilegal tal iniciativa. Quais as consequências?
Art.º 595º 1) 2) – Para as actividades normais o prazo de aviso deve ser de 5 dias úteis, para actividades de cariz impreterível à sociedade este majora para 10 dias.
Art.º 598º 1) 2) – Tratando-se de uma actividade caracterizada como impreterível, a entidade patronal tem legitimidade para considerar a greve ilícita por procedimento incorrecto.
Art.º 604º 1) 2) – Não tendo sido observado o correcto procedimento estamos perante inobservância da Lei.
Art.º 231º 1) – Havendo lugar a incumprimento da Lei a entidade pode considerar as faltas dos grevistas como injustificadas.
Art.º 396º 3) g) – Consequentemente, pode decidir-se pelo despedimento destes trabalhadores fundamentando-se na consideração de justa causa.
AULA DE 21-05-08
ARBITRAGEM
Art.º 599º - Arbitragem dos serviços mínimos
Art.º 440º - Comunicação ao concelho económico e social Art.º 441º - Sorteio de árbitros
Art.º 444º - Audição Art.º 447º - Decisão
Art.º 448º - Designação dos trabalhadores Art.º 310º - Suspensão de execuções Art.º 311º - Venda de bens penhorados
Art.º 312º - Execução de sentenças de despejo Art.º 313º - Salvaguarda dos direitos do credor Art.º 582º - Resolução de conflitos colectivos – boa fé Art.º 583º - Conciliação - Admissibilidade
Art.º 584º - Funcionamento
Art.º 587º - Mediação - Admissibilidade
AULA DE 29-05-08
CCTV - Seguros
Cláusula 78º a 82º - Organização dos trabalhadores Cláusula 8º - Classificação dos níveis salariais
Cláusula 12º - Serviços de saúde Cláusula 14º - Promoções obrigatórias AULA DE 30-05-08
EXERCÍCIO:
A, trabalhador dos seguros, filiado no STSN, interveio como testemunha num processo disciplinar de um colega. 3 meses depois a entidade patronal, sob a aparente punição de outra falta moveu-lhe um processo disciplinar com vista ao despedimento.
Concluído tal processo, A foi efectivamente despedido mas impugnou tal facto, vindo o tribunal a dar-lhe razão.
a) Que direitos assistem a A?
Cláusula 2º 2) – O trabalhador A está abrangido pelas disposições do CCTV dos seguros.
Art.º 552º - O trabalhador está filiado no CCTV
Art.º 1º e 2º - O IRCT é uma figura estabelecida no direito do trabalho
Cláusula 76º 1)e) 2) – considera-se uma sanção abusiva a acção disciplinar exercida sobre o trabalhador A
Art.º 436º - O despedimento foi ilícito logo o trabalhador tem direito a ser indemnizado.
Art.º 438º - O trabalhador tem direito a ser reintegrado
Art.º 439º 1) – caso assim o entenda o trabalhador pode optar por uma indemnização pecuniária entre 15 a 45 dias por cada ano de antiguidade. Cláusula 75º 1) – Caso o trabalhador tenha decidido pela indemnização, vê o
valor desta ser majorado em 40% por via do tratamento mais favorável adstrito ao CCTV.
Art.º 375º – Consideração da ilicitude por via da sanção abusiva
Cláusula 77º 2) – Se o trabalhador impugnar o despedimento por via da sanção abusiva de despedimento vê o valor da indemnização ser majorado para o dobro.
1ª Hipótese Base comum
B, filiado no SISEP terminou o mandato de membro da comissão de trabalhadores há 4 anos, entretanto, a entidade patronal procedeu ao seu despedimento, o qual veio a ser declarado ilícito. B não pretende reocupar as suas funções, mas antes obter a devida indemnização.
b) Qual o montante a que B tem direito?
Cláusula 2º 2) – O trabalhador A está abrangido pelas disposições do CCTV dos seguros.
Art.º 552º - O trabalhador está filiado no CCTV
Art.º 461º1) – O trabalhador tinha legitimidade para ter sido membro da comissão de trabalhadores
Cláusula 81º - O trabalhador está abrangido pelos mesmos direitos que os seus colegas por via da contratação colectiva.
Art.º 456º 5) – Tratando-se de um representante dos trabalhadores, goza de protecção especial no processo de despedimento
Art.º 439º 4) – Tendo o despedimento sido declarado ilícito o trabalhador com protecção adicional vê a sua indemnização majorada para 30 a 60 dias por cada ano de antiguidade
AULA DE 05-06-08
REVISÕES
Art.º 10º - Poder de direcção - Poder disciplinar
Nota: O trabalhador recebe a remuneração mas tem como grande obrigação contribuir com o seu trabalho.
Art.º 365º - Cabe à entidade patronal o exercício do poder disciplinar Art.º 366º - Perceber a tipologia das sanções disciplinares
Art.º 368º - Limita as infracções do art.º 366º Art.º 371º - Necessidade de um procedimento Art.º 373º - Tempo limite para a aplicação da sanção Art.º 374º - Identificação das sanções abusivas
Art.º 375º - Consequências da aplicação de sanções abusivas Art.º 384º - Modalidades de cessação do contrato
Art.º 384º c) – Resolução
Art.º 396º - Única forma de resolução sancionatória Art.º 397º - Resolução por via do despedimento colectivo
Art.º 402º - Resolução por via do despedimento com extinção do posto de trabalho
Art.º 405º - Resolução por via do despedimento com a inadaptação do trabalhador
AULA DE 12-06-08
REVISÕES (cont.)
ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
Numa empresa com 7 trabalhadores, 6 meses depois do início da actividade a
entidade patronal introduziu novos processos tecnológicos para rentabilização da sua empresa.
Verificou-se 7 meses após este facto que Manuel, não obstante o facto de ter tido formação, manteve índices de não compatibilização com tais mecanismos, revelando assim uma continuada quebra de produtividade.
a) Em seu entender, qual o mecanismo que a entidade patronal deve usar para resolver o contrato?
Art.º 405º - A figura do despedimento por inadaptação ao posto de trabalho é legítimo
Art.º 406º a) – O trabalhador apresenta redução de continuada ao nível da sua produtividade
Art.º 407º 1) – O empregador cumpriu com o processo de formação do trabalhador de forma a este se adaptar às alterações tecnológicas. Art.º 426º - O empregador procede então às comunicações previstas Art.º 427º - Permite ao trabalhador o seu direito ao contraditório Art.º 428º - Findo o prazo par o exercício do contraditório por parte do
trabalhador, a entidade dá lugar à decisão de despedimento
b) Admitindo que a entidade patronal utilizou o mecanismo de resolução pelo qual teria que compensar o trabalhador e não o fez. Como pode este reagir?
Art.º 435º - O trabalhador impugna o despedimento.
Art.º 433º c) – O trabalhador pode considerar o despedimento ilícito se a entidade patronal não lhe tiver colocado à disposição o valor da indemnização prevista.
Art.º 407º 1) f) – A disposição da indemnização é um requisito mínimo no procedimento de despedimento por inadaptação.
Art.º 409º - Remissão do valor devido por via da indemnização
Art.º 401º - Valor pelo qual o trabalhador tinha que ter sido indemnizado e não foi, 1 mês por cada ano de antiguidade
c) Suponha que o trabalhador impugnou validamente tal decisão e pretende reocupar o seu posto de trabalho, entre os demais direitos que deve indicar, a entidade patronal considera desapropriado tal regresso.
A quem assiste razão?
Art.º 433º c) – O trabalhador pode considerar o despedimento ilícito se a entidade patronal não lhe tiver colocado à disposição o valor da indemnização prevista.
Art.º 436º a) b) – Tendo sido declarado ilícito, o trabalhador tem direito a ser reintegrado e indemnizado.
Art.º 437º - O trabalhador goza ainda da possibilidade de ser compensado pelos danos causados durante o seu processo de despedimento
Art.º 438º 2) – Contudo, o trabalhador pode ver a sua reintegração negada por parte da entidade patronal.
Art.º 91º a) – A negação identificada no nº anterior fundamenta-se na dimensão da empresa em causa uma vez que esta é constituída por menos de 10
trabalhadores.
Art.º 439º 4) – Caso a entidade patronal se oponha à reintegração do trabalhador, terá de indemnizar este entre 30 a 60 dias por cada ano de antiguidade.
Os trabalhadores de abastecimento de combustíveis decidiram suspender a sua actividade a partir de 01/08 avisando no dia 01/07, reivindicando um menor PNT.
a) Identifique tal situação
Art.º 591º 1) 2) – Os trabalhadores podem fundamentar a razão da greve unilateralmente.
Art.º 595º 1) 2) – Foi respeitado o prazo mínimo para o aviso prévio
b) No aviso em questão encontrava-se definido que 10% dos trabalhadores aderentes teriam que comparecer ao trabalho de forma a assegurar os serviços mínimos na prossecução de actividades imprescindíveis. Contudo, sem
justificação nenhum compareceu e a entidade patronal pretende reagir e recorrer a uma entidade externa.
Pode fazê-lo?
Art.º 595º 3) – Tendo o aviso prévio sido considerado bem procedimentado, este devia incluir uma definição dos serviços mínimos a prestar durante o período de greve
Art.º 599º - A definição destes serviços teria que estar de acordo com o previsto no contrato colectivo de trabalho e a entidade patronal
Art.º 598º 1) 3) – A associação sindical tem obrigação de assegurar a prestação destes serviços durante o período de greve.
Art.º 596º 2) – Não tendo sido assegurada a prestação dos referidos serviços mínimo se tratando-se de uma actividade cuja inibição reproduz sérios danos sociais, a empresa pode recorrer-se de pessoas externas à empresa em substituição dos grevistas
c) Nesse mesmo aviso, dizia-se que a suspensão era válida para 2 semanas, mas o conflito foi resolvido ao fim de 3 dias.
O que pode a entidade fazer aos trabalhadores que só compareceram ao fim dessas 2 semanas?
Art.º 225º 1) 3) – Os trabalhadores que não compareçam ao trabalho depois de finda a greve incorrem no regime de faltas.
Art.º 231º - Não tendo sido autorizadas as faltas são passíveis de ser consideradas injustificadas
Art.º 396º 3) g) – Neste caso o empregador pode decidir o despedimento destes trabalhadores uma vez que estes excederam as cincos faltas consecutivas.
Art.º 602º - A razão do exposto no nº anterior fundamenta-se no termo da greve declarado no 3º dia.
Art.º 604º - Verificando-se inobservância da lei, o empregador tem legitimidade para exercer o seu poder disciplinar.