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Sensibilizar para o desenvolvimento, nas suas várias vertentes.

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Academic year: 2021

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Tipo Nome

pag 1 / 10 Projeto “Reinventar Fronteiras: percursos de proximidade

en-tre atores educativos de Educação para a Cidadania Global”

ARtiCulAndo A EduCAÇÃo PARA A CidAdAniA GloBAl E o EnSino PRÉ-ESColAR E o 1º CEB

Apoio

Atividade A Carta da Terra

ObjetivOs

Dar a conhecer um documento fundamental do nosso tempo: a Carta da Terra; Sensibilizar para o desenvolvimento, nas suas várias vertentes.

DescriçãO

1. Introdução junto das crianças, por parte do/a educador/a, da Carta da Terra, referindo o seu Preâmbulo. Um documento muito importante, cuja elaboração envolveu muitas pessoas e organizações de muitos países e foi terminado no ano 2000. Um guia para a nossa ação, en-quanto cidadãos. Que, além do Preâmbulo, tem 4 grandes princípios, cada um deles se des-dobrando noutros 4 (ao todo, 16).

2. Enunciação dos 4 princípios (Respeitar e cuidar da comunidade de vida; Integridade ecológi-ca; Justiça social e económiecológi-ca; Democracia, não-violência e paz), em linguagem apropriada à idade das crianças. Escrevê-los num papel de cenário e afixá-lo na parede.

3. Leitura e reflexão sobre o 1º grande Princípio RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA e os seus 4 princípios:

• respeitar a Terra e a vida em toda a sua diversidade; • cuidar da comunidade de vida;

• construir comunidades democráticas, justas, participativas, sustentáveis e pacíficas; • assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações. Depois da conversa com as crianças, procurar demonstrar a materialização destes princípios na prática, propondo-lhes, por exemplo, a adoção de uma planta ou de um animal, discutindo e de-finindo com eles as necessidades e construindo um mapa de tarefas para assegurar os respeti-vos cuidados.

4. Leitura e reflexão sobre o 2º grande Princípio: INTEGRIDADE ECOLÓGICA e os seus 4 prin-cípios: proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial aten-ção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida; • prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução; adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades rege-nerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário; avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e a apli-cação ampla do conhecimento adquirido. temas ecG Solidariedade Participação

Justiça social e económica Interdependência

Cooperação

Consumo e utilização responsável dos recur-sos

Respeito pelo mundo animal, vegetal, mine-ral e humano

Ecologia

DuraçãO aprOximaDa

Cerca de 90 minutos por dia, durante 5 dias (que podem ser seguidos ou não).

recursOs NecessáriOs

Um exemplar ou uma impressão do documento Carta da Terra, como guia para a/o educador/a (disponível aqui)

Um papel de cenário para afixar na parede. Marcadores.

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pag 2 / 10 Projeto “Reinventar Fronteiras: percursos de proximidade

en-tre atores educativos de Educação para a Cidadania Global” Apoio

Efetuada a leitura e reflexão com as crianças, mostrar-lhes formas através das quais podemos contribuir para estes princípios, através da construção de ecopontos para a sala de aula com ma-teriais reutilizados, por exemplo.

5. Leitura e reflexão sobre o 3º grande Princípio: JUSTIÇA SOCIAL E ECONÓMICA e os seus 4 princípios: • erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental; garantir que as atividades e instituições económicas em todos os níveis promovam o de-senvolvimento humano de forma equitativa e sustentável; afirmar a igualdade e a equidade dos géneros como pré-requisitos para o desenvolvi-mento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência à saúde e às oportunidades económicas; • defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

Depois da conversa com as crianças, mostrar-lhes formas através das quais podemos dar um contributo para a concretização destes princípios, procurando verificar, por exemplo, que cultu-ras diferentes há na escola, que condições têm para se exprimirem, como se exprimem e que me-lhorias podem propor neste campo e/ou conversar com as crianças sobre quais as coisas que as meninas fazem que os meninos também gostam de fazer e vice-versa, debatendo com elas esta temática.

6. Leitura e reflexão sobre o 4º Princípio: DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ e os seus 4 princípios: • fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e promover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça; integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, va-lores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável; • tratar todos os seres vivos com respeito e consideração; • promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

No final do debate com as crianças sobre este princípio, apresentar-lhes formas através das quais podem experienciar e dar um contributo para a concretização destes princípios. Para isso, a turma pode, por exemplo, fazer um quadro com as suas regras de convivência (entre as crian-ças, com outros grupos de criancrian-ças, com os principais adultos com quem se relacionam, com os animais e plantas que as rodeiam...): como são na realidade, como deveriam ser, o que podem fa-zer para as melhorar.

7. No final da atividade, conversar com as crianças, a partir de algumas questões-chave: • O que é que ganhamos com a aplicação dos princípios da Carta da Terra?

• Que situações concretas conhecemos em casa, na escola, no dia a dia, que a. respeitam os princípios da Carta da Terra;

b. não respeitam os princípios da Carta da Terra.

O que podemos fazer para que cresça o respeito pelos princípios da Carta da Terra?

