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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos

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Academic year: 2021

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI/ICMS - Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

- Código de Regime Tributário (CRT)

e Código de Situação da Operação no

Simples Nacional (CSOSN)

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Formalidades 3. Código de Regime Tributário (CRT) e Código de

Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN) 1. INTRODUÇÃO

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que poderá ser utilizada em substituição à Nota Fiscal,

modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do IPI e do ICMS, é o documento emitido e armazenado eletroni-camente, de existência ape-nas digital, que tem como in-tuito documentar operações e prestações e cuja validade jurídica é garantida pela as-sinatura digital do emitente e autorização de uso pela admi-nistração tributária da Unidade da Federação do contribuinte an-tes da ocorrência do fato gerador.

Para a emissão desse documento fiscal, de-vem ser observadas, entre outras normas, as do Ajuste Sinief no 7/2005, que o instituiu, bem como

as instruções contidas no Manual de Integração do Contribuinte, disponível na página da Internet do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) www.fazenda.gov.br/confaz. O manual será identifi-cado como “Manual_NFe_v401_2009-11-04.pdf” e terá como chave de codificação digital a sequência

“7c608974888295f418e9052252e3a849”, obtida com a aplicação do algoritmo “MD5 - Message Digest 5”.

(Ajuste Sinief no 7/2005; Ato Cotepe/ICMS no 3/2009; Ato Cotepe/ICMS no 49/2009; Ato Cotepe/ICMS no 12/2010)

2. NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-e) - FORMALIDADES

A NF-e deve ser emitida com base em leiaute es-tabelecido no Manual de Integração - Contribuinte, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária, observadas as seguintes formalidades:

a) o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language);

b) a numeração será sequencial, de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada

quando atingido esse limite; c) a NF-e deverá apresentar

um código numérico, gerado pelo emitente, que comporá a chave de acesso de iden-tificação da nota, juntamen-te com número e série desta e CNPJ do emitente;

d) a NF-e deverá conter assinatu-ra digital do emitente, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), e o número do CNPJ de qualquer dos estabele-cimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital;

e) a identificação das mercadorias comercializa-das com a utilização da NF-e deverá conter, também, o seu correspondente código estabe-lecido na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), nas operações:

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve ser emitida com base em leiaute estabelecido no Manual de Integração

- Contribuinte, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte

ou disponibilizado pela administração tributária, observadas as formalidades previstas na legislação sobre esse

documento fiscal

(2)

e.1) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legis-lação federal;

e.2) de comércio exterior.

Para efeito de geração do código numérico refe-rido na letra “c”, na hipótese de a NF-e não possuir série, o campo correspondente deverá ser preenchi-do com zeros.

Nas operações não alcançadas pelo disposto nas letras “e.1” e “e.2”, será obrigatória somente a indica-ção do correspondente capítulo da NCM.

As séries serão designadas por algarismos ará-bicos, em ordem crescente, vedada a utilização do algarismo zero e de subsérie, podendo o Fisco restrin-gir a quantidade de séries.

Além das formalidades mencionadas, a partir de 1o.10.2010, deverão ser indicados, na NF-e, o Código

de Regime Tributário (CRT) e, quando for o caso, o Código de Situação da Operação no Simples Nacio-nal (CSOSN), conforme definidos no Anexo ao Ajuste Sinief no 7/2005, acrescentado pelo Ajuste Sinief no

3/2010, reproduzidos no item 3 seguinte.

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula terceira; Ajuste Sinief no 3/2010)

3. CÓDIGO DE REGIME TRIBUTÁRIO (CRT) E CÓDIGO DE SITUAÇÃO DA OPERAÇÃO NO SIMPLES NACIONAL (CSOSN)

Reproduzimos, a seguir, as Tabelas A e B que compõem o Anexo Único do Ajuste Sinief no 7/2005,

acrescentado pelo Ajuste Sinief no 3/2010, com os

res-pectivos códigos a serem inseridos na NF-e a partir de 1o.10.2010:

Tabela A - Código de Regime Tributário (CRT) 1 - Simples Nacional

2 - Simples Nacional - Excesso de sublimite da receita bruta 3 - Regime Normal

Notas Explicativas:

O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo Simples Nacional.

O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional mas que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo Estado/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime, conforme os arts. 19 e 20 da Lei Complementar no 123/2006.

O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação 1 ou 2.

Tabela B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN)

101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que permitem a indi-cação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optan-tes pelo Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar no

123, de 2006.

