MultiCare - Seguros de Saúde, S.A.
Relatório e Contas 2007
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Índice
Órgãos SociaisRelatório do Conselho de Administração
Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005 Demonstrações Financeiras
Balanço Individual
Conta de Ganhos e Perdas Individual
Demonstrações de Origem e Aplicação de Fundos Individual Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais
Anexos
Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas 3 4 16 17 18 20 23 24 46 50
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Relatório e Contas MultiCare 2007 Órgãos Sociais
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Fiscal Único Efectivo Suplente * Eleito em 21 de Abril de 2008
José Filipe de Sousa Meira Vitor Manuel Dinis Lopes
CAIXA SEGUROS, SGPS, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, Armando António do Poço Pires
COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, José Manuel Coelho Martins
IMPÉRIO BONANÇA - COMPANHIA DE SEGUROS, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, José Maria Bento
Carlos Vaz de Macedo da Cunha Coutinho Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira Rogéro Miguel Campos Henriques*
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por
Maria Augusta Cardador Francisco, ROC Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC
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1.
Relatório
do Conselho de Administração
em 31 de Dezembro 2007
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No cumprimento das disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração da MultiCare -- Seguros de Saúde, S.A., apresentar o Relatório e Contas referente ao exercício de 2007.
1. Enquadramento da Actividade
1.1. Aspectos Macroeconómicos
A economia mundial continuou a apresentar, em 2007, uma dinâmica de crescimento apreciável, tendo o PIB evoluído 5,2% (ligeiramente abaixo de 2006), sobretudo em resultado do bom comportamento das economias emergentes e em desenvolvimento (+8,1%), com especial destaque para a Europa de Leste, Índia, China e Rússia, enquanto as economias avançadas evidenciaram um acréscimo de apenas 2,5%. No que respeita à evolução dos preços, a Zona Euro evidenciou um aumento de 2,1% (taxa média anual), reflectindo o comportamento dos preços na Educação, Alimentação, Transportes e Alojamento, tendo-se verificado menores acréscimos ao nível das Comunicações, Vestuário e Cultura. O maior crescimento dos preços face ao ano anterior, em especial no último quadrimestre do ano, e a quebra de confiança provocada pelos incumprimentos do crédito hipotecário nos EUA (com impacto nos meios financeiros internacionais), conduziram a um aumento das taxas de juro de referência e dos “spreads” de taxa de juro, bem como a maiores restrições na concessão de crédito, com efeitos no consumo e no investimento.
A actividade económica nacional registou, em 2007, uma aceleração face ao ano anterior, com um crescimento real de 1,9%, ainda assim abaixo da evolução registada pela Zona Euro, constituindo o sexto ano consecutivo de divergência face à média da União Europeia.
O principal contributo para o aumento da actividade económica proveio do comportamento da procura interna (1,3 pp.), reflectindo o crescimento do consumo privado e do investimento, enquanto a procura externa contribuiu com 0,6 pp., tendo as exportações evoluído a um ritmo mais elevado que as importações, situação que contribuiu para a redução do défice conjunto das Balanças Corrente e de Capital para 8,2% do PIB.
O efeito de deslocalização de empresas industriais em anos anteriores, em conjunto com o reduzido dinamismo da economia, conduziu a um aumento da taxa de desemprego para o valor médio anual de 7,9%, mais 0,2 pp. que no final de 2006.
A inflação, medida pelo IHPC, conheceu uma redução para 2,4%, reflectindo a desaceleração do aumento de preços dos bens energéticos, um menor aumento nos custos unitários do trabalho e uma Relatório e Contas MultiCare 2007 Relatório do Conselho de Administração
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evolução favorável do preço das importações, que beneficiou, quer da evolução da taxa de câmbio euro/dólar, quer da maior integração no comércio internacional de economias com reduzidos custos de produção.
1.2. Evolução do Mercado Segurador
A Actividade Seguradora em Portugal registou uma progressão de Prémios de 4,8%, com origem, essencialmente, no ramo Vida (+6,9%), que beneficiou do forte crescimento evidenciado pelos Produtos de Capitalização, tendo conduzido a um aumento das Provisões Matemáticas do ramo Vida de 8,5%. De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o Mercado Segurador contabilizou, na sua actividade em Portugal, 13 749 milhões de euros de Prémios de Seguro Directo (8,8% do PIB), 68,1% dos quais provenientes de seguros do ramo Vida.
1.3. Evolução do Mercado de Seguros de Saúde
No tocante ao ramo Doença, regista-se um crescimento de 8,3% na receita de Prémios do ano, a contrariar a tendência do Não Vida que viu diminuído o respectivo valor. Apesar de ter havido alterações nas posições relativas de alguns operadores, as duas Seguradoras dominantes no mercado reforçaram as respectivas posições em 2007.
As Indemnizações aumentaram 12% em 2006, correspondentes a uma sinistralidade de 81,7%, muito próxima do ponto de inflexão do resultado de exploração do ramo, que vem sendo negativo desde há vários anos e que em 2006 se fixou em -0,3% dos prémios.
O Seguro de Saúde abrangeu, em 2007, cerca de 1 620 000 pessoas, isto é, 16% da população portuguesa.
2. Actividade da Sociedade
O ano de 2007 teve como factos mais relevantes o início de actividade da MultiCare - Seguros de Saúde, S.A., bem como o reforço e consolidação da liderança do mercado do ramo Doença pelas seguradoras do Grupo CGD, com uma quota de 36,7%, face a 35,1% em 2006.
Grupo CGD
Grupo BCP
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Registaram-se, igualmente, melhorias na qualidade do serviço prestado, na eficiência e capacidade de resposta, bem como na produtividade dos recursos (relação entre o número de colaboradores e o número de pessoas seguras) que apresentou no final do ano um crescimento de 3,2%.
2.1. Evolução dos Prémios
A produção do ramo Doença das seguradoras do Grupo CGD atingiu, em 2007, o valor de 161,1 milhões de Euros, o que corresponde a um crescimento de 12,3%.
Este valor de prémios corresponde a um universo de 556 159 pessoas seguras, que cresceu 6,3% relativamente a 2006, sendo 67% da FM e 33% da IB. Desta evolução decorre que o valor médio do prémio por pessoa segura cresceu 5,6%.
2.2. Evolução da Sinistralidade
No final de 2007 a carteira de seguro directo do ramo Doença conjunta da Fidelidade Mundial (FM) e da Império Bonança (IB) apresentou uma taxa de sinistralidade de 88,8%, similar à atingida em 2006, que foi de 89,3%.
A manutenção da taxa de sinistralidade deveu-se, essencialmente, a um significativo aumento da frequência da utilização do seguro, o que tornou a actualização dos prémios dos seguros de Grupo e Individuais insuficiente para repor a exploração do ramo nos níveis necessários.
Relatório e Contas MultiCare 2007 Relatório do Conselho de Administração
Seguradora Prémios Emitidos
2007 Peso 2006 Peso Var. 07/06
FM 94 176 58% 81 193 57% 16,0% IB 66 961 42% 62 313 43% 7,5% TOTAL 161 137 100% 143 506 100% 12,3% 2,6% 6,2% 2,3% 2,7% 9,5% 7,7% 36,7% 21,6% 10,7% Grupo BES Grupo AXA Grupo Allianz Groupama Generali Victoria Restantes (Valores em Euros)
2.3. Rede de Prestadores
Na gestão da Rede de Prestadores MultiCare – a maior rede de cuidados de saúde da Actividade Seguradora – prosseguiu-se uma política de selectividade e de racionalização da cobertura territorial, bem como de negociação com os principais prestadores de “preços fechados” para serviços médicos tipificados.
