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Breve análise económico-financeira do Município de Portimão Novembro DE 2014

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(1)

económico-financeira

do Município de Portimão –

Novembro DE 2014

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Introdução

O presente relatório sintetiza a situação económico-financeira do Município de Portimão relativamente ao mês de Novembro de 2014, subdividido em vários capítulos de indicadores.

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SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO NO MÊS

DE NOVEMBRO DE 2014

DO PONTO DE VISTA DA CONTABILIDADE ORÇAMENTAL

EVOLUÇÃO DOS CABIMENTOS E DOS COMPROMISSOS

Até ao mês de Novembro de 2014, foram efetuados cabimentos no montante de 183.412.551€ (189.160.210€ no mês de Novembro de 2013), os quais, representam cerca de 99,6% do valor total do Orçamento da Despesa para 2014 (184.068.494€). Relativamente ao mesmo período de 2013, os cabimentos registaram uma redução na ordem dos 3% (menos 5.747.659€).

Refere-se ainda que dos 183.412.551€ de cabimentos registados, 139.934.646€ (76,3%) dizem respeito a cabimentos transitados de anos anteriores.

Até ao final do mês de Novembro de 2014, o montante de compromissos assumidos ascenderam a 181.878.980€ (188.903.346€ no mês de Novembro de 2013), representando cerca de 98,8% do total do Orçamento da Despesa para 2014. Face ao período homólogo de 2013, registou-se um decréscimo de cerca de 3,7% (menos 7.024.366€).

Por outro lado, do montante de compromissos assumidos no mês de Novembro de 2014, cerca de 139.602.638€ (76,8%) dizem respeito a compromissos transitados de anos anteriores.

Un: euros

CABIMENTOS 183 412 551 99,64% 139 934 646 76,30% 43 477 905 23,70%

COMPROMISSOS 181 878 980 98,81% 139 602 638 76,76% 42 276 342 23,24%

ORÇAMENTO PARA 2014 184 068 494

PESO DOS CABIMENTOS E COMPROMISSOS RELATIVOS A ANOS ANTERIORES E DO ANO DE 2014

EXECUÇÃO

ORÇAMENTO 2014

ANOS

ANTERIORES % ANO DE 2014 %

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Por seu lado, o montante de compromissos assumidos e não pagos atingiram no final de Novembro de 2014 os 144.970.334€, quando no período homólogo de 2013, tinha alcançado os 153.577.175€, menos 8.606.840€ (-5,6%), conforme gráfico seguinte. Apesar deste índice ainda apresentar valores muito elevados, registam-se uma evolução muito positiva face ao período homologo, o que demonstra o esforço de por um lado melhorar o rigor da realização da despesa e por outro uma melhoria na disponibilidade de tesouraria que permite reequilibrar responsabilidades em divida.

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Como anteriormente referido, os compromissos no mês de Novembro de 2014 atingiram os 181.878.980€, dos quais, 139.602.638€ (76,8% do total), dizem respeito a anos anteriores e 42.276.342€ (23,2% do total), ao exercício de 2014.

Por seu lado, o montante de faturas registadas no Município em 30 de Novembro de 2014, ascendeu a 176.474.195€, dos quais, 139.008.574€ (78,8% do total), são referentes a exercícios anteriores e 37.465.621€ (21,2% do total), são do ano de 2014.

No mês de Novembro de 2014, foram feitos pagamentos no montante de 36.908.646€, dos quais, 26.908.133€ (72,1% do total), dizem respeito ao ano em curso e 10.300.512€ (27,9% do total), a anos anteriores, conforme consta nos quadros seguintes.

Por outro lado, ao nível da contabilização dos compromissos assumidos pelo Município de Portimão, e como anteriormente já referido, 181.878.980€, estão contabilizados no próprio exercício, com fortes

reflexos no cálculo dos Fundos Disponíveis.

Contudo, 67.908.092€ estão contabilizados em exercícios futuros. Este montante diz essencialmente respeito, a compromissos do Município com amortizações de capital dos empréstimos de médio e longo prazo a vencerem-se nos próximos exercícios económicos de acordo com os respetivos planos de amortização, a contratos de prestação de serviços, a contratos-programa, a protocolos ou outros instrumentos de caracter plurianual.

Importa no entanto referir que este montante não tem qualquer influência no cálculo dos Fundos Disponíveis no exercício de 2014, com exceção daqueles que estão contabilizados no 1.º trimestre de 2015.

COMPROMISSOS DE ANOS ANTERIORES DO ANO TOTAL

REQUISITADOS / ASSUMIDOS 139 602 638 € 42 276 342 € 181 878 980 €

FATURADOS 139 008 574 € 37 465 621 € 176 474 195 €

PAGOS 10 300 512 € 26 608 133 € 36 908 646 €

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Apesar da inversão da tendência, ainda se verifica um elevado montante de compromissos assumidos e não pagos. Esta realidade demonstra claramente as dificuldades de tesouraria que o Município de Portimão tem atravessado nos últimos cinco anos. Por outro lado, a não operacionalização dos empréstimos no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro, por recusa do visto do Tribunal de Contas não permitiu ajustar este indicador à realidade orçamental e de tesouraria do Município de Portimão.

