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Regulamento da CMVM n.º 1/2012 Produtos Financeiros Complexos

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Não dispensa a consulta do regulamento publicado

em Diário da República.

Regulamento da CMVM n.º 1/2012

Produtos Financeiros Complexos

Entre as causas da crise financeira desencadeada em 2007, é frequentemente incluída a criação de produtos financeiros de elevada complexidade e de elevado risco (veja-se, entre outros, o Relatório de Laroisière). Muitos desses produtos deixaram de ser transacionados exclusivamente entre contrapartes elegíveis e passaram a ser oferecidos a investidores de retalho, em regra não qualificados. Com a consciência desta realidade, o Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de novembro, veio estabelecer um regime de informação específico para os produtos financeiros complexos de forma a permitir ao público o efetivo conhecimento das suas características e riscos. Complementarmente, nos termos do n.º 8 do artigo 2.º desse Regulamento, a CMVM estabeleceu (através do Regulamento nº 1/2009) deveres de informação e de transparência das mensagens publicitárias e dos documentos informativos respeitantes a esses produtos financeiros.

Este Regulamento resulta da necessidade de rever esse Regulamento nº1/2009 à luz da experiência acumulada ao longo dos cerca de três anos que leva a sua aplicação. Resulta ainda de preocupações crescentes, quer quanto à dificuldade de compreensão destes produtos pelos investidores, mesmo os que apresentam um grau de literacia financeira acima da média, quer quanto ao facto de a taxa de rentabilidade esperada de uma percentagem significativa de produtos financeiros complexos ser mais baixa do que a de alternativas de investimento tradicionais e de menor risco (veja-se o Estudo nº 1/2010) e do que as taxas de rentabilidade implícitas de outros produtos com níveis de risco similares transacionáveis em mercado secundário. Por isso, este Regulamento igualmente encontra motivação em preocupações quanto à informação a prestar aos investidores não qualificados em matéria de adequação dos preços a que são oferecidos os produtos financeiros complexos. Por fim, este Regulamento visa dar corpo à política já enunciada pela CMVM nesta matéria, e muitas das soluções nele consagradas foram objeto de consulta pré-regulamentar.

As opções consagradas neste Regulamento igualmente tiveram em consideração o enquadramento internacional da temática da inovação financeira e da comercialização de produtos financeiros complexos. No plano internacional, o Regulamento (EU) nº 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que criou a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA), atribui a essa autoridade um papel fundamental na promoção da transparência, da simplicidade e da equidade no mercado no que se refere aos produtos e serviços financeiros destinados aos consumidores (artº 9, nº 1), e no controlo das atividades financeiras novas e existentes (artº 9, nº 2). Foram ainda tidas em consideração as iniciativas que autoridades de supervisão congéneres têm vindo a anunciar ou a concretizar no âmbito da supervisão da comercialização de produtos financeiros complexos, além das experiências dessas entidades na formulação e na comunicação de advertências aos investidores.

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Em termos das principais alterações que este Regulamento introduz, vários aspetos merecem saliência. Desde logo, optou-se por se concentrar num único regulamento a disciplina da comercialização dos produtos financeiros complexos sujeitos à supervisão da CMVM, passando por isso a abranger-se os seguros e as operações de capitalização ligadas a fundos de investimento (unit linked), que mantinham em grande parte a disciplina do Regulamento da CMVM nº 8/2007, passando este a abranger exclusivamente os contratos de adesão individual a fundos de pensões abertos. Aproveitou-se, também, para clarificar algumas dúvidas relacionadas com as participações em organismos de investimento coletivo não harmonizados, que não sejam fundos de investimento imobiliários ou fundos de capital de risco, especificando que a sua qualificação como produto financeiro complexo, tendo por base as características em que assentam, ocorrerá previamente à sua autorização. Em termos substantivos, passa a exigir-se a inclusão, quer no documento informativo, quer na publicidade, de um alerta gráfico que desperte a atenção e comunique aos investidores, de forma simples e direta, as características relevantes do produto financeiro complexo no que respeita à possibilidade de perder capital, bem como, se salvaguardado o capital, poder ainda assim a remuneração não ser adequada aos riscos assumidos.

Uma outra alteração relevante diz respeito ao alargamento e à tipificação das advertências aos investidores. O Regulamento nº1/2009 previa já que algumas advertências fossem feitas, mas a experiência veio demonstrar que o elenco aí previsto era exíguo face ao necessário. O ritmo a que a inovação financeira vai ocorrendo igualmente aconselha que se crie um quadro regulamentar que permita, de modo mais célere que a alteração regulamentar, adicionar novas advertências a esse elenco, razão pela qual se prevê a possibilidade de por instrução, com natureza geral, ou casuisticamente, para situações de natureza específica, a CMVM determinar a introdução de novas advertências sempre que tal seja necessário à proteção dos investidores. Note-se que a tipificação do conteúdo das advertências que agora se consagra é igualmente um elemento inovador, e vem facilitar o processo de produção dos documentos informativos e das peças publicitárias, bem como a sua apreciação e, quando aplicável, aprovação pela CMVM. Além disso, a tipificação facilita a compreensão e a comparação dos riscos dos produtos financeiros complexos pelos investidores.

No sentido da simplificação dos processos de elaboração e supervisão dos documentos informativos, mas igualmente em benefício da clareza da informação, foi regulamentado quer o formato quer o conteúdo do documento informativo. Um outro objetivo que se visou com o Regulamento foi a uniformização de linguagem, procurando evitar que a utilização de expressões equívocas ou inapropriadas possa induzir os investidores em erro. Assim, para lá de se estabelecerem as definições de conceitos tidos por relevantes (tais como, perda de capital e rendimento garantido), interdita-se o uso de determinadas expressões em contextos que não sejam apropriados. Além disso, elencam-se e definem-se os fatores de risco que devem ser identificados no documento informativo, e estabelece-se a obrigação de definir os fatores de risco não tipificados que o produto financeiro complexo adicionalmente contenha.

Ao nível da publicidade passou a consagrar-se um período de validade máximo de três meses, sem prejuízo da existência de regras de caducidade específicas e da possibilidade de renovação, reforçando-se desta forma a atualidade da informação como elemento essencial das peças publicitárias.

Um outro elemento inovador diz respeito ao estabelecimento da obrigatoriedade de apresentar cenários em função da sua probabilidade de ocorrência. Até agora os cenários eram apresentados pelos intermediários financeiros sem terem em consideração a sua probabilidade de ocorrência. Agora exige-se que os cenários a

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apresentar sejam o cenário pessimista, correspondendo ao percentil 10 das taxas de rentabilidades esperadas, o cenário mais provável, correspondendo à mediana das taxas de rentabilidade, e o cenário otimista correspondendo ao percentil 90 das taxas de rentabilidades esperadas. De modo a obviar à necessidade de cálculo de probabilidades em circunstâncias em que a defesa dos interesses dos investidores delas não necessite, apenas se estabelece a obrigatoriedade de apresentar tais cenários quando a amplitude entre a taxa interna de rentabilidade máxima e mínima seja superior ou igual a 5 pontos percentuais, ficando porém estabelecido que mesmo nestes casos a apresentação de cenários poderá ser obrigatória se a CMVM entender que, em face da elevada assimetria da distribuição de resultados, tal informação é relevante para a tomada de decisão consciente por parte dos investidores.

Por fim, foram ainda introduzidas normas respeitantes à formação dos colaboradores dos intermediários financeiros que comercializam produtos financeiros, bem como regras destinadas a minimizar situações de potenciais conflitos de interesses nessa comercialização.

Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 155º, 319º, 353º, nºs 1 e 3 e 369.º, nº 1 do Código dos Valores Mobiliários, no artigo 2º, nº 8 do Decreto-Lei nº 211-A/98,de 3 de novembro, e na alínea n) do artigo 9.º do Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de novembro, o Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários aprovou o seguinte regulamento:

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º

Objeto e Âmbito de Aplicação

Pelo presente se regulamenta:

a) A comercialização de produtos financeiros complexos (PFC);

b) A informação a ser prestada no âmbito da comercialização de PFC; c) A publicidade a PFC.

Artigo 2.º

Produtos Financeiros Complexos

1. Para efeitos do disposto no presente Regulamento entende-se por PFC qualquer contrato ou ativo de captação de aforro ou de gestão de risco financeiro que, embora assumindo a forma jurídica de um produto ou instrumento já existente, tem características que não são diretamente identificáveis com as desse produto ou instrumento, em virtude de ter associado outros produtos ou instrumentos de cuja evolução depende, total ou parcialmente, a sua rentabilidade.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, são abrangidos por este regulamento os seguintes produtos e instrumentos financeiros:

a) Os instrumentos financeiros derivados;

b) As obrigações estruturadas e outros valores mobiliários representativos de dívida com possibilidade de reembolso abaixo do valor nominal;

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d) Contratos de seguro ligados a fundos de investimento (unit linked), incluindo os seguros ligados a fundos de investimento e as operações de capitalização ligadas a fundos de investimento;

e) Os produtos duais.

3. As participações em organismos de investimento coletivo não harmonizados, que não sejam fundos de investimento imobiliários ou fundos de capital de risco, são qualificadas caso a caso, previamente à sua autorização, em função da sua composição incluir ou não instrumentos financeiros complexos ou outros produtos financeiros complexos.

Artigo 3.º Outras Definições

Para efeitos do presente Regulamento entende-se por:

a) Capital investido: Todos os desembolsos suportados pelo investidor, seja a título de preço, margens, custos ou outro tipo de encargos.

b) Entidade gestora: Entidade que gere um organismo de investimento coletivo ou outro património autónomo, designadamente sociedades gestoras de fundos de investimento e seguradoras.

c) Produto com risco de rentabilidade: Produto financeiro que apresenta risco de capital e/ou cujo rendimento periódico é incerto e/ou variável.

d) Produto de rendimento certo: Produto financeiro em que o pagamento de rendimentos não é condicionado à ocorrência de qualquer evento.

e) Produto de rendimento fixo: Produto financeiro de rendimento certo em que o montante do rendimento está determinado à partida.

f) Produto de rendimento garantido: Produto financeiro de rendimento certo, pelo menos em parte fixo, e em que não há risco de capital. Um produto de rendimento garantido não deixa de ter risco de crédito. Existem duas modalidades de produto de rendimento garantido: Produto de Rendimento Garantido a Todo o Tempo e Produto de Rendimento Garantido na Maturidade.

g) Produto de rendimento garantido a todo o tempo: Produto financeiro de rendimento garantido em que é assegurada a sua compra ou o seu reembolso por vontade do investidor a qualquer instante.

h) Produto de rendimento garantido na maturidade: Produto financeiro que garante o rendimento se o investimento for mantido até à data de vencimento.

i) Produto dual: Produto financeiro que compreende a comercialização combinada de dois ou mais produtos financeiros ou de depósitos bancários e produtos financeiros, resultando, da combinação, um produto com designação e com características específicas e incindíveis em relação aos elementos que o compõem. j) Produto sem risco de capital: Produto financeiro em que o montante do capital a reembolsar ou do preço a receber é certo, sendo superior ou igual ao capital investido. Um produto sem risco de capital não deixa de ter risco de crédito.

k) Produto sem risco de capital a todo o tempo: Produto financeiro em que é assegurada a todo o instante a compra ou o reembolso do produto, sem que exista risco de capital.

l) Produto sem risco de capital na maturidade: Produto financeiro em que não há risco de capital se o investimento for mantido até à data de vencimento.

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m) Risco de crédito: Possibilidade de os deveres inerentes a determinado instrumento financeiro (designadamente o pagamento de juros e o reembolso do capital) não serem atempadamente cumpridos por quem tem essa obrigação, em virtude de falência ou insolvência. Todos os PFC têm risco de crédito.

Artigo 4.º

Fonte da Informação e Expressões de Uso Restrito

1. A inclusão na informação prestada no âmbito da comercialização ou na publicidade de PFC de elementos que não sejam da exclusiva responsabilidade da entidade que a presta deverá ser acompanhada da identificação da respetiva fonte. 2. No âmbito da comercialização ou na publicidade de PFC, não podem ser usadas expressões que conflituem com as definições constantes do artigo anterior, e as expressões a seguir indicadas só podem ser utilizadas nas situações aí mencionadas:

a) «sem custos», «sem encargos» ou similares, quando não for exigível ao cliente o pagamento de quaisquer juros, comissões ou outros encargos além do preço do PFC;

b) «sem depósito inicial» ou similar, quando não forem devidos pelo cliente quaisquer pagamentos adiantados;

c) «oferta», «brinde», «presente» ou similares, quando não existirem quaisquer condições ou circunstâncias que obriguem à sua devolução ou compensação;

d) «a(o) mais baixa(o) do mercado», «a(o) mais alta(o) do mercado», «a(o) melhor do mercado» ou similares, quando forem seguidas, com igual destaque, das condições particulares do produto ou serviço financeiro e das fontes que suportam a afirmação.

3. Na informação prestada no âmbito da comercialização ou na publicidade de PFC, não podem ser incluídas menções que expressem um juízo sobre a posição concorrencial relativa de um determinado produto, serviço, emitente ou comercializador, não fundamentadas e objetivamente demonstráveis.

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Capítulo II INFORMAÇÃO Secção I Informação Pré-Contratual Artigo 5.º Documento Informativo

1. Para efeitos do n.º2 art.º 20 do Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de novembro, a autoridade comercializadora deve assegurar a existência de um documento informativo intitulado Informação Fundamental ao Investidor (IFI), elaborado nos termos deste regulamento.

2. O dever identificado no número anterior não é aplicável a ofertas particulares de PFC com um capital mínimo de subscrição por investidor igual ou superior a €100 000, devendo, nesse caso, ser notificada previamente a CMVM quanto ao início da oferta e subsequentemente, nos termos adiante regulamentados, quanto aos respetivos resultados.

3. Se o produto se mantiver em comercialização, o IFI deve ser atualizado no que respeita à informação histórica com a periodicidade mínima de um ano, e sempre que ocorram alterações no que respeita à demais informação.

4. A entidade comercializadora é responsável pela entrega do IFI ao investidor e é responsável por assegurar que a informação dele constante obedece ao presente Regulamento e aos requisitos do artigo 7.º do Código dos Valores Mobiliários, mesmo quando tal documento seja elaborado por terceiro.

Artigo 6.º Princípios Gerais

1. O IFI deve conter todas as informações necessárias para que o investidor tome uma decisão de investimento esclarecida sobre as características e riscos do PFC. 2. A designação do PFC não deve confundir-se com produtos ou instrumentos que tenham designação ou natureza semelhante, nem induzir em erro.

3. A expressão «Produto Financeiro Complexo» não deve ser confundível com a designação do PFC a que o documento respeita.

4. A CMVM pode autorizar, mediante pedido fundamentado, que, no âmbito de ofertas particulares, o IFI seja redigido numa língua de uso corrente nos mercados financeiros internacionais.

5. O IFI para cada PFC pode ser substituído por um IFI genérico por categoria de produtos quando a disponibilização de documento individual se mostre impossível ou desproporcionadamente onerosa, designadamente em virtude da utilização de suportes ou estratégias de comercialização em massa de PFC.