201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indica-ção da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária - Classificam-se neste código as operações praticadas por optan-tes pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar no 123, de 2006,

e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 300 - Imune

- Classificam-se neste código as operações praticadas por op-tantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.

400 - Não tributada pelo Simples Nacional

- Classificam-se neste código as operações praticadas por op-tantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação

- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusiva-mente ao regime de substituição tributária na condição de substi-tuído tributário ou no caso de antecipações.

900 - Outros

- Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

Nota Explicativa:

O Código de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN) será usado na Nota Fiscal Eletrônica exclusivamente quando o Código de Regime Tributário (CRT) for igual a “1”, e substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo ICMS do Anexo Código de Situação Tributária (CST) do Convênio Sinief s/no de 15.12.1970.

(Ajuste Sinief no 7/2005, cláusula terceira; Ajuste Sinief no 3/2010; Convênio Sinief s/no de 15.12.1970)

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Federal / Estadual

ICMS - Substituição tributária - Prazos de recolhimento nas operações

interestaduais (Parte II) - Retificação

Face à necessidade de um ajuste na tabela do tópico 3 do procedimento em referência, publicado no Fascí-culo no 31/2010, págs. 15 e 16 do Manual de Procedimentos, solicitamos aos prezados Clientes que substituam

o texto do mencionado tópico pelo que segue:

SP Aguardentes Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 16/2008, cláusula quinta

SP Aguardentes Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 100/2008, cláusula quinta

SP Álcool anidro e demais combustíveis

e lubrificantes Até o dia 10 do mês subsequente ao da remessa das mercadorias Convênio ICMS n

o 3/1999, cláusula sexta.

Nota

A legislação ainda faz menção ao Convênio ICMS no 3/1999, que foi revogado pelo Convênio ICMS

no 110/2007.

SP Bebidas quentes Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 14/2007, cláusula quinta;

Proto-colo ICMS no 107/2009, cláusula quinta; Protocolo

ICMS no 14/2008, cláusula quinta; Protocolo ICMS no

6/2008, cláusula oitava; Protocolo ICMS no 91/2009,

cláusula quinta; Protocolo ICMS no 91/2008,

cláusu-la quinta e Protocolo ICMS 96/2009, cláusucláusu-la sexta, cf. os Estados subscritores

SP Eletrodomésticos, eletromecânicos e

equipamentos de informática Até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 15/2007, cláusula quinta;

Pro-tocolo ICMS no 8/2008, cláusula oitava; Protocolo

ICMS no 94/2008, cláusula quinta; Protocolo ICMS

no 31/2009, cláusula sexta; Protocolo ICMS no

88/2009, cláusulas quinta e sexta, cf. os Estados subscritores

SP Ferramentas Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 27/2009, cláusula sexta

SP Ferramentas Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 89/2009, cláusula sexta

SP Produtos alimentícios Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 28/2009, cláusula sexta

SP Produtos alimentícios Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 95/2009, cláusula sexta

SP Produtos farmacêuticos, soros e

va-cinas Até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 12/2007, cláusula quinta;

Proto-colo ICMS no 105/2009, cláusula quinta; Protocolo

ICMS no 23/2008, cláusula oitava; Protocolo ICMS no

7/2008, cláusula oitava; Protocolo ICMS no 95/2008,

cláusula oitava; Protocolo ICMS no 25/2009,

cláusu-la sexta; Protocolo ICMS no 37/2009, cláusula sexta,

cf. os Estados subscritores SP Rações para animais Até o dia 9 do mês subsequente ao da

remessa das mercadorias Protocolo ICMS n

o 26/2004, cláusula quinta

SP Veículos de duas rodas Até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa das mercadorias Convênio ICMS no 52/1993, cláusula oitava Solicitamos, ainda, que não considerem a 2a linha de artigos de papelaria.

(4)

Estadual

ICMS - Saídas de bens do Ativo

Permanente

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceitos

3. Ativos alheios à atividade-fim 4. Incidência do imposto 5. Hipóteses de não incidência

6. Empréstimo de bens do Ativo Permanente 7. Quadro prático das saídas de bens do Ativo

Imobilizado

8. Indicação do fundamento legal na nota fiscal 9. Penalidades

10. Modelos de nota fiscal

1. INTRODUÇÃO

Os procedimentos e os aspectos tributários do ICMS a serem observados nas operações relaciona-das aos bens do Ativo Permanente são objeto dos co-mentários a seguir, de acordo com as normas conti-das no RICMS-RS/1997 e na Instrução Normativa DRP no 45/1998.

2. CONCEITOS

Podemos, por um lado, conceituar mercadorias como qualquer bem móvel, novo ou usado.

