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Anexo I. Comprimido revestido. Oral. Oral. Rectal. Rectal. Rectal. Oral. Oral. Comprimidos de dissolução instantânea. Oral. Oral. Rectal.

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ANEXO I

LISTA DAS DENOMINAÇÕES, DAS FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO, DOS TITULARES DAS AUTORIZAÇÕES DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO E DA APRESENTAÇÃO E DIMENSÃO DAS EMBALAGENS NOS ESTADOS-MEMBROS

(2)

Anexo I Endereço dos titulares

das Autorizações de Introdução no Mercado (pessoa de contacto)

Denominação comercial

Dosagem Forma farmacêutica Via de

Administração Embalagem Conteúdo <Volume de enchimento> Dimensão da embalagem ÁUSTRIA Janssen-Cilag Pharma GmbH, Pfarrgasse 75, A -1232 Viena Motilium 10 mg 1 mg/ml 10 mg 30 mg 60 mg Comprimido revestido Suspensão oral Supositórios Supositórios Supositórios Oral Oral Rectal Rectal Rectal Blister Frasco Fita contentora Fita contentora Fita contentora 10 mg/comprimido 1 mg / ml 10 mg/supositório 30 mg/supositório 60 mg/supositório 10, 50 comprimidos 200 ml 6 supositórios 6 supositórios 6 supositórios BÉLGICA Janssen-Cilag N.V. Roderveldlaan 1 2600 Berchem Bélgica Motilium 10 mg 10 mg 10 mg 1 mg/ml 10 mg, 30 mg 60 mg Comprimidos Comprimidos de dissolução instantânea Granulado efervescente Suspensão oral Supositórios Supositórios Supositórios Oral Oral Oral Oral Rectal Rectal Rectal Blister Blister Saquetas Frasco Fita contentora Fita contentora Fita contentora 10 mg /comprimido 10 mg /comprimido 10 mg/saqueta 1 mg/ml 10 mg/supositório 30 mg/supositório 60 mg/supositório 30, 100 comprimidos 10, 20, 30 comprimidos 20 saquetas 100 ml, 200 ml 6 supositórios 6 supositórios 6 supositórios

(3)

DINAMARCA Janssen-Cilag A/S Hammerbakken 19 Dk-3460 Birkerød Motilium 10 mg 30 mg 60 mg Comprimidos Supositórios Supositórios Oral Rectal Rectal Fita contentora Fita contentora Fita contentora 10 mg /comprimido 30 mg/supositório 60 mg/supositório 30 comprimidos 6 supositórios 6 supositórios FRANCE Janssen-Cilag 1, Rue Camille Desmoulins TSA 91003 92787 Issy Les Moulineaux Cedex 9 Motilium 10 mg 10mg 1 mg/ml 10 mg 30 mg 60 mg 10 mg Comprimido Granulado efervescente Suspensão oral Supositórios Supositórios Supositórios Comprimidos de dissolução instantânea Oral Oral Oral Rectal Rectal Rectal Oral Blister Saqueta Frasco Fita contentora Fita contentora Fita contentora Blister 10 mg /comprimido 10 mg por saqueta de 3g 1 mg/ml 10 mg/supositório 30 mg/supositório 60 mg/supositório 10 mg/comprimido 40 comprimidos 30 saquetas 200 ml 5 supositórios 5 supositórios 5 supositórios 10, 30, 40 comprimidos Pierre Fabre Medicament 45, Place Abel-Gance 92100 Boulogne Peridys 10 mg 1 mg/ml Comprimido Suspensão oral Oral Oral Blister Frasco 10 mg /comprimido 1 mg/ml 40 comprimidos 200 ml

(4)

ALEMANHA Byk Gulden Lomberg Chemische Fabrik GmbH Byk-Gulden-Str. 2 78467 Konstanz Motilium Motilium K Motilium Granulat 10 mg 10 mg/ml 10 mg/ml 10 mg Comprimidos Suspensão Suspensão Granulado efervescente Oral Oral Oral Oral Blister Frasco com conta-gotas Frasco com conta-gotas Saquetas 10 mg /comprimido 10 mg/ml 10 mg/ml 10 mg/saqueta 20, 50,100, 400 comprimidos 30 e 100 ml HP 1 x 10 x 30 ml 10 ml 20, 50, 100 saquetas GRÉCIA Janssen-Cilag Pharmaceutical S.A.C.I. 56, Eirinis Avenue, 151 21 Pefki, Athens, GREECE Cilroton 10mg 5 mg/5 ml 10 mg 60 mg Comprimidos revestidos Solução oral Granulado efervescente Supositórios Oral Oral Oral Rectal Blisters Frasco Saquetas Fita contentora 10 mg /comprimido 1 mg/ml 10 mg/saqueta 60 mg/supositório Embalagem de 30 (3 “blisters” de 10 unidades 200 ml 30 saquetas 6 supositórios IRLANDA Janssen-Cilag Limited Saunderton High Wycombe Buckinghamshire HP14 4HJ Reino Unido Motilium 10 mg 30 mg 10 mg 60 mg 1 mg/ml Supositório Supositório Comprimido Supositório Suspensão oral Rectal Rectal Oral Rectal Oral Blister Blister Blister Blister Frasco 10 mg /comprimido 30 mg/supositório 10 mg /comprimido 60 mg/supositório 1 mg/ml 6 supositórios 6 supositórios 10, 20, 100 comprimidos 6 supositórios 200 ml

