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Breve análise económico-financeira do Município de Portimão JULHO DE 2015

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(1)

económico-financeira

do Município de Portimão –

JULHO DE 2015

(2)

Introdução

O presente relatório sintetiza a situação económico-financeira do Município de Portimão

relativamente a Julho de 2015, subdividido em vários capítulos de indicadores.

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Do ponto de vista orçamental:

Até ao mês de Julho, foram efetuados cabimentos no montante de 173.568.166,30€, os quais, representam cerca de 89,5% do valor total do orçamento da despesa para 2015 (193.873.058€), valor do orçamento aprovado pela Assembleia Municipal.

Acresce, que os cabimentos registaram um decréscimo na ordem dos -5,1% (menos 9.268.818€) relativamente ao mesmo período de 2014.

Quanto ao montante de compromissos, no semestre corrente, ascenderam a 171.305.612,69€, representando cerca de 88,4% do total do orçamento da despesa para 2015.

Face ao período homólogo de 2014, registou-se um decréscimo na ordem dos 5,3% (menos 9.626.635€).

Os cabimentos e os compromissos assumidos registados até Julho de 2015, foram em grande parte, resultado de compromissos assumidos em anos anteriores, com reflexos extremamente fortes no Orçamento das Despesas de 2015, bem como, no cálculo dos Fundos Disponíveis para assunção de novos compromissos.

De facto, os cabimentos transitados, representam cerca de 76,7% do total cabimentado em Julho de 2015 (133.050.427€), enquanto que os compromissos transitados representam cerca de 78,1% do total dos compromissos registados em Julho de 2015 (133.817.168€).

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Por seu lado, o montante de compromissos assumidos e não pagos atingiram no final de Julho de 2015 os 141.969.063€, quando no período homólogo de 2014, tinha alcançado os 158.140.898€, menos 16.171.835€ (-10,2%), conforme gráfico seguinte. Apesar de este índice ainda apresentar valores muito elevados, regista-se uma evolução muito positiva face ao período homólogo, o que demonstra o esforço de, por um lado melhorar o rigor da realização da despesa e por outro, uma melhoria na disponibilidade de tesouraria que permite reequilibrar as responsabilidades em divida.

Como anteriormente referido, os compromissos até Julho de 2015 atingiram os 171.305.613€, dos quais, 133.817.168€ (78,1% do total), dizem respeito a anos anteriores e 37.488.445€ (21,9% do total), ao exercício de 2015.

Un: euros

CABIMENTOS

173 568 166

89,53%

133 050 427

76,66%

40 517 740

23,34%

COMPROMISSOS

171 305 613

88,36%

133 817 168

78,12%

37 488 445

21,88%

ORÇAMENTO PARA 2015

193 873 058

PESO DOS CABIMENTOS E COMPROMISSOS RELATIVOS A ANOS ANTERIORES E DO ANO DE 2015

EXECUÇÃO

ORÇAMENTO 2015

ANOS

ANTERIORES

%

ANO DE 2015

%

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Por seu lado, o montante de faturas registadas no Município nos primeiros sete meses de 2015, ascendeu a 154.605.687€, dos quais, 133.339.347€ (86,2% do total), são referentes a exercícios anteriores e 21.266.340€ (13,8% do total), são do ano de 2015.

Até Julho de 2015, foram feitos pagamentos no montante de 29.336.550€, dos quais, 15.633.340€ (53,3% do total), dizem respeito ao ano em curso e 13.703.209€ (46,7% do total), a anos anteriores, conforme consta nos quadros seguintes.

Por outro lado, ao nível da contabilização dos compromissos assumidos pelo Município de Portimão, e como anteriormente já referido, 133.817.168€, estão contabilizados no próprio exercício, com fortes reflexos no cálculo dos Fundos Disponíveis.

Contudo, 67.930.381,20€ registados a 31 de Dezembro de 2014, estão contabilizados em exercícios futuros. Este montante diz essencialmente respeito, a compromissos do Município com amortizações de capital dos empréstimos de médio e longo prazo a vencerem-se nos próximos exercícios económicos de acordo com os respetivos planos de amortização, a contratos de prestação de serviços, a contratos-programa, a protocolos ou outros instrumentos de caracter plurianual.

158 140 898

141 969 063

EVOLUÇÃO DOS ENCARGOS ASSUMIDOS E NÃO PAGOS JULHO DE 2014/2015

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Apesar da inversão da tendência, ainda se verifica um elevado montante de compromissos assumidos e não pagos. Esta realidade demonstra claramente as dificuldades de tesouraria que o Município de Portimão atravessou nos últimos cinco anos.

Esta evolução significativamente positiva nos montantes dos cabimentos e compromissos do exercício, representa uma inversão na metodologia da execução orçamental do Município de Portimão à qual não serão alheias as medidas de contenção da despesa implementadas pelo executivo municipal, a vinculação ao plano de Ajustamento Financeiro aprovado pela Assembleia Municipal de Portimão e ainda à aplicação da lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso.

EVOLUÇÃO DA RECEITA

A receita até Julho de 2015 registou um acréscimo absoluto em cerca de 5,6 milhões de euros (+27,2%), face ao mesmo período de 2014, conforme mapa comparativo da receita cobrada.

Numa análise mais pormenorizada podemos constatar que no total das receitas, 81% correspondem a “Receitas Correntes”. No total destas, 53,2% dizem respeito à rubrica de “Imposto Diretos”.

