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Sumário. A Evolução das Redes Metro Multiserviços. A importância da conectividade global para a comunidade científica.

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Academic year: 2021

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(1)

A Evolução das Redes Metro

Multiserviços

Antônio Abelém

abelem@ufpa.br

Michael Stanton

michael@rnp.br 2

Sumário

Contextualização

Redes Metro

❍Relevância ❍Problemas ❍Soluções ❍Novas tecnologias

Alguns Exemplos de Redes Metro

Conclusões

3

Ciberinfraestrutura provêem os meios

;

O resultado é a “e-ciência”

Do relatório da NSF: Cyberinfrastructure for Environmental Research and Education

http://www.cyrdas.org/related.documents/reports/cyber_report_new.pdf

Contextualização

4

A importância da conectividade

global para a comunidade científica

❒ A pesquisa científica depende cada vez mais de acesso global a recursos, colaboradores, dados, instrumentos científicos.

1. Acesso a instrumentos científicos com requisitos específicos de

geo-localização:

• Telescópios ópticos: p.ex., Gemini Sul e SOAR, Chile; operados pelos EUA, Brasil e outros países

2. Instrumentos únicos: impraticáveis ou inviáveis para cada país

adquirir para sua própria comunidade:

• Large Hadron Collider (LHC) no CERN em Genebra: milhares de colaboradores ao redor do mundo

3. Acesso a e coleta de dados geo-específicos e seu transporte para

análise, visualização, compartilhamento

(2)

5

Conectividade no Brasil

Provida em cinco níveis:

1. Internacional (RNP, Rede-Rio, ANSP) – em torno de

500 Mbps em 2003; quase 1.5 Gbps em 2004

2. Nacional, através da rede da RNP

3. Estadual, através de 12 redes regionais ou estaduais 4. Metropolitana, interligando instituições na mesma

cidade

5. Interna, pela própria instituição do usuário (aprox.

250 instituições)

6

Visão SERENATE (EU) da

composição das redes acadêmicas

Fonte: http://www.serenate.org/presentations/finalw/Williams2.ppt

Redes regionais/ estaduais Rede metro

Rede nacional

Internet comercial Backbone continental

Rede metro

Redes de Campus

Tema do momento: porque ?

Demanda dos usuários está

mudando:

❍Novos serviços

Posicionamento estratégico:

❍Conecta os usuários finais as

redes de backbone

Novo mercado:

❍ novos equipamentos

Crescimento do cenário metro:

❍Tecnicamente e financeiramente

Problemas

Mudança de paradigma:

❍Comutação de circuitos => comutação de pacotes

• Alto custo

• Difícil gerenciamento

Surgimento de novas fontes de tráfego e

de novos serviços:

❍XDSL, Caching dos ISPs.

Ineficiência de SDH/SONET para tráfego

(3)

9

Soluções

As soluções devem atender aos seguintes

quesitos:

❍Reduzir custos

❍Reduzir “tempos de provisionamento” ❍Oferecer escalabilidade

❍Adequação aos novos serviços ❍Melhoria da eficiência operacional

Resultado: necessidade de novas tecnologias

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Novas Tecnologias

❒ Next-gen SONET/SDH ❒ Metro Ethernet

❒ RPR (“Resilient Packet Ring”) ❒ WDM e redes ópticas inteligentes ❒ MPLS/GMPLS

❒ Redes de Rádio

Next-Gen SONET/SDH

Objetivo principal: redução de “gorduras”.

❍Atender de forma mais eficiente e econômica aos

“serviços de pacotes”.

Características do next-gen Sonet:

❍Novo esquema de encapsulamento e mapeamento. ❍Divisão dinamica da banda entre serviços TDM e de

pacotes.

❍Rotula, multiplexa e comuta fluxos de tráfego com

redução de custos em relação a SONET/SDH clássico.

❍Procura manter a robustez e boa proteção do

esquema tradicional.

Metro Ethernet

MAIOR Vantagem: grande parque instalado

❍Adaptabilidade ao longo dos anos (10M, 100M, 1G e

10Gbps.

Suporte aos novos serviços com custos razoáveis

❍Total integração com WDM

Desafio:

(4)

13

RPR (“Resilient Packet Ring” -802.17)

❒ Flexibilidade e Eficiência:

❍ Suporta serviços tradicionais e

novos serviços

❍ Compatibilidade com camadas

físicas Ethernet, SONET, WDM.

❒ Reuso da banda para diferentes tráfegos em diferentes partes do (reuso espacial)

❒ Compartilhamento de banda através diferentes categorias de QoS

❒ Proteção e recuperação estilo SONET/SDH:

❍ sub-50ms para falhas de nó

❒ Ainda não conquistou seu espaço

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WDM e Redes Ópticas “Inteligentes”

❒ Um laser e um detetor por λ

❒ Diferentes λs combinados para transmissão, e separados na recepção.

