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José Honório Rodrigues: os clássicos e uma possível identidade historiográfica brasileira (décadas de )

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Academic year: 2021

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José Honório Rodrigues: os clássicos e uma possível identidade historiográfica brasileira (décadas de 1940-80)

Andre de Lemos Freixo*

Resumo: quais são os autores clássicos a constituir o “panteão” historiográfico brasileiro? Certamente, há muitas respostas possíveis. Porém, há ainda aqueles nomes que não faltariam em grande parte das listagens. Varnhagen, Capistrano de Abreu, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., dentre outros. Proponho tentar compreender como estes autores passaram a ser reconhecidos como a linhagem historiográfica brasileira. Acredito que José Honório Rodrigues tenha sido, em grande medida, responsável pela organização e canonização desta linhagem, enquanto clássica, para os historiadores do Brasil. A questão que proponho é: em que medida esta linhagem constituiu uma identidade para os historiadores no Brasil?

Palavras-chave: Historiografia – História do Brasil – Identidade

Abstract: which authors constitute a brazilian historiographic “pantheon”? Certainly, there are many possible answers. Nevertheless, there is some names that won´t miss in a great amount of lists. Varnhagen, Capistrano de Abreu, G. Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, C. Prado Jr., amongst others. The problem I here present is: can we say that this lineage constitutes an identity for the brazilian historians?

Key-words: Historiography – Brazilian History – Identity

A historiografia, a história do escrito histórico, a história da história, a história do pensamento histórico, das principais tendências dos historiadores, é uma disciplina universitária adotada em toda parte. Pôr em contato os jovens estudantes com seus predecessores, revelar as direções principais, é uma forma prática de ensinar a história e de, tanto quanto possível, ensinar a escrever história. (RODRIGUES, 1978: 455).

Francisco Adolfo de Varnhagen, João Capistrano de Abreu, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior, Nelson Werneck Sodré e José Honório Rodrigues: o que estes nomes teriam em comum? Que tipo de relação poder-se-ia inferir entre tão seleta lista de intelectuais de tão variadas épocas e matizes teóricos? Dentre outras, a resposta que mais interessa

* André de Lemos Freixo é doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História Social do Instituto de

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aqui é que todos são, quase unanimemente, considerados mais do que meramente historiadores do Brasil, são “clássicos” da Historiografia brasileira.1 Alguns deles, inclusive, membros permanentes de uma linhagem de profissionais dedicados ao pensar histórico e historiográfico do e no Brasil.

A presente comunicação apresenta um ponto dentro de um projeto de pesquisa que se encontra em sua fase inicial. Suas sugestões terão caráter provisório frente as naturais limitações desta intervenção, bem como o estado atual da pesquisa que desenvolvo. O projeto de doutorado, do qual esta comunicação representa uma pequena fração, enfrenta algumas questões atinentes à história da História no Brasil. Indago, pois, acerca de um esforço em prol da profissionalização deste campo no país – a partir dos anos 1950 –, e, com ela, os projetos e modelos para uma escrita da História do e no Brasil, em especial o modelo apresentado por José Honório Rodrigues. Caberá aqui, portanto, indagar acerca de uma possível identidade historiográfica no país.

Primeiramente, entendo por identidade em História tanto a proposta autoral – daquele que deliberadamente escreve um livro ou texto de história e denomina-se historiador –, quanto o seu reconhecimento público enquanto tal por seus pares, numa complementaridade que encerra o que se poderia chamar de um “campo” historiográfico (FALCON, 1996: 15). No Brasil, grosso modo, esta prática de reconhecimento e identificação entre os “profissionais” e os “amadores” foi inaugurada ainda no século XIX através do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).

Obviamente, entre as práticas oitocentistas e as décadas de 1960, 70 e, especialmente, 80, por exemplo, há diferenças no que tange, inclusive, ao conceito de profissionalização. O IHGB possuía em seu regimento algumas normas e critérios (GUIMARÃES, 1995: 563-565), seguidos por suas comissões avaliadoras, que julgavam os textos e pedidos para inscrição de novos membros. A aceitação de um novo membro, em geral seguida às críticas e/ou alterações sugeridas pela comissão ao texto encaminhado pelo candidato, garantiria, o reconhecimento devido como historiador. Ainda que as avaliações não fossem muito rígidas, ou variassem bastante dependendo da banca (e da época) que julgasse cada caso (SANTOS, 2007: 3-4), é possível perceber uma preocupação com a normalização do ofício no Brasil, seguindo os moldes do Instituto Histórico de Paris.