Assim, verificamos pela apreciação do gráfico, que foi no mês de Maio que o “IMI” teve a sua maior receita com cerca de 8,5 milhões de euros (7,9 milhões de euros em período homologo de 2014), estabilizando-se em Junho para os valores normais. É de referir que a liquidação deste Imposto têm os seus critérios - valores inferiores a 250€ liquidação em Abril, valores entre 250€ e 500€ liquidação em Abril e Novembro, valores superiores a 500€ em Abril, Julho e Novembro. O município arrecada o produto do IMI no mês subsequente ao do pagamento. O mês de Fevereiro, registou nas rubricas

COMPROMISSOS DE ANOS ANTERIORES DO ANO TOTAL

REQUISITADOS / ASSUMIDOS 133 817 168 € 37 488 445 € 171 305 613 €

FATURADOS 133 339 347 € 21 266 340 € 154 605 687 €

PAGOS 13 703 209 € 15 633 340 € 29 336 550 €

* Valor registado à data de 31/12/2014

TOTAL CONTABILIZADO NO EXERCÍCIO ANOS SEGUINTES TOTAL CONTABILIZADO NO EXERCÍCIO + EXERCÍCIOS FUTUROS

MONTANTE CONTABILIZADO

37 488 445,14 €

171 305 612,69 €

67 930 381,20 €

239 235 993,89 €

133 817 167,55 €

EXECUÇÃO DOS COMPROMISSOS - JULHO DE 2015

CONTABILIZAÇÃO DOS COMPROMISSOS - JULHO DE 2015

COMPROMISSOS

DE ANOS ANTERIORES DO ANO

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“Imposto Único de Circulação” e “Imposto Municipal sobre Transmissão de Imoveis”, a sua maior receita absoluta do ano. Foi no mês de Abril, que a “Derrama” registou o maior volume de receita com cerca de 46,2 mil euros, sendo que o impacto desta receita se verifica no 2º semestre do ano.

Relativamente à totalidade de “Impostos Diretos”, foram o “IMI” e o “Imposto Municipal sobre Transmissão de Imoveis” que contribuíram com o maior valor absoluto, nomeadamente 13,1 milhões de euros (11,7 milhões de euros em período homologo de 2014).

O seguinte gráfico demonstra a evolução e a contribuição das várias rubricas no total da receita corrente. Assim, a rubrica de “Impostos Diretos” representa a maior contribuição para as receitas do Município com pequenas oscilações mensais excetuando-se o mês de Maio, naturalmente onde se registou um acréscimo de cerca de 8 milhões de euros.

No que diz respeito à rubrica “Outras Receitas Correntes”verificou-se uma oscilação média dos 90 mil

euros, muito inferior ao arrecadado no início do ano em cerca de 262,7 mil euros.

As receitas de “Rendimentos de Propriedade”, foi em Abril que se registou a receita mais elevada com cerca de 900,9 mil euros, resultado da distribuição dos dividendos por parte das empresas participadas pelo Município de Portimão. Relativamente às “Transferências Correntes”, em Julho representaram o maior volume de arrecadação de receita na ordem dos 843,9 mil euros.

Por último foi no mês corrente que se registou o maior volume de receitas para os “Impostos Indiretos” com cerca de 106 mil euros, para as “Taxas Multas e outras Penalidades” com cerca de 48,2 mil euros e para as “Venda de Bens e Serviços Correntes” com cerca de 82,2 mil euros.

Na globalidade, o mês Maio foi onde se registou o maior volume de receita arrecadada contribuindo fundamentalmente a rubrica de “Impostos Diretos”, nomeadamente a receita em IMI.

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O gráfico infra representa a evolução das receitas de capital registadas até Julho de 2015.

Assim a rubrica de “Vendas de Bens de Investimento”, só registou receita no mês de Março com cerca de 7,2 mil euros com venda de terrenos.

No que diz respeito às “Transferências de Capital”, ocorreu em Abril a arrecadação da transferência de redução do capital social da EMARP, E.M. medida prevista em sede do PAF, no valor de 4,1 milhões de euros.

Da análise dos sete primeiros meses do ano, verificou-se que no mês de Fevereiro, se registou a maior receita arrecadada na rubrica “Reposições não Abatidas nos Pagamentos”, com um valor de 200 mil euros. No global, foi em Abril que se arrecadou o maior volume de receita de Capital, com cerca de 4,1 milhões de euros, os quais, foram alavancados pela rubrica “Ativos Financeiros”, motivado pelo anteriormente descrito.

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Face ao orçamentado para a receita de 2015, registou-se uma execução na ordem dos 14,7% (28.478.334,53€), distribuídos pela seguinte forma: 52,7% de Impostos Diretos, 16,9% de Transferências Correntes, 14,7% Ativos Financeiros, 6,5% Rendimentos de Propriedade, 2,1% de Transferências de Capital e 2,1% de Outras Receitas Correntes, o restante são valores residuais distribuídos pelas restantes rubricas.

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EVOLUÇÃO DA DESPESA

A análise da despesa nos sete primeiros meses do ano, verifica-se que a Despesa Corrente alocou 86,9% dos recursos financeiros, distribuindo-se pelas seguintes rubricas; Despesas com Pessoal 30,6%, Aquisição de Bens e Serviços 31,3%, Juros e Outros Encargos 7,1%, Transferências Correntes 7,7%, Subsídios 8,2% e Outras Despesas Correntes 2%.

O Total da Despesa Corrente é essencialmente suportado pelo somatório das “Despesas com Pessoal”, “Aquisição de Bens e Serviços” e “Subsídios” as quais perfazem 80,6% do Total das Despesas Correntes.

Durante o período em análise, foi no mês de Junho que se registou na rubrica “Despesas com Pessoal” o volume mais elevado da mesma, devido ao pagamento do subsídio de férias.

Por outro lado, foi em Abril, que se registou-se a maior volume de despesa, contribuindo para isso a liquidação de faturas em atraso com valores até 50 mil euros, crescendo significativamente a rubrica “Aquisição de Bens e Serviços” e “Outros Despesas Correntes” nesse mês. As rubricas “Juros e Outros Encargos”, “Transferências Correntes” e “Subsídios” registaram no mês de Maio o maior volume de despesa.