FONte

Adaptado de A Carta da Terra. www.cartadelatierra.org

Ponto Focal em Portugal:

ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental

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para aprOFuNDar

Levar este conhecimento e propostas de comportamento e ação para casa, dialogando com a família.

Partilhar as propostas com outras turmas, na escola, e alargar a sua realização e, no fim do ano letivo, a sua avaliação.

Oferecer uma impressão cuidada da Carta da Terra às crianças que já sabem ler, para que a guardem, e trabalhá-la no âmbito das várias matérias.

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Tipo Nome aTividade

pag (recurso necessário) 4 / 10

Projeto “Reinventar Fronteiras: percursos de proximidade

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A Carta da Terra

A CArtA dA terrA

preâmbulo

Estamos num momento crítico da história da Terra, numa época em que a humanidade tem de esco-lher o seu futuro.

À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro encerra, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para avançar, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana, e uma só comunidade na Terra, com um destino comum.

Devemos conjugar forças para gerar uma sociedade global sustentável, baseada no respeito pela natu-reza, nos direitos humanos, universais, na justiça económica, e numa cultura da paz. Para alcançar este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos a nossa responsabilidade uns para com os outros, para com a grande comunidade da vida, e para com as gerações futuras.

Terra, a nossa casa

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, a nossa casa, está viva como co-munidade de vida única. As forças da natureza fazem da sobrevivência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recupera-ção das comunidades vivas, e o bem-estar da humanidade, dependem da manutenrecupera-ção de uma biosfe-ra saudável em todos os seus sistemas ecológicos, uma enorme diversidade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O ambiente global, com seus recursos não renováveis, é uma preocupa-ção comum a todas as pessoas. A protepreocupa-ção da beleza, diversidade e vitalidade da Terra é um dever sa-grado.

a situação global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão a provocar a devastação dos ecossistemas, a redução drástica dos recursos, e uma explosiva extinção de espécies. As comunidades estão a ser mi-nadas. Os benefícios do desenvolvimento não são partilhados equitativamente, e o fosso entre ricos e pobres aumenta colossalmente. A injustiça, a pobreza, a ileteracia e os conflitos armados têm aumen-tado, e são a causa de muitos sofrimentos. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológicos e sociais. As bases da segurança global estão ameaçadas. Es-sas tendências são perigoEs-sas, mas evitáveis.

Desafios para o futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou pôr em risco a nossa existência e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais nos nossos valo-res, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas estiverem ao alcance de todos, o desenvolvimento humano estará voltado, primariamente, a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer todos e reduzir os impactes sobre o ambiente. O crescimento de uma sociedade civil global está a criar novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Os nossos desafios em questões ambientais, económicas, políticas, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos estabelecer soluções que incluam todos es-tes aspetos.

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Tipo pag Nome aTividade

pag (recurso necessário) 5 / 10

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Recurso Necessário 2/7

A Carta da Terra

Responsabilidade Universal

Para aceitarmos estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade univer-sal, identificando-nos com toda a comunidade global, bem como com as nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e do mundo, no qual as dimensões, local e glo-bal, estão ligadas. Cada um partilha da responsabilidade pelo bem-estar atual e o futuro da humanida-de, e de todo o mundo vivo. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com todas as formas de vida é fortalecido quando vivemos com reverência pelo mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade, considerando o lugar que ocupa o ser humano na Natureza.

Necessitamos urgentemente de uma visão conjunta de valores básicos, para proporcionar um fun-damento ético à comunidade global emergente. Por isso, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como objetivo comum, atra-vés dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições trans-nacionais será guiada e avaliada.

Princípios

I. RespeItaR e cuIdaR da comunIdade de vIda

1. Respeitar a Terra e a vida em toda a sua diversidade.

a. Reconhecer que todos os seres estão interligados e que cada forma de vida tem valor, indepen-dentemente da sua utilidade para os seres humanos;

b. Afirmar a fé na dignidade inerente a todos os seres humanos e no potencial intelectual, artísti-co, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de impedir danos causados ao ambiente, e de proteger os direitos das pessoas;

b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica aumento da res-ponsabilidade na promoção do bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. a. Assegurar que as comunidades, a todos os níveis, garantam os direitos humanos e as

liberda-des fundamentais, e proporcionem a cada um a oportunidade de usar o seu potencial; b. Promover a justiça económica e social, proporcionando a todos alcançar uma subsistência

sig-nificativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as gerações presentes e futuras.

a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras;

b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, a longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.