(5)

ITÁLIA Italchimici SPA v.Pontina Km 29, Civ.5 00040 Pomezia (Roma) Peridon 10 mg 1 mg/ml 60 mg 30 mg 10 mg Comprimidos Solução oral Supositórios Supositórios Granulado efervescente Oral Oral Rectal Rectal Oral Blister Frasco Fita contentora Fita contentora Saquetas 10 mg /comprimido 1 mg/ml 60 mg/supositório 30 mg/supositório 10 mg/saqueta 30 comprimidos 200 ml 6 supositórios 6 supositórios 30 saquetas Janssen-Cilag SpA v.M.Buonarroti 23 20093 Cologno Monzese (MI) Gastronorm Gastronorm* Motilium 5 mg 5 mg 10 mg 1 mg/ml 10 mg Granulado efervescente Comprimidos para mastigar Comprimidos Solução oral Granulado efervescente Oral Oral Oral Oral Oral Saqueta Blister Blister Frasco de vidro Saquetas 5 mg/saqueta 5 mg /comprimido 10 mg /comprimido 1 mg/ml 10 mg/saqueta 20 saquetas 10 comprimidos 30 comprimidos 200 ml 30 saquetas

* Registo suspenso pelo Ministério da Saúde dado o medicamento não ter sido introduzido no mercado no prazo de 12 meses a contar da emissão da Autorização de Introdução no Mercado. LUXEMBURGO Janssen-Cilag N.V. Roderveldlaan 1 2600 Berchem Bélgica Motilium 10 mg 10 mg 10 mg Comprimidos Comprimidos de dissolução instantânea Granulado efervescente Oral Oral Oral Blister Blister Saquetas 10 mg /comprimido 10 mg /comprimido 10 mg/saqueta 30, 100 comprimidos 20, 30 comprimidos 20, 30, 40 saquetas

(6)

30 mg 60 mg Supositórios Supositórios Rectal Rectal Fita contentora Fita contentora 30 mg/supositório 60 mg/supositório 6 supositórios 6 supositórios PAÍSES BAIXOS Janssen-Cilag B.V. Postbus 90240 5000 LT Tilburg Países Baixos Motilium 10 mg 10 mg 1 mg/ml 10 mg 30 mg 60 mg Comprimidos revestidos Comprimidos sublinguais Suspensão oral Supositórios Supositórios Supositórios Oral Oral Oral Rectal Rectal Rectal Blister Blister Frasco Blister Blister Blister 10 mg /comprimido 10 mg /comprimido 1 mg/ml 10 mg/supositório 30 mg/supositório 60 mg/supositório 60 comprimidos, 50 comprimidos (embalagem hospitalar) 10 e 30 comprimidos 200 ml 6 supositórios 6 supositórios 6 supositórios Taxandria Pharmaceutica B.V. Postbus 90241 5000 LV Tilburg Países Baixos

(7)

PORTUGAL Janssen Farmacêutica Portugal, Lda. Motilium Motilium Rapid 10 mg 10 mg 30 mg 60 mg 1 mg/ml 10 mg 10 mg Comprimidos Supositórios Solução oral Granulado efervescente Liofilizado oral Oral Rectal Oral Oral Oral Blister Fita contentora Frascos Saquetas Blister 10 mg /comprimido 10 mg/supositório 30 mg/supositório 60 mg/supositório 1 mg/ml 10 mg/saqueta 10 mg/saqueta 20 e 60 comprimidos 6 supositórios 6 supositórios 6 supositórios 100, 200 ml 10, 20 saquetas 10, 30, 40 comprimidos Nauzelin 10 mg /comprimi do

Comprimidos revestidos Oral Blister 10 mg /comprimido 30 comprimidos

ESPANHA Janssen-Cilag, S.A. Paseo de Las Doce Estrellas, 5-7 28042-Madrid (Espanha)

1 mg/ml Suspensão oral Oral Frasco 1 mg/ml 200 ml

Dr. Esteve, S.A Av. Mare de Deu de Montserrat, 221 08041-Barcelona (Espanha) Motilium 10 mg /comprimi do 1 mg/ml 30 mg 60 mg Comprimidos revestidos Suspensão oral Supositório Supositório Oral Oral Rectal Rectal Blister Frasco Blister Blister 10 mg /comprimido 1mg/ml 30 mg/supositório 60 mg/supositório 30 comprimidos 200 ml 12 supositórios 12 supositórios

(8)