Comparativamente ao mesmo período do ano transato, a Despesa Corrente acumulada até Julho cresceu cerca de 49,5% (+8.443.810€), motivado pelas razões atrás explicadas, mas também pelo efeito de internalização de atividades da Portimão Urbis no Município de Portimão.

A Despesa Corrente do período do mês de Julho de 2015 comparativamente com o homologo de 2014 decresceu em cerca de 4,8% (-98.342€).

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Por último, importa ainda referir que pelo segundo mês consecutivo, nos últimos cinco anos, o valor relativo dos custos de pessoal (30,6%) deixaram de estar no top das despesas, tendo sido ultrapassado pela rubrica de “Aquisição de Bens e Serviços” (31,3%).

Mais uma vez de verificar a grande correlação entre a receita arrecadada e a despesa paga.

Relativamente à Despesa de Capital, esta representa cerca de 13,1% do Total da Despesa, contribuindo para isso as rubricas, de “Aquisições de Bens de Capital” (4,8%), “Transferências de Capital” (4,4%), Passivos Financeiros (3,2%). Nas restantes rubricas (“Ativos Financeiros” e “Outras Despesas de Capital”), a despesa foi praticamente nula.

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A fraca execução orçamental da despesa está diretamente relacionada com a não implementação dos dois instrumentos financeiros (PAEL e Reequilíbrio Financeiro), e tem fundamentalmente haver com o grande volume de divida transitada.

Por seu lado, a Despesa de Capital acumulada até Julho, comparativamente com o período homólogo de 2014, registou um decréscimo de 33,1% (-1.898.610€), no entanto, e já no que concerne à Despesa Total acumulada, a mesma sofreu um acréscimo na ordem dos 28,7% (+6.545.200€).

A Despesa de Capital do período de Julho de 2015, comparativamente ao período homólogo de 2014, registou um acréscimo em cerca de 735,7% (+265.053€). No que concerne à Despesa Total registado no período em análise, também se registou um acréscimo de cerca de 8% (+166.712€).

Por último, e mais uma vez registou-se uma forte correlação entre a receita arrecadada e a despesa paga.

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ANÁLISE DOS DESVIOS DA RECEITA E DA DESPESA

A candidatura do Município de Portimão ao Fundo de Apoio Municipal, ainda se encontra na fase negocial com a Comissão Executiva do FAM relativamente à, bem como, com os credores. Este instrumento financeiro, suporta fundamentalmente um conjunto de obrigações assumidas e transitadas (dividas transitadas) que se refletem nos montantes de dotação orçamental, de cabimentos e de compromissos do presente exercício económico.

Contudo, e tendo em conta que o PAM – Programa de Apoio Municipal, ainda não foi aprovado, a análise dos desvios da execução orçamental até Julho de 2015 será baseada no Plano de Ajustamento Financeiro em vigor no Município de Portimão.

Nesta análise, foi utilizado o critério orçamental anual, mas também a repartição duodecimal (mensal) para se aferir o grau de execução das várias rubricas.

DESVIOS DA RECEITA

A execução do Orçamento da Receita, até Julho de 2014, registou um baixo grau de execução, na ordem dos 14,7% (28,4 milhões de euros arrecadados), menos 165,4 milhões de euros (considerando o critério anual).

A Receita Corrente, registou uma execução na ordem dos 56,2%, 23,4 milhões de euros, ficando abaixo do esperado em cerca de 3,8% a receita corrente esperada para Julho de 2015, arrecadando-se menos 912 mil euros face ao previsto (critério duodecimal).

No que diz respeito aos “Impostos Diretos”, verificou-se uma execução orçamental de cerca de 55,3% face ao orçamentado (critério anual), com um crescimento na ordem dos 10,1% face ao mesmo período de 2014. Para tal, contribuiu a boa execução do “Imposto Municipal sobre Imoveis”, do “Imposto Municipal sobre Transmissões de Imoveis” e da “Derrama” e uma aproximação mais rigorosa do valor orçamentado ao valor real.

Ao nível do desempenho dos “Impostos Indiretos”, executou-se até Julho de 2015, mais de metade do valor orçamentado para o ano corrente (61,4%), comparativamente ao período homólogo de 2014, registou-se um acréscimo de 67% (+219,6 mil euros).

Quanto à rubrica de “Rendimentos de Propriedade”, foi a que obteve melhor desempenho até ao final de Julho, com uma execução de cerca de 65,7% (critério anual) e 12,7% superior ao esperado para o período corrente. Comparativamente ao mesmo período de 2014 é registado um crescimento de 116,9% (+1 milhão de euros).

Relativamente as rubricas “Transferências Correntes” e “Venda de Bens e Serviços Correntes”, e dado à sua natureza previsional, mantêm a sua estabilidade com uma execução de 59,7% e 63,8% (critério anual), superando ligeiramente o esperado para o período.

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Por ultimo, as rubricas “Taxas, Multas e outras Penalidade” e “Outras Receitas Correntes”, dado à sua natureza imprevisível, registaram uma fraca execução, com taxas de 23,5% e 46,2% (critério anual). No entanto, e comparativamente com o mesmo período de 2014, ocorreu um acréscimo de 56,2 mil euros (+37,7%) na primeira rubrica mencionada.

Por seu lado, as Receitas de Capital, e não fugindo à regra dos anos anteriores, tiveram uma fraca execução orçamental, na ordem do 3,3% do orçamentado (152.130.308,00€).

Recorde-se que nestas rubricas estão inscritos os montantes de empréstimos expetáveis no âmbito do FAM, na ordem dos 142 milhões de euros, correspondendo a cerca de 77,3% do total de receitas orçamentadas, influenciando negativamente o total da execução da receita pois a mesma até ao mês corrente ainda não foi executada.

