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Flamengo fecha acordos curtos para driblar a crise econômica

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Academic year: 2021

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Flamengo fecha acordos curtos

para driblar a crise econômica

O F E R E C I M E N T O

S E X TA - F E I R A , 3 D E J U N H O D E 2 0 1 6

€ 27 mi

é a premiação dada ao campeão

da Euro; valor é maior que toda

a premiação da Copa América

N Ú M E R O D O D I A

E D I Ç Ã O • 5 1 4

POR DUDA LOPES

O Flamengo acertou dois pa-trocínios nesta semana. Nenhum está no cenário ideal, num acordo longo. Mas ambos fizeram a dire-ção rubro-negra celebrar: em pe-ríodo de crise econômica no país, o clube tem conseguido atrair novos parceiros. E com soluções diferentes para cada um deles.

“Esse é um sinal para o mer-cado perceba que o Flamengo é uma opção de ferramenta de mídia muito eficiente, com mui-to remui-torno”, conmui-tou o diremui-tor de marketing do Flamengo, Bruno Spindel, à Máquina do Esporte.

Em ambos os casos, o acordo dará direito a 45 dias de exposi-ção no uniforme. O primeiro, já anunciado de forma oficial, é da Clipper. A marca de isqueiros fará, na verdade, um contrato de dois anos para fazer produtos licen-ciados para o clube, assim como faz com Barcelona e Real Madrid. Nesses primeiros dias de parceria, a empresa será divulgada na barra superior da camisa. Depois, o Fla-mengo faturará com as vendas.

O segundo patrocinador, que ainda será oficializado, é o iFood, aplicativo para fazer pedidos de entrega de refeições. Nesse caso, o Flamengo exibirá a marca na manga do uniforme, mas o foco está no poderio das plataformas online do clube, que servirão de ferramenta para uma série de ati-vações durante esses 45 dias.

Para Spindel, o contrato pode ser de curta duração, mas tende a dar um bom retorno à empresa.

“Queremos que eles fiquem a longo prazo. Quando o prazo é

mais extenso, dá mais tempo para pensar fora da caixa e fazer ativa-ções ainda melhores”, afirmou.

De forma geral, o Flamengo tem se virado em um ano economica-mente difícil. Após perder a Vitton 44 e a Jeep, a direção do clube conseguiu renovar com a Caixa e com a TIM no início deste ano. Agora, além dos novos parcei-ros, a equipe também conseguiu manter o aporte da Brahma, que pagará R$ 7,5 milhões por ano ao clube. A verba irá para obras de infraestrutura no CT do clube.

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POR ERICH BETING

diretor da Máquina do Esporte

A ideia do Flamengo em oferecer

acordos de curta duração com

mar-cas que não têm potencial grande de

investimento, mas que podem fazer

negócios pontuais é um mérito do

clube ao se vender como mídia.

Numa época em que o consumo da

informação pelas fontes oficiais é a

cada dia mais comum, é natural que

o Flamengo, tendo a maior torcida

do país, tenha essa força de mídia

como nenhum outro clube por aqui.

A estratégia, aliás, é muito mais

interessante do que o clube poluir a

camisa com patrocínios por partida.

Ao oferecer relacionamento de

curta duração, ele permite à

empre-sa a criação de um relacionamento

inicial ou pelo menos um

aproveita-mento mais eficiente de ação curta.

O que o clube faz, basicamente, é

pensar com a cabeça de uma

empre-sa de mídia. Ele está disponível para

que as marcas lancem campanhas

por meio de ações com o seu público.

Essa, aliás, é prática comum no

mercado americano, em que os

clu-bes vendem patrocínio para jogos,

ações pequenas em redes sociais, etc.

A grande sacada do Flamengo, no

caso, é entender que não dá para se

vender conceito se o mercado não

está pronto para comprar isso.

