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QUE O SANTOS JOGA POR SI
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UJO X — £>ÀO PÀÜLU — TicKvA-í-üiAva, 10 ü*. aoVüiviiJiiU D£ íííjo
O Corintians triunfou de modo másculo cm Santos Quebrou uma invencibilidade qUe era a «menina dos
olhos*-ZZZÍamtetAthiè 3ot*' Cou^ • deixou „o placar de VIU
Belmiro a certeza de que está mesmo lutando para o titulo e
praTanr Oua^
^ *" lnVÍCt°S «"* Se en^ ^ os
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SSÍS sLT° nð- at,mitem «Gestação. Foi o que Lula demenstrass« recursos para revidar na batalha dos preparadores. O preparador dos santistas não teve recursos. Foi forrado a aceitar a sua condição de vencido; ficando sem ação ante a exploração efetuada pelo Co-in-tians nos pontos "chaves" do conjunto campeão de 1955. Então, não se pode mais duvidar de que o conjunto do Santos seja um esquadrão que jo<ra mais por si próprio do que por uma determinação tafica emanada dc nu-?m quer que seja. Ficou provado contra o Corintians, porquo o alvi-negro paulis-tano foi a Vila Belmiro, dete minou o jogo, conduziu a peleja c triunfou de molde a provar uma superioridade in-conteste dentro do gramado, a despei-to de despei-todos os maravilhosos ri cursos individuais dos craques até então invictos. \p*»*'**************S********^^ 3
SE A PORTUGUESA F
TINE GRANDE, OS
DOIS XV, TÂUSÂTE'
E JUVENTUS SÂO
GIGANTESCOS (Pag. f!)
:AIHAS A CORRIGIR
0 QUADRO TRICOLOR
Se o meia esquerda Dino tivesse as-rsinaiado o gol ao cobrar a penalidade máxima cometida por Antoninho so-bre Lanzoninho, certamente o tricolor teria repetido sábado à noite o feito realizado em 1938 quando bateu o ÜPalmeiras por 6 a 0.Apesar disso para quem não assistiu ::-. partida noturna do Pacaembu, pa-a-ece inacreditável que numa partida '•mi tre dois quadros como o São Paulo ao Palmeiras tenha havido resultado itáo acachapante como o que se regia-Irou, especialmente quando se sabe que o primeiro periodo terminou com a vantagem mínima a favor dos sampau-hnos. Contudo o periodo complemen-lar ofereceu aspecto completamente diferente, sem duvida em conseqüência «os dois pontos assinalados pelo tri-color nos 6 primeiros minutos que con-duziram o São Paulo ao êxito retum-laante que obteve.
Apesar da elevada contagem com que venceu a exibição dos profissionais do Morumbl não chegou a agradar to-xaimente, havendo ainda muitas falhas a corrigir.
222» co«» «*» houve varias, no segundo tempo. O São Paulo nio oe
empenHou multo em marcar, porem...
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ESPORTjVO
rerça-fe_r«„ 15-1..-.
ONDA DE DESCRÉDITO EM MEIO A'
FESTA
"LUSA" MO CANINDÉ'
Aplaudimos a maneira como a Portuguesa de Desportos agiu. procurando colocar um ponto-íinal em suas preocupações com Limi-nha, quando resolveu colocar & venda o "passe" desse profissio-nal Porque era evidente que LI-minha não estava mesmo demons-trando grande vontade no
desem-jasm
mim?
possivelmente do técnico. Este tambem, portanto, passa a ficar de mãos amarradas, sabendo que não existe em seu clube uma vontade lmperante. que nada pode ser fei-to com segurança, pois qualquer acontecimento alheio à vida do plantei propriamente dito pode de-terminar urua transformação no modo de pensar de seus superlo-res.
Os Jogadores têm .agora, a cer-teza de que no seu clube as pu-rüções podem ser relaxadas com o correr do tempo. Conhecem a for-ça da "energia" de um corpo di-retivo que se desprestigiou total-mente e qus.agora , não pode mais merecer a grande confiança do publico quo possui. O técnico, por seu turno, sobe que não pode pre-tender muito em matéria de
admi-nlstração, pois os jogadores, nacs-mo que mereçam um corretivo, es-t&o sujeitos a desfrutar da bene-voléncia inadmissível dos direto-ws-festeiros do clube do Canindé. Voltamos a afirmar que a Por-tuguesa de Desportos, em meio a tanta satisfação que proporcionou a seu clube, provocou uma onda de descrédito. Num mesmo dia, agradou e desagradou a todos. Es-ti decretado, finalmente, o espirito de seus dirigentes, longe da prati-ca. distante de qualquer lógica, vi-vendo em função das circunstan-cias, sujeito a ser alterado pelos momentos felizes proporcionados por outras razões.
Foi autentica decepção, no dia em que era digna de elogios, a di-retoria da Portuguesa de Despor-toe. Não sabe mesmo conduzir um conjunto profissional a rumos mais brilhantes. Assim agindo. íará com que sua torcida viva sempre amargurada com os "papelões'' de uma equipe que vive à mercê de
ordens e contra-ordens.
Não vamos neste Serviço Se-creto relatar TODOS os acon-tecimentos que se sucederam ao jogo CORINTIANS vs. SAN-TOS. Para isso seria preciso re-diffir um volume algo semelhan-te com as listas semelhan-telefônica., e o jornal teria de ampliar, muito
RESPOSTA DO CLUBE X "Impossível
pt Conhecemos, V.S; através fotográficas estampadas por diversos jornais pt Fizemos reunião diretoria a fim discutir «obre possibilidade fazê-lo desa. parecer pt Unanimemente che» gamos conclusão negativa pt So. jomat teria ae ™V£»i
£"£ -nos
mágicos mas não somos in tuas paginas. Com estajauaae » Podemos fazer desa
penho de suas atividades no clube luso. Sem entrar no mérito dos motivos que roderia ter para as--Bim agir: aivnas nos manifesta-jnos em favo, aa direção da Por-tuguesa que estava dando solução a um problema multo sério, o que fazia sentir a aproximação de uma eério de medidas lúcidas na orien-tação do plantei profissional, cm sua formação daqui para o futuro. Contudo, fomos surpreendidos, no Babado, com a informação desça-blda de que haviam sido perdoa-dos Liminha, Atis e Zinho. O pri-meiro e este inclusive atuaram contra o combinado organizado pa-ra a festa inaugupa-ral do Canindé. Foi uma pena Em meio a tanta comemoração festiva, num irretor-quivel marco de progresso patri-monial do clube luso, uma nota destoa nte. Subiu a cabeça dos pa-redros a euforia da comemoração e atordou-lhes o cérebro. Caíram em contradição gritante e resol-veram. para completar sua felici-dade muito Justa, adotar a medi-da incompreensível que veio des-truir todas as esperança, que ali-montávamos com respeito ao seu esclarecimento em conduzir seu? jogadores.
Perguntamos: Que força moral terão os paredros do Canindé so-bre os mencionados elementos, do-ravante? Naturalmente que se an-teriormente foram severos isto su-cedeu por sugestão de alguém,
ESCALADA A SELEÇÃO PAULISTA OUE
ENFRENTARA' A PORTUGUESA
Lula. técnico escolhido para formar a seleção paulista que da-rá combate a Portuguesa de Des-portos, no próximo dia 15. no Ca-nlndé. adiantou ao repórter a for-mação oficial da F.P.F., para este combate; NIVALDO; MAURO E IVAN; RAMIRO, ROBERTO E ZITO; MAURINHO, RAFAEL ORLANDO. GUERRA E TITE.
Esta informação prestada por Lula. foi feita antes do encontro entre Cortntians e Santos. Com a contusão de Rafael, certamente Ivan, do Palmeiras será o meia direita. Tenclonava Lula colocar Rafael para trabalhar somente pa-ra Maurinho. que ultimamente tem sido verdadeira negação nos meios esportivos, desde que não está êle em condições mais de
vestir a camisa de uma seleção regional ou nacional. Melhor do que Maurinho temos Alfredinho. Silvio, Cláudio c outros mais. Lu-Ia, porém, tem esperanças de "re-cuperar" o sampaulino...
