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O TEXTO ARGUMENTATIVO

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Academic year: 2021

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Texto

(1)
(2)

A argumentação visa a persuadir o leitor acerca

de uma posição. Quanto mais polêmico for o

assunto em questão, mais dará margem à

abordagem argumentativa.

(3)

A persuasão é o ato de levar o outro a acreditar

no que foi dito.

Períodos longos e ambiguidade são grandes

inimigos da clareza.

(4)

Existem palavras que são responsáveis pela

SINALIZAÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO,

são

os

operadores

ou

marcadores

(5)

O usuário da língua deve se conscientizar do

valor argumentativo dessas marcas para que as

perceba no discurso do outro e as utilize com

eficácia no seu próprio discurso.

(6)

Operadores argumentativos:

a) Operadores que assinalam o argumento mais forte de

uma escala orientada no sentido de determinada

conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive. Ou de escala

subtendida: ao menos, pelo menos, no mínimo.

b) Operadores que somam argumentos a favor de uma

mesma conclusão: e, também, ainda, nem(=e não), não

só...mas também, tanto...como, além de, a par de ... aliás

c) Operadores que introduzem uma conclusão relativa a

argumentos apresentados em enunciados anteriores:

portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência,

consequentemente...

d) Operadores que introduzem argumentos alternativos

que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou

(7)
(8)

32% dos produtos omitem informações sobre gordura

trans. Pesquisa feita pelo Idec com 370 alimentos

industrializados mostra que

62% cumprem a lei, em

vigor há dois anos.

(9)

e) Operadores que estabelecem relações de comparação entre

elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, menos que,

tão ...como etc.

f) Operadores que introduzem uma justificativa ou explicação

relativa ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois etc.

g) Operadores que contrapõem argumentos orientados para

conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia, no entanto, ...),

embora (ainda que, posto que, apesar de (que), ...).

h) Operadores que têm por função introduzir no enunciado

conteúdos pressupostos: já , ainda, agora etc.

i) Operadores que se distribuem em escalas opostas (afirmação total

(10)

Foi em legítima defesa,

mas

Pedro matou.

Pedro matou,

mas

foi em legítima defesa.

Não se tratam de frases iguais. Num julgamento,

a promotoria usaria a primeira, enquanto que a

defensoria usaria a segunda.

(11)

Una as frases abaixo com coerência e coesão, utilizando operadores argumentativos adequados.

As mulheres assumiram a cumplicidade no

papel da dominação masculina. (ideia

principal)

- As pessoas atribuem às mulheres a

responsabilidade

fundamental

do

romantismo. (causa da principal)

- O problema da dominação masculina vem

explodindo, ultimamente. (oposição à

primeira)

(12)

Uma as três frases com coerência e coesão utilizando

operadores argumentativos e justifique seus usos.

São Paulo é o mais importante centro de

negócios do país.

Muitos negócios são ilegais em São Paulo.

(13)

João é o melhor candidato.

João tem boa formação.

João apresenta um consistente programa

administrativo.

João revela plenos conhecimentos dos

problemas da população.

(14)

João é, sem dúvida, o melhor candidato. Tem

boa formação e apresenta um consistente

programa administrativo. Além disso, revela

plenos conhecimentos dos problemas da

população. Ressalte-se, ainda, que não faz

promessas demagógicas.

(15)

MARCADORES DE PRESSUPOSIÇÃO

1. Verbos que indicam mudança ou permanência de estado: ficar, começar a , passar a , deixar de, continuar, permanecer, tornar-se etc.

2. Verbos denominados “factivos”, isto é, que são complementados

pela enunciação de um fato (fato que, no caso, é pressuposto): de modo geral, são verbos de estado psicológico, como lamentar,

lastimar, sentir, saber etc.

Obs.: “Retórica da pressuposição”: recurso argumentativo (manobra argumentativa) que apresenta como se fosse

pressuposto justamente aquilo que se está querendo veicular como informação nova. Ex: Lamentamos não aceitar cheques.

3. Certos conectores circunstanciais, especialmente quando a oração

por eles introduzida vem anteposta: desde que, antes que, depois que,

(16)

INDICADORES MODAIS OU ÍNDICES DE MODALIDADE

1- Principais tipos de modalidade: necessário/possível;

certo/incerto, duvidoso; obrigatório/facultativo. Ex: mesmo conteúdo proposicional veiculado sob modalidades diferentes: É (necessário/ possível/ certo/ provável) que a guerra termine. É (obrigatório/facultativo) o uso de crachás.

2 - Outras formas de expressão de modalidade:

a) Certos advérbios ou locuções adverbiais (talvez, provavelmente, certamente, possivelmente, seguramente, indubitavelmente etc)

b) Verbos auxiliares modais (poder, dever etc)

c) Construções de auxiliar+infinito (ter de, precisar, dever +inf.): os candidatos deverão apresentar RG...

d) Orações modalizadoras (tenho a certeza de que..., não há dúvida de que..., há possibilidade de..., todos sabem que... suponho que..., creio que... exige-se que...)

(17)

INDICADORES ATITUDINAIS/ ÍNDICES DE AVALIAÇÃO

(de estado psicológico, atitude subjetiva):

infelizmente, felizmente, pesarosamente, francamente, é

com prazer...

(valoração dos fatos, estados ou qualidades

atribuídas a um referente): em geral, expressões

adjetivas e formas intensificadoras: excelente,

(18)

ÍNDICES DE DOMÍNIO

(operadores que delimitam domínio dentro do qual o

enunciado deve ser entendido(a e b) ou o modo como

ele é formulado pelo locutor(c e d)):

a)

Politicamente

, ele está desmoralizado.

b)

Geograficamente

, o Brasil é um dos maiores países do

mundo.

c) Resumidamente, pode-se dizer que a desavença se deu

da seguinte maneira:...

(19)

ÍNDICES DE POLIFONIA

Formas linguísticas que funcionam como índices, no texto, da

presença de outra voz, com a qual o locutor se identifica ou não. a) ao contrário, pelo contrário:

Ex: Roberto não é um traidor. Pelo contrário, tem-se mostrado um bom amigo.

b) Operadores do grupo do MAS e do EMBORA c) Operadores conclusivos:

Ex: Carlos é dorminhoco. Não pode, portanto, vencer na vida. d) Os marcadores de pressuposição: Mariana continua linda.

e) O uso do futuro do pretérito como metáfora temporal (o locutor não se responsabiliza pelo que é dito, atribuindo-o a outrem):

Ex: O técnico do Corinthians estaria disposto a se demitir. (=ouvi dizer)

f) O uso de aspas (como modo de manter distância do que se diz, colocando-o “na boca” de outros).

Referências

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