Tereos Internacional S.A.

(1)

Tereos Internacional

S.A.

Relatório de Revisão dos Auditores Independentes das Informações Trimestrais - ITR

Para o Trimestre Findo em 30 de Junho de 2010

(2)

(3)

Nota Nota

ATIVO explicativa 30/06/2010 31/03/2010 PASSIVO explicativa 30/06/2010 31/03/2010

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 1 120 Partes Relacionadas 3 109

-Partes relacionadas 3 224 - Outras contas a pagar 7.2 29

-Total do ativo circulante 1 120 Total do passivo circulante 138

-NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos: Capital social 5 2.466 1.988 Em controladas, coligadas e controladas em conjunto 4 2.223 1.868 Ações em Tesouraria 5.1 (29)

-Total do ativo não circulante 2.448 1.988 Outras reservas 5.3 (26)

-Ajustes de avalição patrimonial (84)

-Prejuizos acumulados (17) -2.310

1.988

TOTAL DO ATIVO 2.448 1.988 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.448 1.988 As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais.

TEREOS INTERNACIONAL S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONDENSADOS LEVANTADOS EM 30 DE JUNHO E 31 DE MARÇO DE 2010 (Em milhões de reais - R$)

(4)

DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA DO RESULTADO PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010 (Em milhões de reais - R$, exceto o prejuízo por ação)

Nota

explicativa Controladora

Resultado de equivalência patrimonial 4.a) (13)

Despesas (receitas) financeiras: Variações cambiais, líquidas 1

IOF - Imposto sobre operações financeiras (6)

Outras receitas financeiras 1

Total das despesas (receitas) financeiras (4)

PREJUÍZO DO TRIMESTRE (17)

PREJUÍZO POR AÇÃO - R$ (0,0248)

As notas explicativas são parte integrante das Informações Trimestrais.

(5)

DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA DO RESULTADO ABRANGENTE (Valores expressos em milhões de reais - R$)

Nota

PREJUÍZO DO TRIMESTRE (17)

Outros resultados abrangentes:

Ajustes de variação no valor justo de instrumentos derivativos de hedge 14

Ajustes de conversão de moeda estrangeira (98)

RESULTADO ABRANGENTE DO TRIMESTRE (101)

(6)

DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Em milhões de reais - R$)

Ajustes de

Nota Capital Ações em Outras avaliação Prejuízos

explicativa social tesouraria reservas patrimonial acumulados Total

SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 1.988 - - - - 1.988

Aumento de capital através de troca de ações 5.1 478 (29) - - - 449

Prejuízo do trimestre - - - - (17) (17)

Outros resultados abrangentes - - - (84) - (84)

Resultado abrangente do trimestre - - - (84) (17) (101)

Constituição de outras reservas 5.3 - - (26) - - (26) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 _2.466 ₍₂₉₎ ₍₂₆₎ ₍₈₄₎ ₍₁₇₎ _2.310

(7)

DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010 (Em milhões de reais - R$)

Nota

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE OPERACIONAIS

Prejuízo do trimestre (17)

Equivalência patrimonial 13

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (4)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Empréstimos entre partes relacionadas (224)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (224)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos entre partes relacionadas 109

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 109

REDUÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (119)

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de março de 2010 120

Caixa e equivalentes de caixa em 30 de junho de 2010 1

(8)

7 TEREOS INTERNACIONAL S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS INDIVIDUAIS REFERENTES AO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Valores expressos em milhões de reais - R$, exceto se indicado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Tereos Internacional S.A. (“Companhia”) é uma empresa brasileira constituída segundo as leis do Brasil em 2 de fevereiro de 2010, com sede na cidade de São Paulo, Brasil. A Tereos Internacional S.A. é controlada da TEREOS UCA (“Union de Cooperatives Agricoles”), empresa francesa com sede em Paris, França.

A Tereos Internacional S.A. foi constituída para ser a empresa controladora do grupo Tereos Internacional (“Grupo”). O Grupo foi criado a partir da reorganização societária dos investimentos da TEREOS UCA com o objetivo de reunir a sua controlada Açúcar Guarani S.A. (companhia brasileira de capital aberto), seus investimentos europeus no setor de cereais (Syral, BENP, DVO e outras subsidiárias) e seus investimentos no setor de cana-de-açúcar na região do Oceano Índico em uma única empresa.

