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Plano de Recuperação Final EF2

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Academic year: 2021

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Objetivos: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados

em História nos quais apresentou defasagens e os quais lhe servirão como pré-requisitos para os conteúdos a serem desenvolvidos nos próximos bimestres.

Matéria a ser estudada: Foram selecionados três assuntos fundamentais do 3º e 4º

Bimestre que serão pré-requisitos para outros a serem estudados no próximo ano. - Revolução Industrial (Unidade 3 – Capítulo 1)

- Imperialismo (Unidade 3 – Capítulo 3)

- Independência do Brasil (Unidade 4 – Capítulo 1)

Como estudar: Inicialmente, deverá ser feita uma leitura cuidadosa dos capítulos

selecionados. Caso considere necessário, elaborar resumos ou esquemas dos mesmos teria grande utilidade. Após a leitura cuidadosa, resolver os exercícios procurando responder cada questão da forma mais completa e aprofundada possível. Os atendimentos dos professores servirão como guia e ajudarão o aluno a resolver possíveis dúvidas na lista de exercícios ou até mesmo em alguma lacuna no conteúdo.

Lista de Exercícios de casa: Responder em folha separada, com linhas e identificando

as questões pelo número. Não esqueça de colocar seu nome, número, turma e unidade. Procure responder as questões aos poucos, dividindo-as por conteúdos e não todas de uma vez. Não deixe a lista para o último dia.

CONTEÚDO 1: Revolução Industrial

1. Leia o trecho a seguir:

O pioneirismo inglês no processo de constituição do capitalismo industrial é explicado por um conjunto de fatores de natureza social, política e econômica, durante os séculos XVII e XVIII.

Mencione e explique três fatores do chamado Pioneirismo Inglês, a que se faz referência acima.

2. Explique o que foi a política de Cercamentos na Inglaterra do século XVI e como esta contribuiu à revolução industrial inglesa.

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3. Os acontecimentos do final do século XVIII deram corpo e alma a uma série de

mudanças que possibilitaram o nascimento, embora em ritmos diversos, segundo as regiões, do mundo contemporâneo. A gestação da Revolução Industrial inglesa, a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa constituíram-se nos marcos dessa modernidade. As idéias e práticas abalaram os alicerces do Antigo Regime, ainda que de formas diversas, tanto na maior parte do continente europeu quanto no universo colonial americano.

A partir do texto acima aponte duas conseqüências da Revolução Industrial inglesa, uma no plano econômico e outra no plano social.

4. Ao descrever o crescimento urbano que acompanhou a Revolução Industrial na

Europa, Munford observou que "os principais elementos do novo complexo urbano foram a fábrica, a estrada de ferro e o cortiço. Em si mesmos, eles constituíam a cidade industrial."

Explique a relação existente entre esses três elementos que, de um modo geral, caracterizaram o processo de desenvolvimento das cidades industriais.

5. "Todos os dias, o apito pungente da fábrica cortava o ar esfumaçado e pegajoso que

envolvia o bairro operário e, obedientes ao chamado, seres sombrios, de músculos ainda cansados, deixavam seus casebres acanhados e escuros, feitos baratas assustadas".

(Maximo Gorki. MÃE. Companhia Editora Americana, p.9. apud Aquino, Jacques, Denize e Oscar. HISTÓRIA DAS SOCIEDADES. DAS SOCIEDADES MODERNAS ÀS SOCIEDADES ATUAIS. 26• edição. Rio de Janeiro. Ao livro Técnico. 1995.)

O texto acima descreve a situação dos operários no início da Revolução Industrial. Identifique as condições de vida dos operários urbanos durante o período inicial de industrialização.

6. Leia a canção abaixo para depois responder às duas questões seguintes.

"De pé ficaremos todos E com firmeza juramos Quebrar tesouras e válvulas E pôr fogo às fábricas daninhas."

