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DIREITO CIVIL 4. Conteúdo digitado e baseado das aulas do Prof. Emerson Alexandre Molina Rodrigues

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Academic year: 2021

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DIREITO CIVIL 4

Conteúdo digitado e baseado das aulas do Prof. Emerson Alexandre Molina Rodrigues

Obs.: Apesar das anotações serem feitas das aulas dadas pelo Professor, todo o conteúdo é de total responsabilidade minha, ou seja, se houve algum equívoco, algo desatualizado, alguma falha, foi engano e erro da minha parte. Peço que entrem em contato comigo para ser consertado/atualizado o erro.

Obrigado e bom estudo!!

E-mail: emersom.rodrigues@prof.uniso.br

Na Parte Geral estudamos:

Pessoa

Bem

Atos Jurídicos

o Atos Jurídicos “lato sensu” o Aquisição e Extinção o Negócios jurídicos

 Ato ilícito  Contratos

No Direito das Obrigações nós estudamos a obrigação entre as pessoas

No Direito Contratual ou Contratos em espécie nós estudamos o vínculo das obrigações estipuladas entre pessoas

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Direitos das Coisas ou Direitos Reais

TEORIAS

Teorias que explicam os Direitos Reais em que quebram os paradigmas que existem o sujeito ativo e o sujeito passivo:

Teoria Realista – Para esta teoria o Direito Real possui como elementos essenciais sujeito ativo, a coisa e a inflexão do sujeito sobre a coisa. É portanto um poder absoluto.

Entende que a natureza jurídica do direito real corresponde a inflexão somente do homem com a coisa, não existiria para ela sujeito passivo.

Essa teoria é mais aceita pelo nosso ordenamento jurídico

Teoria Personalista – Para esta teoria a relação criada pelo Direito Real possui como elementos essenciais o sujeito ativo, a coisa e o sujeito passivo seria todas as demais pessoas.

PRINCÍPIOS

Princípios que caracterizam os Direito Reais:

1) Princípio do Absolutismo – O Direito Real é oponível erga omnes (em face de todos),

enquanto que o Direito Pessoal é oponível a um sujeito passível determinado (o devedor). Eles podem ser evocados contra qualquer pessoa.

2) Princípio da Publicidade – Os Direitos Reais somente se adquirem após o registro no Registro de Imóveis, se se tratar de coisa imóvel e com a tradição, se se tratar de coisa

móvel.

3) Princípio da Tipicidade – Os Direito Reais são números clausus, ou seja, somente aqueles que a Lei especificar. Ao contrário dos Direitos Pessoais, onde prevalece a autonomia da vontade. Portanto Direitos Reais são somente aqueles que a Lei especificar (art. 1225 do CC). 4) Princípio da Sequela – Prerrogativa de obter, perseguir a coisa em poder de quem quer que

ela esteja. O detendo do Direito Real tem o direito de perseguir a coisa aonde quer que ela esteja e com quem ela esteja.

5) Princípio da Especialidade – O objeto do Direito Real é sempre determinado, ex. Comprar

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6) Princípio da Atualidade – O Direito Real exige a existência atual da coisa, enquanto que o

Direito Pessoal é compatível com a futuridade, Ex. o meu cachorro morreu, logo não é mais meu

7) Princípio da Exclusividade – Não podem existir dois Direitos Reais contraditórios sobre a

mesma coisa.

8) Usucapião – Alguns Direitos Reais adquirem-se pela usucapião, já os Direitos de Créditos

extinguem-se pela prescrição extintiva. Ex.: A propriedade não se perde pelo não uso, mas sim por outra pessoa estar usando-a algum tempo.

9) Princípio da Preferência – Os Direitos Reais gozam de preferência no rateio (divisão) entre

dois credores diversos de um mesmo devedor.

10) Posse – Os Direitos Reais são passíveis de posse, ao contrário dos Direitos Pessoais

CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS REAIS

1. Direitos Reais sobre coisa própria (a propriedade): É o Direito Real pleno, é mais completo. 2. Direitos Reais sobre coisa alheia: Subdividem em:

a) Direitos Reais sobre coisa alheia de fruição: Usufruto, uso, habitação, servidões, a

concessão especial para fins de moradia; Vincula uma pessoa a uma coisa, mas esta coisa está em garantia de algo.

b) Direito Reais sobre coisa alheia de garantia: Penhor, hipoteca, anticrese, direito do

promitente comprador de imóvel

DA POSSE

Cronograma do estudo da Posse:

TEORIAS

TERMINOLOGIAS

CLASSIFICAÇÃO

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Natureza Jurídica – Posse é um Fato ou Direito?

É uma situação de fato que gera um direito, podemos dizer que é um Direito Especial que estuda dentro dos Direitos das Coisas mas não é um Direito Real.

Elementos constitutivos – “corpus” = apreensão física, contato material com a coisa, “animus” =

intenção de ter a coisa como sua.

TEORIAS DE SAVIGNY E IHERING SOBRE A POSSE:

A Teoria adotada pelo Código Civil foi a de IHERING – arts. 1198, 1208.

Fato é uma transcrição linguística de um acontecimento

Para Ihering é um Direito, para Savigny é um Fato. Como não está descrito no rol taxativo do 1225 CC, mas está inserido dentro dos direitos reais, a maioria da doutrina, a considera um fato que

acarreta ou gera direitos, portanto, uma categoria jurídica própria, especial, “sui generis”. É possível haver posse de direitos pessoais?

TERMINOLOGIAS

a) “Jus possidendi” (direito de possuir): é a faculdade de possuir com base em uma situação jurídica preexistente (Ex. proprietário, locatário, usufrutuário, etc.).

b) “Jus possessionis”: é a faculdade de possuir com base na mera relação de fato, sem necessidade de título preexistente (Ex. aquele que cultiva terra abandonada sem relação jurídica ou título que lhe justifique a posse).

SAVIGNY

• TEORIA SUBJETIVA

• Para que haja a posse há

a necessidade de estar

presentes os elementos

“corpus”(contato físico) +

“animus”(intenção de ter

a coisa para si, como

proprietário)

IHERING

• TEORIA OBJETIVA

• Para haver posse basta a

presença do “corpus” +

ausência de obstáculo

legal para a aquisição da

posse.

(5)

CLASSIFICAÇÃO DA POSSE:

Posse Justa e Posse Injusta (art. 1200 CC): Posse Justa é aquela não marcada pelos vícios da violência, clandestinidade e precariedade (“nec vi”, “nec clan”, “nec precário”), Posse Injusta é aquela em que estão presentes tais vícios.

Posse de Boa e Má-fé: Boa Fé tem aquele que ignora os vícios da posse (art. 1201 CC) ou os obstáculos para a aquisição da coisa, Má Fé tem aquele que conhece tais obstáculos, ou seja, que tem consciência da ilegitimidade do seu direito.