Esta evolução significativamente positiva nos montantes de cabimentos e compromissos do exercício, representa uma inversão na metodologia da execução orçamental do Município de Portimão, à qual, não serão alheias, as medidas de contenção da despesa implementadas pelo executivo municipal, a vinculação ao Plano de Ajustamento Financeiro aprovado pela Assembleia Municipal de Portimão e ainda à aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso.

EVOLUÇÃO DA RECEITA

O orçamento da receita, no mês de Novembro de 2014, registou uma execução na ordem dos 20,6%, representando um valor de receita total de 37.924.078€ (35.109.010€ em 2013) do orçamentado para o ano de 2014.

Esta taxa de execução da receita situa-se em níveis muito baixos se compararmos com a taxa de execução média dos municípios portugueses que em Dezembro de 2013 atingiu os 64,6% conforme espelhado no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.

As Receitas Correntes correspondem a 93,3% do total (60,4% foi a média registada para todos os municípios em 2013). Destas, 60,3% dizem respeito a Impostos Diretos (24,5% média dos municípios), 18,9% a Transferências Correntes (23,1% média dos municípios), 4% a Ativos Financeiros (1,2% média dos municípios), 3,8% a Rendimentos de Propriedade (3,3% média dos municípios), 2,2% a Transferências de Capital (17,3% média dos municípios) e 5% a Outras Receitas (1,3% média dos municípios), conforme ilustrado no gráfico seguinte:

TOTAL CONTABILIZADO NO EXERCÍCIO ANOS SEGUINTES TOTAL CONTABILIZADO NO EXERCÍCIO + EXERCÍCIOS FUTUROS

MONTANTE CONTABILIZADO

42 276 342,47 €

181 878 980,04 €

67 908 092,20 €

249 787 072,24 €

139 602 637,57 €

CONTABILIZAÇÃO DOS COMPROMISSOS - NOVEMBRO DE 2014

COMPROMISSOS

DE ANOS ANTERIORES DO ANO

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De referir que as receitas totais do Município de Portimão, dependem essencialmente da arrecadação de Impostos Diretos, nomeadamente de IMI – Imposto Municipal sobre Imoveis.

No período em análise, verificou-se um crescimento da receita global em cerca de 2,8 milhões de euros (+8%) face ao período homólogo de 2013.

Para este crescimento, contribuíram positivamente as rubricas de Impostos Diretos em 2,3 milhões de euros, Taxas, Multas e Outras Penalidades em 560 mil euros e Outras Receitas Correntes em 758 mil euros.

Citando o Anuário Financeiro (2013) destaca-se que os Impostos Diretos são repartidos por: 60,5% IMI (Imposto Municipal sobre Imoveis), 12,1% Imposto Único de Circulação, 17,7% Imposto Municipal sobre as Transmissões de Imoveis, 9,6% de Derrama e 0,2% de Impostos Abolidos.

No que diz respeito ao Município de Portimão os Impostos Diretos estão distribuídos da seguinte forma: 73,8% IMI (Imposto Municipal sobre Imoveis), 6,1% Imposto Único de Circulação, 17,3% Imposto Municipal sobre as Transmissões de Imoveis, 2,6% de Derrama e 0,1% de Impostos Abolidos.

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Contrariamente, registaram-se contributos negativos nas rubricas de Impostos Indiretos em 184,4 mil euros nos Rendimentos de Propriedade em 16,7 mil euros nas Transferências Correntes em 57,4 mil euros e nas Vendas de Bens e Serviços Correntes em 79 mil euros.

Importa no entanto esclarecer, que o crescimento registado na rubrica de Impostos Diretos está diretamente relacionado com o crescimento da arrecadação de IMI em mais 1,9 milhões de euros.

Por seu lado, o decréscimo registado na rubrica de Impostos Indiretos tem essencialmente a haver com a transferência desta receita, por delegação de competências, para a Portimão Urbis, E.M., já registada no exercício de 2013.

Quanto ao decréscimo de 510 mil euros nas Transferência de Capital, o qual, está directamente relacionado com a redução das comparticipações financeiras a projetos de investimento candidatados pelo Município de Portimão. Acresce ainda, que o Plano de Ajustamento Financeiro em curso, limita o investimento ao montante anual do FEF capital.

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EVOLUÇÃO DA DESPESA

No que se refere ao Orçamento da Despesa, até ao mês de Novembro de 2014, foram pagos aproximadamente 36.908.646€ (35.326.171€ em Novembro de 2013), os quais representaram cerca de 20,1% do orçamentado para o ano de 2014.

Esta taxa de execução da despesa situa-se em níveis muito baixos se compararmos com a taxa de execução média dos municípios portugueses que em Dezembro de 2013 atingiu os 83%, conforme apresentado no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.

Estes pagamentos foram essencialmente referentes a Despesas com o Pessoal correspondendo a 35% (29,2% foi a média registada para todos os municípios em 2013), a Despesas com Aquisição de Bens e Serviços correspondendo a 14,3% (26,8% média dos municípios), Ativos Financeiros correspondendo a 10,4% (0,2% média dos municípios), Subsídios correspondendo a 10,6% (1,5% média dos municípios), Juros e Outros Encargos correspondendo a 7,8% (1,7% média dos municípios), Passivos Financeiros correspondendo a 6,4% (6,4% média dos municípios) e Transferências Correntes correspondendo a 6,5% (6,4% média dos municípios).

