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i r u r g i a Suplemento Março 2016

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(1)

Revista Portuguesa

de

i r u r g i a

Suplemento   

• 

Março 2016

xxxVI congresso nacIonal de cIrurgIa

PROGRAMA

E

RESUMOS

(2)

XXXVI CONGRESSO NACIONAL DE CIRURGIA

3 A 5 DE MARÇO DE 2016

RESUMO DE COMUNICAÇÃO

SALA

1 03-03-2016 14H30

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C001)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Relação da taxa de ressecabilidade e o intervalo de tempo entre o estadiamento pré-operatório e a Ci-rurgia de ressecção pancreática

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Na avaliação pré-operatória

só 15 a 25% dos tumores malignos do pâncreas são considerados ressecáveis. No entanto, muitos são con-siderados irresecáveis intra-operatoriamente. Um dos factores descritos na literatura que pode justificar este facto é a data entre o último exame imagiológico e a cirurgia. Avaliar se o intervalo de tempo entre a última imagiologia e a cirurgia influencia a taxa de resseca-bilidade intra-operatória. Material e Métodos: Análise

retrospectiva doentes operados por tumores malignos do pancreas entre Janeiro2013 e Junho2015. Foram definidos 2grupos: Grupo A, doentes com intervalo de tempo entre a última imagiologia e a cirurgia 1 mês. Fo-ram analisadas como variáveis clínico-patológicas rele-vantes a idade, estadio, Ca19.9, tipo de tumor e tempo entre o última imagiologia e a cirurgia. Resultados:

Foram operados 347 doentes.No grupo A(n=104) 84 doentes submetidos a ressecção pancreática (taxa de ressecabilidade 80,7%). No grupo B(n=239) 195 doen-tes foram ressecados (taxa de ressecabilidade 81,6%). Na análise de regressão tendo a ressecabilidade como variável dependente, só o estadio mostrou significado estatístico(p=0.04). Em análise multivariável o interva-lo de tempo(p=0.4), tipo de tumor(p=0.9) e o Ca19.9 sérico(p=0.5) não influenciaram a ressecabilidade. Dis-cussão: O factor que mais influencia a ressecabilidade

dos tumores malignos do pancreas é o estadio. O inter-valo de tempo superior a um mês não influenciou a taxa de ressecabilidade.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Lisboa Central

SERVIÇO: Centro Hepato-bilio pancreático e Transplantação - Curry Cabral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Catarina Aguiar, Emanuel Vigia, Jorge Paulino, Paulo Marcelino, Luís Bicho, Edite Filipe, Ana Marta Nobre, Hugo Pinto Marques, Américo Martins, Eduardo Barroso CONTACTO: Catarina Aguiar

EMAIL: catarina_aguiar_99@hotmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C002)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Tratamento Cirúrgico das Metástases de Cancro Não Colo-Rectal e Não-Neuroendócrino: Ressecção Me-tácrona como Factor Independente de Prognóstico

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A ressecção hepática continua

a gerar controvérsias no tratamento das metástases he-páticas de cancro não colo-rectal e não-neuroendócrino (MHCNCCRNNE). Objectivo: Avaliação da nossa expe-riência no tratamento das MHCNCCRNNE. Material e Métodos: Entre 1991 e Junho de 2015, 61 doentes

foram submetidos a hepatectomia por MHCNCCRN-NE. Idade média 60 anos (33-81), 34 do sexo feminino (55,7%). Localização do tumor primário: gástrico em 18 doentes (29.5%), mama em 15 (24.6%), bilio-pancreá-tico em 15 (24.6%), intestino delgado em cinco (8.2%), esófago em quatro (6.6%) e outros em quatro (6.6%). Apresentação clínica síncrona em 31 casos (50.8%). Nódulo único em 34 (55.7%). Hepatectomia (46 minor, 15 major) síncrona com ressecção do tumor primá-rio em 17 doentes (27.9%) e metácrona (RM) em 44 (72.1%). Análise estatística com SPSS™ 21.0. Testes de sobrevivência (Kaplan-Meier, log rank e regressão de Cox). Significado estatístico com p<0.05. Resulta-dos: Morbilidade major (Dindo-Clavien III/IV) em nove

casos (14.8%) e mortalidade em três (4.9%). Sobrevida mediana: 38 meses. Sobrevida global (SG) aos 5 anos 35%. Análise univariada: SG associada a diagnóstico metácrono, quimioterapia neoadjuvante e RM. Análise multivariada: RM com factor independente de melhor SG (HR 0.6; p<0.05). Discussão: A ressecção hepática

é uma terapêutica aceitável em doentes seleccionados com MHCNCCRNNE. A RM assume-se como um factor independente de sobrevida, reflectindo uma biologia tu-moral mais favorável.