Posse “ad interdicta” e “ad usucapionem”: Para a posse “ad interdicta” basta a demonstração dos elementos “corpus” e “animus”, ou “corpus” e ausência de impedimento

legal para aquisição da posse. É a que se invoca para obtenção os interditos (ações

possessórias). Para a posse “ad usucapionem” exige-se posse com requisitos especiais (tempo mínimo, “animus domini”, posse pacífica, etc.). É a que invoca para a obtenção da usucapião

Posse Direita e Posse Indireta (art. 1197 CC): Posse Direita ocorre quando todos os elementos da posse “corpus” e “animus” encontram-se reunidos na mesma pessoa; Posse

Indireta ocorre quando há cessão dos poderes diretos fáticos sobre a coisa (sempre via relação

jurídica). A divisão da posse é qualitativa

Composse (art. 1199 CC): Em princípio, a posse de uma pessoa anula a de outra (exclusividade).

Porém, por convenção ou título hereditário, pode-se instituir condomínio e, dessa forma, pode haver também a composse, uma vez que a posse é o sinal exterior da propriedade.

A composse não se fraciona em partes certas, mas tão somente em partes ideais. Assim, perante terceiros, cada um dos copossuidores procedem como se fossem um único e a todos são assegurados a utilização da coisa. A divisão da posse é quantitativa.

AQUISIÇÃO DA POSSE (art. 1204/1205 CC)

Seguindo a doutrina de Ihering, para verificar se alguém adquiriu a posse, basta contatar se ocorre uma situação de “corpus”, mais a ausência de obstáculo legal para aquisição da posse. Mas o Código, preferiu descriminar os modos de aquisição da posse como sendo:

I. Modos de aquisição originária

a. Apreensão: Por ato unilateral, sem qualquer ligação ou consentimento do possuidor anterior, ou seja, não há transmissão de posse anterior. (Ex. Peixes adquiridos pelo pescador)

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b. Exercício do Direito: Objetivando a utilização ou função da coisa, ou seja, não basta a mera aptidão abstrata. A posse do direito se adquire pelo seu exercício

c. Disposição do Direito: Quem dispõe de algo, exterioriza a sua posse (Ex. Dar em comodato de outrem, revela que a pessoa adquiriu a posse, posto que a desfrutava).

II. Aquisição Derivada ou Bilateral

Quando existe nexo de causalidade entre a posse anterior e a atual, pode ser:

a. Por Tradição: Real (entrega efetiva da coisa) ou simbólica (Ex. entrega das chaves) b. Pelo Constituto Possessório: Onde o alienante conserva a coisa em seu poder, mas

sob outro título (Ex. Vende o imóvel, mas continua na posse como inquilino)

c. Por Sucessão Hereditária: Pelo qual o herdeiro recebe a posse automaticamente, no exato momento da morte do seu antecessor morto, mesmo que não haja apreensão (art. 1784 CC).

Na aquisição por “causa mortis” ou “sucessio possessionis” e à título universal, o

possuidor recebe a posse com todos os réus, vícios e qualidades. O herdeiro simplesmente fica no lugar do morto.

Na aquisição por ato “inter vivos” e a título singular (acessio possessionis) o adquirente

recebe nova posse, podendo juntar ou não à do seu antecessor (art. 1207 CC) para efeito da usucapião, mas, neste caso, assume os riscos da posse anterior.

EFEITOS DA POSSE (art. 1210/1222 CC)

a) Conduz a usucapião: pois essa decorre da posse prolongada, sendo assim a propriedade não é perdida pelo não uso, mas sim pelo uso, desta forma a posse prolongada conduz a usucapião b) Percepção dos frutos: Frutos são riquezas/utilidades que a coisa produz sem que haja

alteração de sua substância (art. 95 CC); Podem ser:

a. Naturais – São os que se renovam por força orgânica da própria natureza; Ex. Laranjas, peras, tomates, ovos, leite etc.

b. Industriais – São os devidos à atuação do homem sobre a natureza como a produção de uma fábrica. Ex. Indústria, fábrica.

c. Civis – São as rendas provenientes da utilização de coisa frutífera, como juros e alugueis.

Os frutos ainda podem ser:

d. Pendentes – Quando ainda unidos à arvore que os produziu tanto pelos ramos quanto pelas raízes. Depois de colhidos denominam-se percebidos. Armazenados ou acondicionados para venda são estantes. Os que deveriam ter sido, mas ainda não foram colhidos, chamam-se percipiendos. Consumidos são os que já foram utilizados.

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O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos (art. 1214 CC),

Com a citação inicial, a boa-fé transmuda-se para má-fé.

O art. 1214 CC impõe a restituição dos frutos pendentes, bem como dos colhidos por antecipação, a partir do instante que cessa a boa-fé. Contudo, permite-se o direito de

deduzir as despesas da produção e custeio.

Com relação ao momento da colheita dos frutos naturais, industriais e civis, segue-se a regra do art. 1215 CC.

Finalmente, no art. 1216 CC, dispõe que o possuidor de má-fé responde por todos os frutos percebidos e estantes, bem como os que, por culpa sua, deixou de perceber desde o momento em que constituiu a má-fé. Tem direito, contudo, às despesas de produção e custeio.

c) Presunção “juris tantum” de propriedade: Significa que admite prova em contrário, diferente de juris et juris, que não admite prova em contrário, sendo absoluta. Ex. Determinado objeto está na minha mão, presume-se que ele está sob a minha posse e também é de propriedade minha, entretanto esse objeto pode estar sob a minha posse, porém sendo de propriedade de outro, por isso a posse é juris tantum, admite prova em contrário.

TUTELA DA POSSE

a) Autotutela (art. 1210 §1º CC)

Só pode ser exercida pessoalmente e de forma proporcional à agressão. É a legítima defesa

da posse enquanto estiver ocorrendo a turbação e o desforço imediato, quando o possuidor

sofre esbulho e, já tendo perdido a posse, a retoma ainda no calor dos acontecimentos. b) Ações possessórias (art. 1210 a 1229 CC c.c art. 920 a 933 CPC)

São meios defensivos previstos na lei para resolver a situação originada do rompimento antijurídico da relação estabelecida pelo poder do homem sobre a coisa sem a necessidade de se debater sobre a propriedade.

Ações Possessórias em sentido estrito:

 Reintegração de posse (art. 1210 CC c.c art. 926 CPC) – Visa Restaurar a posse desfeita pelo esbulho. O esbulhado perde a posse

 Manutenção da posse (art. 1210 CC c.c art. 926 CPC) – Visa impedir o desapossamento que ainda não ocorreu, mas que já atos turbativos (dificulta ou embaraça o exercício)

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 Interdito Proibitório (art. 1210 CC c.c art. 932 CPC) – Tem caráter preventivo e visa impedir que o esbulho e a turbação comecem. Pode ser usado preceito cominatório.

Caráter dúplice das ações possessórias: Qualquer dos litigantes pode assumir a posição

de autor ou réu. Portanto, é lícito ao réu, pleitear seu direito e reclamar perdas e danos na própria contestação (Art. 922 CPC).

