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Índice 1 ANATOMIA DA 1ª COSTELA Face superior Face inferior Face externa Face interna... 4

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Academic year: 2021

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 2 Índice 1 – ANATOMIA DA 1ª COSTELA... 3 1.1 – Face superior ... 3 1.2 – Face inferior ... 4 1.3 – Face externa ... 4 1.4 – Face interna ... 4

1.5 – Relações anatômicas relevantes da primeira costela ... 4

2 – FISIOLOGIA ARTICULAR DA 1ª COSTELA ... 6

2.1 – Movimentos da primeira costela em relação à coluna cervical ... 6

2.2 – Movimentos em relação à respiração ... 7

3 - DISFUNÇÕES DA PRIMEIRA COSTELA ... 8

3.1 – Disfunções primárias da primeira costela ... 8

3.1.1 - Disfunção em posterioridade ... 8

3.1.2 - Disfunção em anterioridade ... 9

3.2 – Disfunções das 1as costelas secundárias à T1 ... 10

3.3 – Disfunções respiratórias da primeira costela ... 11

REPERCUSSÕES DAS DISFUNÇÕES DA PRIMEIRA COSTELA ... 12

4 – DIAGNÓSTICO DAS DISFUNÇÕES DA 1ª COSTELA ... 12

4.1 – Teste respiratório da primeira costela ... 12

4.2 – Teste de Gillet da primeira costela... 13

4.3 – Teste de Mitchell para primeira costela ... 13

5 – TÉCNICAS DE CORREÇÃO DA 1ª COSTELA ... 15

5.1 – Técnica de thrust para 1ª costela posterior - paciente sentado ... 15

5.2 - Técnica de thrust para 1ª costela posterior - paciente em DV ... 16

5.3 – Técnica de energia muscular para 1ª costela posterior ... 17

5.4 – Técnica de energia muscular para primeira costela anterior ... 18

5.5 – Técnica indireta para o diafragma escapular ... 19

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A primeira costela apresenta sua anatomia e também sua fisiologia de movimento diferenciada das outras onze costelas.

Será descrito no texto abaixo algumas importantes características e relações das primeiras costelas que devem ser consideradas quando é feita a avaliação funcional das mesmas.

1 – ANATOMIA DA 1ª COSTELA

A primeira costela é a mais curta, mais plana e a mais forte das costelas. A cabeça da costela é pequena e redonda.

Apresenta somente uma faceta articular com o corpo de T1 (articulação costovertebral). O tubérculo se articula com a apófise transversa de T1 (articulação costotransversa).

1.1 – Face superior

Voltado para cima e para frente, apresenta um sulco posterior atrás do tubérculo dos escalenos, por onde passa a artéria subclávia, e um sulco anterior pela frente do tubérculo, que passa a veia subclávia e o tronco do plexo braquial.

Sobre o corpo da costela se inserem: - na parte posterior o músculo iliocostal.

- na parte média os músculos serrátil menor póstero-superior, serrátil anterior e escaleno médio.

- na parte anterior os músculos subclávio, escaleno anterior e ligamento costo-clavicular.

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 4 1.2 – Face inferior

Inserção do primeiro intercostal interno.

1.3 – Face externa

Inserção do primeiro intercostal externo.

1.4 – Face interna

Inserção dos ligamentos costopleurais

1.5 – Relações anatômicas relevantes da primeira costela Alguns fatores relevantes que devem ser considerados:

 A face superior da primeira costela está em relação, por meio de sulcos, com a artéria e veia subclávia, assim como o plexo braquial. Junto com a clavícula forma um dos três desfiladeiros escapulotorácicos - o costoclavicular. Disfunções de mobilidade da primeira costela e/ou clavícula causam congestão

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do conteúdo neurovascular que atravessa a região: artéria e veia subclávia e ramos do plexo braquial.