6. O IFI pode ser igualmente substituído por documentos aprovados pelas entidades gestoras de mercados ou de sistemas de negociação multilateral sujeitos à supervisão da CMVM, desde que contenha o conteúdo mínimo referido no artigo 7.º, e após requerimento fundamentado apresentado pela entidade gestora em causa e emissão de declaração de conformidade pela CMVM.

7. A CMVM, sem prejuízo de regimes especiais aplicáveis, pronuncia-se sobre o projeto de IFI, no prazo de 5 dias úteis sobre a data da instrução completa do pedido, procedendo à respetiva divulgação no sistema de difusão de informação da

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CMVM ou notificando o requerente no caso das ofertas particulares e dos documentos mencionados nos nºs 5 e 6.

8. A CMVM pode solicitar ao requerente as informações ou elementos complementares que considere necessários para a apreciação do projeto de IFI.

Artigo 7.º Formato e Conteúdo

1. O formato do IFI obedece ao Modelo constante do Anexo I.

2. O conteúdo do IFI obedece ao Modelo constante do Anexo I ao presente regulamento e contém, em particular, o disposto nas seguintes alíneas:

a) Advertência genérica de que «Um investimento responsável exige que conheça todas as suas implicações. Certifique-se de que conhece essas implicações e que está disposto a suportá-las.»;

b) Alerta gráfico, nos termos do artigo 8º;

c) Designação do produto e, quando exista, Código ISIN;

d) Identificação da entidade emitente ou da entidade gestora, consoante aplicável, de modo inequívoco;

e) Advertências específicas ao investidor, nos termos do artigo 9º;

f) Descrição e principais características do produto, nos termos do artigo 10º; g) Fatores de risco específicos e gerais, nos termos do artigo 11º;

h) Cenários e probabilidades, nos termos do artigo 12º; i) Encargos, nos termos do artigo 13º;

j) Rentabilidades e riscos históricos, nos termos do artigo 14º; k) Outras informações, nos termos do artigo 15º.

3. A CMVM pode determinar a inclusão de outra informação além da referida no número anterior quando tal seja necessário à proteção dos interesses dos investidores.

Artigo 8.º Alerta Gráfico

1. O IFI inclui um alerta gráfico, em conformidade com o Anexo II, adequado ao PFC, respeitando as seguintes condições de atribuição:

a) Cor Verde – Apenas pode ser atribuída a PFC de rendimento garantido a todo o tempo ou de rendimento garantido na maturidade, neste último caso tendo esta um prazo máximo de 5 anos, emitidos ou garantidos por uma entidade sujeita a supervisão prudencial na União Europeia (ou que beneficie de regime de equivalência), cuja taxa interna de rentabilidade anual mínima, calculada tomando em consideração todos os custos e encargos suportados pelo investidor, seja superior ou igual à taxa interna de rentabilidade exigida pelos investidores institucionais para produtos financeiros com níveis de risco idênticos, deduzida de um diferencial que não pode exceder 1,5 pontos percentuais.

b) Cor Amarela – Apenas pode ser atribuída cor amarela aos PFC de rendimento garantido a todo o tempo a que não possa ser atribuída a cor verde, bem como a produtos com rendimento garantido na maturidade e a outros produtos sem risco de capital na maturidade, desde que estas datas de maturidade tenham um prazo máximo de 10 anos, emitidos ou garantidos por uma entidade sujeita a supervisão prudencial na União Europeia (ou que beneficie de regime de equivalência).

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c) Cor Laranja – Apenas pode ser atribuída cor laranja aos produtos financeiros sem risco de capital a que não possa ser atribuída a cor amarela, e aos produtos com risco de capital cuja perda máxima de capital na maturidade é inferior ou igual a 10% do capital investido.

d) Cor Vermelha – É atribuída a todos os produtos em que haja possibilidade de se registar uma perda de capital na maturidade superior a 10% e inferior ou igual a 100% do capital investido.

e) Cor Preta – É atribuída a todos os demais produtos, incluindo aqueles em que haja responsabilidades contingentes para os investidores que possam originar perdas superiores a 100% do capital investido.

2. A aposição do alerta gráfico deve ser acompanhada das seguintes menções: a) Cor Verde – «Todos os investimentos têm risco.» e, quando aplicável, «Consulte o IFI/prospeto, disponível em .

www.cmvm.pt.»

.

b) Cor Amarela – «Todos os investimentos têm risco.» e «Pode não proporcionar rentabilidade adequada ao risco.» e, quando aplicável, «Consulte o IFI/prospeto, disponível em www.cmvm.pt».

c) Cor Laranja – «Todos os investimentos têm risco.», «Risco de perda de capital.» e, quando aplicável, «Consulte o IFI/prospeto, disponível em

www.cmvm.pt.»

.

d) Cor Vermelha – «Todos os investimentos têm risco.», «Risco de perda da totalidade do capital.» e, quando aplicável, «Consulte o IFI/prospeto, disponível em

www.cmvm.pt».

e) Cor Preta – «Todos os investimentos têm risco.» e «Risco de perda superior ao capital investido.» e, quando aplicável, «Consulte o IFI/prospeto, disponível em

www.cmvm.pt»

.

3. Para efeitos da alínea a) do nº 1, presume-se que a taxa interna de rentabilidade anual mínima é igual à taxa interna de rentabilidade exigida pelos investidores institucionais se verificada uma das seguintes condições: i) a percentagem da emissão subscrita ou a subscrever, em idênticas condições, por investidores institucionais não pertencentes ao grupo do emitente ou da entidade comercializadora não é inferior a 20%; ou ii) trata-se de PFC para o qual já existe um preço de mercado e a comercialização é realizada a preço não superior a esse preço de mercado.

Artigo 9.º

Advertências ao Investidor

1. O IFI contém as seguintes advertências, consoante aplicável: «Este produto financeiro:

a) «pode implicar a perda de parte do capital investido» ou «pode implicar a perda da totalidade do capital investido» ou «pode implicar a perda da totalidade ou de mais do que o capital investido», aplicável a produtos sem capital garantido na maturidade em que, respetivamente, haja possibilidade de perda de parte, da totalidade ou de mais do que o capital investido;

b) às expressões constantes da alínea anterior é acrescentado o termo “súbita” após a palavra “perda” nas situações em que exista alavancagem do capital investido;

c) «pode proporcionar remuneração nula» ou «pode proporcionar remuneração nula ou negativa» ou «pode proporcionar remuneração nula ou negativa se o investimento não for mantido até à maturidade», quando os produtos não tenham rendimento garantido a todo o tempo, sendo as duas primeiras aplicáveis quando não há rendimento garantido na maturidade e a última quando tal ocorre;

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d) «proporciona uma taxa de rentabilidade inferior à exigida pelos investidores institucionais para níveis de risco idênticos, pelo que o preço a que está a ser vendido este produto é provavelmente excessivo», quando o PFC não preencha os requisitos de rentabilidade previstos para a atribuição da cor verde no alerta gráfico a que se refere o artigo 8º.

e) «exige a disponibilidade do investidor para imobilizar o seu capital por [indicar o prazo] anos ou para incorrer em custos e perdas de capital com a sua venda em mercado secundário», aplicável a produtos sem capital garantido a todo o tempo. f) «pode ser reembolsado antecipadamente, por opção do emitente e/ou [consoante aplicável] por verificação de condição de reembolso automático».

g) «está sujeito ao risco de crédito da entidade emitente [identificar] e (se aplicável) da entidade de referência [identificar]».

h) «implica que sejam suportados custos, comissões ou encargos».

i) «implica ou pode vir a implicar que o investidor suporte custos de cobertura de risco do emitente ou de terceiras entidades».

j) «o agente de cálculo [e/ou outras entidades, se aplicável] pode tomar decisões contrárias aos interesses dos investidores».

k) «não é equivalente à aquisição dos ativos subjacentes» ou, consoante aplicável, «não proporciona uma rentabilidade idêntica à taxa de variação dos indexantes». l) «não é possível calcular o valor do indexante com base em informação pública». m) «contém outros riscos relevantes».