Princípio da Fungibilidade da ação possessória é o caso de não saber com qual

modalidade de ação possessória entrar, sendo assim usa esse princípio para o Juiz irá adequar a modalidade será usada (art. 920 CPC).

Ritos das Ações Possessórias

Em princípio, seguem o rito ordinário. Se o esbulho datar de menos do que um ano e um dia, cabe liminar (ação de força nova).

Se datar de mais de um ano e um dia não cabe liminar (ação de força velha). O prazo de ano e dia conta-se a partir da consumação do esbulho ou turbação (quando não há mais resistência do possuidor)

Foro Competente: É o da situação do imóvel (art. 95 CPC). A jurisprudência tem entendido

ser aplicável o foro de eleição no caso da reintegração de posse ser consequência da resolução do contrato.

Outras ações consideradas possessórias

Tem natureza possessória para defender a posse

a) Nunciação de obra nova (art. 934/940 CPC): Visa impedir (embargar) edificação ou obra

no imóvel vizinho que cause prejuízo ou que estejam em desacordo com normas administrativas. O pedido, nesta ação versa sobre:

1) Embargo liminar da obra

2) Cumulação de cominação de pena em caso de descumprimento 3) Cumulação com ação demolitória

4) Perdas e danos

b) Embargos de terceiro (art. 1046 a 1054 CPC): Se a ofensa à posse (turbação ou esbulho)

decorrer ato judicial (penhora, arresto, etc.), o remédio adequado são os embargos de terceiro.

Requisitos:

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2) Existência de processo judicial no qual o embargante não seja parte 3) A concretização de turbação ou esbulho por ato judicial

c) Imissão de posse: Embora sem previsão legal no Código Civil e Código de Processo Civil,

é admitida no rito ordinário. Visa entregar a posse a quem nunca a teve, permitindo a quem adquiriu um bem e tem a posse jurídica ou de direito, passe a ter também a posse de fato.

QUESTÕES PARA A 1ª PROVA

1) Diferencie, em termos jurídicos coisa de bem 2) Do que trata a disciplina dos Direitos Reais? 3) Qual a natureza jurídica dos Direito Reais?

4) Quais são as características dos Direitos Reais? Explique cada uma delas.

5) Quais são os Direitos Reais sobre a coisa própria? Quais são os Direitos reais sobre coisa

alheia?

6) Defina posse, explicando os seus elementos constitutivos 7) Quais são as teorias existentes acerca da posse?

8) O que é posse de fâmula?

9) Explique as expressões: “jus possidendi” e “jus possessionis”. 10) Qual a natureza jurídica da posse?

11) Como se classifica a posse? Explique cada uma delas (Posse justa e injusta; Posse de boa ou

má fé; Posse ad interdicta e posse ad usucapionem; Posse direta e indireta)

12) O que vem a ser composse? É possível o fracionamento da posse em partes certas? 13) Diferencie composse de posse direta e indireta

14) Quais são os modos de aquisição originária da posse? 15) Quais são as formas derivadas ou bilateral da posse?

16) Quanto aos efeitos há alguma distinção entre a aquisição da posse por ato “inter vivos” e “causa mortis”?

17) Quem pode adquirir a posse?

18) Quais são as formas de perda da posse? 19) Quais são os efeitos da posse?

20) Explique a sistemática adotada pelo art. 1214 e 1216 do CC 21) Quais são as forma de tutela da posse?

22) Quais são as ações possessórias em sentido estrito? Explique-as.

23) Cite outras ações consideradas, também, de natureza possessória, explicando-as. 24) Diferencie a ação de força nova da ação de fora velha

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26) Aponte o remédio possessório adequado para cada uma das situações abaixo:

a. Ticio, sitiante é informado por seu vizinho Jeca que irá alterar a cerca divisória de suas

propriedades.

b. Ticio adquire um imóvel em um leilão da Caixa Econômica Federal. Após a formalização

da compra, há a recusa de desocupação por parte do antigo adquirente que não honrou com as prestações.

c. Por intermédio de um contrato de compromisso irretratável de compra e venda, Zito

adquiriu um imóvel de Osmarina, em várias prestações. Referido contrato ainda não foi a registro porque somente após o pagamento da última prestação seria outorgada a escritura definitiva. Ocorre que, Josfodaldo, que é credor de Osmarina executa o seu crédito e a penhora recai sobre o referido imóvel.

d. Os empregados da empresa Joia decidem em seu respectivo sindicato que entrarão em

greve e farão manifestações na frente da empresa com o intuito de não permitir que outros empregados ali ingressem.

e. Os funcionários da empresa Joia Ltda. invadem a empresa mas permitem que seus

representantes legais e proprietários circulem pela fábrica

f. Joaquim, sitiante, está com receio que o seu imóvel seja invadido, pois membros do

movimento dos Sem-terra estão montando barracas próximo a linha divisória de seu terreno que e já houveram outras invasões nas redondezas

27) Juca ocupa uma casa de veraneio julgando tratar-se de um imóvel abandonado. Zeca

proprietário de tal imóvel ingressa com ação de reintegração de posse visando a retomada de seu imóvel, obtendo a respectiva liminar de reintegração. Juca foi citado de tal ação e sente-se prejudicado uma vez que no interior daquele imóvel há diversos bens de sua propriedade. Diante de tal situação, em sede de contestação, Juca poderá demandar as perdas e danos pretendidas?

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PROPRIEDADE

É o Direito que toda pessoa física ou jurídica tem, dentro dos limites normativos de usar, gozar e dispor de um bem, corpóreo ou incorpóreo, bem como de reivindicá-lo de quem quer que injustamente o detenha.

É o Direito Real MAIS AMPLO E DE MAIOR CONTEÚDO

Art. 1228 CC:

“O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito

de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha”.

A noção de direito de propriedade tem sido modificada ao longo do tempo, antigamente o direito de propriedade era muito absoluto, ao passar dos anos o direito de propriedade foi relativizando. Podemos levar em consideração as Gerações do Direito, sendo que a 1ª geração garantia a propriedade absoluta ao indivíduo, na 2ª geração o Estado, para defesa da sociedade retirou a propriedade dos indivíduos, na 3ª geração viu-se que a humanidade é autodestrutiva, desta forma o direito de propriedade perdeu o caráter absoluto em prol do direito social.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

Jus utendi: É a prerrogativa de tirar do bem todos os serviços que ele pode prestar, sem que haja alteração em sua substância; Direito de Usar.

Jus fruendi: É o direito de perceber os frutos e de utilizar os produtos da coisa; Direito de Fruir. Jus abutendi ou disponendi: É o direito de poder dispor da coisa ou o poder de aliená-la a título gratuito ou oneroso, abrangendo também o poder de consumi-la e o poder de gravá-la de ônus ou submetê-la ao serviço de outrem. Direito de Dispor.

Reinvidicatio: É o poder que tem o proprietário de mover ação para obter o bem de quem quer que injustamente o detenha; Direito de Reivindicar.

CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE

a) Caráter absoluto: Devido à sua oponibilidade “erga omnes”, pelo fato de ser o mais completo dos direitos reais e de que o seu titular pode desfrutar do bem como quiser,

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sujeitando-se apenas às limitações legais impostas em razão do interesse público ou da coexistência do direito de propriedade de outros titulares (art. 1231 CC).

b) Caráter exclusivo: Em razão do princípio de que uma coisa não pode pertencer com exclusividade e simultaneamente a duas ou mais pessoas. O Condomínio é a propriedade

dividida em partes ideais, sendo assim o condomínio não exclui o caráter exclusivo.

c) Caráter perpétuo: O domínio subsiste independentemente do exercício, enquanto não

sobrevier causa extintiva legal ou oriunda da própria vontade do titular. O Direito de

propriedade não se perde pelo não uso;

d) Caráter elástico: A propriedade pode ser distendida ou contraída no seu exercício,

conforme se lhe adicionem ou subtraiam poderes destacáveis.

FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE – Art. 5º, XXIII CF, c.c art. 1228 §§ 1º e 2º CC

Desloca-se o foco do individualismo e do absolutismo para consolidar o interesse social. A propriedade cumpre a sua função social quando respeita a riqueza do desenvolvimento social, ao meio ambiente e cumpre as legislações

Valores perseguidos, além do interesse individual:

Coletividade

Meio Ambiente – Ecologicamente equilibrado o Fauna

o Flora

o Patrimônio Histórico o Água

o Ar

Utilização da propriedade em prol do desenvolvimento da riqueza social

ESPÉCIES DE PROPRIEDADE

a) Quanto à Extensão do Direito do Titular

1. Propriedade Plena: Quando todos os elementos constitutivos se acham reunidos na

pessoa do proprietário. Art. 1231 CC.

2. Propriedade Restrita: Quando se desmembram um ou alguns dos seus poderes, que

passam a ser de outrem. Ex.: Hipoteca, penhor.

b) Quanto a perpetuidade do domínio

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2. Propriedade Resolúvel: É a que encontra no seu próprio título constitutivo uma razão

de sua extinção, ou seja, as próprias partes estabelecem uma condição resolutiva, tem um prazo limitado para extinguir o domínio da propriedade.

SUJEITOS DA PROPRIEDADE – Qualquer pessoa física ou jurídica. Estrangeiro depende de autorização do INCRA para comprar imóvel rural acima de determinada dimensão (Lei 5709/71). Ascendente, não pode vender a descendentes sem autorização dos demais.

EXTENSÃO DA PROPRIEDADE – A propriedade se estende na vertical, tanto para o subsolo ou para

o céu, na proporção da necessidade, até onde tenha interesse e utilidade.

Entretanto os as jazidas e demais recursos minerais e potenciais de energia hidráulica NÃO

pertencem ao proprietário, mas sim a UNIÃO.

O Código do ar proíbe construções que embaracem o tráfego aéreo.

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL – Somente se adquire com o Registro no Cartório de Registro de Imóveis (art. 1245 CC). A lei 6015/73 regulamenta o registro de imóveis.

Principais princípios que regem o registro de imóveis:

a) Publicidade: Presume-se que o registro torna conhecido todos os fatos nele constantes. b) Inscrição: A transmissão e constituição de direitos reais sobre imóveis somente se dão com o

registro. Antes é mero direito pessoal de crédito ou obrigação de fazer.

c) Fé Pública: Presume-se pertencer o direito real à pessoa cujo nome está o registro (art. 1245,

§1º CC)

d) Da Prioridade: Em um concurso de direitos reais sobre imóveis, a classificação é feita por

ordem cronológica do seu aparecimento. A prioridade se dá com a apresentação do título ao registrador e não com o registro.

e) Continuidade: Com relação a cada imóvel, deve haver uma cadeia de titularidades, sendo em

regra vintenária (20 anos).

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL PELA ACESSÃO (art. 1248/1257 CC)

a) Formação de ilhas: Em rios navegáveis são públicas em rios não navegáveis são particulares.

As particulares são atribuídas aos proprietários ribeirinhos na proporção de suas testadas (a distância da lateral do terreno até o meio do rio). Se estiver no meio do rio, a ilha pertencerá aos proprietários ribeirinhos a partir do eixo do rio. Se for formada a ilha pelo desdobramento de novo braço de rio, pertence aos proprietários dos terrenos às custas dos quais se formaram (art. 24 Código Águas).

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b) Aluvião: São acréscimos, os depósitos e os aterros naturais que o rio anexa vagarosamente

às margens de modo sucessível e imperceptível. Pertence aos proprietários dos imóveis ribeirinhos, salvo se for águas públicas.

c) Avulsão: É a desagregação violenta de uma porção de imóvel para se juntar a outro. No

prazo de UM ANO o proprietário que sofre a avulsão pode reclamar do que recebeu a remoção da coisa ou indenização.

d) Álveo abandonado: Álveo significa o leito do rio. Se for particular o rio, o direito dos

proprietários ribeirinhos vai até o meio do eixo do rio, de acordo com suas testadas.

e) Construção de obras ou plantações (art. 1253/1257 CC)

Presunção: Todas as construções/plantações foram feitas pelo proprietário

1) Semeadura, plantação ou construção em terreno próprio com material alheio (art. 1254 CC): Quem planou/construiu fica com o material, mas fica obrigado a pagar o respectivo valor. Se agiu de má-fé, responde, também por perdas e danos.

2) Semeadura, plantação ou construção em terreno alheio com material próprio (art. 1255 CC): Quem plantou/construiu, perde o material em proveito do proprietário do solo. Se procedeu de boa-fé, tem direito à indenização.

 EXCEÇÃO: Se o valor da construção ou plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que plantou ou construiu de boa-fé, pode adquirir a propriedade do solo, mediante pagamento de indenização (judicialmente fixada, se não houver acordo – art. 1255, § único CC).

 ATENÇÃO: Se houve má-fé de ambas as partes, o proprietário do terreno fica com as sementes/construções, mas indeniza o valor das acessões.

f) Construção feita parcialmente em solo alheio (art. 1258/1259 CC)

o Se a invasão for em parte não superior à 20ª parte do solo alheio, o construtor adquire a propriedade do solo invadido desde que:

 Esteja de boa-fé

 O valor da construção seja maior do que o valor da parte do solo invadido

 Indenize o proprietário do solo pelo valor da área invadida e pela desvalorização da área remanescente

o Se a área invadida não for superior à 20ª parte (5%) do solo alheio e o construtor agiu de má-fé, terá de demolir o que construiu. Se não for possível a demolição o que construiu (Ex. comprometer a estrutura do prédio, o construtor (de má-fé) terá direito de adquirir a parte invadida desde que pague o valor equivalente a 10 vezes o valor que deveria pagar se estivesse de boa-fé.