10 MIL O BIOIO DOS
€l_AOIIl_S
CORIN-TIA NOS
Foi de 10 mil cruzeiros o pre-mio dos jogadores do Campeão dos Centenários, pela soberba vitoria sobre o campeão paulis-ta, por 4 a 0.
__i*__k> !¦"¦*_/ •'»*"' ¦ ,
papel é absurdo. O mais impor-tante, porém, aqui está...
— O — TELEGRAMAS
INTERCEPTADOS ^íjyjA DO PREFEITO DE SALVA-DOR A ZAGUE — -Cidade m-tetra acompanhou emocionada sua magnífica estréia quadro Corintians pt Cada gol foi ce-lebrado com descascamento grande numero cocos pt Conti-nue honrando torrão natal pt Bahia precisa ser mais conheci-da em todo território nacional ot Existem possibilidades tnclu-sive erigir monumento perto igreja Bonfim pt".
DE FALCÃO A LULA — «Depois desastre domingo me-lhor será rejeitar convite para orientar selecionado paulista pt".
RESPOSTA DÉ LULA — "Já esperava por essa pt Tomei li-berdade escrever pedido denus-são logo depois segundo gol Co-rintians pt"
— O —
DE FALCÃO A BRANDÃO "Considere-se indicado sem possibilidades recusar para fun-cionar como técnico selecionado bandeirante próximo certame brasileiro pt".
ESSE TIME W
MASCARADO i
No meio da confusão, no ves-tiario do campeão dos Cente-narios onde os iogadores não cabiam em si dc contentamen-to. alguém falou:
— "No time do Santos so da "mascarados": contra o Corin-tians não! Ele é o maior!"
SAO
BENTO,
SOZINHO !
Até domingo tinha o São Bento que dividir a lanterninha com a Portueucsa Mas. empa-tando em Piracicaba o que de certa forma foi um grande re-sultado. o São Bento foi atira-do para a ultimn colocação, isolado, com 13 contos nerdi-dos. Contrasto horroroso com aquele time aue vimos fazer espantalho no torneio dc cias-sificacão!
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ATO PAULISTA DE FUTEBOL
RODADA DO DIA 1 DE
NOVEMBRO DE 1956
_,!
,u. «„
Ocorrências
Quadros
„,Wo ,Ien. I REALIZADO NA RUA JAVARI — Resultado final dc 3 a 2 para JUVENTUS — VU|ra, Men ntus Partida onde o Taubaté foi sempre o ameaçador re-donca e Ditao; Diogenes, Ad* Kgjjen*^ aberto a contagem com um gol de Teck. Bonfiglio. mar e Bonfiglio;
^_f- Jf° cobrando um penalte de Rubens, empatou. Dorval com um tento Orlando, Mçlclo cRodngues. ««£ desempatu. Teck voltou a empatar e Rodrigues, com
TAUBATÉ'- Serg o Rubens POwrosc^«seropa desempatar, fazendo o gol da vitoria. Celso táSTtó TCeecl.° Dorval ?Dcíval fLrani sua estréia no campeonato paulista.
A
jendajoi Ivan e Djair.
CORINTIANS — Gilmar, Ola-vo c Alan; Idario. Goiano e Ro-berto: Cláudio. Paulo. Zague
Rafael p Zezé .
SANTOS - Manga. Helvio e Ivan; Ramiro. Urubatão e Zito. Alfredinho. Jair. Álvaro. Vas-concelos e Tite.
SAO PAULO - Boneli, Clelio e Mauro: Sarará, Vitor e Alfre-do: Maurinho, Lanzoninho, Gi-no. Dino e Canhoteiro.
PALMEIRAS - Nivaldo. Dt-ma e Antoninho; Fiume, Vald>* mar e Gersio: Renatinho. Fer-nando. Mazzola. Ivan e Elzo.
pequena: 55 mil cruzeiros. A arbitragem do inglês Davis esteve ótima.
REALIZADÕ"Í^SÃNTÒS — Vitoria espetacular do Corintians por 4 a zero, com dois tentos de Zague, que fazia a sua estreia e mais dois de Paulo. Um jogo muito movimentado onde o Santas teve quebrada sua invencibilidade de 26 partidas e sua conseqüente queda no atual campeonato, ficando separado por apenas um ponto do São Paulo o vice-lider. Urubatão, por atingir um adversário sem bola, foi expulso de campo. A renda foi excelente, mas nao a maior da rodada: 1 milhão, 43 mil, 910 cruzeiros, A arbitragem de Esteban Marino esteve quase perfeita.
REALIZADO NO PACAEMBÜ — Partida noturna que terminou com uma goleada espetacular do Sâo Paulo, por 5 a 0. Gino, mais uma vez íol o artilheiro, dando duas bolas em gol Dino, Maurinho e Lanzoninho completaram o placarde ficando, do ataque, noenas Canhoteiro sem assinalar. A arbitragem foi do austriáco Frvirn
Hieger com trabalho bom. A renda foi excelente, a maior da ro-dada: 1 milhão, 190 mil, G20 cruzeiros. Dessa forma, assegurou o São Paulo a vice-llclerança e é o mais serio candidato ao primeiro
posto da tabela.
¦,.~-,-_..J_,.^_i___
XV DE PIRACICABA — Cana-rinho, Tico Renzi o Salvador: Biguá. Drace "e Geraldo: Nelsi-nho, Guerra. Xixico, Gatão e Valter.
SAO BENTO — Aldo, Elpidio e Saverio; Maurinho, Rubens e Diosro: Marinho Zé Carlos, Bo-ta, Dema e Varca. .
ss5a____»*-_wr rifJM" 11 í fíiiiíTT iiiéiÉ
RESPOSTA DE BRANDÃO ",.ceito com única condição: convocarei apenas elementos quadro Corintians incluindo Alan e Zezé pt".
REPLICA DE FALCÃO — "Topo
parada pt Sempre )ul-nuei referidos craques como pu-ros representantes do mais fino futebol brasileiro pt"
— O
-DF TRINDADE À TABACA-RIA "SUERDIECK" - "Podem iniciar fabricação maior v.haru-to do mundo com vinte metros comprimento e meio w'tro lar-aura pt Hoje mesmo darei mi-cio reforma dentaria minha boca a fim poder fumar produto vos-sa fabrica dia l.o dezembro após prelio contra São Paulo pt ¦ •RESPOSTA
DA FABRICA -"Será iniciada fabricação mas exigimos garantia charuto será pago Dista mesmo Corintians perca contra XV Piracicaba pro-ximo compromisso ul •
_ O —
DF MARIO BENI A LUIS MONTEIRO — "Diante últimos resultados nossos respectivos ti-mes julgo magnífica 'dem oro-uidenciar imediata tnsão dois clubes pt Precisam os salvar ai-quma coisa do itóendW pr _ RESPOSTA DE MONlEIRO — "Agradecido por honrosa lembrança mas preferimos car-regar nossa cruz sozinhos como fizemos até aqui pt"
O
-DL MODESTO ROMA AO CLUBE DOS MÁGICOS - "Ca-ros senhores do .e..b<2i.dbilissi-mo clube dc mágicos e oreslidi-gitadores pt Gostaria que man-dassem um técnico ucrificar a possibilidade de me fazer"desa-parecer de repente .turante vin-te dias mais ou menos w Não posso continuar sol"-.- face terra depois tremendo desengano
do-imngq pt".
jaliveis pt Podemos fazer desa. parecer baleia mas VJS. não dá jeito mesmo pt".
__ O —
DE BALTAZAR A TR1NDA-DE — "Estou plenamente con-vencido ja7nais terei oportuni-dade figurar novamente primei-ro time Corintians pt Solicito venda meu passe qualquer clu-be carioca para poder seguir pe-íjadas Bauer no Botafogo pt Agradeço antecipadamente pt". RESPOSTA DE TRINDADE — "Petição denegaãa pt Você patrimônio corintiano não pode
ser negociado sem mais nem menos pt Pode ser que breve-mente você time pt Vida da muitas voltas pt Paulo Zague Carbone Nelsinho Luizinho Ra-rael podem contundir-se sendo necessário seu lançamento ylo-rioso pt Calma pt".