Também se verificou em 2007 a implementação do novo serviço de facturação “Web Services” junto dos prestadores de grande volume de facturação, o que permitiu maior eficiência e rapidez no controlo desta vertente da actividade da Companhia.
2.4. Recursos Humanos
A MultiCare encerrou o exercício com 145 colaboradores, dos quais 141 possuem vínculo à Empresa, seja directamente, seja através de contratos de cedência de outras Empresas do Grupo.
A idade média dos colaboradores é de 37,3 anos, sendo 58% do sexo feminino. No tocante às habilitações académicas, 44% possuem grau de licenciatura e 35% o nível secundário completo.
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Cedências Colaboradores c/ Contrato
76 74 72 70 68 66 64 62 60 58 61-65 56-60 51-55 46-50 41-45 36-40 31-35 26-30 21-25 0 10 20 30 40 Masculino Feminino 65 76
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3. Resultados
Da análise às Demonstrações Financeiras de 2007 destacam-se os seguintes aspectos:
3.1. Resultado Técnico
A MultiCare apresentou um resultado técnico global positivo de 4 668 milhares de Euros (m¤).
No que respeita ao Resseguro Aceite, a MultiCare apresentou um Resultado Técnico positivo de 4 563 milhares de Euros, sendo Dezembro o terceiro mês de aplicação plena do Tratado de Resseguro às Carteiras do ramo Doença da FM e da IB.
O montante de prémios de Resseguro Aceite, tendo em consideração a entrada de carteira, ascendeu a 110,5 milhões de Euros, sendo 63,0 milhões de Euros provenientes da FM e 47,5 milhões de Euros da IB. As indemnizações, e considerando igualmente a correspondente entrada de carteira, ascenderam a 87,1 milhões de Euros, sendo 50,9 milhões de Euros provenientes da FM e 36,2 milhões de Euros da IB, conduziram a uma taxa de sinistralidade conjunta de Resseguro Aceite de 100,6%, relativa ao quarto trimestre.
Tendo em consideração as taxas individuais de sinistralidade das seguradoras cedentes e aplicando o Tratado de Resseguro estabelecido, o valor da Participação nos Resultados ascende a 6,5 mihões de Euros, correspondente a um excesso de sinistralidade, sendo 4,0 milhões de Euros provenientes da FM e 2,5 milhões de Euros da IB.
Para o Resultado Técnico de Resseguro Aceite contribuíram também os Rendimentos das provisões técnicas retidas pelas cedentes – Provisão Para Prémios Não Adquiridos e Provisão Para Sinistros – que ascenderam a 899,3 milhares de Euros.
O Resultado Técnico da retrocessão foi negativo de 72,3 milhares de Euros e respeita ao Tratado de Resseguro estabelecido com a seguradora Cares.
Relatório e Contas MultiCare 2007 Relatório do Conselho de Administração
Resultado Técnico Resseguro Aceite FM IB Total
Resseguro Aceite Prémios 62 949 994 47 535 245 110 485 240 Variação da PPNA -12 106 305 -11 746 969 -23 853 275 Prémios Adquiridos 50 843 689 35 788 276 86 631 965 Comissões -1 243 813 -1 097 022 -2 340 835 Sinistros -50 921 500 -36 198 949 -87 120 450
Participação nos Resultados 3 983 382 2 509 348 6 492 730
Juros s/ Retenções 529 166 370 151 899 318
Resultado Técnico de RA 3 190 924 1 371 804 4 562 728 Taxa de Sinistralidade de RA -100,2% -101,1% -100,6%
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3.2. Custos por Natureza a Imputar
Os Custos por Natureza a Imputar atingiram o montante de 4,0 milhões de Euros, distribuindo-se do seguinte modo:
• Os Fornecimentos e Serviços Externos atingiram o valor de 2,2 milhões de Euros, provenientes de contratos de fornecimentos ocorridos no quarto trimestre, nomeadamente, arrendamento de instalações, serviços de consultoria informática, outsourcing do Centro de Contacto e contratos de cedência de colaboradores da FM e da IB;
• Os Custos com Pessoal totalizaram 1,5 milhões de Euros, referente à integração na MultiCare de 76 colaboradores com vínculo à EPS, bem como de 65 colaboradores cedidos da FM, da IB e da FMSGII; • Os Juros e as Comissões ascenderam a 218,3 milhares de Euros, referente aos encargos suportados com o Empréstimo Subordinado de 15,0 milhões de Euros, bem como referente a custos com Imposto de Selo e Taxa para o ISP;
• As Amortizações do exercício ascenderam a 46,4 milhares de Euros, decorrentes da compra de imobilizado corpóreo à EPS – Gestão de Sistemas de Saúde, S.A.
3.3. Provisões Técnicas
As Provisões Técnicas de Seguro Directo e de Resseguro Aceite apresentaram, em 2007, um montante de 69,0 milhões de Euros, sendo 22,9 milhões de Euros relativos à Provisão Para Prémios Não Adquiridos e 46,1 milhões de Euros à Provisão Para Sinistros.
A MultiCare encerrou o exercício com um montante de activos passíveis de afectar à representação das Provisões Técnicas de 91,6 milhões de Euros, atingindo deste modo um rácio de cobertura das responsabilidades de Seguro Directo e de Resseguro Aceite de 132,8%.
Relatório e Contas MultiCare 2007 Relatório do Conselho de Administração
Rubricas Valor (¤) Peso
Fornecimentos e Serviços Externos 2 234 828 56%
Custos com Pessoal 1 510 600 38%
Comissões e Juros 218 254 5%
Amortizações 46 395 1%
Impostos e Taxas 565 0%
A Companhia tem, assim, inteiramente cobertas as suas responsabilidades para com segurados e terceiros e cumpre os limites estabelecidos em relação a aplicações financeiras, bem como os níveis de margem de solvência e do fundo de garantia, excedendo, significativamente, os valores mínimos legalmente fixados.
3.4. Resultado Líquido
O Resultado Técnico de Resseguro Aceite e a Actividade Financeira conduziram a um resultado líquido positivo de ¤ 1 006 552.
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Cobertura das Provisões Técnicas Valor (¤) Peso
Activos de Representação das Provisões Técnicas
Acções e Outros Títulos de Rendendimento Variável 3 947 359 4% Obrigações e Outros Títulos de Rendimento Fixo 32 686 433 36%
Depósitos junto de Empresas Cedentes 68 433 167 75%
Depósitos e Caixa 1 546 412 2%
Outros Activos 0
Total de Activos 106 613 371 100%
Empréstimo subordinado -15 000 000
Total de Activos (Líquido) 91 613 371 Provisões Técnicas 68 974 489
Rácio de Cobertura 132,8%
Resultados Valor (¤)
Resultado Técnico 4 668 410
Custos por Natureza a Imputar 4 010 642
Resultado de Exploração 657 768
Proveitos não Afectos 719 449
Outros Encargos 1 559
Outras Receitas 412
Resultados Antes de Impostos 1 376 070
Imposto s/ Rendimento 369 518
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3.5. Capital Próprio
O capital próprio da MultiCare, no final de 2007, era de 26,2 milhões de Euros, declinado da seguinte forma:
4. Perspectivas de Evolução
Uma vez iniciada a actividade da MultiCare – Seguros de Saúde, S.A., a estratégia da Companhia passa pela necessidade de realização de objectivos de qualidade de serviço, eficiência operacional, rentabilidade e inovação.