Em 31 de março de 2010, no âmbito dessa reorganização societária, TEREOS UCA e suas subsidiárias contribuíram com as seguintes participações para a Tereos Internacional S.A. (ex-Tereos Participações Ltda.):

• 58,58% do capital da empresa brasileira Açúcar Guarani S.A. (“Guarani”).

• 56,73% do capital da empresa francesa Bio-Ethanol Nord Picardie S.A. (“BENP”).

• 61,73% do capital da empresa francesa Syral S.A.S. (“Syral”).

• 100% das ações da empresa francesa Distillerie de La Vallée de l’Oise (“DVO”).

• 39,99% das ações da empresa Sucre Austral S.A. localizada na Ilha de Reunião.

• 51% das ações da empresa Sucrerie de Bois Rouge S.A.S. localizada na Ilha de Reunião.

• 51% das ações da empresa Eurocanne S.A.S. localizada na Ilha de Reunião.

• 43,59% da empresa francesa Loiret & Haentjens S.A.

A Tereos Participations, empresa localizada na França, acionista direta da Tereos Internacional S.A., adquiriu toda a participação não controladora em suas subsidiárias DVO, BENP, BENP Lillebonne e Syral e transferiu essa participação para a Tereos Internacional S.A. Após a referida transação, o Grupo passou a deter participação de 100% nessas subsidiárias em 31 de março de 2010.

A Companhia foi constituída com a denominação social Tereos Participações Ltda. e em 18 de maio de 2010 houve a transformação da Companhia em sociedade anônima, bem como alterações da razão social para Tereos Internacional S.A.

(9)

Tereos Internacional S.A.

8 A Companhia e a Petrobras, por meio de sua subsidiária integral, a Petrobras Biocombustível, firmaram um contrato em 30 de abril de 2010, onde a Petrobras Biocombustível irá investir aproximadamente R$1.600 em etapas, de forma que no final deterá 45,7% da Guarani.

De acordo com o Contrato de Investimento, a Petrobras Biocombustível se tornará acionista da Guarani em três etapas:

• Um investimento inicial no valor de R$682 efetuado em 29 de abril de 2010, por meio de um aumento de capital na Cruz Alta Participações S.A., controlada indireta da Companhia.

• Com a incorporação das ações da Guarani na Companhia e a posterior reorganização societária na Cruz Alta Participações, a participação da Petrobras Biocombustível será convertida em uma participação de 26,3% na Guarani.

• Dentro de um período de até 5 anos, a Petrobras Biocombustível irá investir os R$929 restantes, por meio de um aumento de capital, para obter uma participação na Guarani de até 45,7%.

Além disso, o Grupo terá a opção de investir até R$600 na Guarani por meio de um aumento de capital, no prazo de 12 meses após o investimento da Petrobras Biocombustível na Guarani.

Em 31 de maio de 2010, a Cruz Alta Participações S.A., controlada indireta da Companhia, adquiriu 100% da Usina Mandú S.A. (“Mandú”), uma companhia localizada no Brasil especializada no processamento de cana-de-açúcar. O objetivo desta aquisição é aumentar a capacidade de produção de etanol e açúcar da Companhia.

Na data da aquisição, a Subsidiária realizou a determinação preliminar do valor justo dos ativos e passivos identificáveis assumidos baseados em estimativas e reconheceu o valor justo dos ativos e passivos e o ágio resultante. Os montantes registrados podem ser ajustados durante os 12 meses subseqüentes à data de aquisição de acordo com o CPC 15 – Combinação de Negócios. Não são esperados ajustes significativos, entretanto ainda existe pendência na negociação do preço final que pode impactar o ágio.

(10)

9 Em milhares de reais Valor justo

reconhecido na aquisição Caixa e equivalentes de caixa 21

Contas a receber 10 Impostos a recuperar 20 Estoques 32 Intangível 1 Imobilizado 256 Ativos biológicos 65

Imposto de renda e contribuição social diferidos 4

Investimentos 4

Outros ativos 10

Total do ativo 423

Fornecedores 26

Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 Provisão para contingências 13

Empréstimos 319

REFIS – parcelamento de tributos 9

ICMS parcelado 11

Outros passivos 28

Total do passivo 426

Passivos líquidos adquiridos (2)

Ágio na aquisição 302

Preço pago 300

Custo total da aquisição 300 (-) Caixa e equivalentes de caixa adquiridos (21) Caixa líquido utilizado na aquisição 279

As informações trimestrais do trimestre findo em 30 de junho de 2010 foram preparadas pela Companhia e os resultados foram apresentados ao Conselho de Administração da Companhia na reunião em 16 de agosto de 2010.