De salientar que o Município de Portimão tem feito um esforço na contenção dos custos com Despesas de Aquisição de Bens e Serviços, contudo as rubricas de Ativos Financeiros, de Subsídios e de Juros e Outros Encargos, registam uma contribuição muito significativo face à média nacional.

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A evolução da despesa no mês de Novembro de 2014 face ao período homólogo de 2013, é caracterizada pela homogeneidade no montante das rubricas, o que poderá indiciar uma estabilização da despesa face aos ajustamentos feitos nos últimos dois anos.

Contudo, e da análise comparativa, verificou-se que as rubricas de Ativos Financeiros, de Juros e Outros Encargos, de Subsídios, de Outras Despesas Correntes, e de Despesa com o Pessoal foram aquelas que registaram maiores níveis de variações positivas, respetivamente, 1,6 milhões de euros, 293,4 mil euros, 788,1 mil euros, 283,6 mil euros e 69 mil euros.

Para tal, contribuiu as decisões de inconstitucionalidade do Tribunal Constitucional, por parte do Tribunal Constitucional, dos cortes nos Custos com o Pessoal, a liquidação de juros bancários com efeito de especialização e do reforço para a cobertura de Resultados Líquidos Negativos Antes Impostos das empresas do sector empresarial local.

Por outro lado, verificaram-se variações negativas de grande relevância, nomeadamente, na rubrica de Passivos Financeiros (798,6 mil euros) de Aquisições de Bens e Serviços (545,3 mil euros) e na rubrica de Aquisições de Bens de Capital (58,6 mil euros).

Por último, e mais uma vez verificou-se uma forte correlação entre a receita arrecadada e a despesa paga.

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ANÁLISE DOS DESVIOS DA RECEITA E DA DESPESA

Fica este período do ano de 2014 marcado pela decisão do Tribunal de Contas relativo à recusa de visto sobre o processo referente ao empréstimo celebrado com a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças no âmbito do PAEL, assim como nos processos referentes a empréstimos para Reequilíbrio Financeiro, celebrados entre autarquia e diversas instituições bancárias. Apesar da não operacionalização dos empréstimos anteriormente referidos em termos orçamentais, mantem-se

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de repartição duodecimal, isto é, foi dividida a dotação orçamental anual por 11/12. Por outro lado, procedeu-se ao ajustamento (diminuição) dos montantes constantes no Plano de Ajustamento Financeiro na análise do mês de Novembro, de forma a demonstrar a realidade orçamental do exercício de 2014.

Contudo, a análise da execução/desvios da Receita e da Despesa será sempre efetuada tendo como referência os dois critérios (duodecimal e anual).

DESVIOS DA RECEITA

A primeira nota a referir, é que a execução do Orçamento da Receita no mês de Novembro de 2014, registou um baixo grau de execução na ordem dos 20,6% (37,9 milhões de euros arrecadados), menos 146,1 milhões de euros (considerando o critério anual).

Contudo e tendo em conta a metodologia referida para a análise duodecimal, a taxa de execução é de cerca de 89%, menos 4,6 milhões de euros do que o previsto na arrecadação da receita para o mês de Novembro de 2014.

Por seu lado, a Receita Corrente registou uma execução na ordem dos 81,1%, menos 8,2 milhões de euros (considerando o critério da dotação anual) ou de 90,6%, menos 3,6 milhões de euros (considerando o critério da dotação duodecimal).

Estas taxas de execução orçamental parecem muito aceitáveis e próximas da realidade orçamental para o exercício económico de 2014 do Município de Portimão.

De facto, a arrecadação de Impostos Diretos no mês de Novembro de 2014 registou uma taxa de execução anual na ordem dos 77,2% e uma taxa de execução duodecimal de cerca de 84,2%.

As rubricas de Rendimentos de Propriedade, de Transferências Correntes, de Transferências de Capital, registaram uma taxa de execução anual de, respetivamente, 81,4%, 90,3% e 66,8%, bem como, uma taxa de execução duodecimal de, 88,8%, 98,5% e 72,9%.

Por seu lado, e em sentido contrário, estão as rúbricas directamente relacionadas com a arrecadação da receita proveniente dos empréstimos no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro, nomeadamente, Passivos Financeiros, (responsável pelo desvio global pois não se verificou qualquer execução), Ativos Financeiros, Outras Receitas de Capital e Reposições não Abatidas nos Pagamentos, com respetivamente, 26,7%, 128,3% e 284,8% de execução anual.

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Salienta-se que as receitas derivadas da rubrica de Passivos Financeiros, corresponde, a cerca de 72% do valor das receitas orçamentadas (184 milhões de euros).

As baixas taxas de execução dos Ativos Financeiros tem haver com a transferência por parte da EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão, E.M., relativa à redução do Capital Social, medida inscrita no Plano de Ajustamento Financeiro e dependente da operacionalização dos empréstimos anteriormente referidos.

Por último, as taxas de execução da rubrica de Taxas, Multas e Outras Penalidades, está diretamente relacionada com a Taxa de Proteção Civil, a qual, começou a sortir efeitos no mês anterior.

DESVIOS DA DESPESA

Do ponto de vista da execução orçamental da Despesa, há em primeiro lugar, que apontar a baixa taxa de execução utilizando o critério anual de 20%.

Contudo, se utilizarmos a metodologia duodecimal atingimos uma taxa de execução na ordem dos 78,7%, conforme consta no mapa seguinte.

