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As Forças Armadas na Fronteira Oeste do Império Brasileiro ( ) Ana Claudia Martins dos Santos 1

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Academic year: 2021

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As Forças Armadas na Fronteira Oeste do Império Brasileiro (1850 - 1864)

Ana Claudia Martins dos Santos1

Esse artigo tem por objetivo analisar a organização das forças armadas brasileira da província de Mato Grosso, localizada na fronteira oeste do império, entre 1850 e 1864, período que antecede a Guerra do Paraguai.

Palavras chave: Forças Armadas; Mato Grosso; Império

This article objective to analyze the organization of the armed forces of the Brazilian province of Mato Grosso, located on the western border of the empire, between 1850 and 1864, the period preceding the War of Paraguay.

Keyword: armed forces; Mato Grosso; empire.

Espaço da nossa pesquisa, a província de Mato Grosso corresponde atualmente ao que são os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Mato Grosso foi criado como capitania no ano de 1748, por meio de uma provisão real, sendo desmembrada da capitania de São Paulo. Essa medida foi tomada visando garantir o controle português sobre o território a oeste do que originalmente pertencia a Portugal e era objeto das investidas da Coroa espanhola. Desta forma, Mato Grosso detinha um caráter estratégico, sendo que a ocupação desse território era visto pela Coroa portuguesa como uma forma de manutenção do seu domínio territorial (GARCIA, 2009: 39).

Por ser uma região distante2 do litoral e de difícil acesso, a então capitania de Mato Grosso passou a ser considerada no período colonial como um “ante-mural” para proteger o interior da América portuguesa (CORRÊA FILHO, 1994: 34).

No decorrer do processo de independência a construção do Estado nacional brasileiro passou a apresentar algumas peculiaridades com relação aos países vizinhos:as ex-colônias espanholas optaram pelo regime republicano e pelo trabalho livre, enquanto a ex-colônia portuguesa manteve o governo monárquico e o sistema escravista (COSTA, 1996: 31-41).

1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso, integrante

do grupo de pesquisa Fronteira Oeste: Poder, Economia e Sociedade.

2 De acordo com Galetti, as representações feitas sobre Mato Grosso como uma região distante não estava

restrita a distância física e dias gastos para vencê-la. A noção de longe ou perto estava vinculada a idéia de “progresso”, sendo que “ Estar ou situar-se longe significava, desse modo, privar-se de todas as experiências e possibilidades que estas transações de coisas, gentes e idéias favoreciam.” p.88

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A elite local procurou se beneficiar com o fim do pacto colonial, não desarticulando o sistema econômico herdado do período colonial e que estava pautado no escravismo.3 O processo de independência do Brasil se desenvolveu sem que fosse necessário envolver a população escrava, já que não houve um conflito muito longo e nem intenso, com características de guerra revolucionária de libertação, o que levaria à necessidade de armar o conjunto da população, e, nesse caso, não seria possível efetivá-lo sem desestruturar a ordem escravista, como se verificou no caso das ex-colônias espanholas na América.

Nosso objetivo nesse artigo é analisar como estava a organização das forças armadas, responsáveis por fazer a defesa dessa província em área de fronteira4 com a República da Bolívia e a República do Paraguai, num período que antecede o conflito que marca a história da região platina, partindo de uma possibilidade de análise que são os dados presentes nos relatórios de presidentes de província e de ministros da guerra.

A condição de área fronteiriça com outros países exigia uma forte presença militar nessa província. Mas as forças responsáveis por esse papel deixavam a desejar, estando longe de ser adequado o quadro de militares presentes em Mato Grosso e estando “A província pela falta, quasi absoluta de meios não tem a força policial necessaria e proporcional a sua vasta extensão(...)” (RELATÓRIO, 1850: 4). Essa guarnição contava com Corpo de Artilharia, Caçadores, Cavalaria Ligeira e, a partir de 1861, com a Companhia de Pedestre. O número de praças nessa guarnição permanente não deveria ser inferior a 2.000 (RELATÓRIO, 1858: 28).