De nada adianta o clube oferecer

um relacionamento longo se não há

muitos interessados nisso. Melhor é

focar em ações de venda que gerem

cases para o clube mostrar para

ou-tros interessados e, assim, aumentar

o faturamento ao atacar o “varejo”.

O mercado brasileiro tem a

cabe-ça voltada para ações de mídia. E o

maior mérito do Flamengo, agora,

é ver o potencial que ele tem como

empresa que também é uma mídia.

Mérito do Flamengo é ver o

potencial que tem como mídia

Em evento, Prevent Senior volta a se

associar a Ademir da Guia

POR REDAÇÃO

A Prevent Senior será o principal patrocinador do jogo que marcará o lançamento do Instituto Ademir da Guia. O evento terá a participação de uma série de ex-jogadores que fizeram sucessos nos gramados brasileiros,

en-tre Rivelino, Zico e Edmundo. Essa não será a primeira vez que a Prevent Senior se asso-ciará ao ídolo palmeirense. No fim de 2014, para inaugurar o Allianz Parque, a administração do estádio organizou um amis-toso em homenagem a

Ade-mir da Guia. Na época, a seguradora também fechou um patrocínio para o evento. No ano seguinte, a empresa resolveu ampliar a relação com o Palmeiras e acertou um patrocínio com o clube. Em 2016, a direção da equipe preferiu não renovar com a Prevent Senior, que na última

semana acertou aporte máster com o São Paulo. Além da seguradora, a Ronaldo Academy, rede de escolas do ex-jogador Ronaldo, também será patrocinadora do evento, que será realizado no

Pacaembu. A agência 9ine, que também tem Ronaldo entre seus só-cios, será outra apoia-dora do jogo amistoso.

O Instituto Ademir da Guia, assim como a Ro-naldo Academy, é um projeto educacional por meio do esporte. Ele dará orientação a jovens de até 26 anos. Uma das iniciativas, chamadas de Projeto Toque de Bola, é focado nas crianças.

O jogo acontecerá amanhã, dia 4 de junho, às 18 horas. O ingresso para a partida, que foi apeli-dada de “Divinos Amigos”, custará R$ 40.

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O Figueirense adotou padrão para precificação de seus ingres-sos no Campeonato Brasileiro semelhante ao que já é utilizado nos Estados Unidos e Europa.

Para maximizar a ocupação no estádio, o clube levará em conta fatores determinantes para o in-teresse do público: data e horário do jogo, estação do ano e clima, histórico de público contra o adversário e zona ocupada pelo Figueirense na tabela de classifi-cação. A partir daí, serão estabe-lecidos três preços mínimos de ingressos durante todo o cam-peonato: R$ 40 (preço mínimo estabelecido pela CBF), R$ 60 e até mesmo R$ 80 por bilhete.

Segundo o clube, a iniciativa irá beneficiar o sócio-torcedor do Figueirense, já que a adesão a

qualquer plano gera melhor cus-to-benefício em relação à compra individual de ingressos. A inicia-tiva também ajuda o torcedor do clube que frequenta o estádio Orlando Scarpelli ocasionalmen-te, já que poderá se programar financeiramente, sabendo exata-mente o preço dos jogos.

Nas três partidas disputadas em seu estádio, contra Ponte Preta, Santos e São Paulo, o público foi estável. Pouco mais de 5 mil pagantes em cada um dos jogos.

A estratégia é similar à que já é seguida pelo Coritiba desde o ano passado. Na ocasião, o clube também criou três grupos distin-tos, de acordo com o interesse despertado para cada partida.

Os fatores levados em con-ta foram venda de ingressos,

porcentagem de presença de sócio-torcedor e média histórica de partidas contra cada equipe, tendo como ênfase as três últi-mas temporadas disputadas.

