• Nenhum resultado encontrado

Ritmos Biológicos. Profa. Dra. Eliane Comoli FMRP-USP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ritmos Biológicos. Profa. Dra. Eliane Comoli FMRP-USP"

Copied!
106
0
0

Texto

(1)

Ritmos Biológicos

Profa. Dra. Eliane Comoli

FMRP-USP

(2)

Ritmos Biológicos

Ritmos biológicos são atividades biológicas e funções que se repetem periodicamente (em ciclo), em geral

(3)
(4)

Circanuais, circadianos, circamarés, circalunares, etc...

Ritmos Biológicos (1959):

1. Circadianos (duração de um dia); ex: ciclo sono-vigília. 2. Ultradianos (repetem várias vezes no dia);

ex: secreções hormonais. 3. Infradianos (demoram mais que o tempo de um dia para se

repetirem); ex: hibernação

(5)
(6)

Ritmos Circadianos

(7)

Ritmos Circadianos

(8)

Ritmos Ultradianos

(9)

Ritmos Ultradianos

(10)

Ritmos Infradianos

(11)

Ritmos Infradianos

(12)

Hoje sabe-se de sistemas orgânicos especializados (endógenos) em gerar ciclos funcionais que caracterizam os ritmos biológicos. Ex; relógios biológicos; genes biológicos e proteínas capazes de gerar oscilações circadianas no comportamento. Por exemplo os genes de expressão circadiana que encontram-se nos

fotorreceptores.

(13)

Sincronização entre o relógio biológico

e os órgãos periféricos

(14)
(15)

Relógio Biológico:

Grupo de células que apresentam oscilação funcional

automática (variação cíclica do potencial de membrana).

Os relógios biológicos transmitem a sua ritmicidade a outras células às quais está acoplado produzindo efeito da ritmicidade (efeitos cíclicos) sobre o organismo todo. O relógio biológico está acoplado às células que detectam as variações ambientais.

(16)

Núcleo Supraquiasmático (SCH)

relógio hipotalâmico circadiano ou oscilador circadiano

O relógio hipotalâmico e os ritmos

do dia-a-dia: núcleo supraquiasmático é quem gera o ritmo acoplado ao ciclo noite-dia.

A luz é o estímulo temporizador principal dos rítmos circadianos, e influencia o marca-passo (SCH) através das fibras retino-hipotalâmicas.

(17)

Experimentos de registros do SCH, in vitro

atividade cíclica

Neurônios do SCH são osciladores naturais, cujo potencial de repouso varia ciclicamente. A cada ciclo o potencial de repouso oscila e atinge o limiar, surgindo potenciais de ação, que se conduzem através dos axônios. Então o potencial de repouso é restaurado e seu valor volta de despolarizar lentamente.

(18)

Experimentos de lesões no SCH

animal perde a ritmicidade e os momentos de atividade tornam-se

(19)

Hamster silvestres perdiam a ritmicidade (24h) ao terem o SCH lesionados. Transplantava-se o SCH fetal de hamsters mutantes “tau”

(oscilação endógena de 20h). Animal reestabelecia a ritmicidade, agora com ritmo

oscilador de 20h (doador).

(20)

O SCH veicula comandos para que algumas funções autonômicas,

neuroendócrinas,

comportamentais e ciclo sono-vigília possam ser reguladas de acordo com o período de 24h.

(21)

Através do relógio biológico se produz a

(22)

Em função da organização do sistema solar, a Terra é submetida a interações envolvendo forças de atração

entre os diferentes planetas e corpos celestes.

Ciclo Claro-Escuro

(23)

Relógio Biológico:

sincronização do ser vivo ao ciclos da Natureza.

Para os ritmos circadianos há um intervalo limite de 20-28 horas, propiciado pelo relógio biológico. Esse intervalo

pode ser sincronizado pelos ciclos ambientais. Essas oscilações externas, sincronizadoras dos ciclos

endógenos foram chamadas de Zeitgebers, sincronizadores, arrastadores.

(24)

Mecanismos de temporização

nos Vertebrados

Sincronização dos ritmos biológicos e os ciclos ambientais se dá via relógio biológico

Os relógios biológicos são ajustáveis ao ambiente pela ação de células sensoriais e vias aferentes (neurônios), tornando-se sincronizados com os ciclos naturais. A sincronia entre os organismos e a natureza apresenta grande valor adaptativo para todos. São universais; todos os seres vivos apresentam.

(25)

Sistemas Temporizadores:

aferentes, marca-passos e eferentes

Induzem certas funções e comportamentos a operar em ritmos bem sincronizados com os ciclos naturais.