Acresce ainda, que a candidatura ao FAM –Fundo de Apoio Municipal, foi formalmente entregue a 18 de Março e que ainda se encontra em análise por parte da Comissão Executiva (período negocial). Foi a rubrica de “Ativos Financeiros”, que influenciou positivamente as Receitas de Capital, nomeadamente com a operação de redução de capital da EMARP e subsequente transferência para o Município de Portimão no valor de 4.141.953,63€, com uma execução superior a 512% do orçamento anual.

Face ao período homólogo de 2014, esta rubrica registou um acréscimo de 2,7 milhões de euros.

DESVIOS DA DESPESA

Do ponto de vista da execução orçamental da Despesa, há que salientar que a mesma registou uma taxa de execução ligeiramente superior à taxa de execução da receita.

Un:euros

01 IMPOSTOS DIRECTOS 27 156 950,00 15 841 554,17 15 010 380,85 55,27% -12 146 569,15 -44,73% -831 173,32 -5,25% 02 IMPOSTOS INDIRECTOS 891 679,00 520 146,08 547 340,88 61,38% -344 338,12 -38,62% 27 194,80 5,23% 04 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES 872 800,00 509 133,33 205 488,13 23,54% -667 311,87 -76,46% -303 645,20 -59,64% 05 RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE 2 824 650,00 1 647 712,50 1 856 357,88 65,72% -968 292,12 -34,28% 208 645,38 12,66% 06 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 8 073 021,00 4 709 262,25 4 820 382,10 59,71% -3 252 638,90 -40,29% 111 119,85 2,36% 07 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 623 050,00 363 445,83 397 418,34 63,79% -225 631,66 -36,21% 33 972,51 9,35% 08 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 1 300 600,00 758 683,33 600 514,43 46,17% -700 085,57 -53,83% -158 168,90 -20,85% 41 742 750,00 24 349 937,50 23 437 882,61 56,15% -18 304 867,39 -43,85% -912 054,89 -3,75%

09 VENDAS DE BENS DE INVESTIMENTO 59 350,00 34 620,83 7 269,12 12,25% -52 080,88 -87,75% -27 351,71 -79,00% 10 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 1 102 258,00 642 983,83 589 011,93 53,44% -513 246,07 -46,56% -53 971,90 -8,39% 11 ACTIVOS FINANCEIROS 818 050,00 477 195,83 4 188 532,78 512,01% 3 370 482,78 412,01% 3 711 336,95 777,74% 12 PASSIVOS FINANCEIROS 150 000 150,00 0,00 0,00 0,00% -150 000 150,00 -100,00% 0,00 0,00% 13 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 81 500,00 47 541,67 1 925,08 2,36% -79 574,92 -97,64% -45 616,59 -95,95% 15 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS 69 000,00 40 250,00 253 713,01 367,70% 184 713,01 267,70% 213 463,01 530,34% 152 130 308,00 1 242 592,17 5 040 451,92 3,31% -147 089 856,08 -96,69% 3 797 859,75 305,64% 193 873 058,00 25 592 529,67 28 478 334,53 14,69% -165 394 723,47 -85,31% 2 885 804,86 11,28% GRAU DE EXECUÇÃO A 31/07/2015 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 31/07/2015 DUODECIMAL ANUAL RECEITAS DOTAÇÃO ORÇAMENTAL VALOR FACE AO ANUAL % FACE AO ANUAL VALOR FACE AO MÊS JULHO RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

TOTAL RECEITAS DE CAPITAL TOTAL RECEITAS CORRENTES

TOTAL DAS RECEITAS

% FACE AO MÊS JULHO DESVIO DE EXECUÇÃO

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Utilizando o critério anual determinou-se 14% de execução, ficando ainda por cumprir 86% do orçamentado.

A taxa de execução das Despesas Correntes aproximou-se dos 19,8%, contribuindo para isso as “Despesas com Pessoal”, as “Outras Despesas Correntes”, as “Transferências Correntes” e as “Aquisições de Bens e Serviços” com respetivamente 49,3%, 39,8%, 36,6% e 22,1%.

Analisando na ótica da execução mensal (7 meses), verificaram-se, para todas as rubricas, taxas da execução significativa mais baixa do que o expetável.

Comparativamente com período homólogo de 2014, verificou-se um acréscimo da Despesa Corrente em cerca de 49,5%, onde os custos com as “Aquisições de Bens e Serviços” registram um acréscimo de 6,1 milhões de euros, pelas razões mencionadas anteriormente.

Já no que diz respeito à rubrica “Despesas com Pessoal”, as mesmas agravaram-se em cerca de 4,5%, resultado essencialmente do efeito de internalização das atividades da Portimão Urbis no Município de Portimão.

Quanto às Despesas de Capital, as quais obtiveram uma execução anual residual de 5,9%, contribuindo para isso somente as rubricas “Passivos Financeiros”, com 9%, “Transferências de Capital”, com 9,4% e “Aquisição de Bens de Capital” com 4,7%.

As rubricas da classificação económica que registaram os mais baixos graus de execução orçamental, face ao inicialmente previsto para 2015, estão diretamente relacionadas com o pagamento de faturas ou documentos equivalentes, incluídas no instrumento financeiro do FAM.

