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COBRE CABOS DE TELECOMUNICAÇÕES

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Academic year: 2021

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COBRE

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ÍNDICE 5 10 10 10 12 22 23 25 29 30 31 32 33 35 38 39 42 43 45 48 49 50 53 54 54 57 58 61 65

3

ÍNDICE I · INTRODUÇÃO II · DADOS TÉCNICOS 1 · Introdução

2 · Tipos de instalação e aspectos construtivos 3 · Conceitos de transmissão

4 · Condições de Instalação 5 · Sistema de designações

III · CABOS DE PARES PARA REDES LOCAIS TE1HE

TE1HEAV · TE1HEAE T1EG1HE

T1EG1HEAE TE1HES

IV · CABOS DE QUADRAS PARA REDES REGIONAIS TE1HE

V · CABOS MIC TE2HES T1EG2HE

VI · CABOS PARA A REDE DE ASSINANTES TVV · TVHV

TVD TV

VII · CABOS PARA A REDE DE ACESSO DE DISTRIBUIÇÃO (CAT. 3) TE1GE

TE1SE

VIII · CABOS PARA REDES ESTRUTURADAS CAT.5

CAT.5E

(4)

5

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO GERAL DA EMPRESA

A origem da Cabelte remonta ao ano de 1938. Actualmente é líder do mercado nacional e um dos mais conceituados fabricantes da indústria de cabos de energia e de telecomunicações, a nível internacional.

O programa de desenvolvimento e modernização, iniciado em 1974 com a mudança de instalações para a nova unidade fabril em Arcozelo, prossegue hoje com o constante esforço de investimento em novas tecnologias, na optimização da capacidade de produção e na formação permanente dos recursos humanos.

A Cabelte tem ao seu dispor uma completa gama de produtos com uma excelente relação custo/benefício/qualidade: · Cabos de baixa tensão em cobre e alumínio;

· Cabos de média tensão em cobre e alumínio, até 30 kV; · Cabos de telecomunicações em cobre e fibra óptica; · Cabos OPGW e ADSS;

· Cabos nus para linhas aéreas; · Cabos para aplicações especiais;

· Acessórios de montagem de cabos de baixa e média tensão;

· Acessórios para montagem de fibras ópticas e equipamento de soldadura.

Como fornecedor completo que pretende ser, a Cabelte tem ao seu dispor uma estrutura montada que, para além de desenhar e conceber soluções à medida do cliente, permite-lhe supervisionar a instalação dos cabos e executar projectos “chave na mão”.

(5)

6

GAMA DE CABOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Em resposta ás transformações verificadas no domínio das telecomunicações e grande dinamismo patenteado pela indústria fornecedora de hardware, a Cabelte tem-se evidenciado na procura das melhores e mais eficientes soluções de fabrico.

Para uma adequada resposta aos requisitos e especificações dos seus clientes são apresentadas alternativas de construção de acordo com diversas normas nacionais e internacionais aplicáveis como por exemplo:

· Portugal Telecom - ET 2.029 - “Cabos da rede exterior local TE1HE, TE1HES e T1EG1H2 - Generalidades e requisitos técnicos”

· Portugal Telecom - ET 2.030 - “Cabos especiais para PCM - TE2HES e T1EG2HE” · Portugal Telecom - ET 2.281 - “Cabo TE1HE (Quadras regionais)”

· Portugal Telecom - ET 2.031 - “Cabos TVHV”

· Telefonica (Espanha) - ER.f5.058 - “Cables de pares de instalacion interior para el acceso basico de la RDSI” · Telefonica (Espanha) - 634.004 - “Hilo con cubierta de plastico para repartidor”

· ISO/IEC 11801 - “Information Technology - Generic cabling for customer premises” · ANSI/TIA/EIA-568-A - “Commercial Building Telecommunications Cabling Standard” · EN 50173 - “Information Technology - Generic cabling systems”

· CEI 60708 - “Low-frequency cables with polyolefin insulation and moisture barrier polyolenfin sheath”

Para além de toda a gama standard apresentada neste catálogo, a Cabelte tem capacidade para desenvolver as mais diversas propostas técnicas de modo a obedecer aos mais exigentes requisitos solicitados pelos clientes. É o caso dos cabos com comportamento melhorado ao fogo ou cabos com requisitos ambientais específicos.

(6)

7

PRODUÇÃO

Todo o processo de fabrico, executado nas instalações da empresa, utiliza tecnologia própria que permite assegurar a concepção e produção de cabos de telecomunicações satisfazendo os mais elevados requisitos de funcionamento de fiabilidade e segurança exigidos por estes produtos.

No fabrico da isolação, usam-se dois métodos: isolação sólida e celular (também designada por foam-skin). Esta última consiste na aplicação simultânea de duas camadas com o objectivo de obter uma permitividade dieléctrica menor do que com isolação sólida. Os parâmetros dimensionais assim como os parâmetros eléctricos, como por exemplo a capacidade do fio, são controlados em curso e têm tolerâncias muito apertadas. O cumprimento destas tolerâncias é importante, pois as características de transmissão do cabo estarão directamente relacionadas com estes parâmetros.

(7)

SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE

Como suporte de todo os processos, nomeadamente, concepção, fabrico e ensaio está implementado, desde 1995, o Sistema de Garantia da Qualidade cumprindo as orientações da norma NP EN ISO 9001.

Desta forma é assegurada a qualidade a todos os níveis do processo industrial.

8

CONTROLO DE QUALIDADE

Todo o processo de fabrico está sujeito a um rigoroso controlo de qualidade iniciado na qualificação e classificação de fornecedores de matérias-primas, com a consequente homologação dos seus materiais, passando pelo controlo de recepção dos mesmos, pelo controlo em curso e pelo controlo final à saída de fábrica.

Dos diversos ensaios para os quais a Cabelte está dotada dos meios necessários, ressaltam os ensaios de características de transmissão:

· Medida de Impedância Característica (Zc) · Medida de Atenuação

· Medida de Diafonias (paradiafonia–NEXT e telediafonia-FEXT) · Medida de Return Loss

· Medida de Structural Return Loss · Medida ACR (attenuation Crosstalk Ratio) · Medida do PSACR (Power Sum ACR) · Medida do ELFEXT (Equal Level FEXT) · Medida do PSNEXT (Power Sum NEXT) · Medida de Delay Skew

(8)
(9)

1 · INTRODUÇÃO

Os cabos de telecomunicações são cada vez mais usados não só pelos grandes operadores de telecomunicações mas também em redes privadas de telecomunicações, em sistemas ferroviários, instalações militares, indústrias, hospitais e bancos.

Nas escolas, hotéis, superfícies comerciais são também implementados sistemas de sinalização, alarmes ou sistemas de controlo.

Para o cliente a importância destas infra-estruturas é similar a outras tão fundamentais como iluminação, fornecimento de energia, água ou gás. Tal como nestes serviços as interrupções podem ter consequências gravosas. A fraca qualidade do serviço devido a um mau desenho das redes, uso de componentes desapropriados, instalação incorrecta, má administração do sistema ou uma manutenção deficiente poderão ameaçar a eficiência duma organização. Historicamente as redes de comunicação eram projectadas de forma a servirem funções de cariz específico ou de âmbito multifuncional. A normalização crescente neste domínio a nível internacional permite uma migração controlada para conceitos genéricos de redes, proporcionando aos clientes um sistema de cablagem:

- independente e um mercado aberto em termos de componentes; - flexível na medida em que as alterações são mais fáceis e económicas;

- que suporta as aplicações actuais e proporciona uma base para desenvolvimentos futuros.

2 · TIPOS DE INSTALAÇÃO E ASPECTOS CONSTRUTIVOS

As aplicações que o cabo terá que suportar assim como o tipo de instalação em que este será utilizado são os factores principais que determinam o tipo de cabo a utilizar. Estes factores originam uma série de requisitos eléctricos, mecânicos, químicos e de transmissão que condicionam o dimensionamento do cabo e a escolha dos materiais.

Os cabos segundo o tipo de instalação dividem-se geralmente nas seguintes categorias: - cabos armados – para serem directamente enterrados ou submarinos;

- cabos aéreos – cabos instalados ao ar livre, suspensos; - cabos de interior – para utilizar dentro dos edifícios;

- cabos de conduta – para utilizar em tubagens ou em condutas;

Os cabos telefónicos são normalmente constituídos por fios de cobre recozido de um determinado diâmetro, isolados e envolvidos por uma bainha de protecção.