_ O —
DA ONU AO CORINTIANS —¦ "Precisamos voluntários vara acabar com distúrbios oriente próximo pt Soubemos plantei alvinegro possue fibra incomum pt Questão de vida ou mor-te pt"
RESPOSTA DO COMNTb ANS — "Sensibilizados agrade-cemos mas torna-se impossicel Jazer remessa voluntário* pedi-dos pt Nosso time provoca con-fusão rua Oriente no Braz e nunca Doderia arrumar coisas Oriente Próximo pt Fica para outra vez pt".
— O —
DO SANTOS AO XV DE PI* RAC1CABA — "Oferecemos dez mil dc bicho cada craqu>- filei-ras qulnzistas para acabar com alegria - Corintians próxima-mente pt Na pior das hipóteses para fa:cr serviço todos eles como nós fizemos com Rafael |
•
pt Pepino e Idario são os mais
levar ,•0.0
indicados para missão pt".
RESPOSTA DO XV DE W RACICABA — "Dez mil muttol pouco pt Serviço pedido extra--' ordinariamente dificil por seu jogo marcado- para Paeaem_ti| pt Em Piracicaba aceitaríamos pois possuímos recursos extra ordinários para realizar vndiao pt Pacaembú porém nossos jo-gadores teriam pânico por cau-sa minutos que se seguiriam oo fim do prelio pi".
— o —
DO HOMEM DA CARA Mf' TA AO CORINTIANS - ' Mi' nhas cordiais felicitações P«r »<j toria obtida contra Santos l" Pendão alvinegro mais uma vi. subiu alio haste vitoria pt
RESPOSTA PESSOAL D TRINDADE
— ° —
— "Psssssnnn-.nu DE SERVILIO A ZAGUE-"Boa, filha, pt Vendo voes og domingo lágrimas vvratn mi^ olhos recordando tempos fiem cos Corintians quando eu mm, três pepinos cada préUo rea adversárias pt Saudades > im» sas meu peito varonil V}- JRESPOSTA DE ZAGUh -| "Ublnado por teregramn ewim do pt Prometo fazé tudo p«J vel ora honrar tradição b««| ataque. Curintia pt >!|
REALIZADO EM PIRACICABA — O resultado final foi de zero a zero, não tendo as equipes correspondido em campo. Especial-mente o XV local, foi dispersivo, inoperante, deixando muito a desejar perdendo a maior parte das boas oportunidades de arre-niessar'a gol. A arbitragem foi de Paulo Simões e esteve ótima. A renda foi a menor da rodada: 27.420 cruzeiros. Foi, da rodada,
o jogo de menor importância, dadas as colocações pouco satisíato-rJas dos concorrentes, o que ainda íi mais agravado com c empate,
MIS DO
ESPORTIVO
Red e \dm - R. 7 de Abril, 105 - SI 105 - Tei.: 37-7797 Diretor-Proprietário - GERALDO BRETAS Numero do dia - Capital e Santos e Campinas CrS 3i«
—4
1
COM DINO MENOS EGOÍSTA
MUNDO
ESPORTIVO
Página 3
Vá
m.
#
0 S. PAULO JA' APAGOU A MA* IMPRESSÃO
i
o São Paulo obteve sábado à noite uma contundente vitoria
sobre o Palmeiras, impondo ao clube do Parque Antártica a
slgnl-ílcativa contagem de 5 a 0, pouco faltando para que se repetisse
a famosa goleada, por 6 a 0, ocorrida em 1938, quando oa tricolores
estavam, praticamente, na situação em que hoje se encontra o
ilvlverdê, ou seja, com um quadro constituído de jogadores novos,
de pouca experiência, longe de poder ombrear-se com os demais
principais concorrentes ao titulo máximo do torneio da época.
Apesar dessa flagrante superioridade de classe atualmente
existente entre os dois quadros, poucos esperavam que o Palmeiras
caísse batido tão facilmente, diante do São Paulo. Aliás, ainda no
final do primeiro tempo, quando apenas um ponto indicava a
van-tagem do São Paulo.
Desde os primeiros instantes do inicio da partida, a luta
pa-recia destinada a ter o desenrolar comum dos embates entre dois
quadros dos de melhor categoria do futebol bandeirante. O São
Paulo oferecia maior perigo meta de Nivaldo, forçando suas ações
pelos dois flancos, onde Maurinho, correndo com grande
veloci-dade
vencia Gersio, constantemente, e Canhoteiro na esquerda,
embora menos feliz nas fintas, do que em outros compromissos,
levava muitas vezes a possibilidade de abertura da contagem, pela
realização de uma jogada hábil, ou de um passe preciso e bem
colocado. A retaguarda-palmeirense, no entanto, mantinha a hv
vulnerabilidade de sua cidadela e ia, tambem, fornecendo a bola
aos seus médios e atacantes que, por seu turno, chegavam a
cau-sar preocupação ao sistema defensivo do tricolor.
O Wio Paulo com- o melhor aproveitamento dos dois extremas, que o técnico Feola, afinal, tem determinado, está melhorando da rendimento, a olhos vistos, apare-condo maia eficiente .o desempe-nho do meia esquerda Dino, na ar-mação de jogo no meio do campo. Ko sabauo, quando do embate com » Palmeiras, ficou bem patentea-do esse progresso. Mas. na fase Iniciai, o .nai& otimista dos sam-paulinos, não poderia imaginar qua seu clube predileto fosse colher uma vitoria por tão larga margem do pontos. Realmente, nada indi-cava que os tricolores tossem lo-grar tamanho destaque na conta-ijeirt, ui...i vez que "•* íusu inicial os comandados de Aimoré Morei-ra choguram a ter numerosas oportunidades para a marcação de gola, que «o não se concretizaram em virtude da segurança da reta-guarUa sampaulina. JFoi ai que se manifestou o excelente estado fl-tfico e tec.iico dos integruntss da defesa tricolor. Basta diser que no encontro com o alvi-vordo esse se-tor do quadro atuou desfalcado de dois Uu.. .nais destacados valores. como üio De Sordi o Riberto. Mes-mo as. im com Clelio. jogador da fiquissimos recursos, que se cons-titula om válvula para alimentar o ataque palmeirense e com Alfredo profissional de altas qualidades técnicas, mas que está atravessan-do uma fase, positivamente, fraca do sua carreira, o setor defensivo do São Paulo não so deixou supe-var pelo desorganizado ataque es-lueraldino.
Durante todo o primeiro perio-do, a nâo ser pelas constantes aberturas para os ponteiros, maio-grava o conjunto do Morurubi. nas tentativas de abertura da conta-gem, em virtude da mà finaliza-ção e até da falta de remates do ataque. Somente uma vez. quando Lanzoninho conseguiu dominar & bola pela direita, e fugir livre, até ingressar na área, para chutar contra Nivaldo, o marcador foi movimentado. E' preciso dizer qua o arqueiro do Palmeiras falhou
to-talmente nesse lance, pois embora o tiro de .Lanzoninho tivesse sido bem colocado, Nivaldo permitiu sua passagem pelo meio dos seus dois braços estendidos para o alto-Depois da consignação do unlco ponto dessa fase, não houve mais altoração na contagem. Dcve-sa reconhecer que o Palmeiras teve mais oportunidade para alcançar o empate do que o São Paulo para aumentar sua vantagem. Mas, a firmeza 'le Bonelli e de Mauro, bem como a estupenda mobilida-de mobilida-de Vitor não permitiram que se concretizasse o objetivo do alvi-verde.