(11)

10 2. APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS E

SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Apresentação das informações trimestrais

As Informações Trimestrais - ITR individuais foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, em consonância com a Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 e os Pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

As Informações Trimestrais - ITR individuais estão sendo apresentadas e divulgadas de acordo com o CPC 21 - Demonstrações Intermediárias. Estas Informações, que estão sendo apresentadas de forma condensada, não incluem todos os requerimentos de apresentação e divulgação aplicáveis às demonstrações financeiras anuais e, dessa forma, estas devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais da Companhia referentes ao período de 2 de fevereiro (data de constituição da Companhia) a 31 de março de 2010.

Adicionalmente, em atendimento ao disposto no artigo 3º da Deliberação CVM nº 603/09, a Companhia adotou antecipadamente, para a elaboração de suas demonstrações financeiras anuais para o período de 2 de fevereiro (data de constituição da Companhia) a 31 de março de 2010 e de suas Informações Trimestrais para o trimestre findo em 30 de junho de 2010, os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações a elas aplicáveis, emitidos pelo CPC em 2009. Portanto, na elaboração das Informações Trimestrais - ITR individuais referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2010 esses Pronunciamentos, Interpretações e Orientações foram aplicados consistentemente às demonstrações contábeis anuais.

Tendo em vista que a Companhia foi constituída em 2 de fevereiro de 2010 e que a integralização de capital, (i) por meio de conferência de ativos (investimentos) e (ii) recebimento de contribuição de caixa e equivalentes de caixa ocorreu em 31 de março de 2010, as Informações Trimestrais foram apresentadas da seguinte forma:

• Balanços patrimoniais condensados em 30 de junho e 31 de março de 2010.

• Demonstrações condensadas do resultado e do resultado abrangente para o trimestre findo em 30 de junho de 2010

• Demonstração das mutações no patrimônio líquido para o trimestre findo em 30 de junho de 2010.

• Demonstração dos fluxos de caixa para o trimestre findo em 30 de junho de 2010.

(12)

11 Considerando que os ativos representados pelas participações societárias em controladas, coligadas e controladas em conjunto foram conferidos em 31 de março de 2010, não houve resultado, resultado abrangente, mutações no patrimônio líquido nem fluxos de caixa para o trimestre findo em 30 de junho de 2009 e, portanto, não estão sendo apresentadas as respectivas demonstrações condensadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo 30 de junho de 2009.

A constituição da Companhia faz parte do processo de reestruturação societária do Grupo para concentrar na Companhia os seus investimentos conforme descritos na nota 1. Essa reestruturação societária não modificou as operações da Companhia, nem as participações societárias existentes nesse momento, nem gerou lucro ou prejuízo, sendo os ativos conferidos, conforme mencionado abaixo, pelos seus montantes contábeis existentes em 31 de março de 2010. Assim, para facilitar o processo de entendimento do histórico das operações do Grupo, em adição a essas demonstrações financeiras societárias individuais da Companhia, foram preparadas e apresentadas em relatório separado, as informações trimestrais consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade ou International Financial Reporting Standards - IFRS, conforme emitidos pelo International Accounting Standards Board - IASB. Neste sentido, fica dispensada a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

As demonstrações financeiras consolidadas condensadas da Companhia foram preparadas e apresentadas em IFRS em decorrência da opção antecipada feita pela Administração, ao atendimento da Instrução CVM 457.

A reconciliação do prejuízo do trimestre e do patrimônio líquido determinado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS está demonstrada na nota explicativa 5.2 às Informações Trimestrais.

2.2. Principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração das demonstrações financeiras estão descritas a seguir:

a) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem valores disponíveis em contas correntes bancárias resgatáveis imediatamente e apresentadas ao custo histórico correspondente ao valor de realização, bem como aplicações financeiras com resgate imediato e indexadas pelo CDI.

b) Investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto

O Grupo possui participações em controladas, coligadas e controladas em conjunto (controle compartilhado).

