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Josiane Peres Gonçalves 1 Anderléia Sotoriva Damke 2

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Academic year: 2021

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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA COMUNIDADE ESCOLAR DE

NAVIRAÍ - MS SOBRE A ATUAÇÃO DE HOMENS PROFESSORES COM

CRIANÇAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Josiane Peres Gonçalves1 Anderléia Sotoriva Damke2 Resumo: O presente estudo sobre a atuação de homens professores com crianças caracteriza-se como uma pesquisa de natureza quantitativa e qualitativa e encontra-se em andamento. Tem por finalidade verificar quantos são os homens professores que atuam na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental no município de Naviraí-MS e, ainda identificar as representações sociais desses docentes, gestores e pais ou responsáveis pelo aluno acerca do trabalho educativo desenvolvido por homens com turmas de crianças. Os estudos teóricos baseiam-se na abordagem relativa a representações sociais de Moscovici (1977), educação e gênero de Louro (2007) e atuação de homens com crianças de Gonçalves (2009). Os resultados preliminares obtidos através de pesquisa junto à Secretaria Municipal de Educação indicam que no final de 2012 havia 17 homens professores, sendo que 4 eram estagiários de Educação Infantil e entre os que atuavam no Ensino Fundamental, a maioria era regente de sala, um ocupava o cargo de coordenador pedagógico e outro de diretor da escola. Percebe-se que em Naviraí, há um número significativo de homens atuando com professores de crianças, apesar de alguns optarem pela área de gestão escolar.

Palavras-chave: Educação e gênero. Representações Sociais. Homens professores.

Introdução

Ao se analisar as escolas que trabalham com alunos de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, é possível perceber que existe a predominância de mulheres atuando como professoras e que praticamente não há a presença dos homens nesse nível de ensino. Quando há a presença de homens, em geral estão nas funções relativas a gestão escolar, ou ministrando aulas de Educação Física e/ou outras disciplinas que não os caracterizem como professores regentes. Mas por que isso acontece? Será que não estão aptos a trabalhar com crianças? Se em casa os homens costumam participar do processo de educação dos filhos, por que na escola essa função educativa tem sido desempenhada basicamente por mulheres?

Ao se estudar a trajetória da Educação no Brasil, é possível constatar que no início apenas os meninos estudavam e os professores eram somente homens. Com o tempo, diversos fatores históricos, econômicos e sociais (como o aumento do número de escolas, a educação de meninas, a

1 Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Professora adjunta do

curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Câmpus de Naviraí – UFMS/CPNV.

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entrada da mulher no mercado de trabalho, a relação entre educação de filhos e educação escolar, etc), fizeram com que os homens gradativamente fossem se afastando do magistério, permanecendo as mulheres nessa atribuição de trabalhar com a educação de crianças na escola. E na atualidade, o pensamento predominante ou as representações sociais existentes são de que as mulheres é que têm habilidades para educar crianças, como se fosse um “dom natural” e que, portanto, cabe a elas trabalhar com os pequenos. Mas, e no caso dos homens? Será que também não possuem habilidades que podem contribuir com o processo educativo de crianças? E o que pensam os próprios homens professores, gestores escolares e pais ou responsáveis por crianças de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental sobre esse assunto?

A presente pesquisa tem por finalidade investigar as representações sociais de docentes do gênero masculino, gestores escolares e pais ou responsáveis por crianças matriculadas em turmas de Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental de escolas públicas de Naviraí sobre a atuação de homens professores com crianças desses níveis de ensino.

Para atender a tal propósito, além da pesquisa bibliográfica, tem-se a previsão de realização de coleta de dados para melhor entender sobre as representações sociais predominantes na comunidade escolar de Naviraí, discutir os resultados da pesquisa e, se possível, contribuir para que haja o aumento de homens professores participando do processo de educação escolar de crianças. Presença Feminina no Magistério e Representações Sociais

Sabemos que a sociedade é composta por homens e mulheres que se comportam de acordo com os padrões culturais estabelecidos para cada um dos sexos: masculino e feminino. Esses padrões variam de acordo com o período histórico e social, e o que é aceito em uma determinada situação, pode ser diferente num outro contexto.

É o caso dos papéis sociais relativos a educação de filhos, por exemplo, que durante muito tempo ficou sob a responsabilidade da mulher que não trabalhava fora. O pai que se ocupava em garantir o sustento da família era visto como provedor e praticamente não colaborava com a educação dos filhos. Atualmente esta realidade mudou, a mulher passou a trabalhar fora e é cada vez mais comum ver os pais orgulhosos comprometidos com o processo educativo de seus filhos. Este é um aspecto positivo por permitir que desde a infância a criança passe a ter contato e a ser educada por homens e mulheres.