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Tipo pag Nome aTividade

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Recurso Necessário 3/7

A Carta da Terra

II. IntegRIdade ecológIca

5. Proteger e repor a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica, e pelos processos naturais que sustentam a vida.

a. Adotar planos e estratégias de desenvolvimento sustentável, a todos os níveis, que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integrante de todas as iniciativas de desenvolvimento;

b. Estabelecer e proteger de forma viável as reservas naturais e a biosfera, incluindo regiões sel-vagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a bio-diversidade e preservar a nossa herança natural;

c. Promover a recuperação de espécies e de ecossistemas ameaçados;

d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou geneticamente modificados que causem dano às espécies nativas, ao ambiente, e prevenir a introdução desses organismos;

e. Gerir o uso de recursos renováveis como a água, o solo, os produtos florestais e a vida mari-nha de uma forma que não ultrapasse as taxas de regeneração e que proteja a saúde dos ecos-sistemas;

f. Gerir a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis, para que diminua a exaustão e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir os impactes negativos para o ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma abordagem de precaução.

a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais, mesmo quando a informação científica for incompleta ou inconclusiva;

b. Impor o ónus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano sig-nificativo, e responsabilizar as partes pelos danos causados no ambiente;

c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas consequências humanas globais, cumula-tivas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance;

d. Impedir a poluição de qualquer parte do ambiente, e não permitir o aumento de produção de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas;

e. Evitar que o ambiente seja danificado por atividades militares.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos;

b. Atuar com restrição e eficiência em relação ao consumo energético e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e a eólica;

c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência equitativa de tecnologias ambientais seguras;

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Recurso Necessário 4/7

A Carta da Terra

d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda, e ha-bilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais;

e. Garantir acesso universal aos cuidados médicos que fomentem a saúde reprodutiva e a repro-dução responsável;

f. Adoptar modos de vida que acentuem a qualidade de vida e a subsistência material num mun-do finito.

8. Desenvolver o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a permuta aberta e a ampla apli-cação do conhecimento adquirido.

a. Apoiar a cooperação científica e tecnológica internacional relacionada com a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento;

b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual, em todas as culturas, que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano;

c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambien-tal, incluindo informação genética, estejam disponíveis no domínio público.

III. JustIça socIal e económIca

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contamina-dos, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os necessários recursos nacionais e interna-cionais;

b. Proporcionar educação e recursos a cada ser humano, para assegurar uma subsistência sus-tentável, e proporcionar segurança social, e rendimentos sociais a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria;

c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir aqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver as suas capacidades e alcançar as suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições económicas, a todos os níveis, promovam o desenvolvi-mento humano de forma equitativa e sustentável.

a. Promover a distribuição equitativa da riqueza internamente e entre as nações;

b. Promover o desenvolvimento dos recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das na-ções em desenvolvimento, e isentá-las de dívidas internacionais onerosas;

c. Garantir que todas as transações comerciais apoiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas laborais progressistas;

d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum, e responsabilizá-las pelas consequências das suas atividades.

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Recurso Necessário 5/7

A Carta da Terra

11. Afirmar a igualdade e a equidade entre sexos como pré-requisito para o desenvolvimento sus-tentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência na saúde e às oportunidades económicas.

a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das jovens e acabar com toda a violência contra elas;

b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspetos da vida económica, po-lítica, civil, social e cultural, como parceiras plenas e paritárias, decisoras, líderes e benefi-ciárias;

c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação de todos os seus membros. 12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social

capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar psíquico, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e das minorias.

a. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como baseadas em raça, cor, sexo, orien-tação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social;

b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, educação, terras e recursos, as-sim como às suas práticas, relacionadas com formas sustentáveis de vida;

c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir o seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis;

d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

Iv. democRacIa, não-vIolêncIa e paz

13. Fortalecer as instituições democráticas, a todos os níveis, e proporcionar transparência e pres-tação de contas na governação, incluindo a participação nos processos de tomada de decisão e no acesso à justiça.

a. Defender o direito de todas as pessoas à informação, clara e oportuna, sobre todos os as-suntos ambientais, planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou na-queles em que estejam interessados;

b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais, e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões;

c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição;

d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independen-tes, incluindo remediação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais da-nos;

e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas;

f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais, onde possam ser assumi-das com maior eficiência.

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Recurso Necessário 6/7

A Carta da Terra

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e capacidades necessárias para um modo de vida sustentável.

a. Oferecer a todos, especialmente às crianças e aos jovens, oportunidades de educação que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável;

b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na Educação para a sustentabilidade;

c. Intensificar o papel dos média no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios eco-lógicos e sociais;

d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência susten-tável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração

a. Impedir maus-tratos aos animais integrados em sociedades humanas e protegê-los de so-frimentos;

b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca, que causem sofrimen-to extremo, prolongado ou evitável;

c. Eliminar ou evitar até ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas. 16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz

a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, internamente e entre as nações;

b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos armados e usar a colaboração na re-solução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas; c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não

provocativa da defesa, e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica;

d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa; e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e paz; f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com

ou-tras pessoas, ouou-tras culturas, ouou-tras vidas, com a Terra e com a universalidade da qual so-mos parte.

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Recurso Necessário 7/7

A Carta da Terra

O CAMINHO EM FRENTE

Como nunca antes na história, o destino comum chama-nos para encontrar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adoptar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência glo-bal e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. A nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão as suas próprias e distintas formas de con-cretizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, por-que temos muito por-que aprender a partir da busca iminente e conjunta pela verdade e pela sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difí-ceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmoniosamente conjugar diversidade com unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de lon-go prazo. Todo o indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empre-sas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma lide-rança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governa-bilidade eficaz.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar o seu com-promisso com as Nações Unidas, cumprir as suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra como um instrumento interna-cional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova veneração face à vida, pelo compro-misso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Referências

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