Mutatis mutandis, a preocupação oitocentista para com uma história, acionada por profissionais que desvendassem os caminhos da nação brasileira, manteve-se quase intacta no plano

1 O termo “historiografia” é dotado de uma, por vezes incômoda, ambigüidade. Por um lado, pode ser entendido como o ato ou exercício de produção de textos de história. Por outro, corresponde também ao estudo da “história da história”, isto é, o exame e constantes esforços analíticos acerca da historicidade inerente ao próprio ato de produção de conhecimento sobre o passado. Para evitar possíveisenganos, convencionou-se neste paper a distinção entre “historiografia” (trabalho de escrita da história por um profissional, o historiador) e “Historiografia” (reflexão dos historiadores sobre o seu ofício).

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dos historiadores brasileiros ao longo do XX. Contudo, a força do IHGB e de sua chancela esmaeceram ao longo do tempo, especialmente depois dos anos 1940.

O que quero dizer é que os critérios de avaliação mudam, ainda que guardem semelhanças. Afinal, o historiador profissional ainda seria “reconhecido” por seus pares, como no século XIX. Mas não somente. Seria, também, formado (e informado) por uma “casta” reconhecidamente historiadora e cada vez mais especializada. Após os anos 1970, o historiador tornou-se parte de um universo mais amplo, que além de interdisciplinar e interinstitucional, passou a extravasar os muros das universidades recentemente conquistados e a envolver instituições outras, como o patrimônio histórico, museus, arquivos e bibliotecas, que também produzem conhecimento e formam profissionais em História.

Voltemos a José Honório Rodrigues. No final dos anos 1940, e especialmente ao longo da década de 1950, o historiador carioca também indagava acerca o “de onde viemos e para onde vamos?”, questão cara aos profissionais oitocentistas. Porém, traduziu suas preocupações para uma versão historiográfica, isto é, inquiria os rumos da Historiografia no Brasil. Seria através da História, como “espelho da nação”, deve-se frisar, que Rodrigues iria buscar soluções para as questões que afligiam a intelectualidade brasileira à época: o que é a civilização brasileira? Como o país veio a ser o que é? Como alcançar o desenvolvimento? etc.. A história da História de Rodrigues pretenderia, pois, narrar e, por conseguinte, dotar de sentido esta trajetória dos historiadores brasileiros.

Há, portanto, um forte acento político conferido à História, neste projeto: para além do passado nacional, o que estava em jogo era a produção de um sentido para o futuro destes profissionais – que refletiam acerca dos rumos nacionais –, tentando ler na produção historiográfica passada um certo destino possível, garantindo a coesão social para o seu ofício no presente. José Honório lançou mão de um modelo de escrita da história que claramente remonta às preocupações de seus colegas do Oitocentos, mas que intenta, pela via da Historiografia, pensar e organizar não apenas os caminhos da nação, como também, e principalmente, os rumos desta disciplina, organizando e periodizando seus grandes expoentes.

Assim, pretendo refletir acerca de uma identidade historiadora que teria sido tornada possível, talvez, a partir da seleção e organização de referências passadas para a Historiografia que José Honório Rodrigues teria efetuado de acordo com um projeto – no caso em questão, as expectativas de para o futuro da Historiografia no Brasil. Esta identidade basear-se-ia numa imagem para a Historiografia nacional calcada em seus “principais” representantes. Acredito que José Honório Rodrigues tenha sido responsável pela elaboração de uma bem sucedida forma de se “lembrar” da escrita da História no Brasil. Marcando quais seriam os grandes historiadores do passado e produzindo um “sentido” para esta história. Um sentido que apontaria, “naturalmente”,

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para os grandes historiadores do presente.

Autor de quase trinta livros, inúmeros ensaios e artigos historiográficos ou sobre temas caros aos historiadores brasileiros, sua preocupação com a Historiografia iniciou-se em 1944, após seu retorno dos Estados Unidos, e esquematicamente pode-se identificá-la em três projetos. O primeiro foi Teoria da História do Brasil (1949), o segundo, Pesquisa Histórica no Brasil (1952) e, por fim, História da História do Brasil. Esse último ficou, porém, inacabado por conta de seu falecimento em 1987, mas teria sido o mais amplo.

Dirigido pelas leituras dos grandes manuais de autores e suas obras, José Honório Rodrigues parece ter sido um grande responsável pela inauguração da história da História no Brasil, na qual procurou atribuir inteligibilidade e unidade às obras produzidas pelos grandes autores e intérpretes da História brasileira.

Em 1949, publicou “Teoria da História do Brasil”, livro que intentava sumariar autores, obras, gêneros e vertentes da História, assim como procedimentos metodológicos e iniciativas de pesquisa. O trabalho de José Honório sugeria uma periodização para a historiografia brasileira na qual instaurou o trabalho de Francisco Adolfo de Varnhagen como fundador da moderna historiografia nacional (RODRIGUES, 1978: 132-133, 308, 319 et seq.), porém destacou como o “maior de todos os historiadores brasileiros”, João Capistrano de Abreu. Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda, também foram lembrados como sendo de suma importância para uma chamada “revitalização” da produção historiográfica nacional, da qual Rodrigues se considerava herdeiro.