Na fase complementar, logo à saida. no primeiro minuto de jogo o São Paulo assinalou seu segun-do ponto, criansegun-do, com isso, cnor-me confiança e~ partindo a seguir constantemente para o ataque, nu-ma tentativa de, aumentando a vantagem, assegurar sua vitoria. Foi o que, na verdade, sucedeu. Cinco minutos depois, Canhoteiro cobrou um escandeio com um chu-to violenchu-to, à meia altura, que Gi-no emendou com uma cabeçada não menos -violenta, que atingiu cm cheio a rede do arco do Pai-meiras. Dai por diante não mais ae poderia ter duvida sobre a vi-toria do <iuadro de Mauro. Tendo conquistado tão ampla vantagem, logo no principio da etapa com-plementar. os sampaullnos não cairam no erro que sempre come-tlam, de julgar a partida liqui-dada, entregando-se à zombaria so-bre o adversário. Não; percebendo que mantendo o mesmo ritmo de jogo, poderia alcançar uma vlto-ria de gala, os tricolores passaram a procurar por meio de desloca-ções, a forma de tornar a superar o arco defendido por Nivaldo. Via-se, então, constantemente. Lanzo-ninho mudar de posição com Mau-ilnho. bem como a deslocação da Canhoteiro para o centro do ata-que sampaulino. Justamente nisso residiu o principal fator do exlto retumbante do São Paulo. Veja-se. portanto, o motivo pelo qual tanto temos criticado a forma de orl-entação tática dada ao tricolor pelo seu técnico. Nos momento» bons, quando o quadro está acer-tando a vencendo, tudo se
expe-VOLTARÃO «EL
, VECCHIO E PAGÃO
Já para o próximo
compro-misso do Santos,
espera-se
rlmenta. Mas, quando essas modl
retorno de Pagão e Del Vecchio, flcações mais se fazem
necessa-para os postos de Jair e Álvaro rias. necessa-para corrigir os erros
palma-que não desfrutam boas condi- res, nada tenta o sr. Vicente
Feo-Soes tísicas.
ia.
FAÇA SUA SUGESTÃO
MUNDO ESPORTIVO espera agradá-lo cada vez mais. Se
tem alguma idéia, se deseja fazer sua sugestão, escreva-nos.
Toda correspondência recebe o máximo de atenção. O
endereço é: Rua 7 de Abril, 105, l.o andar, sala 101 —
S. Paulo - Capital.
O São Paulo quase repetiu os famosos 6 a O da Rua da ftleóca
— Inesperado revê/, do Palmeiras, por 5 a O, no encontro de
sabá-do — O primeiro tempo terminou com a vantagem minima sabá-do
tri-color — Apenas regular a atuação dos sampaulinos — Dino
cle<-|>cr-diçou mna penalidade máxima.
Não se pense, todavia, que o S. Paulo tenha tido uma exibição perfeita na peleja noturna de sa-bado. Em absoluto. Vários daque-lea desacertos tão comuns nos seua desempenhos, repetiram-se duran-te todo o duran-tempo regulamentar. A mesma • demora na execução das faltas, dando tempo ao adversário para reorganizar suas linhas e fa-zer a marcação sobre cada um dos atacantes. Outro tanto aconteceu nos arremessos laterais, notando-se muita moleza e falta de peru-picacia de seus executores. Pode-sa acrescentar, tambem, como ou-tro ponto digno dc reparo, no mo-do de jogar mo-do São Paulo, um resto do vicio de atacar pelo cen-tro. De fato, muitas ve/.es vimos Canhoteiro ou Maurinho, depois de avançar um pouco entregar a bola a outro elemento do trio cen-trai, colocando-se. imediatamente. cm condições de receber a bola novameiii*. Maa, isso não sucedia. e se procurava entregá-la para o centro do ataque, onde mais fe-chada estava a defesa esmeraldl-na.
Nada se pode criticar, entretan-to, quanto ao mérito da vitoria do São Paulo. O tricolor foi o me-lhor quadro em campo, tanto no primeiro quanto no segundo tem-por falhas do ataque do Parque o Palmeiras encontrou no primei-ro periodo, desfeitas pela retaguar-da vigilante do .São Paulo e não po rfalhas do ataque do Parque Antártica.
Numa analise individual sobre a atuação de cada um dos onzo defensores do quadro capitaneado por Mauro, deve-se elogiar o ar-queiro Bonelli, um dos melhores valores do quadro, praticando de-íesas empolgantes, demonstrando sua excelente forma atual. Clelio, continua fraqulsslmo, sem qual-quer motivo que justifique sua in-clusão no quadro principal do tri-color. Mauro foi a grande figura não só da defesa, como de todo o conjunto. Foi, a nosso ver. o me-lhor jogador dos vinte c dois que estiveram em ação. Seguro no jo-go alto, onde esteve quase inven-eivei, firme nos rechaços e opor-tunissimo nas antecipações, man-teve a área tricolor livro do peri-go daa incursões do ataque pai-meirense. Na intermediária, Sara-, rá voltou a agradar como alimen-tador do ataque, passando bem ao companheiro melhor colocado, mas não é o marcador Ideal, nem possue grande recuperação, quan-do partinquan-do para o ataque, vê a bola desolvida para o campo sam-paulino. Vitor foi outro elemento de grande valor. Rápido no de-sarmar. não só nos lances do meio do campo, como dentro da área, formou com Mauro e Bonel-li, o trio que garantiu a inven-cibilidado do arco sampaulino. Al-fredo. menos negligente do quo mais. entretanto, o mesmo jogador de outros tempos. Já não possue no embate com o Santos, mas nãô é mais, entretanto, omesm o jogador precisando de um treinamento maisàpropriad o para poder apre-sentar a antiga elasticidade. Foi seguidamente vencido pelo pon-teiro Renatinho, especialmente em velocidade.
O ataque do São Paulo esteve bem melhor. Maurinho, readquiriu suà maior velocidade, cuidou de aproveitá-la e, com as deslocações para o centro do campo,-ameaçou varias vezes a meta de Nivaldo. Faltou-lhe. porém, mais remates. De qualquer modo, entretanto, progrediu bastante. Lanzoninho marcou um ponto, ria primeira fa-se, mas rendeu muito pouco, tendo estado infeliz, nas fintas e nas
conclusões. Gino foi sem duvida
o atacante mala eficiente. Deixou da lado o pessimo vicio de pren-der demasiadamente a bola. como vinha fazendo desde que voltou da seleção brasileira, jogando sempre com sentido coletivo, procurando passar bem e colocar-se para re-ceber a bola de volta. Marcou dois belos pontos, notadamente o pri-melro. correspondente ao terceiro do tricolor, na cobrança do ea-canteio executado por Canhoteiro, quando desferiu uma cabeçada magistral, Indefensável para NI-valdo. Dino. abandonando o cgols-mo pode render multo mais satls-fatorlamente como provou, no jo-go de sábado. E' um profissional do algumas qualidades e que bem orientado está em condições de servir ao Sâo Paulo. Pode
com-binar ainda muito mais com Ca-nhotelro. Pelo que fez sábado, fl-ca-se sabendo que suas atuações deficientes, devem ter tido origem na própria maneira errada de ori-entação que vinha sendo imprimi-da ao quadro do São Paulo. Entro suas falha3 figura a perda dc uma penalidade máxima. Finalmente, o ponteiro esquerdo, nâo esteve num plano igual ao de outras partidas. Perdeu vários lances, em que pro-curava fintar o adversário, em conseqüência da severa marcação a que foi submetido.
Tecnicamente, a partida não chegou a um nivel acima de re* nular, oferecendo, contudo um es-petaculo bastante aceitável ao nu-meroso publico que lotou todas as dependoncias do Estádio Muni-cipal.
Gilmar. Olavo- Roberto, Rafael e Zague
as grandes figuras do Corintians!
GILMAR — Autor de três
iniervenções de vulto,
onde colocou toda gama de sua alta classe. E' mesmo o
maior do Brasil e quiçá da America.
OLAVO — Extraordinário, impressionante o
Iraba-lho do jovem zagueiro central do Campeão dos
Cente-narios-
Anulou
completamente Vasconcelos e deixou
bem claro ser um dos melhores do Brasil em sua posição.
ALAN — Muito bom o trabalho de Alan. Esforçado,
brioso, lutador esteve á altura do seu companheiro de
zaga. Pelo seu lado anulou todas investidas contrarias.
IDARIO —. Lutou contra o melhor homem do
ata-que canlista — Esplendido o reaparecimento do
"espa*
nhol" um dos grandes de Vila Belmiro.
GOIANO — Ótimo o
trabalho do pivô corintiano.
Teve a dificil tarefa de vigiar os passos de Álvaro e
le-vou nitida vantagem.
ROBERTO — Sem comentários a atuação do
nota-vel medio volante do campeão, sem duvida a figura de
maior expressão de Vila Belmiro.