 Participa diretamente do desfiladeiro interescalênico pela fixação do escaleno anterior e médio na sua margem superior. Dessa forma, as disfunções da primeira costela podem modificar a densidade da fascia desses músculos afetando o conteúdo desse desfiladeiro.

 O colo da costela está em relação com o gânglio estrelado, que participa do controle vasomotor das artérias vertebral e subclávia. Por isso suas disfunções podem gerar repercussões sobre a vascularização craniana e do membro superior. Além disso, o gânglio estrelado participa da inervação simpática de importantes órgãos como coração e pulmões.

 O orifício do tórax apresenta um “diafragma” formado por fascias transversais que se inserem sobre a primeira costela, C7-T1 e esterno. Tem como papel proteger a cúpula pleural. Importantes estruturas atravessam esse diafragma, como veias, artérias, traquéia, esôfago, nervos vagos e frênicos.

 A primeira costela esta em relação direta com a pleura através dos ligamentos costopleurais. Além da relação neurológica com os pulmões, existe esta relação mecânica direta.

 Tem impacto direto na mecânica: o Transição cervicodorsal o Coluna cervical

o Cintura escapular

 Apresenta fixação do músculo subclávio e sua aponeurose: o Relevante para a mecânica da clavícula

o Essa aponeurose tem continuidade com a aponeurose cervical média e a fascia clavipeitoral

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 6

2 – FISIOLOGIA ARTICULAR DA 1ª COSTELA

A primeira costela faz dois tipos de movimentos: - derivados da mobilidade da coluna cervical - derivados da respiração diafragmática.

2.1 – Movimentos da primeira costela em relação à coluna cervical Nos movimentos da coluna

cervical, a primeira costela segue a primeira vértebra torácica, a qual se articula:

 na flexão cervical, T1 leva as primeiras costelas posteriormente. Além disso, sua região posterior é deslocada cefalicamente e a região anterior é deslocada caudalmente.

Relações anatômicas da primeira costela

Movimentos da primeira costela durante a flexão cervical

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 na extensão cervical, T1 leva as primeiras costelas anteriormente. Além disso, sua região posterior é deslocada caudalmente e a região anterior é deslocada cefalicamente.

 na inclinação cervical, T1 se inclina e obriga a primeira costela homolateral a baixar, e a contralateral a subir.

 na rotação cervical, T1 faz uma rotação no mesmo sentido: do lado da rotação a primeira costela posterioriza, do lado oposto anterioriza.

2.2 – Movimentos em relação à respiração

Existem dois tipos de movimentos, em braço de bomba e alça de balde:

- O movimento em braço de bomba, que ocorre no plano sagital, se realiza no sentido ântero-posterior (para aumentar o diâmetro torácico ântero-posterior).

Movimentos da primeira costela durante a extensão cervical

Movimentos da primeira costela durante a rotação cervical

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 8  Na inspiração a costela vai para cima e para frente.

 Na expiração a costela vai para baixo e para trás.

- O movimento em alça de balde, que ocorre no plano frontal, é um movimento que permite aumentar o diâmetro lateral do tórax:

 Na inspiração a costela sobe fazendo uma eversão.  Na expiração a costela desce fazendo uma inversão.

As costelas superiores têm um predomínio do movimento em braço de bomba enquanto as inferiores o movimento em alça de balde.

Na primeira costela também predomina o movimento em braço de bomba, o movimento em alça de balde é mínimo apesar da presença do escaleno que tende a levar a primeira costela em eversão, este movimento está restringido pela pequena possibilidade de deformação óssea, assim como a presença da clavícula na parte anterior da costela.

3 - DISFUNÇÕES DA PRIMEIRA COSTELA

3.1 – Disfunções primárias da primeira costela

Geralmente ocorre devido:

 gesto brusco realizado pela coluna cervical ou cintura escapular  trauma direto ou indireto

 adaptação à disfunções de segmentos/estruturas vizinhas.