Un:euros

01 IMPOSTOS DIRECTOS* 29 617 668,00 27 149 529,00 22 865 689,76 77,20% -6 751 978,24 -22,80% -4 283 839,24 -15,78% 02 IMPOSTOS INDIRECTOS 666 300,00 610 775,00 701 689,40 105,31% 35 389,40 5,31% 90 914,40 14,89% 04 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES** 1 306 900,00 281 325,00 785 411,56 60,10% -521 488,44 -39,90% 504 086,56 179,18% 05 RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE 1 783 750,00 1 635 104,17 1 452 723,46 81,44% -331 026,54 -18,56% -182 380,71 -11,15% 06 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 7 934 299,00 7 273 107,42 7 164 004,97 90,29% -770 294,03 -9,71% -109 102,45 -1,50% 07 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 801 900,00 735 075,00 527 486,02 65,78% -274 413,98 -34,22% -207 588,98 -28,24% 08 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 1 500 300,00 1 375 275,00 1 879 142,01 125,25% 378 842,01 25,25% 503 867,01 36,64%

43 611 117,00 39 060 190,58 35 376 147,18 81,12% -8 234 969,82 -18,88% -3 684 043,40 -9,43%

09 VENDAS DE BENS DE INVESTIMENTO 128 600,00 117 883,33 13 268,82 10,32% -115 331,18 -89,68% -104 614,51 -88,74% 10 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 1 264 396,00 1 159 029,67 844 678,40 66,80% -419 717,60 -33,20% -314 351,27 -27,12% 11 ACTIVOS FINANCEIROS*** 5 648 351,00 2 152 655,08 1 512 279,50 26,77% -4 136 071,50 -73,23% -640 375,58 -29,75% 12 PASSIVOS FINANCEIROS 133 308 030,00 0,00 0,00 0,00% -133 308 030,00 -100,00% 0,00 0,00% 13 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 83 000,00 76 083,33 106 500,78 128,31% 23 500,78 28,31% 30 417,45 39,98% 15 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS 25 000,00 22 916,67 71 203,50 284,81% 46 203,50 184,81% 48 286,83 210,71%

140 457 377,00 3 528 568,08 2 547 931,00 1,81% -137 909 446,00 -98,19% -980 637,08 -27,79% 184 068 494,00 42 588 758,67 37 924 078,18 20,60% -146 144 415,82 -79,40% -4 664 680,49 -10,95%

* Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica a repartição em duodecimos no entanto o IMI terá um fluxo financeiro acrescido em Maio, Agosto e Dezembro.

Para as restantes rubricas da Receita, a repartição do orçamento da receita anual foi mensuallizada.

% FACE AO MÊS NOVEMBRO DESVIO DE EXECUÇÃO

ANALISE DOS DESVIOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA ATÉ AO MÊS DE NOVEMBRO 2014

**Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica, a repartição mensal deduzida de 1 milhão de euros repartido em duodecimos, referente à Taxa de Proteção Civil, receita prevista no PAF e que será aplicada no 3º trimestre de 2014.

RECEITAS CORRENTES

RECEITAS DE CAPITAL

TOTAL RECEITAS DE CAPITAL TOTAL RECEITAS CORRENTES

TOTAL DAS RECEITAS

***Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica, a dedução de 3,3 milhões de euros que correspondem à redução do Capital Social da EMARP prevista no PAF GRAU DE EXECUÇÃO A 30-11-2014 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 30-11-2014 DUODECIMAL ANUAL RECEITAS DOTAÇÃO ORÇAMENTAL VALOR FACE AO ANUAL % FACE AO ANUAL VALOR FACE AO MÊS NOVEMBRO

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Por outro lado, e utilizando a metodologia de análise orçamental da despesa, ponderada do efeito despesas assumidas referentes a anos anteriores e que se enquadram no PAF, as taxas de execução orçamental apresentam valores mais enquadrados com a realidade orçamental prevista para o mês de Novembro de 2014.

Este forte desvio alcançado pelo critério anual e duodecimal, não pode ser desassociado da não operacionalização do Plano de Ajustamento Financeiro (PAEL e Reequilíbrio Financeiro), nomeadamente no que se refere à não contratação dos empréstimos de médio e longo prazos que substituiriam as dívidas de curto prazo, em dívidas de médio e longo prazo, implicando ao nível orçamental, que se registasse uma elevada taxa de concretização/execução, “limpando” os cabimentos e os compromissos relativos a anos anteriores, e que estava previsto para o primeiro semestre de 2014 e que o Tribunal de Contas recusou os respetivos vistos.

De facto, as rubricas de Aquisição de Bens e Serviços, de Juros e Outros Encargos, de Subsídios, de Aquisição de Bens de Capital, de Transferências de Capital, de Ativos Financeiros e de Passivos Financeiros, que, registaram taxas de execução anual de, respetivamente, 13,6%, 34,3%, 7,3%, 7,3%, 0,5%, 27,9% e 38,6%, estão diretamente influenciadas pela não operacionalização dos empréstimos no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro.