Reino Unido Sanofi Winthrop Ltd One Onslow Street Guildford

Surrey GU1 4YS

Motilium 30 mg 5 mg 10 mg 60 mg 50 mg 20 mg Supositórios Suspensão Comprimidos Supositórios Suspensão Comprimidos Rectal Oral Oral Rectal Oral Oral Fita contentora Frascos Blisters, recipientes em polietileno de alta densidade Fita contentora Frascos Blister 30 mg/supositório 1 mg/ml 12,72 mg equivalentes a 10 mg de domperidona 60 mg/supositório 10 mg/ml 25,45 mg de maleato de domperidona equivalentes a 20 mg de domperidona 3 e 10 supositórios 100 e 200 ml 4, 10 , 28, 30 e 100 comprimidos 500 comprimidos 10 supositórios Frascos de 30 e 100 ml 30 e 100 comprimidos Janssen-Cilag Limited Saunderton High Wycombe Buckinghamshire HP14 4HJ Reino Unido Domperidone Domperidone (Maleate) Tablets Domperidone Domperidone Domperidone Domperidone 60 mg 20 mg 1 mg/ml 30 mg 10 mg 10 mg Supositório Comprimidos Suspensão oral Supositório Supositório Comprimido Rectal Oral Oral Rectal Rectal Oral Fita contentora Blisters Frascos Fita contentora Fita contentora Blisters 60 mg/supositório 25,45 mg de maleato de domperidona mg equivalentes a 20 mg de domperidona base 1 mg/1 ml 30 mg/supositório 10 mg/supositório 10 mg /comprimido 10 e 21 supositórios 28, 30, 100 e 250 comprimidos 30 e 200 ml 3 e 10 supositórios 10 supositórios 28, 30, 100 e 250 comprimidos Johnson & Johnson

MSD

Motilium 10 10 mg Comprimido revestido Oral Blisters Maleato de domperidona

equivalente a 10 mg de

(9)

High Wycombe Buckinghamshire HP14 4HJ, RU Domperidone Maleate Tablets 10mg

10 mg Comprimido revestido Oral Blisters

Tubos domperidona base 10, 28 e 30 comprimidos 84, 100 e 250 comprimidos

(10)

ANEXO II

CONCLUSÕES CIENTÍFICAS E FUNDAMENTOS DA ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO APRESENTADOS PELA EMEA

(11)

CONCLUSÕES CIENTÍFICAS

Fundamentos do processo de consulta ao abrigo do artigo 30º

Em virtude do facto de o medicamento original Motilium e nomes associados não apresentarem o mesmo Resumo das Características do Medicamento (RCM) nos vários Estados-Membros da União Europeia devido a decisões nacionais divergentes, revelou-se necessário proceder a uma harmonização do RCM para o Motilium e nomes associados em toda a Europa.

Contexto

A domperidona é um antagonista dos receptores D2 periféricos da dopamina dotado de propriedades gastrocinéticas e antieméticas. É usada no tratamento sintomático da dispepsia e das náuseas e vómitos de origem variada. Exerce as suas acções por inibição dos receptores da dopamina no intestino humano e na zona de activação do quimioreceptor (CTZ) que se situa fora da barreira hematoencefálica na area postrema. Ao contrário dos outros antagonistas da dopamina que apresentam propriedades semelhantes, a domperidona não transpõe facilmente a barreira hematoencefálica, pelo que se reduz consideravelmente o risco de efeitos adversos centrais e, especialmente, extrapiramidais. O princípio activo está disponível sob a forma de domperidona e de maleato de domperidona.

A domperidona foi autorizada pela primeira vez na Bélgica, em 1978, estando actualmente aprovada em mais de 80 países. Aprovada e comercializada em 13 dos 15 Estados-Membros da União Europeia, está disponível em várias formulações orais (comprimidos, suspensão, granulado efervescente) e rectais (supositórios). Todavia, não foi solicitado qualquer pedido de autorização para a colocação de domperidona no mercado na Finlândia, Suécia, Islândia e Noruega. Foi-lhe concedido o estatuto de “Fármaco de Venda Livre” (OTC) em vários países, incluindo a Bélgica, Irlanda, Itália, Países Baixos, Reino Unido, Suíça e África do Sul.

Resumo global da avaliação científica de Motilium e nomes associados

- Questões relativas à qualidade

Não foi identificada nenhuma questão significativa relativa à Qualidade.

As particularidades farmacêuticas do RCM estavam harmonizadas, exceptuando as secções que deverão ser introduzidas a nível nacional pelos Estados-Membros para implementação do RCM harmonizado (secção 6).

- Questões relativas à eficácia

As divergências que existiam previamente relativamente aos RCM adoptados nos Estados-Membros da UE incluíam:

Secção 4.1. Indicações terapêuticas

Na maioria dos Estados-Membros da União Europeia, as indicações aprovadas para Motilium são o tratamento das náuseas e vómitos e o tratamento sintomático da dispepsia, verificando-se, no entanto, divergências na rotulagem relativamente:

(12)

Na sequência da avaliação da documentação facultada pelo titular da AIM e da avaliação das práticas clínicas actuais em toda a UE relativamente ao uso de Motilium, considerou-se que o texto a seguir proposto para a Secção 4.1 (Indicações terapêuticas) constitui a versão harmonizada mais adequada:

(13)

4.1 Indicações terapêuticas

Adultos

Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de enfartamento epigástrico , desconforto abdominal superior e regurgitação do conteúdo gástrico.

Crianças

· Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos. Secção 4.2. Posologia e modo de administração

Foi solicitado ao titular da AIM que fundamentasse cientificamente as informações divergentes entre os Estados-Membros e que justificasse uma proposta de formulação comum, especialmente no que diz respeito às recomendações para o tratamento das náuseas e vómitos, em que a posologia máxima varia de Estado-Membro para Estado-Membro.

Na sequência da avaliação da documentação facultada pelo titular da AIM e da avaliação das práticas clínicas actuais em toda a UE relativamente ao uso de Motilium, considerou-se que o texto a seguir proposto para a para a Secção 4.2 (Posologia e modo de administração) constitui a versão harmonizada mais adequada:

Secção 4.2. Posologia e modo de administração

Recomenda-se a administração de Motilium por via oral antes das refeições. Se for administrado depois das refeições, a absorção do fármaco será ligeiramente retardada.