O material da isolação é um componente importante no cabo e deve cumprir vários requisitos dos quais podemos destacar: flexibilidade, resistência mecânica, resistência ao calor, estabilidade, larga duração e as propriedades dieléctricas. Os materiais de isolação mais frequentes são o PVC (policloreto de vinilo), PE (polietileno) e o PP (polipropileno).

10

DADOS TÉCNICOS

(10)

Quadra estrela Par 1b 1a 1a 2a 1b 2b

O PVC tem como principais características uma grande dureza e resistência à humidade, ácidos, bases e óleos. O PE apresenta melhores propriedades eléctricas e excelente resistência à humidade. É classificado quanto à densidade como de baixa (PEBD) ou alta (PEHD). O valor da permitividade da isolação usando este material pode ser diferente do valor típico para o PE (PE sólido) usando PE celular recoberto por uma fina camada de PE sólido (foam-skin). O PE celular tem uma permitividade menor e pode ser obtido através de um processo químico ou físico.

As características eléctricas do PE fazem com que seja ideal em cabos para altas frequências. A identificação dos condutores é realizada ou por coloração ou por outros meios, tais como anéis.

Os condutores isolados são torcidos entre si para formar um par ou uma quadra estrela usando-se diferentes passos de cableamento para minimizar o acoplamento eléctrico.

Os pares e as quadras são cableadas em camadas concêntricas ou em sub-unidades (parte do número total de elementos que constituem o núcleo do cabo, geralmente com 10 ou 25 elementos) e unidades. Por núcleo do cabo entende-se o conjunto que será posteriormente embainhado ou enfitado.

A enfitagem consiste tipicamente em fitas plásticas ou hidroexpansivas. A sua principal função é a de prover protecção mecânica, térmica e eléctrica. As fitas hidroexpansivas, por sua vez, constituem também um bloqueio para a não propagação da água no interior do cabo.

Em alguns cabos telefónicos isolados a polietileno é usual exigir-se que sejam estanques. Isso pode ser conseguido através do uso de elementos hidroexpansivos ou pelo uso de geleias que vão preencher os interstícios entre os condutores. A escolha de materiais para bainhas é condicionada pela aplicação dos cabos. Nos cabos de interior o material de bainha mais vulgar é o PVC. Para este tipo de aplicações, mas para zonas de maior risco é exigida a utilização de compostos com bom comportamento ao fogo e com baixo teor de halogéneos.

Nos cabos para o exterior geralmente é utilizado o polietileno que possui uma melhor resistência à acção dos agentes atmosféricos e aos raios ultravioleta (pela adição de negro de fumo).

Do núcleo do cabo até à bainha exterior, além de bainhas intermédias, poderemos ter várias camadas e elementos com funções diversas. Como exemplo desses componentes temos:

• Blindagens:

A necessidade do uso de blindagens em cabos de telecomunicações depende da sensibilidade do sinal que queremos transmitir e do nível de interferências que podem surgir do meio envolvente. Em certos casos são previstas blindagens individuais dos elementos do cabo para evitar diafonias entre eles.

11

(11)

Os materiais mais vulgares são fitas de alumínio ou de cobre que podem ser comlementadas com fios de cobre. Para cabos mais flexíveis é vulgar o uso de tranças.

As fitas podem ser aplicadas helicoidalmente ou longitudinalmente. As fitas longitudinais podem ser corrugadas para que o cabo mantenha a flexibilidade.

A blindagem estanque, é um caso particular. Constituída por uma fita de alumínio com uma ou ambas as faces recobertas com polietileno é aplicada longitudinalmente e aderente à face interna duma bainha de polietileno; além da protecção electrostática proporciona uma protecção à penetração transversal da água e humidade.

• Armaduras:

Conferem protecção mecânica e/ou electromagnética constituída por fios ou fita de aço e/ou alumínio aplicados de forma helicoidal. Tal como nas blindagens, as fitas de aço podem ser aplicadas helicoidalmente ou longitudinalmente (fitas corrugadas);

• Tensores:

Para cabos aéreos é usual incluir na bainha exterior um cabo de aço que permite que o cabo fique suspenso, vencendo vãos de grandeza variável (cabos em figura de oito). Em alternativa a este tipo de tensores mais tradicionais, os tensores poderão ser totalmente dieléctricos, conferindo maior leveza podendo os cabos tomar formas totalmente circulares (diminuindo assim a resistência à acção do vento).

3 · CONCEITOS DE TRANSMISSÃO

Do ponto de vista da transmissão o cabo pode ser caracterizado por quatro grandezas eléctricas, designadas por parâmetros primários do cabo. Um segundo conjunto de grandezas pode ser derivado destes - parâmetros secundários. 3·1 Parâmetros Primários

R = resistência óhmica por unidade de comprimento L = indutância por unidade de comprimento G = condutância por unidade de comprimento C = capacidade por unidade de comprimento Resistência óhmica - R

A resistência óhmica em corrente continua (dc) - R0 - do par de condutores de cobre com resistividade ρ=17.241Ω.mm2/km

e diâmetro de cada condutor - d(mm) – é dada pela expressão:

R

0

=

πd

2

44.0

d

2 Ω/Km

12

DADOS TÉCNICOS

(12)

No cabo, pelo facto de os condutores serem torcidos entre si, o valor acima calculado terá que ser aumentado por um valor que pode atingir 2%. Este acréscimo deve-se ao factor de cableamento e depende dos passos de formação do par e do passo de cableamento destes no núcleo.

Com a temperatura a variação da resistência é de cerca de +0,4% por ºC para o cobre.

Em corrente alternada (ac) a existência de vários condutores activos próximos uns dos outros pode traduzir-se num aumento das perdas. A este fenómeno dá-se o nome de efeito de proximidade.

Outro aspecto que faz variar a resistência em corrente alternada é o efeito pelicular que se traduz pela concentração da corrente na proximidade da superfície do condutor à medida que a frequência aumenta. Como exemplo, a frequências de transmissão de voz (até 3.4kHz), poderemos desprezar o efeito pelicular (R= R0), no entanto a 100MHz a profundidade de penetração é de 7µm, resultando daí um acréscimo na resistência, contribuindo assim para o aumento da atenuação a frequências mais altas.

A equação da profundidade de penetração é a seguinte:

em que,

ρ

- resistividade do condutor

f

- frequência

A profundidade de penetração traduz a distância à superfície do condutor onde a densidade de corrente diminui de um factor de 1/e =1/2.72 (37.6%) em relação à densidade à superfície.

Na análise corrente geralmente recorre-se a um parâmetro adimensional

u

, que estabelece a relação da frequência com o diâmetro, resistividade e permeabilidade magnética:

µ

0 - permeabilidade magnética do vazio;

µ

r - permeabilidade magnética relativa; ω - frequência angular (2πf)

Para condutores não magnéticos

µ

=1.

Com d em mm,f em kHz e ρem Ω.mm2/km, vem:

υ =

50

π

ρ

f

u

=

d

2

r

µ

0

ω

ρ

µ

u

=

1.405 d

f

ρ

13

DADOS TÉCNICOS

(13)

Indutância - L

Está relacionada com o campo magnético criado por uma determinada corrente no condutor. Indica-nos qual o efeito indutivo que têm entre si os condutores de um par.

No caso de uma repartição uniforme da corrente por toda a secção dos condutores temos a seguinte expressão aproximada para a indutância num par:

em que :

d - é o diâmetro do condutor em mm;

a - a distância entre os centros dos condutores em mm;

b - 0.1 para frequências de voz (até 3.4kHz).

O primeiro termo, é a auto-indução dos condutores, derivado do campo magnético existente no interior dos condutores. Este campo é provocado pela distribuição de corrente na secção do condutor. O segundo termo é a indução mútua resultante do campo magnético existente entre os condutores.

Para altas frequências o cálculo é mais complexo e esta fórmula deixa de ser válida. Nesse caso, a corrente concentra-se na superfície dos condutores pelo efeito pelicular. Por outro lado acentua-se o efeito de proximidade, reduzindo ainda mais a área útil condutora de corrente.

A conjugação destes vários efeitos é a diminuição da auto-indução à medida que a frequência aumenta.