Por outro lado, classificamos como Ativo Imobi-lizado “os direitos que tenham por objeto bens cor-póreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa fi-nalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens”.

Ressalta-se que os Ativos Permanentes tratados nesta matéria, classificados em contas contábeis, são aqueles de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu em-preendimento. São utilizados como meio de produção e, por intermédio deles, a empresa atinge a finalidade de seu empreendimento.

(Lei no 6.404/1976, art. 179, IV)

3. ATIVOS ALHEIOS À ATIVIDADE-FIM

Os bens alheios à atividade-fim do estabelecimen-to não ensejam ao contribuinte o direiestabelecimen-to ao crédiestabelecimen-to, e como tais são considerados:

a) os veículos de transporte pessoal;

b) as mercadorias entradas ou os serviços rece-bidos que:

b.1) sejam utilizados em atividade do estabe-lecimento que esteja fora do campo de incidência do imposto;

b.2) sejam utilizados em atividade de lazer, cultural ou esportiva dos empregados, ainda que visem aumentar a produtivida-de da empresa;

b.3) não sejam essenciais para a consecução do objetivo econômico da empresa, as-sim entendidos aqueles não utilizados na área de produção industrial ou agrope-cuária, de comercialização ou de presta-ção de serviços.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 33, III, Nota)

4. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO

Em geral, na saída de mercadoria, nova ou usa-da, do estabelecimento do contribuinte ocorre o fato gerador do imposto.

Assim, na saída de bens integrados ao Ativo Per-manente do estabelecimento, ainda que em transfe-rência para outro do mesmo titular, ocorre o fato gera-dor e, portanto, essa operação está sujeita à incidên-cia do imposto. Contudo, existem hipóteses de não incidência, conforme veremos a seguir.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 4o)

5. HIPÓTESES DE NÃO INCIDÊNCIA

Nas operações realizadas com máquinas, veí-culos, móveis, utensílios, ferramentas e outros bens do Ativo Permanente aplicados na instalação ou no funcionamento do estabelecimento, não haverá a inci-dência do ICMS nos casos de:

(5)

a) saída desses bens após o uso a que se desti-navam;

b) saída para outro estabelecimento para fins de beneficiamento, montagem, reparo ou restaura-ção, bem como o seu retorno, exceto em relação às partes e peças aplicadas nessas operações; c) transferência para outro estabelecimento do

mesmo titular, localizado neste Estado ou fora dele, ainda que não aplicado na instalação ou no funcionamento do estabelecimento reme-tente, que tenha sido adquirido de terceiros para essa finalidade e desde que se destine a integrar o Ativo Permanente do estabeleci-mento destinatário;

d) entrada, em estabelecimento de contribuinte, de bem incorporado ao Ativo Permanente de outro estabelecimento pertencente ao mesmo contribuinte, mas localizado em outro Estado, destinado a integrar o ativo do destinatário. Essa não incidência não se aplicará, sendo tribu-tada a saída do bem para o estabelecimento de outra empresa localizado em outro Estado, quando se tratar de mercadorias que não tenham sido aplicadas na instalação ou no funcionamento do estabelecimento remetente, embora adquiridas de terceiros para esta finalidade, e que sejam destinadas ao uso ou consu-mo ou ao Ativo Permanente do estabelecimento des-tinatário.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, itens 4.1 e 4.2, “b”)

5.1 Exclusões do benefício da não incidência

Não estão beneficiadas com a não incidência, su-jeitando-se à tributação do imposto, as operações de: a) saídas de bens realizadas antes do uso a que

se destinavam, exceto as transferências con-forme mencionado no item 5, letra “c”, desta matéria;

b) saída de bens cujas imobilizações sejam tran-sitórias e apenas aparentes.

A legislação não determina prazo para fins de exclusão da tributação. Portanto, o tempo, por si só, não é fator determinante para o não pagamento do imposto, pois a saída de um bem recentemente ativa-do pode ser abrangida pela não incidência ativa-do impos-to, bastando, para tanimpos-to, no nosso entendimenimpos-to, que ocorra, por exemplo, uma das seguintes situações:

a) sua substituição por outro bem;

b) sua saída seja decorrente do encerramento da empresa;

c) a extinção de um departamento da empresa ou a desativação da linha de produção onde era utilizado o bem.

Caso o contribuinte não comprove o fato, este po-derá resultar na cobrança do imposto e nos acrésci-mos legais incidentes, pois estaria configurada a tran-sitoriedade, ou seja, a simulação da incorporação ao Ativo Permanente.

(Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, subitem 4.1.2)

6. EMPRÉSTIMO DE BENS DO ATIVO PERMANENTE

As saídas de bens integrantes do Ativo Perma-nente, realizadas após o uso a que se destinavam, por não se enquadrarem no conceito de mercadoria, não estão sujeitas ao pagamento do imposto. Portan-to, essa não incidência não se aplica na hipótese de imobilizações transitórias e apenas aparentes.

A saída desses bens a título de empréstimo não está sujeita à incidência do ICMS. Nesse caso, o con-tribuinte emitirá a nota fiscal com todos os requisitos legalmente exigidos, sem o destaque do imposto, cujo campo próprio deve ser inutilizado e, no campo “Informações complementares”, deverá ser indicada a expressão “Não incidência do ICMS, conforme dis-posto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV”.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, item 4.1 e Capítulo XII, Se-ção 3.0)

6.1. Emissão de nota fiscal de empréstimo de bem

A emissão de documento fiscal apropriado para a operação ou prestação, antes de seu início, é obriga-ção acessória atribuída ao contribuinte. A nota fiscal destina-se a acobertar o transporte das mercadorias até o destinatário e, quando for o caso, ao lançamento do imposto devido, e será escriturada nos livros fis-cais próprios do remetente e do destinatário.

Quando não couber o lançamento do imposto na nota fiscal, o contribuinte inutilizará o campo próprio destinado ao destaque e indicará, no campo “Infor-mações complementares”, o fundamento legal corres-pondente.

(6)

7. QUADRO PRÁTICO DAS SAÍDAS DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO

Relacionamos, no quadro a seguir, as principais saídas de bens do ativo, o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) e a fundamentação legal correspondente à tributação.

QUADRO PRÁTICO

Operação CFOP Tributação Fundamento legal

Venda 5.551/6.551 Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; Ins-trução Normativa DRP no 45/1998, Título

I, Capítulo II, subitens 4.1, “a”, 4.1.2 Transferência

interna/interes-tadual 5.552/6.552 Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; Ins-trução Normativa DRP no 45/1998, Título

I, Capítulo II, item 4.1, “c” Perecimento, inutilização,

de-terioração, extravio (furto, rou-bo ou perda)

Não há previsão para

emissão de nota fiscal Não incidência (cessa-se o direito ao crédito das parcelas remanescentes) RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; Ins-trução Normativa DRP no 45/1998, Título

I, Capítulo XII, subitem 3.4.1, “e”, 2 Comodato/empréstimo 5.908/6.908(remessa)

5.909/6.909 retorno) Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV Locação 5.949/6.949 Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV Arrendamento

mercantil/lea-sing 5.949/6.949 Não incidência (não compreendida a venda do bem ao arrendatário) RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, IX Arrendamento mercantil -

ven-da do bem ao arrenven-datário que exercer o direito à opção pela sua compra

5.551 Isenção RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9o, CX

Devolução de aquisições do

Ativo Imobilizado 5.553/6.5535.411/6.411/5.412/6.412 Tributada, conforme aquisição (ob-servar regras próprias aplicáveis ao regime de substituição tributária)

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 2o, I

8. INDICAÇÃO DO FUNDAMENTO LEGAL NA NOTA FISCAL

O contribuinte, ao emitir a nota fiscal de saída de bens do Ativo Permanente sem a tributação do imposto, deverá indicar, além dos demais requisitos legalmente exigidos, a fundamentação legal da não incidência.

Quando se tratar de operação entre estabeleci-mentos da mesma empresa, o montante do ICMS re-ferente ao período que faltar para completar os 4 anos deve ser informado no campo “Informações comple-mentares” do documento fiscal para que o destinatá-rio possa adjudicar-se do respectivo valor.

(RICMS-RS/1997, Livro II, art. 12)

9. PENALIDADES

As penalidades aplicáveis aos contribuintes que infringirem a legislação do ICMS estão previstas na Lei no 6.537/1973. Elas serão capituladas pelo agente

fiscal de acordo com a infração verificada nos pro-cedimentos adotados pelo contribuinte, podendo re-ferir-se ao pagamento do imposto ou às obrigações acessórias.

(Lei no 6.537/1973)

10. MODELOS DE NOTA FISCAL

A seguir, exemplificamos, com dados hipotéticos, a forma de emissão de nota fiscal para a operação interna de transferência entre estabelecimentos da mesma empresa e de nota fiscal de venda de bens do Ativo Permanente.

