• Nenhum resultado encontrado

SSOC3 fund historicos teoricos metod ssoc teleaula7e8 apresentacao

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SSOC3 fund historicos teoricos metod ssoc teleaula7e8 apresentacao"

Copied!
78
0
0

Texto

(1)

1

Fundamentos Histór ic os e Teór ic

o-Metodológic os do Ser viço Soc ial.

Pr of. Me.Elaine Cr istina

A Ruptur a c omo

Pr oc esso e sua

Intenc ionalidade

Palavr as Chave: intenç ão de r uptur a, r enovaç ão e dialétic a

(2)

2

Objetivos

Compr eender os motivos pelos quais a intenç ão de r uptur a se desenvolve no inter ior da univer sidade.

Identific ar as bases soc iopolític as da per spec tiva da intenç ão de r uptur a.

(3)

3

Objetivos

Analisar o desenvolvimento do pr oc esso da per spec tiva de r uptur a e o c ontexto em seus pr inc ipais momentos.

Ver ific ar os aspec tos fundamentais na c onstr uç ão de intenç ão de r uptur a.

(4)

4

Objetivos

Contextualizar o pr oc esso da intenç ão de r uptur a na moder nidade.

(5)

5

A perspectiva renovadora chamamos de:

Intenção de Ruptura

(6)

6

Suas bases são fixadas principalmente no cenário da Universidade Católica de Minas Gerais, surgem como aspectos importantes as suas possibilidades de busca de renovação.

(7)

7

Entretanto, permanecerá dentro dos muros da academia até a virada do decênio dos anos 80.

(8)

8

Dentro de todo o contexto social e

histórico vivenciado pela América Latina e todos os movimentos de reconceituação, o que mais se aproxima do cenário

brasileiro.

é o movimento mineiro.

(9)

9

È uma discussão relevante das bases de teorização e conceituação dessa área de conhecimento.

(10)

10

A perspectiva de intenção de ruptura, em qualquer das suas formulações, possui sempre um caráter de oposição em face da autocracia burguesa.

(11)

11

Ela confronta-se com a autocracia burguesa, pois colidia com a ordem autocrática nos seguintes planos:

(12)

12

Plano Teórico-Cultural Plano Profissional

Plano Político

(13)

13

Plano Teórico-Cultural os referenciais de que se socorria negavam as

legitimações da autocracia.

(14)

14

Plano Profissional: os objetivos que se propunha chocavam-se com o perfil do assistente social requisitado pela

modernização conservadora.

(15)

15

Plano Político: suas concepções de participação social e cidadania, bem

como suas projeções societárias, batiam contra a institucionalidade da ditadura.

(16)

16

É sabido que as projeções próprias da perspectiva da intenção de ruptura

continham a possibilidade e a

necessidade de uma crítica em duas

direções: às perspectivas modernizadora e de reatualização do conservadorismo.

(17)

17

Um ponto considerável com relação ao processo de renovação da profissão no Brasil é a inscrição da formação seja

graduação e pós-graduação do assistente social no âmbito universitário.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(18)

18

È importante ressaltar que através de um exame cuidadoso das várias vertentes, que nenhuma vinculou-se tão

umbilicalmente à universidade como a da intenção de ruptura.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(19)

19

Pois era em decorrência do seu projeto de romper substantivamente com o

tradicionalismo e suas implicações teórico-metodológicas e

prático-profissionais.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(20)

20

Resumindo: quer na área estatal, quer na área privada, o terreno para inovações

prático-profissionais na perspectiva da ruptura era demasiado estreito e seu custo extremamente alto.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(21)

21

Sendo assim entendamo-nos a

universidade enquadrada e amordaçada. O projeto da ruptura impunha-se um

formidável trabalho teórico-metodológico. Tratava-se da crítica aos substratos do tradicionalismo.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(22)

22

Devido as circunstâncias próprias da sua refuncionalização pela autocracia punham enormes obstáculos ao projeto da

ruptura.

A intenç ão de r uptur a e

univer sidade

(23)

23

sinalizavam que a profissão começava a ser permeada por rebatimento das lutas sociais que apontavam para a problematização do conservadorismo.

As bases soc iopolític as da

per spec tiva da intenç ão de

(24)

24

Vale chamar a atenção para esta tendência à partidarização por duas razões.