De acordo com o Ministro da Guerra, em 1856, a função do Exército em província de área fronteiriça era de:

(...) fazer o simples serviço de destacamento pelos pontos principaes de nossas fronteiras; e esse serviço limita-se ao de mera guarnição pacifica, porque, felizmente, os nossos vizinhos daquella parte, em geral, não nos tem dado motivos de serias inquietações (RELATÓRIO, 1856: 4).

3Segundo Emilia Viotti da Costa, o fim do pacto colonial favoreceu o crescimento populacional, melhorias no

sistema de transporte, desenvolvimento dos portos fluviais e incentivos às práticas comerciais. Porém, as linhas de produção não foram alteradas, ou seja, foi mantido o grande latifúndio, tendo como base o trabalho escravo. P. 241.

4 Estamos pensando a fronteira no seu aspecto geopolítico, de delimitação entre dois países, característica do

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Fazer parte do quadro do Exército não foi um atrativo no decorrer do século XIX. A má condição dos quartéis, o baixo soldo, atraso ou falta de pagamento, maus tratos, não eram condições muito atrativas para o recrutamento.

No decorrer do período colonial o Exército tinha uma organização aristocrática, onde os altos cargos só eram alcançados por membros da aristocracia, sendo as promoções de cargos ocorridas em curto espaço de tempo. Às pessoas de famílias menos abastadas só havia a possibilidade de ser um oficial, muito raro uma promoção.

Após a reforma militar de 1850, esse quadro começou a modificar, sendo que: As principais novidades antes desta data foram a eliminação dos elementos portugueses e a expansão de um sistema de educação militar para os oficiais de engenharia, estado-maior e artilharia. Durante a segunda fase, maiores possibilidades de educação estenderam-se aos oficiais das armas combatentes, ao mesmo tempo em que a carreira militar profissionalizava-se e adquiria padrões definidos (SCHULZ, 1974: 237).

A lei de 1850, que iniciou a reorganização do Exército, incentivou a profissionalização ao favorecer aqueles possuidores de diploma da Academia Militar para promoções. Isso serviu de incentivo àqueles que não eram de famílias abastadas, ao possibilitar acesso a cargos de alto escalão. A profissionalização do serviço militar e também o ingresso de uma camada não aristocrática foram favorecidos com a criação do curso preparatório gratuito, ainda na década de 50.

Mas ao longo do século XIX a força armada continuou não atraindo para seu quadro a população mais pobre, que buscava de toda forma se isentar do serviço militar. Para preencher as fileiras, pessoas eram recrutadas a força em todas as províncias.

O sistema escravista apresentava-se como um peso à formação das forças armadas.5

Isso acontece por ser o escravo parte significativa da população, mas que não podia ser recrutada para servir nas forças armadas (COSTA, 1996: 59). Em torno dessa questão girava a política interna do Império, toda uma preocupação em não envolver os escravos, o que reduzia significantemente as possibilidades do contingente a ser recrutado.

5De acordo com Luiz Felipe de Alencastro, no ano de 1850 aproximadamente 38% da população do Rio de

Janeiro, capital do Império, eram escravos. Isso entrava em contradição com a política civilizadora pautada nos moldes europeus, além de nos dar uma base do peso que representava ao Exercito não poder recrutar os que viviam em regime de escravidão. P.24-25.

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Quanto ao recrutamento, Kraay Hendrik aponta que estava baseado nas Instruções de 10 de julho de 1822 onde:

Essa legislação não só desviou os recrutados dos cidadãos economicamente ativos, ela também difundiu uma mensagem especifica aos brasileiros, afirmando deste modo o segundo fim do recrutamento: homens que não trabalhavam, que não obedeciam às autoridades e que não procuravam servir a um padrão ou a um comandante da Guarda Nacional seriam à força (KRAAY, 1999: 119).

