Slide 18 – fracturas bacia e anca Slide 19 – doença luxante da anca Slide 20 – necrose asséptica da anca
Slide 32 – deonça luxante da anca, periodo neo-natal Slide 33 – sinais major de doença luxante da anca
Slide 34 – osteoma osteoide
Slide 35 – sarcoma de Ewing Skills 1 2011:
-Fractura exposta slide 131-136 ASEO2, ver TP2
-Fractura da bacia (politraumatizado) slide 36-37 ASEO21, ver TP2,
- Fractura patológica slide 182-191 ASEO2 - Pseudartrose slide 63-67 ASEO2
- Quisto ósseo aneurismático slide 21-31 ASEO1
- Displasia fibrosa (tb fibroma ossificante)slide 52-61 ASEO2
- Osteocondroma slide 10-17 ASEO1
- Osteoma osteóide slide 68-76 ASEO2 - Tumor de células gigantes slide 84-94 ASEO2 - Condrossarcoma slide 104-118 ASEO2
- Sinoviossarcoma slide 3-9 ASEO1
Não esquecer
SKILL - CASO CLÍNICO
Homem de 36 anos, com massa de tecidos moles na face posterior da mão, evolução de cerca de 3 meses, crescimento rápido. Dores de predomínio nocturno. À palpação
massa duro-elástica, pouco móvel, aderente aos planos profundos. Imagem radiológica com densidade dos tecidos moles.
1 – Qual o diagnóstico ? Justifique
2 - Que outros exames complementares solicitaria para esclarecer o seu diagnóstico ?
3 – Que tratamento proporia? Justifique.
Homem de 36 anos, com massa de tecidos moles na face
posterior da mão, evolução de cerca de 3 meses, crescimento rápido. Dores de predomínio nocturno. À palpação massa duro-elástica, pouco móvel, aderente aos planos profundos. Imagem radiológica com densidade dos tecidos moles.
SKILL - CASO CLÍNICO
1-Sinoviossarcoma. Devido ao RX e palpação mostrarem uma lesão de tecidos moles, à idade do doente (adulto jovem), à localização na mão (freq no sinoviossarcoma), a rápida
evolução,de 3 meses.
2- -CINTIGRAMA ( hiperfixação )
RMAGNÉTICA LESIONAL ( heterogeneidade do tumor, septação ) TAC LESIONAL ( extensão da massa, calcificações e invasão óssea ) TAC PULMONAR ( identificação de metástases )
ANGIOGRAFIA BIÓPSIA
-RADIOTERAPIA – PRÉ OPERATÓRIA -CIRURGIA - EXCISÃO ALARGADA / RADICAL -QUIMIOTERAPIA
SINOVIOSSARCOMA
notas teóricas
TUMOR MALIGNO DOS TECIDOS MOLES
SE EXCLUIRMOS O RABDOMIOSSARCOMA, É O SARCOMA DE
TECIDOS MOLES QUE SURGE EM IDADES MAIS JOVENS LOCALIZAÇÃO – FREQUENTEM/ JUNTO A ARTICULAÇÕES E
BAÍNHAS TENDINOSAS – ANTEBRAÇO, PÉS E MÃOS É UM TUMOR FREQUENTE NO PÉ
SINOVIOSSARCOMA notas teóricas
CRESCIMENTO RÁPIDO
SINTOMAS : MASSA ( TUMORAÇÃO ) E DOR
POR VEZES A MASSA ( TUMORAÇÃO ) ESTÁ PRESENTE DURANTE
ANOS ANTES DO DIAGNÓSTICO
SINOVIOSSARCOMA notas teóricas
RADIOLOGIA
MASSA DE TECIDOS MOLES MASSA COM CALCIFICAÇÕES
SINOVIOSSARCOMA notas teóricas
EXAMES COMPLEMENTARES
- CINTIGRAMA ( hiperfixação )
- RMAGNÉTICA LESIONAL ( heterogeneidade do tumor, septação ) - TAC LESIONAL ( extensão da massa, calcificações e invasão óssea ) - TAC PULMONAR ( identificação de metástases )
- ANGIOGRAFIA - BIÓPSIA
SINOVIOSSARCOMA notas teóricas
TRATAMENTO
RADIOTERAPIA – PRÉ OPERATÓRIA
CIRURGIA - EXCISÃO ALARGADA / RADICAL
QUIMIOTERAPIA
Homem de 21 anos, com dores e tumefacção da face anterior da tíbia.
Evolução lenta e arrastada. Dores mecânicas.
1 - Interprete a imagem radiológica e justifique.