3.1.1 - Disfunção em posterioridade

A primeira costela se bloqueia numa posição alta e posterior devido à obliquidade das fibras dos escalenos. É fixada nesta posição pelo aumento da densidade da fascia dos escalenos anterior e médio.

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O mecanismo disfuncional pode envolver movimentos de outros segmentos. Abdução ou flexão máxima do membro superior e elevação da escápula são movimentos que podem levar uma costela em disfunção, assim como os movimentos tridimensionais da coluna cervical.

O diagnóstico dessa disfunção segue os seguintes parâmetros:

 Assimetria palpatória das primeiras costelas. Palpando as costelas bilateralmente (anteriormente às fibras superiores do músculo trapézio), se percebe uma mais alta que a outra;

 Restrição respiratória na expiração, pois a costela em disfunção superior recusa realizar seu deslocamento caudal fisiológico na expiração;

 Aumento da densidade da fascia dos escalenos (anterior e médio) no lado em disfunção.

 Restrição ao deslizamento caudal durante os movimentos impostos no teste de Gillet.

 Teste de Mitchell costal: a assimetria (posterioridade) se mantém em posição neutra e em extensão, e desaparece na flexão.

3.1.2 - Disfunção em anterioridade

Menos frequente, associada à uma debilidade dos escalenos no lado em disfunção.

A etiologia pode ser:

 um trauma direto na região superior e posterior da primeira costela  ou um trauma indireto (tração caudal sobre o membro superior)  adaptação à disfunções de segmentos/estruturas vizinhas.

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 10 O diagnóstico dessa disfunção segue os seguintes parâmetros:

 Assimetria palpatória das primeiras costelas. Palpando as costelas bilateralmente (anteriormente às fibras superiores do músculo trapézio), se percebe uma mais alta que a outra;

 Restrição respiratória na inspiração, pois a costela em disfunção inferior recusa realizar seu deslocamento cefálico fisiológico na inspiração;  Teste de Mitchell costal: a assimetria (anterioridade) se mantém em

posição neutra e em flexão, e desaparece na extensão.

3.2 – Disfunções das 1as costelas secundárias à T1

São adaptações secundárias a uma disfunção primária de T1 em ERS, FRS ou NSR:

Por exemplo - ERS

- do lado da posterioridade de T1, a primeira costela está posteriorizada na palpação. - do lado oposto a posterioridade de T1, a primeira costela está anteriorizada na palpação.

Para saber se a disfunção ocorre em T1 ou nas 1as costelas, é necessário realizar alguns testes de mobilidade, em especial o teste de Mitchell.

TESTE DE MITCHELL (diagnóstico diferencial)

Tomar contato com as primeiras costelas lateralmente ás transversas de T1 e observar se existe uma mais posterior que a outra.

Solicitar os movimentos de flexão/extensão cervical e se a assimetria desaparece na posição de flexão e de extensão, evidencia uma disfunção secundária da primeira costela em relação a uma disfunção primária de T1.

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Exemplos práticos:

Ex 1

- Posição neutra: assimetria - 1ª costela direita posterior e esquerda anterior. - Extensão: assimetria – 1ª costela direita posterior e esquerda anterior. - Flexão: simetria das 1as costelas.

Nesse caso, a 1ª costela direita está fixada pois recusa-se anteriorizar na fase de extensão.

Ex 2

- Posição neutra: assimetria - 1ª costela direita posterior e esquerda anterior. - Extensão: simetria das 1as costelas.

- Flexão: 1ª costela direita posterior e esquerda anterior.

Nesse caso, a 1ª costela esquerda está fixada pois recusa-se posteriorizar na fase de flexão.

+++ É necessário realizar também o teste de Mitchell em T1 para ter o diagnóstico diferencial.

3.3 – Disfunções respiratórias da primeira costela

São disfunções de origem fascial que podem ou não estar associadas a disfunções articulares.

As 1as costelas podem ser encontradas fixadas em inspiração pela tensão dos escalenos, ou expiração pelos primeiros intercostais situados entre a primeira e segunda costela.