2. A CMVM pode determinar a introdução de outras advertências quando tal seja necessário à proteção dos interesses dos investidores.

3. O IFI de PFC que pela sua especial complexidade, designadamente devido à dependência da rentabilidade de uma pluralidade de condições, comporte dificuldades especiais de compreensão deve incluir a advertência «Este produto financeiro é especialmente complexo e de difícil entendimento pelos investidores não qualificados». Artigo 9.º [Alternativa] Advertências ao Investidor 1. (…) 2. (…) 3. (…)

4. O IFI contém ainda, nos termos constantes do Anexo I, dois campos que devem ser assinados e datados com dia e hora pelo investidor com o seguinte teor:

a) “Tomei conhecimento das advertências”;

b) “Recebi um exemplar deste documento previamente à subscrição”.

5. É proibido que, nas declarações mencionadas no número anterior, a assinatura do investidor seja aposta por outrem que não o próprio ainda que acompanhada pela menção “por ordem do cliente” ou “por instrução do cliente” ou “em nome e por conta do cliente” ou similar, exceto se existir instrumento legal de representação do investidor com poderes para o efeito ou no caso de se tratar de assinatura a rogo do investidor prestada perante notário ou entidade equiparada nos termos da Lei civil portuguesa.

6. Se a disponibilização do IFI ocorrer a distância, deve assegurar-se a existência de mecanismos informáticos que permitam, com idêntico nível de durabilidade,

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autenticidade e inteligibilidade, efetuar a prova da tomada de conhecimento das advertências e da receção do IFI pelo investidor.

7. As regras previstas nos números 4 a 6 deste artigo são aplicáveis ao documento que substitua o IFI nos termos em que tal seja permitido por este Regulamento.

Artigo 10.º

Descrição e Principais Características do Produto

1. O IFI contém uma breve descrição sintética do funcionamento e principais características do produto, que especifique:

a) Quanto, quando e a que título o investidor paga ou pode pagar; b) Quanto, quando e a que título o investidor recebe ou pode receber;

c) Quando, como, em que circunstâncias e com que consequências o investimento cessa ou pode cessar.

2. A seguir à descrição referida no número anterior deve ser feita uma caracterização clara do produto, onde se detalhem as informações relativas às características do produto, designadamente, ao preço de subscrição, ao período de comercialização, à duração do contrato, à remuneração, ao reembolso, às condições e às modalidades de cessação do produto.

Artigo 11.º Fatores de Risco

1. O IFI contém uma identificação dos riscos do PFC, distinguindo entre aqueles que, devido às características do produto e às suas probabilidades de ocorrência, sejam suscetíveis de ter um impacto direto relevante na rentabilidade do PFC, ditos riscos específicos, e os demais, ditos riscos gerais.

2. A lista de fatores de risco a considerar em cada PFC contempla pelo menos os riscos constantes do Anexo III, com os significados que aí lhes são dados, devendo o IFI definir os fatores de risco não contemplados nesta lista.

Artigo 12.º

Cenários e Probabilidades

1. O IFI relativo a um PFC cujo pagamento ou o montante do rendimento periódico, a data de reembolso ou o montante do reembolso seja condicionado à ocorrência de qualquer evento, deve identificar o pior resultado possível, o melhor resultado possível e, sempre que a amplitude entre a taxa interna de rentabilidade máxima e mínima seja superior ou igual a 5 pontos percentuais, os três cenários seguintes, pela ordem respetiva:

a) O cenário pessimista, correspondendo ao percentil 10 das taxas de rentabilidade esperadas, indicando em que condições tal cenário ocorre, a taxa de rentabilidade esperada que lhe respeita e indicando que se estima em 10% a probabilidade de a taxa de rentabilidade vir a ser inferior à indicada;

b) O cenário mais provável, correspondendo à mediana das taxas de rentabilidade esperadas, indicando em que condições tal cenário ocorre, a taxa de rentabilidade esperada que lhe respeita e indicando que se estima em 50% a probabilidade de a taxa de rentabilidade vir a ser inferior à indicada;

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c) O cenário otimista, correspondendo ao percentil 90 das taxas de rentabilidade esperadas, indicando em que condições tal cenário ocorre, a taxa de rentabilidade esperada que lhe respeita e indicando que se estima em 90% a probabilidade de a taxa de rentabilidade vir a ser inferior à indicada.

2. Caso sejam apresentados exemplos ou cenários nos IFI de PFC não abrangidos pelo nº1, tais exemplos ou cenários devem obedecer ao disposto nesse número. 3. Na realização das simulações necessárias ao cumprimento do estipulado no número anterior é adotado o método de simulação de Monte Carlo, com a realização de pelo menos 10 000 simulações, ou outro método numérico tecnicamente mais adequado às características particulares do PFC e coerente com a metodologia que a entidade emitente utiliza para efeitos de contabilização interna ou demonstração de justo valor.

4. Os parâmetros necessários ao cálculo do disposto no nº 1, tais como volatilidades, dividendos, correlações ou outras variáveis, relativos à função de distribuição das taxas de rentabilidades, que tenham de ser inferidos, devem ser estimados recorrendo a métodos tecnicamente adequados e coerentes com as metodologias que a entidade emitente utiliza para efeitos de contabilização interna ou demonstração de justo valor, usando um

horizonte temporal das séries

cronológicas idêntico ao tempo de vida máximo do PFC exceto se outro horizonte

temporal deva ser utilizado face às suas características.

5.

A CMVM pode determinar normas técnicas complementares às previstas nos nºs 3

e 4.

6.

A CMVM pode dispensar a inclusão da informação constante das alíneas a), b) e c),

do n.º 1, quando tal informação não se revele necessária à proteção do investidor, mas

pode igualmente determinar que sejam incluídos cenários em PFC não abrangidos pelo

nº 1 quando a distribuição de resultados seja fortemente assimétrica.

Artigo 13.º Encargos

1. O IFI identifica e caracteriza todos os custos, encargos e penalizações que sejam imputáveis ao investidor ou ao PFC.

2. Nos encargos imputáveis ao investidor são identificados, quando aplicável, designadamente, as comissões de subscrição ou de aquisição, as comissões de resgate, reembolso ou venda, as comissões de transferência e eventuais penalizações.

3. Nos encargos imputáveis ao PFC são identificados, quando aplicável, designadamente, as comissões de gestão fixa e variável, a comissão de depósito, a comissão de custódia, os custos de auditoria e outros custos operacionais.

4. Quando se trate de unit linked ou de organismos de investimento coletivo não harmonizado, o IFI contém a taxa global de custos e a rotação média da carteira, nos termos constantes do constante do Anexo IV.

5. A taxa global de custos consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão, da comissão de depósito, de custos de auditoria e de outros custos operacionais, excluindo os custos de transação, num dado período, e o valor líquido global médio do PFC nesse período.

6. A taxa global de custos é relativa ao ano civil imediatamente anterior, apurada com referência a 31 de dezembro.

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Artigo 14.º

Rentabilidade e Risco Históricos

1. Tratando-se de PFC que tenha um registo histórico mínimo de um ano, o documento informativo deve apresentar informações de rentabilidade e de risco histórico nos termos dos requisitos contantes do Anexo IV.