A duração inicial do tratamento é de quatro semanas. Deverá proceder-se à reavaliação dos doentes decorridas quatro semanas e reavaliar-se a necessidade de manter o tratamento.

Adultos e adolescentes (com mais de 12 anos e com peso igual ou superior a 35 kg) · Comprimidos

1 a 2 comprimidos de 10 mg três a quatro vezes por dia, com uma dose diária máxima de 80 mg.

· Suspensão oral

10 ml a 20 ml (de suspensão oral contendo 1mg de domperidona por ml) três a quatro vezes por dia, com uma dose diária máxima de 80 ml.

· Granulado efervescente

1 a 2 saquetas (contendo 10 mg de domperidona por saqueta) três a quatro vezes por dia, com uma dose diária máxima de 8 saquetas.

· Supositórios

Supositórios de 60 mg duas vezes por dia. Lactentes e crianças

(14)

· Supositórios

A dose diária total variará em função do peso da criança:

Para uma criança com peso entre 5 e 15 kg: supositórios de 10 mg duas vezes por dia. Para uma criança com mais de 15 kg: supositórios de 30 mg duas vezes por dia. Os supositórios são inadequados para crianças com menos de 5 kg.

- Questões relativas à segurança

Secção 4.3. Contra-indicações

Foi solicitado ao titular da AIM que propusesse e justificasse, do ponto de vista científico, uma abordagem comum no âmbito da UE, dado que se considerou que o texto das contra-indicações variava de forma significativa de Estado-Membro para Estado-Membro, em particular no que se refere aos seguintes elementos:

· Antecedentes de disquinésia iatrogénica · Prolactinemia

· Doentes em risco de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica, perfuração digestiva devida a hiperestimulação da motilidade gastrintestinal.

Na sequência da avaliação da documentação facultada pelo titular da AIM e da avaliação das práticas clínicas actuais em toda a UE relativamente ao uso de Motilium, foi aprovado o texto harmonizado mais adequado para a Secção 4.3 (Contra-indicações) (consultar o Anexo III). O texto aprovado no RCM harmonizado não difere muito dos RCM actualmente aprovados, pelo que não induzirá uma alteração significativa da prática clínica.

Secção 4.4. Advertências e precauções especiais de utilização

Na sequência da avaliação da documentação facultada pelo titular da AIM e da avaliação das práticas clínicas actuais em toda a UE relativamente ao uso de Motilium, foi aprovado o texto harmonizado mais adequado para a Secção 4.4 (Advertências e precauções especiais de utilização) (Consultar o Anexo III). O texto aprovado no RCM harmonizado não difere muito do RCM actualmente aprovado, pelo que não induzirá uma alteração significativa da prática clínica.

Todas as outras secções do RCM foram harmonizadas na sequência do processo de consulta (com excepção das questões administrativas - ver infra).

- Questões administrativas

As outras secções do RCM que não foram harmonizadas e que devem ser introduzidas a nível nacional pelos Estados-Membros para implementação do RCM harmonizado são as seguintes: titular da AIM, número da AIM, data da primeira autorização/renovação da autorização, data de revisão do texto.

Relação risco/benefício

Com base na documentação apresentada pelo titular da AIM e na discussão científica realizada no seio do Comité, o CPMP considerou que a relação de risco/benefício de Motilium é favorável para uma utilização visando o alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de enfartamento epigástrico , desconforto abdominal superior e regurgitação do conteúdo gástrico.

(15)

FUNDAMENTOS DA A ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

Considerando que,

· o âmbito da consulta consistiu na harmonização dos Resumos das Características dos Medicamentos;

· o Resumo das Características dos Medicamentos proposto pelos titulares da Autorização de Introdução no Mercado foi avaliado com base na documentação apresentada e na discussão científica levada a cabo no seio do Comité,

o CPMP recomendou a alteração das Autorizações de Introdução no Mercado para as quais foi definido o Resumo das Características do Medicamento constantes do Anexo III do presente parecer. As principais divergências identificadas no início do processo de consulta foram resolvidas.

(16)

ANEXO III

(17)

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

<Motilium e marcas associadas – ver Anexo 1> <dosagem> <forma farmacêutica> (A ser implementado em cada país)

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Um comprimido contém 10 mg de domperidona

Um comprimido revestido contém 10 mg de domperidona Granulado efervescente contém 10 mg domperidona por saqueta Suspensão oral contém 1 mg de domperidona por mililitro Um supositório contém 10 mg ,30 mg ou 60 mg de domperidona Excipientes, ver 6.1

3. FORMA FARMACÊUTICA

Comprimidos revestidos - Comprimidos de cor branca a ligeiramente creme, circulares, biconvexos Granulado efervescente - Pó branco granulado com cheiro e sabor característicos

Suspensão oral - Suspensão branca homogénea

Liofilizado oral – branco a esbranquiçado, circular, unidades congeladas a vácuo Supositórios - Supositórios brancos a ligeiramente amarelos

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações Terapêuticas

Adultos

· Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de plenitude epigástrica, desconforto nos quadrantes superiores do abdomen e regurgitação do conteúdo gástrico.