Un: euros

01 DESPESAS COM O PESSOAL 18 188 550,00 10 609 987,50 8 971 932,24 49,33% -9 216 617,76 -50,67% -1 638 055,26 -15,44% 02 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 41 592 206,00 24 262 120,17 9 177 429,18 22,07% -32 414 776,82 -77,93% -15 084 690,99 -62,17% 03 JUROS E OUTROS ENCARGOS 12 315 205,00 7 183 869,58 2 087 202,47 16,95% -10 228 002,53 -83,05% -5 096 667,11 -70,95% 04 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 6 212 339,00 3 623 864,42 2 273 749,58 36,60% -3 938 589,42 -63,40% -1 350 114,84 -37,26% 05 SUBSÍDIOS 49 309 659,00 28 763 967,75 2 397 791,89 4,86% -46 911 867,11 -95,14% -26 366 175,86 -91,66% 06 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 1 479 550,00 863 070,83 589 646,90 39,85% -889 903,10 -60,15% -273 423,93 -31,68% 129 097 509,00 75 306 880,25 25 497 752,26 19,75% -103 599 756,74 -80,25% -49 809 127,99 -66,14%

07 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 29 803 476,00 17 385 361,00 1 396 075,89 4,68% -28 407 400,11 -95,32% -15 989 285,11 -91,97% 08 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 13 901 619,00 8 109 277,75 1 301 773,60 9,36% -12 599 845,40 -90,64% -6 807 504,15 -83,95% 09 ACTIVOS FINANCEIROS 10 602 454,00 6 184 764,83 189 792,00 1,79% -10 412 662,00 -98,21% -5 994 972,83 -96,93% 10 PASSIVOS FINANCEIROS 10 462 000,00 6 102 833,33 951 155,85 9,09% -9 510 844,15 -90,91% -5 151 677,48 -84,41% 11 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 6 000,00 3 500,00 0,00 0,00% -6 000,00 -100,00% -3 500,00 -100,00% 64 775 549,00 37 785 736,92 3 838 797,34 5,93% -60 936 751,66 -94,07% -33 946 939,58 -89,84% 193 873 058,00 113 092 617,17 29 336 549,60 15,13% -164 536 508,40 -84,87% -83 756 067,57 -74,06% TOTAL DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

TOTAL DESPESAS DE CAPITAL TOTAL DAS DESPESAS

ANALISE DOS DESVIOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA ATÉ AO MÊS DE JULHO 2015

VALOR FACE AO MÊS JULHO % FACE AO MÊS JULHO DESPESAS CORRENTES DUODECIMAL ANUAL DESPESA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 31/07/2015 GRAU DE EXECUÇÃO A 31/07/2015

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL DESVIO DE EXECUÇÃO

VALOR FACE AO ANUAL

% FACE AO ANUAL

(16)

DO PONTO DE VISTA DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL

A análise do Balanço sintético provisório (sem efeito especialização) relativamente até ao mês de Julho de 2015, comparativamente ao mesmo período de 2014, há a realçar as seguintes tendências:

O Ativo Liquido Total diminuiu em cerca de 3,5 milhões de euros, essencialmente pelo decréscimo de 5,5 milhões de euros relativos à rubrica de “Dividas de Terceiros” e ainda pelo decréscimo de cerca de 2,2 milhões de euros da rubrica de “Acréscimos e Diferimentos”. Recorde-se que ainda não está refletido o efeito de especialização 1º semestre de 2015.

Ao nível dos Fundos Próprios, verificou-se um crescimento em cerca de 9,5 milhões de euros. Esta variação espelha principalmente uma inversão na tendência com um apuramento de “Resultados Líquidos do Exercício” em cerca de 3,6 milhões de euros de positivos (sem efeito de especialização), apesar de constar um acréscimo negativo 5,8 milhões de euros em “Resultados Transitados”.

O Passivo Total, registou uma diminuição de cerca de 13 milhões de euros, face ao mesmo período de 2014, motivado essencialmente pelo decréscimo nas rubricas “Dividas a Terceiros – Curto Prazo” em cerca de 17,7 milhões de euros (-11,5%), consequência da decisão política de liquidação de faturas em atraso com valores até 50 mil euros, bem como, de outros pagamentos e ainda na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos” em cerca de 1,4 milhões de euros (sem efeito de especialização).

De referir que o montante de “Provisões para Riscos e Encargos” na ordem dos 5,1 milhões de euros, foi constituído em Dezembro de 2014 e tem reflexos durante o período de resolução dos processos judiciais.

Foi também contabilizado no final de 2014 e transportado para o saldo inicial de 2015, a divida de médio e longo prazo para a subscrição das unidades de participação do Município de Portimão no Fundo de Apoio Municipal.

Desta feita estão contabilizados cerca de 1,9 milhões de euros em M/L prazo e 163,9 mil euros em curto prazo, estes montantes são refletidos na rubrica de Imobilizado – Investimentos Financeiros.

(17)

Da análise à Demonstração de Resultados sintética provisoria (faltando os movimentos de especialização do 1º semestre), face ao período homólogo de 2014, há a destacar os seguintes comentários:

Melhoria do “Resultado Líquido do Exercício”, invertendo-se a tendência dos últimos anos, apurando-se um resultado líquido positivo na ordem dos 3,6 milhões de euros.

Relativamente ao montante apurado no período homólogo de 2014, podemos afirmar que o resultado líquido recuperou cerca de 9,7 milhões de euros, pois nesse ano registou-se um resultado liquido negativo de 6.096.789€. - Importa no entanto sublinhar, que até à data ainda não estão realizados os movimentos contabilísticos de especialização que podem alterar o resultado liquido obtido.

Os “Resultados Operacionais”, tiveram um comportamento favorável nos sete primeiros meses de 2015, registando uma diferença superior em 3,6 milhões de euros (+295,3%) face a Julho de 2014. Para tal, contribuiu para este resultado uma redução nos custos operacionais em cerca de 12% (-2,3 milhões de euros) e um ligeiro acréscimo dos proveitos operacionais em cerca de 6,5% (+1,3 milhões de euros). - Importa no entanto sublinhar que até à data ainda não estão realizados os movimentos contabilísticos de especialização que podem alterar o resultado liquido obtido.

Analisando os “Resultados Financeiros”, os mesmos, e apesar de contribuírem para o prejuízo (-897.709€), tendo registado mais custos que proveitos. Comparativamente com o mesmo período de 2014, obteve uma melhoria, diminuído em cerca de 71,9%.