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SERVIÇO: 1 - Serviço de Cirurgia A, Hospitais da Universidade de

Coimbra 2 - Clínica Universitária de Cirurgia III, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra 3 - Serviço de Ana-tomia Patológica - Hospitais da Universidade de Coimbra CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Henrique Alexandrino1,2 , Luís Ferreira1 , Ricardo Martins1,2 , Rui Caetano Oliveira3 , Marco Serôdio1 , César Carvalho1 , Mónica Martins1,2 , Maria Augusta Cipriano3 , José Guilherme Tralhão1,2 , Francisco Cas-tro e Sousa1,2

CONTACTO: Henrique Alexandrino EMAIL: halexandrino123@gmail.com

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RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C003)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Transplante na Polineuropatia Amiloidótica Familiar Adquirida: indicação ou contra-indicação?

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A Polineuropatia Amiloidótica

Familiar Adquirida (PAFA) é uma patologia iatrogénica, descrita após a introdução da técnica de transplante hepático sequencial (THS). O único tratamento para frenar a evolução da doença é o retransplante hepático (ReTH). O objectivo deste trabalho é a análise do risco/ benefício do ReTH nos doentes com PAFA. Material e Métodos: Realizou-se uma análise retrospectiva da

informação dos doentes que desenvolveram clínica de PAFA e particularmente dos que realizaram ReTH, re-ferentes ao período entre 10/1995 e 06/2014. Durante este período foram realizados 83 THS, sendo possível aceder aos registos clínicos de 75 doentes. Foram ex-cluídos os ReTH por outro motivo que não a PAFA e os óbitos até 2 anos após o ReTH. Foram analisadas variáveis referentes aos dadores, receptores e inter-venção cirúrgica. O tratamento dos dados foi realiza-do recorrenrealiza-do ao software estatístico SPSS, versão 21. Resultados: 28 recetores (58,3%) desenvolveram

PAFA e 10 foram submetidos ReTH (35,7% dos doen-tes com PAFA). A PAFA apresentar um início muito mais precoce, também tem uma evolução muito mais rápida quando comparada com a verificada em doentes com PAF. A mortalidade aos 12 meses após ReTH por PAFA foi de 0% e a morbilidade pós ReTH não foi superior à do THS. 90% dos doentes atingiram estabilização da neuropatia adquirida após o ReTH. Discussão: A

ele-vada incidência e rápida evolução da PAFA, questiona a utilização de enxertos PAF. O ReTH por PAFA é um procedimento seguro e que melhora qualidade de vida dos doentes.

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SERVIÇO: Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica e de

Adultos

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Paulo Oliveira, Dulce Diogo, Emanuel Furtado CONTACTO: Dulce Diogo

EMAIL: netdiogo@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C004)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Exploração laparoscópica da via biliar principal – experiência acumulada

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A litíase da Via Biliar Principal

(VBP) está presente em 10-15% das colecistectomias por litíase vesicular sintomática. A Exploração Laparos-cópica da VBP (ELVBP) parece permitir a litotomia da VBP de forma eficaz. Material e Métodos: Os autores

realizam a análise retrospetiva da ELVBP realizada na sua instituição no período de 01/01/2010 a 01/11/2014 (follow-up mínimo: 12 meses). Foram incluídos 207 do-entes e analisadas: características demográficas, apre-sentação clínica, procedimento cirúrgico e morbilidade.

Resultados: A idade mediana foi de 70 (intervalo

inter--quartis: 57-78) anos e predominou o género feminino (58,0%). Os critérios para realização de ELVBP foram

maioritariamente clínicos e suportados por dados ima-giológicos em 64,2% dos pacientes. A apresentação clínica foi como colangite na maioria dos casos (68%) seguida de pancreatite (31%). Foi realizada explora-ção transcística em 30% e transcoledócica em 70%. Procedeu-se a anastomose biliodigestiva em 33% dos doentes. Verificou-se necessidade de conversão em 15,1% dos doentes. Globalmente foi conseguida a lim-peza eficaz da VBP em cerca de 90,7% dos doentes. A morbilidade específica foi de 14,8% e a necessidade de reintervenção de 5,3%. A exploração transcoledó-cica associou-se a maior eficácia na limpeza da VBP [OR(IC95%): 2,9(1,1-8,0), p=0,04]. Discussão: A

EL-VBP é um procedimento muito eficaz e seguro na abor-dagem da litíase biliar síncrona.