Na educação escolar, no entanto, não foi isso que aconteceu. Embora no Brasil a profissão docente tenha se iniciado pela atuação exclusiva de homens professores, ao longo do século XX

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este processo foi se invertendo a ponto de o magistério tornar-se uma profissão essencialmente feminina. De acordo com Hypólito (1997), muitos fatores contribuíram para esse “processo de feminização”, sendo estes relacionados com as mudanças ocorridas na sociedade, tais como: a II Guerra Mundial em que as mulheres tiveram que assumir o trabalho deixado pelos homens; a escola passou a se modificar com novas exigências de educação para todos; as indústrias exigiram o mínimo de formação escolar do trabalhador; a educação escolar se expandiu por tornar-se cada vez mais necessária, aumentando assim a demanda por professores. Diante dessa realidade, somente os homens não teriam mais condições de assumir tantas aulas, abrindo caminho para as mulheres se tornarem professoras.

É importante ressaltar que inicialmente no Brasil os professores eram somente homens e que as mulheres não tinham acesso à vida pública, apenas os meninos das classes mais favorecidas tinham direito à educação. Aos poucos, as instituições escolares foram obrigadas a aceitar outros grupos sociais, meninos de outras etnias e também a entrada das meninas, conforme Louro (1997). Essas mudanças exigiram que a escola se modificasse para atender a essa nova demanda, foi nessa ampliação da escolarização que as mulheres entraram no magistério.

Paralelamente, enquanto aumentava o número de mulheres atuando na área da educação, os homens passaram a se afastar ou a não demonstrar mais interesse pela profissão docente. Entre os principais motivos que provocaram o afastamento dos homens pode-se destacar: o aumento da participação de meninas em sala de aula; a busca por profissões mais lucrativas; a compreensão de que o homem sendo provedor não poderia permanecer numa profissão, cujo salário era visto como ‘complementação’ das despesas domésticas; a ideia de que as mulheres tinham maiores habilidades para ensinar, sendo essas associadas com à educação de seus filhos, entre outros. (GONÇALVES, 2009).

Essas e muitas outras ideias continuam predominando na sociedade, sendo entendido como ‘natural’ o fato de ter basicamente mulheres atuando com crianças nas escolas. Trata-se de representações sociais que, segundo Moscovici (1973), caracterizam-se por um sistema de valores, ideias e práticas que tem a função de estabelecer uma ordem que habilitará os indivíduos a orientarem-se em seu mundo material e social de forma a poder dominá-lo.

Para Oliveira e Werba (2003), as representações sociais modificam os sujeitos de um determinado contexto social e têm a função de modelar o comportamento e de justificar a sua expressão. Elas preparam a ação, conduzem o comportamento, modificam e reconstituem as condições do ambiente para que o comportamento se mantenha. Se as representações sociais que

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predominam atualmente é de que as mulheres é que devem atuar com crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, significa que cada vez mais será difícil existir a presença de homens professores atuando nesses níveis de ensino.

O problema é que a escola passa a ser essencialmente feminina, apesar de ser frequentada por alunos de ambos os gêneros, e é claro que para os meninos é bem mais difícil permanecer por muito tempo num ambiente que não fale a sua própria linguagem, resultando muitas vezes em maior índice de dificuldades de aprendizagem em meninos.

Ao mesmo tempo, assim como na educação dos filhos, homens e mulheres têm cada vez mais dividido tal responsabilidade, na educação escolar seria interessante que também tivessem homens e mulheres trabalhando e se responsabilizando pela educação da nova geração. O problema é que em geral os homens não têm interesse em assumir este tipo de trabalho, bem como a escola e família costumam ter alguns preconceitos em relação à atuação profissional de homens professores com crianças.

Diante de tal problemática, o presente projeto que encontra-se vinculado ao Grupo de Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento, Gênero e Educação (GEPDGE), do Câmpus de Naviraí da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, se propõe a investigar quais são as representações sociais entre a os gestores das escolas, família e homens professores, em relação ao trabalho desenvolvido por docentes do gênero masculino em turmas de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental no município de Naviraí – Ms.

Espera-se contribuir para desmistificar as representações de que somente as mulheres é que devem atuar com criança, para que cada vez mais haja a presença de homens atuando em todos os níveis de ensino, especialmente na fase inicial, em que as crianças encontram-se em um ritmo acelerado de desenvolvimento e de aprendizagem.