(13)

12 As controladas são empresas na qual a Companhia possui controle. Controle é o poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa de modo a obter benefícios de suas atividades, o que em geral consiste na capacidade de exercer a maioria dos direitos de voto. Os potenciais direitos de voto são considerados na avaliação do controle exercido pelo Grupo sobre outra entidade, quando puderem ser exercidos no momento de tal avaliação.

As coligadas são empresas sobre as quais o grupo exerce influência significativa (que é presumida quando o percentual de direitos de voto exercíveis pelo Grupo é superior a 20%).

As investidas com controle compartilhado são entidades controladas em conjunto, em que os empreendedores têm um acordo contratual que estabelece o controle conjunto sobre as atividades econômicas da entidade.

Os investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas, coligadas e controladas em conjunto são elaboradas para a mesma data base de apresentação da controladora. Sempre que necessário, são realizados ajustes de modo a adequar as práticas contábeis às da Companhia. De acordo com o método da equivalência patrimonial, a parcela atribuível ao Grupo sobre o lucro ou prejuízo líquido do período desses investimentos é registrada na demonstração do resultado sob a rubrica “Resultado de equivalência patrimonial"). Ganhos e perdas não realizados decorrentes de transações entre o Grupo e as investidas são eliminados com base no percentual de participação nas investidas. Os outros resultados abrangentes de controladas, coligadas e controladas em conjunto são registrados diretamente no patrimônio líquido da Companhia sob a rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial”.

3. PARTES RELACIONADAS

Ativo

Contraparte Saldo Natureza Taxa de juro Prazo Garantia

Guarani 224 Mútuo CDI + juros de 1

a 1,4% a.a.

Sem vencimento Sem garantia

Passivo

Contraparte Saldo Natureza Taxa de juro Prazo Garantia

Tereos EU 108 Adiantamento de

contrato de câmbio

(14)

13 Exceto pelas transações descritas acima, a Companhia não possuía outros relacionamentos com partes relacionadas em 30 de junho de 2010.

4. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS, COLIGADAS E CONTROLADAS EM CONJUNTO

a) Investimentos diretos

As principais informações dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto em 30 de junho e em 31 de março de 2010 estão demonstradas a seguir:

30 de junho de 2010 Participação - % Capital social Patrimônio líquido Total dos Investimentos Resultado de equivalência patrimonial

Açúcar Guarani S.A. 100,00 1.484 1.103 1.103 (37) Tereos EU NV 100,00 1.200 1.120 1.120 24 Total 2.223 (13) 31 de março de 2010 Participação - % Capital social Patrimônio líquido Total dos Investimentos

Açúcar Guarani S.A. 58,58 1.484 1.154 677 Tereos EU NV 100,00 1.191 1.191 1.191

Total 1.868

(15)

14 b) Investimentos indiretos

As principais informações dos investimentos da Açúcar Guarani S.A. em controladas, coligadas e controladas em conjunto em 30 de junho e 31 de março de 2010 estão demonstradas a seguir: Participação - % (a) Capital social Patrimônio líquido Total dos investimentos em 30/6/2010 Resultado de equivalência patrimonial

Cruz Alta Participações Ltda. 51,00 1.393 1.482 755 (13)

Companhia Energética São José (b) 99,99 159 180 180 (9)

Andrade Agricultura Ltda. (b) 67,44 8 6 6 -

Andrade Açúcar e Álcool S.A.(b) 67,44 - (205) (138) (10)

Usina Vertente Ltda. (b) 50,00 32 48 24 3

Usina Mandu (b) 100,00 14 (2) (2) -

Sena Holding Limited 63,31 193 (63) (44) (26)

Societé Marromeu Limited 72,65 - - - -

Tereos Ocean Indien 100,00 24 23 23 -

Participação - % (a) Capital social Patrimônio líquido Total dos investimentos em 31/3/2010

Cruz Alta Participações Ltda. 100,00 828 701 701

Companhia Energética São José (b) 99,99 158 184 184

Andrade Agricultura Ltda. (b) 67,44 8 5 4

Andrade Açúcar e Álcool S.A.(b) 67,44 - (189) (127)

Usina Vertente Ltda. (b) 50,00 32 41 20

Cleel Empreendimentos e

Participações Ltda. (b) 50,00 83 73 36

Sena Holding Limited 63,31 189 (20) (13)

Societé Marromeu Limited 72,65 - - -

Tereos Ocean Indien 100,00 23 11 11

(a) Refere-se à participação societária direta e indireta da Açúcar Guarani sobre cada uma das

investidas.