A luz efetivamente sincroniza o marca-passo. A luz é o estímulo sincronizador ou temporizador principal dos ritmos circadianos.

(26)

Sincronização entre a Natureza e o

relógio biológico

(27)

Sincronização de ritmos circadianos com ciclo

claro/escuro

(28)

A obtenção de curvas de reposta de fase em várias espécies

mostravam inequivocamente que fatores ambientais como iluminação e

temperatura, tinham efeitos sobre a expressão dos ritmos endógenos,

promovendo ajustes através de mecanismos biológicos específicos e dentro de limites bem definidos para cada espécie.

.

Zeitgebers

- sincronizadores ou temporizadores

tem efeitos importantes sobre a expressão dos ritmos endógenos, promovendo ajustes através de mecanismos biológicos específicos

(29)

A luz influencia o SCH através das

fibras retino-hipotalâmicas.

Fotorreceptores peculiares na retina contém um fotopigmento chamado melanopsina

(gene de expressão circadiana) núcleo supraquiasmático

fibras retículo-hipotalâmicas

(30)

Efeito da luz

no SCH

(31)

Melanopsina tem o

pico de sensibilidade espectral na faixa

∼480 nm (azul) da luz visível. Distinta dos cones e bastonetes.

Fotopigmento Melanopsina

é um fotopigmento encontrado em células ganglionares fotossensíveis da retina, as que estão envolvidas na regulação do ritmo circadiano.

(32)

Ação da Célula Ganglionar - Melanopsina

PACAP peptídeo ativador de adenilato ciclase hipofisária

(33)

Mecanismo molecular circadiano em mamíferos

Se dá pela transcrição dos genes circadianos, Genes Period (Per1 e Per2)

(34)

Como resultado os níveis de mRNA e proteínas relacionados aos genes circadianos oscilam com período ~ 24 h. O CLOCK–BMAL1 regula (via E-box) a transcrição de muitas proteínas CCGs que influenciam funções fisiológicas externas ao mecanismo oscilatório.

Mecanismo molecular circadiano em mamíferos

O complexo heterodímero

(proteínas CLOCK and BMAL1) ativa a sequência regulatória E-box que controla a transcrição de genes circadianos.

(35)
(36)
(37)

Glândula Pineal

Em mamíferos é tipicamente endócrina, constituída de pinealócitos e não possui fotorreceptores.

A Glândula Pineal é um sensor de duração do fotoperíodo.

Relógio epitalâmico infradiano circanual.

(38)

Glândula Pineal

e Melatonina

Aaron Lerner e colegas da Universidade de

Yale descobriram (1960) que a melatonina está presente em altas concentrações na pineal. A melatonina é um hormônio derivado do aminácido triptofano, que tem outras funções no sistema nervoso central.

(39)

Melatonina

A Melatonina é sintetizada a partir do triptofano

(aminoácido essencial).

A Melatonina é imediatamente liberada (por difusão) dentro dos capilares sanguíneos que irrigam a glândula pineal

após a sua formação.

A secreção de melatonina

depende de sua síntese, que é

catalisada por quatro enzimas :

triptofano hidroxilase (TPH),

descarboxilase de L-aminoácidos

aromáticos, N-acetiltransferase (NAT) e hidroxi-indol-O-metiltransferase (HIOMT).

(40)

Síntese de Melatonina

Triptofano  5-hidroxitriptofano  serotonina (dia)

A serotonina é precurssora da melatonina. Pela ação da NAT (serotonina-N-Metiltransferase) e HIOMT (hidroxindol-O-metil-transferase) de resposta imediata a mudanças da luz ambiental.

(41)
(42)

Ritmicidade da

Glândula Pineal

(43)

Efeito da intensidade de luz sob

secreção de Melatonina

(44)

Ativação da

Glândula Pineal

(45)

A densidade dos receptores de melatonina também apresentam ritmo circadiano ( a noite e  dia). Presentes especialmente no hipotálamo e tronco cerebral.

(46)
(47)

Ainda atua na regulação endócrina da reprodução e sistema imunológico. É um antioxidante, na recuperação de células epiteliais expostas

a radiação UV.

Administração suplementar de melatonina ajuda na recuperação de

(48)
(49)
(50)

Os Ritmos do Encéfalo

Profa. Dra. Eliane Comoli

(51)

Primeiro EEG registrado por Hans Berger, aproximadamente em 1928.

Hans Berger, psiquiatra alemão

Em 1929, Hans Berger (Jena), anunciou que:

1) atividade elétrica encefálica modificava-se de com o estado

funcional do cérebro, tais como no sono, na anestesia, na hipóxia e em certas doenças nervosas, como na epilepsia.