2. Sempre que sejam divulgadas medidas de rentabilidade deve igualmente incluir-se:

a) A menção de que «rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidade futura»;

b) A identificação clara do período de referência, nomeadamente as datas inicial e final;

c) A indicação de que a rentabilidade depende do regime de tributação de rendimentos e de eventuais benefícios fiscais.

3. Sempre que sejam divulgadas medidas de rentabilidade é igualmente divulgado o risco de acordo com o indicador identificado no Anexo IV.

4. Sempre que sejam divulgadas medidas de rentabilidade anualizadas que tenham por base um período de referência superior a um ano, é feita menção de que tal rentabilidade apenas seria obtida se o investimento fosse efetuado durante a totalidade do período de referência.

Artigo 15.º Outras Informações

1. O IFI contém adicionalmente outras informações relevantes, designadamente, montante global da emissão, pedido de admissão à negociação em mercado, identificação da entidade comercializadora, identificação das autoridades de supervisão e outras entidades a quem seja possível apresentar reclamações, identificação do agente de cálculo, das entidades gestoras dos índices relevantes, da entidade responsável pela elaboração do IFI, fiscalidade, locais de consulta de outra documentação relevante, sítio da Internet onde é possível aceder às informações a que se refere o artigo 18º, informações sobre o direito à resolução do contrato, data de elaboração e última atualização do documento.

2. A identificação das autoridades de supervisão deve distinguir as autoridades que: a) Aprovam os documentos legais relativos à oferta;

b) Supervisionam, no plano prudencial e no plano comportamental, o emitente ou a entidade gestora;

(13)

13

Secção II

Informação Contratual Artigo 16.º

Documentos de Subscrição

1. O boletim de subscrição não pode conter quaisquer declarações que excluam a responsabilidade da entidade comercializadora ou que limitem a validade do IFI, salvo quando admitidas por legislação aplicável.

2. Previamente à assinatura do boletim de subscrição, é submetido a tomada de conhecimento e assinatura pelo investidor de um documento autónomo de que constem, de forma clara e legível, as seguintes declarações, consoante aplicáveis: a) “Declaro ter recebido da [identificar da entidade] um exemplar do documento Informação Fundamental ao Investidor do [designação do PFC]”;

b) “Declaro ter sido avisado de que a minha recusa em fornecer informação necessária à realização do teste de adequação impede a determinação do meu perfil de investidor”;

c) “Declaro ter sido avisado de que, em resultado do teste de adequação que me foi feito, o [designação do PFC] não é adequado ao meu perfil de investidor, mantendo não obstante a minha decisão de investir no [designação do PFC]”; d) “Declaro conhecer as condições do [designação do PFC], em particular, o facto de não existir garantia de reembolso do capital investido no final do respetivo prazo de vencimento, aceitando assim o risco de perda de capital”;

e) “Declaro ter-me sido solicitada informação sobre a minha situação financeira e sobre os meus objetivos de investimento”.

f) “Declaro ter sido informado de que o [designação do PFC] é muito complexo e de muito difícil entendimento por parte de investidores não qualificados”, aplicável nos casos em que conste do IFI a advertência a que se refere o nº 3 do artigo 9º. g) “Declaro ter sido informado de que o investimento no [designação do PFC] exige a disponibilidade do investidor para imobilizar o seu capital por [inserir o prazo de vida máxima do produto] anos, ou para incorrer em custos ou perdas com a sua venda em mercado secundário”, aplicável a todos os PFC que não tenham capital garantido a todo o tempo.

h) “Declaro ter sido informado de que [consoante aplicável]: (i) «O investimento no [designação do PFC] exige a disponibilidade do investidor para assumir o risco de perder parte do capital investido»; (ii) «O investimento no [designação do PFC] exige a disponibilidade do investidor para assumir o risco de perder a totalidade do capital investido»; (iii) «O investimento no [designação do PFC] exige a disponibilidade do investidor para assumir o risco de perder a totalidade ou mais do que o capital investido»”.

i) “Declaro ter sido informado [se aplicável] de que: «O investimento no [designação do PFC] exige disponibilidade para correr o risco de obter remuneração nula ou negativa»; e/ou «O investimento no [designação do PFC] exige disponibilidade para aceitar taxas de rentabilidade inferiores às exigidas pelos investidores institucionais para níveis de risco idênticos»”.

j) “Declaro ter sido informado de que o investimento no [designação do PFC] exige disponibilidade para aceitar o risco de crédito da(s) [identificar a(s) entidade(s)]”.

3. Em qualquer dos documentos mencionados nos números anteriores tem de constar a data e hora da assinatura do investidor.

(14)

14

4. Se a disponibilização do IFI ocorrer a distância, deve assegurar-se a existência de mecanismos informáticos que permitam, com idêntico nível de durabilidade, autenticidade e inteligibilidade, a prova da tomada de conhecimento das advertências e da receção do IFI pelo investidor.

5. É proibido que, nas declarações mencionadas nos números anteriores, a assinatura do investidor seja aposta por outrem que não o próprio ainda que acompanhada pela menção “por ordem do cliente” ou “por instrução do cliente” ou “em nome e por conta do cliente” ou similar, exceto se existir instrumento legal de representação do investidor com poderes para o efeito ou no caso de se tratar de assinatura a rogo do investidor prestada perante notário ou entidade equiparada nos termos da Lei civil portuguesa.

6. É obrigatória a entrega ao investidor pela entidade comercializadora de uma cópia dos documentos assinados pelo investidor.

Artigo 16.º [Alternativa, para o caso de ser adotada a alternativa ao artigo 9º]

Documentos de Subscrição

1. O boletim de subscrição não pode conter quaisquer declarações que excluam a responsabilidade da entidade comercializadora ou que limitem a validade do IFI, salvo quando admitidas por legislação aplicável.

2. Caso sejam apresentadas declarações para assinatura pelo investidor estas têm de constar de forma clara e legível de documento autónomo ao de subscrição. 3. À assinatura do boletim de subscrição aplica-se a regra enunciada no n.º 6 do artigo 9.º deste Regulamento.

4. É obrigatória a entrega ao investidor pela entidade comercializadora de uma cópia dos documentos assinados pelo investidor.

Artigo 17.º Contrato

1. O contrato a celebrar com investidor não qualificado para subscrição ou aquisição de PFC ser-lhe-á prévia e integralmente comunicado, de forma a que aquele se possa efetivamente inteirar do seu conteúdo.

2. O contrato a celebrar deverá conter menção expressa da sua submissão ao regime legalmente vigente e aplicável às cláusulas contratuais gerais, salvo acordo prévio entre as partes quanto à aplicação de regime mais favorável ao investidor.

Secção III

Informação Pós-Contratual Artigo 18.º

Informação Contínua

1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, desde a data da comercialização até decorrido um trimestre sobre a data de maturidade do PFC, a entidade comercializadora disponibiliza aos investidores, através do seu site na Internet:

(15)

15

a) O preço de mercado atualizado do PFC ou, caso este não exista, o valor teórico do PFC calculado de acordo com metodologias tecnicamente adequadas às respetivas características;

b) Informação sobre os fluxos financeiros ocorridos ao longo da vida do PFC, com a indicação dos respetivos montantes, das datas-valor, dos valores dos ativos subjacentes ou indexantes, das comissões, dos impostos e demais encargos suportados que justificam tais montantes.