31/07/2014 31/07/2014

Activo Activo Bruto Líquido

IMOBILIZADO 432 689 587 136 622 590 296 066 997 292 132 993 FUNDOS PRÓPRIOS

Bens do domínio público 143 593 548 96 168 581 47 424 967 50 156 824 PATRIMÓNIO 218 641 157 217 546 003 AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL 486 365 486 365 RESERVAS 90 265 680 85 856 465

Imobilizações Corpóreas 240 643 745 37 681 554 202 962 191 198 514 530 RESULTADOS TRANSITADOS -170 244 250 -164 474 549

Investimentos financeiros 45 206 241 0 45 206 241 42 860 349 RESULTADOS LÍQUIDOS DO EXERCÍCIO 3 645 494 -6 096 789 EXISTÊNCIAS 152 633 0 152 633 156 994 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 142 794 445 133 317 495

DÍVIDAS DE TERCEIROS – M / LONGO PRAZOS: 491 643 0 491 643 565 774 PASSIVO

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS 5 159 169 0 DÍVIDAS A TERCEIROS – M / LONGO PRAZOS 10 484 669 9 484 441 DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E CAIXA 953 904 0 953 904 679 008 DÍVIDAS A TERCEIROS – CURTO PRAZO 135 854 719 153 515 553 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 26 146 854 0 26 146 854 28 369 309 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 37 450 828 38 947 336

Acréscimos de proveitos 26 034 497 0 26 034 497 28 326 525 Acréscimos de custos 17 234 533 18 212 962 Custos diferidos 112 357 0 112 357 42 784 Proveitos diferidos 20 216 295 20 734 374

TOTAL DE AMORTIZAÇÕES 136 622 590

TOTAL DE PROVISÕES 2 300 726 TOTAL DO PASSIVO 188 949 385 201 947 329

TOTAL DO ACTIVO 470 667 145 138 923 316 331 743 829 335 264 824 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 331 743 829 335 264 824

Nota: Ainda não foram feitos os movimentos contabilisticos de especialização referente ao primeiro semestre de 2015

DÍVIDAS DE TERCEIROS – CURTO PRAZO 10 232 525 2 300 726 7 931 800 13 360 747

BALANÇO SINTÉTICO PROVISORIO RELATIVO A 31 DE JULHO DE 2015

31/07/2015 ACTIVO Amortizações /

Provisões FUNDOS PRÓPRIOS + PASSIVO

31/07/2015

Imobilizações Incorpóreas 3 246 053 2 772 455 473 598 601 290 Activo Líquido

(18)

Os “Custos e Perdas Financeiros” registaram uma diminuição em cerca de 56% (-2,3 milhões de euros), apesar de se ter registado uma quebra na receita financeira em cerca de 6,7% (-69,3 mil euros). - Importa no entanto sublinhar que até à data ainda não estão realizados os movimentos contabilísticos de especialização que podem alterar o resultado liquido obtido. Já no que concerne aos “Custos e perdas Extraordinários” obteve-se uma melhoria face ao mesmo período de 2014, diminuindo esta rubrica em cerca de 77,8%. Relativamente aos “Proveitos e Ganhos Extraordinários”, seria desejável um valor superior no entanto decresceu em cerca de 33%. - Importa no entanto sublinhar que até à data, ainda não estão realizados os movimentos contabilísticos de especialização que podem alterar o resultado liquido obtido. Neste sentido, a melhoria do “Resultado Liquido do Exercício”, está relacionada com a boa prestação dos “Resultados Operacionais” relativamente ao mesmo período do ano anterior, com um aumento nas rubricas dos Proveitos e Ganhos (“Vendas e Prestações de Serviços” – 18,4%, “Impostos e Taxas” – 7%, “Proveitos Suplementares” – 188,4% e “Transferências e Subsídios Obtidos” – 3,4%) e uma diminuição dos Custos e Perdas (“Custos Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas“- 5,5%, “Fornecimento e Serviços Externos” – 26,4%, “Custo com o Pessoal” – 3%, “Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais” – 33,4%, “Amortizações do Exercício” – 7,4% e “Provisões do Exercício” – 100%). - Importa no entanto sublinhar que até à data ainda não estão realizados os movimentos contabilísticos de especialização que podem alterar o resultado liquido obtido -.

Código Contas 31/07/2015 31/07/2014 Código Contas 31/07/2015 31/07/2014

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 Custo mercadorias vendidas e das matérias consumidas: 230 210 243 514 71 Vendas e prestações de serviços: 459 683 388 095 62 Fornecimentos e serviços externos: 2 327 501 3 162 461 72 Impostos e taxas 16 308 349 15 243 708 64 Custos com o pessoal: 9 087 262 9 363 878 75 Trabalhos para a própria entidade 0 0 63 Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais 1 448 191 2 175 146 73 Proveitos suplementares 84 273 29 225 66 Amortizações do exercício 3 860 111 4 167 739 74 Transferências e subsídios obtidos 5 327 609 5 154 429 67 Provisões do exercício 0 476 537 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 15 832 33 781 65 Outros custos operacionais 302 710 10 462

(A) 17 255 986 19 599 738 (B) 22 195 746 20 849 238

68 Custos e perdas financeiros 1 858 082 4 219 468 78 Proveitos e ganhos financeiros 960 373 1 029 697

(C) 19 114 067 23 819 206 (D) 23 156 119 21 878 935

69 Custos e perdas extraordinários 1 185 243 5 331 845 79 Proveitos e ganhos extraordinários 788 686 1 175 327

(E) 20 299 311 29 151 051

88 Resultado líquido do exercício 3 645 494 -6 096 789

(X) 23 944 804 23 054 261 (F) 23 944 804 23 054 261

4 939 760 1 249 500 -897 709 -3 189 771 4 042 051 -1 940 271 3 645 494 -6 096 789 Nota: Ainda não foram feitos os movimentos contabilisticos de especialização referente ao primeiro semestre de 2015

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PROVISORIO SINTÉTICA A 31 DE JULHO DE 2015