CLÁUDIO
—
Taticamente, foi um dos trunfos da
vitoria
corintiana.
Começou
jogando na meia e foi o
"cabeça
pensante" da extraordinária vitoria do
Corin-tians.
ZAGUE — Grande reforço do Campeão dos
Cente-narios. É. de fato, um jogador de bons predicados
íec-nicos. Bom velocista, dribla bem e desloca-se com
mui-Ia facilidade. Autor de dois bonitos gols, ganhou
intei-ramente o duelo com Urubatão.
PAULO — Esforçado, acabou pagando caro tributo
ao seu grande espirito de luta, levando uma forte co*
tovelada na vista esquerda. Marcou dois gols e
junta-mente com Zague, deu um
"suador'"'
na defensiva do
campeão.
RAFAEL — Grande
primeiro
tempo
do
jovem
meia.
Calmo,
preciso nos lançamentos,
conlundiu-se
num choque com Jair e no segundo tempo fez figura
em campo, na ponta esquerda.
ZEZÉ — Perdeu
dois gols certos, na fase inicial.
Melhou muito quando foi jogar no lugar de Rafael.
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tjjuwa*.*.^-Fápina 4
MUNDO
ESPORTIVO
'Tw-ta-fcfara,
H-lM^
rÜz
tóajfclW' ^la»y dfcMaiÉãtegA
afci»wi
vi (*»*-»»
¦£»
MANCHETE: - Pra acabar com a conversa, desta vez noventa minutos tiveram para mim
o efeito de nove segundos.
(Corintians)
O QUE EU VI
O Sâo Paulo goleando Incrivelmente o Palmeiras, por 5 a 0, sábado, ã noit»-, no Pacaembu. Belmiro. O Palmeiras jogando para golear noSantos, por 4 a 0, domingo, à tarde, em Vila Belmiro. O Palmeiras jogando para goleai no primeiro tempo. O São Paulo com sorte fora do comum O Corintians mais maquina que o Santos nos seus melhores dias. O Santos amar-rodo no meio do campo. Antoninho não vendo a cor da bola. Mauro novamente uma potência na área. Zague mostrando que é centro-avante para a Copa do Mundo de 58. Manga pegando mais frango que vendedor de feira. Alan e Goiano jogando como craques. Vasconcelos e Alfre-dinho completamente anulados, Esteban Marino'" mafe firme que o Pão de Açúcar na arbitragem.
\
O QUE EU NÃO V!
O Santos jogar contra o Corintians nem a metade do que Jogou contra o São Paulo — O Corintians medíocre como nas ultimas partidas — Bonelli íalhar num momento sequer contra o Palmeiras — O Palmeiras jogar para merecer tanta amargura
%& vf ui; &¦*,
U OUERIA VER
A defesa corintiana sempre perfeita como domingo — O ataque sampaulino sempre lns-pirado como no seerundo tempo de sábado — Vasconcelos jogar bem contra n Corintians — O ataque palmeirense joeando sempre com a bola no chão como no primeiro tempo contra • ^âo Paulo.ENTRELINHAS: - Afinal, mostrei ao Palmeiras que
A BRONCA
Absurdo o que aconteceu, domicgo. no estádio do Sautos Cm engraçadinho qualquer soltou uma piada, e o publico de uma parte das gerais se alarmou, fugindo espavorido do local onde se encontrava, caindo centenas de pessoas, umas em cima das outras. O alarme provocou o inicio de uma tragédia que teria conseqüências funestas, de proporções imprevisíveis. Esses maus elementos, irresponsáveis e perniciosos, precisam ser banidos dos estádios. São perigosos. Por pouco não tivemos orna catástrofe.
0 DISPARATE
A PROFECIA
A piada que ia fazendo uma Zague será o centro-avanie tragédia em Sarstos. da Copa do Mundo de 1958
0 PROTESTO
(outra a falta de sorte do Palmeiras.
A INJUSTIÇA
0 IMPOSSÍVEL
A goleada que o PaimeL-as Prever o que o Corintians sofreu, depois* de seu notável fará, quando ele está por primeiro tempo. baixo.
0 JURAMENTO
Uo Corintians: juro que vou buscar a taça dos invictos
0 FURO
A SENTENÇA
O futuro ataque do Corin- Para o São Paulo: jogai tlans: Cláudio, Luizinho. Za- sempre como nc segundo tem-gue, Paulo e Rafael. po contra o Pam.eiras.
A INGRATIDÃO
J>n sorte: o Palmeiras não merecia perder daquela maneira.
A JUSTIÇA 0 DESASTRE
Mauro, titular absoluto da A maneira como o Santos =.;ieção paulista. perdeu a invencibilidade.
FILETE
1 — Se o Sanios perdeu para o Corintians, quer di-ter que êle perdeu o campeo-nato?
— Se o Zaijm: tem o es-tilo e a pnricn de Heleno, quer dicer que êle é indisci-jjlinado como o antigo e fa-moso centro-avanie?
— Sc o São Paulo go-leou o Palmeiras dc cinco, quer dizer que êle fez mais do que o Palmeiras fez no primeiro tempo?
— Se o Juventus apertou o Sa?itos, empatou cpm o Co-rintians e ganhou do Tauba-té. quer dizer que êle não é o quadro fantasma rio momen-to?
— Se a Portuguesa ga-nhou do combinado São Pau-lo-Palmeiras, quer dizer que todo o mtDiflo a entende?
0 CONSELHO
Para o São Paulo: aproveite a onda das vitorias sensacio-nais para terminar o estádio.
... Que o Paulo ettá dando oracas a Deus o Corinfians ler contratado o Zacrue, pois. a tua resocrtíabUidade de. mar» ctr tOi1r>s os aols será dividida com o baiano aaora...
... Oue com os dois maiores aoleaãores da atualidade. «o falta ao Corintians ter uma defesa sempre perfeita como no joao contra o Santos...
... Que mais ão aue Zaoue. Paulo. Roberto. Gilmar. Go-Uivo Rafael e Olavo, fez Brandão, com uma orientação
es-pirita . . .
... Oue o ataaue do Palmeiras achou aue pôs áemais a bola no chão e oreferiu fazer o cartaz do Mauro e do São Paulo no seoundo temvo.. .
... Que Dino num chute de ióra da área está separado... ... Que a desculva de Vasconcelos era Julião. nos -Jogos anteriores contra o Corintians. . .
... Oue o São Bento, de fininlio, de fininho, uai ficando inoícto no Interior. . .
.. . Oue aaora é aue o campeonato vai pegar foao. com Santos. Corintians e São Paulo auase em paralelo...
.. . Oue a Federação Paulista de Futebol continua sen-do aenuinamente corintiana até na labela sen-do camveonato...
... Que Rodriaues está fazendo no Juventus o milaor.' aue não fez no Palmeiras-..
eu lambem sei jogar com fibra.
(São Paulo F. C.)
ifuMoM
ro
f»*
JWx^ "^~m>v***^p"~*~%i^fc^*
Sabe u oue è sacola de baiano? Não. O aue é?
Rede santista. .
A INCOFRENCIÀ
0 ARREPENDIMENTO
A VINGANÇA
Da Portuguesa de Despor-tos: disse que não perdoava Liminha e perdoou-o.
0 CASTIGO
Para o engraçadinho que lançou o alarme nas gerais de
Vila B^lmirn: eadcía.
Do Palmeiras: por que não Do corintiano: mostrei quem dei os seiscentos mil cruzeiro." sou aos que não acreditavam pelo Zague? em mim.
A LEMBRANÇA
Para o Santos: o desespero conduz ao naufrágio definitivo.
A INTERROGAÇÃO
Por que o São Paulo não Joga sempre assim?
DESTAOUES DA SEMANA
GILMAR — Por ter mais uma vez garantido o resulta-ao contra o Santos, no mo-manto em que o campeão mais reagia.
ZAGUE — Por ter feito uma estreia sensacional no Corintians. revelando catego-ria de um jogador de altn
ciasse.