Condutância - G

A condutância da isolação, isto é, as fugas através da isolação, não tem praticamente significado do ponto de vista da transmissão. A análise deste parâmetro é no entanto realizada com algum cuidado pois permite avaliar o bom funcionamento dos circuitos.

As fugas mais importantes para a transmissão são as causadas por perdas dieléctricas. Para estas perdas temos:

G = ω.C.tanδ

Com:

δ

- angulo de perdas;

ω

= 2

πf

rad/s;

C

- capacidade em

µ

F/km

No caso de tanδ ser independente da frequência, G será proporcional à frequência.

L

=

b

+

0.92 log

10

2.a

d

A resistência em corrente alternada poderá ser então obtida de forma exacta por recurso a funções de Bessel ou de forma aproximada pela formula empírica seguinte obtida por A. Levasseur:

R

=

1

4

1

+

3

6

+

8u

6 6

(

)

R

0

14

DADOS TÉCNICOS

(14)

em que:

a = 2 para pares e 2.42 em quadras estrela;

D, diâmetro fio isolado;

d, diâmetro do fio de cobre;

εr, permitividade relativa do material de isolação. Para PE sólido tem o valor de 2,3 e para PE celular varia normalmente

entre 1,3 e 1,8. Para PVC está entre 5 e 7.

Associada ao conceito de capacidade mútua existem geralmente outras noções que reflectem imperfeições e desigualdades construtivas ao longo do cabo – os desequilíbrios capacitivos.

No caso de um cabo de pares podemos ter dois tipos de desequilíbrios: - variação do valor das capacidades mútuas entre os diferentes pares; - desequilíbrio capacitivo à terra dentro de cada par.

O desequilíbrio à terra, define-se pela diferença:

C

u

= C

ag

- C

bg, para sistemas simétricos;

C

u

= C

1

- C

2, para sistemas assimétricos;

com

C

1e

C

2representando a capacidade entre os condutores a e b (do par), com respectivamente o condutor b e o condutor a ligados a todos os outros condutores do cabo e estes à terra.

Capacidade mútua - C

Exprime a capacidade de a isolação que separa os dois condutores de um par de armazenar energia sob a forma de um campo eléctrico quando exista uma diferença de potencial entre os ditos condutores.

A capacidade efectiva de um par é medida com todos os outros condutores do cabo reunidos entre si e ligados, juntamente com a blindagem, à terra. Ela resulta da combinação de diferentes capacidades parciais dos condutores considerados, em relação aos outros condutores, à blindagem e à terra.

A qualidade da transmissão é tanto melhor quanto menor for: - o valor da capacidade mútua;

- a diferença entre as capacidades dos diferentes circuitos; - os desequilíbrios capacitivos.

A fórmula empírica seguinte é utilizada para o cálculo da capacidade mútua entre dois fios cilíndricos isolados:

C

=

1000ε

r

36ln(2a

D

d

)

nF/km

15

DADOS TÉCNICOS

(15)

a b

C

ag

C

ab

C

bg

No caso de cabos com quadras estrela há a considerar vários desequilíbrios dentro da quadra:

C

cd

C

c0

C

b0

C

db

C

ab

C

ad

C

a0

C

ac

C

d0

C

bc a d c b

O circuito 1 é constituído pelos condutores a e c e o circuito 2 constituído pelos condutores b e d;

Os circuitos 1 e 2 designam-se por circuitos reais. Com estes dois circuitos podemos formar um terceiro circuito – circuito fantasma. Uma forma de estabelecer as ligações entre os circuitos reais para formar o circuito fantasma é por intermédio de transformadores. A figura seguinte representa essa situação, com f1 e f2 funcionando como os terminais do circuito fantasma. a f1 b c f2 d

C

1

= C

ab

+ C

ag e

C

2

= C

ab

+ C

bg

De acordo com a figura:

Corrente nos circuitos reais Corrente no circuito fantasma

16

(16)

C

u- desequilíbrio para

L

ref;

C

um- desequilíbrio medido para

L

m.

3.2 Parâmetros Secundários

A partir dos quatro parâmetros primários é possível calcular um novo conjunto de parâmetros que na prática, podem descrever melhor o comportamento do cabo:

Z

c – impedância característica do cabo;

γ = α + jβ, constante complexa de propagação no cabo; com, α, constante de atenuação; β, constante de fase.

C

u

=

C

um

1

1

2

  

L

m

L

ref

+

L

m

L

ref   

pF/L

ref

Alguns exemplos dos desequilíbrios definidos são: Entre circuitos:

Entre o circuito 1 e 2:

Entre o circuito 1 e o fantasma: Entre o circuito 2 e o fantasma:

Entre circuitos e a terra: Entre o circuito 1 e terra: Entre o circuito 2 e terra:

Entre e o circuito fantasma e a terra:

Os desequilíbrios capacitivos são geralmente referenciados a um determinado comprimento

L

ref. No caso de desequilíbrios medidos para um comprimento

L

m diferente de

L

ref é usual corrigir o valor medido para

L

ref. No caso de uma correcção semiquadrática a fórmula a aplicar é:

K

1

=

C

ab

+

C

cd

(C

ad

+

C

bc

)

K

2

=

C

ab

+

C

ad

(C

bc

+

C

cd

)

+

1

2

E

1

K

3

=

C

ab

+

C

bc

(C

ad

+

C

cd

)

+

1

2

E

2

E

1

=

C

a0

C

c 0

E

2

=

C

b0

C

d0

E

3

=

C

a0

+

C

c 0

(C

b0

+

C

d0

)

17

DADOS TÉCNICOS

(17)

Impedância Característica Zc

A impedância característica duma linha homogénea é a impedância de entrada duma linha supostamente infinita. É também a impedância duma linha de comprimento finito terminada na sua extremidade por esta mesma impedância

Zc

. Deduz-se destas duas definições que em qualquer ponto duma linha infinita ou de uma linha finita terminada na sua extremidade pela sua impedância característica a impedância de entrada é igual à impedância característica. Nesta situação a impedância característica não depende do comprimento da linha mas sim da sua constituição elementar. O valor da impedância característica em função dos parâmetros primários, a uma dada frequência é calculado pela expressão:

Na generalidade dos casos

Zc

é complexa, isto é, composta por uma componente resistiva e uma reactiva. A baixas frequências, o termo

jωL

pode ser desprezado relativamente a

R

e o termo

G

desprezado relativamente a

jωC

, de maneira que obtemos:

Às altas frequências

R

pode ser desprezado e

G

também desde que a isolação seja de qualidade. Neste caso teremos:

Como conclusão podemos observar que para altas frequências a impedância é real enquanto que para baixas frequências a impedância tem um ângulo de fase de .

Atenuação e desfasamento do sinal

Um sinal eléctrico transmitido numa linha de telecomunicações sofre uma atenuação e um desfasamento. A atenuação corresponde a um enfraquecimento do sinal e é o resultado das perdas resistivas e dieléctricas na linha. O desfasamento representa o angulo de rotação que a fase do sinal transmitido vai sofrendo à medida que se propaga no comprimento do par.

As variações da atenuação e do desfasamento com a frequência traduzem-se na distorsão do sinal transmitido se este for composto por ondas de diferentes frequências.

Z

c

=

R

+

jωL

G

+

jωC

Z

c

=

R

jωC

=

(1

j)

R

2ωC

Z

c

=

jωL

jωC

=

L

C

-

π

4

18

DADOS TÉCNICOS

(18)

Evidenciando a constante de atenuação, vem:

Re(Zc)

- parte real de

Zc

|Zc|

- módulo de

Zc

Nesta forma fica evidenciada a atenuação resistiva e a atenuação devida às perdas dieléctricas.

Para baixas frequências em que as perdas dieléctricas são desprezáveis, a expressão de cálculo da atenuação pode ser simplificada. Neste caso vem:

α =

R

2Re(Zc)

+

G Re( Zc)

2 Zc

2 Np/km (1Np = 8.686dB)

α =

ωRC

2

A atenuação torna-se proporcional à .

A altas frequências a atenuação também é proporcional à , mas neste caso, pelo facto de R ser proporcional a (há uma zona de transição desta razão de proporcionalidade entre 10-100kHz).

Para frequências na ordem dos MHz as perdas dieléctricas deixam de ser negligenciáveis e o cálculo torna-se mais complexo.