2 - Qual o diagnóstico? Justifique.
3- Que outros exames complementares solicitaria para esclarecer o seu diagnóstico e o que esperaria neles encontrar ?
4 - Que tratamento proporia? Justifique.
5 - Que tipo de lesão é? Conhece outros tipos?
Homem de 21 anos, com dores e tumefacção da face anterior da tíbia. Evolução lenta e arrastada. Dores mecânicas.
SKILL - CASO CLÍNICO
1- Ve-se uma massa, localizada na metáfise da Tíbia, pediculada (tb pode ser séssil) e aparenta ter uma cortical em continuidade com a cortical do osso assim como continuidade da medular.
2- Osteocondroma, devido às caracteristicas do Rx, à localização metafisária na Tibia, à presença de tumefacção visivel, à evolução lenta e arrastada e à idade do doente.
3- TAC e RMN: seria melhor visualizável a capa cartilaginea do osteocondroma Cintigrama: hiperfixação, actividade diminuí com maturidade óssea
4- EXCISAR LESÕES SINTOMÁTICAS
< RISCO DE RECIDIVA LOCAL SE EXCISÃO É FEITA APÓS MATURIDADE ESQUELÉTICA
5- É um tumor ósseo benigno. Outros: Displasia fibrosa
Osteocondroma Osteoma osteóide
Quisto ósseo aneurismático Tumor de células gigantes
OSTEOCONDROMA
notas teóricas
TUMOR CARTILAGÍNEO BENIGNO
SALIÊNCIA ÓSSEA COBERTA POR UMA CAPA CARTILAGÍNEA LESÃO ÚNICA OU MÚLTIPLA
MASSA INDOLOR
DOR QUANDO COMPRIME AS ESTRUTURAS MUSCULARES, FASCIA, TENDÕES, LIGAMENTOS OU NERVOS
A MASSA PALPÁVEL É HABITUALMENTE
OSTEOCONDROMA notas teóricas
JOVENS NA 2ª DÉCADA DE VIDA
OSTEOCONDROMAS CRESCEM ATÉ À MATURIDADE ESQUELÉTICA O CRESCIMENTO NORMALMENTE PÁRA QUANDO
ENCERRA A PLACA DE CRESCIMENTO
A FREQUÊNCIA ACTUAL DOS OSTEOCONDROMAS É DESCONHECIDA JÁ QUE MUITOS
NÃO CHEGAM A SER DIAGNOSTICADOS
A MAIORIA DOS OSTEOCONDROMAS ENCONTRAM-SE EM PACIENTES < 20 ANOS
IMAGIOLOGIA - RX
OSTEOCONDROMA
PEDICULADO OU SÉSSIL
LOCALIZAÇÃO METAFISÁRIA
CORTICAL, CONTINUIDADE DA MEDULAR
OSTEOCONDROMA notas teóricas
CINTIGRAMA
OSTEOCONDROMA notas teóricas
IMAGIOLOGIA
OSTEOCONDROMA notas teóricas
TRATAMENTO
EXCISAR LESÕES SINTOMÁTICAS ( EXÉRESE CIRÚRGICA )
< RISCO DE RECIDIVA LOCAL SE EXCISÃO É FEITA APÓS MATURIDADE ESQUELÉTICA
AFIRMAÇÃO INCORRECTA
a) No adulto jovem as fracturas do acetábulo resultam de lesões de alta energia cinética
b) A fractura instável do anel pélvico pode colocar em risco a vida do traumatizado
c) As fracturas do cóccix apresentam frequentemente um traço transversal d) As luxações traumáticas da anca são muito frequentes nos doentes
com osteoporose
DOENÇA LUXANTE DA ANCA. AFIRMAÇÃO INCORRECTA
a) A instabilidade articular é a situação mais frequente nos primeiros dias ou meses de vida
a) A instabilidade articular pode desaparecer nas primeiras semanas de vida b) A sua etiologia não se encontra completamente determinada
c) A luxação teratológica é uma situação rara, de fácil tratamento d) O exame radiográfico após o nascimento é pouco útil
RESPOSTA SUCINTA
CAUSAS DE NECROSE ASSÉPTICA DA ANCA
CAUSAS POSSÍVEIS DE NECROSE ASSÉPTICA DA ANCA
TRAUMATISMOS ( # COLO DO FÉMUR, DA CABEÇA FEMORAL, LUXAÇÃO DA ANCA ) DISFUNÇÃO DA VASCULARIZAÇÃO ÓSSEA
( DOENÇA DOS MERGULHADORES, DOENÇA DE GAUCHER, ANEMIA DE CÉLULAS
FALCIFORMES, PANCREATITE, ETILISMO, ABUSO DE CORTICÓIDES )
DOENÇAS METABÓLICAS ( DIABETES, HIPERURICÉMIA, DISLIPIDÉMIAS )
PATOLOGIA VASCULAR ( LÚPUS, ARTRITE REUMATÓIDE, SARCOIDOSE, POLICITÉMIA
?