HOSPITAL: Centro Hospitalar do Porto, EPE

SERVIÇO: HEBIPA - Unidade Hepatobiliopancreática, Serviço de Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Pedro Soares Moreira, Pedro Nuno Brandão, Vítor Cos-ta Simões, Cecília Pinto, António Canha, Paulo Soares, Donzília Sousa Silva, Jorge Daniel, José Davide CONTACTO: Pedro Soares Moreira

EMAIL: pedrosoaresmoreira@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C005)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Fatores de mau prognóstico em doentes submeti-dos a DPC nos adenocarcinomas ductais da cabeça do pâncreas.

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A incidência do

adenocarci-noma do pâncreas é praticamente equivalente á sua mortalidade. Os doentes com neoplasia localizada serão os indicados para a resseção cirúrgica. A cirur-gia é muito agressiva, pelo que a morbimortalidade associada é bastante elevada, estando descrito que a sobrevida aos 5 anos é de aproximadamente 5-25%. Objetivo:Determinar fatores de mau prognóstico, com impacto na sobrevida dos doentes submetidos a DPC.

Material e Métodos: Estudo de coorte retrospetiva de

32 doentes com adenocarcinoma ductal da cabeça do pâncreas submetidos a DPC, entre 2005-2012. Reali-zada análise de factores de mau prognóstico e influen-cia dos mesmos sobre a sobrevida, usando método de Kaplan-Meier (teste Log Rank) e regressão de Cox. Re-sultados: Amostra de 31 doentes constituída por 56%

de homens. 40% destes doentes apresenta idade <65 anos, com media de idades de 67 anos. A sobrevida aos 5 anos foi de 25% com média de tempo estimada de 11.7 meses. Na análise dos vários fatores de mau prognóstico constatou-se que a variável ASA aproxima--se do significado estatístico (p<0.058) assim como a variável permeação das células tumorais (p<0.065). Na análise multivariável com regressão Cox identifica-se a variável ASA como sendo fator risco independente para a morte, usando um modelo com as variáveis (idade; sexo;pT; permeação; gânglios metastizados). Discus-são: Os resultados não permitem definir correlações

estatisticamente significativas, embora se constate que o valor de ASA e a presença de permeação são fatores que podem diminuir a sobrevida dos doentes.

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SERVIÇO: Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Gomes D., Pereira L., Campanário J., Monteiro C., Gonçalves AC., Alvaro G., Brito T., Pinto D., Midões A. CONTACTO: Diana Carina Lima Gomes

EMAIL: diana-gomes@hotmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C006)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Cirurgia de Metástases Hepáticas no Cancro Colo-rectal: Experiência de 3 Anos

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Cerca de 25% dos doentes

com cancro colorectal(CCR) apresentam metástases à data do diagnóstico e 50% irão desenvolve-las ao longo da doença .A ressecção das metástases hepáticas(MH) é o único tratamento potencialmente curativo. Material e Métodos: Estudo observacional e retrospetivo de

do-entes com CCR submetidos a ressecção de MH entre Ag2012 e Abr2015,com seguimento mínimo de 6 meses após cirurgia. Procedeu-se à caracterização da popula-ção, análise de sobrevivência livre de progressão(TTP) e sobrevivência global(SG). Resultados: Dos 43

do-entes, 14(33%) do sexo masculino, mediana de idade 68 anos. 17(40%) tumores do recto,15(35%) do cólon esquerdo e 11(26%) do direito. A maioria das MH eram síncronas (56%) e bilaterais (58%).Nos casos de apre-sentação síncrona a estratégica cirúrgica foi síncrona em 13(54%),clássica em 6(25%), iterativa em 4(16%) e inversa em 1(4%), com ressecção R0 em 37(86%) do-entes. As MH metácronas detectaram-se em mediana 17 meses após o diagnóstico. Registaram-se 15 casos de morbilidade e 1 de mortalidade cirúrgicas. Obser-vou-se recidiva hepática em 11 doentes e a média de TTP hepática foi 27 meses. A mediana de TTP (hepáti-ca e extra-hepáti(hepáti-ca) após a 1ª metastasectomia foi de 26 meses. O FU mediano foi 23 meses com estimativa de SG de 81%. Discussão: A integração da cirurgia