Eula Wojcichowski lembra que a ocupação no cultivo para sustento próprio e da família, ou seja, atividade não remunerada não era considerado como trabalho. Assim, esses homens estavam sujeitos ao recrutamento (WOJCIECHOWSKI, 2004: 93).

O sistema de recrutamento era feito entre os homens livres de 18 a 35 anos, sendo que podiam entrar com pedido de isenção e, caso não conseguisse, estava sujeito a ser encaminhado ao serviço militar (KRAAY, 1999: 118). Quanto aos que conseguia aprovar o pedido de isenção “forão eles julgados incapazes do serviço militar (...) pode V.S mandar relaxá-los da prisão” (CORRESPONDENCIA, 1851: 10). Eram muitas as tentativas de deserções, sendo que os castigos para quem as cometessem eram ministrado de forma que não deixassem incapacitados para o serviço militar.

Segundo Eula Wojcichowski, o Exército era visto com um lugar onde estavam aqueles que possuíam má conduta, “ou eram os que não trabalhavam, os vadios e

indolentes” (WOJCICHOWSKI, 2004: 77).

O recrutamento forçado, falta de experiência do corpo militar, número demográfico não significativo para a extensão territorial da província, são aspectos que ajudam a refletir a condição do Exército na província de Mato Grosso.

Algumas dessas questões são colocadas por Augusto Leverger, em 1851:

Considerando-se que esta força, quasi toda, se recruta voluntaria ou forçadamente na Província, vê se que a relação entre o numero de praças de pret e os dos indivíduos livres da nossa população está pelo menos na razão de 1 para 20: facto que talvez não se dê em outro qualquer paiz, ainda dos mais

militarizados; porem que he a conseqüência necessária da situação da

Província, do vasto desenvolvimento da sua fronteira e da pouquidade da população. (RELATÓRIO, 1851: 10). Grifo nosso.

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Além de não serem muitos, os soldados eram destacados para outras atividades, ficando responsáveis pela mala do correio, o serviço de policiamento, e outras atividades relacionadas a construções.

Faça V.S. destacar para Piquim nove praças da Companhia de Pedestre inclusive hum cabo para serem empregadas, debaixo do comando do Sargento Felippe Pereira Mendes, nas condução das malas do correio entre aquele ponto e o de Sant’Anna do Paranahyba (...) (CORRESPONDENCIA, 1851: 122)

Quando os guardas nacionais eram destacados para auxiliar a Tropa de Linha para guarnecer os diversos pontos da fronteira, isso era realizado de forma a ser o mais breve possível para “alliviar a Guarda Nacional deste onos tão logo o permitem a circustancia”(RELATÓRIO, 1851: 9) uma vez que era necessário “não ocasionar desnecessária despeza” (RELATÓRIO, 1852: 11), sendo que o armamento e as fardas estariam sobre cuidado da presidência. Além do que, os integrantes da Guarda Nacional não viam com bom grado o fato de ter que auxiliar a força de linha.

Esses inconvenientes previstos por Augusto Leverger, devem-se ao fato do presidente ter conhecimento do desprezo que integrantes da Guarda Nacional tinham pelo serviço da força de linha, chegando a considerar um “vexame” aos guardas o fato de serem destacados para esse serviço, diante da insuficiência de forças regulares para defesa da fronteira. (RELATÓRIO, 1851: 11).

A Guarda Nacional foi criada em 1831, estando presente em todas as províncias do Império, tendo como função a manutenção da ordem pública. Era uma milícia civil não profissional, que atuava numa relação entre o poder privado e o público, para manutenção da ordem escravista (COSTA, 1996: 51-54).

O alistamento na Guarda Nacional era exclusivo dos cidadãos eleitores, ou seja, pessoas que possuíam renda significativa. Essa restrição levanta a questão da elite escravista não confiar nas forças armadas e não verem com bons olhos um Exército bem estruturado à disposição do Estado, o que acalmaria as contentas locais com facilidade firmando a presença do governo.