Assim, respeitando o Plano de Desenvolvimento da MultiCare para o triénio 2008-2010, perspectiva-se, para 2008, o seguinte conjunto de acções:
4.1. Satisfação dos Clientes
Durante o primeiro trimestre de 2008 terá lugar o lançamento de uma nova gama de produtos, alinhados com as necessidades do mercado e potenciadores de vantagem competitiva face à concorrência. Este objectivo, em conjunto com os programas de acção em curso tendentes à melhoria do modelo operacional e da qualidade do serviço, visa potenciar a fidelização dos Clientes e a consolidação da liderança do mercado.
4.2. Rentabilidade
A melhoria sustentada dos níveis de rentabilidade, tendo em vista a realização do objectivo permanente de criação de valor para o Accionista, passa pelo controlo dos custos técnicos e administrativos, de forma a assegurar a competitividade a longo prazo, com especial enfoque na redução da taxa de sinistralidade.
Situação Líquida Valor (¤)
Capital 18 000 000
Prémio de Emissão 7 200 000
Reservas 3 667
Resultado do Exercício 1 006 552
TOTAL 26 210 219
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O controlo dos custos administrativos prosseguirá através da optimização das estruturas internas e dos recursos que lhes estão afectos, bem como da racionalização dos processos de trabalho que têm implicações directas nos níveis de custos e de eficiência operacional.
4.3. Inovação e Desenvolvimento
O alinhamento do desempenho dos colaboradores com os objectivos da Empresa e do Grupo CGD é determinante para a execução da estratégia delineada, pelo que continuará a ser objectivo essencial a melhoria do Modelo de Gestão de Desempenho suportado num adequado plano de formação. No tocante às acções que visam a inovação e a adaptação da MultiCare a novos desafios, de par com o lançamento da nova gama de produtos Individuais e para PME, dar-se-á início à exploração de novos canais de comercialização e à procura de novas parcerias.
5. Proposta de Aplicação de Resultados
O Resultado Líquido da MultiCare é positivo e de ¤ 1 006 551,59 (Um milhão e seis mil, quinhentos e cinquenta e um euros e cinquenta e nove cêntimos).
De acordo com os Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração vem propor à Assembleia Geral a seguinte aplicação:
Reserva Legal (10%) ¤ 100 655,16
Remanescente à disposição da Assembleia Geral ¤ 905 896,43
TOTAL ¤ 1 006 551,59
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6. Considerações Finais
Conforme disposto no artigo 21.º do D.L. n.º 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que não existem dívidas em mora perante a Segurança Social.
Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos aqueles que contribuíram para o promissor arranque da Empresa, salientando particularmente:
• O Fiscal Único, pelo interesse e empenho colocados no acompanhamento e controlo da actividade da Empresa;
• O Accionista único, pelo apoio prestado ao longo de todo o processo de constituição e início de actividade da Companhia;
• Os Colaboradores que, com empenho, contribuíram para os resultados alcançados;
• Os Clientes, pela preferência com que distinguiram a MultiCare e pelo estímulo à permanente melhoria das suas realizações.
Lisboa, 14 de Fevereiro de 2008
O Conselho de Administração
Presidente – Caixa Seguros SGPS, S.A. Representada por:
Armando António do Poço Pires Vogais:
Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A. Representada por:
José Maria Bento
Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Representada por:
José Manuel Coelho Martins
Carlos Vaz de Macedo da Cunha Coutinho Francisco de Assis Andermatt Brás de Oliveira
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7. Anexo ao Relatório de Gestão
POSIÇÃO ACCIONISTA
Accionistas que detêm participação no termos do Art.º 448.º do Código das Sociedades Comerciais
Igual ou Superior a 50,0%
Caixa Seguros, S.G.P.S., S.A. (detém 100%)
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Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005, de 6 de Outubro:
Conselho de Administração
Presidente Vice-Presidente Vogais
Número de membros 1 0 3
Remunerações principais 145,7 0,0 8,3
Remunerações acessórias 0,0 0,0 0,0
Encargos com previdência 32,2 0,0 1,8
Encargos com plano complementar de reforma 0,0 0,0 0,0
177,9 0,0 10,1
(Milhares de Euros) Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
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2.
Demonstrações Financeiras
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Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
Balanço em 31 de Dezembro de 2007
(Valores em Euros)
EXERCÍCIO Exercício Activo Amortizações Activo anterior
ACTIVO Notas Bruto e Líquido Activo
Ajustamentos Líquido IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 0 0 0 0 INVESTIMENTOS Terrenos e edifícios 0 0 0 0 De serviço próprio 0 0 0 0 De rendimento 0 0 0 0
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0 0 0 0
Investimentos em empresas do grupo e associadas 0 0 0 0
Partes de capital em empresas do grupo 0 0 0 0
Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo 0 0 0 0
Partes de capital em empresas associadas 0 0 0 0
Obrigações e outros empréstimos a empresas associadas 0 0 0 0
Outros investimentos financeiros 44 36 633 792 0 36 633 792 0
Acções outros títulos de rendimento variável e unidades
de participação em fundos de investimento Anexo 1 3 947 359 0 3 947 359 0 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Anexo 1 32 686 433 0 32 686 433 0
Empréstimos hipotecários 0 0 0 0
Outros empréstimos 0 0 0 0
Depósitos em instituições de crédito 0 0 0 0
Outros 0 0 0 0
Depósitos junto de empresas cedentes 23 e 44 68 433 167 0 68 433 167 0 INVESTIMENTOS RELATIVOS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O RISCO
DE INVESTIMENTO É SUPORTADO PELO TOMADOR DE SEGURO 0 0 0 0 PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO 152 919 0 152 919 0
Provisão para prémios não adquiridos 152 919 0 152 919 0
Provisão matemática do ramo Vida 0 0 0 0
Provisão para sinistros 0 0 0 0
Provisão para participação nos resultados 0 0 0 0
Outras provisões técnicas 0 0 0 0
Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o
risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0 0 0 0
DEVEDORES 46 5 176 530 0 5 176 530 0 Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 0 0 0 0
Empresas participadas e participantes 0 0 0 0
Outros devedores 46 1 259 0 1 259 0
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 46 5 103 147 0 5 103 147 0
Empresas participadas e participantes 0 0 0 0
Outros devedores 0 0 0 0
Por outras operações
Empresas do grupo 46 66 143 0 66 143 0
Empresas participadas e participantes 0 0 0 0
Outros devedores 46 5 981 0 5 981 0
Subscritores de capital 0 0 0 0
OUTROS ELEMENTOS DO ACTIVO 2 214 601 46 395 2 168 206 0
Imobilizações corpóreas e existências 23 668 189 46 395 621 794 0
Depósitos bancários e caixa 1 546 412 0 1 546 412 0
Outros 0 0 0 0
ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 47 631 430 0 631 430 0
Juros a receber 47 624 580 0 624 580 0
Outros acréscimos e diferimentos 47 6 850 0 6 850 0
TOTAL DO ACTIVO 113 242 439 46 395 113 196 044 0
Nº de Identificação Fiscal: 507 516 362
´´
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Balanço em 31 de Dezembro de 2007
Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
CAPITAL PRÓPRIO 48 26 210 219 0 Capital 48 18 000 000 0 Prémios de emissão 48 7 200 000 0 Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar 0 0 Reavaliação legal 0 0 Reservas Reserva legal 0 0 Reserva estatutária 0 0 Outras reservas 48 3 667 0 Resultados transitados 0 0 Resultado do exercício 48 1 006 552 0 PASSIVOS SUBORDINADOS 17 15 000 000 0 FUNDO PARA DOTAÇÕES FUTURAS 0 0 PROVISÕES TÉCNICAS 33 68 974 488 0 Provisão para prémios não adquiridos 22 894 596 0
Provisão matemática do ramo Vida 0 0
Provisão para sinistros
De Vida 0 0
De Acidentes de Trabalho 0 0
De outros ramos 33 e 49 46 079 892 0
Provisão para participação nos resultados 0 0
Provisão para desvios de sinistralidade 0 0
Outras provisões técnicas 0 0
PROVISÕES TÉCNICAS RELATIVAS A SEGUROS DE VIDA EM QUE O
RISCO DE INVESTIMENTO É SUPORTADO PELO TOMADOR DE SEGURO 0 0
OUTRAS PROVISÕES 0 0
Provisões para pensões 0 0
Provisões para impostos 0 0
Outras provisões 0 0
DEPÓSITOS RECEBIDOS DE RESSEGURADORES 0 0
CREDORES 50 1 426 369 0
Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 0 0
Empresas participadas e participantes 0 0
Outros credores 0 0
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 50 225 223 0
Empresas participadas e participantes 0 0
Outros credores 0 0
Empréstimos bancários
De empresas do grupo 0 0
De empresas participadas e participantes 0 0
Outros credores 0 0
Estado e outros entes públicos 51 434 969 0
Credores diversos
Empresas do grupo 50 178 770 0
Empresas participadas e participantes 0 0