3.3 Perturbações nos circuitos 3.3.1 Diafonias (Crosstalk)

As diafonias são fenómenos não desejáveis numa transmissão e representam as interferências dum circuito em circuitos adjacentes. Estas interferências podem originar: conversas cruzadas, ruído na transmissão ou erros nos dados transmitidos.

Apesar de todas as precauções que se possam tomar tanto ao nível da especificação do cabo como no seu fabrico para assegurar a maior simetria possível, subsistem sempre desequilíbrios residuais entre os parâmetros primários dos diferentes circuitos, em particular nas capacidades e nas resistências. De facto é possível que uma pequena

f

f

f

γ = α +

jβ =

(R

+

jωL)(G

+

jωC)

A atenuação e o desfasamento são calculados a partir da constante de atenuação (α) e da constante de fase (β), respectivamente a parte real e imaginária da constante de propagação na linha (γ). Esta pode ser relacionada com os parâmetros primários da linha pela expressão:

19

(19)

A baixas frequências os acoplamentos de origem electrostática ou capacitivos são dominantes e resultam dos desequilíbrios capacitivos entre os circuitos.

A altas frequências os acoplamentos electromagnéticos ou indutivos assumem maior importância. Neste caso assumem também maior importância as influências externas. É importante manter num nível baixo tanto os acoplamentos indutivos como os desequilíbrios capacitivos à terra.

3.3.2 Blindagem

Se apesar de termos projectado e fabricado um cabo com todo o rigor e cuidado, os níveis de diafonia ou as interferências do e para o meio envolvente se tornarem problemáticas então poderá ser necessário utilizar uma blindagem ou uma camada metálica.

A eficácia da blindagem depende de vários factores: - do efeito pelicular, especialmente às altas frequências; - do tipo de blindagem (fitas, tranças, fios);

- do material utilizado (cobre, alumínio);

parte da energia transportada por um circuito, possa ser transmitida a outro por via: - electrostática – acoplamentos capacitivos que dependem das tensões envolvidas;

- electromagnética – proporcional às intensidades transportadas e cujos acoplamentos são na generalidade mais fracos que os anteriores.

Em função dos tipos de interferências entre circuitos é normal estabelecer dois tipos de diafonias:

- paradiafonia ou NEXT (near end crosstalk) – com o emissor de um circuito e o receptor doutro circuito na mesma terminação do cabo;

- telediafonia ou FEXT (far end crosstalk) – com o emissor de um circuito e o receptor doutro circuito em terminações opostas do cabo;

Graficamente podem ser representadas da seguinte forma:

R

T

R

R

NEXT FEXT a 2 b 1

20

DADOS TÉCNICOS

(20)

onde:

R

e – é a resistência do circuito da blindagem ohm/km, (incluindo as resistências de ligação à terra);

L = L

t

+ L

a

L

t – indutância do circuito formado pelo revestimento metálico e o retorno pela terra;

L

a – indutância suplementar devido à presença eventual duma armadura em metal magnético (por exemplo

aço), em torno da parte condutora do revestimento;

ω – frequência angular (2πf);

- das dimensões (espessura, número e forma das fitas); - da sua utilização em conjunto com materiais magnéticos (aço);

- da existência de pequenos defeitos assim como da assimetria da blindagem e da sua aplicação; - das resistências de ligação à terra.

A eficácia na diminuição das interferências que resultam de acoplamentos indutivos está relacionada com a condutividade do material da bainha e/ou blindagem.

As interferências resultantes de acoplamentos capacitivos e de baixa frequência podem ser eliminadas pelo uso de uma blindagem metálica fina.

Caso particular das linhas de transporte de energia

Os cabos de telecomunicações nas proximidades destas linhas podem sofrer perturbações importantes por via electrostática, indução electromagnética ou acoplamento galvânico.

Com uma blindagem ligada à terra o cabo é protegido eficazmente contra as perturbações electrostáticas. No entanto tal poderá não ser suficiente para os outros tipos de perturbações. Com efeito os acoplamentos electromagnéticos e galvânicos podem causar para além de erros e interferências nas transmissões, a subida da diferença potencial entre os condutores ou entre estes e a terra, podendo atingir níveis perigosos para a instalação ou o pessoal de intervenção. Estes fenómenos são ainda mais importantes quando a linha prevê um retorno de corrente pelo solo como no caso de linhas de tracção ou em linhas trifásicas em funcionamento desequilibrado, especialmente no caso de curto-circuito homopolar.

Pela criação de fluxos compensatórios nos revestimentos metálicos dos cabos e nas massas metálicas vizinhas é possível reduzir a tensão induzida.

O factor redutor representa a razão entre a tensão induzida e aquela que existiria na ausência de fluxos compensatórios. Os factores redutores correspondentes a diferentes elementos compensadores multiplicam-se entre si.

No caso da existência de um revestimento metálico no cabo de telecomunicações, ligado à terra, o factor redutor introduzido é:

k

=

1

1

+

Re

2

21

DADOS TÉCNICOS

(21)

D - diâmetro exterior do cabo em mm; D* - largura do cabo

4.2 Esforços máximos de tracção Tipo de cabo

Armado com fitas e não armado Armado com fios de aço Blindagem em fios de alumínio Auto-suportado (figura de 8)

Raio mínimo curvatura (mm)

8 D 15 D 13 D 13 D*

Verificámos que quanto menor for

R

e e maior for

L

, menor é o factor redutor, diminuindo assim as influências externas.

Em termos práticos para reduzir k e uma vez que se torna difícil baixar as resistências de ligação à terra, é mais indicado procurar aumentar

L

através de uma armadura no cabo.

Em geral quando for necessário ter em conta os efeitos das linhas de energia num cabo de telecomunicações, é preciso prever para este:

- uma especificação que tenha em conta a importância dos efeitos indutores e das suas consequências; - a equilibragem dos circuitos;

- dimensionamento do revestimento metálico; - a necessidade de sobre-isolamento

Devem também ser tidas em conta as condições de instalação e de exploração apropriadas : o traçado, disposição relativamente às linhas de energia ou as ligações à terra.

4. CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO

4.1 Raios mínimos de curvatura para instalações fixas e permanentes

Nº de condutores no cabo 1 a 10 11 a 20

>20

Esforço de tracção máximo admissível por mm2 de metal condutor (daN) 7

6 5

22

(22)

5. SISTEMA CORRENTE DE DESIGNAÇÕES

Composição:

Número de pares de diâmetro d Número de quadras de diâmetro d

nx2xd nx4xd Cabo de Telecomunicações

Cobre macio

Cobre duro ou semi duro Policloreto de vinilo Polietileno

Polietileno celular ou ‘foam skin’ Geleia

Fita hidroexpansiva Comum não estanque Estanque

Transversal + estanque Fio de alumínio Fitas de alumínio Trança de cobre Trança aço galvanizado Armadura de 2 fitas de aço Armadura de fios de aço Armadura de fita de aço corrugada Policloreto de vinilo

Polietileno Ignifugo LS0H

Condutores dispostos paralelamente Cabos auto suportados – tensor metálico Cabos auto suportados – tensor não metálico

Tipo de Cabo

Material dos condutores

Material da isolação

Material para tornar o cabo estanque

Blindagem

Elementos para abaixamento do factor de redução Material de acabamento e reforço mecânico Material de bainha Indicações diversas T Nenhuma letra K V E 1E G 1G H 1H 2H 1R 1A Q 1Q A R 2A V E G D S 1S T1EG2HE 26x2x0,6

Os cabos para sistemas de redes estruturados não têm nenhum sistema de designações regulamentado daí que se usem as designações comerciais mais vulgares e segundo a terminologia inglesa:

UTP – (Unshielded Twisted Pair)

S-UTP (Shielded UTP) ou FTP (Foil Screened Twisted Pair)

23

(23)
(24)

CABOS DE P

ARES P

(25)

APLICAÇÃO

· Ligação dos assinantes às respectivas centrais locais. · Ligação entre centrais.

· Ligações telefónicas particulares.

CONSTITUIÇÃO

• O cabo local é constituído por condutores de cobre macio e nu, de diâmetros nominais 0,4 / 0,5 / 0,6 ou 0,9 mm, isolados com uma camada de polietileno com a espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos.

• A isolação é realizada em polietileno sólido nos cabos secos e em polietileno celular nos cabos com enchimento a geleia. Sobre a isolação celular é ainda aplicada uma camada muito fina de polietileno sólido, designando-se habitualmente o conjunto como isolação “foam-skin”.

• Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores) e agrupados em sub-unidades de 10. As sub-unidades de 10 pares são reunidas em unidades de 50 e 100 pares segundo a formação indicada no quadro 1.

• A identificação dos condutores é feita através da coloração da isolação e das cores das fitas de guipagem dos agrupamentos dos pares, segundo o código de cores indicado no quadro 3.

• O núcleo do cabo é constituído pelas sub-unidades e unidades cableadas em camadas concêntricas e é cintado por uma ou mais fitas plásticas ou de outros materiais adequados.

• Possui uma blindagem electrostática constituída por uma fita de alumínio, revestida a polímero numa das faces, sobre a qual é extrudida uma bainha de polietileno que adere à mesma formando um tubo. Este tubo constitui uma barreira à penetração transversal da água, pelo que esta blindagem é também designada de blindagem estanque.

• Para diferentes aplicações são utilizadas diferentes construções a que correspondem os tipos TE1HE, TE1HEAV, T1EG1HE e TE1HES.

(especificações base: Portugal Telecom ET 2.029 e 85 CL)

26

CABOS DE P

ARES P

(26)

27

Quadro 1 · Formação do Cabo Quadro 2 · Pares de reserva

* não inclui pares de reserva

Quadro 3 • Código de cores

Condutor “a” Branco Branco Branco Branco Branco Vermelho Vermelho Vermelho Vermelho Vermelho Condutor “b” Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Cor da guipagem Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Branco Vermelho Preto Amarelo Violeta

Pares Sub-unidades Unidades

Cor da guipagem Piloto / Vermelho Referência Verde CABOS DE P ARES P

ARA REDES LOCAIS

Nº de pares* 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 1800 2000 2400 Centro 1x10 4x5 3x10 1x10 3x10 3x50 4x50 1x50 1x100 1x100 4x50 4x50 3x100 4x100 1x100 4x50 4x50 4x100 1ª Camada 4x10 7x10 5x50 6x50 5x100 6x100 7x100 7x100 8x100 5x100 6x100 6x100 8x100 2ª Camada 10x100 10x100 12x100 12x100 Diâmetro do condutor (mm) 0,4 0 0 0 0 2 2 2 5 5 5 5 5 10 10 10 10 10 10 0,5 0 0 0 0 0 2 2 2 5 5 5 5 5 10 10 10 0,6 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 5 0,9 0 0 0 0 0 0 0 1 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 1800 2000 2400

(27)

28

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20˚C • Resistência do condutor (Ω/km) • Capacidade mútua, 800 Hz (nF/km) • Desequilíbrios resistivos (%) • Desequilíbrios capacitivos (pF,1000m) • Rigidez dieléctrica (kV) • Resistência de isolamento mín. (MΩ/km) Máximo individual Média máxima Média máxima (1) Máximo individual Máximo individual Mínimo individual Mínima 0,4 150 144 55 64 2,5 400 3s 2 1 0,5 95,9 92,1 55 64 2,5 400 60s 1 0,5 0,6 66,6 63,9 55 64 2,5 400 3s 6 2 0,9 29 27,8 55 64 2 270 60s 3 1 Maciço Celular Maciço Celular Cond./Cond. Cond./Cond. 5000 10000 CABOS DE P ARES P

(28)

INSTALAÇÃO Em esteira ou conduta.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido. Cintagem: Fitas.

Fio de Rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno.

Cor preta. Protecção U.V.

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

CABOS DE P

ARES P

ARA REDES LOCAIS

29

TE1HE nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 1800 2000 2400 Diâmetro (mm) 9 11 12 14 19 22 26 30 35 41 47 50 52 57 65 69 72 79 0,4 0,5 0,9 Peso (Kg/Km) 80 130 170 250 430 600 800 1150 1500 2150 2850 3200 3550 4200 5600 6200 6900 8200 Diâmetro (mm) 10 12 14 17 22 27 30 36 41 50 57 60 63 69 Peso (Kg/Km) 100 160 220 330 600 850 1100 1650 2150 3150 4150 4650 5100 6100 Diâmetro (mm) 11 14 16 19 26 31 35 42 49 59 67 71 74 Peso (Kg/Km) 130 210 290 450 800 1200 1550 2300 3050 4450 5900 6600 7300 Diâmetro (mm) 15 19 22 28 38 46 53 64 Peso (Kg/Km) 240 420 600 950 1750 2600 3450 5100 0,6 Diâmetro do condutor (mm)

(29)

30

TE1HEAV TE1HEAE

INSTALAÇÃO

Directamente enterrado.

Protecção mecânica adicional (armadura de fitas de aço).

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido. Cintagem: Fitas.

Fio de rasgar.

Blindagem estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha interior: Polietileno.

Armadura: Fitas de aço.

Bainha exterior: PVC (V) ou Polietileno (E). Cor preta.

Protecção U.V.

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

CABOS DE P

ARES P

ARA REDES LOCAIS

nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 Diâmetro (mm) 14 16 17 19 24 27 31 37 42 49 55 58 60 66 76 0,4 0,5 0,9 Peso (Kg/Km) 250 320 380 500 750 1000 1300 2050 2600 3450 4350 4800 5200 6100 8500 Diâmetro (mm) 15 17 19 22 27 34 37 44 49 58 65 68 71 Peso (Kg/Km) 290 380 470 630 970 1650 2000 2750 3400 4700 6000 6600 7200 Diâmetro (mm) 16 19 21 24 33 38 43 50 57 67 Peso (Kg/Km) 340 450 580 780 1600 2100 2650 3600 4550 6400 Diâmetro (mm) 20 24 28 35 45 54 61 72 Peso (Kg/Km) 500 750 1050 1750 2900 4050 5100 7200 0,6 Diâmetro do condutor (mm)

(30)

31

T1EG1HE

INSTALAÇÃO Instalação em conduta. Estanqueidade longitudinal.

(interstícios entre os condutores do núcleo preenchidos com geleia de petróleo)

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno celular (foam-skin). Enchimento: Geleia.

Cintagem: Fitas. Fio de Rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno.

Cor preta. Protecção U.V.

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS CABOS DE P

ARES P

ARA REDES LOCAIS

nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 1800 2000 2400 Diâmetro (mm) 9 10 12 14 18 22 25 29 34 40 46 49 51 56 64 68 71 78 0,4 0,5 0,9 Peso (Kg/Km) 80 120 160 250 450 650 850 1250 1650 2400 3150 3500 3900 4650 6100 6900 7600 9100 Diâmetro (mm) 10 11 13 16 21 25 28 36 40 49 56 58 61 67 76 79 Peso (Kg/Km) 100 160 220 340 600 900 1200 1750 2300 3400 4500 5000 5600 6600 8800 9800 Diâmetro (mm) 11 14 16 19 25 31 35 44 50 60 68 72 75 Peso (Kg/Km) 140 220 300 450 850 1300 1750 2600 3400 5000 6600 7400 8200 Diâmetro (mm) 14 17 21 25 35 42 48 60 Peso (Kg/Km) 240 420 600 950 1800 2750 3600 5350 0,6 Diâmetro do condutor (mm)

(31)

32

INSTALAÇÃO

Em conduta ou directamente enterrado. Estanqueidade longitudinal.

(interstícios entre os condutores do núcleo preenchidos com geleia de petróleo) Protecção mecânica adicional (armadura de fitas de aço)

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido (foam-skin). Enchimento: Geleia

Cintagem: Fitas. Fio de rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Interior: Polietileno.

Armadura: Fitas de aço. Bainha Exterior: Polietileno;

Cor preta; Protecção U.V. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS T1EG1HEAE CABOS DE P ARES P

ARA REDES LOCAIS

nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 400 600 800 900 1000 1200 1600 Diâmetro (mm) 14 15 17 19 23 27 30 36 42 48 54 57 59 65 75 0,4 0,5 0,9 Peso (Kg/Km) 210 270 330 440 700 950 1200 1950 2500 3400 4350 4800 5200 6150 8550 Diâmetro (mm) 15 16 18 21 26 32 35 43 48 57 64 66 70 Peso (Kg/Km) 240 320 400 550 900 1550 1900 2700 3350 4650 5950 6550 7150 Diâmetro (mm) 16 19 21 24 32 38 43 51 58 68 Peso (Kg/Km) 290 410 550 750 1500 2100 2650 3700 4700 6600 Diâmetro (mm) 19 22 26 32 42 Peso (Kg/Km) 430 650 900 1600 2700 0,6 Diâmetro do condutor (mm)

(32)

33

TE1HES

C - cabo; T - tensor; H - altura; L - largura

INSTALAÇÃO

Instalação aérea - auto-suportado.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido. Cintagem: Fitas.