Resultado Líquido do Exercício: (F – E) Resumo:

Resultados Operacionais: (B – A) Resultados Financeiros: (D – B) – (C - A) Resultados Correntes: (D – C)

(19)

Cálculo das Capacidades de Endividamento do Município de Portimão

De acordo com o definido Regime Financeiro das Autarquias Locais, existe uma nova metodologia para o cálculo da capacidade de endividamento, encontra-se espelhado no mapa seguinte:

Indicador de Limite da Divida Total da Câmara Municipal de Portimão:

Assim, de acordo com o disposto no n.º1 do artigo 52.º, da Lei n.º 73/2013, de 3 de Setembro, o limite da divida total de operações orçamentais do município, incluindo a das entidades previstas no artigo 54.º (serviços municipalizados e intermunicipalizados, entidades intermunicipais, entidades associativas municipais, empresas locais e participadas, as cooperativas e as fundações e entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique….o controlo por parte do município…) não pode ultrapassar, em 31 de Dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada (pelo município e só por este) nos três exercícios anteriores. O n.º 2 do mesmo artigo define que a divida total de operações orçamentais do município engloba os empréstimos, tal como definidos no n.º 1 do artigo 49.º (…incluindo aberturas de crédito junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito…), os contratos de locação financeira e quaisquer outras formas de endividamento, por iniciativa dos municípios, junto de instituições financeiras, bem como todos os restantes débitos a terceiros decorrentes de operações orçamentais.

Sempre que um município não cumpra o limite de endividamento previsto, no n.º 1 do artigo 52.º, deve reduzir, no exercício subsequente, pelo menos 10% do montante em excesso, até que aquele limite seja cumprido, ou seja quando o município está em excesso deve reduzir o remanescente de endividamento num prazo de 10 anos.

(€)

ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIMOS 3 ANOS) MÉDIA DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIMOS 3 ANOS)

TOTAL DE RECEITAS A CONSIDERAR PARA EFEITOS DE CÁLCULO DOS LIM ITES DE ENDIVIDAM ENTO

LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 2015

- - 39 226 896,61

RECEITAS MUNICIPAIS CORRENTES LIQUIDAS COBRADAS

34 995 816,11 39 349 158,44 43 335 715,28 117 680 689,83 39 226 896,61 58 840 344,92

LIM ITE AO ENDIVIDAM ENTO LÍQUIDO DE ACORDO COM O DISPOSTO NO N.º

(20)

-Desta feita e de acordo com o anteriormente disposto e com a metodologia de cálculo (saldo credor das contas de terceiros – operações orçamentais em 31 de Julho de 2015 =< 1,5[(Receita Corrente Liquida N-1 + Receita Corrente Liquida N-2 + Receita Corrente Liquida N-3)/3] ), no mês de Julho de 2015 o município de Portimão, excede o limite da divida total municipal em cerca de 84.542.950€.

Comparativamente com o período homólogo do ano de 2014 constata-se uma redução no excedente do limite da divida em 7,5 milhões de euros, apesar do limite ao endividamento liquido de acordo com o disposto na Lei das Finanças Locais N.º1 do Artigo 52.º da Lei N.º 73/2013 ser ligeiramente superior, na ordem dos 58,8 milhões de euros (56,5 milhões de euros em 2014).

(€)

2312 Em prestim os Obtidos de m /l prazo 2681261 FAM - Médio Longo Prazo Dividas a terceiros - Curto Prazo 2311 Em prestim os de curto prazo

2312 Com ponentes de Curto Prazo dos Em prestim os de Médio / Longo Prazo 2211 Fornecedores c/c

2212 Fornecedores c/c - Facturas em Factoring

228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferencia 2611 Fornecedores de im obilizado, c/c

2613 Fornecedores de im obilizado c/c - Leasing

2614 Fornecedores de im obilizado c/c - Facturas em Factoring

2618 Fornecedores de im obilizado c/c - Facturas em Recepção e Conferencia 24 Estado e outros entes públicos

252 Credores pela execução do orçam ento 264 Adm inistração autárquica

263+2684+26 Outros Credores 26856 Garantias e Cauções

219 Adiantam entos de clientes, contribuintes e utentes

TOTAL TOTAL DA DIVIDAS A TERCEIROS

CONTRIBUIÇÃO SM/AM/SEL/ENT. PART DIVIDA TOTAL

DIVIDAS DE OPERAÇÕES NÃO ORÇAMENTAIS

SUBSCRIÇÃO DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO FAM DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES SATAPOCAL

DIVIDA TOTAL DE OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS

146 339 388,02 58 435 263,09 1 617 902,72 3 121 868,07 20 288 689,76 144 760,82 431 614,17 205 830,09 518 547,85 5 402 682,46 372 380,67 32 896,47 135 854 719,10 8 516 758,92 1 967 910,00 10 484 668,92 3 000 000,00 9 663 449,05 32 618 833,88 CONTAS

BALANÇO - PASSIVOS FINANCEIROS EM JULHO DE 2015

146 339 388,02 143 383 294,90 660 201,23 146 339 388,02 2 295 891,89 Excesso 84 542 949,99 ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Margem

(21)

Prazo médio de pagamento

De acordo com a fórmula de cálculo do prazo médio de pagamentos (PMP) efectuada pela DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais, o Prazo Médio de Pagamento (PMP) do Município de Portimão, no primeiro semestre de 2015, última informação disponível por parte da DGAL, ascendeu a 2.218 dias, registando uma tendência sempre decrescente desde o início de Janeiro de 2015. Comparativamente com o período homólogo de 2014 ainda existe uma diferença superior em 244 dias.

Invocando mais uma vez o Anuário e em termos comparativos com o final do ano de 2013, a média do universo dos Municípios em estudo, apresentou um Prazo Médio de Pagamentos de 123 dias. Neste mesmo período, o Município de Portimão detinha como índice 1054 dias, conforme consta no quadro seguinte.