Outros credores 50 587 407 0
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 52 1 584 968 0 TOTAL DO PASSIVO 113 196 044 0
(Valores em Euros)
Notas Exercício Exercício
PASSIVO anterior
Nº de Identificação Fiscal: 507 516 362
O Conselho de Administração
Armando António Poço Pires
Presidente
José Maria Bento José Manuel Coelho Martins Carlos Vaz de Macedo da Cunha Coutinho Francisco de Assis Andermat Brás de Oliveira Lisboa, 22 de Fevereiro 2008
O Director de Contabilidade e Informação Financeira
Carlos F. Tomé Silva Westerman
O Técnico Oficial de Contas
Carlos F. Tomé Silva Westerman
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Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
Contas de Ganhos e Perdas para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2007
CONTA DE GANHOS E PERDAS Notas EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
(Valores em Euros)
CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA Prémios líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 0 0
Prémios de resseguro cedido 0 0 0 0
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros 0 0 0 0
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros 0 0 0 0
Ganhos realizados em investimentos 0 0 0 0
Mais-valias não realizadas de investimentos 0 0
Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 0 0
Proveitos técnicos 0 0
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos 0 0
Parte dos resseguradores 0 0 0 0
Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto 0 0
Parte dos resseguradores 0 0 0 0 0 0
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)
Provisão matemática do ramo Vida, líquida de resseguro
Montante bruto 0 0
Parte dos resseguradores 0 0 0 0
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 0 0 0 0
Participação nos resultados, líquida de resseguro 0 0 Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 0 0
Custos de aquisição diferidos (variação) 0 0
Custos administrativos 0 0
Comissões e participação nos resultados de resseguro 0 0 0 0
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 0 0
Perdas realizadas em investimentos 0 0 0 0
Menos-valias não realizadas de investimentos 0 0
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 0 0
Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras 0 0
Custos técnicos 0 0
RESULTADO DA CONTA TÉCNICA DO SEGURO DE VIDA 0 0
21
Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
Contas de Ganhos e Perdas para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2007
CONTA DE GANHOS E PERDAS Notas EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
(Valores em Euros)
CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 40 116 979 157 0
Prémios de resseguro cedido -225 223 116 753 934 0 0
Provisão para prémios não adquiridos (variação) 40 -23 854 177 0 Provisão para prémios não adquiridos, parte dos
resseguradores (variação) 152 919 -23 701 258 93 052 676 0 0 0
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital 0
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros 0 0
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros 1 104 183 1 104 183 0 0
Ganhos realizados em investimentos 9 417 1 113 600 0 0
Mais-valias não realizadas de investimentos 83 462 0
Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 0 0
Proveitos técnicos 94 249 738 0
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos 34 e 40 42 458 228 0
Parte dos resseguradores 0 42 458 228 0 0
Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto 34 e 40 46 079 892 0
Parte dos resseguradores 0 46 079 892 88 538 120 0 0 0
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 0 0
Participação nos resultados, líquida de resseguro 0 0
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 40 4 573 868 0
Custos de aquisição diferidos (variação) 40 -959 580 0
Custos administrativos 40 1 270 894 0
Comissões e participação nos resultados de resseguro 0 4 885 182 0 0
Custos com investimentos
Custos de gestão dos investimentos 34 774 0
Perdas realizadas em investimentos 8 905 43 679 0 0
Menos-valias não realizadas de investimentos 111 139 0
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 0 0
Provisão para desvios de sinistralidade (variação) 0 0
Custos técnicos 93 578 120 0
RESULTADO DA CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA 671 618 0
22
Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
Contas de Ganhos e Perdas para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2007
CONTA DE GANHOS E PERDAS Notas EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR
(Valores em Euros)
CONTA NÃO TÉCNICA
Resultado da conta técnica do seguro Não Vida 671 618 0
Resultado da conta técnica do seguro de Vida 0 0
Resultado da conta técnica 671 618 0
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo
Outros 0 0 0 0
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros 719 449 719 449 0 0
Ganhos realizados em investimentos 0 719 449 0 0
Mais-valias não realizadas de investimentos 0 0
Outros proveitos 53 412 0
Proveitos não técnicos 719 861 0
Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos 13 850 0
Perdas realizadas em investimentos 0 13 850 0 0
Menos-valias não realizadas de investimentos 0 0
Outros custos, incluindo ajustamentos 54 1 457 0
Custos não técnicos 15 307 0
Resultado da actividade corrente 1 376 172 0
Proveitos e ganhos extraordinários 0 0
Custos e perdas extraordinários 28 102 0
Resultado extraordinário 28 -102 0
Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar 0 0
Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos 0 0
Resultado antes de impostos 20 1 376 070 0
Imposto sobre o rendimento do exercício 20 369 518 0
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1 006 552 0
O Conselho de Administração
Armando António Poço Pires
Presidente
José Maria Bento José Manuel Coelho Martins Carlos Vaz de Macedo da Cunha Coutinho Francisco de Assis Andermat Brás de Oliveira Lisboa, 22 de Fevereiro 2008
O Director de Contabilidade e Informação Financeira
Carlos F. Tomé Silva Westerman
O Técnico Oficial de Contas
Carlos F. Tomé Silva Westerman
23
Relatório e Contas MultiCare 2007 Demonstrações Financeiras
Demonstrações de Origem e Aplicação de Fundos para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2007
ORIGEM DE FUNDOS
Resultado líquido do exercício 48 1 006 552
Custos/(Proveitos) que não representam movimentos de fundos
Amortizações 23 46 395
Dotação / (Reposição) de ajustamentos de recibos por cobrar Dotação / (Reposição) de ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Dotação / (Reposição) de outras provisões
Dotação / (Utilização) da reserva de reavaliação regulamentar
1 052 947 Actividade de Financiamento Aumento de capital 25 200 000 Passivos subordinados 17 15 000 000 40 200 000 Aumentos de passivos
Fundo para dotações futuras
Provisão para prémios não adquiridos 33 22 894 596
Provisão para sinistros 33 46 079 892
Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade
Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro Depósitos recebidos de resseguradores
Credores 50 1 426 369 Acréscimos e diferimentos 52 1 584 968 71 985 825 Diminuições de activos Imobilizações incorpóreas Terrenos e edifícios
Investimentos em empresas do grupo e associadas Outros investimentos financeiros
Depósitos junto de empresas cedentes
Investimentos relativos a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo Vida Provisão para sinistros Outras provisões técnicas
Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o risco Devedores
Existências
Depósitos bancários e caixa
Acréscimos e diferimentos 20, 48 3 667 3 667 113 242 439 APLICAÇÃO DE FUNDOS Aplicação de resultados Distribuição de dividendos -
Distribuição a trabalhadores e ao Conselho de Administração -
- Aumentos de activos
Imobilizações incorpóreas Terrenos e edifícios
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Outros investimentos financeiros 44 36 633 792
Depósitos junto de empresas cedentes 23, 44 68 433 167
Investimentos relativos a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro
Provisão para prémios não adquiridos 152 919
Provisão matemática do ramo Vida Provisão para sinistros
Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas
Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro
Devedores 46 5 176 530
Imobilizações corpóreas 23 668 189
Existências
Depósitos bancários e caixa 1 546 412
Acréscimos e diferimentos 47 631 430
113 242 439 Diminuições de passivos
Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo Vida Provisão para desvios de sinistralidade Outras provisões técnicas
Provisões técnicas relativas a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro Outras provisões (utilização)
Depósitos recebidos de resseguradores
- 113 242 439 (Valores em Euros) Notas 2007 Lisboa, 22 de Fevereiro 2008 Nº de Identificação Fiscal: 507 516 362
24
3.