de MH na estratégia terapêutica dos doentes com CCR aumentou a SG e TTP em doentes selecionados, sendo essencial uma abordagem multidisciplinar e cirurgiões experientes. Os dados obtidos estão de acordo com a literatura.

HOSPITAL: Hospital Beatriz Ângelo

SERVIÇO: (1) Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Beatriz Ân-gelo, (2) Serviço de Oncologia do Hospital da Luz, (3) Serviço de Oncologia do Hospital Beatriz Ângelo CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Marta Santos (1), Filipa Silva (2), Cátia da Cunha (1), Francisco Branco (3), Paulo Oliveira (1), Pedro Ama-do (1), José António Pereira (1), Rita GarriAma-do (1), Rui Maio (1)

CONTACTO: Marta Sofia Alves dos Santos EMAIL: santos.marta.sa@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C007)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Duodenopancreatectomia cefálica nos idosos

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: O aumento da esperança

mé-dia de vida obriga à revisão e seleção cuidada de

can-didatos a cirurgias mais agressivas, anteriormente não elegíveis para tratamento cirúrgico. Neste sentido, im-porta avaliar qual o impacto da idade enquanto factor de prognóstico na duodenopancreatectomia cefálica (DPC). Material e Métodos: Estudo de observância,

retrospectivo, dos doentes submetidos a DPC no perí-odo entre 1 de Janeiro de 2010 e 31 de Dezembro de 2014. Foram constituídos 2 grupos para análise compa-rativa: < 75 e >= 75 anos de idade). Análise estatística usando SPSS Statistics 20. Considerado significativo p < 0,05. Resultados: Foram analisados 102 doentes

com idade média de 66,3±11,0 anos, sendo 53,9% do sexo masculino. Registaram-se 27 (26,5%) doentes com idade >= 75 anos. As neoplasias do pâncreas fo-ram a principal indicação para a cirurgia (48,0%, n= 49). A morbilidade obtida foi de Clavien-Dindo I-II 11,76% (n=12), Clavien-Dindo >= III 23,5% (n=24). Não se re-gistou diferença estatisticamente significativa entre os 2 grupos (p=0,074). Houve necessidade de re-interven-ção em 15,6% (n=16), superior no grupo de idade >= 75 anos (p=0,026). A mortalidade global obtida foi de 3,9% (n=4), registando-se toda no grupo de idade >= 75 anos (p=0,004). Discussão: O número de doentes

com idade >= 75 anos submetidos a DPC tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Apesar da selecção crite-riosa dos doentes, parece haver um risco acrescido de mortalidade neste grupo de doentes.

HOSPITAL: Centro Hospitalar do Porto, EPE

SERVIÇO: HEBIPA - Unidade Hepatobiliopancreática, Serviço de Cirurgia Geral (Director: Dr. José Davide)

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Pedro Nuno Brandão, Vítor Costa Simões, Cecília Pin-to, António Canha, Paulo Soares, Donzília Sousa Silva, Jorge Daniel, José Davide

CONTACTO: Pedro Nuno Brandão EMAIL: pedronunobg@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C008)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Tumores neuro-endócrinos do pâncreas - série de casos de um centro de referência terciário

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Os tumores neuro-endócrinos

do pâncreas (TNEP) constituem um grupo de neopla-sias raras mas diversas e a sua abordagem terapêuti-ca continua objeto de discussão. Os autores analisam os TNEP operados na sua instituição. Material e Mé-todos: Foi realizado um estudo retrospetivo de TNEP

submetidos a cirurgia no período de 2004 a 01-11-2015. Foram incluídos 29 pacientes e analisadas: características demográficas, apresentação clínica, localização das lesões, abordagem cirúrgica, histo-logia e evolução clínica. Resultados: A idade média

foi 55,5±13,8 anos. Predominou o género feminino (55,2%). Doze lesões localizavam-se na cabeça e 17 no corpo/cauda do pâncreas. Os procedimentos cirúrgicos foram: duodenopancreatectomia cefálica (n=8; 27,6%), pancreatectomia distal (n=16; 55,2%) e enucleação (n=5; 17,2%). Morbilidade major específica (graus III--V Clavien-Dindo): fístulas pancreáticas (n=5; 17,2%) e uma fístula biliar. A maioria das lesões eram não-funcio-nantes (69,0%). Entre os tumores funcionão-funcio-nantes 5 eram insulinomas (17,2%), 1 gastrinoma, 1 glucagonoma, 1