Un: euros

01 DESPESAS COM O PESSOAL* 16 434 483,00 14 702 859,42 12 920 761,65 78,62% -3 513 721,35 -21,38% -1 782 097,77 -12,12% 02 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS** 38 883 508,90 8 509 883,16 5 274 501,31 13,56% -33 609 007,59 -86,44% -3 235 381,85 -38,02% 03 JUROS E OUTROS ENCARGOS*** 8 398 449,00 6 598 578,25 2 879 859,93 34,29% -5 518 589,07 -65,71% -3 718 718,32 -56,36% 04 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES**** 6 086 764,10 3 104 533,76 2 416 774,19 39,71% -3 669 989,91 -60,29% -687 759,57 -22,15% 05 SUBSÍDIOS***** 53 792 077,00 2 926 070,58 3 913 203,69 7,27% -49 878 873,31 -92,73% 987 133,11 33,74% 06 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 1 228 435,00 1 126 065,42 1 079 895,12 87,91% -148 539,88 -12,09% -46 170,30 -4,10% 124 823 717,00 36 967 990,58 28 484 995,89 22,82% -96 338 721,11 -77,18% -8 482 994,69 -22,95%

07 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL****** 29 299 173,00 2 290 908,58 2 151 060,63 7,34% -27 148 112,37 -92,66% -139 847,95 -6,10% 08 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL******* 10 003 342,00 1 744 730,17 50 564,38 0,51% -9 952 777,62 -99,49% -1 694 165,79 -97,10% 09 ACTIVOS FINANCEIROS******** 13 792 008,00 3 567 674,00 3 846 022,49 27,89% -9 945 985,51 -72,11% 278 348,49 7,80% 10 PASSIVOS FINANCEIROS********* 6 150 251,00 2 337 730,08 2 376 002,21 38,63% -3 774 248,79 -61,37% 38 272,13 1,64% 11 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 3,00 2,75 0,00 0,00% -3,00 -100,00% -2,75 -100,00% 59 244 777,00 9 941 045,58 8 423 649,71 14,22% -50 821 127,29 -85,78% -1 517 395,87 -15,26% 184 068 494,00 46 909 036,17 36 908 645,60 20,05% -147 159 848,40 -79,95% -10 000 390,57 -21,32%

Para as restantes rubricas da Despesa, a repartição do orçamento da receita anual foi mensuallizada.

****** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 26,8 milhões de euros que se encontram no PAF ******* Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 8,1 milhões de euros que se encontram no PAF ******** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 9,9 milhões de euros que se encontram no PAF ********* Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 3 milhões de euros que se encontram no PAF * Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 395 mil euros que se encontram no PAF ** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 29,6 milhões de euros que se encontram no PAF *** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 1,2 milhões de euros que se encontram no PAF **** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 2,7 milhões de euros que se encontram no PAF ***** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (11/12), deduzida de 50,6 milhões de euros que se encontram no PAF

TOTAL DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

TOTAL DESPESAS DE CAPITAL TOTAL DAS DESPESAS

ANALISE DOS DESVIOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA ATÉ AO MÊS DE NOVEMBRO 2014

VALOR FACE AO MÊS NOVEMBRO % FACE AO MÊS NOVEMBRO DESPESAS CORRENTES DUODECIMAL ANUAL DESPESA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 30-11-2014 GRAU DE EXECUÇÃO A 30-11-2014

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL DESVIO DE EXECUÇÃO

VALOR FACE AO ANUAL

% FACE AO ANUAL

(15)

DO PONTO DE VISTA DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL

A análise do Balanço sintético dos onze meses de 2014, comparativamente ao mesmo período de 2013, há a realçar as seguintes tendências:

O Ativo Líquido Total cresceu cerca de 3,8 milhões de euros, motivado essencialmente pelo crescimento de cerca de 5,6 milhões de euros do “Imobilizado Líquido” e pelo crescimento de 2 milhões de euros relativos à rubrica de “Acréscimo e Diferimentos”, apesar do decréscimo de cerca de 4,1 milhões de euros da rubrica de “Dívidas de Terceiros”.

Ao nível dos Fundos Próprios, verificou-se um crescimento global em cerca de 6,6 milhões de euros. Este crescimento espelha principalmente o crescimento registado nas rubricas de “Reservas” na ordem dos 11,3 milhões de euros. Importa ainda referir que as diferenças referidas diminuíram em relação às análises executadas nos meses anteriores devido a um acréscimo dos resultados negativos na rubrica dos “Resultados Transitados” (5,1%).

O Total do Passivo regista um decréscimo de cerca de 2,8 milhões de euros, face ao mesmo período de 2013, motivado essencialmente pela redução nas rubricas de “Dividas a Terceiros” em cerca de 6,4 milhões de euros.

Un: euros

30/11/2013 30/11/2014 30/11/2013

Activo Activo

Bruto Líquido

IMOBILIZADO 423 608 126 132 643 406 290 964 720 285 365 111 FUNDOS PRÓPRIOS

Bens do domínio público 142 936 261 93 987 453 48 948 808 52 150 997 PATRIMÓNIO 218 672 673 217 542 629 AJUSTAMENTOS DE PARTES DE

CAPITAL 486 365 486 365 RESERVAS 85 856 530 74 511 272

Imobilizações Corpóreas 234 571 935 35 971 926 198 600 009 189 742 116 RESULTADOS TRANSITADOS -164 680 806 -156 735 959

Investimentos financeiros 42 860 349 0 42 860 349 42 775 319 RESULTADOS LÍQUIDOS DO EXERCÍCIO -9 849 347 -12 007 432 EXISTÊNCIAS 169 103 0 169 103 198 778 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 130 485 415 123 796 875