Anexo às Demonstrações Financeiras
Exercício de 2007
25
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Nota Introdutória
A MultiCare – Seguros de Saúde, S.A. (“MultiCare” ou “Companhia”) é uma sociedade anónima consti-tuída em Portugal em 13 de Março de 2007. A Companhia tem por objecto social o exercício da activi-dade seguradora e resseguradora, em todos os ramos de seguros Não Vida legalmente autorizados, podendo exercer ainda actividades conexas com as de seguros e de resseguros.
A Companhia é a subsidiária da Caixa Seguros, SGPS, S.A. vocacionada para a gestão de seguros de saúde, para o que possui uma rede convencionada de prestadores de cuidados de saúde. Durante o ano de 2007 foram celebrados tratados de resseguro aceite com a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. e com a Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., através dos quais a Companhia passou a asse-gurar a gestão das carteiras destas entidades com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2007 (Nota 40). A Companhia poderá ainda participar em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamen-tos europeus de interesse económico, e , bem assim, adquirir originária ou derivadamente acções ou quotas em sociedades de responsabilidade limitada, qualquer que seja o objecto destas e embora sujeitas a leis especiais.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apre-sentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
3. Resumo das Principais Políticas Contabilísticas
As demonstrações financeiras da MultiCare foram preparadas de acordo com o estabelecido no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma nº 7/94, de 27 de Abril, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), o qual entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1995 e foi posteriormente alterado pelas Normas nos 14/95-R, de 20 de Julho, 16/95-R, de 12 de Setembro, 26/95-R, de 14 de Dezembro,
15/2000-R, de 23 de Novembro, 19/2000-R, de 22 de Dezembro, 18/2001-R, de 22 de Novembro, 19/2001-R, de 4 de Dezembro, 7/2002-R, de 7 de Maio, 11/2002-R, de 7 de Maio, 19/2002-R, de 24 de Julho, 21/2003-R e 23/2003-R, ambas de 26 de Dezembro, 06/2006-R, de 2 de Agosto, e 16/2006-R, de 28 de Dezembro.
26
Na elaboração das demonstrações financeiras da MultiCare foram utilizados os seguintes princípios con-tabilísticos:
Especialização de exercícios
Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios.
Investimentos
Outros investimentos
a) Títulos de rendimento fixo
As obrigações e outros títulos de rendimento fixo, são registados ao custo de aquisição ajustado. A diferença entre o custo de aquisição e o valor de reembolso dos títulos é reflectida nos resultados, de forma escalonada ao longo do período que decorrerá até à sua amortização. Os juros corridos são contabilizados como proveitos a receber.
O valor máximo a atribuir às obrigações que estejam em situação de incumprimento de juros e/ou reem-bolsos é determinado de acordo com os seguintes critérios:
• as percentagens indicadas no quadro incidem sobre o valor nominal;
• no caso de incumprimento de juros e reembolsos aplica-se o critério conducente à menor avaliação.
b) Títulos de rendimento variável ou misto
Cotados
Os títulos admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados à cotação de fecho ou ao preço de referência divulgado pela instituição gestora.
Para títulos admitidos à negociação em mais do que uma bolsa de valores ou mercado regulamentado, consideram-se os preços praticados no mercado que apresente maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Incumprimento Até 6 meses De 6 até 12 meses 12 meses ou mais
Juros 90% 50% 0,01 ¤
27
Os títulos que não tenham sido transaccionados nos últimos 30 dias, que apresentem reduzida liquidez ou tais que as condições económicas se tenham alterado desde a última transacção, são equiparados a títulos não admitidos à negociação.
Não cotados
São avaliados com base numa apreciação prudente do seu valor provável de realização, não lhes podendo ser atribuído valor superior a:
• Acções e quotas: valor que proporcionalmente lhes corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço disponível;
• Cautelas de acções de empresas com acções cotadas que tenham procedido a aumento de capital: valor de cotação dos títulos definitivos, devendo esse valor reflectir o aumento de capital; • Unidades de participação em fundos de investimento: valor patrimonial à data do balanço; • Títulos de participação: valor nominal;
• Títulos de dívida de curto prazo - papel comercial: valor de aquisição; • Títulos das ex-colónias (de empresas aí sediadas): valor de aquisição.
Mais e menos-valias em investimentos
Mais e menos-valias não realizadas
As mais e menos-valias não realizadas, resultantes da diferença entre o valor contabilístico no início do exercício e o valor apurado no final do ano de acordo com os critérios valorimétricos acima citados, são registadas nas respectivas contas técnica e não técnica, de acordo com a afectação dos investimentos, em "Mais-valias não realizadas de investimentos" ou "Menos-valias não realizadas de investimentos". Nos investimentos a representar provisões técnicas de seguros Não Vida e não afectos, as mais-valias não realizadas são transferidas para a "Reserva de reavaliação regulamentar" através da rubrica "Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar". As menos-valias não realizadas são compensadas pela Reserva de reavaliação regulamentar, até à concorrência do saldo credor desta.
A reserva de reavaliação regulamentar apenas poderá ser utilizada para os seguintes fins e de acordo com a ordem de prioridades abaixo indicadas:
• Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;
• Cobertura de prejuízos acumulados até ao final do exercício em que foi constituída;
• Recuperação das mais e menos-valias realizadas de investimentos (correspondentes às mais e menos-valias não realizadas apuradas em anos anteriores, relativas a investimentos alienados no
exercício);
• Incorporação no capital social.