As bases soc iopolític as da

per spec tiva da intenç ão de

(25)

25

Porque de algum modo, ela fazia incidir

sobre a intenção de ruptura um antigo viés da tradição profissional do testemunho

cristão, agora reposto sob a lente do militantismo.

As bases soc iopolític as da

per spec tiva da intenç ão de

(26)

26

A perspectiva de intenção de ruptura

desenvolveu a sua politização, sempre em confronto com a ditadura, especialmente no marco da oposição.

As bases soc iopolític as da

per spec tiva da intenç ão de

(27)

27

Existem três momentos diferenciáveis da perspectiva da intenção de ruptura.

1. O da sua emersão

2. O da sua consolidação acadêmica

Momentos c onstitutivos da

per spec tiva da intenç ão de

(28)

28

3- O do seu espraiamento sobre a categoria. Este último momento é caracterizável a partir do segundo terço da década de oitenta, indica o patamar mais alto do

processamento da perspectiva da intenção de ruptura.

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(29)

29

È em Belo Horizonte que os jovens reunido explicitam a primeira formulação brasileira da intenção da ruptura, onde eles elaboram uma crítica teórico-prática ao tradicionalismo profissional .

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(30)

30

Uma alternativa que procura romper com o tradicionalismo nos planos:

teórico-metodológico;

no plano da concepção e da intervenção profissionais e

no plano da formação.

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(31)

31

É importante ressaltar que o processo de constituição dessa alternativa, tanto no

âmbito da elaboração teórica quanto no da experimentação foi interrompido em 1975.

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(32)

32

È importante ressaltar sem correr o risco do exagero, que muito do perfil da melhor

produção intelectual deste instante evolutivo da perspectiva da intenção da ruptura traz impresso o selo da influência da

Prof.ª Miriam Limoeiro Cardoso.

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(33)

33

Em meados dos anos 80, patenteia-se que a perspectiva da intenção de ruptura não é

apenas um vetor legítimo do processo de renovação do Serviço Social no Brasil,

evidencia-se o seu potencial criativo, instigante e, sobretudo, produtivo.

O pr ocesso da per spec tiva da

intenç ão de r uptur a

(34)

34

O projeto da ruptura remete à tradição marxista.

Nos anos setenta o projeto de ruptura não teve condições institucionais para a

implementação.

Continuidade e mudança no

(35)

35

Foi o trabalho da equipe de Belo Horizonte, que estabeleceu as bases para a retomada da crítica ao tradicionalismo.

Continuidade e mudança no

(36)

36

Além de contribuir para que a linha da

ruptura transcenda os muros da academia e penetre a categoria profissional.

Continuidade e mudança no

(37)

37

As contribuições de Faleiros o qual foi exilado desde 1970.

Continuidade e mudança no

(38)

38

O autor procura fundar o projeto de ruptura no domínio do fazer profissional a partir de uma análise das conexões entre a dinâmica social e dinâmica institucional e das

correlações de força.

Continuidade e mudança no

(39)

39

Continuidade e mudança no

pr ocesso da intenç ão de r uptur a

A influênc ia de Faleir os tanto se dá em nível teór ic o-intelec tual quanto

(40)

40

Duas c ontr ibuiç ões:

A elabor aç ão da equipe que c onstr uiu o Método Belo Hor izonte e a r eflexão

pr oduzida por Mar ilda Villela Iamamoto.

Dois tempos fundamentais na

c onstr uç ão da intenç ão de

(41)

41

A pr oposta belo-hor izontina inaugur a c om c onsistênc ia e pr eoc upaç ão de r igor o pr ojeto de r ompimento c om o tr adic ionalismo.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(42)

42

Destac a-se na Análise histór ic a, tr ês or dens de r eser vas:

Ideopolític as: c r itic a-se a sua apar ente neutr alidade.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(43)

43

Teór ic o-metodológic as: a r ealidade é c onc ebida de modo abstr ato e

depar tamentalizado e os fenômenos soc iais são explic ados de modo

fr agmentado.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(44)

44

A par tir de uma visão mic r osc ópia e

mutilada do mundo, em última análise, o que o tr adic ionalismo ofer ec e é uma

visão dic otômic a entr e a r ealidade soc ial e os gr upos soc iais, entr e a

soc iedade e os homens, entr e o sujeito e o objeto.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(45)

45

Oper ativo-func ionais: os elementos

c onstitutivos da aç ão metódic a não são explic ados c lar amente, o objeto é

definido unilater almente, r efer indo-se à r ealidade objetiva e subjetiva.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(46)

46

A disc ussão é imediatamente dir igida par a a r elaç ão teor ia pr átic a.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(47)

47

A pr átic a é pr odutor a de

c onhec imentos, o r elac ionamento entr e a teor ia e a pr átic a é vinc ulado as leis

da dialétic a nas c ontr aditor iedade.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(48)

48

Logo a teor ia é um c onhec imento c ientífic o do mundo.