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o Se a área invadida for superior a 20ª parte (5%) do solo invadido, o invasor de boa-fé

terá direito de adquirir a propriedade do solo invadido desde que pague indenização que englobe:

 Valor que a invasão acrescer à construção  Valor da área invadida

 Valor correspondente à desvalorização da área invadida.

o Se, a invasão for de área superior à 20ª parte (5%) da área invadida e o invasor agiu de má-fé, não se confere o direito de aquisição do solo invadido, devendo o invasor demolir o que construiu no solo alheio, além de pagar em dobro as perdas e danos que foram apuradas.

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL PELA USUCAPIÃO

É também denominada de prescrição aquisitiva porque concorrem para a aquisição da propriedade, a inércia do titular e o tempo de posse.

Considerações gerais:

a) Requisitos pessoais: O usucapiente deve ser pessoa (natural) capaz, incapazes devem ser

representados. Relativamente incapazes podem por ato próprio adquirir a posse e mantê-la pelo tempo necessário à usucapião.

 Já, se o proprietário for incapaz, o prazo não flui em seu desfavor. Se o prazo para usucapião já se iniciou, ficará suspenso até que o proprietário complete 16 anos. (Art. 198, I e 1244 CC)

 Pessoa jurídica só pode adquirir por usucapião se exercer a posse e a modalidade da usucapião pretendida não exija como requisito a moradia.

Pessoa jurídica pode ser ré.

Bens públicos não podem ser usucapidos (Art. 120 CC e art. 191 § único CF)

É possível que no condomínio comum haja usucapião, pedindo a parte fracionada dos outros condôminos, entretanto no condomínio edilício não é possível

b) Requisitos reais

Coisa Hábil (“res habilis”) e no comércio (“rescommercio”) – Só é possível pedir usucapião de Bens móveis e imóveis. Ex.: Não é possível usucapir o ar.

OBS.: Não comportam usucapião bem de absolutamente incapazes e os bens nas

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Bens públicos não podem ser usucapidos

Ex.: No caso de uma pessoa estar morando em uma casa há dois anos, e a proprietária

do imóvel falece, passando a propriedade para um herdeiro absolutamente incapaz, o prazo de contagem para a usucapião suspende, e somente irá voltar quando completar 16 anos, tornando-se relativamente incapaz.

c) Requisitos formais: Posse e tempo são os elementos essenciais para a Usucapião

 A posse deve ser mansa, pacífica, contínua e com ânimo de proprietário “animus

domini”.

Contínua é a que não sofreu interrupção, transcorrendo no tempo, sem intervalo. Posse mansa, pacífica e tranquila é aquela da qual não houve, por parte do

proprietário qualquer contestação

Justo título é aquele potencialmente hábil para a transferência de domínio. A doutrina

tradicional exige o registro. A jurisprudência moderna o dispensa

Boa fé é a crença do possuidor de que a coisa realmente lhe pertença

(17)

USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA - Art. 1238

É a modalidade de Usucapião que exige menos requisitos para a sua concessão, pois é também a que exige mais prazo. Há duas modalidades de usucapião extraordinária:

1ª MODALIDADE (CAPUT)

Requisitos:

2ª MODALIDADE (PARÁGRAFO ÚNICO)

Requisitos:

OBS.: Estas 2 modalidades de usucapião independem de boa-fé e de título.

OBS.²: Observe que quanto mais tempo menos requisitos são exigidos.

ANIMUS DOMINI

POSSE PÚBLICA

POSSE MANSA, PACÍFICA e CONTÍNUA

15 ANOS

ANIMUS DOMINI

POSSE PÚBLICA

POSSE MANSA, PACÍFICA e CONTÍNUA

10 ANOS

Usucapiente residir no imóvel ou nele fizer obras

(melhorias de caráter produtivo, ex.: Loja)

(18)

USUCAPIÃO ORDINÁRIA (art. 1242 CC)

Requisitos:

OBS.: O PRAZO SERÁ DE 5 ANOS:

No caso de ter adquirido com base no registro constante no respectivo cartório e ter

cancelado posteriormente, e;

 Os possuidores estiverem estabelecidos no imóvel (morando) ou tiver realizado

investimento de interesse social e econômico

Relembrando:

Justo título: Traduz-se em documento em que o possuidor acredite que a coisa lhe pertence, mas,

na realidade, é portador de um documento viciado, cujo defeito o impede de adquirir legitimamente a coisa.

A boa-fé é a decorrência do fato do possuidor desconhecer que prejudica o direito alheio. Impõe como expressão de um estado psicológico, subjetivo, no qual o possuidor ignora a ilegitimidade de sua situação jurídica

ANIMUS DOMINI

POSSE PÚBLICA

POSSE MANSA, PACÍFICA e CONTÍNUA

10 ANOS

(19)

USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL (PRO LABORE) – (art. 191 CF c.c 1239 CC)

Veio pela CF como uma parte política de reforma agrária.

Requisitos: SÓ VALE PARA PESSOA FÍSICA

OBS.: Observe que para essa modalidade NÃO é exigido justo título e nem boa-fé

OBS.²: Caso o possuidor tenha posse de uma área de 90 HECTARES, ele poderá entrar com

Usucapião Especial Rural apenas sob 50 hectares desta área, e posteriormente entrar com uma

outra ação, que não seja Usucapião Especial Rural, para adquirir o restante da área.

USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA

(art. 183 CF, art. 1240 CC e arts. 9 a 14 da Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade)) Essa modalidade de usucapião tem a ideia das pessoas carentes ter moradia

Requisitos:

ANIMUS DOMINI

POSSE MANSA, PACÍFICA e CONTÍNUA

05 ANOS

ÁREA EM ZONA RURAL NAO SUPERIOR A 50 HECTARES

MORADIA DO POSSUIDOR E SUA FAMÍLIA, TORNANDO A ÁREA PRODUTIVA

NAO SER PROPRIETÁRIO DE OUTRO IMÓVEL URBANO OU RURAL

ANIMUS DOMINI

POSSE MANSA, PACÍFICA, CONTÍNUA e PÚBLICA

05 ANOS

ÁREA URBANA NAO SUPERIOR A 250M²

MORADIA DO POSSUIDOR E SUA FAMÍLIA

NAO SER PROPRIETÁRIO DE OUTRO IMÓVEL URBANO OU RURAL

SÓ PODE SER REQUERIDO UMA VEZ

(20)

USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA COLETIVA (art. Art. 10 da Lei 10.257/2001)

Requisitos: Os mesmos exigidos para a usucapião especial urbana mais:

OBS.: Cria-se uma espécie de condomínio especial coletivo.

Na sentença que a reconhecer, o Juiz deve designar as frações ideais de cada um dos copossuidores.

O condomínio assim formado é uno e indivisível, mas os copossuidores (condôminos) podem dissolvê-lo mediante deliberação de, pelo menos, 2/3 dos condôminos.

As duas espécies de usucapião especial urbanas podem ser alegadas em matéria de ação ou de defesa (exceção).