❒ Duas modalidades comuns:

❍ DWDM - Dense WDM ❍ CWDM - Coarse WDM ET ET ET ET ET ET ET ET ET ET L L L L L L ET Equipamento Terminal Transmissor WDM (laser) Amplificador Multiplexador-desmultiplexador Componentes ópticos: Amplificadores de linha ópticos

DWDM vs. CWDM

CWDM Custo: Baixo Distância: Até 70km Complexidade: Baixa Amplificação: Não Principal Limitação: Potência Aplicação: Metropolitana Canais: Até 18 Banda: 1270nm a 1610nm Espaçamento entre canais: 20nm DWDM Custo: Alto Distância: Até 10000km Complexidade: Alta Amplificação: Sim

Principais Limitações: Relação Sinal-ruído, Dispersão,

Diafonia, Efeitos Não-Lineares, etc.

Aplicação: Interurbana Canais: >100

Banda: 1530 a 1625nm (C+L) Espaçamento entre canais:

DWDM vs. CWDM

Transmissor Receptor Transponder DWDM .. . λ1 λn Roteador Núcleo Roteador Núcleo λ1 λn Mux DWDM FIBRA Demux DWDM EDFA EDFA FIBRA OXC GBIC 1 GBIC n OADM 1 λ c 1 λ c n .. . λc1 Roteador Borda . . . OADM n λc n Roteador Borda OADM 1 λc 1 λc n . . . λc1 Roteador Borda .. . OADM n λ c n Roteador Borda GBIC 1 GBIC n Mux CWDM Demux CWDM Mux CWDM Demux CWDM CWDM CWDM .. . DWDM Transponder CWDM Transponder CWDM

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MPLS/GMPLS

Por que MPLS ?

MPLS aproveita o melhor das redes IP e ATM.

Usa mesmo esquema para diferentes tipos de

mídia e otimiza necessidade de roteamento.

Pode ser usado como poderosa ferramenta para

engenharia de tráfego.

Se adequa naturalmente as redes óticas quando

usa-se λs como rótulos (MPλS).

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MPLS/GMPLS

O GMPLS:

Estende MPLS para suportar comutação por

divisão de tempo, comutação por comprimento

de onda e comutação por divisão de espaço.

Suporta LSPs bidirecionais

Possibilita a alocação de largura de banda

em unidades discretas (e.g. lambdas).

Permite que rótulos sejam sugeridos.

Oferece maior flexibilidade e eficiência.

Redes de rádio

❒ WiFi – IEEE 802.11 (sem licença; até 54 Mbps)

❍ redes locais multiponto

❍ enlaces ponto a ponto (até mais de 40 km) ❍ possibilidade de interferência

❒ WiMax – IEEE 802.16 (requer licença; até 75 Mbps)

❍ tipicamente ponto-multiponto ❍ padrão emergente

❒ Conexões ponto a ponto

❍ tradicionais de telecom (de 2 até 155 Mbps) ❍ WiFi

❍ tecnologia U-NII (sem licença nos EUA) – até 100 Mbps ❍ novo produto nacional da GIGACOM (100 a 400 Mbps)

• serve para conexões metro e até 60 km

❍ em conexões de longa distância pode ser necessário usar

repetidores (requer torres com energia elétrica)

Como ter acesso a essas novas

tecnologias:Tendências

❒ Tradicional

❍ aluga serviços de telecom das operadoras ❍ custeio

❍ aumentar capacidade => aumentar custeio

❍ Porém, os preços estão baixando quando existe concorrência

❒ Nova abordagem

❍ investir em capacidade própria:

• Condomínios, ou consórcios.

❍ reduz custo total sobre período longo

❍ aumentar capacidade => atualizar equipamentos

❒ Alternativas:

❍ meios ópticos ❍ rádio

(6)

21

Quanto custa para implantar?

❒ Instalação (fixo) (em US$)

❍ Gerência, engenharia ($1 a $3/m)

❍ Construção ($7 a $10/m dutos, ou $3 a $6/m postes) ❍ Negociação e estruturação de acordos de suporte ao

condomínio

❍ Cabos de fibras e sua fusão (5¢/m 192 fibras, 15¢/m 36

fibras)

❍ Acabamento: terminadores, instalação de premissas ($5

mil/cada)

❒ Custo médio de US$ 7 a US$ 15 por metro (Canadá) ❒ No Brasil a UFF: 12 km, 12 campi, com CERJ, R$

20.000/km (R$ 240 mil) (preços de 1998)

22

Benefício para Serviços e Aplicações

Simplicidade e robustez: redução do número

de plataformas pela concentração no parceiro

tecnológico

• 70 escolas do projeto des Affluents

Before After

fiber fiber

Antennas 78 0

Novell Servers 82 1

SQL Servers 13 3

Lotus Notes Servers 2 1

Tape Backup Servers 12 4

Ethernet switches/hubs 10 98

Routers 108 3

Cache/proxy (Linux) 12 0

Fire walls (Linux) 1 1

Exemplos de Custos (US$)

Redes de universidades urbanas

❍ Montreal East: 14 km, $120.000 (manutenção

$9.000/ano)