A primeira costela é às vezes a costela chave de disfunções inspiratórias de grupo de superior (1 – 5), como descrito na apostila de costelas. Se a disfunção é expiratória, a costela chave é a inferior do grupo. Estas disfunções não são sintomáticas,

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 12 mas geram desequilíbrio mecânico e gasto energético excessivo, por isso deve-se corrigi-las.

REPERCUSSÕES DAS DISFUNÇÕES DA PRIMEIRA COSTELA  Hipermobilidade adjacentes

 Adaptação da clavícula e distúrbio mecânico na cintura escapular.  Repercussão sobre os pulmões pelos ligamentos suspensores.  Repercussões relacionadas com o gânglio estrelado:

- artéria subclávia - artéria vertebral

 Repercussões neurológicas:

- plexo braquial: nevralgias cérvicobraquiais. - nervo frênico: diafragma.

4 – DIAGNÓSTICO DAS DISFUNÇÕES DA 1ª COSTELA

4.1 – Teste respiratório da primeira costela

Com o paciente sentado, solicitar inspiração/expiração profundas palpando as primeiras costelas bilateralmente (anterior às fibras superiores dos escalenos). Na inspiração a costela deve subir, e na expiração deve descer.

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Quando a costela não sobe na inspiração, existe uma disfunção em expiração. Quando a costela não desce na expiração, existe uma disfunção em inspiração. Para saber se está ou não associada a uma disfunção articular, deve-se realizar o teste de Gillet.

4.2 – Teste de Gillet da primeira costela

Com o paciente sentado, o avaliador fica em pé atrás e palpa a primeira costela na sua região superior e induz os movimentos de: extensão, inclinação homolateral e rotação contralateral. Este movimento deve fazer com que a costela desça e seja deslocada anteriormente. Caso contrário, existe uma disfunção posterosuperior da primeira costela.

4.3 – Teste de Mitchell para primeira costela

Com o paciente sentado, o osteopata se posiciona atrás e palpa o tubérculo da primeira costela de forma bilateral com a cervical em posição neutra na busca de uma assimetria (posterioridade).

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 14 Caso encontre uma posterioridade, o avaliador deve solicitar ao paciente que realize os movimentos de flexão e extensão cervical.

Se existe uma posterioridade costal – ex: direita posterior e esquerda anterior – que se mantém em posição neutra e em extensão, e desaparece na flexão: indica disfunção posterior da 1ª costela direita.

Se existe uma posterioridade costal – ex: direita posterior e esquerda anterior – que se mantém em posição neutra e em flexão, e desaparece na extensão: indica disfunção anterior da 1ª costela esquerda.

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Se existe uma posterioridade costal – ex: direita posterior e esquerda anterior – que se mantém em posição neutra, e desaparece na flexão e na extensão: indica disfunção primária de T1 adaptando as 1as costelas.

5 – TÉCNICAS DE CORREÇÃO DA 1ª COSTELA

5.1 – Técnica de thrust para 1ª costela posterior - paciente sentado Exemplo: 1ª costela posterior à direita

Paciente sentado. Osteopata em pé atrás do paciente com sua mão direita posicionando a articulação metacarpo falangeana do 2º dedo na região superior da primeira costela em disfunção, o mais próximo possível da coluna cervical. O antebraço fica quase vertical, voltado para o quadril do lado oposto.

A mão esquerda fica na região lateral do crânio do mesmo lado e o cotovelo pela frente do ombro contralateral do paciente.

Levar a coluna cervical em extensão, inclinação homolateral e rotação contralateral com a mão que fica no crânio, até que se perceba esses parâmetros na costela disfuncional.

Com o contato que está na primeira costela, levar nos sentidos inferior e medial, na direção do quadril contralateral.

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 16 Aumentar os parâmetros mencionados até encontrar uma barreira e em seguida solicitar respiração profunda. Realizar o thrust no final da expiração com um impulso explosivo realizado pela mão que está em contato com a primeira costela na direção do quadril contralateral.

