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Introdução à Bioquímica

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Academic year: 2021

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(1)

Membranas Biológicas

Dra

Dra.

.

Fernanda

Fernanda

Canduri

Canduri

Laboratório

Laboratório

de Sistemas

de

Sistemas

BioMoleculares.

BioMoleculares

.

Departamento

Departamento

de Física

de

Física. UNESP

. UNESP

São

São

José do Rio Preto

José do Rio

Preto

-

-

SP.

SP.

Introdução

(2)

Conteúdo

Proteínas de membrana

Proteínas integrais de membrana

Proteínas ligadas a lipídeos

Proteínas periféricas de membrana

Estrutura e montagem de membranas

O modelo do mosaico fluido

A membrana do eritrócito

A assimetria dos lipídeos

(3)

Conteúdo

Lipoproteínas e endocitose mediada por receptores

Estrutura de lipoproteínas

Endocitose de LDL mediada por receptores

Transporte através de membranas

Mecanismos de transporte mediado

Transporte ativo impelido por ATP

(4)

A assimetria dos lipídeos

• Os componentes da membrana tem orientações específicas

– as duas lâminas da bicamada não são equivalentes nem

em composição nem em função

As glicoproteínas e os glicolipídeos estão invariavelmente

orientados com as suas porções de carboidratos voltadas

para o exterior da célula

Em eucariotos, as enzimas que participam da biossíntese

de lipídeos de membrana são proteínas integrais de

membrana do retículo endoplasmático (RE)

Em procariotos, os lipídeos são sintetizados na membrana

plasmática

(5)
(6)

Os fosfolipídeos sintetizados de um lado da membrana

chegam ao outro lado rapidamente

• Os movimentos “flip-flop” dos fosfolipídeos parecem ser

facilitados de duas maneiras:

As membranas possuem flipases

–equilibram a

distribuição de seus fosfolipídeos– difusão facilitada

As membranas contém proteínas conhecidas como

fosfolipídeo-translocases

que transportam fosfolipídeos

específicos pela membrana em um processo impelido por

hidrólise de ATP – há uma distribuição desigual da

(7)

A importância dos sistemas de transporte de lipídeos é

demonstrada pela observação de que a presença de

fosfatidilserina no exterior de muitas células induz a

coagulação sanguínea – indicação de dano no tecido.

Nos eritrócitos, marca a célula para remoção da circulação

• Novas membranas são geradas pela expansão das

membranas já existentes

(8)

Os lipídeos sintetizados

na superfície

citoplasmática do RE

são transportados para

outras partes da célula

por vesículas que

brotam do RE e

fundem-se com outras

membranas celulares –

carregam também

(9)

A rota secretória

As proteínas de membrana são sintentizadas nos

ribossomos de acordo com a informação contida nos

moldes de RNA mensageiro

• Os ribossomos podem estar livres no citosol ou associados

ao RE

Ribossomos livres sintetizam principalmente proteínas

solúveis e mitocondriais,

ao passo que os ribossomos

ligados a membrana produzem proteínas transmembrana e

proteínas destinadas à secreção, à operação no interior do

RE e à incorporação em lisossomos

(10)
(11)

A hipótese do sinal

Explica de modo parcial como grandes polipeptídeos

relativamente polares passam através da membrana do RER a

medida que são sintetizados

O polipeptídeo passa

pela membrana por meio

de um canal protéico

transmembrana. O

peptídeo sinal, a

partícula de

reconhecimento de sinal

(PRS) e o receptor da

PRS dissociam-se. GTP é

hidrolisado em GDP + Pi

(12)
(13)

As proteínas são destinadas a sítios específicos

Após a síntese no RER, as proteínas transmembrana

secretórias e lisossômicas parcialmente processadas aparecem

no aparelho de Golgi

(14)

As proteínas imersas na membrana ou livres na luz

movem-se de um compartimento do Golgi para outro –

ocorre processamentos pós-tradução adicionais como a

glicosilação

No compartimento final do Golgi, as proteínas são

classificadas e enviadas para seus destinos celulares

finais.

As proteínas são transportadas do compartimento de

Golgi para seus destinos finais através das

vesículas

revestidas

(15)

Estas vesículas são cobertas por uma estrutura poliédrica

formada pela proteína clatrina, que atua como um esqueleto

flexível

(16)
(17)

Em todos os casos, o brotamento de uma vesícula e a

sua fusão com outra membrana preservam a orientação

de suas proteínas transmembrana

Assim, a luz do RE e do aparelho de Golgi são

equivalentes à superfície exterior da célula.