2) era possível registrar as fracas correntes elétricas geradas no cérebro humano, sem abrir o crânio, e mostrá-las na forma de um registro em papel.

Berger denominou a esta nova forma de registro fisiológico de

eletroencefalograma (ou EEG).

Foram descobertas revolucionárias. Berger acabou sendo o fundador de um ramo inteiramente novo e muito importante da ciência médica, a neurofisiologia clínica.

(52)
(53)

Registro eletroencefálico

O EEG mede a diferença de correntes que fluem durante a excitação sináptica dos dendritos de muitos neurônios piramidais no córtex cerebral.

São necessários milhares de neurônios subjacentes ativados em conjunto para gerar um sinal de EEG. A amplitude do sinal do EEG depende

de quão sincrônica é a atividade dos neurônios subjacentes.

Liberação de GLU, abertura de canais catiônicos; influxo de corrente +;

negatividade no líquido extracelular; difusão da corrente das proximidades do soma; fluido tornase levemente

(54)
(55)

Geração de Ritmos Sincronizados

As oscilações sincronizadas podem ser geradas de duas maneiras:

A) Neurônios podem receber informação de um

marcapasso.

B) Neurônios podem compartilhar ou distribuir a função de marcador de

tempo entre si, excitando ou inibindo um ao outro (mecanismo coletivo).

No encéfalo de mamíferos, a atividade rítmica sincrônica é coordenada por combinação de marcapasso e método coletivo.

(56)

Ritmos do EEG

Ritmos rápidos, Córtex Ativado

Neurônios dessincronizados Estados de vigília, em repouso

Estados de sono

Ritmos muito lentos, Grande amplitude, Indica sono profundo

(57)

Sono

... é um estado facilmente reversível de reduzida responsividade e interação com o meio ambiente.

O sono é universal e altamente conservado em animais desde as moscas de frutas até humanos. A privação do sono é devastadora para um funcionamento adequado do organismo, sendo essencial para a vida.

(58)

D e se mp e n h o Comp ort ame n tal

Nível de atividade cortical

100%

Euforia

Coma

Sono

Vigília

Nível máximo de atenção

Nível de Atenção

(59)

Porque dormimos 

Para que propósito serve o sono

Conservação de energia

:

reposição de estoques energéticos do

encéfalo, os quais diminuem durante as horas de vigília.

Sobrevivência:

falta de sono leva à prejuízos de memória,

redução de capacidades cognitivas; alteração de humor, e até alucinações se persistir; isolamento e proteção de predadores.

(60)

Nascimento

Média de horas dormidas

por dia para sentirmos

descansados e revigorados

ao acordar.

(61)
(62)
(63)

Estados do Sono

(64)

O Sono tem fases distintas:

O sono REM (rapid eyes movements): *EEG se parece mais com o do estado acordado do que dormindo; * corpo imobilizado (atonia) exceto músculos dos olhos, respiração e coração; * evocações de ilusões detalhadas e vívidas chamadas sonhos; * sono paradoxal (consumo de O2 é mais elevado que quando acordado); * sistema de controle dominados pelo simpático. O sono não-REM ou sono de ondas lentas: * tensão muscular reduzida em todo o corpo; * movimento do corpo para ajustes de posição corporal; * oscilação em sincronia dos neurônios corticais;

* aferências sensoriais não alcançam o córtex;; * sistema de controle dominados

pelo parassimpático. EEG estado de Alerta

EEG sono profundo (não-REM)

(65)

Dessincronizado (ritmo β) → baixa voltagem e alta freqüência Sono sincronizado (ritmo α) → maior voltg e menor freqüência

(ritmo teta) →

(ritmo /delta, profundo) → alta voltagem e baixa freqüência Sono Paradoxal ou REM →

(rapid eye movement) rítmo dessincronizado

(66)

Ciclo do

Sono

(67)

Registros de EEG na primeira hora do sono 01 ciclo de sono leva 70-90 min

ritmo ultradiano

O ciclo do Sono

(68)

Mudanças fisiológicas durante estágios do sono

(69)

Episódios de Sono no Jovem e Adulto

Adulto: Desperta mais vezes, não chega a estágios de sono mais

profundos do sono de ondas lentas; menos episódios de sono REM. Jovem: vários episódios de sono REM alternados com estágios de sono de ondas lentas, e momentos de vigília

vermelho= sono paradoxal laranja = vigília

(70)
(71)

Modelo de dois processos de regulação do sono.