ANIMUS DOMINI

POSSE MANSA, PACÍFICA, CONTÍNUA e PÚBLICA

05 ANOS

ÁREA URBANA SUPERIOR A 250M²

MORADIA DO POSSUIDOR E SUA FAMÍLIA

NAO SER PROPRIETÁRIO DE OUTRO IMÓVEL URBANO OU RURAL

SÓ PODE SER REQUERIDO UMA VEZ

Ocupação para moradia por população de

baixa renda – exige uma aglomeração de

ocupantes

Não ser possível individualizar a área ocupada

por cada um

Não serem os copossuidores proprietários de

outro imóvel urbano ou rural

(21)

Questões importantes

A sentença de matéria de defesa da usucapião especial de imóvel urbano irá valer para reconhecer como título para registro no cartório de registro de imóvel. Sendo assim a Lei se omite e não prevê isso, no qual traz um problema, pois o processo da declaração de usucapião deve ter o croqui da área, a citação dos confrontantes, e outros requisitos essenciais, no qual na defesa da ação de usucapião especial de imóvel não é necessário esses requisitos (art.13 da Lei 10.257/01)

A área de 250 m² pode ser tanto de terreno quanto de construção, entretanto se o terreno for de 300 m² e a construção de 250 m², não será possível a usucapião especial urbana.

Para a usucapião especial não é possível pedir uma fração de 250 m² do terreno, e deixar de lado a outra parte.

Outra questão que pode entrar em conflito com a Lei do Estatuto da Cidade é no caso de usucapião especial urbana coletiva, sendo que em uma determinada área ocupam 20 pessoas, mas se dividir a área total do terreno pela quantidade de pessoas, a porção ideal para cada um ultrapassa de 250 m², porém cada um ocupa somente 250 m², tendo uma parte vazia. Neste caso deve ser observado isso para que possa ser possível a usucapião.

AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL

Modos de adquirir a propriedade móvel: Usucapião, Ocupação, Achado do Tesouro, Tradição,

Especificação, Confusão, Comistão e Adjunção.

USUCAPIÃO

USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA (art. 1261 CC)

Requisitos:

1) Posse “cum animus domini” 2) Mansa, contínua e pacífica 3) 5 anos

(22)

USUCAPIÃO ORDINÁRIA (art. 1260 CC)

Requisitos:

1) Posse “cum animus domini” 2) Mansa, contínua e pacífica 3) 3 anos

4) Justo título (expresso em qualquer documento que indique a transmissão da posse, mas que

não seja idôneo para transferir a propriedade

5) Boa-fé, representada pela convicção de que a possui legitimamente, embora isso não

corresponda a verdade

OCUPAÇÃO

É uma modalidade de aquisição da propriedade móvel por quem tomar posse, apreender coisa sem dono, com o objetivo de torna-la sua

Pressupostos para que a coisa seja considerada abandonada:

a) Pressuposto objetivo ou derreição, que se evidencia pelo abandono material da coisa b) Pressuposto subjetivo, traduzido na vontade de não se ter mais a coisa como sua

É considerada forma de aquisição originária da propriedade pois não há transmissão de um proprietário a outro.

Apreensão da “res nullius”, é outra modalidade de aquisição, pois não tem proprietário, ex.: pegar peixe em um rio. (coisa que nunca teve dono)

Apreensão da “res derelicta” teve dono mas foi abandonada, o dono quis abandonar a matéria, teve a intenção; essas duas modalidades são passíveis de ocupação.

Questões para fixar melhor a matéria:

1) Tício adquiriu uma geladeira de Mévio que lhe forneceu um recibo pelo pagamento em 16 de

abril de 2011. Ocorre que na data de hoje, 15 de abril de 2014, Joaquim, procura Tício provando ser o proprietário da geladeira e a exigindo de volta. Na hipótese apresentada é possível a alegação de usucapião? Fundamente.

Resposta: Não será possível usucapir, pois em se tratando de usucapião de propriedade móvel

requisita-se no mínimo 3 anos de posse mansa, pacífica e contínua com justo título, boa-fé e

(23)

2) Cardoso, consta como titular de uma linha telefônica desde 1980. Ocorre que o mesmo faleceu

em 1992, sendo a respectiva linha utilizada desde então por Maria, e não possui nenhum tipo de vínculo de parentesco com o “de cujus”. Desejando a titularidade do uso da linha telefônica em comento indique a melhor solução para o caso apresentado.

Resposta: A linha telefônica pode ser adquirida por usucapião conforme a Súmula 193 do STJ,

sendo que neste caso há posse mansa, pacífica e contínua, com animus domini e há mais de 5 anos.

3) Zeca deixou sua motocicleta para reparos mecânicos em 31 de março de 2009. O conserto

ficou pronto em 17 de abril daquele mesmo ano, quando então o proprietário foi comunicado do términos dos serviços para que o proprietário viesse buscar. Tendo-se em vista que até a presente data não houve a retirada do veículo em questão, o proprietário da oficina pretende ficar com a moto para si e, deste modo, indaga-se: A intenção do mecânico encontra amparo jurídico? Fundamente.

Resposta: Abandono é uma forma de perda de propriedade que pode gerar usucapião,

entretanto neste caso não foram preenchidos todos os requisitos para a usucapião extraordinária de coisa móvel, pois faltam 2 dias para dar 5 anos de posse com animus domini, mansa, contínua e pacífica.

4) José adquiriu um veículo de Antônio em 31/03/2000 sem que houvesse, naquela ocasião,

efetuada a devida regularização do mesmo nos órgãos competentes. Na data de hoje, 15/04/2014, José teve o pedido de registro do automóvel recusado, porque no registro de transferência não houve o reconhecimento da firma do proprietário anterior, o qual, inclusive está desaparecido. Na qualidade de advogado de José qual seria a medida jurídica recomendada?

Resposta:

ACHADO DE TESOURO

Tesouro: Depósito antigo de coisas preciosas, oculto, sem dono conhecido.

Os objetivos, assim encontrados, pertencerão:

a) Ao proprietário do prédio, se for achado por ele ou em pesquisa que ele ordenou ou por terceiro

não autorizado (se invadir o terreno proibido de um proprietário, o tesouro achado será

somente do proprietário do terreno)

b) Ao proprietário do prédio e a terceiro que tenha encontrado casualmente, dividindo-o em partes

(24)

Se for possível identificar o dono, não será considerado tesouro

TRADIÇÃO

É a entrega da coisa móvel pelo transmitente ao adquirente com a intenção de lhe transferir o domínio.

Modalidades de tradição:

a) Real – Entrega efetiva da coisa (antes = direito obrigacional/pessoal)

b) Simbólica – Se perfaz por um ato representativo da alienação (ex.: Entrega das chaves de um

veículo)

c) Ficta – Na hipótese de constituto possessório (O alienante conserva a coisa em seu poder,

mas sob título de outra pessoa)

Circunstâncias que levam à tradição

a) Quando o transmitente cede ao adquirente o direito à restituição da coisa b) Quando o adquirente já está na posse da coisa

Tradição por quem não é dono da coisa: regra geral não transfere a propriedade

Exceções: Coisa oferecida em público em leilão ou estabelecimento comerciais. “Teoria da

Aparência”

A transferência por quem não é dono pode ser convalidada se o alienante adquirir depois a propriedade da coisa entregue

ESPECIFICAÇÃO

Modo de adquirir a propriedade mediante transformação de coisa móvel em espécie nova em virtude de trabalho ou indústria do especificador, sem que possa voltar a forma anterior.