Com o objetivo de elabor ar um método c ientífic o, o método pr ofissional

fundamentou-se nas r elaç ões, pr inc ípios e leis iner entes ao

c onhec imento e á pr ópr ia r ealidade.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(49)

49

Esta inter ligaç ão entr e método, teor ia e r ealidade per mite ver ific ar que o

método pr ofissional é um meio de

c onhec imento e inter pr etaç ão desta r ealidade e, ao mesmo tempo, um

instr umento da sua tr ansfor maç ão.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(50)

50

Iamamoto sustenta que o c apital é a r elaç ão soc ial deter minante que dá a dinâmic a e a inteligibilidade de todo o pr oc esso soc ial.

Ressalta que c apital e tr abalho assalar iado são uma unidade de diver sos.

A r eflexão de Iamamoto: o r esgate

da inspir aç ão mar xiana

(51)

51

Entende-se que só neste c ampo

mediador o Ser viç o Soc ial existe c omo pr ofissão e tem deter minadas as suas alter nativas de aç ão.

Ressalta que o signific ado soc ial da pr ofissão é situada no pr oc esso da r epr oduç ão das r elaç ões soc iais.

A r eflexão de Iamamoto: o r esgate

da inspir aç ão mar xiana

(52)

52

Assim afir ma atr avés da elabor aç ão da autor a a ver tente da intenç ão de

r uptur a se c onsolida no plano teór ic o-c r ítio-c o.

A r eflexão de Iamamoto: o r esgate

da inspir aç ão mar xiana

(53)

53

O que mais r elevo apar ec e neste

enr iquec imento, vale assinalar que é c om a ver tente da intenç ão de r uptur a que r eper c utem pr odutivamente no

Ser viç o Soc ial no Br asil as questões r efer entes á dinâmic a c ontr aditór ia e mac r osc ópia da soc iedade.

A Intenç ão de r uptur a e

moder nidade

(54)
(55)

55

Fundamentos Histór ic os e Teór ic

o-Metodológic os do Ser viço Soc ial.

Pr of. Me.Elaine Cr istina

A Renovaç ão

Pr ofissional:possibilida

des

Palavr as Chave: intenç ão de r uptur a, moder nidade e

(56)

56

Objetivos

Compr eender qual foi o papel da

autoc r ac ia

bur guesa

na

c onstituiç ão

do

Ser viç o

Soc ial

c omo é na atualidade.

(57)

57

Objetivos

Entender

a

tr ansiç ão

e

a

impor tânc ia

das

c r ises

e

per spec tivas r enovador as par a a

for maç ão pr ofissional do assistente

soc ial.

(58)

58

Objetivos

Identific ar quais aspec tos que se

desenvolver am no dec or r er

da

autoc r ac ia

bur guesa

e

que

favor ec er am

a

c onstr uç ão

da

pr ofissão.

(59)

59

Com base nas análises realizadas e

contextualizadas anteriormente, o livro traz propostas de atuação e de viagens para dentro do Serviço Social e deste para o desenvolvimento de sua atuação prática.

A Renovaç ão pr ofissional:

c aminho e viagem

(60)

60

O estudo ofereceu subsídios para análise do processo histórico deste processo.

o desenvolvimento do Serviço Social como instituição no Brasil mantém uma conexão clara com o desenvolvimento das relações capitalistas na nossa

formação social.

(61)

61

Percebeu-se que no processo de

renovação profissional, repuseram-se tensões históricas que assinalaram a

constituição do Serviço Social enquanto sistema de (auto) representação.

(62)

62

Sendo assim, pela primeira vez na história do Serviço Social, é

contextualizado as questões que

mobilizam as classes e os grupos sociais, tais como: a economia, a cultura, a

história, as relações sociais neste processo numa visão dialética.

(63)

A per spec tiva da

r eatualizaç ão do

c onser vador ismo

Segundo Netto (2006, p. 201) se explicitou no Seminário de Sumaré (1978) e no Seminário do Alto da Boa Vista (1984).