Fio de Rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno envolvendo simultâneamente o cabo e o tensor metálico

e formando a figura de um "oito"; Cor preta;

Protecção U.V.

Tensor: Cabo de aço galvanizado, multifilar.

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS CABOS DE P

ARES P

ARA REDES LOCAIS

nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 400 0,4 T 6 6 6 7 7 7 8 10 10 Diâmetro do condutor (mm) C 9 11 12 14 19 22 26 30 35 Septo (mm) Diâmetro (mm) H 2,5 2,5 2,5 3,0 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 L 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,9 3,1 Peso (Kg/Km) 150 190 230 370 560 750 940 1400 1800 Tipo 0 0 0 1 1 1 1 2 2

(33)

34

CARACTERÍSTICAS DO TENSOR

CABOS DE P

ARES P

ARA REDES LOCAIS

Tipo

0 1 2

Força de rotura mínima (daN) 660 1500 3000 Nº fios x ø fio (mm) 7 x 1,0 7 x 1,5 7 x 2,2

C - cabo; T - tensor; H - altura; L - largura nº pares 10 20 30 50 100 0,9 T 7 7 8 10 10 Diâmetro do condutor (mm) C 15 19 22 28 38 Septo (mm) Diâmetro (mm) H 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 L 2,5 2,5 2,9 2,9 3,1 Peso (Kg/Km) 370 550 750 1200 2050 Tipo 1 1 1 2 2

C - cabo; T - tensor; H - altura; L - largura nº pares 10 20 30 50 100 150 200 0,6 T 6 7 7 7 10 10 10 Diâmetro do condutor (mm) C 11 14 16 19 26 31 35 Septo (mm) Diâmetro (mm) H 2,5 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 4,0 L 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,9 3,1 Peso (Kg/Km) 200 340 420 580 1100 1500 1850 Tipo 0 1 1 1 2 2 2

C - cabo; T - tensor; H - altura; L - largura nº pares 10 20 30 50 100 150 200 300 0,5 T 6 6 7 7 7 10 10 10 Diâmetro do condutor (mm) C 10 12 14 17 22 27 30 36 Septo (mm) Diâmetro (mm) H 2,5 2,5 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 4,0 L 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,9 3,1 Peso (Kg/Km) 170 230 350 460 720 1150 1400 1950 Tipo 0 0 1 1 1 2 2 2

(34)

CABOS DE QUADRAS P

(35)

36

APLICAÇÃO

· Ligação entre centrais.

· Ligações telefónicas particulares

CONSTITUIÇÃO

· O cabo é constituído por condutores de cobre macio e nu, de diâmetros 0,6 e 0,9 mm, isolados com uma camada de polietileno sólido com espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos.

· Os condutores isolados são torcidos em quadras estrela (conjunto de quatro condutores).

· As quadras são cableadas em camadas concêntricas. O conjunto é cintado por uma ou mais fitas plásticas ou de outros materiais adequados.

· Os condutores são identificados através da coloração da isolação segundo o código indicado no quadro 4. · Possuí uma blindagem electrostática, constituída por uma fita de alumínio revestida a polímero numa das faces, sobre a qual é extrudida uma bainha de polietileno que adere à mesma formando um tubo. Este tubo constitui uma barreira à penetração transversal da água, pelo que esta blindagem é também designada de blindagem estanque. · A bainha exterior é constituída por uma camada de polietileno extrudido de cor preta, com protecção à radiação ultra-violeta.

(especificação base: Portugal Telecom ET 2.281/223)

CABOS DE QUADRAS P

(36)

37

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20˚C

(1) média aritmética.

(2) Os valores indicados não deverão ter um desvio superior a 12,5% em relação ao valor médio e a média destes desvios não deverá ser superior a 4%

Quadro 4 · Código de cores

CABOS DE QUADRAS P

ARA REDES REGIONAIS

Posição da Quadra

1º (piloto) 2ª, 4ª, 6ª, etc. 3ª, 5ª, 7ª, etc. Última (referência)

Centro e Camadas Pares

Branco Branco Branco Branco Camadas Ímpares Violeta Violeta Violeta Violeta B D Cinzento Cinzento Cinzento Cinzento C Verde Verde Verde Verde A Amarelo Azul Vermelho Castanho

Cores de Isolação Condutores

0,6 0,9

• Resistência do condutor (Ω/km) Máximo individual 66,6 29,0

Média máxima (1) 63,9 27,8

• Capacidade mútua, 800 Hz (nF/km) Média (2) 42±5% 41±5%

• Desequilíbrios resistivos (%) Máximo individual 2,5 2

K1 K9 -12 E1 - E2

• Desequilíbrios capacitivos (pF, 230m) Máximo individual 150 170 600

Média máxima (1) 40 40 150

K1- pares da mesma quadra E1, E2 - par e terra K9 -12 - pares de quadras adjacentes

Cond./Cond. Cond./Blind.

3s 60s 3s 60s

• Rigidez dieléctrica (kV) do condutor 2 1 6 3

(37)

38

TE1HE

INSTALAÇÃO

Instalação em esteira ou conduta.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido. Cintagem: Fitas.

Fio de rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno;

Cor preta; Protecção U.V.

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

CABOS DE QUADRAS P

ARA REDES REGIONAIS

nº quadras 1 3 7 12 14 19 27 30 37 48 52 Diâmetro (mm) 8 11 14 16 17 20 23 25 27 30 31 0,6 0,9 Peso (Kg/Km) 60 110 180 270 310 410 550 640 750 930 1000 Diâmetro (mm) 9 14 17 22 24 28 32 33 36 40 42 Peso (Kg/Km) 90 180 330 530 610 830 1130 1230 1470 1850 1980 Diâmetro do condutor (mm)

Outras composições standard:

(38)
(39)

40

APLICAÇÃO

· Transmissão de sinais digitais, em circuitos MIC até 30 canais (2Mbit/s), em 2 sentidos. MIC-Modulação por Impulsos Codificados

CONSTITUIÇÃO

· O cabo MIC é constituído por condutores de cobre macio e nu, de 0,6 mm de diâmetro, isolados com uma camada de polietileno com a espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos de transmissão.

· A isolação é realizada em polietileno sólido nos cabos secos e em polietileno celular nos cabos com enchimento a geleia. Sobre a isolação celular é ainda aplicada uma camada muito fina de polietileno sólido, designando-se habitualmente o conjunto como isolação “foam-skin”.

· Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores) e agrupados em sub-unidades de acordo com o indicado no quadro 5.

· Os condutores são identificados através da coloração do isolamento e das cores das fitas de guipagem das sub-unidades. · O núcleo do cabo é composto pelo agrupamento das sub-unidades separadas por uma blindagem transversal constituida por uma fita de alumínio revestida em ambas as faces com uma camada de polímero, disposta ao longo, dividindo os pares em dois grupos de igual número.

· Esta blindagem tem por objectivo separar os pares pertencentes aos dois sentidos de transmissão, minimizando o ruído de paradiafonia.

· Possuí uma blindagem electrostática, constituída por uma fita de alumínio revestida a polímero numa das faces, sobre a qual é extrudida uma bainha de polietileno que adere à mesma formando um tubo. Este tubo constitui uma barreira à penetração transversal da água, pelo que esta blindagem é também designada de blindagem estanque. · Para diferentes aplicações são utilizadas diferentes construções a que correspondem os tipos T1EG2HE e TE2HES.

(especificação base: Portugal Telecom ET 2.030)

(40)

41

(1) para cabos de mais de 20 pares.

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20˚C Quadro 5 · Formação do Cabo

CABOS MIC Nº de pares ou ternos 10 18 26 32 42 62 92 Centro 1x5 1x4+1x5 2x4+1x5 2x5+1x6 3x4+1x6 2x10+1x11 4x10+1x6 1ª Camada 1x5 1x4+1x5 2x4+1x5 2x5+1x6 3x4+1x6 2x10+1x11 4x10+1x6 0,6

• Resistência do condutor (Ω/km) Máximo individual 66,6

Média máxima 63,9

• Capacidade mútua, 800 Hz (nF/km) Média máxima (1) 37

Máximo Individual 47

Média máxima 44

• Desequilíbrios resistivos (%) Máximo Individual 2,5

• Desequilíbrios capacitivos (pF, 230m) 120

Cond./Cond. Cond./Blind.