Organizando os autores e suas respectivas obras como os mais importantes do Brasil, Rodrigues teria plantado solidamente os alicerces para a edificação daquilo que viria a ser reconhecido como uma bem sucedida linhagem historiográfica brasileira. Seus livros e estilo “combatente” foram reverenciados pelos colegas historiadores nas universidades brasileiras das gerações de fins dos anos 1960 e meados da década de 1970. Esta geração de historiadores foi formada e informada, pois, pela seleção historiográfica que José Honório Rodrigues organizou através de seus escritos.

As referências aos esforços de Rodrigues em trabalhos como os de Carlos Guilherme Mota, José Roberto do Amaral Lapa e Nilo Odália, por exemplo, tiveram um papel importante na construção da fortuna crítica da obra de José Honório e na manutenção, de certa forma, de seu projeto. Nilo Odália defendeu que Capistrano teria sido um caso único entre os historiadores brasileiros (ODÁLIA, 1997: 69). Já Amaral Lapa, embora assevere Capistrano como um autor “limitado” ao que se produziu no Oitocentos, não deixa de observar que seu nome teria sido “tutelar” dentro da historiografia do século XX (LAPA, 1976: 70). Carlos Guilherme Mota, por sua

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vez, insiste em frisar que era de Capistrano que José Honório “descendia intelectualmente” (MOTA, 1988: 107). Mota, inclusive, cujo trabalho é norteado, principalmente, pela análise dos “redescobridores do Brasil” nos anos trinta (Gilberto Freyre, Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior), retoma também alguns dos “clássicos” canonizados por Rodrigues, em que pese sua conclusão sobre o caráter ideologizante das obras destes historiadores (MOTA, 1977: 25).

Mais recentemente, autores como José Carlos Reis e Francisco Iglesias apresentaram, alguns “indícios” do sucesso desta linhagem de “clássicos” honoriana. Francisco Iglésias localiza Rodrigues após Varnhagen e Capistrano de Abreu, como o honorável sucessor dos trabalhos iniciados por tão eminentes historiadores do Brasil no que tange à importância de sua obra e a sua obrigatoriedade como referência a estudos vindouros (IGLÉSIAS, 2000: 20). Isto parece localizar Iglésias sobre um “terreno conhecido”, por onde ele transita sem maiores percalços, pois situado sobre uma linhagem de historiadores já estabelecida e bem identificada. José Carlos Reis, por sua vez, segue a periodização de Rodrigues, quando propõe o eixo de articulação entre os autores que teriam sido os maiores responsáveis pelas “identidades do Brasil”: Varnhagen, Capistrano de Abreu, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Nelson Werneck Sodré, Caio Prado Júnior, dentre outros. Assim, reitera a existência de uma linhagem para o pensamento histórico no Brasil que teria sido responsável, inclusive, pela construção das identidades do Brasil (REIS, 2005).

Em parte, as articulações identificadas nos trabalhos de Iglésias, Carlos Guilherme Mota, Nilo Odália, José Roberto do Amaral Lapa, e, mais recentemente, José Carlos Reis, dentre outros, funciona como um indício daquilo que se propõe aqui, isto é, a forma como Rodrigues se apropriou dos autores que figuram em sua periodização, situando-os e delimitando sua relevância, da qual se fez herdeiro e intérprete, numa elaborada linhagem dos historiadores do passado, decantada através de seu projeto para um futuro campo historiográfico no Brasil.

Situar Rodrigues numa tradição que remonta ao IHGB e a Francisco Adolfo de Varnhagen mas, principalmente, a Capistrano de Abreu, como tantos o fizeram, sem dúvida, reitera e corrobora os esforços de Rodrigues, especialmente quanto à filiação ao seu “mestre”, esforços claramente presentes ao longo de sua obra. Rodrigues (literalmente) posicionou em lugar de destaque a obra de Capistrano de Abreu dentro de uma linhagem historiadora brasileira, que ele construía ao escrever suas linhas.

José Honório Rodrigues, portanto, fez mais do que apenas elencar autores e obras. Seus esforços formaram e animaram algumas gerações de historiadores no Brasil. Ao construir uma narrativa dotada de “sentido” para a história da História no Brasil, Rodrigues produziu um viés interpretativo para se entender a Historiografia brasileira que, por sua fortuna crítica, foi muito bem sucedido; tornando-se canônico.