Matéria prima parte alheia: O especificador fica com a coisa nova, mas indeniza o proprietário da matéria prima o equivalente a sua parte

Matéria prima toda alheia: Se boa-fé do especificador, fica com a coisa nova indenizando o dono da matéria prima; Se má-fé do especificador, a coisa nova fica para o dono da matéria prima. Se não quiser a coisa nova, tem direito à indenização.

Todavia, se o valor da coisa nova exceder consideravelmente o valor da matéria prima, o especificador fica com a coisa nova, mas indeniza o dono da matéria prima.

(25)

CONFUSÃO, COMISTÃO E ADJUNÇÃO

Confusão – Mistura de líquidos Comistão – Mistura de sólidos

Adjunção – Justaposição de uma coisa à outra

Se não for possível separá-las, forma-se um condomínio com quotas proporcionais ao valor da coisa que agregou ao todo

OBS.: Se puder considerar uma das coisas como principal em função do valor, o dono dessa coisa,

fica com o todo indenizando os demais

Se má-fé abre-se a opção do prejudicado: Ficar com o todo, indenizando; Renunciar o todo com direito à indenização.

PERDA DA PROPRIEDADE

FORMAIS (exemplificativamente)

1) Alienação: consiste na entrega, por arto de vontade do titular, a título gratuito ou oneroso de

coisa de sua propriedade com intenção de não mais perpetrar.

No caso de bem imóvel, se perfaz com o registro do título translativo no Registro de Imóvel.

2) Renúncia: Consiste num ato unilateral voluntário e expresso abdicativo de direito, onde o titular

declara expressamente, o propósito de despojar-se do seu direito do seu direito.

Se se tratar de coisa móvel, não se exige formalidades, basta deixar clara a intenção de não desejar mais a propriedade. No caso de imóveis exige a transcrição do ato renunciativo no registro de Imóveis.

OBS.: O antigo CC considera o direito à sucessão aberta como bem imóvel, para efeitos legais.

Assim a renúncia de direito sucessoriais só é possível por escritura pública ou petição nos autos do inventário.

3) Abandono: É assim como a renúncia, ato unilateral e voluntário abdicativo do direito de

propriedade. No que se refere a bem móvel é praticamente impossível fazer distinção entre a renúncia e o abandono, posto que ambos se expressam da mesma forma

Já no que diz respeito à imóveis, o art. 1276 CC, prevê a possibilidade de ser considerado bem, após 3 anos após o proprietário não mais manifestar intenção de mantê-lo sob sua propriedade e não estiver na posse de alguém.

(26)

OBS.: O §2º do artigo 1276 CC, prevê uma presunção absoluta de abandono, se, cessado os

atos de posse, o proprietário deixar de pagar os impostos sobre a propriedade.

Neste caso, se declarado (via judicial) como bem vago, o imóvel urbano passa a ser propriedade do município e se imóvel rural, para a União, independentemente de sua localidade

4) Perecimento do objeto 5) Desapropriação 6) Arrematação 7) Adjudicação 8) Usucapião 9) Acessão DIREITOS DE PROPRIEDADE

Do uso anormal da propriedade

Alguns critérios para a composição do conflito:

a) A pré-ocupação – Quem ocupou primeiro o lugar tem preferência b) A natureza da ocupação

c) A localização do prédio

d) As normas relativas às edificações

e) Limites da tolerância dos vizinhos com base no homem médio – Nem o mais intolerante e nem

o mais tolerante

Os três valores a serem preservados:

a) Segurança b) Sossego c) Saúde

Soluções para o conflito

a) Leva-se em conta a normalidade, com base no homem médio

b) Busca-se reduzir o incômodo, para adequá-los às proporções normais c) Não sendo isso possível, determina-se a cessão de atividade

d) Se a atividade for de interesse social e não puder ser cessada, os vizinhos são indenizados

Ações típicas para dirimir os conflitos de vizinhança:

(27)

- Ação de obrigação de fazer/não fazer - Ação demolitória

- Ação de dano infecto – Gera uma caução, uma garantia de indenização - Todas com as providências do art. 461 CPC

Arvores Limítrofes

a) Se a árvore estiver na linha divisória, pertence aos proprietários confinantes, assim como os

frutos e os troncos. Nem um deles pode cortá-la sem a autorização do outro

b) Se a árvore pertencer a um dos confinantes mas seus ramos e raízes se estendem além da

linha divisória, os frutos pendentes pertence ao proprietário da árvore que poderá colhê-los de forma a não invadir a propriedade vizinha. O vizinho tem direito a cortar até o plano vertical divisório

Passagem Forçada (art. 1285/1286 CC)

Não se confunde com servidão de passagem. É também chamada de servidão legal e tem natureza de limitação do direito de propriedade e como fundamento a solidariedade social

O preceito assegura ao dono de prédio rústico ou urbano encravado em outro, sem saída para a via pública, a reclamar do vizinho que lhe deixe passagem. O encravamento deve ser natural (não provocado).

A passagem é indenizável e os rumos devem ser fixados de modo a causar o menor sacrifício possível.

Passagem de Cabos e Tubulações

O vizinho é obrigado a tolerar que, sob seu imóvel passem cabos, tubulações, ou outros condutos subterrâneos desde que os vizinhos não tenham outro meio condutor ou quando for muito dispendiosa a sua realização, sem atravessar a propriedade vizinha.

É necessário, para que haja essa obrigatoriedade, que a coisa conduzida seja de utilidade pública, como água potável ou água servida e não de interesse exclusivo do vizinho.

Os tubos e condutos devem ser instalados em local que lhe cause menos prejuízo ao proprietário que sofre o incômodo. Cabe indenização pelo incômodo e pela desvalorização da área remanescente. O proprietário do imóvel que sofre o incômodo pode exigir obras para manter a segurança e, caso queira mudar os tubos/canos de local, poderá fazê-los, mas arcará com os custos da obra.

(28)

Águas

Diplomas regulamentadores: Decreto 24.643/34 (mais amplo); Código Civil art. 1288 a 1296 (referente a vizinhança)

O proprietário ou possuidor do imóvel inferior (terreno de baixo), é obrigado a receber as águas das chuvas e nascentes, não podendo realizar obras que interrompem o seu curso. É defesa, também poluir tais águas.

É lícita a construção de barragens, açudes ou outras obras para represamento da água, mas se houver vazamentos, responderá pelo prejuízo causado.

O proprietário ou possuidor, tem direito de construir canais em prédio alheio para captação das águas indispensáveis para às primeiras necessidades da vida, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria.

Também poderá construir canais em prédio alheio para exoar as águas supérfluas ou para drenar o terreno, mediante indenização.