Em 2014, o Fluminense também adotou um plano semelhante de precificação, dividindo seus ad-versários em três grupos: clássi-cos regionais, jogos contra times grandes e contra clubes menores. O método, porém, acabou aban-donado na temporada seguinte.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Após estudo, Figueirense imita

Europa para precificar ingresso

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A NBA, graças ao acordo com a Under Armour, lançou seu primeiro aplicativo para fazer esporte. A ferramenta já está disponível na App Store e Google Play e se baseia no sistema UA Record, que incorpora conteúdos especiais da NBA.

A plataforma terá vídeos de jogadores e técni-cos com seus treinamentos e conselhos para que os usuários possam realizar os exercícios com Stephen Curry ou possam se aconselhar com os preparadores físicos das franquias da liga.

O aplicativo NBA FIT conta com três pilares: treinamento (Be Active), nutrição (Eat Healthy) e diversão (Play Together). “Essa ferramenta é

dirigida para que os torcedores disputem compe-tições entre si, como no desafio proposto tendo por motivo as finais de 2016, no qual se estimula os usuários a treinar todos os dias até 19 de junho para conseguir ingressos para o draft da NBA.”

“Nós seguimos buscando maneira de nos conectarmos com nossos torcedores e fomentar estilos de vida ativos e saudáveis”, afirmou Todd Jacobson, VP de responsabilidade social da NBA.

Desde o ano passado a Under Armour se tor-nou parceira da NBA. O negócio previa o desen-volvimento de soluções digitais para a liga, já que a marca tem um departamento só para isso.

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Estados Unidos e Colômbia dão o pontapé inicial hoje para Copa América Centenário, mas quem tem motivos para comemorar são os organizadores da competição.

O torneio, que celebra os cem anos da mais antiga competição continental entre seleções de fu-tebol, se viu abalado pelos escân-dalos de corrupção que derruba-ram os comandos da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e da Concacaf (Confe-deração das Américas do Norte, Central e do Caribe).

A denúncia de pagamento de propina a dirigentes na negocia-ção de direitos de TV de compe-tições no continente levou vários cartolas à prisão e fez com que a Copa América do Centenário corresse o risco de cancelamento.

Por conta dos escândalos, a Conmebol rompeu contrato em outubro com a Datisa. A empre-sa, uma joint-venture formada por Traffic, Full Play e Torneos, era a

responsável pela gestão comer-cial do torneio. Às pressas, foram contra-tadas a SUM (Sports United Marketing), braço comercial da MLS (Major League Soccer) e a IMG, para atrair patrocina-dores e negociar contratos de TV.

Em pouco tempo, as agências fecharam com 14 empresas: AB Inbev, Coca-Cola, Comex, Delta Airlines, Sprint, State Farm, Ford, P&G, Makita, MasterCard, Nike, Samsung, TAG Heuer e Total.

“Esta iniciativa da Ford, num momento especial do esporte, é um motivo de orgulho para a marca e todos os seus colabora-dores, especialmente das Amé-ricas. A Ford está entusiasmada

em apoiar o futebol, com milhões de fãs e muita tradição multicul-tural”, disse David Rodriguez, ge-rente de marketing da Ford, uma das últimas empresas a serem anunciadas como apoiadoras da competição, no mês passado.

Com esses apoiadores, a Copa América do Centenário irá pagar R$ 77,67 milhões às 16 seleções participantes do torneio, a maior premiação já dada em cem anos.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Copa América Centenário estreia

turbinada por 14 patrocínios

O Twitter terá algumas ações para a Copa Amé-rica. A rede social terá “emojis” com as bandeiras dos países participantes. Quem escrever “#Fe-chadosComASeleção” ou “#VamosBrasil”, por exemplo, terá a bandeira brasileira na mensagem.

Para as transmissões, a empresa fechou uma parceria com o Sportv para ter interações e

vo-tações que apareceram ao vivo na emissora, que transmite com exclusividade toda a competição.

Na plataforma Moments, recém-criada pelo Twitter, a promessa é de poder acompanhar a seleção brasileira por meio da rede social com as melhores mensagens, imagens e brincadeiras que acontecem durante as partidas do time nacional.

Referências

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