ESTEBAS MARINO—-Por CORINTIANS — Por ter SAO PAULO — Por ter ter feito uma arbitragem das quebrado a invencibilidade do conquistado pela décima ter-mais espetaculares de quan- ceira vez consecutiva o título tas já apresentou em São Santos, de 26 partidas, numa paui^ta de campeão dc
atle-Paulo- jornada que mais o glorijica. titmo.
RODAPÉ': - Minha intenção não foi outra, em Vila Belmiro. senão acabar com as piadas
de baiano.
(Zague)
Uma Pafrína dc WILSON BRASIL
C7III
¦¦——-RH
Jerça-f «'»¦«»
13-H-19S6
MUNDO
ESPORTIVO
f*áar«'í.«« '5DA MINHA JANELA VERDE
QUANDO
A
DEFESA
O
ATAQUE ACERTOU
DEU
PRA TRÁS!
Futebol è isso mesmo.
Costu-ma produzir os resultados Costu-mala
extravagantes, com mutações
in-criveis dentro
de uma unlca
partida. Foi o que aconteceu com
o Palmeiras, no seu jogo do
ul-timo sábado, contra o São Paulo.
Começou
arrazadoramente
a
partida, pondo íogo na área
sampaulina, chutando
consfcan-temente, om tiros traiçoeiros,
violentos, perigosisslmos. Esteve
na iminência de fazer uma
go-leada, de acabar com o
adver-sario. Deu a impressão de, um
quadro em potencial, com um
ataque fulminante, atômico,
de-molldor. A defesa tricolor ficou
maluca
com
aquele
primeiro
tempo.
Destruiu
de
qualquer
maneira, num reflexo real do
castigo que .sofria, do assedio
Im-clavel que lhe movia o
adversa-rio. Em pouco tempo, três bolas
na trave, varias defesas
mila-gTosas de Bonelli, varias bola»
devolvidas
pelos
componentes
da retaguarda sampaulina, sem
que eles soubessem como as
de-volveram. Um volume de jogo
extraordinário e a Iminência de
total extermínio do adversário,
No segundo tempo, tudo
mu-dou. O Palmeiras, sofrendo o
se-gundo
gol
instantaneamente,
aniquilo u-se.
E s m o r ecimento
inexplicável tomou conta de seus
defensores e em poucos minutos
invertiam-se completamente os
papeis. Era o São Paulo que
do-minava, que envolvia. O
alvi-verde perdeu aquela efetividade
demonstrada no primeiro
tem-<• ti i ©ivo n i un v s)
FIGURAS DO
CLÁSSICO
_lh
'¦ iü ¦
< 3fflB
NIVALDO
—
E*
um
grande, goleiro. O melhor
de São Paulo no momento.
Mas, como humano,
tem
também suas falhas. Como
goleiro, deixa passar seus
"frangos". Aquele primeiro
gol de Lanzoninho...
O
tiro passou bem "na cara"
do goleiro. Aquele ãe Gino
(o terceiro do São Paulo)...
Nivaldo ficou estático no
gol, com a bola pingando
na pequena área. E áepois
a bola passou-lhe na cara.
Embora, na realidade,
fos-se o menos culpado da
ácr-rota.
RENATINHO —•
Valde-mar escapou da suspensão
pelo T.J.D.,
quando não
rmde ria escapar. No
entan-lo, no clássico, foi um
jo-dor coreto, 100% correto.
Mas Renatinho e Mazzola!
Este
chutou
Vtctor
no
chão, mas foi apenas
ad-tido.
Renatinho
acertou
Mauro e, menos feliz que
Mazzola, foi expulso.
Tra-tit-sa de um
bom rapaz,
mas (pie precisa ser
pena-lízaáo a fim ãe não repetir
gestos feios como aquele.
O "sursis", porém, está
sal-Bando muita gente...
GINO — Foi uma
nega-ção no
primeiro tempo.
Melhorou um pouco no
segunão. Entretanto,
mar-cou 2 gols,
um üeles de
grande feitura, o que
en-cerrou a contagem, áepois
de um belo passe áe Dino.
Entretanto.
Gino
esteve
longe ãe
ser um centro
avante ác qualidades.
A
torcida andou
resmungan-do, mas esperançoso com a
chegada de Bonelli.
Disse-ram que com um Bonelli
no gol e outro no ataque,
está tuáo perfeito...
CANHOTEIRO —
Rea-lizou umas três fintas...
e só, ficou por ai. E olhem
que Dema não foi um
es-petáculo. Canhoteiro jogou
pouco c, com sempre
acon-tece, mesmo quando joga
bem,
não chutou em gol.
Foi uma
figura meáiocre
do clássico, apesar do* 5
a 0, que poderia ter sião 6
ou até 8, embora o
Pai-meiras merecesse uns três
Í?0Í3. .::?mW *i__ir
MUNDO ESPORTIVO PAGA DOIS
OU TRÊS PRÊMIOS POR SEMANA.
Í;1#.0;; HA CONCURSO MAIS
HO-X| NESTO DO QUE O NOSSO I
po, o ataque tião jogou mala
com bola no chão, a defesa, que
já rio inicio estava desarvorada,
com
Antoninho
inteiramente
desnorteado,
continuou
come-tendo pecados mortais, e, num
abrir e fechar cie olhos, o São
Paulo marcou cinco gols. E o
Palmeiras perdeu de 5 a 0.
Impossível explicar essa
de-bacle do Palmeiras, sem que se
apresentem as tres razões
prin-cipals que inclusive o fizeram
perder a valentia na luta:
im-perfelções outrora não
registra-das na defesa, desanimo após o
segundo gol contrario e bola
pe-lo alto, no segundo tempo,
favo-recendo a destruição da defesa
. adversaria,
principalmente
de
Mauro, que então .se projetou.
Por que esses contrastes no
time palmeirense? Por que a
ne-gativldade du defesa e não a
sua anterior segurança? Por que
o esmorecimento da segunda
fa-se e não a disposição irrefreável
da primeira? Por
-me o jogo alto
e não a bola no chão que
resul-tol em autentico pânico para o
São Paulo?
O resultado 6 que o
Palmei-ras ameaçou unia goleada e
ítea-bou sofrendo-a. Sofreu-a, sem
remissão, sem um esboço sequer
de reação,
aceitando o
jogo
agressivo
do
adversário
sem
procurar um recurso para
impe-di-lo. E Isso não se concebe
nu-ma equipe quo tem pretensões
no campeonato e que não pode
esquecer suas responsabilidades
perante o c.lub» e perante sua
coletividade. Foi muito frouxo o
espirito de luta dos jogadores
palmeirenses. TCfemero, melhor
dito. Se correram tanto no
prl-meiro tempo, deviam ter
em-pregado o mesmo vigor, no
se-gundo.
No dia em oue foi preciso
con-tar com a defesa, esta falhou. 8
falhou por um de seus mais
efi-cientes integrantes. Antoninho
esteve irreconhecível. Não
reali-zou tuna quinta parte do que
suas possibilidades lhe facultam.
Facilitou
as
infiltrações
dos
avantes sampaulinos
em sua
área, errando sempre, tanto nas
bolas altas como nas baixas,
cul-minando com uma jornada
in-felicíssima. Valdemar, o melhor
dos jogadores palmeirenses na
noitada, teve como erro maior
a impassividade com que
per-mitiu o arremate de
Lanzonl-nho, no primeiro gol, não lhe
oferecendo qualquer obstáculo,
quando bastaria atrapalhá-lo. E
no passivo de Mivaldo, grande
figura do quadro em partidas
anteriores, há ainda o lance
des-se mesmo gol, pois, Lanzoninho
chutou justamente onde se
en-contrava o arqueiro
palmeiren-se que ergueu os braços e deixou
que a bola lhe passasse por
ci-ma. Não era chute para vencer
um goleiro como Nivaldo. Fiume
pecou na marcação sobre Dino,
deixando-o completamente solto,
o que não é de seu feitio,
sa-bendo-se que a principal
carac-teristica da eficiência de Fiume
;;empre foi a marcação
impeça-vel. Gerslo
não
soube
bater
Maurinho, facilitando suas
in-liltrações, não lhe
acompanhan-do a velocidade. Em suma, foi a
pior atuação da retaguarda
pai-melrense,' num disparate que
veio fugir ao ritmo que o
ata-que encontrou, pela primeira
vez, no Pacaembú, com moita
vivacidade muita positividade e
multa finalização.