(Canção dos quebradores de máquinas do século XIX, citada por Leo Huberman, HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM, 1979)

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explique os motivos desse movimento.

b) O que foi o Cartismo?

7. "Tempos difíceis" é um romance do escritor inglês Charles Dickens, publicado em

1854. A história se passa na cidade de Coketown, em torno de uma fábrica de tecidos de algodão:

Umas tantas centenas de operários na fábrica, umas tantas centenas de cavalos-vapor de energia (...) O dia clareou e mostrou-se lá fora (...) As luzes apagaram-se e o trabalho continuou. Lá fora, nos vastos pátios, os tubos de escapamento do vapor, os montes de barris e ferro velho, os montículos de carvão ainda acesos, cinzas, por toda parte, amortalhavam o véu da chuva e do nevoeiro.

Comente as condições de trabalho nas fábricas inglesas no século XIX, a partir do texto apresentado e compare as técnicas e fontes de energia utilizadas na 1ª Revolução Industrial e a partir da segunda metade do século XIX, ao processo de convencionamos chamar de 2ª Revolução Industrial.

CONTEÚDO 2: Imperialismo

8. O final do século XIX assistiu a um processo de divisão e de ocupação de territórios

internacionais pelos países desenvolvidos.

a) Mencione qual é o termo que usualmente se aplica a esta expansão econômica, política e territorial.

b) Explique em que aspectos essa expansão, característica dos séculos XIX e XX, difere do processo que comumente se convencionou chamar de colonialismo (século XVI).

9. No livro O Imperialismo, Héctor H. Bruit afirma existir diversas razões que levaram à

expansão imperialista que advinham da ordem política, econômica, social e ideológica. No entanto, o autor salienta que todos esses elementos estavam submetidos a uma razão maior, própria daquele momento histórico.

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10. Ao exaltar o imperialismo inglês, Rudyard Kipling escreveu em um de seus poemas:

"Aceitai o fardo do homem branco, Enviai os melhores dos vossos filhos,

Condenai vossos filhos ao exílio,

Para que sejam os servidores de seus cativos."

Explique como esses versos de Kipling explicam ideologicamente o imperialismo inglês.

11. Desde meados do século XIX até o início do século XX, as nações industrializadas

européias e os Estados Unidos da América empreenderam uma disputa por territórios na África, Ásia e América Latina. Essa disputa ficou conhecida como imperialismo ou neocolonialismo.

Compare o imperialismo do século XIX com a expansão mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao processo de colonização.

12. “Não é civilizado, nem justo, que os países civilizados ocidentais se amontoem

indefinidamente e se asfixiem nos espaços restritos que foram suas primeiras moradas, que neles acumulem as maravilhas das ciências, das artes, das letras e da civilização, que eles vejam, por falta de aplicações remuneradoras, a taxa do juro dos capitais cair, em seus países, cada dia mais e que deixem talvez a metade do mundo a pequenos grupos de homens ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças débeis, dispersos em superfícies incomensuráveis, ou então, a populações decrépitas, sem energia, sem direção, verdadeiros velhinhos incapazes de qualquer esforço, de qualquer ação ordenada e previamente”.

(P. Leroy-Beaulieu. DE LA COLONIZATION CHEZ LES PEUPLES MODERNES. Guillaumin, 1891, apud: BEAUD, Michel, HISTÓRIA DO CAPITALISMO. DE 1500 AOS NOSSOS DIAS, São Paulo, Brasiliense, 1989, pp.231-232).

O texto anterior pode ser visto como um manifesto em defesa da expansão imperialista de finais do século XIX, conjugando, nesta defesa, motivações econômicas e culturais que justificariam a preponderância dos países vistos como "civilizados".

Refletindo sobre o texto, Cite uma motivação socioeconômica e uma ideológica ligadas à expansão imperialista e explique a motivação ideológica citada.

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consequências para os povos dominados na expansão imperialista de fins do século XIX e início do XX.