Processo Homeostático de regulação do sono se acumulando ao longo

do dia e sendo dissipado durante o sono (cinza). Sol e lua formam a curva que representa o Processo Circadiano de regulação do sono. Em Vermelho outra curva representando a propensão ao sono

(72)

Mecanismos neurais do sono

Hoje

sabe-se que o sono é um processo ativo que requer a participação de uma variedade de regiões encefálicas:

*Modo de operação dos núcleos relés talâmicos: tonicamente ativos (+) ou em estado oscilatório; * Sistemas de neurotransmissores modulatórios;

(73)

A estimulação

glutamatérgica nos

neurônios talâmicos geram PA em modo continuo, conforme a atividade da

via aferente.

Os neurônios corticais estão em franca atividade

arrítmica; EEG

desssincronizado

Córtex

Glu +

Vias aferentes

Ativação das Vias Sensoriais

favorecem o Estado de Vigília

(74)
(75)

Registro de células talâmicas:

Canais iônicos dependentes de voltagem permitem geração de padrão de descarga rítmicas altamente sustentáveis na ausência de aferência ativadora.

Potenciais de ação são gerados quando as células talamocorticais estão suficientemente

hiperpolarizadas para ativar canais de Ca+2de

baixo limiar

Atividade marcapasso dos neurônios talâmicos.

(76)

EEG

Registro intracelular de neurônios talâmicos

Estado de Vigília Sono

Modo tonicamente ativo Modo oscilatório (sincronia com o córtex)

(77)

Tálamo:

núcleos relés corticais e núcleo

reticular do tálamo

Modo de operação dos núcleos relés talâmicos:

tonicamente ativos (+) ou

em estado oscilatório

O núcleo reticular controla o modo de operação dos núcleos relés talâmicos, inibido na vigília.

Subgrupo colinérgico aumenta a frequência de disparo dos neurônios do núcleo reticular do tálamo.

(78)

A estimulação

gabaergica do núcleo

reticular do tálamo causam salvas de PA.

Os neurônios corticais passam a exibir ritmos sincronizadas.

EEG sincronizado

NGL

Córtex

Gaba

(79)

Sistemas Moduladores do

Ciclo Sono-Vigília:

Coletivamente fazem sinápse diretamente em todo o tálamo, córtex cerebral e outras regiões do encéfalo.

Efeitos gerais são a despolarização de neurônios, um aumento da sua excitabilidade.

(80)

Características dos neurônios

 Origem no tronco encefálico;

 Cada neurônio influencia uma grande quantidade de células pós-sinápticas em diferentes regiões do SNC;

 Aumentam a excitabilidade;

Inibem ativamente os neurônios

espinhais, previnindo a atividade motora descendente.

 Ritmicidade (frequência constante).

(81)

Impulsos visuais

FORMAÇÃO RETICULAR

Sistema Ativador Reticular Ascendente - SARA

Cerebelo Vias descendentes Medula Impulsos auditivos Vias ascendentes Tronco Encefálico

(82)

Sistema de Modulação Difuso

Antagonistas colinérgicos diminuem os sinais de ativação cortical e agonista aumenta esses sinais (Vanderwolf, 1992).

Estimulação de neurônios localizados na ponte e prosencéfalo basal, induzem a ativação e dessincronização cortical (Jones, 1990; Steriade, 1996).

(83)

Redução na frequência de disparo antes e durante o sono e aumento abrupto quando o animal acorda. (Aston-Jones e Bloom, 1981)

Ativação dos neurônios do Locus Coeruleus aumenta a vigilância. (Aston-Jones et al., 1994)

(84)

A frequência de disparo de potencias diminui durante o sono de ondas lentas e quase zero durante o sono REM. (Trulson e Jacobs, 1979)

(85)
(86)

Vias aferentes sensoriais Glu Modo de Transmissão continuo

VIGÍLIAEEG de ondas rápidas

Relé talâmico TÁLAMO CÓRTEX CEREBRAL Salvas de PA N. reticular GABA ACH ACh

SONO EEG de ondas lentas

A atividade talâmica é regulada pelo

sistema

de modulação difuso

(87)

Hipotálamo Anterior – Grupo Gabaérgico

Hipotálamo Posterior – Grupo Histaminérgico

Lesões na Área pré-óptica

ventrolateral (POVL) produz insônia.

Nauta, 1946.