Crianças

· Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos

4.2. Posologia E Modo De Administração

É aconselhável tomar Motilium por via oral antes das refeições. Se for tomado após as refeições, a absorção do fármaco pode ser mais demorada.

(18)

1 ou 2 comprimidos de 10 mg três a quatro vezes por dia com uma dose máxima diária de 80 mg · Suspensão oral

10 ml a 20 ml (de suspensão oral contendo 1mg de domperidona por ml) três a quatro vezes por dia até uma dose máxima diária de 80 ml

· Granulado efervescente

1 a 2 saquetas (contendo 10 mg de domperidona por saqueta) três a quatro vezes por dia com uma dose máxima diária de 8 saquetas

· Supositórios

Supositórios de 60 mg duas vezes por dia Lactentes e crianças

· Comprimidos, suspensão oral

0,25 – 0,5 mg/kg três a quatro vezes por dia até uma dose máxima diária de 2,4 mg/kg (mas não exceder 80 mg por dia)

Os comprimidos não são adequados para crianças pesando menos de 35 kg · Supositórios

A dose total diária depende do peso da criança:

Para uma criança pesando 5-15 kg: supositórios a 10 mg duas vezes por dia Para uma criança pesando 15 kg: supositórios a 30 mg duas vezes por dia Os supositórios não são aconselháveis a crianças com menos de 5 kg

4.3 Contra-Indicações

Motilium está contra-indicado nas seguintes situações:

Hipersensibilidade conhecida à domperidona ou a qualquer dos excipientes Tumor da hipófise libertador de prolactina (prolactinoma)

Motilium não se deve administrar sempre que a estimulação da motilidade gástrica possa ser nociva: hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração.

4.4 Advertências E Precauções Especiais De Utilização Precauções de utilização

Os comprimidos revestidos contêm lactose e podem não ser aconselháveis em doentes com intolerância à lactose, galactosémia ou malabsorção da glucose/galactose

A suspensão oral contém sorbitol e pode não ser aconselhável em doentes com intolerância ao sorbitol. O granulado efervescente contem frutose e pode não ser aconselhável em doentes com intolerância à frustose.

Doentes com risco de hiperfenilalaninémia.

O granulado efervescente contém aspartame. Não administrar em doentes com risco de hiperfenilalaninémia

Utilização durante o aleitamento

Pensa-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite materno é inferior a 7µg por dia utilizando a dose máxima recomendada. Não se sabe se este facto é prejudicial para o recém-nascido. Portanto não é recomendado a lactantes amamentarem se estiverem a tomar Motilium .

(19)

Utilização em crianças

Efeitos indesejáveis do foro neurológico são raros (ver “Efeitos Indesejáveis”). Devido ao facto da função metabólica e da barreira hematoencefálica não estarem totalmente desenvolvidas durante os primeiros meses de vida, o risco de efeitos indesejáveis do foro neurológico é maior em crianças mais novas. Portanto, a dose deve ser determinada com muito cuidado e a administração monitorizada com rigor em recém-nascidos, lactentes, crianças pequenas.

A sobredosagem pode causar sintomas extrapiramidais em crianças, mas deve-se ter igualmente em atenção outras causas.

Utilização em doentes com patologia hepática

Uma vez que a domperidona é altamente metabolizada no fígado, o Motilium não deve ser administrado em doentes com insuficiência hepática.

Utilização em doentes com patologia renal

Em doentes com insuficiência renal grave: (creatinina sérica > 6 mg/100 ml, ou seja, > 0,6 mmol/l) a semivida de eliminação da domperidona aumentou de 7,4 para 20,8 horas, enquanto os níveis plasmáticos eram mais baixos do que em voluntários saudáveis. Uma vez que muito pouco fármaco intacto é excretado através dos rins é improvável que em doentes com insuficiência renal seja necessário ajustar a dose de uma única administração. No entanto, aquando da administração repetida, deve reduzir-se a sua frequência para uma ou duas vezes por dia, dependendo da gravidade da insuficiência renal, podendo ainda ser necessário reduzir a dose. Tais doentes sujeitos a um tratamento prolongado devem ser vigiados regularmente.

4.5. Interacções Medicamentosas E Outras

A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Estudos in vitro sugerem que a utilização concomitante de fármacos que inibem significativamente esta enzima podem provocar aumento dos níveis plamáticos de domperidona. Estudos in vivo de interacção com cetoconazol

revelaram uma acentuada inibição do CYP3A4 no metabolismo de primeira passagem da domperidona pelo cetoconazol.

4.6 Gravidez E Aleitamento

Não existe muita documentação pós-comercialização sobre o uso da domperidona em mulheres grávidas. Um estudo com ratos demonstrou toxicidade reprodutiva numa dose elevada para a mãe. É desconhecido o risco potencial para seres humanos. No entanto, Motilium só deve ser usado durante a gravidez, se os benefícios justificarem os potenciais riscos.

O fármaco é excretado no leite de ratas lactantes (a maioria como metabolitos: com picos de concentração máxima de 40 e 800 ng/mL após administração de 2,5 mg/kg por via oral e i.v., respectivamente). As concentrações de domperidona no leite materno de lactantes são 10 a 50% das concentrações plasmáticas correspondentes e calcula-se que não excedam 10ng/ml. Prevê-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite materno seja inforior a 7µg por dia utilizando a dose máxima recomendada. Não se sabe se este facto é perigoso para o recém-nascido. Portanto em mulheres lactantes recebendo Motilium, recomenda-se que não amamentem.