DÍVIDAS DE TERCEIROS – M / LONGO PRAZOS: 542 600 0 542 600 610 763 PASSIVO

DÍVIDAS DE TERCEIROS – CURTO PRAZO 14 726 692 2 586 961 12 139 731 16 237 584DÍVIDAS A TERCEIROS – M / LONGO

PRAZOS 9 484 441 11 867 026 DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E

CAIXA 1 607 818 0 1 607 818 1 160 213 DÍVIDAS A TERCEIROS – CURTO PRAZO 147 591 720 151 698 276 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 19 971 983 0 19 971 983 17 944 711 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 37 834 379 34 154 984

Acréscimos de proveitos 19 918 415 0 19 918 415 17 701 176 Acréscimos de custos 17 259 218 11 976 664

Custos diferidos 53 568 0 53 568 243 535 Proveitos diferidos 20 575 161 22 178 320

TOTAL DE AMORTIZAÇÕES 132 643 406

BALANÇO SINTÉTICO RELATIVO A 30 DE NOVEMBRO DE 2014

30/11/2014 ACTIVO Amortizações /

Provisões FUNDOS PRÓPRIOS + PASSIVO

Imobilizações Incorpóreas 3 239 581 2 684 027 555 554 696 680 Activo Líquido

(16)

A análise à Demonstração de Resultados relativa ao período em análise, e comparativamente ao mesmo período do ano anterior, há a destacar os seguintes comentários:

Melhoria do Resultado Líquido do Exercício, diminuindo em cerca de 2,1 milhões euros negativos.

Comportamento favorável dos Resultados Operacionais, onde foi registado uma redução na ordem dos 2,4 milhões de euros negativos (-47%), face ao ano anterior.

Aumento dos proveitos em 2,2% (562.064€), face ao mesmo período de 2013

Decréscimo dos “Custos Operacionais” em cerca de 6,3% (1.924.068€).

Aumento dos “Custos com Pessoal”, motivado pela reposição dos cortes salariais considerados inconstitucionais.

Os “Custos e Perdas Financeiros” registaram uma diminuição face ao ano transato em cerca de 24,3% (1.484.880€), no que diz respeito aos “Proveitos e Ganhos Financeiros”, mantiveram-se idênticos ao ano anterior, reduzindo-se o saldo negativo dos Resultados Financeiros.

O desempenho dos “Custos e Perdas Extraordinários” e dos “Proveitos e Ganhos Extraordinários” contribuíram para o Resultado Liquido do Exercício negativo, no entanto obteve-se uma melhoria face ao ano anterior. De facto e relativamente a estes custos, que registaram um incremento de 99,5% (3.258.074€). Por seu lado os proveitos cresceram cerca

(17)

de 124,6% (1.477.044€), resultando um saldo negativo de 9,8 milhões de euros, no ano anterior o saldo registou 12 milhões de euros negativos.

Un: euros Código Contas 30/11/2014 30/11/2013 Código Contas 30/11/2014 30/11/2013

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

61 Custo mercadorias vendidas e das matérias consumidas: 361 062 273 605 71 Vendas e prestações de serviços: 562 994 618 229 62 Fornecimentos e serviços externos: 4 418 499 5 329 069 72 Impostos e taxas 16 981 117 15 727 852 64 Custos com o pess oal: 13 764 949 13 482 570 75 Trabalhos para a própri a entidade 0 0 63 Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações s ociais 2 868 461 4 171 246 73 Proveitos suplementares 55 770 36 061 66 Amortizações do exercício 6 538 327 6 497 299 74 Transferências e subsídios obti dos 8 058 840 8 688 197 67 Provisões do exercício 476 537 489 779 76 Outros proveitos e ganhos operacionai s 41 101 67 418 65 Outros cus tos operacionais 64 778 173 114

(A) 28 492 614 30 416 681 (B) 25 699 821 25 137 757

68 Custos e perdas financeiros 4 627 410 6 112 290 78 Proveitos e ganhos financeiros 1 441 661 1 473 557

(C) 33 120 024 36 528 971 (D) 27 141 482 26 611 314

69 Custos e perdas extraordinários 6 533 309 3 275 235 79 Proveitos e ganhos extraordinários 2 662 504 1 185 460

(E) 39 653 333 39 804 206

88 Res ultado l íquido do exercício -9 849 347 -12 007 432

(X) 29 803 986 27 796 774 (F) 29 803 986 27 796 774

-2 792 793 -5 278 925 -3 185 749 -4 638 733

-5 978 542 -9 917 657

-9 849 347 -12 007 432

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SINTÉTICA A 30 DE NOVEMBRO DE 2014

Resultado Líquido do Exercício: (F – E) Resumo:

Resultados Operacionais: (B – A)

Resultados Financeiros: (D – B) – (C - A) Resultados Correntes: (D – C)

(18)

CÁLCULO DAS CAPACIDADES DE ENDIVIDAMENTO

De acordo com a metodologia definida no Regime Financeiro das Autarquias Locais e na Lei do Orçamento do Estado para 2014, o limite de endividamento total do município de Portimão para o ano de 2014 é de 56.574.150€, conforme espelhado no quadro seguintes:

(€)

Observações

ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIMOS 3 ANOS) MÉDIA DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIMOS 3 ANOS)