Nos primórdios da autonomia do país a Guarda Nacional foi um instrumento de defesa e manutenção da ordem latifundiária estabelecida desde a Colônia. Necessitando de pessoas de confiança, os abastados proprietários não contariam

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com batalhões militares, pois estes eram compostos pela própria plebe, cuja existência ameaça sua hegemonia social. (WOJCIECHOWSKI, 2004: 44). De acordo com Wilma Peres Costa, a Guarda Nacional, além de não ser um auxílio da força de linha, apresentava-se como um empecilho para a formação dessa força, com o quadro militar suficiente para as necessidades da província. Isso porque esvaziava as fileiras de recrutamento para a força de linha ao levar para suas fileiras os homens em idade de serviço militar. Longe de ser um auxilio ao Exército, a Guarda Nacional apresentava-se como uma opção de isenção das fileiras do Exército para aqueles que, sendo detentor da renda financeira exigida, não desejavam servir às forças armadas.

O Ministro da Guerra, em 1855, considera que as dificuldades em fornecer um quadro completo no Exército estão relacionadas ao sistema de recrutamento e às restrições concedidas aos guardas nacionais:

Essa deficiência de pessoal para completar a força decretada dimuna de muitas causas: indicar-vos-hei como principaes; 1º, o systema defeituoso do recrutamento para o exercito, que se funda em uma multiplicidades de instrucções, de portarias, de avisos, importando innumeraveis isenções, que, não formando um corpo regular de doutrina, muitas de suas disposições escapão ao conhecimento das autoridades recrutadores; e provem dahi a inefficacia e regularidade do serviço; 2º, a necessidade que o governo tem, para supprir a inefficiencia da força do exercito, de poupar do recrutamento forçado,não só os guardas nacionaes em destacamento, mas também os da capitaes das províncias que fazem nellas os serviços da guarnição; e serem de preferência os designados para taes misteres aquelles em que geralmente não recaem as isenções estabelecidas. (RELATÓRIO, 1856: 17).

No decorrer do período analisado, o quadro completo para guarnição da província de Mato Grosso, de acordo com o ideal apresentado pelo ministro da guerra em 1858, não foi completado. No período que antecede o conflito com o Paraguai, que escancara a debilidade de defesa dessa área fronteiriça e as deficiências do quadro militar, a organização das forças armadas apresentavam praticamente os mesmos problemas do período em que se inicia a reorganização pautada na lei de 1850.

Os corpos de guarnição não são sufficientes para todo o serviço, para o qual não deixa a guarda nacional de ser chamada. Resulta não só que o cidadão é constantemente distrahido das suas occupações, de que tira a subsistência, mas também que a força de linha disseminada pelo interior das províncias, em pequenos destacamentos, perde a disciplina que convem manter rigorosamente no

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exercito, para que este possa corresponder aos fins de sua creação. (RELATÓRIO, 1864: 4).

As fileiras das forças armadas em Mato Grosso foram preenchidas através do recrutamento daqueles que não conseguiam se isentar, sendo deslocados para preencher outras funções dentro da província, estando seus comandantes sujeitos a chamar guardas nacionais para estar completando seu quadro.

A dificuldade na organização da forças armadas refletiu diretamente na defesa da província de Mato Grosso. Não consideramos esses problemas resultantes do descaso do governo imperial, pois sendo aquela província área de fronteira, sua proteção fazia-se necessário para proteger as demais províncias do Império. A manutenção da província de Mato Grosso era muito importante, pois embora não estivesse no quadro das províncias mais importantes no que se refere à arrecadação financeira e o número demográfico, o seu posicionamento estratégico fazia com que se colocasse dentro de uma área de interesses da geopolítica imperial. Segundo José Murilo de Carvalho, as desigualdades entre as províncias eram estabelecidas de acordo com sua importância econômica, ou seja, as províncias consideradas mais importantes eram aquelas que tinham um quadro populacional significativo e eram geradoras de riquezas (CARVALHO, 1996: 37).