Doente 15 anos, sexo masculino, com queixas dolorosas de predomínio nocturno localizadas ao braço esquerdo; já tinha sido tratado na Ortopedia 2 anos antes, onde tinha feito 2 infiltrações com corticóides ; hoje presente na consulta porque sente mais dores desde há 5 dias; foi feita aspiração com agulha que revelou sangue; este é o RX da consulta.
Doente 15 anos, sexo masculino, com queixas dolorosas de predomínio nocturno localizadas ao braço esquerdo; já tinha sido tratado na Ortopedia 2 anos antes, onde tinha feito 2 infiltrações com corticóides ; hoje presente na consulta porque sente mais dores desde há 5 dias; foi feita aspiração com agulha que revelou sangue; este é o RX da consulta.
1 – Qual o diagnóstico ? Justifique
2 - Que outros exames complementares solicitaria para esclarecer o seu diagnóstico e o que esperaria neles encontrar ?
3 – Que tratamento proporia. Justifique.
?
SKILL - CASO CLÍNICO
1- Quisto ósseo aneurismático. Devido ao doente ser adolescente e ao Rx apresenta caracteristicas tipicas de QOA:
-localização na metáfise do úmero (osso longo),
-lesão osteolitica excentrica alargando/insuflando o osso -fina zona reactiva envolvente por vezes interrompida -padrão finamente trabecular
2- Cintigrama: irá surgir como uma hiperfixação local, frequentemente com aspecto em “doughnut” TAC: imagem de níveis liquidos (nivel hidro-aereo), limites hipervasculares com contraste
RMN – T1 – Sinal intermédio T2 – Sinal intenso
3-Dependeria do tipo de QOA (se activo ou agressivo, + prováveis neste caso):
Lesões latentes– a regressão espontânea é possível mas ocasional Lesões activas e latentes- respondem bem a 20 Grey de Radioterapia,
embolização ou curetagem
Lesão agressiva - curetagem /cimentação - Excisão marginal em Bloco
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS (10-30A)
PREDILECÇÃO PELAS METÁFISES DOS OSSOS LONGOS MAS
TAMBÉM VÉRTEBRAS E BACIA !!! PODE SER PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO
GRANDE VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS CLÍNICOS
LESÃO PSEUDOTUMORAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL CONDROBLASTOMA
OSTEOBLASTOMA
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES
ALTAMENTE MALIGNO OSTEOSSARCOMA TELEANGIECTÁSICO
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas QUISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO (lesão sólida (=/=clássica))
AUSÊNCIA DE CAVIDADE CENTRAL
LOCALIZAÇÃO
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
Lower leg (24%)
Upper extremity (21%)
Spine (16%)
Femur (13%)
Pelvis and sacrum (12%)
Clavicle and ribs (5%)
Skull and mandible (4%)
Foot (3%)
LOCALIZAÇÃO AOS OSSOS LONGOS E BACIA SÃO COMUNS LOCALIZAÇÃO AOS CORPOS VERTEBRAIS É COMUM
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
RADIOLOGIA – RX
METÁFISE DOS OSSOS LONGOS OU VÉRTEBRAS
ZONA OSTEOLÍTICA EXCÊNTRICA
ALARGANDO OU INSUFLANDOO OSSO
FINA ZONA REACTIVA ENVOLVENTE POR VEZES INTERROMPIDA PADRÃO FINAMENTE TRABECULAR
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
IMAGIOLOGIA –
OUTROS EXAMES
CINTIGRAMA – HIPERFIXAÇÃO FOCAL; FREQUENTE ASPECTO EM
“ DOUGHNUT “
TAC
– IMAGEM DE NÍVEIS LÍQUIDOSRMN – T1 – SINAL INTERMÉDIO
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
TRATAMENTO
LESÕES LATENTES – A REGRESSÃO ESPONTÂNEA É POSSÍVEL MAS
OCASIONAL
LESÕES ACTIVAS E LATENTES – RESPONDEM BEM A 20 GREY DE
RADIOTERAPIA, EMBOLIZAÇÃO OU CURETAGEM
LESÕES AGRESSIVAS – TRATAMENTO CIRÚRGICO
- CURETAGEM / CIMENTAÇÃO
Quisto ósseo aneurismático notas teóricas
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CONDROBLASTOMA OSTEOBLASTOMA