TOTAL DE RECEITAS A CONSIDERAR PARA EFEITOS DE CÁLCULO DOS LIM ITES DE ENDIVIDAM ENTO

NOTA: O MUNICÍPIO AINDA AGUARDA ORIENTAÇÕES DA DGAL SOBRE A METODOLOGIA DE CÁLCULO

56.574.149,69 (B) = 150% × (A)

LIM ITE AO ENDIVIDAM ENTO LÍQUIDO DE ACORDO COM O DISPOSTO NA LEI DAS FINANÇAS LOCAIS N.º 1 DO ARTIGO 52.º DA LEI N.º 73/2013 -

-LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 2014

- - 37.716.099,79 A

RECEITAS MUNICIPAIS CORRENTES LIQUIDAS COBRADAS

38.803.324,82 34.995.816,11 39.349.158,44 113.148.299,37 37.716.099,79

Desta feita, e de acordo com a metodologia de cálculo do endividamento líquido municipal, no mês de Novembro de 2014, o Município de Portimão excedeu o limite de capacidade de endividamento total em cerca de 89.806.679€, conforme descrito nos mapas seguintes.

(€)

Saldo deve dor Saldo cre dor

2 TERCEIROS 146 380 829,01

21 Clie ntes , Contribuintes e Utentes 297 935,44

219 Adiantamentos de Clientes, Contribuintes e Utentes 297 935,44

22 Forne ce dore s 99 834 173,09

221 Fornecedores, c/c 98 444 402,71

222 a 227 (...)

228 Fornecedores - Facturas em recepção e conf erência 1 389 770,38

23 Em prés tim os obtidos 19 910 132,45

23111 Empréstimos bancários de curto prazo 3 000 000,00

23121 Empréstimos bancários de médio e longo prazo 14 378 737,45 23123 Outros empréstimos obtidos de médio e longo prazo - Estado 2 531 395,00

25 Deve dore s e cre dores pela exe cução do orçam e nto 299 007,84

251 Devedores pela execução do orçamento

252 Credores pela execução do orçamento 299 007,84

26 Outros deve dore s e cre dores 26 039 580,19

261 Fornecedores de imobilizado 25 525 532,85

2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 4 894 562,47

2612 a 2617 (...) 20 560 824,78

2618 Facturas em recepção e conf erência 70 145,60

262 Pessoal 0,00

263 Sindicatos 1 833,58

264 Administração autárquica 514 047,34

2641 Associações de municípios 74 161,00

2646 Freguesias 307 800,00

2647 Empresas municipais e intermunicipais

2648 e 2649 (...) 132 086,34

268 Devedores e credores diversos

TOTAL 146 380 829,01

TOTAL CONSIDERADO PARA CÁLCULO DO ENDIVIDAM ENTO TOTAL 146 380 829,01

NOTA: O MUNICÍPIO AINDA AGUARDA ORIENTAÇÕES DA DGAL SOBRE A METODOLOGIA DE CÁLCULO

CONTAS

(19)

Por último, e tendo em conta que o Município de Portimão procedeu à cobertura de resultados Antes Impostos Negativos (reequilíbrio do SEL), da empresa do sector empresarial local detidas a 100% pelo Município de Portimão, nomeadamente, de 3.836.469€ até finais de Maio de 2014 à Portimão Urbis SGRU – Sociedade de Gestão e Reabilitação Urbana, S.A., não há necessidade de proceder à consolidação do endividamento total entre o Município de Portimão e as empresas do SEL.

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO

De acordo com a fórmula de cálculo do prazo médio de pagamentos (PMP) efectuada pela DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais, o Prazo Médio de Pagamento (PMP) do Município de Portimão, no terceiro trimestre de 2014, última informação disponível por parte da DGAL, ascendeu a 2044 dias, mais 1264 dias que no 3º trimestre de 2013, este indicador agravou-se face à última avaliação (30/06/2014). Invocando mais uma vez o Anuário e em termos comparativos com o final do ano de 2013 a média do universo dos Municípios em estudo apresentou um Prazo Médio de Pagamentos de 123 dias, neste mesmo período o Município de Portimão detinha como índice 1054 dias, conforme consta no quadro seguinte.

Excesso 89 806 679,33

ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO

Margem

NOTA: O MUNICÍPIO AINDA AGUARDA ORIENTAÇÕES DA DGAL SOBRE A METODOLOGIA DE CÁLCULO

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO EM NOVEMBRO DE 2014 FACE AO LIMITES

Data 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2012 31/03/2013 31/12/2012 31/03/2013 30/06/2013 30/09/2013 30/09/2013 31/12/2013 31/03/2014 30/06/2014 30/09/2014

PMP (dias) 908 908 1 970 1 140 1 970 1 140 801 780 780 1 054 1 055 1 974 2 044

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

(20)

Contudo, não deixa de ser importante referir que o cálculo do PMP – Prazo Médio de Pagamento está negativamente influenciado pela titularização de faturas em operações financeiras, nomeadamente, “factoring” que, por dificuldades de tesouraria do município de Portimão, têm vindo a serem prorrogadas com o acordo das instituições financeiras.

A expetativa do Município de Portimão de reconverter, a muito curto prazo, as dívidas de longo prazo em empréstimos de médio e longo prazos, materializada na candidatura ao FAM – Fundo de Apoio Municipal, fará naturalmente com que o PMP – Prazo Médio de Pagamento decresça significativamente atingindo seguramente os níveis de Junho de 2008.