28
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Mais e menos-valias realizadas
As mais e menos-valias resultantes da diferença entre o produto da venda e o valor de aquisição, para os investimentos adquiridos no exercício, são registadas nas rubricas “Ganhos realizados em investimen-tos” ou “Perdas realizadas em investimeninvestimen-tos”, da demonstração de ganhos e perdas.
Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, às taxas correspondentes à vida útil estimada dos respectivos bens.
As taxas definidas têm subjacentes as seguintes vidas úteis estimadas:
Locação financeira
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor do bem locado, que é equivalente ao valor actual das rendas vincendas de locação.
As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital. Os encar-gos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação.
Os bens locados são sujeitos a amortização de acordo com as taxas indicadas acima.
Anos de Vida Útil
Equipamento administrativo 4 a 8
Máquinas, aparelhos e ferramentas 4 a 10
Equipamento informático
Hardware 3 a 4
Software 3 a 6
Instalações interiores 8 a 10
Material de transporte 4
29
Ajustamentos de recibos por cobrar
De acordo com o regime previsto no Decreto-Lei nº 122/2005, de 29 de Julho, com as alterações que posteriormente lhe foram introduzidas através do Decreto-Lei nº 199/2005, de 10 de Novembro, são constituídos ajustamentos sobre o valor dos recibos que ainda não tenham sido anulados e que:
• se encontrem a aguardar a confirmação de cobrança, dentro dos prazos legal e contratualmente aplicáveis. Nestes casos, para o cálculo do ajustamento, os valores em dívida são ajustados medi-ante a aplicação de um coeficiente que expressa o comportamento histórico das anulações por falta de pagamento nos últimos três anos;
• se encontrem por cobrar para além do prazo anteriormente referido. Nestes casos, o ajustamento é calculado sobre 100% dos valores em dívida.
O ajustamento é calculado sobre os prémios totais líquidos de resseguro, de comissões, de impostos suportados e das provisões técnicas associadas.
Os prémios processados pela Companhia durante o exercício de 2007 referem-se essencialmente a resseguro aceite da Companhia de Seguros FidelidadeMundial, S.A. e da Império Bonança -Companhia de Seguros, S.A., motivo pelo qual não foram constituídos ajustamentos para recibos por cobrar com referência a 31 de Dezembro de 2007.
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
Com excepção dos ajustamentos calculados sobre recibos por cobrar, os ajustamentos são calculados considerando a aplicação dos coeficientes, a seguir indicados, sobre os saldos considerados de cobrança duvidosa, baseados no tipo e antiguidade da dívida:
• 100% sobre dívidas que tenham sido reclamadas judicialmente ou cujas entidades respectivas se encontrem em processo de recuperação ou falência;
• Dívidas relativas a reembolsos de sinistros. Sempre que possível os ajustamentos são determinados com base na experiência. Quando o princípio da experiência histórica não for aplicável, aplica-se a seguinte tabela:
• Outras dívidas – Com base na experiência quanto à cobrabilidade desse tipo de dívida, ou pela apli-cação da tabela anterior, quando não for possível aplicar o princípio da experiência histórica. Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
% de ajustamento Antiguidade da dívida
25% Mais de 1 mês até 6 meses 50% Mais de 6 meses até 9 meses 75% Mais de 9 meses até 12 meses 100% Mais de 12 meses
30
Provisões Técnicas de Resseguro Aceite
As provisões para prémios não adquiridos e para sinistros de resseguro aceite são registadas com base nos valores calculados e comunicados pelas cedentes, sendo determinadas da seguinte forma: Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos regista o escalonamento dos prémios emitidos (líquidos de custos de aquisição dos mesmos), ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de encerra-mento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É determinada, para cada contrato em vigor, por aplicação do método “Pró-rata temporis” aos prémios brutos emitidos, líquidos de comis-sões e outras despesas de aquisição.
Provisão para sinistros
Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros ocorridos e não participados (IBNR) e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura dos sinistros que actualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR.
Provisões técnicas de resseguro cedido
São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o resseguro aceite, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
Provisão para riscos em curso
A provisão para riscos em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis indemni-zações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiri-dos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios que se renovam em Janeiro do ano seguinte, em conformidade com os critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal. Esta provisão é calculada, para os ramos Não Vida, com base nos rácios de sinistralidade, de custos imputados, de cedência e de rendimentos, de acordo com o definido pelo ISP.
Imposto sobre o rendimento
Os montantes a liquidar de imposto sobre o rendimento são determinados com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal, aplicável à Companhia.
Os impostos diferidos referem-se à diferença temporária entre os montantes dos activos e passivos relevados contabilisticamente e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados periodicamente e a taxa de tributação aplicável utilizada é a que se espera esteja em vigor no respectivo período de tributação.
Os activos por impostos diferidos são mensurados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço, é efectuada uma reapre-ciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos a fim de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual de recuperação futura.
4. Transacções em Moeda Estrangeira
Os valores de activos e passivos em moeda estrangeira são registados pelo seu contravalor em Euros às taxas de câmbio divulgadas pelo Banco Central Europeu na data do balanço.
As diferenças apuradas são reconhecidas nas respectivas contas de resultados com excepção para as apuradas em investimentos, as quais se encontram reflectidas na Reserva de Reavaliação Regulamentar. Nas situações de diferenças de câmbio desfavoráveis e caso o saldo da reserva seja nulo, os referidos valores são reconhecidos como custos.
7. Número Médio de Trabalhadores ao Serviço no Exercício
Em 2007, o número médio de trabalhadores existentes, por categorias, é o seguinte:
Adicionalmente, refira-se que em 31 de Dezembro de 2007, o quadro de pessoal da Companhia era composto por 76 funcionários. A Companhia conta ainda com 65 colaboradores cedidos por outras empresas do Grupo.
31
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007 Chefias e gerência 1 Técnicos Informáticos 1 Outros técnicos 1 Administrativos 7 Auxiliares 1 TOTAL 11
32
8. Montante dos Custos com o Pessoal referentes ao Exercício
Os custos com pessoal têm a seguinte composição no exercício de 2007:
17. Passivos Subordinados
Em 31 de Dezembro de 2007, os Passivos Subordinados, no montante de 15 000 000 Euros, correspon-dem a dívidas contratualmente estabelecidas com a Caixa Seguros, SGPS, S.A. nos seguintes termos:
Este empréstimo não tem prazo de reembolso definido e cumpre as condições de subordinação para inclusão nos elementos constitutivos da margem de solvência estabelecidos pelo artº 96º do D.L. nº 94-B/98, de 17 de Abril.
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007 Remunerações
Órgãos sociais 399 280
Pessoal 809 711
Encargos sobre remunerações 227 272
Pensões e respectivos encargos
-Prémios e contribuições para pensões 8 850
Seguros obrigatórios 12 315
Seguros de saúde
-Outros custos de acção social 43 020
Formação 6 153
Pessoal cedido
-Outros
-1 506 60-1
Mutuante Mutuário Valor (euros) Data Início Taxa de juro Periodicidade Pagamento
CAIXA SEGUROS, MULTICARE - SEGUROS
SGPS, S.A. DE SAÚDE, S.A. 15 000 000 13-Set-07 Euribor 3 meses Trimestral
33
19. Compromissos
Em 31 de Dezembro de 2007 a Companhia não tem quaisquer responsabilidades com pensões de reforma ou com outros benefícios de longo prazo atribuídos aos seus empregados.