Contudo, não deixa de ser importante referir, que o cálculo do PMP – Prazo Médio de Pagamento está negativamente influenciado pela titularização de faturas em operações financeiras, nomeadamente, “factoring” que, por dificuldades de tesouraria do município de Portimão, têm vindo a serem prorrogadas com o acordo das instituições financeiras. Com a operacionalização do instrumento financeiro FAM, este índice (PMP) reduzirá drasticamente.

Para o cálculo do índice, a DGAL efetua o apuramento com base nos dados recolhidos junto dos Municípios, nos últimos quatro trimestres, utilizando para tal a fórmula de cálculo:

Para o cálculo das Demostrações Financeiras (DF), recorre-se ao somatório dos saldos das contas 22,

Data

31/12/2012 31/03/2013 30/06/2013 30/09/2013 31/12/2013 31/03/2014 30/06/2014 30/09/2014 31/12/2014 31/03/2015 30/06/2015

PMP (dias)

1 970

1 140

801

780

1 054

1 055

1 974

2 044

4 628

3 391

2 218

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

(22)

Relativamente à aquisição de bens e serviços efetuados em cada trimestre (A), o cálculo do índice recorre-se aos saldos das contas 31, 62, 42,445 e 45. Importa referir que se tratar de somatório dos quatro últimos trimestres.

Pagamentos em atraso

De acordo com o disposto na legislação em vigor, nomeadamente, a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso e no Orçamento do Estado para o ano de 2015, o Município de Portimão não pode ter Pagamentos em Atraso num mês superiores ao do mês anterior.

Na verdade, o Município está obrigado a reportar mensalmente à DGAL – Direção-Geral das Autarquias Locais, o resultado dos Pagamentos em Atraso.

A evolução do cálculo dos pagamentos em atraso tem sido gradualmente positiva, tendo vindo a registar-se um decréscimo sustentado, conforme quadro seguinte:

No entanto, tem-se registado um decréscimo abrupto desde o mês de Junho de 2015, motivado pela celebração de um conjunto de acordos de regularização da divida entre o Município e os seus credores que teve influencia positiva neste índice.

Fundo disponíveis

Este indicador demonstra a capacidade de o Município de Portimão proceder a novos compromissos (processo de despesa).

O cálculo do F.D., em 2014, registou oscilações negativas acima dos 100 milhões de euros, conforme consta no quadro seguinte.

Em 2015, verificou-se uma inversão muito positiva no comportamento do indicador, ao qual, não será alheio o esforço de pagamentos efetuados pelo Município, bem como, a elaboração de acordos de regularização de divida entre o Município e os seus credores, atingindo em Julho de 2015 os 43,9 milhões de euros negativos.

DATA

31/10/2014

30/11/2014

31/12/2014

31/01/2015

28/02/2015

MONTANTE PA

88 234 918,83 €

88 057 909,11 €

86 533 149,94 €

85 782 332,80 €

85 631 545,36 €

DATA

31/03/2015

30/04/2015

31/05/2015

30/06/2015

31/07/2015

MONTANTE PA

85 405 195,38 €

80 488 990,88 €

79 296 223,20 €

30 484 661,95 €

5 992 976,39 €

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

(23)

Conclusão

O ano de 2015, será caracterizado pela candidatura do Município de Portimão ao procedimento do FAM. Por seu lado, o orçamento da receita e da despesa do Município para o ano de 2015, está em linha com o Plano de Ajustamento Financeiro aprovado pela Assembleia Municipal de Portimão e em vigor, verificando-se ainda os seguintes desequilíbrios estruturantes:

Fraca execução orçamental da Receita, na ordem dos 14,7% (28.478.335€), face ao

orçamentado (193.873.058€), onde consta inscrito um passivo financeiro ainda a receber referente ao empréstimo no âmbito do FAM.

Fraca execução orçamental da Despesa, na ordem dos 15,1% (29.336.550€), face ao

orçamentado, motivado pela divida acumulada e pela não operacionalidade dos empréstimos no âmbito do PAEL. Espera-se uma reversão com a operacionalidade dos empréstimos FAM.

Elevado nível de compromissos assumidos e não pagos que até Julho de 2015,

atingiram os 141.969.063€, contudo a demonstrarem claramente uma inversão face a anos anteriores, a atingirem uma diminuição em cerca de 16,1 milhões de euros face ao mesmo período de 2014.

Inexistência de Fundos Disponíveis que, em Julho de 2015, atingiram os 43.943.038€

negativos, uma franca redução refletindo o esforço de pagamentos efetuados pelo Município;

Redução dos pagamentos em atraso que em Julho de 2015, atingiu os 5.992.976€,

com prazo médio de pagamentos de 2.218 dias (últimos dados da DGAL à data de 30/06/2015).

DATA

31/10/2014

30/11/2014

31/12/2014

31/01/2015

28/02/2015

MONTANTE PA

-

133 728 655,56 €

-

133 108 055,89 €

-

74 432 755,20 €

-

91 232 079,75 €

-

96 750 532,74 €

DATA

31/03/2015

30/04/2015

31/05/2015

30/06/2015

31/07/2015

MONTANTE PA

-

92 430 325,93 €

-

84 905 744,18 €

-

85 056 934,90 €

-

29 904 974,76 €

-

43 943 037,71 €

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

(24)

Redução do Prazo Médio de Pagamentos em cerca de 1.173 dias face à última avaliação (31/03/2015).

Reduzida capacidade do Município recorrer a produtos financeiros, nomeadamente

com factoring e empréstimos de curto, médio e longo prazo, apenas FAM;

Excesso de endividamento Líquido Municipal em cerca de 84,5 milhões de euros, mas

que melhorou significativamente face aos anos anteriores.

Melhoria na receita, com um acréscimo de 24,8% face ao ano de 2014

Referências

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