Estudos eletrofisiológicos demonstrou ativação de neurônios localizados no POVL durante o sono. Szymusiak et

(88)

Sistema de Modulação Difuso

(89)
(90)

Tálamo Vias aferentes sensoriais Glu Modo de Transmissão continuo

VIGÍLIAEEG de ondas rápidas CÓRTEX CEREBRAL Hipotálamo posterior HIS +

Neurônios histaminérgicos do hipotálamo posterior e

GABAérgicos do hipotâlamo anterior

Hipotálamo anterior

GABA

A atividade GABAergica do HA inibe o HP e induz

(91)

Hipotálamo Anterior – Grupo Gabaérgico

(92)

Área Pré-Óptica Ventrolateral – Área

Promotora do Sono

(93)

Hipotálamo Anterior – Grupo Gabaérgico

Área Pré-óptica ventrolateral

(94)

Fator promotor do sono - Adenosina

Recente candidato é a adenosina, que atua como um neuromodulador nas sinápses por todo encéfalo.

A atividade neural no encéfalo acordado  adenosina.

adenosina progressivo,  supressão dos sistemas que modulam a vigília,  probabilidade o encéfalo entrar em atividade sincrônica de ondas lentas, características do sono.

No sono,  adenosina e a  atividade nos sistemas modulatórios gradativamente até acordarmos.

Hipótese de abordagem molecular: a adenosina seria um sinal para

restauração do encéfalo, devido a à depleção do glicogênio encontrado nos astrócitos e usado como fonte de energia pelos neurônios durante a vigília.

(95)

Adenosina como Neuromodulador do Sono

Adenosina extracelular no prosencéfalo basal (n.colinérgicos) desempenhariam um papel na avaliação da necessidade

homeostática do sono. Ação via receptor A2 no VLPO. Adenosina fornece um índice do estado energético celular.

(96)

Área Pré-Óptica Ventrolateral – área promotora do sono

(97)

Como despertamos?

Estimulação das vias

sensoriais aferentes com

maior intensidade, ativando

o SARA e os sistemas

moduladores;

Atividade aumentada do

locus ceruleus durante a

transição sono REM e a

vigília, dessincronizando

ainda mais o EEG.

(98)

Efeito da luz na Área Pré-Óptica

(99)
(100)

Insônia

sintoma que dificultam o início ou manutenção do sono.

Desbalanço nos sistemas colinérgico, serotoninérgico e

noradrenérgico; Fatores emocionais, preocupações do

dia-a-dia, etc...;

(101)

Apnéia do Sono: interrupção da respiração durante o sono

repetidamente impedindo que ocorra estágio de sono profundo e sono REM (causas neurológicas ou mecânicas)

Insônia

(102)

Narcolepsia: freqüentes ataques de sono REM durante o dia,

entrando em sono REM diretamente do estado de vigíla, sem passar pelo sono de ondas lentas. O indivíduo pode tornar-se catapléticos (perda do controle muscular) consciente (acompanhada por intensa expressão emocional) ou inconsciente, podendo sofrer quedas.

Hipersônias:

causam sonolência exagerada e crises de

(103)

Parassônias:

distúrbios passageiros e brandos do acordar.

(104)

Parassônias:

distúrbios passageiros e brandos do acordar.

(105)

Parassônias:

distúrbios passageiros e brandos do acordar.

Sono paradoxal sem atonia ou Transtorno de comportamento do

(106)

Referências

Documentos relacionados

a) Família: grupo de pessoas reunidas por laços de parentescos e ou afinidade que formam um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo domicílio e que se mantém pela

Definir número de chamadas para cada número de telefone (deve ser maior que zero) (função técnica - FS11).Antes de sair do modo técnico, o comunicador controla os dados programados.

Os Anais consideram aceitável o limite máximo de seis autores para artigos desta seção.. Entretanto, poderão admitir, em caráter excepcional, maior número de au- tores em

(15) Permuta (escambo) (# 05 Barter) Financiamento coletivo Tipologia dos modelos de geração de receitas Preço fixo Preço dinâmico Preço associado ao desempenho Preço

Macho de mutum-de-penacho (Crax fasciolata) (destaque acima), próximo a fêmeas em interação agonística (destaque abaixo) no condomínio de chácaras Eldorado, em Uberlândia,

Itu apresenta-se como uma localidade complexa e que possui diversas peculiaridades em seu processo histórico, a começar por suas alcunhas já cristalizadas. Encontramos ali

Falhas de empurrão, descontinuidades subverticais e uma zona de cisalhamento dúctil-rúptil exercem uma clara influência na sua estabilidade em níveis locais e globais..

d) secretários/relatório- ambas paroxítonas terminadas em ditongo. e) es-tá (oxítona terminada em “a”)/é (monossílabo tônico terminado em “e”). São razões diferentes.