Ressaltamos que o contribuinte deverá preencher todos os campos das notas fiscais no momento de sua emissão, em conformidade com as exigências previstas na legislação.

Nos referidos exemplos, alguns campos dos do-cumentos fiscais deixaram de ser preenchidos, ten-do em vista serem meramente ilustrativos.

(7)

NOTA FISCAL

Nº 000.333 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Comércio X Ltda. Rua do Bosque, 200 Porto Alegre-RS BAIRRO/DISTRITO CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Transferência CFOP 5.552

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA

EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Comércio X Ltda. CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 19.07.2010 ENDEREÇO

Rua dos Pássaros, nº 33

BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 19.07.2010 MUNICÍPIO Porto Alegre FONE/FAX UF RS

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

9h00 FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE

VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Refrigerador usado 041 1 500,00 500,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS

---BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

500,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

500,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Transferência de bem do ativo imobilizado - Não incidência do

ICMS - RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV. RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.333

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.333

(8)

NOTA FISCAL

Nº 000.430 EMITENTE X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO Comércio X Ltda. Rua do Bosque, 200 Porto Alegre-RS BAIRRO/DISTRITO CEP 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.551

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Comércio Y Ltda. CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 19.07.2010 ENDEREÇO

Rua das Flores, nº 33

BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 19.07.2010 MUNICÍPIO Porto Alegre FONE/FAX UF RS

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

9h00 FATURA

DADOS DO PRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE

VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

Refrigerador usado 041 1 500,00 500,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS

---BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

500,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

500,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Venda de bem do ativo imobilizado Não incidência do ICMS

-RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV. RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.430

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 000.430

00.00.00

(9)

IOB Setorial

ESTADUAL

Setor industrial - Apropriação

de crédito presumido pelos

estabelecimentos industrializadores

da mandioca

“Originária da América do Sul, a mandioca constitui um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.

De fácil adaptação, a mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros, situando-se entre os nove primeiros produtos agrícolas do País, em ter-mos de área cultivada, e o sexto em valor de pro-dução.”

O Estado do Rio Grande do Sul é o 5o produtor

brasileiro de mandioca, cujo nome científico é Manihot

esculenta Crantz. Em 2008, a produção, em

tonela-das, foi a seguinte: 1o) Pará - 4.799.099;

2o) Bahia - 4.359.358;

3o) Paraná - 3.325.943;

4o) Maranhão - 1.730.141;

5o) Rio Grande do Sul - 1.339.659.

Os estabelecimentos industrializadores da mandioca podem apropriar o crédito fiscal presu-mido em montante igual ao que resultar da apli-cação do percentual próprio, indicado a seguir, sobre o valor do imposto debitado no momento da saída dos produtos resultantes da industria-lização da referida mercadoria, realizada neste Estado:

a) 58,824%, para as operações internas, quando a alíquota aplicável for 17%;

b) 41,666%, para as operações interestaduais, quando a alíquota aplicável for 12%;

Esse crédito presumido não poderá ser apropria-do quanapropria-do o produto resultante da industrialização da mandioca estiver beneficiado por redução de base de cálculo, prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 23, II, concedida aos componentes da cesta básica de alimentos, relacionados no Apêndice IV do citado Regulamento.

A apropriação do crédito fiscal presumido é op-cional. O estabelecimento industrial que optar pela sua apropriação não poderá apropriar quaisquer ou-tros créditos fiscais decorrentes da aquisição de ma-térias-primas e dos demais insumos utilizados na fa-bricação dos produtos mencionados, bem como dos serviços recebidos.

O retorno ao regime de tributação normal, previsto no RICMS-RS/1997, pelo contribuinte que tiver optado pelo mencionado benefício somente poderá ser efe-tuado no 1o dia de um novo ano-calendário, devendo

permanecer no regime normal pelo menos até 31 de dezembro do mesmo ano.

Nas operações sujeitas à alíquota de 7%, o crédito fiscal relativo às aquisições das matérias-primas e dos demais insumos utilizados na fabri-cação dos produtos resultantes da industrialização da mandioca, bem como dos serviços tomados, será proporcional ao volume dessas operações no total de operações realizadas no período de apuração.