(5)

somatostatinoma e 1 tumor produtor de corticotropina. O follow-up foi de 344(114-716) dias. A mortalidade es-pecífica foi de 3,4%. Verificou-se recorrência/progres-são da doença em 10% dos doentes. Discussão: O

tratamento de eleição dos TNEP é a resseção cirúrgica sendo o prognóstico e atitudes subsequentes determi-nados pelo tipo e grau histológicos. Devido à raridade destas lesões a sua abordagem deve ser concentrada em centros de referência.

HOSPITAL: Centro Hospitalar do Porto, EPE

SERVIÇO: HEBIPA - Unidade Hepatobiliopancreática, Serviço de Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Pedro Soares Moreira, Pedro Nuno Brandão, Vítor Cos-ta Simões, Cecília Pinto, António Canha, Paulo Soares, Donzília Sousa Silva, Jorge Daniel, José Davide CONTACTO: Pedro Soares Moreira

EMAIL: pedrosoaresmoreira@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C009)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Mini-ALPPS: Experiência Preliminar no Tratamento de Metástases Hepáticas Múltiplas e Bilobares

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Muitos doentes com

metásta-ses hepáticas de cancro colorectal (MHCRC) são consi-derados inicialmente irressecáveis. Progressos recen-tes têm aumentado as indicações para hepatectomias iterativas. A associação de embolização portal com a secção do parênquima (ALPPS) é uma alternativa tera-pêutica aliciante, mas com elevada morbimortalidade. No nosso Serviço temos recentemente utilizado uma variante que designámos por Mini-ALPPS. Objectivo: estudo da nossa experiência inicial com Mini-ALPPS.

Material e Métodos: Três doentes (idade mediana: 65

anos) com MHCRC (número mediano de 8 nódulos; di-mensão média de 39 mm). Submetidos em média a 10 ciclos (4-16) de quimioterapia neoadjuvante. O primeiro tempo consistiu em múltiplas subsegmentectomias do fígado remanescente futuro (FLR), laqueação e alcoo-lização do ramo direito da veia porta e desvasculariza-ção apenas do segmento 4B. O segundo tempo con-sistiu numa hepatectomia direita alargada ao segmento 4. Morbilidade pela classificação de Dindo-Clavien.

Resultados: Intervalo de 3-4 semanas entre os dois

tempos. Aumento volumétrico do FLR de 334 ± 50 cm3 para 430 ± 81 cm3 (p<0.05). Não se registou morbilida-de major ou mortalidamorbilida-de. Discussão: A nossa

experi-ência inicial sugere que o Mini-ALPPS é uma alternati-va válida no tratamento de doentes seleccionados com MHCRC. Um primeiro tempo menos agressivo, com secção do parênquima limitada, assegura uma menor dificuldade técnica no segundo tempo com (nesta curta série) consequente redução da morbimortalidade em relação ao ALPPS clássico.

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SERVIÇO: 1 - Clínica Universitária de Cirurgia III, Faculdade de

Medicina, Universidade de Coimbra 2 - Serviço de Cirur-gia A, Hospitais da Universidade de Coimbra 3 - Serviço de Radiologia - Hospitais da Universidade de Coimbra CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Francisco Castro e Sousa1,2, José Guilherme Tra-lhão1,2, Henrique Alexandrino1,2, Henrique Donato3,

Fernando Azevedo1, Luís Ferreira1, Ricardo Mar-tins1,2, Marco Serôdio1, Mónica Martins1,2

CONTACTO: Henrique Alexandrino EMAIL: halexandrino123@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C010)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Valor preditivo da avaliação analítica pré-operatória na ressecabilidade pancreática por neoplasia