Metodologia

A presente pesquisa baseia-se em pesquisa de natureza quantitativa e qualitativa, incidindo num estudo de caso, visto que, para problematizar a temática referente às representações sociais da comunidade escolar de Naviraí sobre a atuação de homens professores com crianças de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. De acordo com Flick (2002), a opção pelo método qualitativo ou quantitativo deve estar relacionada ao problema de pesquisa, com o exemplo que, se o pesquisador deseja saber algo a respeito da experiência subjetiva de uma pessoa ou de um grupo, deverá optar pela pesquisa qualitativa, através da utilização de entrevistas biográficas.

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Considerando que um dos problemas de pesquisa diz respeito à investigação sobre o número de homens professores que atuam com crianças de educação infantil e ensino fundamental de Naviraí, haverá também na pesquisa resultados quantitativos, que servirão de base para selecionar os sujeitos que farão parte da próxima etapa da coleta de dados, relacionada à realização de entrevistas semiestruturadas.

Assim, para o desenvolvimento da pesquisa são respeitadas algumas etapas importantes, como: a) Realização de estudos bibliográficos com todos os membros (docentes, discentes e técnico-administrativo) que farão parte da pesquisa para que possam compreender os principais conceitos em relação ao tema pesquisado; b) Levantamento de dados junto a Gerência Municipal e Estadual de Educação de Naviraí – MS para identificar quantos são os homens professores que atuam em turmas de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental no referido município.

Essas informações são consideradas essenciais para definir as escolas que tenham homens professores atuando com crianças, para então escolher os sujeitos de pesquisa, ou seja: alguns desses homens professores; alguns desses gestores das escolas; representantes de famílias (pais ou responsáveis) que tenham filhos que sejam alunos desses homens professores.

O instrumento utilizado para a coleta de dados da pesquisa qualitativa caracteriza-se pela realização de entrevistas semiestruturadas porque, de acordo com Flick (2002, p. 90), “[...] é mais provável que os pontos de vista dos sujeitos entrevistados sejam expressos em uma situação de entrevista com um planejamento relativamente aberto do que em uma entrevista padronizada ou em um questionário”.

Quanto aos procedimentos para a coleta de dados, a previsão é que se faça contato prévio com cada sujeito de pesquisa, para agendar a realização das entrevistas individuais. Posteriormente os dados serão transcritos e sistematizados, para então ser discutidos através da técnica denominada por Bardin (2004) de Análise de Conteúdo.

Para a autora, a análise de conteúdo é caracterizada por um conjunto de técnicas que, de forma sistemática e objetiva, visa obter indicadores que permitam ao pesquisador inferir conhecimentos relativos à produção da mensagem. Desta forma, a técnica possibilita que se faça a interpretação do que está por trás dos discursos, ou seja, as motivações, os desejos e as outras características manifestadas pelos entrevistados através de risos, de pausas e de perturbações.

Durante todo o processo de realização da pesquisa, os resultados preliminares e conclusivos serão divulgados através de elaboração de trabalhos científicos que deverão ser apresentados em

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eventos realizados no país e fora do país. Finalmente, todos esses trabalhos serão reavaliados, aprimorados e organizados em forma de um livro, que deverá ser publicado marcando o encerramento da pesquisa.

Resultados Preliminares

Desde que o grupo começou a se reunir semanalmente para encaminhamentos da presente pesquisa, em que a principal preocupação era aprofundar os estudos teóricos relativos a gênero, representações sociais e presença masculina no magistério, surgiu a necessidade de saber se em Naviraí havia muitos homens trabalhando com crianças. Assim, foi feito contato com a Secretaria Municipal de Educação no final do ano de 2012 e uma das professoras que fazia parte da equipe de ensino respondeu que havia 17 homens professores, sendo que 4 eram estagiários de Educação Infantil e entre os que atuavam no Ensino Fundamental, a maioria era regente de sala, um ocupava o cargo de coordenador pedagógico e outro de diretor da escola.

Inicialmente chamou a atenção o número de professores existentes, indicando que no referido município havia um número significativo de homens atuando como professores de crianças, apesar de alguns optarem pela área de gestão escolar. Louro (2007) enfatiza que está ocorrendo uma sutil, porém crescente manifestação de homens atuando como professores de criança e essa constatação é importante porque o homem tem muito a contribuir com a educação formal em todos os níveis de ensino.

A fim de garantir a maior confiabilidade das informações sobre a quantidade de homens atuando com crianças em Naviraí, no ano de 2013, o grupo de pesquisa optou por fazer o levantamento de dados através de visitas às escolas, cujo processo encontra-se em andamento, e foi possível perceber que as informações iniciais não eram tão compatíveis com a realidade.