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES
NA DOENÇA LUXANTE DA ANCA, NO PERÍODO NEO-NATAL, QUAIS OS SINAIS QUE SÃO CONSIDERADOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA
a) Sinal de Ortolani e assimetrias de rotação do membro inferior b) Sinal de telescopagem e sinal de Galleazi
c) Assimetria de pregas inguinais e sinal de Barlow d) Limitação da abdução das ancas
RESPOSTA SUCINTA
ESCREVA 3 SINAIS “MAJOR” VALORIZADOS PARA O DESPISTE DE UMA DOENÇA LUXANTE DA ANCA
EXAME CLÍNICO PARA O DESPISTE DE DOENÇA LUXANTE DA ANCA ( PERÍODO NEONATAL 0 A 2 MESES )
SINAL DE ORTOLANI ( TESTE / MANOBRA DE RECOLOCAÇÃO ) SINAL DE BARLOW ( TESTE / MANOBRA DE SAÍDA )
LIMITAÇÃO DA ABDUÇÃO DAS ANCAS
OSTEOMA OSTEÓIDE
. AFIRMAÇÃO INCORRECTAa) É uma lesão óssea benigna
b) Afecta especialmente homens jovens dos 10 aos 25 anos de idade
c) Os ossos tubulares das mãos e os pés são os mais frequentemente afectados
d) O sintoma mais importante é a dor forte, persistente que aumenta durante a noite e) A dor alivia ou desaparece com a aspirina
SÃO CARACTERÍSTICAS DO SARCOMA DE EWING.AFIRMAÇÃO MAIS CORRECTA
a) Histologicamente ser constituída por células pequenas e redondas b) A localização axial mais frequente é a pélvis
c) É um sarcoma sensível à quimio e radioterapia d) Patogenese engloba-o na família das PNET e) Todas as anteriores são correctas
SKILL - CASO CLÍNICO
Doente com 25 anos, vítima de acidente de viação. Apresentava quadro de
politraumatismos, a nível da pélvis, hematoma escrotal, equimose pélvica
anterior. Imagem da lesão na Urgência.
-1. Cuidados gerais e particulares a ter com o doente politraumatizado
0.
Qual o diagnóstico? Justifique.
1.
Enumere as possíveis lesões associadas a esta fractura
2.
Possíveis complicações desta fractura .
3.
Qual o tratamento no SU ? Justifique.
4.
Que exames imagiológicos pediria?
-1 -Gerais:
-transporte rápido
-reanimação (O2, função cardiaca, transfusão sanguínea) -pesquisa de TCE, fracturas torax lesão orgãos abdominais (rx cervical, torácico, abdominal, eco abdominal)
-controlar hemorragia e contaminação
-estabilizar fracturas presentes e protecção de expostas e outras feridas com pensos estéreis.
-Especificas:
Fractura pélvis- redução do volume pélvico,
-estabilização mecanica pélvis
-enviar o mais rapidamente possivel para BO
0- Fractura da bacia com rotura do anel pélvico (lesão instável) Sinais de rotura pélvica:
Assimetria pélvica
Mobilidade das cristas íliacas, sínfese púbica e sacro-ilíacas à palpação. Pélvis alargada/afastamento dos 2 iliacos sinal de hemorragia intra-pélvica Hematoma do escroto sinal de hemorragia intra-pélvica
Palpação de “gap” na sinfise púbica Rotação e encurtamento do M.I.
Sangue vivo no meato urinário ou ascensão da próstata ao toque rectal, indicam lesão uretral.
1 – Lesões orgânicas internas :
Lesões Urologicas (rotura da bexiga e da uretra)
Lesões Vasculares (lacerações dos troncos pélvicos venosos e arteriais) hemorragia pélvica retro-peritoneal Lesões neurológicas
Lacerações rectais e vaginais (equivalente a fractura expostaalta mortalidade –s epsis)
2- complicações : hemorragia ( mortalidade nos jovens de 10 a 20% ); tromboembolia pulmonar; embolia gorda; infecção secundária
3- atitude na urgência : redução do volume pélvico e estabilização imediata do anel pélvico com fixadores externos (“ C Clamp”, fixadores tubulares) ou com cintas pélvicas para controlo da hemorragia
4-Imagiologia
- Exame radiológico da bacia (frente, incidências oblíqua superior (inlet) e oblíqua inferior (outlet). TAC. - Rx do tórax, Rx da coluna cervical (perfil++): politraumatizado.