2. As entidades gestoras que não estejam já obrigadas por legislação ou outros regulamentos em vigor a prestar informação periódica aos seus clientes, enviam extratos de conta, com periodicidade mínima trimestral, relativa ao investimento em PFC, que incluam, pelo menos, os seguintes elementos:

a) Datas de início e final do período a que se referem as informações prestadas; b) Preço de mercado ou, caso este não exista, valor teórico do PFC calculado de acordo com metodologias tecnicamente adequadas às respetivas características; c) Descrição dos fluxos financeiros ocorridos no período, nomeadamente, constituição, reforços, mobilizações antecipadas, vencimento, pagamento de remuneração, cobrança de encargos, com a indicação das respetivas datas-valor, e detalhando os montantes recebidos pelos investidores, as comissões, os impostos e outros encargos suportados.

Artigo 19.º

Comunicação Individual de Alterações Relevantes

1. No período de comercialização do PFC, quaisquer alterações ao IFI são comunicadas previamente à CMVM, que se pronuncia nos termos do disposto no nº 7 do artigo 6º.

2. Sem prejuízo de regimes especiais aplicáveis, é ainda comunicada à CMVM, finda a comercialização do PFC, qualquer alteração dos elementos, características, factos ou pressupostos do PFC.

3. Os investidores são individualmente informados, no prazo máximo de 10 dias úteis, após a CMVM se ter pronunciado nos termos do nº 7 do artigo 6º, quando se trate de uma das seguintes alterações:

a) Alteração significativa das características do produto ou da respetiva política de investimentos, como tal considerada pela CMVM;

b) Aumento das comissões suportadas pelo PFC.

4. Os investidores podem, consoante aplicável, proceder à revogação da ordem ou ao resgate do investimento sem encargos no prazo máximo de 30 dias a contar da data da respetiva comunicação nos termos do número anterior.

Artigo 20.º Informação Final

No prazo máximo de um mês sobre a data de maturidade do PFC, a entidade comercializadora, a entidade gestora, ou o intermediário financeiro junto do qual o PFC se encontre depositado, remete ao investidor informação clara e completa sobre o motivo do vencimento e sobre o motivo dos montantes dos fluxos financeiros de reembolso.

(16)

16

Secção IV

Informação à CMVM e ao Mercado Artigo 21.º

Informação à CMVM

1. Sem prejuízo do disposto no artigo 127º do Código de Valores Mobiliários, o resultado da comercialização de PFC é comunicado à CMVM no prazo de 7 dias após seu encerramento.

2. Tratando-se de uma oferta pública de PFC, os resultados são divulgados no sistema de difusão de informação da CMVM.

3. No caso de PFC em comercialização contínua, deve ser prestada trimestralmente informação equivalente à prevista no nº 1.

4. Após a data de vencimento de cada PFC, a entidade emitente, comercializadora ou gestora, consoante aplicável, deve remeter à CMVM, no prazo de um mês, informação que permita a identificação desse PFC, dos seus fluxos monetários e sua justificação e respetiva taxa interna de rentabilidade.

5. A CMVM pode divulgar informação recebida ao abrigo dos números anteriores. 6. A CMVM determinará por Instrução o conteúdo e a forma de prestar a informação mencionada nos números anteriores.

Artigo 22.º Informação ao Mercado

Sem prejuízo de regimes especiais aplicáveis, são divulgadas ao mercado, através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, as seguintes informações:

a) As alterações a que se refere o n.º 2 do artigo 19.º;

b) A substituição do emitente, da entidade gestora ou da(s) entidade(s) comercializadora(s);

c) A suspensão da comercialização do PFC e respetivos fundamentos; d) A data de liquidação ou extinção de PFC de duração indeterminada;

e) O valor unitário da unidade de conta dos unit linked, com a mesma periodicidade prevista para o respetivo cálculo.

Capítulo III PUBLICIDADE

Artigo 23.º

Aprovação Prévia e Caducidade

1. A publicidade sobre PFC depende de aprovação pela CMVM que deverá ocorrer no prazo de 10 dias úteis a contar da data da instrução completa do pedido de aprovação.

(17)

17

2. Para efeitos de aprovação, o requerente deve remeter à CMVM as peças publicitárias num suporte que permita a esta entidade compreender as reais condições de divulgação ao público.

3. A publicidade considera-se aprovada caso a CMVM não se pronuncie no prazo referido no número 1.

4. A aprovação será válida pelo período máximo de 3 meses, caducando automaticamente, independentemente do referido prazo, em virtude de algum facto novo ou de que se tenha tido conhecimento ulterior e que seja essencial para a mensagem publicitária objeto de aprovação.

5. Findo o prazo referido no número anterior e caso o requerente pretenda continuar a sua utilização, deverá remeter as peças publicitárias à CMVM, as quais serão sujeitas a aprovação caso contenham alterações relevantes.

6. O processo de revalidação da publicidade obedece ao disposto no n.º 1 e 4, respetivamente, quanto ao prazo e à validade.

Artigo 24.º Conteúdo Mínimo

1. Na publicidade de PFC deve ser inequívoca a identificação das entidades emitentes e da entidade responsável pela publicidade.

2. A publicidade deve incluir, com as devidas adaptações, as seguintes informações, independentemente do meio de difusão utilizado:

a) Identificação como PFC, nos termos do estabelecido pelo artigo 7.º;

b) A expressão «Um investimento responsável exige que conheça todas as suas implicações. Certifique-se de que conhece essas implicações e que está disposto a suportá-las.»;

c) Designação do PFC, nos termos do estabelecido pelo artigo 7.º; d) Alerta gráfico, elaborado em conformidade com o artigo 8º;

e) Advertências, elaboradas em conformidade com o disposto no artigo 9º;

f) Referência à existência de IFI, prospeto ou documento similar, conforme aplicável, indicando os locais onde podem ser consultados ou obtidos;

g) Caso seja feita menção a alguma taxa de rentabilidade, igualmente terá de ser incluída informação sobre o pior resultado possível, bem como nos casos aí previstos, sobre as taxas internas de rentabilidade dos cenários pessimista, mediano e otimista e as indicações a que se refere o nº 1 do artigo 12º;

h) A divulgação de rentabilidade histórica deve ser acompanha de informação sobre o risco respetivo, atender ao disposto no artigo 14.º e ser acompanhada da menção «rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidade futura».

3. As condições de acesso ao investimento e respetivos limites, as eventuais limitações à rentabilidade e os riscos envolvidos no investimento devem ter um destaque equivalente aos destaques positivos assinalados na publicidade.

4. Sem prejuízo do disposto no nº3 do artigo 4º, no caso de serem associados à subscrição do PFC eventuais benefícios promocionais, as condições de atribuição, manutenção e perda desses benefícios devem ser apresentados com destaque similar ao da publicitação das principais características do PFC.

(18)

18

Artigo 25.º Áudio ou Audiovisual

Além do disposto no artigo 24º, a publicidade a PFC através de um meio áudio ou audiovisual deve ser difundida de modo a permitir uma leitura e audição adequadas, nomeadamente do alerta gráfico (ou da sua tradução para mensagem sonora equivalente nos termos previstos no Anexo II) e das advertências e dos locais de disponibilização dos documentos legalmente exigíveis.

Artigo 26.º Internet

Além do disposto nos artigos anteriores, a publicidade a PFC e respetivos serviços financeiros, através da Internet deve respeitar o seguinte:

a) Quando a peça publicitária permita que o utilizador seja redirecionado para outra página, a página de destino deve conter a informação essencial, nomeadamente o alerta gráfico, as advertências e os locais de disponibilização dos documentos legalmente exigíveis.

b) No caso previsto na alínea anterior, os elementos ali referidos deverão anteceder ou acompanhar o primeiro elemento da peça publicitária onde sejam mencionados PFC, não devendo permitir-se que o destinatário da mensagem seja desviado para outra página ou para qualquer outro destino sem que antes ou em simultâneo seja confrontado com aqueles elementos.