❍ Vareness: 50 Km, $406.000 (manutenção $26.000/ano) ❒

Condomínios

❍ Des Affluents: custo total $ 1,5 milhão - 70 escolas, 12

prédios municipais, 204 Km: custo médio por prédio $ 18.000

• Custo do serviço DSL por 3 anos: $ 1,4 milhão • Custo total para 100 escolas $ 1,35 milhão

• roteadores e servidores: custo estimado em manutenção e upgrades de software: $ 800 mil

• Retorno entre 8-16 meses

Meios ópticos para montar redes

❒ Fibra óptica apagada

❍ fibra pode ser própria, de terceiros, ou tida em condomínio

• construção pode ser aérea (usando postes) ou subterrânea (dutos)

• Diversas empresas já possuem redes de fibras, ou infra-estrutura para instalar cabos

– energia elétrica, rodovias, ferrovias, gasodutos

• não há impedimentos insuperáveis para criação de redes de fibra

❍ requer iluminação própria da fibra

• muito barata usando GbE com interfaces ópticas • para aumentar capacidade pode usar 10GbE ou CWDM

(multiplexação de lambdas)

❒ Lambdas (canais de luz)

❍ depende da infra-estrutura WDM montada por outra

(7)

25

Exemplo 1: a rede óptica da UFF

(1998)

26

Rede óptica da UFF - detalhes

Uso de fibra apagada

própria

❍Mais de 24 km de cabos lançados

❍12 km nos postes da CERJ (energia elétrica) ❒

Cabo de 18 fibras

❍12 SM + 6 MM no anel

❍6 SM + 12 MM nos campi e secundários ❍“a prova do futuro”

50 prédios ligados à rede (pelo menos um

ponto por prédio)

Investimento relativamente modesto:

❍R$20.000 / km (preços de 1998)

27

Exemplo2: Rede Metropolitana de

Curitiba (2002)

14 13 1 2 3 7 5 4 1 2 6 9 1 1 1 0 8

P/ CITS P/ PUC S. J. Pinhais

UFPR CEFET PUC Gigabit/s 100 Mbps 155 ATM 28

Exemplo 3: Projeto GIGA Rio

(versão preliminar)

IT ROCHA RJ CIN RJ BOT RJ ENN RJ FLO NRI LNCC UERJ 3,5 Km 6,02 Km 4 Km 5 Km 4,06 Km 1,77 Km 6 Km 4,22 Km 24,2 Km 1,2 Km IME 1,54 Km RJ LEM IMPA 3,62 Km RJ LEB PUC 5,26 Km 0,5 Km UFRJ FIOCRUZ RJ ARC LEM 1,97 Km RJ SCR 8 Km 8 Km RJ MAR RJ FLA RJ PRA 2,51 Km 3,56 Km UFF RJ COP RJ IPA 3,00 Km 2,13 Km 3,19 Km São Paulo Fibra Interurbana Acesso Backbone RNP CBPF 4,93 Km

(8)

29

Exemplo 4: rede metro para Belém-PA

❒ Instituições potenciais iniciais:

CEFET-PA, Embrapa, IEC, MPEG, UEPA, UFPA, UFRA

❒ Instituições aderentes possíveis:

CPRM, CNP, UNAMA, CESUPA, IESAM, CEPLAC, CELPA

❒ Objetivos:

❍ Integração das redes internas das instituições

“distribuídas” (mais de um campus)

❍ Acesso à rede da RNP e a outros provedores

❒ Formação de consórcio para alcançar objetivos comuns 30 UFPA Eletronorte UFRA MPEG campus EMBRAPA NPI UFPA Antena TV Cultura Antena TV RBA CCS UFPA CEFET UEPA UEPA UEPA

Belem

CESUPA Campus Nazaré UNAMA Campus Quintino UNAMA Campus Alcindo Cacela

UNAMA

Campus Sen. Lemos

UEPA CESUPA

Campus Almte Barroso

CPRM

Rede metro para Belém-PA

CESUPA

Campus Gov

José Malcher MPEGparque Campus IEC I Hospital BB

Exemplo5: Halifax (Nova Scotia)

Rede em fibra óptica privada 12-15 km $500,000 custo Interliga todas as maiores universidades, hospitais, centros de pesquisa e escolas Interligada a rede acadêmica canadense CA*net4

Outros Exemplos

❒ Rede avançada de rádio e fibra em Montevideo, Uruguai

❍ Rede óptica + rádio ponto a ponto: US$ 600mil. Prazo de

execução 10 meses. 16 pontos.

❒ NYSERNet: rede Avançada da cidade de Nova Iorque

❍ 11 participantes

❒ Provedor de fibra apagada na área de Estocolmo-SE

❍ 5000 Km de cabos atendendo toda as regiões vizinhas da

(9)

33

Conclusões

Conectividade global depende de uma cadeia

de conexões para permitir comunicação

fim-a-fim

É muito importante o engajamento das

instituições usuárias na busca de soluções de

conectividade interna e a nível metropolitana

a RNP poderá ajudar a identificar e articular

soluções para fechar o acesso à rede nacional

a partir da solução metropolitana

34

Obrigado!

Perguntas?

Referências

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