O imperialismo não só deixou um sabor amargo onde se instalou, como também queimou como ácido e perfumou como enxofre três continentes.

(Héctor H. Bruit em O Imperialismo).

CONTEÚDO 3: Independência do Brasil

14. Em 2008 foram comemorados os 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa

ao Brasil. Dentre as comemorações houve uma grande exposição no Museu Nacional sobre os trajes e os costumes da Corte Portuguesa no Brasil.

a) Explique as razões para a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil

b) Explique de que forma a transferência da Corte Portuguesa se relaciona com o processo de independência do Brasil anos depois.

15. Entre muitos artistas e cientistas europeus que visitaram o Brasil no início do século

XIX, um dos primeiros foi o mineralogista inglês John Mawe. Leia o trecho de seu diário de viagem ao Rio de Janeiro em 1808,

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“ O mercado ficou inteiramente abarrotado (superlotado), tão grande e inesperado foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo em seguida à chegada do Príncipe Regente D. João, que os aluguéis das casas para armazena-las elevaram-se vertiginosamente. O porto estava lotado de navios, a alfândega transbordou com o volume das mercadorias. Montes de ferragens e pregos, peixe salgado, montanhas de queijos, chapéus, caixas de vidros, cerâmica, coalhada, cerveja engarrafadas em barris, tintas gomas, resina, etc.achavam-se expostos não somente ao sol e à chuva, mas a depredação geral:[...] espartilhos, caixões mortuários, selas e esmo patins para gelo abarrotaram o mercado, no qual não poderiam ser vendidos e para o qual nunca deveriam ter sido enviados.” ( Mawe, John. Viagens ao interior do Brasil. Edusp, 1978)

Qual a opinião do autor em relação à chegada de tantas mercadorias.

16. O texto abaixo descreve o cenário das lojas do Rio de Janeiro após a vinda da família

real para o Brasil. A descrição foi feita por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em 1821.

"As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras SUPERFINO DE LONDRES saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmigham, podem ser obtidas nas lojas do Brasil a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra."

a) Como se explica a grande quantidade de produtos ingleses à venda no Brasil desde 1808?

b) A partir de 1810, quais os privilégios dos produtos ingleses nas alfândegas brasileiras?

17. "A Independência do Brasil, proclamada por Pedro I, foi, para Portugal, um fato

gravíssimo porque destruía os alicerces da economia nacional. Ou voltava o Brasil a ser colônia, alimentando a metrópole com suas riquezas, ou tinha-se de organizar a metrópole para a sua auto-suficiência."

O texto acima, do historiador português Antonio Sérgio, trata do aspecto econômico da independência brasileira, que representou, para a metrópole, o fim definitivo do Pacto Colonial.

Por que, segundo o texto, a Independência do Brasil foi um "fato gravíssimo" para a economia portuguesa?

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18. O século XIX foi marcado por ondas revolucionárias que, em 1820, incidiram sobre a

Península Ibérica. No caso específico de Portugal, houve uma revolução que alterou a relação deste país com o Brasil.

Cite o nome dado a esta revolução e correlacione esta revolução ao processo de emancipação política do Brasil.

19. Caio Prado Júnior, falecido em novembro de 1990, foi um dos mais importantes

historiadores brasileiros deste século. No livro FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, de 1942, escreveu:

"O início do século XIX não se assinala para nós unicamente por esses acontecimentos relevantes que são a transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e os atos preparatórios da emancipação política do Brasil. Ele marca uma etapa decisiva em nossa evolução e inicia em todos os terrenos, social, político e econômico, uma fase nova."

Para cada um dos "terrenos" mencionados por Caio Prado Jr. (“político e econômico”) indique e analise uma transformação importante ocorrida no início do século XIX.

20. O processo de independência política do Brasil garantiu o rompimento das antigas estruturas econômico-sociais do período colonial? Justifique detalhadamente.

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