Artigo 27º

Plataformas de Negociação Eletrónica

1. A publicidade a plataformas onde se transacionem PFC respeita o disposto nos artigos anteriores.

2. As plataformas de negociação de PFC devem apresentar:

a) Na página inicial do seu sítio na Internet, as menções exigidas pelos artigos 8.º e 9.º, devendo estas ser claramente legíveis e ocupar, pelo menos, 1/6 do ecrã inicial.

b) Nas páginas da Internet em que seja introduzida/apresentada uma categoria de PFC ou um PFC específico, as menções referidas nos artigos 8.º e 9.º, são adaptadas ao tipo de PFC em causa.

c) As menções dos artigos 8.º e 9.º devem igualmente ser apresentadas aos investidores em momento anterior ao processo de subscrição de PFC na plataforma. d) Independentemente da configuração dos sítios de Internet, é obrigatório que as menções dos artigos 8.º e 9.º sejam apresentadas aos investidores pelo menos em dois momentos diferentes, antes da subscrição de qualquer PFC.

3. Nas plataformas de negociação de PFC deve evitar-se a utilização inadequada, excessiva ou inapropriada das advertências, que tenham como efeito a sua banalização, bem como o recurso a meios não estáticos ou fugazes que não permitam ou não garantam a apresentação das advertências aos investidores.

(19)

19

Capítulo IV

COMERCIALIZAÇÃO E CONSERVADORIA Artigo 28.º

Adequação ao Investidor

1. As entidades comercializadoras solicitam ao investidor a informação necessária para avaliar a adequação do produto às circunstâncias pessoais daquele, nomeadamente ao seu perfil de risco, em conformidade com o disposto no Código dos Valores Mobiliários.

2. As entidades comercializadoras devem assegurar que as pessoas encarregadas da comercialização têm ao seu dispor os meios necessários e os dados considerados pertinentes para avaliar se o PFC é adequado ao perfil do investidor.

Artigo 28.º

Adequação ao Investidor

[Alternativa, para o caso de ser adotada a versão alternativa para os artigos 9º e 16º]

1. (…) 2. (…)

3.Se forem aplicáveis ao caso concreto as advertências previstas no n.º 2 ou no n.º 3 do artigo 314.º do Código dos Valores Mobiliários, será submetida a assinatura do investidor a declaração respetiva, em documento autónomo de texto não inferior a corpo 12, com o seguinte teor:

a) “Declaro ter sido avisado de que a minha recusa em fornecer informação necessária à realização do teste de adequação impede a determinação do meu perfil de investidor”;

b) “Declaro ter sido avisado do facto de, em resultado do teste de adequação que me foi feito, o [designação do PFC] não é adequado ao meu perfil de investidor, mantendo não obstante a minha decisão de investir no [designação do PFC]”; c) “Declaro ter-me sido solicitada informação sobre a minha situação financeira e sobre os meus objetivos de investimento”.

Artigo 29.º

Formação dos Colaboradores

1. A comercialização de PFC só pode ser feita por colaboradores das entidades comercializadoras que estejam habilitados para o efeito, de forma a serem capazes de entender o produto e de o explicar aos eventuais investidores.

2. Entende-se que estão habilitados os colaboradores que tenham frequentado e obtido aproveitamento em cursos ou programas de formação que, em função do seu conteúdo curricular, do seu grau de exigência e da qualidade do seu corpo docente, para o efeito sejam anualmente reconhecidos por uma comissão presidida por um representante da CMVM, e integrada por um representante da Associação Portuguesa de Bancos e por um representante da Associação Portuguesa de Seguradores.

(20)

20

3. Os cursos ou programas mencionados no ponto anterior devem contemplar uma formação inicial e uma formação de atualização, com periodicidade mínima anual, e devem permitir adquirir ou atualizar conhecimentos sobre a natureza, a estrutura e os riscos dos produtos financeiros derivados, bem como sobre o enquadramento legal e regulamentar dos produtos financeiros complexos.

4. Sem prejuízo da formação a que se referem os números anteriores, as entidades comercializadoras devem assegurar que os seus colaboradores recebem e assimilam a informação e a formação adicionais que se mostrem necessárias à especificidade de cada PFC.

5. As entidades comercializadoras elaboram uma lista dos colaboradores que desenvolvem ações de comercialização em cada PFC, da qual consta o nome respetivo, o local de trabalho e os meios de contacto (designadamente e-mail e telefone) e que permita identificar, antes do início da comercialização, quem são os colaboradores que procederão à realização de ações de comercialização e, após a comercialização, quem procedeu a essa comercialização junto de cada investidor que subscreva o produto.

6. Tendo em vista documentar o cumprimento dos deveres previsto nos nº1 e 4, as entidades comercializadoras elaboram um dossier por PFC e um dossier por colaborador da qual constem informações sobre, respetivamente, as ações de formação realizadas para preparação dos colaboradores para cada produto financeiro e informações sobre o currículo e as ações de formação frequentadas por cada um dos colaboradores afetos a ações de comercialização de PFC.

7. As entidades comercializadoras conservam as listas e as informações mencionadas nos pontos anteriores até, pelo menos, decorrido um ano após a data de maturidade do produto.

Artigo 30.º

Conflitos de Interesses

Além do disposto no Código dos Valores Mobiliários, as entidades comercializadoras devem prevenir e resolver adequadamente potenciais conflitos de interesses inerentes à comercialização dos PFC, designadamente assegurando-se de que a comercialização de PFC não tem qualquer consequência na remuneração ou no cumprimento de objetivos de produtividade dos seus colaboradores.

Artigo 31.º Dever de Conservadoria

1. Para efeitos do cumprimento do artigo 307º-B do Código dos Valores Mobiliários, o prazo de cinco anos conta-se a partir do termo da relação de clientela.

2. A entidade comercializadora ou, no caso de estas se encontrarem sujeitas à supervisão da CMVM e serem as autoras do IFI, a entidade emitente ou a entidade gestora, procede à documentação e conservação dos elementos que sustentam a adequação do alerta gráfico ao PFC, bem como dos cenários e probabilidades a que refere o artigo 12º, até decorrido um período mínimo de um ano após a sua maturidade.

(21)

21

Artigo 32.º

Comercialização de Unit Linked por Internet e Telefone

1. O disposto no Capítulo V do Título II do Regulamento da CMVM n.º 2/2007, relativo ao exercício de atividades de intermediação financeira, é aplicável à comercialização através da Internet de contratos de seguro ligados a fundos de investimento.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 5.º, a entidade comercializadora dos PFC identificados no número anterior deve fixar os pedidos de subscrição, transferência, resgate ou reembolsos transmitidos telefonicamente em suporte fonográfico, devendo informar previamente o investidor desse registo.

Capítulo V ENTRADA EM VIGOR

Artigo 33.º

Entrada em Vigor, Disposições Transitórias e Revogação

1. O presente Regulamento entra em vigor no dia imediatamente seguinte ao da sua publicação.

2. Os documentos informativos elaborados ao abrigo do Regulamento 1/2009 e os prospetos simplificados elaborados ao abrigo do Regulamento nº 8/2007 de PFC que passem a ser abrangidos pelo presente Regulamento, que ainda se mantenham em utilização após a entrada em vigor do presente regulamento dispõem de um prazo de 3 meses para se conformarem com a regulamentação em vigor.

3. É revogado o Regulamento da CMVM nº 1/2009 e o Regulamento da CMVM nº8/2007 no que diz respeito aos contratos de seguro ligados a fundos de investimento (unit linked).