O ataque teve seus méritos,
com Fernando e Renatinho em
ponto alto, bem acompanhado
por Mazzola, Ivan e Elzo. Se
jo-gasse sempre como naqueles 45
minutos iniciais, o Palmeiras
talvez estivesse em situação
pri-vilegiada no campeonato. Teve a
infelicidade essa peça de
acer-tar numa jornada em que a
re-taguarda íião colaborou, Do
con-trario, teria alcançado um
re-sultado de larga repercussão.
Confundiu-se e deixou-se
envol-ver pela retaguarda sampaulina,
quando fugiu às características
do primeiro tempo, despejando
bolas altas em quantidade na
área contraria, quando o jogo
rasteiro, pratico, de bola no
chão,
havia
produzido
efeito
prodigioso.
Resta
ao
Palmeiras, agorj.,
confiar numa repetição
daque-le primeiro tempo, no future»,
para que a alegria de sua
tor-cida seja completa e não se
A-mlte a 45 minutos portentoso;,
mas, sem gols.
ULTIMAS... DAS ULTIMAS
Depois que conseguiu autorização para incluir
Zague em seu conjunto, ocasionando, cora isso,
inclu-sive, possibilidades de alteração na lei de
transferen-cias, o Corintians mostra-se animado, bem mais
anima-do, com relação à contratação de jogadores. Basta
di-zer que há um simpatizante alvi-negro, ex-diretor do
clube, atualmente radicado em outro Estado do Brasil,
que vai indicar mais três craques para o Campeão dos
Centenários. Por outro lado, conversando com um
diri-gente do Parque São Jorge, soubemos que os
entendi-mentos com jogadores anteriormente anunciados não
morreram. O Corintians continua buscando craques,
mas trabalhará com calma. E soubemos mais que está
"estourando"
um gaúcho por aí.. . A passagem aérea
já foi enviada.
Enquanto isto, o tricolor está às voltas com
ar-gentinos. Um deles chama-se Baraza e pertence ao
Platense. Praticamente desconhecido, embora jogador
de muito valor, conforme informações de fonte segura.
O outro chama-se Bonelli é atacante e não tem
paren-tesco com o atual goleiro sampaulino. Sobre este,
fran-camente, chega-se a nâo acreditar muito que ele
ve-nha... Afinal, trata-se de elemento de seleção, que
inte-grou aquela famosa linha do Independiente, com
Miche-li, Cecconato, BoneMiche-li, Grillo e Cruz, ataque que foi
cam-peão sulamericano de 54. Se Boneli vier... será que
vem? Bem, se ele vier, quais serão os jogadores que o
tricolor mandará embora? Eis aí um pequeno problema.
Entretanto, se quiséssemos, poderíamos adiantar os
no-mes. E vocês, leitores bem que poderão calcular...
Depois dos 5 a 0 do ultimo sábado, o
Palmei-ras está em atividade. Lançamento de Nardo é uma
das medidas a ser tomada. Mazzola poderá ser
substi-tuido; Mazzola ou Fernando. Não vem correspondendo,
qualquer deles, perdendo muitos e muitos gols, como
tconteceu no sábado, ante o São Paulo. Aliás, há
possi-büidades tambem de contratação de um outro jogador,
para o ataque, elemento de grande categoria. Neste
caso, Nestor seria dispensado. Questão de economia.
Soubemos — mas nada vimos — que um dirigente
palmeirense ficou seriamente desgostoso com a goleada,
culpando vários jogadores, alem de Mazzola e
Fernan-do, enquanto propôs pesada multa a Renatinho. Será
verdade? Aguardemos.
O Santos está com tudo. Mas quer jogadores
para determinadas posições. Aliás, estava o campeão em
entendimentos com o Palmeiras para obter
definitiva-mente o concurso de Jair. As negociações vinham tendo
bom andamento, mesmo porque o esmeraldino queria
Raimundinho. Acontece, no entanto, que o Santos foi
jogar em Jaú e, depois da vitoria, cedeu Raimundinho
ao XV. Esse era o elemento pretendido pelo Palmeiras,
que poderia facilitar a cessão de Jair. Resultado:
de-pois da
"ursada"
(os esmeraldinos levaram o assunto
para esse lado), Jair somente será santista... por muito
dinheiro. E Raimundinho, se tivesse sido consultado,
ha-veria de preferir o Palmeiras. Talvez tudo se arranje,
futuramente, mesmo porque o clube do Parque
Antar-tica não vai querer de volta o Jajá. Ou vai?
A Portuguesa de Desportos perdoou aqueles
jogadores que tinham sido dispensados. E veio
demons-trar que ainda não sabe ifcar calada... Porque ficou
feio... prá burro! Liminha, Atis, Guimarães e Zinho vão
voltar. Talvez dentro de um mês, a dispensa esteja se
tepetindo. Aliás, a Portuguesa está pagando pelos
pro-prios pecados. Não poderia contratar Liminha, porem
teimou e contratou. Os resultados aí estão. Entretanto,
a presente medida talvez vise permutar definitivamente
c ex-ipiranguista, que passaria a formar em outro clube
no próximo campeonato ou no próximo ano, dando um
seu jogador, sem ambiente no clube, aos lusos. A
for-mula encontrada foi a do retorno de Liminha, que será
mantido em evidencia, facilitando a troca. O nome do
clube? Não está
"na cara"?
J.-,.. •- -4
Página 6
MUNDO ESPORTIT5
férçs-Wtt, B.n.W5f
• .Aa
\
JORNAL PA SEMANA)
1 '¦ —*~*
SALTOS F. C.5 BALEIA DE QUATRO RODAS.
Não! Dois não foram gols: foram cocos!
Entrou o primeiro Athiê tirou a gravata;'entrou o segundo, Atblê tirou o paletó; emtrim o terceiro, tirou as calças. Quando entrou o quarto, para não ficar pelado, quis entrar em campo
para ajudar o time. ,
Sabem como ficou Vila Belmiro após o jogo? Igualzinha ao Maracanã após a rttoria dasijru-guaios sobre os brasileiros, na Copa do Mundo de 50. Cartazes, faixas, balelas amassadas, tamborins e pandeiros turados, parecia quarta-feira de cinzas.^
Mas, pior que o Santos está o Palmeiras."Sem baiano no time o São Paulo meteu cinco no Palmeiras. E o timinho de Aimoré, está provado, só dá pra yanhar em Jau mesmo. E ou__ m.
CINEMA: - Anuncia o Metro:
"A Coroa e a Espada".
Com a espada dos pés o Corintians pegou a coroa do Santos.
O São Paulo gasta tanto de seu goleiro BoneÜi que mandou buscar uni outro para o ataque. Conversa da Vila:
Quem é aquele magrlcela? Modesto Roma!
Vá tapiar outro, seu. O Roma é gorpo!
Era! Sabe lá o que é se derreter em suor durante 90 minutos?
Trindade já comprou o pedestal para a Taça dos
In-vidos.
Athié está apavorado !
aB1
\
MANGA
Novamente fracassou contra o Corintians. Teria declarado, antes do logo, que se recupera-ria. No entanto, não foi assim. Manga pecou em dois gols, pe-lo menos, deixando péssima lm-pressão.
RUBENS
Dificilmente tem uma parti-da inferior No entanto, contra o Juventus, Rubens deixou mui-to a desejar, ficando longe
da-quele elemento firme de outras pelejas. Foi muito fraco em seu trabalho.
IVAN (Santos)
Ficou tonto durante a maior parte da peleja contra o Corin-tians. Ivan não teve jogadas que compenssassem os grandes erros que teve no prelio fatal para seu clube. Ivan foi o mais fraco.
BETO
Ainda não
confirmou
quali-Zagye, um extraordinário reforce para
o Campeio dos CepSenarlos!
O jovem avante baiano que fez sua estréia na repre-sentação eorintiana, num dificil compromisso, em Vila Bel-miro, foi citado por todos os elementos do campeão paulista, como um elemento de çrande futuro e que representará.^ ainda neste campeonato, um çrande reforço para o Campeão dos Centenários Eis as opiniões dos santistas acerca da conduta dos corintianos e cm particular a de Zague.