4.7. Efeitos Sobre A Capacidade De Condução E Utilização De Máquinas

Motilium não afecta ou tem acção desprezível na capacidade de conduzir e de utilizar máquinas

(20)

· Distúrbios cutâneos e subcutâneos: Muito raros; urticária.

· Distúrbios no sistema reprodutivo e dos seios: Raros; galactorreia, ginecomastia, amenorreia Como a hipófise está localizada fora da barreira hematoencefálica, a domperidona pode provocar um aumento nos níveis plasmáticos de prolactina. Em casos raros esta hiperprolatinemia pode causar efeitos indesejáveis neuro-endócrinos, tais como galactorreia e ginecomastia e amenorreia.

Efeitos indesejáveis extrapiramidais são muito raros em recém-nascidos e lactentes, e excepcinais em adultos. Estes efeitos desaparecem espontânea e completamente, logo que o tratamento é interrompido.

4.9. Sobredosagem

Sintomas

Os sintomas de sobredosagem podem incluir sonolência, desorientação e reacções extrapiramidais, especialmente em crianças.

Tratamento

Não existe nenhum antídoto específico para a domperidona, mas em caso de sobredosagem, é útil proceder à lavagem gástrica assim como a administração de carvão activado. É recomendada supervisão médica estricta e terapêutica de suporte.

Os anticolinérgicos, os antiparkinsónicos podem ser úteis no controlo das reacções extrapiramidais.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1. Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: VII-4-Gastrocinéticos Código ATC: A03F A 03

A domperidona, é um antagonista da dopamina, com propriedades anti-eméticas.A domperidona não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. Nos doentes recebendo a domperidona, os efeitos extrapiramidais são muito raros, especialmente em adultos mas a domperidona favorece a libertação da prolactina, a partir da pituitária. O seu efeito anti-emético pode ser devido a uma associação dos efeitos periféricos (gastrocinéticos) e ao antagonismo dos receptores da dopamina na zona quimiorreceptora que se encontra fora da barreira hematoencefálica, na zona postrema. Nos estudos animais, para além de se terem encontrado baixas concentrações no cérebro, mostraram um efeito da domperidona,

predominantemente periférico a nível dos receptores da dopamina. Estudos realizados no homem mostraram que a domperidona, administrada por via oral, aumenta a pressão esofágica, melhora a motilidade antroduodenal e acelera o esvaziamento gástrico. Não exerce efeito na secreção gástrica.

5.2. Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Em voluntários, em jejum, a domperidona é rapidamente absorvida após a administração por via oral; atingindo concentrações plasmáticas entre 30 e 60 minutos. A baixa biodisponibilidade absoluta da domperidona administrada por via oral é baixa (aproximadamente 15%) e é devida a um considerável metabolismo de primeira passagem na parede intestinal e fígado. Embora a biodisponibilidade da domperidona esteja aumentada em voluntários saudáveis quando administrada após uma refeição, os doentes com problemas gastrintestinais devem tomar a domperidona 15-30 minutos antes de uma refeição. A acidez gástrica reduzida diminui a absorção da domperidona. A administração prévia de cimetidina ou de bicarbonato de sódio, diminui a biodisponibilidade oral da domperidona.

Quando este fármaco é administrado após uma refeição o tempo que leva a atingir a concentração plasmática máxima, é prolongado e há um ligeiro aumento na área sob a curva.

Após administração rectal de 60 mg de domperidona em supositórios é atingido um estado

estacionário com concentrações plasmáticas de domperidona de cerca de 20ng/ml durante 1 a 5 horas após administração. Embora a concentração plasmática máxima seja somente cerca de um terço da

(21)

por administração oral.

Distribuição

A domperidona administrada por via oral não parece acumular nem induzir o seu próprio

metabolismo; após duas semanas de administração por via oral de 30 mg de domperidona, por dia, obteve-se uma concentração plasmática máxima de 21 mg/ml, 90 minutos após a última toma, a qual era quase idêntica a 18 ng/ml medida após a primeira administração.

A domperidona liga-se 91-93% às proteínas plasmásticas. Os estudos de distribuição em animais, com o fármaco marcado com um isótopo radioactivo, mostrou uma extensa distribuição do fármaco nos tecidos, mas com baixa concentração no cérebro. Em ratas observou-se que pequenas quantidades do fármaco atravessam a barreira placentária.

Metabolismo

A domperidona sofre um metabolismo hepático, rápido e extenso por hidroxilação e N-desalquilação. Experiências de metabolismo in vitro com inibidores de diagnóstico revelaram que o CYP3A4 é a principal forma do citocromo P450 envolvido na N-desalquilação da domperidona, enquanto que o CYP3A4 , CYP1A2 CYP2E1estão envolvidos na hidroxilação aromática da domperidona.

Excreção

A excreção urinária e fecal atinge, respectivamente 31 e 66% da dose administrada por via oral. A proporção do fármaco excretado inalterado é pequena (10% da excreção fecal e aproximadamente 1% da excreção urinária).

A semivida plasmática após a administração de uma dose única por via oral é de 7-9 horas em voluntários saudáveis, mas é prolongada em doentes com insuficiência renal grave.