(22)

22

ANEXO I

Informação fundamental ao investidor

[Artigos 6.º e 7.º n.ºs 1 e 2, 9.º e 10.º]

1.º§

[Texto do IFI]

(i)

O texto do IFI deverá ser preenchido com um tamanho de letra mínimo de 12

pontos, utilizando como referência o tipo de letra Times New Roman, sem prejuízo

do disposto nos números seguintes.

(ii)

O título “Informação Fundamental ao Investidor” é apresentado com um tamanho

de letra de 14 pontos e a negrito.

(iii)

A qualificação como «Produto Financeiro Complexo» surge imediatamente a

seguir ao título e é apresentada com um tamanho de letra de 14 pontos em

maiúsculas e a negrito.

(iv)

Os títulos de cada uma das secções são apresentados com um tamanho de letra de

14 pontos e a negrito.

2.º§

[Advertência ao investidor prevista no artigo 7.º, n.º 2 al. a)]

A advertência ao investidor surge imediatamente a seguir à qualificação como PFC, a negrito,

com um tamanho de letra de 14 pontos.

3.º§

[Advertências a que se refere o artigo 9.º]

As advertências a que se refere o artigo 9º são inseridas, igualmente a negrito com um

tamanho de letra de 12 pontos, numa caixa intitulada «Advertências aos Investidores» a incluir

na primeira página do IFI.

4.º§

[Dimensão do documento e texto relativo à descrição e caracterização do PFC – artigo 10.º]

No total a dimensão do documento não deve ultrapassar as 6 páginas A4, com margens não

inferiores a 2 cm, e devendo os textos relativos à descrição e caracterização do PFC ter um

espaçamento não inferior a 1,5 linhas.

(23)

23

5.º§

[Modelo de IFI]

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Um investimento responsável exige que conheça todas as suas

implicações. Certifique-se de que conhece essas implicações e que está

disposto a suportá-las.

[Informação prevista no artigo 7.ºn.º 2, al. a)]

Designação do Produto e, quando

exista, Código ISIN

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º

2, al. c)]

Identificação da entidade emitente ou

da entidade gestora, consoante

aplicável, de modo inequívoco.

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º

2, al. d)]

Alerta Gráfico

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º 1, e

artigo 8.º – Anexo II]

Advertências ao Investidor

Informação prevista no artigo7.º,n.º 2, al. e) e artigo 9.º

Descrição e Principais Características do Produto

Informação prevista no artigo 7.ºn.º 2, al. f) e artigo 10.º

Fatores de Risco

Riscos Específicos

Riscos Gerais

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al.

g) e artigo 11.º - Anexo III

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al.

g) e artigo 11.º - Anexo III

Cenários e Probabilidades

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. h) e artigo 12.º

Encargos

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. i) e artigo 13.º

Rentabilidades e Risco Históricos

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. j) e artigo 14.º

Outras Informações

(24)

24

[VERSÃO ALTERNATIVA COM ASSINATURA CLIENTE]

5.º§

[Modelo de IFI]

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Um investimento responsável exige que conheça todas as suas

implicações. Certifique-se de que conhece essas implicações e que está

disposto a suportá-las.

[Informação prevista no artigo 7.ºn.º 2, al. a)]

Designação do Produto e, quando

exista, Código ISIN

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º

2, al. c)]

Identificação da entidade emitente ou

da entidade gestora, consoante

aplicável, de modo inequívoco.

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º

2, al. d)]

Alerta Gráfico

[Informação prevista no artigo 7.º, n.º 1, e

artigo 8.º – Anexo II]

Advertências ao Investidor

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. e) e artigo 9.º

Tomei conhecimento das advertências.

Data:

Hora:

Assinatura do Cliente:

Descrição e Principais Características do Produto

Informação prevista no artigo 7.º,, n.º 2, al. f) e artigo 10.º

Fatores de Risco

Riscos Específicos

Riscos Gerais

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al.

g) e artigo 11.º - Anexo III

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al.

g) e artigo 11.º - Anexo III

Cenários e Probabilidades

(25)

25

Encargos

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. i) e artigo 13.º

Rentabilidades e Risco Históricos

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. j) e artigo 14.º

Outras Informações

Informação prevista no artigo 7.º, n.º 2, al. l) e artigo 15.º

Recebi um exemplar deste documento previamente à subscrição.

Data:

Hora:

Assinatura do Cliente:

(26)

26

ANEXO II

[Alerta gráfico e mensagem sonora - artigos 7,º, n.º 1, n.º 2, al. b), artigo 8.º, artigo 24.º, n.º 2, al. d) e artigo 25.º]

1.º§

[Alerta gráfico - artigos 7,º, n.º 1, n.º 2, al. b), artigo 8.º]

«Cor Verde»

(27)

27

«Cor Laranja»

«Cor Vermelha»

(28)

28

Características técnicas dos alertas gráficos

 Letras

o Tipo de letra caixa texto inicial: Arial Narrow | Tamanho 6,5 o Tipo de letra 2ª caixa de texto = Arial | Tamanho 6

o Tipo de letra alerta (lado esquerdo) = Arial | Tamanho 7

o Tipo de letra caixa texto final = Arial Rounded MT Bold | Tamanho 6 o Texto rodapé final = WordArt | Tamanho 8

 Dimensões:

o Círculo: 6 cm larg. | largura linha 3 pt

o Símbolo (“Mão”): 2,4 cm largura x 3,2 cm altura

 Cores:

o Preto (RGB - Red:0 | Green:0| Blue: 0); o Vermelho (RGB - Red:255 | Green:0| Blue: 0); o Laranja (RGB - Red:240 | Green: 183| Blue: 0); o Amarelo (RGB - Red:254 | Green:223| Blue: 0); o Verde (RGB - Red:0 | Green: 176| Blue: 80).

2.º§

[Mensagem sonora – artigo 8.º, artigo 24.º, n.º 2, al. d) e artigo 25.º]

a)

«Cor verde»: “Todos os investimentos têm risco! Este Produto financeiro complexo é classificado pela CMVM com a cor verde, num nível de alerta 1 (de uma escala de 1 a 5). Verifique com atenção as implicações do seu investimento! Consulte o documento informativo ou prospeto disponível em www.cmvm.pt!”

b)

«Cor Amarela»: “Todos os investimentos têm risco! Este Produto financeiro

complexo é classificado pela CMVM com a cor amarela, num nível de alerta 2 (de uma escala de 1 a 5) e pode não proporcionar rentabilidade adequada ao risco. Verifique com atenção as implicações do seu investimento! Consulte o documento informativo ou prospeto disponível em www.cmvm.pt!”

c)

«Cor Laranja»: “Todos os investimentos têm risco! Este Produto financeiro complexo é classificado pela CMVM com a cor laranja, num nível de alerta 3 (de uma escala de 1 a 5) e pode implicar risco de perda do capital investido. Verifique com atenção as implicações do seu investimento! Consulte o documento informativo ou prospeto disponível em www.cmvm.pt!”

d)

«Cor Vermelha»: “Todos os investimentos têm risco! Este Produto financeiro complexo é classificado pela CMVM com a cor vermelha, num nível de alerta 4 (de uma escala de 1 a 5) e pode implicar risco de perda da totalidade do capital investido. Verifique com atenção as implicações do seu investimento! Consulte o documento informativo ou prospeto disponível em www.cmvm.pt!”

e)

«Cor Preta»: “Todos os investimentos têm risco! Este Produto financeiro

complexo é classificado pela CMVM com a cor preta, num nível de alerta 5 (de uma escala de 1 a 5) e pode implicar risco de perda superior ao capital investido. Verifique com atenção as implicações do seu investimento! Consulte o documento informativo ou prospeto disponível em www.cmvm.pt!”

Referências

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