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A relação entre a série branca e

plaquetas como preditores de sobrevida e prognóstico na neoplasia maligna pancreática mantém-se incerta. Avaliamos o valor preditivo de alguns destes valores analíticos na ressecabilidade e sobrevida(SV) Material e Métodos: Doentes propostos para resseção por

ne-oplasia 2008-2014. Comparada relação neutrófilos(N) e linfócitos(L), N e plaquetas(P), albumina e CA 19.9 no pré-op. Análise univariada e regressão logística: variável dependente - ressecabilidade; preditores - va-lores analíticos supra-citados; controlado para idade, sexo, tamanho lesão, envolvimento ganglionar e histo-logia Resultados: 101doentes idade média 62,9±11,6

(71,3%masc). 21doentes(20,8%)irressecáveis; dos ressecáveis: R0 72,5%, 54% recidivaram; tempo mé-dio até recidiva X=12,8±11,3meses. No estadiamento por TAC: tamanho tumor (X=2,4±3,1) e envolvimento ganglionar (27.7%) não apresentaram diferenças en-tre ressecáveis e irressecáveis. Análise univariada e regressão logística: quanto maior número de linfócitos, menor a probabilidade de recidiva(p=0,06) e maior a de ressecabilidade(pCA19.9, Discussão: Na nossa

amos-tra a linfocitose foi preditor de ressecabilidade e parece estar associado a menor recidiva

HOSPITAL: Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE SERVIÇO: 1 - Serviço de Cirurgia B, 2 - Fundação Champalimaud CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Rui Marinho1, Ricardo Rocha1, Marta Sousa1, António Gomes1, Marta Fragoso1, David Aparício1, Inês San-tiago2, Carla Carneiro1, Nuno Pignatelli1, Vitor Nunes1 CONTACTO: Rui Saavedra Marinho

EMAIL: rui.saavedra.marinho@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C011)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: O Síndrome de Obstrução Sinusoidal aumenta a Morbilidade após Ressecção Hepática por Metásta-ses de Cancro Colorectal: Associação com Quimio-terapia, Protecção pelo Bevacizumab e Diabetes Mellitus e Papel Preditivo da Gama-GT Sérica

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A quimioterapia (QT)

neoadju-vante pode associar-se a síndrome de obstrução sinu-soidal (SOS), resultando em maior morbilidade após ressecção de metástases hepáticas de cancro colorec-tal (MHCRC). Objectivo: avaliar os factores predititivos de SOS e suas consequências clínicas. Material e Métodos: Setenta de 140 doentes submetidos a

he-patectomia por MHCRC entre 2010 e 2013 realizaram QT. Revisão histológica, com ocultação dos parâmetros clínicos, quanto à presença e severidade de SOS.

(6)

Mor-bilidade definida pela classificação de Dindo-Clavien. Análise estatística com SPS 21.0. Significado esta-tístico com p<0.05. Resultados: Análise univariada

revelou QT associada a dilatação sinusoidal (p=0.09), peliose (p=0.028) e SOS moderado a severo (p=0.004). A QT com bevacizumab acompanhou-se de redução do risco de SOS moderado e severo (p=0.045). A Diabetes mellitus associou-se a menor incidência de dilatação sinusoidal (p=0.034). Análise multivariada confirmou a associação do SOS com morbilidade global (p=0.02) e específica da cirurgia hepática (p=0.016). Valores pré--operatórios de Gama-GT superiores a 118.5 U/L asso-ciaram-se a SOS moderado a severo (Área sob a cur-va: 0.768, p<0.001). Discussão: Na nossa série o SOS

associa-se a maior morbilidade pós-operatória. A QT neoadjuvante associa-se a SOS, que poderá ser par-cialmente prevenido pelo bevacizumab e pela diabetes. Os níveis pré-operatórios de Gama-GT são preditivos de maior hepatotoxicidade e de maior morbimortalidade associada à QT.

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SERVIÇO: 1 - Clínica Universitária de Cirurgia III, Faculdade de

Medicina, Universidade de Coimbra 2 - Serviço de Ci-rurgia A, Hospitais da Universidade de Coimbra 3 - Ser-viço de Anatomia Patológica - Hospitais da Universida-de Universida-de Coimbra

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: João Martins1, Henrique Alexandrino1,2, Rui Caetano Oliveira3, Daniela Falcão1, Maria Augusta Cipriano3, Luís Ferreira1, Ricardo Martins1,2, César Carvalho2, Marco Serôdio2, Mónica Martins1,2, José Guilherme Tralhão1,2, Francisco Castro e Sousa1,2

CONTACTO: Henrique Alexandrino EMAIL: halexandrino123@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C012)

SESSÃO CO-HBP-1

TÍTULO: Transplante Hepático Sequencial: o fim de uma téc-nica cirúrgica?