.MANGA — Grande reforço do Corintians. O "safado" jo-çou uma çrande partida. Gostei tambem de Rafael que no final da uartida teve um gesto bastante feliz, quando seus companheiros tentavam ensaiar um "baile", pedindo para que não fizessem isso.
HELVIO — Jornada infeliz, meu amigo. Esse Zague é bom mesmo.
IVAN — Gostei do baiano. Joga bem e corre mais que o
Humberto ...•
RAMIRO — Grande estréia do avante baiano. Chuta bem e dribla com extrema facilidade.
URUBATÃO — Gostei do novo defensor do Corintians. Ele sabe jogar e corre muito.
ZITO — Zague é bom jogador. Gostei do quadro todo do Corintians e em particular do meia Rafael, pelo seu gran-de espirito gran-de sacrifício Mesmo em precárias condições fi-sicas ficou até o final da partida.
ALFREDINHO — Jogou uma grande partida o Corintians Seria injustiça dar destaque a este ou aquele craaue Zaenie é realmente um bom jogador e será uma sensação no fute-boi paulista.
JAIR — Zague sabe jogar e é muito vivo. Todos corres-ponderam no time corintiano.
MUNDO ESPORTIVO PAGA DOIS
ÃO HA CONCURSO MAIS
HO-dades o jogador que o Taubaté
foi buscar no Vasco da Gama.
Sem duvida que parece mesmo
ser um jogador fraco,
destina-do a não se sobressair em seu
atual clube.
RUBENS ALMEIDA
O pior elemento da defensi-va do São Bento em Piracica-ba foi Rubens de Almeida. Te-ve algumas jogadas que foram salvas por seus companheiros, para felicidade de sua agre-miacão.
GERSIO
Resuonsavel pelo primeiro gol do São Paulo, pois falhou, Gersio teve uma partida fra-quissima Durante todo o tem-po andou fracassando, fazendo esquecer o grande Gersio deste certame.
RENATINHO
Estragou, ao ser expulso, to-das as boas avançato-das do pri-meiro tempo. Renatinho, na fase complementar, não con-firmou o primeiro periodo e acabou apelando para a vio-lencia. O gesto m&is feio.
TITO (Juv.)
Nem mesmo perigo para o goleiro, como costuma repre-sem ai conseguiu iterecer. Uma tarde negativa contra o Tau-bate. não somando pontos para obter media regular. Foi dos piores esta semana
ÁLVARO
Muito se disse da sua ausen-cia, mas Álvaro apareceu em campu Tambem se fez nume-ro. Carregou o uniforme o tem-po todo e nada conseguiu pa-ra a equipe praiana no seu "tombo" assombroso.
•\ -VSI ONCELOS
Outro elemento santista que foi "amarrado' oeia solide? da retaguarda do Parque São Jor-ge vascuncelos eniolou o jogo come pode mas não encontrou enance para realizar algo de pratico.
VARCA
O
jogador
mais
fraco na
equipe ae Sao Caetano e o pior
plemr-nco na DOSlcao nesta
ro-dada. Varca continua a ser um
dos profissionais at menor
ca-teunria
neste
certame,
Teve
outra má atuação.
BOLSA DE
GOLEIROS
1.0 GILMAR . r . •. i 76
2.0 BONELLI .. * » . 7
3.0 ALDO . . ..:.::.
6,5
4.0 NIVALDO ...
6
5.0 FERNANDES
. * 5
6.0 SÉRGIO ... 4,5
7.0 VILERA . ... . * . 4
8.0 MANGA . . _ _
5.5
ZAGUEIROS
DIREITOS
1.0 OLAVO ... 8,5
2.0 SALVADOR ... 7
3.0 DEMA
6,5
4.0 CLELIO . ...» 5
5.0 ELPIDIO . , .
• 4
5.0 HELVIO
4
7.0 MENDONÇA ... 3-5
8.0 RUBENS ... 3
ZAGUEIROS
ESQUERDOS
1.0 MAURO . ...» 10
2.0 ALAN ....>.. 7
3.0 SAVERIO .... 6,5
4.0 DITÃO
4,5
4.0 TICO
RENZI . . 4,5
6.0 ANTONINHO
. . 3,5
6.0 PORUNGA .... 3,5
8.0 IVAN CS.) . . . . 3
MÉDIOS DIREITOS
1.0 MAURINHO ... 7
2.0 SARARA
.... 6,5
3.0 IDARIO
6
4.0 DIOGENES
. . • 5,5
5.0 BIGUA
5
6.0 FIUME
4,5
7.0 RAMIRO
4
8.0 BETO
3
CENTRO-MERIOS
ix) VALDEMAR ... 9
2.0 GOIANO
7
3.0 CELSO ... 6,5
4.0 VITOR
5,5
5.0 DRACE
5
6.0 ADEMAR .... 4,5
7.0 URUBATÃO ... 4
8.0 R. DE ALMEIDA 3,5
MÉDIOS
ES<H]ERDOS
1.0 ROBERTO .... 7,5
2.0 ALFREDO .... 6.5
3.0 BONFIGLIO ... 6
4.0 ZITO
5-5
5.0 GERALDO .... 5
6.0 PE' DE VALSA . 4,5
7.0 DIOGO
4
8.0 GERSIO ... 3,5
VALORES
PONTEIROS
DIREITOS
1.0 DORVAL .; K x K x 7,5
íjo CLÁUDIO . * .... 7
3.0 MAURINHO . , . 6,5
•4.0 ALFREDINHO . . 5,5
5.0 MARINHO x k « R 5
6.0 SILVIO . ..; x >. , 4-5
7.0 ARLINDO . k x . 4
8.0 RENATINHO .
. 3,5
MEIAS DIREITAS
1.0 PAULO . ... .. k . 7
__o GUERRA . . .; . 6,5
_.o LANZONINHO . . 6,5
4.0 TECK ....*.
6
co ZE'
CARLOS , . 5,5
6.0 FERNANDO . ... 5
7.0 JAIR
• • 4
8.0 TITO . ... 1
CENTRO-AVANTES
l.o ZAGUE •"•.">: ae >> 7
».o XIXICO ..._._. 6,5
3.0 ORLANDO . . t.
• 5,5
4.0 BOTA . . % x *
•• 5
5.0 GINO . . >: k * k 4,5
6.0 DURVAL . x k • 4
7.0 MAZZOLA „ K
m . 3-5
8.0 ÁLVARO .-. ... >. • 3
MEIAS
ESQUERDAS
1.0 RAFAEL ..._• 9,5
2.0 DINO .... .. • 7
3.0 IVAN
(Palm.)
. 6,5
4.0 EDELCIO .... 5
5.0 IVAN (Taub.) .
. 4,5
6.0 GATÃO ... 4
6.0 DEMA
4
8.0 VASCONCELOS
. 3-5
PONTEIROS
ESQUERDOS
1.0 RODRIGUES .
. 8
a.o ZEZE' ...
3.0 TITE . . • ». :«
4.0 ELZO ...
5.0 NELSINHO
.
6.0 CANHOTEIRO
7.0 DJAIR ....
8.0 VARCA . . .
SELEÇÃO "B"
Bonelli Salvador Alan Sarará Goiano Alfredo Cláudio Guerra Xixico Dino Zezé 7 6 5,5 5 4,5 3,5 3I
QUADRO DE NOTAS
Rodada do dia 8-11-56
PORTUGUESA Cabeção 4 Nena 3.5 Floriano 2 Djalma Santos 5 Julião 4 Reinaldo S Amaral 4 Zé Amaro 3 Ipujucan 2 Edmur 2 Nelsinho 2,5 XV DE JAU' Barrela Jj _ Japonês °'° Meloni ' Zezinho _<_Cotia
P
Osni
\
Guanxuma %-Raimundinho jj-D Rodripo j> Adãozinho ° Baduca bRODADA DO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 1956 OBS.: — Os jogadores Japonez e Adãozinho têm ma^ 3 e 2 pontos, respectivamente, por terem alcançado nota que os coloca no quadro de honra.
LEIAM
"MUNDO
ESPOftTIVO"
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