Explicando por que razão as porções de carboidratos

das glicoproteínas integrais de membrana ocorrem

apenas nas superfícies externas de membranas

(18)

Síntese de

proteínas

(19)

Lipoproteínas e endocitose mediada por

receptores

Os lipídeos, como os fosfolipídeos, os triacilgliceróis e o

colesterol, são pouco solúveis em soluções aquosas

Estrutura de lipoproteínas

São partículas globulares tipo micelas que consistem de

um núcleo apolar de trialcilgliceróis e ésteres de

colesteril envolvidos por um revestimento anfifílico de

proteínas, fosfolipídeos e colesterol

(20)

Há cinco classes de lipoproteínas

1. Quilomícrons, que transportam triacilgliceróis e

colesterol exógenos do intestino para os tecidos

2.

VLDL, IDL e LDL são um grupo de partículas

relacionadas que transportam triacilgliceróis e

colesterol endógenos do fígado para os tecidos

3.

HDL, que transportam colesterol endógeno dos

tecidos para o fígado

(21)

Estrutura de lipoproteínas

Cada lipoproteína contém uma quantidade suficiente de

proteínas, fosfolipídeo e colesterol para formar uma

monocamada dessas substâncias na superfície da partícula

As densidades das lipoproteínas aumentam com o

decréscimo do diâmetro da partícula, pois a densidade do

revestimento externo é maior que a do núcleo interno

Assim, a HDL, que é a mais densa das lipoproteínas, é

também menor.

(22)

HDL

(23)

Apolipoproteínas revestem a superfície das

lipoproteínas

Apolipoproteínas são os componentes protéicos das

lipoproteínas

• A maioria é solúvel em água e está associada de maneira

bastante fraca às lipoproteínas

Possuem um elevado conteúdo de hélices, que aumenta

quando elas são incorporadas a lipoproteínas

• As hélices são estabilizadas pelo ambiente lipídico

Tipos:

apolipoproteína A-I - quilomícrons e HDL

(24)

Endocitose de LDL mediada por receptores

O colesterol é um componente essencial das membranas

de células animais

Células podem obter colesterol de uma fonte exógena ou,

se essa fonte for insuficiente, por meio de síntese interna

• As células obtêm colesterol principalmente por meio de

endocitose mediada por receptores de LDL

(engolfamento)

(25)

Endocitose de LDL

mediada por receptores

1.

LDL liga-se especificamente

a receptores nas cavidades

revestidas

2.

As cavidades formam as

vesículas revestidas

3.

Despolarização das clatrinas

como trisquélios, formando

vesículas lisas

4.

As vesículas fundem-se ao

endossomo

5.

Dissociação da LDL de seu

receptor

6.

Reciclagem dos receptores

de LDL na membrana (7)

8. Endossomo funde-se ao

lisossomo (9), formando o

lisossomo secundário (10),

onde ocorre a hidrólise dos

componentes

(26)

O receptor de LDL entra e sai da célula, em um

processo cíclico, a cada 10 minutos

Muitos receptores de superfície celular são reciclados

entre a membrana e o compartimento endossômico

Defeitos no sistema receptor de LDL causam níveis

excepcionalmente elevados de colestetol circulante, com o

consequente aumento do risco de ocorrência de doenças

cardíacas

(27)

Transporte através de membranas

As reações metabólicas ocorrem no interior de células ou

de organelas que estão separadas do ambiente que as

cerca por membranas

As proteínas mediam todos os movimentos

transmembrana de pequenos íons inorgânicos e também

de metabólitos, como aminoácidos, açúcares e

nucleotídeos

(28)

O transporte pode ser mediado ou não-mediado

• Existem dois tipos de processos de transporte:

transporte não-mediado e mediado

O transporte não-mediado ocorre por difusão simples

• O transporte mediado ocorre graças à ação de proteínas

transportadoras específicas

A força que movimenta o fluxo não-mediado de uma

substância através de um meio é o seu gradiente de

potencial químico

As moléculas apolares difundem-se de forma fácil através

de membranas biológicas por transporte não-mediado, de

acordo com o gradiente de concentração

As moléculas de água, devido ao seu tamanho e altas

concentrações, permitem a entrada rápida através da

membrana

(29)
(30)

O transporte mediado é classificado em duas

categorias:

1.

Transporte passivo:

difusão facilitada – uma molécula

específica flui de uma alta concentração para uma baixa

concentração

2.