5.3. Dados de segurança pré-clinica

Quando foi administrada uma dose tóxica elevada na fêmea (40 vezes maior do que a dose humana recomendada), foram observados efeitos teratogénicos no rato. Não foi observada teratogenecidade nem nos ratinhos nem nos coelhos.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista De Excipientes

(a ser implementado em cada país)

6.2. Incompatibilidades

(a ser implementado em cada país)

6.3. Prazo De Validade

(a ser implementado em cada país)

6.4. Precauções Particulares De Conservação

(a ser implementado em cada país)

(22)

7. NOME E SEDE DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

(Ver Anexo I - a ser implementado em cada país)

8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Motilium M 10 mg comprimidos

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada comprimido contém 12,72 mg de maleato de domperidona equivalente a 10 mg de domperidona Excipientes, ver 6.1

3. FORMA FARMACÊUTICA

Comprimidos revestidos, esbranquiçados, biconvexos e circulares

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1. Indicações Terapêuticas

Adultos

Alívio dos sintomas de náuseas e vómitos, sensação de plenitude epigástrica, desconforto nos quadrantes superiores do asbdomen e regurgitação do conteúdo gástrico.

4.2. Posologia E Modo De Administração

É aconselhável tomar Motilium M por via oral antes das refeições. Se for tomado após as refeições, a absorção do fármaco pode ser mais demorada.

A duração do tratamento inicial é de quatro semanas. Os doentes devem ser re-avaliados após quatro semanas a fim de ser decidido sobre a necessidade de continuar o tratamento.

Adultos e adolescentes (com mais de 12 anos e pesando 35 kg ou mais)

1 ou 2 comprimidos de 10 mg três ou quatro vezes por dia até uma dose máxima diária de 80 mg Lactentes e crianças

Os comprimidos não são adequados para crianças pesando menos de 35 kg

4.3. Contra-Indicações

O Motilium M está contra-indicado nas seguintes situações:

Ÿ Hipersensibilidade conhecida à domperidona ou a qualquer dos excipientes Ÿ Tumor da hipófise libertador de prolactina (prolactinoma)

O Motilium M não se deve administrar sempre que a estimulação da motilidade gástrica possa ser nociva: hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração.

4.4. Advertências E Precauções Especiais De Utilização Precauções de utilização

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Utilização em crianças

Não é apropriado a utilização de comprimidos em crianças com menos de 35 kg.

Efeitos indesejáveis do foro neurológico são raros (ver “Efeitos Indesejáveis”). Devido ao facto da função metabólica e da barreira hematoencefálica não estarem totalmente desenvolvidas durante os primeiros meses de vida, o risco de efeitos indesejáveis neurológicos é maior em crianças mais novas. Portanto, a dose deve ser determinada com muito cuidado e a administração monitorizada com rigor em recém-nascidos, lactentes, crianças pequenas.

A sobredosagem pode causar sintomas extrapiramidais, mas deve-se ter igualmente em atenção outras causas.

Utilização em doentes com patologias hepáticas

Uma vez que a domperidona é altamente metabolizada no fígado, o Motilium M não deve ser administrado em doentes com insuficiência hepática.

Utilização em doentes com patologia renal

Em doentes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 ml, ou seja, > 0,6 mmol/l) a semivida de eliminação da domperidona aumentou de 7,4 para 20,8 horas, enquanto os níveis plasmáticos eram mais baixos do que em voluntários saudáveis. Uma vez que muito pouco fármaco intacto é excretado através dos rins é improvável que em doentes com insuficiência renal seja necessário ajustar a dose de uma única administração. No entanto, aquando da administração repetida, deve reduzir-se a sua frequência para uma ou duas vezes por dia, dependendo da gravidade da insuficiência renal, podendo ainda ser necessário reduzir a dose. Tais doentes sujeitos a um tratamento prolongado devem ser vigiados regularmente.

4.5. Interacções Medicamentosas E Outras

A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Estudos in vitro sugerem que a utilização concomitante de fármacos que inibem significativamente esta enzima podem provocar aumento dos níveis plasmáticos de domperidona. Estudos in vivo de interacção com cetoconazol revelaram uma acentuada inibição do CYP3A4 no metabolismo de primeira passagem da domperidona pelo cetoconazol.

4.6. Gravidez E Aleitamento

Não existe muita documentação pós-comercialização sobre o uso da domperidona em mulheres grávidas. Um estudo com ratos demonstrou toxicidade reprodutiva numa dose elevada para a mãe. É desconhecido o risco potencial para seres humanos. No entanto, Motilium M só deve ser usado durante a gravidez, se os benefícios justificarem os potenciais riscos.

O fármaco é excretado no leite de ratas lactantes (a maioria como metabolitos: com picos de

concentração de 40 e 800 ng/ml após administração de 2,5 mg/kg por via oral e i.v., respectivamente). As concentrações de domperidona no leite materno de lactantes são 10 a 50% das concentrações plasmáticas correspondentes e calcula-se que não excedam 10ng/ml. Prevê-se que a quantidade total de domperidona excretada no leite materno seja inferior a 7µg por dia utilizando a dose máxima recomendada. Não se sabe se este facto é perigoso para o recém-nascido. Portanto em mulheres lactantes recebendo Motilium M, recomenda-se que não amamentem.