(16)

15 As principais informações dos investimentos da Tereos EU NV em controladas, coligadas e controladas em conjunto em 30 de junho e em 31 de março de 2010 estão demonstradas a seguir: Participação - % Capital social Patrimônio líquido Total dos Investimentos em 30/06/10 (a) Resultado de equivalência patrimonial Eurocanne 51,00 7 20 10 -

Sucrerie de Bois Rouge S.A.S. 51,00 30 59 30 2

Gardel S.A. 8,88 - 45 4 -

Sucre Austral S.A. 40,00 51 185 74 2

Loiret & Haentjens S.A. 43,59 8 62 27 -

Syral S.A.S. 100,00 287 946 946 32

BENP and BENP Lillebonne 100,00 78 (6) (6) (10)

Distillerie de la Vallée de l’Oise 100,00 22 19 19 (1) Participação - % Capital social Patrimônio líquido Total dos Investimentos em 31/03/10 (a) Eurocanne 51,00 7 26 13

Sucrerie de Bois Rouge S.A.S. 51,00 32 60 30

Gardel S.A. 8,88 - 56 5

Sucre Austral S.A. 40,00 56 138 79

Loiret & Haentjens S.A. 43,59 8 52 31

Syral S.A.S. 100,00 314 918 994

BENP and BENP Lillebonne 100,00 85 5 5

Distillerie de la Vallée de l’Oise 100,00 24 22 22

(a) Valores incluem ágios recebidos em transferência com os investimentos nos valores R$24, R$8 e R$76 na Sucre Austral S.A., Loiret & Haentjens S.A. e Syral S.A.S., respectivamente.

5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.1. Capital social

Em 31 de março de 2010, a Companhia emitiu 1.987.577.461 novas ações pelo preço de R$1 por ação (um real por ação). Esse aumento de capital foi integralizado em espécie, contra as participações na Tereos EU e na Guarani por R$1.868, e em dinheiro, por R$120.

Em 18 de maio de 2010, os acionistas da Companhia aprovaram o grupamento da totalidade das ações de sua emissão, na proporção de 3,52 ações ordinárias para uma ação ordinária após agrupamento.

Em 24 de junho de 2010, a Companhia aumentou o capital social com a emissão de 118.764.312 ações ordinárias nominativas sem valor nominal no montante de R$ 478 com a incorporação de ações da Guarani (nota 7.2).

(17)

Tereos Internacional S.A. 16 30/06/2010 31/03/2010 Quantidade de ações Capital social Quantidade de ações Capital social Capital emitido 682.655.658 2.466 1.987.577.461 1.988 Total 682.655.658 2.466 1.987.577.461 1.988

5.2. Reconciliação do prejuízo do trimestre e do patrimônio líquido determinado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS

As reconciliações entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS dos valores registrados no patrimônio líquido e no resultado da Companhia em 30 de junho de 2010 estão apresentadas a seguir:

Patrimônio líquido Atribuída aos acionistas da controladora Atribuída à participação não controladora Patrimônio líquido total

De acordo com práticas adotadas no Brasil -

controladora 2.310 - 2.310

Participação dos não controladores (a) - 642 642

Amortização do ágio (b) 72 54 126

De acordo com IFRS – consolidado 2.382 696 3.078

Resultado Atribuída aos acionistas da controladora Atribuída à participação não controladora Resultado total

De acordo com práticas adotadas no Brasil -

controladora (17) - (17)

Participação dos não controladores (a) - (42) (42)

De acordo com IFRS – consolidado (17) (42) (59)

(a) Refere-se à participação não controladora que é classificada como parte do patrimônio líquido consolidado.

(b) Refere-se à amortização acumulada do ágio registrado na subsidiária Açúcar Guarani S.A. em 30 de junho de 2010, tendo em vista que, de acordo com o práticas contábeis adotadas no Brasil, o ágio deixou de ser amortizado a partir de 1º de abril de 2009. Para fins de IFRS os ágios foram mantidos pelo seu valor contábil em 1º de outubro de 2007 (data de transição da controladora da Açúcar Guarani S.A.).