• Rigidez dieléctrica (kV) 3s 60s 3s 60s

Maciço 2 1 6 3

Celular 1 0,5 2 1

• Resistência de isolamento mín. (MΩ/km) Mínima Maciço 5 000

Celular 10 000

• Atenuação (dB/Km. 1MHz/120Ω) Máxima 15

• Paradiafonia e Telediafonia (1MHz/120Ω) Paradiafonia (db) Mín. Individual 70 Média Mín. 90

Telediafonia (db/Km, 1000m) Mín. Individual 52 Mín. Xσ 64

(41)

INSTALAÇÃO Instalação aérea.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno sólido.

Blindagem Transversal: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 100 µm. Cintagem: Fitas.

Fio de rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno envolvendo simultaneamente o cabo e o tensor metálico

e formando a figura de um “oito”; Cor preta;

Protecção U.V.

Tensor: Cabo de aço galvanizado, multifilar.

(Poderá ser fornecido sem tensor (cabo TE2HE) para instação em parede ou conduta).

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

42

TE2HES CABOS MIC CARACTERÍSTICAS DO TENSOR Septo (mm) Diâmetro (mm) nº pares 10 18 26 32 42 62 92 Peso (Kg/Km) 240 390 470 520 630 970 1260 Tipo 0 1 1 1 1 2 2 Tensor 6 7 7 7 7 10 10 Cabo 14 17 19 21 23 28 33 H / L 2,5/2,5 3,0/2,5 3,0/2,5 3,0/2,5 3,0/2,5 4,0/3,0 4,0/3,0 Nº fios x ø fio (mm) 7 x 1,0 7 x 1,5 7 x 2,2 Tipo 0 1 2 Força de rotura mínima (daN) 660 1500 3000

(42)

43

T1EG2HE

INSTALAÇÃO Em conduta.

Estanqueidade longitudinal.

(Interstícios entre os condutores do núcleo preenchidos com geleia de petróleo).

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu. Isolação: Polietileno celular (foam-skin).

Blindagem Transversal: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 100 µm. Enchimento: Geleia.

Cintagem: Fitas. Fio de rasgar.

Blindagem Estanque: Fita de alumínio/polímero, espessura nominal do alumínio 150 µm. Bainha Exterior: Polietileno;

Cor preta; Protecção U.V. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS CABOS MIC Diâmetro nº pares 10 18 26 32 42 62 92 Peso (Kg/Km) 200 300 400 470 500 800 1150 (mm) 15 17 20 21 24 28 33

(43)
(44)

CABOS P

(45)

46

APLICAÇÃO

Cabos e Condutores com Isolação de PVC TVD, TVV, TVHV.

· Instalações no interior dos edifícios entre o repartidor geral do edifício e a tomada ou dispositivo terminal.

CONSTITUIÇÃO

· Os cabos são constituídos por condutores, de cobre macio e nu de 0,5 mm de diâmetro, isolados com uma camada de PVC.

· Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores) ou ternos (conjuntos de três condutores) e reunidos em grupos de 10 e 5 unidades. As unidades são cableadas em camadas concêntricas para formar o núcleo do cabo, de acordo com o indicado no quadro 6.

· O núcleo do cabo é cintado por uma fita plástica.

· Os cabos TVHV possuem uma blindagem electrostática, constituída por uma fita de alumínio revestida numa das faces com uma camada de poliester (espessura da camada de alumínio 9 µm). A fita é aplicada helicoidalmente com sobreposição. A continuidade da blindagem é garantida por um fio de cobre estanhado de 0,5 mm de diâmetro. · Possui um fio de rasgar.

· A bainha exterior é constituída por uma camada de PVC de cor cinzenta (RAL 7001).

CABOS P

(46)

47

Quadro 6 · Formação do Cabo

Quadro 7 · Código de Cores

CABOS P

ARA REDE DE ASSINANTES

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20˚C

• Resistência máxima dos condutores 96 Ω/km

• Rigidez dieléctrica 60s 1KV (ac) ou 1,5KV (dc)

• Resistência de isolamento mínima. 500 MΩ.Km

• Capacidade mútua, 800Hz (para cabos até 6 pares) 120 nF/Km 132 nF/Km • Desequilíbrios capacitivos 400 pF/500m Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Condutor “a“ Branco Branco Branco Branco Branco Vermelho Vermelho Vermelho Vermelho Vermelho Condutor “b“ Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Condutor “c“ Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto Guipagem Azul Laranja Verde Castanho Cinzento Branco Vermelho Preto Amarelo Violeta Nº de pares ou ternos 1x2 1x3 2x2 3x2 6x2 10x2 10x3 15x2 20x2 20x3 30x2 40x2 50x2 60x2 100x2 200x2 1ª Camada 4x10 5x10 7x10 Centro 1x10 1x10 3x5 4x5 4x5 3x10 4x10 1x10 1x10 3x10 4x(5x10)

(47)

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS INSTALAÇÃO

Instalação no interior dos edifícios entre o repartidor geral de edifício e a tomada ou dispositivo terminal.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu de 0,5mm de diâmetro. Isolação: Camada de PVC.

Cintagem: Fitas.

Blindagem: Fita de alumínio/poliester (espessura nominal do alumínio 9 µm) e um fio de continuidade de cobre estanhado de 0,5mm de diâmetro. Bainha exterior: Camada de PVC de cor cinzenta.

48

TVV TVHV

CABOS P

ARA REDE DE ASSINANTES

nº de quadras 1x2 1x3 2x2 3x2 6x2 10x2 10x3 15x2 20x2 20x3 30x2 40x2 50x2 60x2 100x2 200x2 Diâmetro (mm) 3,9 4,1 4,3 5,4 6,6 7,9 9,1 9,1 10,4 12,8 12,5 14,1 15,5 16,8 21,2 39,7 TVV TVHV Peso (Kg/Km) 19 22 26 36 57 84 115 115 150 220 220 280 340 400 640 1270 Diâmetro (mm) 4,1 4,2 4,4 5,5 6,7 8,0 9,2 9,2 10,5 12,9 12,6 14,2 15,6 16,9 21,3 29,8 Peso (Kg/Km) 22 25 29 40 60 90 120 120 160 225 225 285 345 400 640 1300 Diâmetro do condutor (mm)

(48)

49

TVD

• Resistência máxima dos condutores

• Rigidez dieléctrica 60s

• Resistência mínima de isolamento.

62,8 Ω/km

1KV (ac) ou 1,5KV (dc)

100 MΩ.Km

INSTALAÇÃO

Instalação no interior dos edifícios entre o repartidor geral do edifício e a tomada ou dispositivo terminal.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio e nu, de 0,6 mm de diâmetro. Isolação: Camada de PVC de cor creme que envolve os condutores dispostos paralelamente.

Composições: 2 e 3 condutores.

(especificação base: Portugal Telecom ET-2.035)

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

CABOS P

ARA REDE DE ASSINANTES

Diâmetro (mm) 6,0 2,6 2,5±0,5 0,75 17 2 condutores 3 condutores Diâmetro (mm) 8,5 2,6 2,5±0,5 0,75 26 (a) Largura máx. (b) Altura máx.

(c) Distância entre condutores Espessura mín. de isolamento Peso aprox.

(49)

50

TV

Distribuidor ou Jumper

INSTALAÇÃO

Estabelecimento de ligações do equipamento de comutação e outra aparelhagem telefónica.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio (nu ou estanhado) de diâmetros 0,5/ 0,6/ 0,8 mm. Isolação: PVC.

Composições: 1 fio isolado

2 fios isolados, torcidos - par 3 fios isolados, torcidos - terno 4 fios isolados, torcidos - quadra 5 fios isolados, torcidos - quina.

(especificações base: Portugal Telecom ET-2.051, NM-095).

CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

CABOS P

ARA REDE DE ASSINANTES

Espessura de isolamento mín.