Entre os produtos componentes da cesta bási-ca de alimentos está a farinha de mandiobási-ca, cuja alíquota vigente para as operações internas é de 17%. Contudo, tendo em vista a redução de base de cálculo prevista no citado art. 23, a carga tribu-tária incidente corresponde a 7%.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, XXIII; http://www. cnpmf.embrapa.br/index.php?p=pesquisa-culturas_pes-quisadas-mandioca.php; http://www.cnpmf.embrapa.br/ planilhas/Mandioca_Brasil_2008.pdf; http://www.ibge.gov. br/estadosat/temas.php?sigla=rs&tema=lavouratemporari a2008)

(10)

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Autônomo - Saída realizada pelo revendedor autônomo - Preço de revenda

1) Qual o valor do preço de revenda, realizada por re-vendedor autônomo, de mercadorias industrializadas quan-do estas forem adquiridas de estabelecimento industrial?

Caso o revendedor autônomo, ambulante ou não, adquira mercadorias do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial que tenha aplicado, na sua saída, o disposto no art. 195, III, do RIPI/2010, o preço de revenda do produto não poderá ser superior ao de aquisição acrescido dos tributos incidentes, por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

(RIPI/2010, art. 195, caput, III, § 2o)

IPI/Autônomo - Conceito

2) Qual é o conceito de autônomo para fins da legis-lação do IPI?

Considera-se comerciante autônomo, ambulante ou não, a pessoa física, ainda que com firma individual, que pratique habitualmente atos de comércio, com o fim de lucro, em seu próprio nome, na revenda direta a consu-midor, mediante oferta domiciliar, dos produtos que con-duzir ou oferecer por meio de mostruário ou catálogo.

(RIPI/2010, art. 613)

RS/ICMS - Isenção - Sal mineralizado

3) O sal mineralizado é isento do ICMS no Rio Gran-de do Sul?

Sim. As saídas internas de sal mineralizado, quan-do destinaquan-do à alimentação animal ou ao emprego na fabricação de ração animal, estão isentas do ICMS.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9o, VIII, “f”)

RS/ICMS - Documentos fiscais - Requisitos da bobina destinada à impressão de Cupom Fiscal

4) Quais são os requisitos da bobina de papel des-tinada à impressão do Cupom Fiscal?

A bobina de papel deve atender, no mínimo, às seguintes disposições, vedada a utilização de papel contendo revestimento químico agente e reagente na mesma face (tipo self):

a) ser autocopiativa com, no mínimo, 2 vias;

b) manter a integridade dos dados impressos pelo período decadencial;

c) a via destinada à emissão do Cupom Fiscal deve conter:

c.1) no verso, revestimento químico agente (coating back);

c.2) na frente, tarja de cor com, no mínimo, 50 cm de comprimento, assinalada no último metro para o término da bobina; d) a via destinada à impressão da fita-detalhe

deve conter:

d.1) na frente, revestimento químico reagente (coating front);

d.2) no verso, o nome e o CNPJ do fabricante e o comprimento da bobina no último metro; e) ter comprimento mínimo de 10 m para bobinas

com 3 vias e 20 m para bobinas com 2 vias; f) no caso de bobina com 3 vias, a via

intermedi-ária deve conter, na frente, revestimento quími-co reagente e, no verso, revestimento químiquími-co agente (coating front and back).

No caso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registradora (ECF-MR) com 2 estações im-pressoras e sem possibilidade de interligação a com-putador, aplicam-se apenas as exigências contidas nas letras “b”, “c.2” e “d.2”, hipótese em que a bobina de papel deverá ter comprimento mínimo de 25 m.

(Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo XV, subitens 4.3.1.10 e 4.3.1.11)

RS/ICMS - Exportação indireta - Indicações na nota fiscal emitida por outro estabelecimento da mesma

empresa

5) Como deve ser emitida a nota fiscal por outro estabelecimento da mesma empresa, ao remeter para o exterior mercadoria recebida com o fim específico de exportação?

O outro estabelecimento da mesma empresa, ao emitir a nota fiscal com a qual a mercadoria será remetida ao exterior, fará constar, além dos demais requisitos exi-gidos pela legislação tributária, no campo “Informações Complementares”, a série, o número e a data de cada nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente.

(Instrução Normativa DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, subitem 5.1.3)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

CONTROLE DO MEIO AMBIENTE

Política Nacional de Resíduos Sólidos

- Instituição

Foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, bem como foi alterada a Lei no 9.605/1998,

que dispõe sobre as sanções penais e administra-tivas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Estão sujeitas à observância das normas dessa Política as pessoas físicas ou jurí-dicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

(Lei no 12.305/2010 - DOU 1 de 03.08.2010)

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ICMS

Convênios ICMS - Ratificação

Foram ratificados, por meio do Ato Declaratório SE/Confaz no 8/2010, os Convênios ICMS nos 87 a

97, 99, 100, 105 a 112 e 116 a 123/2010, os quais dispõem sobre a concessão de benefícios fiscais, a dispensa de débitos, a redução de juros e multas, o parcelamento de débitos e outros assuntos.