5.2 - Técnica de thrust para 1ª costela posterior - paciente em DV Exemplo: 1ª costela posterior à direita.

Paciente em decúbito ventral.

Osteopata em pé ao lado esquerdo do paciente, em finta anterior na direção da sua cabeça - contralateral à disfunção.

Colocar a cervical do paciente em extensão, rotação contralateral e inclinação homolateral à disfunção. O osteopata posiciona seu centro de gravidade sobre a disfunção.

A mão interna (direita) toma o mesmo contato da técnica anterior e o antebraço também fica na direção do quadril contralateral à disfunção.

A mão externa (esquerda) fica na face lateral do crânio, do lado que está para cima.

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Aumentar os parâmetros mencionados até encontrar uma barreira e em seguida solicitar respiração profunda. Realizar o thrust no final da expiração com um impulso explosivo realizado pela mão direita na direção do quadril contralateral.

5.3 – Técnica de energia muscular para 1ª costela posterior Exemplo: 1ª costela superior à direita.

Paciente sentado. Osteopata atrás do paciente com contato da polpa dos dedos da mão direta na região superior da primeira costela.

A mão esquerda repousa sobre a cabeça do paciente do outro lado para controlar as alavancas. Colocar parâmetros de extensão, inclinação homolateral e rotação contralateral percebendo o movimento chegar à costela em disfunção.

Encontrada a barreira funcional, é necessário solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos no sentido da inclinação contralateral à disfunção. Nesta técnica é utilizado o princípio de inervação recíproca de Sherington – contração do agonista inibe o antagonista. A contração dos escalenos contralaterais à disfunção inibe os que fixam a disfunção.

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 18 No final de cada contração deve-se aumentar abarreira motriz cervical e também empurrar a costela no sentido anterior e caudal.

5.4 – Técnica de energia muscular para primeira costela anterior Exemplo: 1ª costela anteroinferior à esquerda.

Paciente sentado. Osteopata em pé atrás do paciente. Sua mão esquerda toma contato sensitivo com a polpa dos dedos na região superior da primeira costela em disfunção.

A mão toma direita toma contato na face superior da cabeça do paciente para impor os parâmetros de flexão, inclinação contralateral e rotação homolateral à disfunção. Estes parâmetros fazem com que a costela seja levada na direção da correção.

Realizar a quantidade de ciclos necessários até que a mobilidade tenha sido restaurada.

Solicitar contrações potentes de 3-5 segundos em inclinação homolateral à disfunção, enquanto se mantém a isometria. Isso faz com que os escalenos tracionem a costela na direção superior.

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Esta técnica utiliza os princípios miotensivos da técnica de energia muscular – utiliza-se a contração potente de um músculo para auxiliar na correção da mobilidade de um segmento articular. Ao final de cada contração, aumentar a barreira motriz.

Realizar a quantidade de ciclos necessários até que a mobilidade tenha sido restaurada.

5.5 – Técnica indireta para o diafragma escapular

Paciente em decúbito dorsal. Osteopata sentado atrás do paciente com os cotovelos bem apoiados na maca. Toma contato bilateral dos polegares nas lâminas de C7-T1. As palmas das mãos ficam sobre as fibras superiores dos trapézios e os últimos quatro dedos ficam sobre as clavículas.

Buscar a facilidade dos parâmetros em todos os planos de movimento possíveis:  deslizamento lateral direita/esquerda

 deslizamento anterior/posterior  rotação horária/anti-horária.

Manter todos os parâmetros na direção da facilidade numa posição de tensão minimizada – still point; e solicitar respirações lentas e profundas. Voltar à posição

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COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 20 inicial quando se perecebrem indícios de relaxamento fascial. Isso pode demorar alguns minutos. No final da técnica, é interessante testar novamente a mobilidade que deve estar mais simétrica em todos os planos de espaço.

6 – REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

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