No caso da de Educação Infantil, por exemplo, foi possível perceber que não há nenhum homem atuando como professor de crianças e que os quatro homens mencionados eram estagiários de cursos de licenciatura e não funcionários das escolas. Quanto aos anos iniciais do Ensino Fundamental, há um número significativo de homens professores, embora a maioria seja formado, e portanto, atua apenas com a disciplina de Educação Física. Alguns encontram-se na função de gestores – diretores ou coordenadores pedagógicos – e uma minoria trabalham como professores regentes, especialmente em turmas de 4º ou 5º ano, ou seja, de crianças de 9 ou 10 anos de idade.

Os dados preliminares indicam que, embora esteja sutilmente aumentando o número de homens professores que trabalham com crianças, eles preferem turmas que já tenham passado pelo

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processo de alfabetização. Ou ainda desenvolvem outras funções educativas, como gestores ou professores de educação física, não havendo a presença diária em sala de aula desses docentes em turmas que atendem crianças de 0 a 8 anos.

Considerações Finais

Embora tratando-se de um estudo em andamento, o que foi pesquisado a respeito das representações sociais sobre a atuação de homens professores com crianças, evidencia que em geral se acredita que a mulher é que tem maiores habilidades para trabalhar com crianças, sendo muitas vezes associada com a “função” inerente a maternidade. Tais representações sociais e outros fatores, principalmente econômicos, influenciam para a pouca existência de homens atuando com crianças. E mesmo havendo um aumento sutil de docentes do gênero masculino que fazem a opção pela área da educação, esses optam por trabalhar com crianças maiores, com aulas de educação física ou como gestores de escolas. Não se percebe a existência de homens professores atuando com crianças menores, especialmente de Educação Infantil.

Os estudos realizados pelo GEPDGE indicam que é importante haver a presença de ambos os gêneros – masculino e feminino – no trabalho educativo desenvolvido com crianças, especialmente por se tratar de uma fase importante da vida humana, em que o indivíduo constrói a sua identidade e sua visão de mundo. Nesse sentido, entende-se que homens e mulheres têm muito a contribuir com a educação escolar na infância e que é importante aumentar a presença masculina no magistério.

Acredita-se que ao se investigar as representações sociais de gestores de escolas, pais ou responsáveis pelas crianças e dos próprios homens professores, seja possível, a partir dos resultados da pesquisa, possibilitar algumas discussões junto à comunidade escolar de Naviraí, para que reflitam sobre as representações predominantes. Espera-se que a partir dessas análises, se perceba a importância de se ter homens atuando como docentes de criança e quem sabe haver o incentivo por parte de toda a comunidade escolar, para que aumente o número de homens que façam a opção pelo magistério e por atuar em turmas de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Referências

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004.

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GONÇALVES, J. P. Representações Sociais de Bem-Estar Docente e Gênero em Homens que

Tiveram Carreira Bem-sucedidas no Magistério. 2009. 233 f. Tese (Doutorado em Educação) –

Faculdade de Educação, PUCRS, Porto Alegre, 2009.

HYPÓLITO, A. L. M. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Coleção Magistério, Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1997.

LOURO, G. L. Gênero e magistério: identidade, história, representação. In CATANI, D. B. etalii (Orgs.). Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras Editora, 2007. MOSCOVICI, S. A social psychological analysis. London: Academic Press, 1973.

OLIVEIRA, F. O.; WERBA, G. C. Representações sociais. In OLIVEIRA, F. (Org.). Psicologia

social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 104-117.

OLIVEIRA, F. O.; WERBA, G. C. Representações sociais. In: JACQUES, M. G. C. (Org.).

Psicologia social contemporânea. Livro-texto. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 104-117.

Social Representations of School Community in Naviraí- ms on the Role of Men as Teachers of Children in Infant Education and early years of elementary education

Astract: The present study on the performance of male teachers of children is characterized as a research of quantitative and qualitative nature and is still in progress. Its purpose is to see how many men are teachers working in both kindergarten and first years of elementary school in the city of Naviraí, MS, and also to identify the social representations of these teachers, administrators and parents or guardians of the students about the educational work carried out by men with classes. The theoretical studies are based on the approach related to the representations of Moscovici (1977), education and gender by Lauro (2007) and the actions of men with children by Gonçalves (2009). Preliminary results obtained through research in the Secretaria Municipal de Educação indicate that in late 2012 there were 17 male teachers, and 4 were trainees for Infant Education and among those who worked in Elementary School, most were class regents, one occupied the position of coordinator of teaching and the other was the school principal. It is noticed that, in Naviraí, there is a significant number of men working as teachers of children, although some of them opt for school management area.

Referências

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