4.7. Efeitos Sobre A Capacidade De Condução E Utilização De Máquinas

Motilium M não afecta ou tem acção despersível na capacidade de conduzir e de utilizar máquinas

4.8 Efeitos Indesejáveis

· Distúrbios do Sistema Imunitário: Muito raros; reacção alérgica · Distúrbios endócrinos: Raros; aumento nos níveis de prolactina

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temporárias muito raras.

· Distúrbios cutâneos e subcutâneos: Muito raros; urticária.

· Distúrbios no sistema reprodutivo e dos seios: Raros; galactorreia, ginecomastia, amenorreia Como a hipófise está localizada fora da barreira hematoencefálica, a domperidona pode provocar um aumento nos níveis plasmáticos de prolactina. Em casos raros a hiperprolatinemia pode causar efeitos indesejáveis nos fenómenos neuro-endócrinos, tais como galactorreia e ginecomastia e amenorreia.

4.9. Sobredosagem

Sintomas

Os sintomas de sobredosagem podem incluir sonolência, desorientação e reacções extrapiramidais, especialmente em crianças.

Tratamento

Não existe nenhum antídoto específico para a domperidona, mas em caso de sobredosagem, é útil proceder à lavagem gástrica assim como a administração de carvão activado. É recomendada supervisão médica estricta e terapêutica de suporte.

Os anticolinérgicos, os antiparkinsónicos podem ser úteis no controlo das reacções extrapiramidais.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1. Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo Farmacoterapêutico: VII-4-Gastrocinéticos Código ATC: A03F A 03

A domperidona, é um antagonista da dopamina, com propriedades anti-eméticas. A domperidona não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. Nos doentes recebendo a domperidona, os efeitos extrapiramidais são muito raros, especialmente em adultos mas a domperidona favorece a libertação da prolactina, a partir da pituitária. O seu efeito anti-emético pode ser devido a uma associação dos efeitos periféricos (gastrocinéticos) e ao antagonismo dos receptores da dopamina na zona quimiorreceptora que se encontra fora da barreira hematoencefálica, na zona postrema. Nos estudos animais, para além de se terem emcontrado baixas concentrações no cérebro, mostraram um efeito da domperidona,

predominantemente periférico a nível dos receptores da dopamina. Estudos realizados no homem mostraram que a domperidona, administrada por via oral, aumenta a pressão esofágica, melhora a motilidade antroduodenal e acelera o esvaziamento gástrico. Não tem nenhum efeito na secreção gástrica.

5.2. Propriedades Farmacocinéticas Absorção

Em voluntários, em jejum, a domperidona é rapidamente absorvida após a administração por via oral, atingindo concentrações plasmáticas máximas entre 30 e 60 minutos. A baixa biodisponibilidade absoluta da domperidona administrada por via oral (aproximadamente 15%) é devida a um considerável metabolismo de primeira passagem na parede intestinal e fígado. Embora a

biodisponibilidade da domperidona esteja aumentada em voluntários saudáveis quando administrada após uma refeição, os doentes com problemas gastrintestinais devem tomar a domperidona 15-30 minutos antes de uma refeição. A acidez gástrica reduzida diminui a absorção da domperidona. A

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metabolismo; após duas semanas de administração por via oral de 30 mg de domperidona, por dia, obteve-se uma concentração plasmática máxima de 21 mg/ml, 90 minutos após a última toma, a qual era quase idêntica a 18 ng/ml medida após a primeira administração.

A domperidona liga-se 91-93% às proteínas plasmásticas. Os estudos de distribuição em animais, com o fármaco marcado com um isótopo radioactivo, mostrou uma extensa distribuição do fármaco nos tecidos, mas com baixa concentração no cérebro. Em ratas observou-se que pequenas quantidades do fármaco atravessam a barreira placentária.

Metabolismo

A domperidona sofre um metabolismo hepático, rápido e extenso por hidroxilação e N-desalquilação. Experiências de metabolismo in vitro com inibidores de diagnóstico revelaram que o CYP3A4 é a principal forma do citocromo P450 envolvido na N-desalquilação da domperidona, enquanto que o CYP3A4 , CYP1A2 CYP2E1estão envolvidos na hidroxilação aromática da domperidona.

Excreção

A excreção urinária e fecal atinge, respectivamente 31 e 66% da dose administrada por via oral. A proporção do fármaco excretado inalterado é pequena (10% da excreção fecal e aproximadamente 1% da excreção urinária).

A semivida plasmática após a administração de uma dose única por via oral é de 7-9 horas em voluntários saudáveis, mas é prolongada em doentes com insuficiência renal grave.

5.3. Dados De Segurança Pré-Clinica

Quando foi administrada uma dose tóxica elevada na fêmea (40 vezes mais do que a dose humana recomendada), foram observados efeitos teratogénicos no rato. Não foram observadas teratogenicidade nem nos ratinhos nem nos coelhos.

6 INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista De Excipientes

(a ser implementado em cada país)

6.2. Incompatibilidades

(a ser implementado em cada país)

6.3. Prazo De Validade

(a ser implementado em cada país)

6.4. Precauções Particulares De Conservação

(a ser implementado em cada país)

6.5. Natureza E Conteúdo Do Recipiente

(Ver Anexo I - a ser implementado em cada país)

6.6. Instruções De Utilização E Manipulação

(a ser implementado em cada país)

7. NOME E SEDE DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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(Ver Anexo I - a ser implementado em cada país)

8. NÚMERO(S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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