20. Carga Fiscal - Impacto de Impostos Diferidos
e Impostos do Exercício
A Companhia é detida a 100% pela Caixa Seguros, SGPS, S.A., sendo tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos grupos de sociedades previsto no artigo 63º e seguintes do respectivo código.
O lucro tributável do grupo do qual a Caixa Seguros, SGPS, S.A. é a sociedade dominante é calculado pela soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente, corrigido da parte dos lucros distribuídos entre as sociedades do grupo que se encontre incluída nas bases tributáveis individuais.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais. Contudo, nas situações em que tenham sido concedidos benefícios fiscais, se encontrem em curso inspecções, reclamações ou impugnações, os prazos são alargados ou suspensos, dependendo estes das circunstâncias.
Neste sentido, as declarações fiscais da Companhia do ano de 2007 ainda poderão ser sujeitas a revisão. Em 31 de Dezembro de 2007, a Companhia procedeu ao apuramento de impostos diferidos, resultantes da aplicação da taxa de imposto, (que se espera que esteja em vigor no período de realização do activo ou liquidação do passivo, com base na regulamentação fiscal decretada, ou conhecida à data de elaboração do balanço), às diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e fiscais. Estes impostos a recuperar encontram-se reflectidos nas demonstrações financeiras da Companhia, correspondendo o saldo final dos activos por impostos diferidos à melhor estimativa face ao horizonte temporal da respectiva utilização.
Os movimentos ocorridos no exercício de 2007, quanto à sua natureza e impacto nas demonstrações financeiras, são os que a seguir se indicam:
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007 Variação em
Saldo Inicial Capitais Próprios Resultados Saldo Final (Nota 48) (Nota 47)
Valor de crédito por ALD - - 3 183 3 183
Valias Potenciais de Títulos - 3 667 - 3 667
- 3 667 3 183 6 850
No exercício de 2007, o imposto registado na conta de ganhos e perdas apresenta a seguinte composição:
A reconciliação da taxa efectiva de imposto é evidenciada como segue:
34
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Reconciliação do Imposto Taxa Imposto
Resultado antes de impostos 1 376 070
Imposto apurado com base na taxa nominal 26,50% 364 659
Custos não aceites fiscalmente
Menos-valias contabilísticas 0,03% 426
Multas, coimas e juros compensatórios - 27
Correcções nos casos de crédito de imposto 0,02% 261
Benefícios Fiscais e Outras Correcções
Rendimentos nos termos do artº. 46º. CIRC ( 0,14% ) ( 1 976 )
Mais-valias Fiscais ( 0,02% ) ( 213 )
Outros
Correcções matéria colectável
Reint. e amortizações não aceites (artº 33º. nº 1 CIRC) 0,02% 333 Importâncias dev. aluguer viaturas sem condutor 0,08% 1 151
Outros 0,53% 7 334
27,02% 372 001
Ajustamentos à colecta
Tributação autónoma 0,05% 700
Imposto imputado ao exercício 27,07% 372 701
2007
Imposto corrente Portugal 372 701
Imposto diferido ( 3 183 )
369 518
2007
(Valores em Euros) (Valores em Euros)
35
21. Investimentos em Locação Financeira
O equipamento adquirido em regime de locação financeira encontra-se relevado nas seguintes rubricas:
22. Inventário de Títulos e Participações Financeiras
O inventário de títulos e participações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 é apresentado no Anexo 1.
23. Movimentos nas rubricas de Imobilizações, Existências
e Investimentos
O movimento nas rubricas de imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e existências em 2007 é como segue:
Durante o mês de Novembro de 2007, a Companhia adquiriu à EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A., imobilizado anteriormente utilizado por esta sociedade, no montante de 668 189 Euros.
Em 31 de Dezembro de 2007 a Companhia não tinha valores em existências. Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007
Material de Transporte 39 197
Amortizações acumuladas de material de transporte (6 091)
Credores por operações de locação financeira (33 772)
Transferências Amortizações Saldo Final
e do Exercício (Valor
Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Abates Alienações Reforço Regularizações líquido)
Rubricas Saldo Inicial Aumentos
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS - - - -Sub–total - - - - - - - - -IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Equipamento administrativo - - 168 471 - - - 6 011 - 162 460 Máquinas e ferramentas - - 79 812 - - - 6 004 - 73 808 Equipamento informático - - 143 108 - - - 22 710 - 120 398 Instalações interiores - - 237 601 - - - 5 579 - 232 022 Material de transporte - - 39 197 - - - 6 091 - 33 106 Sub–total - - 668 189 - - - 46 395 - 621 794 TOTAL - - 668 189 - - - 46 395 - 621 794
Anexo 2
(Valores em Euros) (Valores em Euros)36
O movimento nas rubricas de outros investimentos em 2007 é como segue:
28. Demonstração dos Resultados Extraordinários
O valor registado em Resultados Extraordinários ( -102¤ ) respeita integralmente a custos com Multas e Penalidades.
33. Provisões Técnicas
As provisões técnicas têm a seguinte composição em 31 de Dezembro de 2007: Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições de valor Alienações Saldo Final
(1) (2) (3) ou reembolsos (4) (5)
Outros investimentos financeiros
Empréstimos hipotecários - - - -
-Outros empréstimos
Empréstimos sobre apólices - - - -
-Empréstimos sobre títulos - - - -
-Outros - - - -
-Depósitos em instituições de crédito - - - -
-Outros - Investimento Risco Suportado
pelo Tomador Seguro - - - -
-Outros - - - -
-Depósitos junto de empresas cedentes - 68 433 167 - - 68 433 167
TOTAL - 68 433 167 - - 68 433 167
Provisões Técnicas
MultiCare Para Prémios Custos de Aquisição Para Sinistros Total em Não Adquiridos iferidos 31-12-2007
Doença 23 854 176 (959 580) 46 079 892 68 974 488
Anexo 4
(Valores em Euros)
34. Desenvolvimento da Provisão para Sinistros relativa a
Sinistros ocorridos em Exercícios Anteriores e dos seus
Reajustamentos
No exercício de 2007, os custos com sinistros de seguro directo e resseguro aceite têm a seguinte composição:
36. Valorimetria dos Investimentos
Os Investimentos são valorizados com base na aplicação dos critérios explicitados na nota 3 deste anexo.