(Ato Declaratório SE/Confaz no 8/2010 - DOU 1 de 30.07.2010)

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Substituição tributária - Materiais de

construção, cosméticos e artigos de

perfumaria, de higiene e de toucador

- Aplicação a partir de 1

o

.09.2010 no

Estado de Alagoas

Por meio do Despacho SE/Confaz no 424/2010,

foi dada publicidade sobre a aplicação no Estado de Alagoas, a partir de 1o.09.2010, dos Protocolos ICMS

nos 104 e 106/2008, a seguir especificados:

a) o Protocolo ICMS no 104/2008 dispõe sobre

a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, brico-lagem ou adorno;

b) o Protocolo ICMS no 106/2008 dispõe sobre a

substituição tributária nas operações com cos-méticos e artigos de perfumaria, de higiene pessoal e de toucador.

(Despacho SE/Confaz no 424/2010 - DOU 1 de 30.07.2010)

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TRIBUTOS FEDERAIS

Débitos inscritos em Dívida Ativa da

União - Formulários - Aprovação

Foram aprovados os formulários destinados ao requerimento dos serviços relativos a débitos inscri-tos em Dívida Ativa da União. Dentre esses serviços, destacamos os de:

a) averbação de causa suspensiva/garantia e/ou exclusão do Cadastro Informativo (Cadin); b) liberação de parcelamento simplificado;

(12)

c) revisão e/ou extinção da dívida;

d) restituição de valores pagos indevidamente re-ferentes à Dívida Ativa; e

e) substituição ou levantamento de garantia ex-trajudicial em processo administrado pela Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Também foram aprovados os modelos de pro-curação para os serviços da PGFN, para pessoas fí-sicas e jurídicas, e foi revogada a Portaria PGFN no

454/2010.

(Portaria PGFN no 876/2010 - DOU 1 de 02.08.2010)

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Importação/exportação - Bens de

viajante - Tratamento tributário

Foi disciplinado o tratamento tributário para os bens de viajante, assim considerados aqueles por ele portados ou os que, em razão da sua viagem, sejam para ele encaminhados ou por ele remetidos ao ex-terior, ainda que em trânsito pelo território aduaneiro, por qualquer meio de transporte, ficando revogadas a Portaria MF no 39/1995 e a Portaria MF no 141/1995,

com efeitos a partir de 1o.10.2010.

Não haverá incidência de tributos no retorno ao País de bens nacionais ou nacionalizados de viajante residente no Brasil, inclusive no que se refere a ani-mais de vida doméstica.

Poderão ingressar no País, com suspensão do pa-gamento de tributos, os bens aos quais se aplique o regime de admissão temporária ou de trânsito adua-neiro.

Será concedida isenção do Imposto de Importa-ção (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para os Programas de Integra-ção Social (PIS) e de FormaIntegra-ção do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) incidente na importação de produtos estrangeiros ou serviços do exterior (con-tribuição para o PIS/Pasep-Importação) e da Contri-buição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) devida pelo importador de bens es-trangeiros ou serviços do exterior (Cofins-Importa-ção), incidentes sobre a importação de bagagem de

viajantes, observados os termos e condições esta-belecidos pela legislação.

Independentemente da fruição da isenção, o viajante poderá adquirir bens em loja franca em território brasileiro, por ocasião de sua chegada ao País, com isenção, até o limite de valor global de US$ 500,00 dos Estados Unidos da América ou o equivalente em outra moeda, observado o disposto na Portaria MF no 112/2008 e em sua

regulamenta-ção.

O viajante procedente do exterior poderá trazer em sua bagagem, com a isenção dos tributos ante-riormente mencionados:

a) livros, folhetos e periódicos;

b) bens de uso ou consumo pessoal; e

c) outros bens, observados, entre outros requisi-tos, os limites de valor global de:

c.1) US$ 500,00 dos Estados Unidos da Amé-rica ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via aérea ou marítima; e

c.2) US$ 300,00 dos Estados Unidos da Amé-rica ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via terrestre, fluvial ou lacustre.

(Portaria MF no 440/2010 - DOU 1 de 02.08.2010)

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Importação/exportação - Bens de

viajante - Controle aduaneiro e

tratamento tributário - Disciplina

Foram disciplinados os procedimentos de con-trole aduaneiro e o tratamento tributário aplicáveis aos bens de viajante, os quais são submetidos às normas estabelecidas pela Instrução Normativa RFB no 1.059/2010, com efeitos a partir de 1o.10.2010.