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: O transplante hepático

sequen-cial (THS) é um procedimento cirúrgico introduzido ini-cialmente em Portugal em 1995 com vista a minorar a escassez de órgãos para transplante. Este trabalho tem como objetivo analisar os resultados dos THS realiza-dos num centro de transplantação hepática. Material e Métodos: Análise retrospectiva da informação dos

doentes submetidos a THS entre 10/1995 e 11/2010. Foram realizados 83 THS, sendo possível aceder aos registos clínicos de 72 doentes (74 THS). Foram ana-lisadas variáveis referentes aos dadores, receptores e intervenção cirúrgica. O tratamento dos dados foi reali-zado recorrendo ao software estatístico SPSS. Resul-tados: A polineuropatia familiar adquirida (PFA) ocorre

em média 7,6 anos após o THS. Este estudo reveste-se de particular importância uma vez que atinge um follow--up médio de 8,5 anos, o que permite averiguar as con-sequências a longo prazo desta técnica cirúrgica. A análise das variáveis identificou fatores de prognóstico favorável (presença de infecção por vírus da hepatite C no receptor) e de prognóstico desfavorável (idade do receptor e consumo de álcool, doença avançada no dador, para o aparecimento da PFA. A sobrevida dos

doentes após THS foi de 76,8%, 62,5% e 33,9% aos 1, 5 e 10 anos. Discussão: A pesquisa e identificação de

factores que facilitem o depósito de amilóide e acelere a neuropatia são uma mais-valia quer para a compre-ensão do mecanismo da doença, quer para uma sele-ção mais adequada de dadores e receptores para THS. HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SERVIÇO: Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica e de

Adultos, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Susana Pereira, Dulce Diogo, Emanuel Furtado CONTACTO: Dulce Diogo

EMAIL: netdiogo@gmail.com

SALA

2 03-03-2016 14H30

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C61)

SESSÃO CO-CR-1

TÍTULO: Implementação do processo assistencial integrado do cancro colorectal numa unidade funcional

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A elaboração de um Processo

Assistencial Integrado (PAI) no cancro colorectal (CCR) justifica-se por vários motivos, entre os quais a história natural da doença e a sua natureza de abordagem mul-tidisciplinar. A criação de grupo de trabalho multidiscipli-nar teve como objetivos principal a elaboração de uma via clinica que proponha um tratamento individualizado, centrado no doente e baseado na melhor evidência disponível. Os autores pretendem apresentar os prin-cipais passos das fases iniciais de implementação do PAI do CCR, salientando a sua importância na melhoria contínua dos cuidados prestados, e o auxílio no plane-amento estratégico da unidade funcional de coloproc-tologia. Material e Métodos: Os autores procederam a

um estudo retrospetivo, analítico, comparativo, de dois grupos de doentes com cancro do reto (CR), tratados por uma equipa multidisciplinar, nos períodos anterior e posterior à implementação do PAI-CCR. Procederam à auditoria clínica segundo a checklist de Heather Palmer e à elaboração de uma análise SWOT. Resultados:

Foram analisados 2 grupos de doentes com CR(42 vs. 84), sem diferenças demográficas com significado esta-tístico, tendo-se constatado uma melhoria dos seguin-tes critérios elegíveis para avaliação: Reporte anato-mopatológico mencionando o estado de integridade do mesorreto e status da margem radial/circunferencial de ressecção (p < 0.05). Discussão: A análise realizada

sugere que este processo facilita a governance clinica, promove a auditoria clinica e a melhoria continua da qualidade.

HOSPITAL: Centro Hospitalar de Leiria-Pombal, EPE

SERVIÇO: Serviços de Cirurgia 1 e 2 (Unidade Funcional - Colo-proctologia)

CAPÍTULO: Colo-Proctologia

AUTORES: Nuno Rama, Paulo Alves, Paulo Clara, Sandra Amado, Miguel Coelho e Vitor Faria.

CONTACTO: Nuno José Gomes Rama EMAIL: ramanuno@gmail.com

Referências

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