37
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Ramos/Grupos de ramos Montantes Pagos - Montantes Pagos - custos de Variação da provisão Custos com - Prestações gestão de sinistros imputados para sinistros sinistros
(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
SEGURO DIRECTO
Acidentes e Doença - - -
-Incêndio e Outros Danos - - -
-Automóvel
- Responsabilidade Civil - - -
-- Outras Coberturas - - -
-Marítimo, Aéreo e Transportes - - -
-Responsabilidade Civil Geral - - -
-Crédito e Caução - - - -Protecção Jurídica - - - -Assistência - - - - Diversos - - - -TOTAL - - - - RESSEGURO ACEITE 41 040 557 1 417 671 46 079 892 88 538 120 TOTAL GERAL 41 040 557 1 417 671 46 079 892 88 538 120
Anexo 7
(Valores em Euros)38
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
40. Discriminação de alguns Valores relativos ao Seguro Não Vida
No exercício de 2007, as principais rubricas de proveitos e custos técnicos relativas ao seguro Não Vida apresentam a seguinte composição:
No exercício de 2007, as principais rubricas relativas ao resseguro aceite apresentam a seguinte composição:
Ramos/Grupos de ramos Prémios Brutos Prémios Brutos Custos com Custos de Saldo de Emitidos Adquiridos Sinistros Brutos* Exploração Brutos* Resseguro
* Sem dedução da parte dos resseguradores
SEGURO DIRECTO
Acidentes e Doença 1 187 285 - 3
-Incêndio e Outros Danos - - - -
-Automóvel
- Responsabilidade Civil - - - -
-- Outras Coberturas - - - -
-Marítimo, Aéreo e Transportes - - - -
-Responsabilidade Civil Geral - - - -
-Crédito e Caução - - - - -Protecção Jurídica - - - - -Assistência - - - - -Diversos - - - - -TOTAL 1 187 285 - 3 -RESSEGURO ACEITE 116 977 970 93 124 695 88 538 120 4 885 179 (72 304) TOTAL GERAL 116 979 157 93 124 980 88 538 120 4 885 182 (72 304)
Ramos/Grupos de ramos Prémios Brutos Prémios Brutos Custos com Custos de Saldo de Emitidos Adquiridos Sinistros Brutos* Exploração Brutos* Resseguro
* Sem dedução da parte dos resseguradores
RESSEGURO ACEITE
Acidentes e Doença 116 977 970 93 124 695 88 538 120 4 885 179 (72 304)
Incêndio e Outros Danos - - - -
-Automóvel
- Responsabilidade Civil - - - -
-- Outras Coberturas - - - -
-Marítimo, Aéreo e Transportes - - - -
-Responsabilidade Civil Geral - - - -
-Crédito e Caução - - - - -Protecção Jurídica - - - - -Assistência - - - - -Diversos - - - - -TOTAL 116 977 970 93 124 695 88 538 120 4 885 179 (72 304)
Anexo 6
(Valores em Euros)Anexo 6
(Valores em Euros)39
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Sendo a MultiCare - Seguros de Saúde, S.A. a subsidiária da Caixa Seguros, S.G.P.S., S.A., especializada na gestão de seguros de saúde e detendo uma rede de prestadores, foram celebrados contratos de resseguro aceite com a Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, S.A. e a Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A.. Através destes tratados, a companhia passou a assegurar a gestão das carteiras destas companhias a partir de 1 de Outubro de 2007, tendo registado nas rubricas prémios brutos emitidos, variação da provisão para sinistros e variação da provisão para prémios não adquiridos, o efeito das correspondentes entradas de carteira, o qual pode ser decomposto da seguinte forma:
41. Relato por Segmentos
O relato por segmentos de negócio é analisado como segue:
No que diz respeito a segmentos geográficos, todos os valores e rubricas atrás mencionados foram realizados em Portugal.
Fidelidade Mundial Império Bonança Total
Prémios brutos emitidos (47 171 363) (31 881 348) (79 052 711)
Provisão para sinistros 26 517 580 20 884 547 47 402 126
Provisão para prémios não adquiridos 20 653 783 10 996 801 31 650 584
-
-2007 Doença Total
Prémios brutos emitidos 116 979 157 116 979 157
Prémios de resseguro cedido (225 223) (225 223)
Prémios brutos adquiridos 93 124 980 93 124 980
Resultado investimentos afectos 1 042 244 1 042 244
Custos com sinistros brutos 88 538 120 88 538 120
Custos de exploração brutos 4 885 182 4 885 182
Resultado técnico 671 618 671 618
Activos afectos à representação 105 066 959 105 066 959
Provisões técnicas (68 974 488) (68 974 488)
Nota: a informação acima descrita inclui valores de seguro directo e resseguro aceite.
(Valores em Euros) (Valores em Euros)
44. Afectação dos Investimentos
Em 31 de Dezembro de 2007 os investimentos encontravam-se afectos da seguinte forma:
Em 31 de Dezembro de 2007, o valor de mercado da carteira de obrigações e outros títulos de rendimento fixo é inferior ao respectivo valor contabilístico em 273 625 Euros.
45. Notas adicionais
Com o objectivo de facilitar a leitura das demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas notas adicionais face às obrigatórias, as quais se encontram detalhadas abaixo (Notas 46 a 55).
40
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Seguro de Vida Seguro Não Vida Livres Totais
Rubricas (contas 20, 21 e 240) (contas 22 e 241) (conta 23 e 27)
Terrenos e edifícios - - -
-Investimentos em emp. do grupo e associadas - - -
-Outros investimentos financeiros - 36 633 792 - 36 633 792
Depósitos junto de empresas cedentes - 68 433 167 - 68 433 167
Investimentos relativos a seguros de Vida em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro - - -
-TOTAL - 105 066 959 - 105 066 959
46. Devedores
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica tem a seguinte composição:
47. Acréscimos e Diferimentos (Activo)
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica tem a seguinte composição:
41
Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007
Por operações de seguro directo
Outros Devedores 1 259
(Provisão para créditos de cobrança duvidosa ) -
(Provisão para recibos por cobrar) -
- 1 259 Por operações de resseguro
Empresas do Grupo 5 103 147
(Provisão para créditos de cobrança duvidosa ) -
5 103 147 Por outras operações
Empresas do Grupo 66 143
Outros Devedores
Operações de bolsa a regularizar 1 082
Outros 4 899
5 981
(Provisão para créditos de cobrança duvidosa ) -
5 981
5 176 530
2007
Acréscimos de proveitos
Juros a receber
De títulos de rendimento fixo 624 580
Activos por impostos diferidos (Nota 20) 6 850
631 430
(Valores em Euros)
42
48. Evolução do Capital Próprio
Durante o exercício de 2007, o capital próprio teve a seguinte evolução:
De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para cobertura de prejuízos.
49. Provisão para Sinistros
Em 31 de Dezembro de 2007, a provisão para sinistros tem a seguinte composição: Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
Rubricas Capital Prémios de Reserva de Outras Resultados Resultado Capitais Emissão Reavaliação Reservas Transitados e Líquido do Próprios Regulamentar outras Reservas Exercício Totais
Saldo inicial - - - - - -
-Realização do Capital Social 18 000 000 7 200 000 - - - - 25 200 000
Impostos diferidos (Nota 20) - - - 3 667 3 667 - 3 667
Lucro do exercício - - - 1 006 552 1 006 552
Outras Variações - - -
-Saldo Individual em 31/12/2007 18 000 000 7 200 000 - 3 667 3 667 1 006 552 26 210 219
Seguro Directo e Resseguro Líquido Resseguro Aceite Cedido
De outros ramos
Provisão para sinistros declarados 27 803 183 - 27 803 183
Provisão para IBNR 16 776 709 - 16 776 709
Provisão para despesas com regularização de sinistros 1 500 000 - 1 500 000
46 079 892 - 46 079 892
46 079 892 - 46 079 892
(Valores em Euros)
43
50. Credores
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica tem a seguinte composição:
51. Estado e Outros Entes Públicos
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica tem a seguinte composição: Relatório e Contas MultiCare 2007 Anexo às Demonstrações Financeiras
2007
Por operações de resseguro
Empresas do Grupo 225 223
Estado e outros entes Públicos 434 969
Credores diversos
Empresas do Grupo 178 770
Outros Credores
Fornecedores conta corrente 562 872
Outros 24 535
587 407
1 426 369
2007
Estado e Outros Entes Públicos
Imposto de selo 179
Retenções na fonte no pagamento de rendimentos 29 111
Taxa INEM 12
Contribuições Segurança Social 33 039
Taxa ISP 3
IRC a liquidar 372 625
TOTAL 434 969
(Valores em Euros)