Limites entre Prédios e Direito de Tapagem

O proprietário tem direito de exigir do seu confinante a divisão dos custos da demarcação das respectivas áreas, aviventação de rumos apagados, renovar marcos destruídos ou arruinados.

A forma de exigir este direito é a ação demarcatória (art. 950 a 952 CPC) Ação de dano infecto cabe quando a obra prejudicar a construção do outro

OBS.: Esse direito de vizinhança corresponde, ao outro vizinho como uma obrigação “propter rem” OBS².: Tapumes especiais para contenção de animais de pequeno porte, não estão incluídos e deve

(29)

QUESTÕES PARA A SEGUNDA PROVA

1) Discorra sobre a função social da propriedade

2) Quais são os caracteres da propriedade? Explique cada um deles. 3) Qual(is) o(os) objeto(s) da propriedade

4) O que é “propriedade plena” e “propriedade restrita”? 5) Diferencie propriedade perpétua de propriedade resolúvel 6) Quem são os sujeitos da propriedade

7) Qual a extensão da propriedade

8) Quais são as limitações ao direito de propriedade? 9) Quais são as formas de aquisição da propriedade imóvel 10) Quais são os requisitos da usucapião extraordinária? 11) Quais são os requisitos da usucapião ordinária? 12) Quais são os requisitos da usucapião especial? 13) Quais são os requisitos da usucapião de meação?

14) Quais são os princípios que regem o registro de imóveis? Explique cada um deles

15) Quais são os modos de aquisição da propriedade imóvel por acessão? Explique cada uma delas 16) Quais são os requisitos para usucapião de coisas móveis?

17) Quais são as formas de aquisição de propriedade de coisa móvel? 18) Quais são as formas de perda da propriedade imóvel? E móvel? 19) O que é “animus domini”?

20) A tradição de coisa móvel feita por pessoa que não seja proprietário, aliena a coisa? 21) O que é coisa vaga?

22) O que é “res derelictae”?

23) Quais são as formas de tutela da propriedade? 24) O que são direitos de vizinhança? Quais são eles? 25) Qual a natureza jurídica do direito de vizinhança?

26) Zezinho, proprietário de um imóvel da região central de sua cidade, adquiriu uma quitanda e contratou uma banda para tocar músicas populares na rua (via pública), visando atrair clientes. Houve com isso grande aglomeração de pessoas na frente do estabelecimento. Diante do exposto, discorra acerca da possibilidade de se considerar tal atitude como uso anormal da propriedade.

27) A quem pertence as árvores limítrofes? E os seus frutos?

28) Chico pretende cortar a raiz e os ramos que se projetam em seu terreno provenientes da árvore de seu vizinho. É lícito a ele assim proceder?

29) Considerando que o imóvel foi encravado pelo proprietário do terreno vizinho que dividiu o terreno em duas partes, quem deve suportar a passagem para a via pública criada pela situação de encravamento

(30)

DIREITO DE CONSTRUIR

Limitações:

Ordem privada – Direitos de vizinhança

Ordem pública – Código Civil = mínimo (Poder Municipal)

Construção de varandas, terrações, e abertura de janelas a menos de 1,5 metro da linha divisória

 Espaço para luz e ventilação menores de 10x20cm, construída a mais de 2 metros do piso – Não há limitação

 Prazo decadencial de ano e dia para o desfazimento da obra ou janela irregular. Depois pode construir/levantar muro

Imóveis rurais, é proibido qualquer edificação a menos de três metros da linha divisória

OBS.: Durante a construção, cabe nunciação de obra nova. Depois do término da obra, ação

demolitória.

 O proprietário não pode construir de modo que o seu prédio despeje águas diretamente sobre o terreno vizinho

 As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória ou perpendicularmente poderão ser abertos, no mínimo a 75 centímetros.

 Nos imóveis sujeitos a alinhamento, o proprietário vizinho pode utilizar a parede divisória para assentar madeiramento, desde que a mesma suporte.

No caso de proceder escavações capazes de por em risco a propriedade vizinha, o prejudicado pode exigir caução contra risco de desabamento.

OBS.: As paredes construídas na linha divisória entre dois prédios presume-se em condomínio e,

cada um poderá utilizá-la até a metade. O vizinho que primeiro a construir é que fixará a espessura e altura do muro divisório e pode exigir a repartição das despesas.

Art. 1313 CC – Tolerância para ingresso no imóvel vizinho

O prazo para entrar com a ação após o término da construção é de 1 ano e 1 dia, após esse prazo não será mais possível entrar com ação para tirar a janela, a sacada, e outros tipos.

(31)

DIREITO REAL DE USUFRUTO, DE USO E DE HABITAÇÃO (arts.1390/1415 CC)

Direito Real de Usufruto: É um direito real pelo qual uma pessoa, que não o proprietário, é investida

da prerrogativa de usar da coisa e receber dela os seus frutos temporariamente, sem alterar-lhe a substância (art. 1390 CC).

Características

a) É um direito real: Adere à coisa e a acompanha, ainda que haja alienação a terceiros

(distingue-se, portanto, do comodato, da locação). Se for sobre bem imóvel, está sujeita a registro (salvo no caso do usufruto do direito de família).

b) Objeto: Incide sobre coisa móvel ou imóvel, corpóreos ou incorpóreos sobre um patrimônio

inteiro ou parte dele. Embora seja mais comum sobre imóveis, hoje prolifera o usufruto sobre ações de S/A, pelo qual o usufrutuário recebe os dividendos (desdobramentos pertencem ao proprietário)

c) Fruição: Cabe ao usufrutuário o poder de fruir as utilidades da coisa, inclusive sobre

acessórios, salvo disposição em contrário (art. 1392 CC)

d) Posse: A posse direta é do usufrutuário, a indireta ao nu-proprietário

e) Temporariedade: Nunca é perpétuo. Pode ser vitalício, por prazo certo ou subordinado a certa

condição ou estado. Normalmente confere-se a uma determinada pessoa e desaparece com ela. Costuma-se dizer que o usufruto é construído sobre a cabeça de um titular

f) Constituição

1. Por convenção: Ou seja, pela vontade das partes, quer seja por contrato específico,

quer por reserva em doação ou casamento. Se recair sobre bem imóvel depende de registro no CRI

2. Por testamento

OBS.: Existe modalidade própria de usufruto que tem origem na lei, como o usufruto decorrente do

poder familiar – art. 1689, I CC.

DIREITO DO USUFRUTUÁRIO (arts. 1394/1399 CC)

a) Posse (inclusive usar as ações possessórias) b) Uso, salvo restrições contidas no próprio título

c) Administrar livremente, desde que não aliene a coisa (não tem o “jus abutendi”)

d) Percepção dos frutos tanto civis quanto naturais. Os frutos vencidos, na data da constituição

(32)

e) Ceder: O usufrutuário não pode alienar o direito real porque é constituído em caráter

personalíssimo (art. 1393 CC), mas pode cedê-lo a título gratuito ou oneroso. Como consequência, não pode ser penhorado, nem arrendado a terceiros. Pode haver penhora dos rendimentos dos bens (RT 759:278)

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