Transporte ativo:

uma molécula específica é

transportada de uma baixa concentração para uma alta

concentração, contra o seu gradiente de concentração

(31)

Mecanismos de transporte mediado

Substâncias muito polares para se difundirem

automaticamente através de bicamadas lipídicas podem

ser transportadas através das membranas complexadas

com moléculas transportadoras – carreadores

Ionóforos, um tipo de molécula transportadora de

íons, facilitam a sua difusão

Eles aumentam a permeabilidade das membranas a

determinados íons, ligando-se a eles, difundindo-se

através da membrana e liberando-os do lado oposto

(32)

A – ionóforo formador de canal

Permitem

passivamente

a difusão de

íons através

de uma

membrana

em ambas as

direções

Não geram

um gradiente

de

concentração

de íons

B – ionóforo carreador

(33)

As porinas são seletivas a solutos

A porina OmpF é fracamente seletiva a cátions, ao passo

que a porina PhoE de

E. coli

(63% idêntica à primeira) é

fracamente seletiva a ânions

(34)

As proteínas transportadoras alteram

conformações

• Elas operam por um mecanismo de canal ou poro

Transportador de glicose de eritrócitos

– glicoproteína de

55 kDa – possui hélices que atravessam a membrana e

formam um cilindro hidrofóbico envolvendo um canal

hidrofílico, por meio do qual a glicose é transportada do

fluido extracelular para o citosol

O transportador possui sítios de ligação de glicose de

ambos os lados da membrana.

(35)

Transporte de glicose

• A glicose liga-se a

proteína

• Uma mudança

conformacional oclui

o primeiro sítio,

expondo-o do outro

lado da membrana

• A glicose dissocia-se

da proteína

• Na ausência de

glicose, a proteína

volta à sua

conformação inicial

(36)

As proteínas transportadoras alteram conformações

• Todas as proteínas de transporte conhecidas parecem ser

proteínas transmembrana assimetricamente localizadas

que se alteram entre os dois estados conformacionais

Nesses dois estados, os sítios de interação com o ligante

são expostos de modo alternado, em cada um dos lados

opostos da membrana

(37)

Algumas proteínas de transporte movem mais

de uma substância de cada vez

Transporte uniporte:

envolve o movimento de uma única

molécula de cada vez

Transporte simporte:

transporta simultaneamente duas

moléculas diferentes na mesma direção

Transporte antiporte:

transporta simultaneamente duas

moléculas diferentes em direções opostas

(38)
(39)

Transporte ativo impelido por ATP

Muitas substâncias estão disponíveis de um lado da membrana

em concentrações mais baixas do que as necessárias do lado

oposto

Tais substâncias devem ser ativa e seletivamente transportadas

através da membrana contra seus gradientes de concentração

o transporte ativo é um processo endergônico que está

acoplado à hidrólise de ATP

• ATPases ligadas a membranas transladam cátions – realizam o

transporte ativo primário

No secundário, a energia livre do gradiente eletroquímico gerado

por uma ATPase bombeadora de íons é utilizada para transportar

uma molécula neutra contra o seu gradiente de concentração

(40)

ATPase é chamada de bomba de (Na

+

-K

+

)

3Na

+

(interior) + 2K

+

(exterior) + ATP + H

2

O

3Na

+

(exterior) +

2K

+

(interior) + ADP + Pi

(41)

A chave para o funcionamento da (Na

+

-K

+

) ATPase é a

fosforilação do resíduo de Asp específico na proteína

• É um sistema antiporte

que gera uma separação

de cargas através da

membrana

A extrusão de Na

+

permite que as células

animais controlem seu

conteúdo de água

(42)
(43)

Ca

2+

-ATPase

Aumentos transitórios da [Ca

2+

] desencadeiam diversas

respostas celulares, inclusive contração muscular, liberação

de neurotransmissores e degradação de glicogênio

A bomba de

Ca

2+

bombeia

Ca

2+

para o

lúmen do RE

através da

hidrólise do

ATP

(44)

Transporte ativo impelido por gradiente de íons

• As vilosidades do intestino delgado aumenta sua superfície,

facilitando a absorção de nutrientes

Simporte dependente de Na

+

Transporte secundário: o uso

da energia estocada em um

gradiente iônico

A glicose aumenta a

reabsorção de Na

+

, que

aumenta a absorção de água

A glicose é administrada em

indivíduos com diarréia

Referências

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