As dificuldades em completar o quadro das forças armadas vão além do número desproporcional da demografia do local e das formas atrativas do Exército. Percebe-se que esse problema é de ordem estrutural, ou seja, é resultado do modelo na qual é mantida a sociedade brasileira. Além de estar sujeitos a oscilação do quadro político local, ou seja, interesses e disputas entre conservadores e liberais, no quadro de insegurança e predomínio dos interesses privados da elite agrária escravista que marcaram o Estado imperial.

Referencias Bibliográficas Fontes

Correspondência oficial entre a Presidência e o Comandante das Armas da província. Ano de 1851. Estante 06, 122. APMT.

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Relatório do Presidente da Província de Mato Grosso na abertura da sessão ordinária, em 3 de maio de 1850, pelo Exmo Sr. Presidente da Província Coronel João Jose da Costa Pimentel. Cuiabá: Typographia do Echo Cuiabano, 1850.

Relatório do Presidente da Província do Mato Grosso, o capitão de fragata Augusto Leverger, na abertura da sessão ordinária da Assembléia Legislativa Provincial em 10 de maio de 1851. Cuiabá, Typ. do Echo Cuiabano, 1852.

Relatório do Presidente da Província de Mato Grosso, o Capitão de Mar e Guerra Augusto Leverger, na abertura da sessão ordinária da Assembléia Legislativa Provincial, em 3 de maio de 1852. Cuiabá: Typographia do Echo Cuiabano, 1853.

Relatório apresentado a Assembléia Geral Legislativa da quarta sessão da nossa legislatura pelo Ministro e Secretario de eEstado dos Negócios da Guerra Marquez de Caxias, em 12 de maio de 1856. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1856.

Relatório apresentado a Assembléia Geral Legislativa da segunda sessão da décima legislatura pelo Ministro e Secretario dos Negócios da Guerra Jeronymo Francisco Coelho, em 12 de maio de 1858. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1858.

Relatório apresentado Assembléia Geral Legislativa na primeira sessão da décima – segunda legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Guerra Antonio Manoel de Mello, em 11 de janeiro de 1864. Rio de Janeiro: Typographia Unversal de Laemmert, 1864.

Bibliografia

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Vida privada e ordem privada no Império. In: NOVAIS, Fernando A. (Org.) História da vida privada no Brasil: Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. (História da vida privada no Brasil; 2).

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CARVALHO, José Murilo de. I - A construção da ordem. II – Teatro de sombras. 2ª ed. rev. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ; Relume Dumará, 1996.

CORRÊA FILHO, Virgílio. História de Mato Grosso. Ed. Fac-similar. Várzea Grande: Fundação Júlio Campos, 1994. p. 304.

COSTA, Emilia Viotti da. O escravo na grande lavoura. In: Da monarquia à república: momentos decisivos. 7 ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

COSTA, Wilma Peres. A espada de Dâmocles: O exército, a Guerra do Paraguai e a crise do Império. São Paulo: HUCITEC; Editora da UNICAMP, 1996.

GARCIA, Domingos Sávio da Cunha. Território e negócios na “Era dos Impérios”: os belgas na fronteira oeste do Brasil. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 2009.

GALETTI, Lylia da Silva Guedes. Nos confins da civilização: sertão, fronteira e identidade nas representações sobre o Mato Grosso. São Paulo, 2000. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2000.

KRAAY, Hendrik. Repensando o recrutamento militar no Brasil Impero. Diálogos, Maringá, v.3, n3, 1999.

SCHULZ, John. O Exército e o Império. In: HOLANDA, S. B. (Org.) História geral da

civilização brasileira. 2 ed. vol. 4, tomo II. São Paulo: Difel, 1974.

WOJCIECHOWSKI, Eula. “Sem lei nem rei”: debochados, vadios e perniciosos. Os soldados militares na província de Mato Grosso, 1850 a 1864. 2004. 123f. Dissertação

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(Mestrado em História) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Humanas e Sócias, 2004.

Referências

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