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Assim, Rodrigues deixa claro que quis “pôr em contato os jovens estudantes com seus predecessores, revelar as direções principais, como seu método para ensinar a história e de, tanto quanto possível, ensinar a escrever história”. Para fazê-lo, Rodrigues delimitou quem seriam estes predecessores e para onde esta história conduziria tais “jovens”. Rodrigues queria ensinar a história (o saber) e a escrita da História (o fazer), e fê-lo magistralmente. Ao resgatar Capistrano, José Honório Rodrigues criou um foco bastante preciso para seu projeto historiográfico brasileiro, pois buscava construir o lugar social de fala para os “historiadores do Brasil”.

Capistrano teria sido um dos maiores responsáveis pela inauguração da moderna concepção de História no Brasil, na qual

(...) o método crítico, tal como interpretado por Capistrano, implica a adoção de pelo menos 3 regras simples, claras e sempre presentes na consciência do historiador (...), essas regras e procedimentos terminaram sendo reificados e transformados em método, em espécie de máquina, aparelho intelectual que desconhece climas e estações, que é capaz de operar em qualquer época e lugar, através de um esforço que, curiosamente, funda a profissão do historiador tal como modernamente a entendemos e, no mesmo movimento, coloca-a fora do tempo e da história (ARAÚJO, 1988: 37).

Neste sentido, a construção dos “clássicos” em Historiografia por José Honório Rodrigues teria permitido o estabelecimento das balizas fundamentais sobre as quais uma identidade historiográfica brasileira poderia ter sido construída na segunda metade do século XX.

José Honório Rodrigues, filiando-se a Capistrano e seus protocolos metodológicos modernos, e dotando-os de sentido, re-elaborou a crença que instaura a História como único viés de acesso à verdadeira compreensão do passado brasileiro, seus excessos e grandiosidades, suas agruras e possibilidades.

Ao transformar em uma narrativa os próprios esforços historiográficos brasileiros, Rodrigues fez obra de História, mas também de memória. Teria produzido, portanto, memória para uma disciplina, organizando sua tradição intelectual, selecionando uns e “esquecendo” outros, dotando-a de uma origem e um sentido. Rodrigues pretendia substituir “pedagogicamente” aquilo que ele acreditava que os seus leitores devessem saber e seus “alunos” fazer. Buscou ensinar a escrever História e, para tanto, constituiu uma linhagem acerca do saber e do fazer historiográficos no Brasil. Esta seleção “pedagógica” procedeu a escolhas no complexo diálogo entre o armazenar e esquecer, sacralizando os objetos que Rodrigues reverenciou em sua escrita.

Da associação que José Honório fez entre suas “combatentes” posições nacionais e seus projetos científicos para a História, reafirmaram-se os laços de uma “poderosa cultura histórica,

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ainda a nos marcar coletivamente, e que viria afirmar e garantir a centralidade da História no processo de definição de sentidos para o homem contemporâneo” (GUIMARÃES, 2003: 11). Assim, pode-se supor também que o bem sucedido cânone interpretativo de José Honório Rodrigues para se compreender história e os historiadores do, e no, Brasil, teria definido uma possível identidade para os historiadores, ao mesmo tempo em que o historiador carioca estabelecia suas “origens” intelectuais (“os historiadores que os precederam”, seu passado) e seu “sentido” (sua direção e seu método, o futuro).

Referências

ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Ronda noturna: narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 1, 1988, p. 28-54.

FALCON, Francisco J. C. A identidade do historiador. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 9 (17): 7-17, 1996.

GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. A cultura histórica oitocentista: a construção de uma memória disciplinar. In: PESAVENTO, Sandra Jatahy (Org.). História cultural. Experiências de pesquisa. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS, 2003, p. 9-24.

GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal. Debaixo da imediata proteção de Sua Majestade Imperial: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838-1889). R. IHGB, Rio de Janeiro, 156 (388): 459-613, jul./set., 1995.

IGLÉSIAS, Francisco. Historiadores do Brasil: capítulos de historiografia brasileira. Belo Horizonte, MG: UFMG, IPEA, 2000.

LAPA, José Roberto do Amaral. A história em questão: historiografia brasileira contemporânea. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1976.

MOTA, Carlos Guilherme. A ideologia da cultura brasileira (1933-1974). São Paulo: Ática, 1977. MOTA, Carlos Guilherme. José Honório Rodrigues: a obra inacabada. Estudos Avançados, v. 2, n. 3, São Paulo, set./dez., 1988, p. 107-110.

ODÁLIA, Nilo. As formas do mesmo: ensaios sobre o pensamento historiográfico de Varnhagen e Oliveira Vianna. São Paulo: UNESP, 1997.

REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

RODRIGUES, José Honório. Teoria da história do Brasil: introdução metodológica. 5ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.

SANTOS, Ivan Norberto dos. Passagens entre “amadorismo” e “profissionalismo” na historiografia de Rocha Pombo. IIIª Jornada de Estudos Históricos do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ. Rio de Janeiro, 2007. (Mimeo).

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