PAGAMENTOS EM ATRASO

De acordo com o disposto na legislação em vigor, nomeadamente, a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso e no Orçamento do Estado para o ano de 2014, o Município de Portimão não pode ter Pagamentos em Atraso num mês, superiores ao do mês anterior. Na verdade, o Município está obrigado a reportar mensalmente à DGAL – Direção-Geral das Autarquias Locais o resultado dos Pagamentos em Atraso. A evolução do cálculo dos pagamentos em atraso tem sido gradualmente positiva, tendo vindo a registar-se um decréscimo sustentado, conforme quadro seguinte:

Por outro lado, e conforme disposto no Orçamento do Estado para 2014, o Município de Portimão está obrigado, durante o primeiro semestre de 2014, ao limite máximo de pagamentos em atraso de 91.349.904€.

Na verdade, os pagamentos em atraso nos onze meses de 2014, atingiram os 88.057.909€, tendo sido alcançada a meta definida, conforme consta no quadro seguinte:

DATA

28/02/2014

31/03/2014

30/04/2014

31/05/2014

30/06/2014

MONTANTE PA

95 997 341,00 €

95 993 220,00 €

95 906 237,00 €

95 897 265,51 €

91 148 653,03 €

DATA

31/07/2014

31/08/2014

30/09/2014

31/10/2014

30/11/2014

MONTANTE PA

91 102 975,64 €

89 100 685,15 €

88 790 236,44 €

88 234 918,83 €

88 057 909,11 €

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

(21)

FUNDOS DISPONÍVEIS

Este indicador demonstra a capacidade de o Município de Portimão proceder a novos compromissos (processo de despesa).

O cálculo do F.D., em 2014, registou uma evolução negativa até Maio de 2014, conforme consta no quadro seguinte.

A partir de Maio, verificou-se uma inversão do comportamento do indicador, no qual não será alheio o esforço de pagamentos efetuados pelo Município, atingindo em Novembro os 133,1 milhões de euros negativos,

A inversão completa para Fundos Disponíveis positivos, só será possível com uma solução de reconversão dos compromissos de curto prazo em compromissos de médio e longo prazo.

Tendo em conta a forte pressão dos compromissos de anos anteriores para o cálculo dos Fundos Disponíveis mensais, parece-nos que esta inversão só terá efeitos práticos com a operacionalização do Fundo de Apoio Municipal.

Un. Euros 96 157 793,00 € Informação Reportada à DGAL 4 807 890,00 € 91 349 904,00 € 88 057 909,11 € Informação Reportada à DGAL

MONTANTE DE PAGAMENTOS EM ATRASO CALCULADO PARA NOVEMBRO DE 2014 DISPOSIÇÃO PREVISTA NO ARTº 94º DO OE - (BASE MÊS DE SETEMBRO DE 2013) REDUÇÃO DOS PAGAMENTOS EM ATRASO EM JUNHO DE 2014, PREVISTA NO ORÇAMENTO DO ESTADO (redução de 5%)

VALOR MAXIMO A CONSTAR NOS PAGAMENTOS EM ATRASO EM 1º SEMESTRE DE 2014

CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO DE PAGAMENTOS EM ATRASO EM NOVEMBRO DE 2014

DATA

28/02/2014

31/03/2014

30/04/2014

31/05/2014

30/06/2014

MONTANTE PA

-

119 467 345,00 €

-

122 719 182,00 €

-

145 819 978,58 €

-

146 456 412,68 €

-

141 588 500,99 €

DATA

31/07/2014

31/08/2014

30/09/2014

31/10/2014

30/11/2014

MONTANTE PA

-

105 488 184,44 €

-

98 504 744,46 €

-

114 847 434,59 €

-

133 728 655,56 €

-

133 108 055,89 €

Fonte:DGAL - Direcção-Geral das Autarquias Locais

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Conclusão

O ano de 2014 será caracterizado pela continuação do processo de ajustamento da economia portuguesa, enquadrado pelo Programa de Assistência Económica e Financeira. Por seu lado o orçamento da receita e da despesa do Município, está em linha com o Plano de Ajustamento Financeiro aprovado pela Assembleia Municipal de Portimão, verificando-se ainda os seguintes desequilíbrios estruturantes:

Fraca execução orçamental da Receita, na ordem dos 20,6% (37.924.078€), face ao

orçamentado (184.068.494€), motivada pela perspetiva frustrada da

operacionalização dos empréstimos PAEL e Reequilíbrio Financeiro;

Fraca execução orçamental da Despesa, na ordem dos 20,1% (36.908.646€), face ao

orçamentado, motivado pela divida acumulada e pela não operacionalidade dos empréstimos PAEL e Reequilíbrio Financeiro;

Elevado nível de compromissos assumidos e não pagos que em Novembro de 2014 atingiram os 144.970.334€.

Inexistência de Fundos Disponíveis que em Novembro de 2014 atingiram

133.108.055€ negativos.

Elevado índice de pagamentos em atraso que em Novembro de 2014 atingiram os 88.057.909€, com período medio de pagamentos de 2.044 dias (últimos dados da DGAL à data de 30/09/2014).

Fraca disponibilidade de tesouraria (liquidez) para satisfazer os compromissos mais urgentes;

Reduzida capacidade do Município recorrer a produtos financeiros, nomeadamente acordos de regularização de dívida e empréstimo de curto, médio e longo prazo;

Referências

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