Diâmetro exterior de um condutor isolado

0,25 mm 1,1 mm [0,5] 1,2 mm [0,6] 1,4 mm [0,8] CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20º C 0,5 0,6 0,8

• Resistência máxima dos condutores rectilíneo /Km 92,2 64,0 36,0

torcido /Km 95,0 65,9 36,7

• Rigidez dieléctrica 60s 1KV (ac) ou 1,5KV (dc)

(50)

INSTALAÇÃO

Estabelecimento de ligações de equipamento de comutação e outra aparelhagem telefónica.

CONSTRUÇÃO

Condutor: Fio de cobre macio (nu ou estanhado) de diâmetro 0,5 mm. Isolação: PVC.

Composições: 1 fio isolado;

2 fios isolados, torcidos - par; (especificações base: NM-094). CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

51

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20°C TV Cableagem Switchboard CABOS P

ARA REDE DE ASSINANTES

Espessura de isolamento mín.

Diâmetro exterior de um condutor isolado

0,15 mm 1,1 mm

rectilíneo /Km torcido /Km

• Resistência máxima dos condutores 92,2 95,0

• Rigidez dieléctrica 60s 1KV (ac) ou 2,25KV (dc)

(51)
(52)

CABOS P

ARA A REDE DE ACESSO DE DISTRIBUIÇÃO (CA

(53)

54

C. P

ARA A REDE DE ACESSO DE DISTRIBUIÇÃO (CA

T.3)

APLICAÇÃO

Cabos com características de transmissão equiparados a categoria 3 (16MHz) para utilização na rede de acesso de distribuição.

TE1GE

INSTALAÇÃO

Cabo auto-suportado de configuração circular, para instalação aérea. Tensão mínima do cabo – 1350 N

DESCRIÇÃO

· O cabo é constituído por condutores, de cobre macio e nu, de diâmetro nominal 0,5 ou de 0,8 mm, isolados com uma camada de polietileno sólido com a espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos de transmissão. · Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores).

· A identificação dos condutores é feita através da coloração da isolação, segundo o código de cores indicado no quadro. · O núcleo do cabo é cintado por uma ou mais fitas plásticas.

· Sobre a cintagem são aplicados tensores não metálicos constituidos por fibras aramida. · Sobre os tensores é extrudida uma bainha de polietileno.

Especificação base: · Cabo TE1SE 1x2x0.8 – Portugal Telecom ET-2.347 · Cabo TE1SE 2x2x0.5 – Portugal Telecom ET-2.346

TE1SE TE1GE TE1SE

INSTALAÇÃO

Cabo de configuração circular para instalação subterrânea. Tensão mínima do cabo – 400 N

DESCRIÇÃO

· O cabo é constituído por condutores, de cobre macio e nu, de diâmetro nominal 0,5mm, isolados com uma camada de polietileno sólido com a espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos de transmissão.

· Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores).

· A identificação dos condutores é feita através da coloração da isolação, segundo o código de cores indicado no quadro. · O núcleo do cabo é cintado por uma ou mais fita hidroexpansivas que dificultam a propagação da àgua no interior do cabo. · Sobre a cintagem é extrudida uma bainha de polietileno.

(54)

55

CARACTERÍSTICAS DE TRANSMISSÃO CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS 20ºC

Nd - não definido

(*) - não se aplica ao TE1SE 1x2x0,8

Frequência (Hz) 800 64k 256k 512k 772k 1M 4M 10M 16M Imp. Caracterica Z () 600±50 125±25 Nd Nd 100±15 100±15 100±15 100±15 100±15 Return Loss (dB) Nd Nd Nd Nd >18 >18 >18 >15 >15 NEXT (dB) (*) Nd Nd Nd Nd > 64 > 62 > 53 > 47 > 44 Atenuação (dB/Km) Cond. 0,5 Cond. 0,8 FEXT (dB) (*) Nd Nd Nd Nd > 64 > 62 > 53 > 47 > 44 < 1,5 < 8,0 < 11,0 < 15,5 < 18,0 < 21,0 < 43,0 < 66,0 < 82,0 < 1,0 < 5,0 < 7,6 < 11,0 < 13,0 < 15,0 < 30,0 < 47,0 < 62,0 C. P

ARA A REDE DE ACESSO DE DISTRIBUIÇÃO (CA

T.3)

FORMAÇÃO DO CABO E CÓDIGO DE CORES • Formação do cabo

• Código de cores

TE1GE 2x2x0,5

TE1SE 2x2x0,5

TE1SE 1x2x0,8

Número Condutor a Condutor b

1 Branco Azul

2 Amarelo Preto

0,5 0,8

• Resistência óhmica máxima de cada condutor a 20ºC 95Ω/Km 37Ω/Km

• Desequilibrio resistivo máximo do par 2%

• Resistência de isolamento minima (a 20ºC). 10 000 MΩ.Km

• Rigidez dieléctrica cond/cond 1KV (dc) -1min. ou 2KV (dc) - 3s

• Capacidade mútua máxima (1kHz) 55nF/Km

• Desequilibrios capacitivos máximos (par – par)(*): 300pF/Km • Desequilibrios capacitivos máximos (par-terra)(*): 1 000pF/Km (*) – não se aplica ao TE1SE 1x2x0.8

(55)
(56)

CABOS P

(57)

APLICAÇÃO

Cabos com características de transmissão para ligações de categoria 5 (100MHz) para utilização em sistemas de redes estruturadas.

DESCRIÇÃO

· O cabo é constituído por condutores de cobre macio e nu, de diâmetro nominal 0,5mm, isolados com uma camada de polietileno com a espessura necessária ao cumprimento dos requisitos eléctricos de transmissão.

· A isolação pode ser realizada em polietileno sólido ou celular.

· Os condutores isolados são torcidos em pares (conjuntos de dois condutores).

· A identificação dos condutores é feita através da coloração da isolação, segundo o código de cores indicado no quadro. · O núcleo do cabo é constituído pelos pares cableados e é cintado por uma fita plástica ou de outro materiail adequado. · Os cabos S-UTP ou FTP possuem uma blindagem electrostática, constituída por uma fita de alumínio revestida numa das faces por um polímero. A fita é aplicada helicoidalmente com sobreposição. A continuidade da blindagem é garantida por um fio de cobre estanhado de 0,5mm de diâmetro.

· Possui um fio de rasgar.

· A bainha exterior é constituida por uma camada de PVC ou um composto com bom comportamento ao fogo e zero halogéneos.

Especificações base:

· EN 50167 – Sectional specification for horizontal floor wiring with a common overall screen for use in digital communication; · PrEN 50288 – “Multi-element metallic cables in use in analogue and digital communication control”

· IEC 61156-1 – Part 1: Generic specification;

· IEC 61156-2 – Part 2: Horizontal floor wiring - Sectional specification;

NORMAS E PROTOCOLOS

Utilização em sistemas estruturados suportados nas normas internacionais e europeias: · EN 50173 – “Information Technology – Generic Cabling Systems”;

· ISO/IEC 11801 – “Information Technology – Generic Cabling for customer premises” · ANSI/TIA/EIA-568-A – “Commercial Building Telecommunications Cabling Standard”

58

CABOS P

ARA REDES ESTRUTURADAS

(58)

59

• Quadro 10 · Código de Cores

CABOS P

ARA REDES ESTRUTURADAS

Fio de Cu estanhado de continuidade da blindagem (só no S-UTP) Bainha Exterior

Blindagem Colectiva (só no S-UTP)

Cintagem dos pares Isolação

Condutor de Cu SOLUÇÕES DE CONSTRUÇÃO

UTP (Unshielded Twisted Pair) - cabos em pares de cobre, sem blindagem para sistemas de redes estruturados (LAN – Local Area Networks).

S-UTP (Shielded UTP) ou FTP (Foil Screened Twisted Pair) - cabos em pares de cobre, com blindagem para sistemas de redes estruturados (LAN – Local Area Networks).

FORMAÇÃO DO CABO E CÓDIGO DE CORES • Formação do cabo

Número Condutor a Condutor b

1 Branco Azul 2 Branco Laranja 3 Branco Verde 4 Branco Castanho UTP 4 x 2 x 0,5 S-UTP 2 x 2 x 0,5

Capazes de suportar variados protocolos de comunicação: · IEEE 802.3, 10 Base T;

· IEEE 802.5, 16 Mbit/s; · ISDN, FDDI, ATM, CDDI; · Fast ethernet;

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