Os lucros acumulados disponíveis para distribuição de dividendos são aqueles determinados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil pela controladora.

(18)

17 5.3. Outras reservas

A participação societária da Companhia na Açúcar Guarani S.A. foi alterada em 24 de junho de 2010 de 58.58% para 100%. Assim sendo, foi reconhecida a mudança na participação societária na controladora diretamente no patrimônio líquido em conformidade com o CPC 36 parágrafo 30.

6. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Conforme descrito na nota 7.2, em junho de 2010, os acionistas da Companhia aumentaram capital por meio de incorporação das ações da controlada Açúcar Guarani S.A. no valor de R$478, sendo constituída provisão no valor de R$29 a título de reembolso dos acionistas que exerceram direito de recesso.

7. EVENTOS SUBSEQUENTES

7.1. Aquisição do negócio de açúcar do Groupe Quartier Français

Em 30 de julho de 2010 a Tereos EU, subsidiária da Companhia, concluiu as seguintes aquisições:

(a) a Tereos EU adquiriu o negócio de açúcar no Oceano Índico do Groupe Quartier Français (“GQF”), segundo maior produtor de açúcar na Ilha de Reunião, pelo preço total de € 38.407.400.

(b) A Tereos EU aumentou também sua participação na SSBF, de 56,96% para 65,18%. Inicialmente, a Tereos EU adquirira 178.858 ações de emissão da SSBF em poder da GQF (correspondentes a 56,96% de seu capital social); agora a Tereos EU adquiriu outras 25.822 ações da SSBF detidas pelo Groupe Bourbon, antigo proprietário da Sucrerie de Bois Rouge, pelo valor de € 2.418.551.

7.2. Incorporação de ações entre a Companhia e Açúcar Guarani S.A. (“Guarani”) seguida de emissão de ações pela Companhia.

Em 24 de junho de 2010 ocorreu Assembleia Geral de acionistas que aprovou proposta para submissão da incorporação da totalidade das ações da Guarani pela Tereos Internacional S.A. ("Incorporação de Ações"). Em 25 de julho de 2010 encerrou-se o prazo para exercício, pelos acionistas dissidentes da Guarani, do direito de recesso decorrente da incorporação das ações de emissão da Guarani pela Tereos Internacional S.A.. Os acionistas dissidentes representaram 7.076.796 ações ordinárias, exercendo o direito de recesso na forma da lei. Como resultado, o montante total de R$ 29 foi pago em 29 de julho de 2010 a título de reembolso a tais acionistas. Em 30 de junho de 2010 foi constituída provisão para o referido valor sob a rubrica “Outras contas a pagar”.

A Companhia solicitou o registro como companhia aberta no Brasil perante a CVM e ainda sua listagem na BM&FBOVESPA (Novo Mercado), em conformidade com leis

(19)

18 e regulamentos aplicáveis em 7 de junho de 2010, preservando a liquidez de mercado para os atuais acionistas da Guarani.

A Companhia prevê a obtenção de capital adicional através de ofertas tanto na BM&FBOVESPA, no Brasil, quanto na NYSE Euronext Paris, na França, após a obtenção do registro como empresa de capital aberto, considerando ainda as condições de mercado.

7.3. Refinanciamento da posição de endividamento líquido externo da Companhia

Em 5 de julho de 2010, a Companhia concluiu o processo de refinanciamento com a contratação de duas novas linhas de crédito:

(1) contrato de linha de crédito de €450 milhões, firmado entre um sindicato de bancos e Tereos EU, subsidiária da Tereos Internacional, com vencimento em 2015 e garantia da Tereos Internacional, que tem por objetivo refinanciar dívidas das subsidiárias da Tereos EU (“Linha de Crédito de €450 milhões”); e

(2) contrato de linha de crédito de €40 milhões, firmado entre Rabobank International Paris e Tereos Internacional, com vencimento em 364 dias (“Linha de Crédito de €40 milhões” e em conjunto com a Linha de Crédito de €450 milhões “Linhas de Crédito”).

As Linhas de Crédito proporcionarão à Tereos Internacional os seguintes benefícios em relação à estrutura de financiamento anteriormente existente:

• estruturas de financiamento independente entre a Tereos Internacional e a sua controladora Tereos;

• simplificar a estrutura de financiamento da Tereos Internacional e suas subsidiárias; • maior flexibilidade em termos de obrigações; e