Essas normas são aplicáveis, ainda, aos bens importados ou exportados pelos integrantes de mis-sões diplomáticas, repartições consulares e repre-sentações de organismos internacionais de caráter

(13)

permanente de que o Brasil seja membro, assim como aos bens de viajante transportados em veículo militar.

(Instrução Normativa RFB no 1.059/2010 - DOU 1 de 03.08.2010)

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Incentivos fiscais - Setor tecnológico e

reforma ou modernização em estádios

de futebol

Foi editada a Medida Provisória no 497/2010,

que concede incentivos fiscais ao setor tecnológi-co, institui o Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (Recom) e altera a legisla-ção tributária federal. Dentre os benefícios fiscais, destacamos a suspensão - convertida em alíquota zero nas hipóteses mencionadas - do Imposto so-bre Produtos Industrializados (IPI), do Imposto de Importação (II), da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguri-dade Social (Cofins), e a redução do II para peças, partes e pneumáticos.

No caso de venda no mercado interno ou de im-portação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação em estádio de fute-bol, ficam suspensas as seguintes exigências:

a) a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recom; b) a contribuição para o PIS/Pasep-Importação

e a Cofins devida pelo importador de bens estrangeiros ou serviços do exterior (Cofins-Importação), quando a importação for efe-tuada por pessoa jurídica beneficiária do Recom;

c) o IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recom;

d) o IPI incidente na importação, quando esta for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recom; e

e) o II, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurí-dica beneficiária do Recom.

As suspensões citadas convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou ma-terial de construção no estádio de futebol.

A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equiva-lente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado poderá ser realizada com isen-ção do II e com reduisen-ção a zero do IPI, da contribuiisen-ção para o PIS/Pasep e da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.

O art. 17 da Lei no 11.774/2008, na redação dada

pela Medida Provisória no 497/2010, passou a dispor

que, para efeito de adimplemento do compromisso de exportação nos regimes aduaneiros suspensivos des-tinados à industrialização para exportação, os pro-dutos importados ou adquiridos no mercado interno com suspensão do pagamento dos tributos inciden-tes podem ser substituídos por outros produtos, na-cionais ou importados, da mesma espécie, qualidade e quantidade, importados ou adquiridos no mercado interno sem suspensão do pagamento dos tributos incidentes, nos termos, limites e condições estabe-lecidos pelo Poder Executivo, aplicando-se também essas disposições ao regime aduaneiro de isenção e alíquota zero, nos termos, limites e condições estabe-lecidos pelo Poder Executivo.

O art. 5o da Lei no 10.182/2001, na redação dada

pela Medida Provisória no 497/2010, passou a

esta-belecer que o II incidente na importação de partes, peças, componentes, conjuntos e subconjuntos, aca-bados e semiacaaca-bados, e pneumáticos fica reduzido em:

a) 40%, até 31.07.2010; b) 30%, até 30.10.2010; c) 20%, até 30.04.2011; e d) 0%, a partir de 1o.05.2011.

(Medida Provisória no 497/2010 - DOU 1 de 28.07.2010)

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(14)

ICMS

UIF-RS - Valor para agosto/2010

O valor da Unidade de Incentivo do Fundopem do Rio Grande do Sul (UIF/RS) para agosto/2010 é de R$ 15,68.

Os demais valores da referida unidade estão re-lacionados na Instrução Normativa DRP no 45/1998,

Apêndice XXVI.

(Instrução Normativa DRP no 49/2010 - DOE RS de 28.06.2010)

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IOB

Atualiza Estadual

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

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Atualiza Municipal (Porto Alegre)

ITBI

Isenção - Transmissão de imóvel para

arrendatário que optar pela compra

As transmissões de bens imóveis, que tenham sido adquiridos por meio de operações de arrenda-mento mercantil, para o arrendatário que optar pela compra do bem estão isentas do pagamento do Im-posto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Entretanto, essa isenção se aplica somente nas operações de arrendamento mercantil tributadas pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

(ISSQN) no Município de Porto Alegre, sendo que a comprovação do efetivo recolhimento desse imposto deverá ser feita pelo contribuinte, de acordo com o disposto em regulamento.

As hipóteses de isenção do mencionado im-posto estão relacionadas na Lei Complementar no

197/1989, art. 8o, alterado por meio do ato legal em

fundamento.

(Lei Complementar no 647/2010 - DOM Porto Alegre de 30.07.2010)

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Referências

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