(64)

Tipific am esse momento os

tr abalhos

de

Iamamoto

(65)

65

Já c om r elaç ão ao tr abalho de

Iamamoto sinaliza a maior ia intelec tual da per spec tiva da intenç ão de r uptur a ponto de inflexão no c or oamento da

(66)

66

pr ojeto de r uptur a e mediaç ão par a o seu desdobr amento par a além das

fr onteir as univer sitár ias.

Dois tempos fundamentais na

c onstr uç ão da intenç ão de

(67)

Mar ilda Villela

Iamamoto

Par tic ipou no movimento estudantil, anos de 1960, e exper imentou nos anos de 1970 [...] a tor tur a nos por ões da ditadur a, a pr isão e o ostr ac ismo (IAMAMOTO, 2004, p. 10).

http://bp1.blogger.com/_uHpmEBa_0E8/RzNHWle-i8I/AAAAAAAAAB4/lRUElltzlYU/s1600-h/Foto4.jpgAcessado em 26 de novembro de 2008

(68)

68

As c ontr ibuiç ões da autor a c onsiste no pr imeir o tr atamento r igor oso do

Ser viç o soc ial, no inter ior da r eflexão br asileir a, que apr eende a instituiç ão pr ofissional na per spec tiva teór ic

o-metodológic a c r ític o-dialétic a.

A r eflexão de Iamamoto: o r esgate

da inspir aç ão mar xiana

(69)

A emer são da intenç ão de r uptur a (entr e 1972 e 1975)

Nasc eu em Belo Hor izonte na

esc ola de Ser viç o Soc ial, entr e

1972 e 1975.

(70)

O

Método

BH

estabelec eu [...] no

final da déc ada, as bases par a a

r etomada

da

c r ític a

ao

(71)

Os for mulador es e gestor es do Método BH for am demitidos, inter r ompendo este pr oc esso.

(72)

http://lancelobato.blogspot.com/ Acessado em 2 de janeiro de 2008.

Contudo, as idéias da intenç ão de r uptur a não se extinguir am.

(73)

http://www.ess.ufrj.br/professores/000neto.htm Acessado em 3 de janeiro de 2008.

O Método BH [...] a primeira elaboração cuidadosa, no país, sob a autocracia burguesa, de uma proposta profissional alternativa ao tradicionalismo [...] (NETTO, 2006, p. 275).

(74)

74

O método foi além da c r ític a ideológic a, da denúnc ia epistemológic a e

metodológic a e da r ec usa das pr átic as pr ópr ias do tr adic ionalismo.

(75)

75

Cor ou a sua ultr apassagem no desenho de um inteir o pr ojeto pr ofissional, abr angente, dedic ada a dar c onta inc lusive do c onjunto de supor tes ac adêmic os par a a for maç ão dos quadr os téc nic os e par a a inter venç ão do Ser viç o Soc ial.

Belo Hor izonte: uma alter nativa

global ao tr adic ionalismo

(76)
(77)
(78)

7878

Centr o de Educ aç ão a Distânc ia

Univer sidade Anhanguer a Uniderp

Referências

Documentos relacionados

Trata-se de um exemplar manuscrito do Ritual de Sessão Econômica da Loja Ritual de Sessão Econômica da Loja Primaz do Brasil, a “Commercio e Artes na Idade de Ouro”.. Primaz

Então mesmo o HCG sendo algo necessario em ciclos longos ou com doses altas de AES, ele não deve ser usado sem auxiliadores como tamoxifeno, tambem o HCG tem de ser interrompido

Esquisse d’une vie, histoire d’un système de pensée, Fayard, Paris

Como é possível verificar na Figura 8 temos a lei fundamental da estática, para o caso dos meios fluidos e, esta aporta que, para qualquer corpo fluido, com um volume denominado por

29 Figura 3 – Ferida de um felino após desbridamento com ozonioterapia (Oitavo dia de tratamento)... 30 Figura 4 – Progressão da lesão por mordedura em um felino durante

Assim, nesta comunicação pretendemos aprofundar a análise realizada numa divulgação anterior, cruzando os resultados relativos às perceções dos estudantes

generosa, constatamos que na realidade não se trata de espécies distintas e sim um evidente dimorfismo sexual: 1 os élitros nos machos são dorsalmente brilhantes e lateralmente

Keywords : TRADEIT project; Bakery; Strategic Research and Innovation Agenda... do qual o Instituto Politécnico